O documento discute o graffiti como forma de expressão da identidade coletiva da sociedade. Apesar de ser visto como vandalismo por alguns, o graffiti na verdade transmite mensagens importantes sobre os problemas e desafios enfrentados pelo artista e pela sociedade. O documento também analisa as obras do artista Banksy como exemplo perfeito de como o graffiti pode ser usado para sensibilizar as pessoas e trazer de volta a humanidade.
O documento discute o graffiti como forma de expressão da identidade coletiva da sociedade. Apesar de ser visto como vandalismo por alguns, o graffiti na verdade transmite mensagens importantes sobre os problemas e desafios enfrentados pelo artista e pela sociedade. O documento também analisa as obras do artista Banksy como exemplo perfeito de como o graffiti pode ser usado para sensibilizar as pessoas e trazer de volta a humanidade.
O documento discute o graffiti como forma de expressão da identidade coletiva da sociedade. Apesar de ser visto como vandalismo por alguns, o graffiti na verdade transmite mensagens importantes sobre os problemas e desafios enfrentados pelo artista e pela sociedade. O documento também analisa as obras do artista Banksy como exemplo perfeito de como o graffiti pode ser usado para sensibilizar as pessoas e trazer de volta a humanidade.
Este artigo acadêmico consiste num estudo da identidade da sociedade, da
cultura, da origem e a relação humana, no meio da violência, do preconceito, da política social e econômica. Isto implica entender que o graffiti proporciona na sociedade o “grito” que muitos desejam. Utilizando uma linguagem codificada em pleno espaço da cidade, fazendo uso de vários suportes como os muros, fachadas, paredes, e outras construções. O que está gravado, inscrito nos muros das cidades não é só desenhos, expressões ou mensagens bonitas, mas também está mostrando algo em que as pessoas podem repudiar, mas isso faz parte do contexto e assim nos olhos de muitos é irrelevante, uma rebeldia desnecessária, mas o que realmente está sendo mostrado, é para chocar e enfatizar algo e marcando o que o artista, a sociedade e o mundo está passando, deixando claro que a partir do momento que olhar possam sentir e de alguma forma se identificar. O graffiti faz parte de uma arte urbana que vai muito mais além de apenas se inserir no meio da calma ou do caos, o graffiti não só traduz o que o artista está se expressando, mas também a sociedade por diversos motivos, verídico ou apenas relatando uma ideia. As cidades, as ruas e os muros, se transformam, trazendo para esse meio uma interação diferente, apesar que muitos não concordam, julga essa forma de arte de vandalismo, arte ilegal, como uma poluição visual,os artistas de rua sabem se inserirem e mostram sua arte para todo tipo de público, onde se concretiza o objetivo dessa forma de arte que é a liberdade de expressão. A rua é o lugar onde se encontra a diversidade, onde a rotina da sociedade se manifesta, o espaço perfeito para poder grafitar e fazer suas inscrições, interagindo com a sociedade de forma divertida, colorida ou expondo de maneira inteligente nas questões que as pessoas venham enfrentando.
“Grafite tem origem no termo italiano graffito, que deriva do latim
graphium. Inicialmente, designou um estilete utilizado para escrever sobre placas de cera. Posteriormente, a forma plural, graffiti, nomeou as inscrições gravadas na pré-história e na antiga Roma. Em 1965, a palavra graffiti foi utilizada para definir as pichações com spray e nos anos 70, para indicar as modernas pinturas feitas com a mesma tinta. O termo pichação remete às inscrições realizadas com piche em muros na antiga Roma. Adquiriu arbitrariamente uma conotação pejorativa, quando se tornou uma prática de protesto social nos bairros periféricos de Nova Iorque, na década de 1960, e, mais tarde, quando foi utilizado por torcidas organizadas em práticas ilegais ou por grupos de controle do narcotráfico, mais especificamente nos bairros do Bronx e Harlem” (Schultz, 2010). O graffiti até hoje não conseguiu conquistar seu espaço, pelo o que o julgam de pichação, não entendem o que está além do pensamento e a expressão do que está grafitado, a linguagem da rua não é dominada apenas pelo os que vivem naquele local, a rua é governada por ela mesma, é livre, e os que habitam esse lugar, tentam decretar, fazendo com que não é direito de ninguém o mudar, a rua sozinha se emancipa, e assim, os artistas utilizam desse método para defenderem seus objetivos, na tentativa de conseguir reconhecimento e respeito, para que vejam aquele local diferente, clamando que quem utiliza dessa forma de arte é marginal. Entretanto os artistas ligados ao grafite enfrentam desafios, preconceitos, mas essa não aceitação, transforma em incentivo para que quem apropria do graffitiaos poucos vaifazendo-oconseguir ganhar seu espaço, apontando para uma arte urbana real e significativa, encontrada em prédios abandonados ou em pequenos espaços da cidade. "A gente já não aguenta mais responder perguntas do tipo ´qual a diferença entre grafite e pichação? ´ Isso não importa"- Gustavo Pandolfo (São Paulo, BR Press, 2006)
Refletindo a realidade das ruas, o graffiti manifesta-se no cenário da
