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Segredos da Independência 

 
 
 
 
 
SEGREDOS DA 
INDEPENDÊNCIA 
 
 
Apostila do Curso 

1
 
Sobre 

 
 
José  Kobori  possui  MBA  em  Finanças   pelo  Ibmec,  é  especialista   em  Finanças   Empresariais   e 
Administração  Financeira   de  Empresas   pela   FVG  e  Conselheiro  de  Empresas   pela   Fundação 
Dom  Cabral.  Também  é  empresário,  professor,  consultor  financeiro,  especialista   em  renda  
variável e avaliação de empresas. 
O  autor  é  founder  da   JK  Investimentos;  da   JK  Capital,  empresa   de  assessoria   a   processos   de 
Fusões   &   Aquisições;  da   JK  Desenvolvimento  Humano  e  treinamento Gerencial; da  JK Global 
Partners   S.A,  empresa   de  participações;  e  cofundador  e  sócio  da   Startup  Scicrop  S.A.  É  
investidor e membro do Conselho de Administração do Canal da Peça S.A. 
Atuou  como  executivo  da   Xerox   do  Brasil  por  13   anos.  É   professor  no  MBA  em  Finanças   do 
Ibmec desde 2010.   


Segredos da Independência 
 

 
 

PROGRAMA DO CURSO 
 

MÓDULO I AMBIENTE MACROECONÔMICO 


MÓDULO II TAXAS DE JUROS 
MÓDULO III INVESTIMENTOS 

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Objetivos 

 
 

OBJETIVOS DO CURSO 
 
• Apresentar  uma   visão  prática   e  sistêmica   de  como  a   política   e  a   economia  influenciam 
os mercados e as decisões de investimentos . 
• Através   do  uso  das   teorias   econômicas   e  de  finanças,  bem  como  das   críticas   a   elas, 
entender como os mercados reagem aos mais diversos eventos. 
• Aprender  os   modelos   de  precificação  de  ativos   e  como  cada   variável  se  comporta   aos  
eventos econômicos. 
• Entender  os   riscos   dos   investimentos   em  ativos   financeiros   e  como  eles   podem  ser 
monitorados e administrados. 
• Com  os   conhecimentos   adequados   como  tomar  as   melhores   decisões   de 
investimentos. 
   


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MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
AMBIENTE 
MACROECONÔMICO 

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Ambiente Macroeconômico 

ECONOMIA 
 
A  palavra   economia   vem  do  termo  grego  e  pode  ser  entendida   como  “aquele  que  administra  
um lar”. 
• O estudo da escassez 
▪ Escassez – a natureza limitada dos recursos da sociedade. 
 
OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA 
 
Como as pessoas tomam decisões  
1. As pessoas enfrentam “trade-off”. 
2. O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la. 
3. As pessoas racionais pensam na margem. 
4. As pessoas reagem a incentivos. 
 
Como as pessoas interagem  
5. O comércio pode ser bom para todos. 
6. Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica. 
7. Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados. 
 
Como a economia funciona 
8. O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. 
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais. 
10. A sociedade enfrenta um “trade-off” de curto prazo entre inflação e desemprego. 
 
ATIVIDADE ECONÔMICA 
 

Y = C (y+) + I (r -) + G + [(X – M) (x+)] 


 
• Y é a renda agregada como medida do PIB; 
• C  (y+)   é  o  consumo  das   famílias   e  que  é  uma   função  direta   da   renda   y   por  elas  
recebidas; 
• I (r -) é o investimento das empresas e que é uma função indireta da taxa de juros r; 


Segredos da Independência 
 

• G é o gasto líquido do governo em todos os seus níveis; 


• [(X  –   M)   (x+)]   é  o  saldo  entre  as   exportações   X   e  importações   M,  que  é  uma   função 
direta da taxa de câmbio de reais por dólar. 
 
A  Política   de  Rendas   define  o  C  (y+) , a  Política  Monetária  define o I (r -) , a  Política  Fiscal o G, e a  
Política Cambial [(X – M) (x+)] . 
 
POLÍTICA DE RENDAS 
 
É   a   que  o  governo  exerce,  estabelecendo  controles   diretos   sobre  a   remuneração  dos   fatores  
diretos de produção envolvidos na economia. 
• Salários; 
• Depreciações; 
• Lucros; 
• Dividendos; 
• Preços de produtos intermediários e finais. 
 
POLÍTICA CAMBIAL 
 
Administração da taxa de câmbio e controle das operações cambiais. 
• Embora   indiretamente  ligada   à   política   monetária,  destaca-se  desta   por  atuar  mais  
diretamente  sobre  todas   as   variáveis   relacionadas   às   transações   econômicas   do  País  
com o exterior; 
• Deve  ser  cuidadosamente  administrada   no  que  tange  ao  seu  impacto  sobre  a   política  
monetária. 
 
