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Módulo
4 Registro de Dados Funcionais
Brasília - 2018
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Francisco Gaetani
Conteudista
Marcelo Matias de Almeida
Daniel Meneses Machado
Márcia Helena da Silva
© Enap, 2018
1. Introdução................................................................................................... 5
2. Movimentações do Servidor........................................................................ 6
2.1 Remoção.......................................................................................................... 6
2.2 Cessão............................................................................................................. 7
2.3 Redistribuição.................................................................................................. 9
2.4 Exercício externo........................................................................................... 10
4. Vacância de função.................................................................................... 14
5. Revisão do módulo.................................................................................... 15
Referências ................................................................................................... 16
Módulo
4 Registro de Dados Funcionais
1. Introdução
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2. Movimentações do Servidor
• Remoção.
• Cessão.
• Redistribuição.
• Exercício Externo.
Vale lembrar que o prazo para o servidor ter exercício em seu novo local de trabalho, com
mudança de município, será de, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias. O tempo necessário
para o deslocamento para a nova sede está incluído nesse prazo (Art.18 da Lei 8.112/90).
2.1 Remoção
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Portanto, a remoção ocorre dentro do órgão ao qual o servidor está vinculado. É apenas uma
mudança de lotação/exercício com a respectiva alteração de unidade organizacional.
• Usuário com nível de acesso Órgão ou UPAG que contemple tanto a UORG de origem
como a de destino: Para o registro sistêmico da remoção, o operador do SIAPE deve
acessar a transação: CAROCOLHIS (SIAPE, SIAPECAD, DADOSFUNC, LOTACAO,
REMOCAOLOT e CAROLHIS).
Para o servidor cadastrado apenas no SIAPE (Sem registro no SIAPECAD, como é o caso dos
residentes e contratos temporários), a remoção é operacionalizada acessando a transação
CDALFUNC (SIAPE, CADSIAPE, CADASTRO, ATUCADAST e CDALFUNC – ALT DADOS FUNC –
CARGO/FUNCAO).
2.2 Cessão
A cessão é a movimentação de servidor que ocorre quando este é nomeado para exercício
de cargo em comissão ou função de confiança, ou para atender situações previstas em leis
específicas, em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, sem alteração na lotação de origem.
A cessão no âmbito do Poder Executivo Federal é por prazo indeterminado, inclusive para
empresas públicas e sociedades de economia mista. A cessão, no âmbito dos demais poderes
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e unidades federativas, será pelo prazo de um ano, fixado a partir da data de publicação da
respectiva portaria, podendo ser prorrogada.
Clique na imagem ao lado para obter informações relativas ao ônus, ou seja, responsabilidade
pelo pagamento da remuneração do cargo efetivo do servidor durante a cessão.
A requisição, em regra, será com ônus e não há reembolso. Contudo, para a Justiça Eleitoral,
a Procuradoria-Geral Eleitoral e a Defensoria Pública da União, pelo prazo de até três anos,
será sem reembolso. Após o referido prazo, é facultada a permanência do servidor, por igual
período, mediante manifestação formal de interesse do órgão requisitante e reembolso,
conforme art. 106 da Lei 13.328, de 2016.
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Para facilitar a identificação de empresas dependentes da União, verifique a relação
divulgada pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, na página http://
www.planejamento.gov.br>Empresas Estatais/Empresas Estatais Federais/Empresas De-
pendentes do Tesouro Nacional.
O operador do órgão de destino, que seja vinculado ao SIAPE, deverá efetuar o recebimento
do servidor cedido/requisitado após a liberação na origem.
2.3 Redistribuição
De acordo com o artigo 37 da Lei 8.112/90, toda redistribuição deve respeitar os seguintes
preceitos:
• Interesse da administração.
• Equivalência de vencimentos.
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No SIAPE, o registro da redistribuição deverá ser efetuado em duas etapas. Primeiro, o usuário
do órgão de origem deve efetuar a liberação do servidor e depois, como segunda etapa, o
usuário do órgão de destino deve efetuar o recebimento deste servidor.
Muito cuidado! Se o servidor for liberado no órgão de origem e não for aceito no órgão
de destino, ele ficará excluído dos dois órgãos. Isso quer dizer que ficará sem pagamento!
Para que isto não aconteça, é indicado que o órgão estabeleça uma rotina de consulta a
ser efetuada próximo à data de fechamento da folha de pagamento. Verifique se existe
alguma redistribuição pendente de recebimento pelo órgão de destino, ou que foi liberada
na origem para o seu órgão, e não teve o aceite efetuado a fim de evitar que este servidor
fique sem pagamento. Essa consulta pode ser efetuada acessando a transação CACOREDIST
(SIAPE, SIAPECAD, PCA, REDISTRIB e CACOREDIST).