metrópole como uma arte criminosa.A linguagem da rua, da marginalidade, que não pede licença e que clama nas paredes da cidade sobre os transtornos de uma geração.Baseado nisso, a arte de grafitar se torna um condutor de comunicação urbana intrigante. Destina – se de uma arte de origem negra, pobre, localizado na periferia e nas favelas. Revelando uma cultura ainda existente, mas que é produzida de varias maneiras. Trazendo novos suportes, e obtendo apoio de muitas fontes, relacionando o dia – a – dia com um futuro que talvez não exista, ou um passado diferente com um novo hoje, o graffiti traz perguntas e respostas, fazendo sentido ou não, questionando o que vivenciamos e o que já foi vivenciado, de maneira divertida entretendo o público, ou utilizando de um local degradante apontando algo triste, e assim o graffiti “brinca” com um jogo que não sabemos quem é o “vencedor” . “O grafite é meio magico, você não toca a sujeira, você transforma numa coisa bacana” - Os Gêmeos
Através de uma comunicação limitada,as pessoas hoje têm apenas um foco,
é apenas através da tecnologia, da internet, conectados pela rede wireless (sem fio), o wifi, olhares e dedos vidrados à tela do aparelho com as cabeças abaixadas na maior parte do tempo, algo que indica um semblante vazio. As cidades viraram um cenário de uma nova intensidade de alienação marcada pela inovação das tecnologias. É mais relevante responder uma mensagem no celular do que responder alguém que pergunta as horas no centro da cidade. A partir dessa nova forma de comunicação que vem apresentando muitas falhas e questões relacionados a relação humana, o graffiti se sobressai, por “roubar” a atenção - tão cara hoje em dia – da sociedade e fazendo com que reconquistem uma humanidade que está sendo perdida. Quebrando a monotonia o graffiti consegue passar uma luz no cotidiano. É gratificante defender a arte, o graffiti e a arte de rua, pois no mundo em que vivemos hoje é viável acreditar que a arte tem poder e é capaz de“salvar” o mundo e “curar” as pessoas. Quem utiliza da arte para se comunicar tem ânsia de chamar atenção, e a arte de rua é perfeita para cumprir esse papel, mesmo não sendo aceita por muitos, o graffiti se apropria dessa recusa para ganhar mais “voz”, conseguindo exibir seu visual com grandeza. Visando nas questões da sociedadea arte pode sensibilizar a mente e o coração das pessoas, trazer a humanidade que tanto precisamos de volta, mudar nossos pensamentos, nossas atitudes, nosso mundo. Na rua encontramos a diversidade, mas ali também se encontra a igualdade e o amor pelo próximo.Afinal é o que deveríamos encontrar, mas a partir dessa falta, o graffiti “grita” sobre isso. Em relação a esse tema, as obras do artista de rua Banksy define perfeitamente o objetivo desse artigo. Através de seus trabalhos e obras será concluído a razão pelo estudo que esse artigo consiste. Pseudônimo de um artista de rua britânico,Banksy (1974), é muito conhecido por seus trabalhos, que tem como conceito a política, o capitalismo e atualmente por vivermos em um mundo caótico, poluído, onde as pessoas estão perdendo sua humanidade, o bom senso, traz nos seus trabalhos a realidade de um mundo desumano. Arte interessante e conquistadora, fascina quem olha, transmitindo uma moral que serve de carapuça para muitos, trabalhos inteligentes que não tem como negar respeito para sua arte. Anônimoe utilizando a identidade de um delator ele faz jus aos seus trabalhos, trazendo um personagem andrógeno Banksy revela nas ruas histórias fictícias ou verídicas que não temos a chance de julgar, a partir do momento que vemos, identificamos, e nos cala,nos deixando sem reação. Seu anonimato é o ponto alto de todo o seu trabalho, com isso ele é capaz de apropriar da identidade de todos sem pedir permissão, interagindo com todas as culturas, com todas as personalidades, com todas as raças e origens, passando por cima de todas as leis, regras, sem ordem e limite, vai atrás de uma história para nos fazer refletir e deixar marcado. Com o intuito de crescer e progredir de maneira inteligente no dia – a – dia da sociedade, a rua, é onde ele consegue colocar na vida das pessoas sentimentos, querendo ou não. O fazer parte não importa para ele, mas sim o estar envolvido naquilo, você sendo culpado ou não, ele te envolve e você nem sabe. A massa tenta sair despercebida, mas Banksy te delata, e assim tudo que se pode imaginar, ele faz, para tentar chamar a atenção, esse é o seu objetivo, gostando ou não ele consegue te tirar da sua zona, levando para muitas situações. A cultura da rua existe vários tipos de arte (street art), como intervenções, esculturas, o graffiti, a dança (street dance, break dance), a música (rap, hip hop), o teatro (com performances dentro e fora do palco) e desde de 2014 considerado no esporte como o skate. Isso é a cultura do graffiti é de onde é sua origem, e ninguém pode muda-la. A partir desse conhecimento, o graffiti encontra um “lar” em toda origem e a cultura de todos os povos do mundo, esse “lar” é como o graffiti utiliza de sua forma de expressão para poder chegar ate você, os artistas de ruas e os grafiteiros não tem só uma “casa”, afinal a “casa” deles é o mundo. Sem preconceito, atrás de amor, paz, igualdade, a arte de rua e o graffiti é incompreendida, e é dessa maneira que será entendido o anonimato de Banksy, suas obras se refere a todos. Banksy utiliza de todos os tipos de suporte da arte de rua, não só o graffiti, e é com esse apoio que consegue expressar e manifestar todas as identidades, a identidade da massa.