POLÍTICA FISCAL 
 
É a política de receitas e despesas do governo. 
• Define a  aplicação da  carga  tributária  exercida  sobre os  agentes  econômicos, bem como 
a definição dos gastos do governo; 
• Tem  forte  impacto  sobre  a   política   monetária   e,  especificamente,  sobre  o  crédito,  à  
medida  que os  prazos  de recolhimento de impostos  afetam o fluxo de caixa  dos  agentes  
econômicos; 
• Deve permitir neutralizar o endividamento interno do tesouro. 
 

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Ambiente Macroeconômico 

 
POLÍTICA MONETÁRIA 
 
É   o  controle  da   oferta   da   moeda   e  das   taxas   de  juros   de  curto  prazo  que  garanta   a   liquidez 
ideal  de  cada   momento  econômico.  O  executor  dessas   políticas   é  o  Banco  Central,  e  os  
instrumentos clássicos utilizados são: 
• Depósito compulsório; 
• Redesconto ou empréstimo de liquidez; 
• Mercado aberto – “Open Market”; 
• Controle e seleção de crédito. 
 
POLÍTICA ECONÔMICA 
 
Instrumentos de Política Econômica no Brasil 
• Superávit Primário; 
• Sistemas de metas de inflação; 
• Câmbio Flutuante. 
 
SISTEMA MONETÁRIO 
Agregados Monetários 
 
Base  Monetária:  É   a   soma   do  papel-moeda   em  poder  do  público  e  o  total  de  reservas   dos  
bancos comerciais. 
• M1 = Papel moeda em poder do público e os depósitos à vista; 
• M2 = M1 + os depósitos para investimentos, depósitos de poupança e os títulos  
privados; 
• M3 = M2 + as quotas de fundos de renda fixa e operações   compromissadas com 
títulos federais; 
• M4 = inclui M3, os títulos federais, estaduais e municipais. 
 
MERCADOS 
 
Mercado Monetário  
• Curtíssimo e curto prazo; 
• Controle da liquidez monetária da economia, suprimentos momentâneos de caixa. 


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Mercado de Crédito  
• Curto e médio prazo; 
• Financiamento do consumo e capital de giro das empresas; 
 
Mercado de Câmbio  
• Á vista e curto prazo; 
• Conversão de valores, em moedas estrangeiras e nacional. 
 
Mercado de Capitais  
• Médio e longo prazo; 
• Financiamento de investimentos, de giro e especiais. 
 
Poupança e Investimento  
• Poupança  
▪ É   a   parcela   de  renda   não  consumida.  Poupar,  portanto,  é  um  ato  de 
abstenção; 
▪ Se abster de consumir parte de sua renda corrente; 
▪ Expectativa   de  que  a   renúncia   do  consumo  presente  reverta   num 
consumo futuro que lhe proporcione bem-estar; 
▪ Decisão intertemporal: uma alocação de consumo no tempo. 
• Investimento 
▪ Aumento do estoque de riqueza; 
▪ Empregar  recursos,  próprios   ou  de  terceiros,  com  objetivo  de  obter 
ganhos em determinado período. 
• Moeda  
▪ Facilita a troca; 
▪ Permite a expansão; 
▪ Amplia as oportunidades para poupar; 
▪ Incentiva a poupança; 
▪ Contrato de Empréstimo; 
▪ Permite que recursos ociosos se tornem produtivos; 
▪ Propicia ganhos para o tomador e para o poupador; 
 

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Ambiente Macroeconômico 

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 
 
Princípio  da   intermediação  financeira   é,  conectar,  no  mercado,  agentes   tomadores   e 
ofertadores de recursos. 
 
Intermediários Financeiros  
• Organizam mercados para as atividades de financiamento da economia  
▪ Transformação de prazos; 
▪ Transformação das magnitudes de capital; 
▪ Transformação de risco; 
▪ Transformação de ativos fixos em ativos líquidos. 
 
SISTEMA FINANCEIRO 
 
• Pode ser conceituado como um conjunto de instituições  e instrumentos  financeiros  que 
possibilitam  a   transferência   de  recursos   dos   ofertadores   últimos   para   os   tomadores  
últimos e criam condições para que os títulos tenham liquidez no mercado. 
 
• Composto por instituições responsáveis pela: 
▪ Captação de recursos financeiros; 
▪ Distribuição e circulação de valores; 
▪ Regulação desse processo. 
 
AUTORIDADES MONETÁRIAS 
 
CMN – Conselho Monetário Nacional 
• Órgão deliberativo máximo do sistema financeiro nacional. 
• Composto  pelo Ministro da  Economia, Secretário Especial de Fazenda  do Ministério da  
Economia e Presidente do Banco Central. 
• Dentre as suas funções estão: 
▪ Adaptar  o  volume  dos   meios   de  pagamento  as   reais   necessidades   da  
economia. 
▪ Regular  o  valor  externo  e  interno  da  moeda  e o equilíbrio do balanço de 
pagamentos. 
▪ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras. 

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▪ Coordenar  as   políticas   monetária,  creditícia,  orçamentária   e  da   dívida  


pública interna e externa. 
 