O órgão que está recebendo o servidor redistribuído deve verificar se todas as vantagens
financeiras a que tem direito foram implementadas junto com a área de folha.
Em algumas situações específicas, o servidor pode ter exercício em outro órgão ou entidade
da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, sem alteração da lotação
de origem. Estas situações estão previstas na legislação e são elas:
• exercício descentralizado;
• exercício provisório;
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• Exercício descentralizado
Destinado aos servidores ativos, de determinadas carreiras, que sua legislação específica prevê
que seus integrantes poderão ter exercício em outros órgãos, mantida a lotação no órgão
de origem. Como exemplo, temos as Carreiras de Procurador Federal, cuja aplicação decorre
da Lei 10.480, de 2002 e Portaria 475/AGU de 2003 e de Especialista em Políticas Públicas e
Gestão Governamental, vide Lei 7.834, de 1989.
• Exercício provisório
Sua previsão consta do art. 84, § 2º, da Lei 8.112, de 1990. O exercício provisório poderá
ser efetivado quando o cônjuge ou companheiro, também servidor público ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tenha sido
deslocado para outro ponto do território nacional, ou para o exercício de mandato eletivo dos
Poderes Executivo e Legislativo. Este somente será autorizado em outros órgãos ou entidades
da Administração Federal direta, autárquica e fundacional, se a atividade a ser desempenhada
for compatível com as atribuições inerentes ao cargo efetivo.
Há, também, o exercício provisório previsto no § 4o do Art. 37 da Lei 8.112/90, que é o caso do
servidor que não foi redistribuído ou colocado em disponibilidade e que poderá ser mantido
sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório em outro órgão ou
entidade, até seu adequado aproveitamento, nos casos de reorganização ou extinção de órgão
ou entidade até seu adequado aproveitamento.
Este tipo de exercício externo somente ocorre para servidores dos Planos das Carreiras do
Magistério Federal ou dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Estes servidores
poderão se afastar de suas funções por até 4 anos para prestar colaboração a outra instituição
federal de ensino ou pesquisa e ao Ministério da Educação (neste caso, para Docentes, até 1
ano), visando apoio ao desenvolvimento de programas e projetos de relevância (incisos II e III
do Art. 30 da Lei 12.772/2012 e Art. 26-A da Lei 11.091/2005).
O operador do órgão de destino, que seja vinculado ao SIAPE, deverá efetuar o recebimento
do servidor em exercício externo após a liberação na origem.
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3. Vacância de Cargo Efetivo
Os artigos 33 e 34 da Lei 8.112/90 discorrem sobre vacância de cargo público e suas formas.
Para os cargos efetivos, a vacância do cargo público decorrerá de: exoneração, demissão,
promoção, readaptação, aposentadoria e falecimento.
A exoneração de cargo efetivo, que também é uma das formas de vacância, ocorrerá:
Exoneração
A exoneração poderá ser a pedido do servidor, quando ele assim desejar, por quaisquer
motivos ou de ofício, quando não satisfeitas as condições do estágio probatório ou, após ter
tomado posse, quando o servidor não entrar em exercício no prazo de 15 dias.
Esse tipo de vacância se dá quando o servidor toma posse em um novo cargo que não seja
acumulável com o atualmente ocupado, independente da esfera de poder. Quando a vacância
se dá por posse em cargo inacumulável e a nova investidura ocorre de forma concomitante,
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o servidor poderá ter suas vantagens personalíssimas (Férias, Gratificação Natalina, etc.)
migradas para o novo vínculo, mantendo a relação jurídica entre o servidor e a Administração
Pública.
Demissão
A demissão é a pena expulsiva aplicável ao servidor que comete infração grave no exercício de
cargo efetivo e que ainda se encontra na ativa quando da apuração e da apenação.
Os casos onde serão aplicadas a pena de demissão são listados no art. 132 da Lei 8.112:
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
XI - corrupção;
Falecimento
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Para operacionalizar a vacância por falecimento, no SIAPE, utiliza-se a transação CAVAEXCEP
(SIAPE, SIAPECAD, PCA, VACANCIA e CAVAEXCEP).
4. Vacância de função
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5. Revisão do módulo
Neste módulo, você aprendeu sobre os tipos de movimentação, previstos na Lei 8.112/90,
aplicáveis aos servidores públicos regidos por este estatuto. Também verificou as formas de
vacância, tanto para os cargos efetivos quanto para os cargos em comissão.
Agora, convidamos você para responder o exercício avaliativo desse módulo. Por fim,
aguardamos você no módulo 5.
Vamos em frente!
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Referências
______. Serviço Federal de Processamento de Dados. Revista Tema, Ed. 201, Brasília, 05 de
fevereiro de 2010.
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