Tesouro Nacional 
• A  Secretaria   do  Tesouro nacional – STN, é o órgão central do sistema  de administração 
financeira e do sistema de contabilidade federal. 
• Responsável pela administração e controle da dívida pública federal, interna e externa. 
•É   o  caixa   do  governo,  pois   capta   recursos   no  mercado  através   da   emissão  primária  de 
títulos,  para   financiamento  da   dívida   interna   do  governo  através   do  Bacen.  (LTN,  LFT, 
NTN)  
 
Banco Central 
• O Banco Central do Brasil é uma autarquia vinculada ao ministério da fazenda. 
• É o principal executor das orientações do CMN. 
• Responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional. 
• Objetivos: 
• Zelar pela adequada liquidez da economia; 
• Manter as reservas internacionais em nível adequado; 
• Estimular a formação de poupança; 
• Zelar  pela   estabilidade  e  promover  o  permanente  aperfeiçoamento  do  sistema  
financeiro. 
 
• Atribuições: 
▪ Emitir papel moeda; 
▪ Executar os serviços do meio circulante; 
▪ Receber  recolhimentos   compulsórios   e  voluntários   das   instituições  
financeiras e bancárias; 
▪ Realizar  operações   de  redesconto  e  empréstimo  às   instituições  
financeiras. 
▪ Regular  a   execução  dos   serviços   de  compensação  de  cheques   e  outros  
papéis; 
▪ Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; 
▪ Exercer o controle de crédito; 
▪ Exercer a fiscalização das instituições financeiras; 
▪ Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; 
▪ Vigiar a  interferência  de outras  empresas  nos  mercados  financeiros  e de 
capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. 
 

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Ambiente Macroeconômico 

CVM – Comissão de Valores Mobiliários  


• Entidade  autárquica   em  regime  especial,  vinculada   ao  ministério  da   fazenda,  com 
personalidade  jurídica   e  patrimônio  próprios,  dotada   de  autoridade  administrativa  
independente, e autonomia financeira e orçamentária. 
• Criada   para  disciplinar o funcionamento do mercado de valores  mobiliários  e a  atuação 
de seus protagonistas. 
• Objetivos: 
▪ Assegurar  o  funcionamento  eficiente  e regular dos  mercados  de bolsa  – 
de valores e futuros – e de balcão; 
▪ Proteger  os   titulares   de valores  mobiliários  contra  emissões  irregulares  
e  atos   ilegais   de  administradores   e  acionistas   controladores   de 
companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários; 
▪ Evitar  ou  coibir  modalidades   de  fraude  ou  manipulação  destinadas   a  
criar  condições   artificiais   de  demanda,  oferta   ou  preço  de  valores  
mobiliários negociados no mercado; 
▪ Assegurar  o  acesso  do  público  a   informações   sobre valores  mobiliários  
negociados e as companhias que os tenham emitido; 
▪ Estimular  a   formação  de  poupança   e  sua   aplicação  em  valores  
mobiliários; 
▪ Promover  a   expansão  e  o  funcionamento  eficiente  e  regular  dos  
mercados   de  ações   e  de  futuros,  e estimular as  aplicações  permanentes  
em ações do capital social das companhias abertas.   

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Segredos da Independência 
 

ANOTAÇÕES 

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Ambiente Macroeconômico 

 
ANOTAÇÕES 

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MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
TAXA DE JUROS  

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TaJurosxa de  

DETERMINAÇÃO DOS JUROS 


 
• Resultado da oferta e demanda de recursos dentro de uma economia. 
• Reflete agregados econômicos. Exemplo: desemprego, inflação, etc. 
• Mecanismo de controle de política monetária. 
• Custo primário do dinheiro na economia. 
• Prefixada e Pós fixada. 
 
TJLP (TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO) 
 
• Período de vigência de um trimestre-calendário 
▪ Parâmetros de cálculo: 
▪ Meta   de  inflação  pro-rata  dos  doze meses  seguintes  ao primeiro mês  de 
vigência da taxa, baseada nas metas anuais fixadas pelo CMN. 
▪ Prêmio de Risco. 
▪ A TJLP é fixada pelo CMN. 
 
LIBOR (LONDON INTERBANK OFFERED RATE) 
 
• Taxa de juros praticada no mercado interbancário londrino. 
• Utilizada no Brasil nas operações financeiras internacionais. 
• Operações de Comércio Internacional – trade finance. 
 
TR (TAXA REFERENCIAL) 
 
• Taxa calculada e divulgada diariamente pelo BC. 
• Define  o  rendimento  das   cadernetas   de  poupança,  empréstimos   do  crédito  rural  e  do 
SFH. 
• Apurada com base na TBF – Taxa Bancária Financeira. 
• TBF e TR  calculadas  a  partir da  remuneração média  dos  CDB  prefixados  com prazos  de 
30 e 35 dias das 30 maiores instituições financeiras. 
• TR = TBF – redutor. (calculado pelo Bacen). 
 
 

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SELIC 
 
• Formada a partir do preço que o BC compra e vende recursos em reserva. 
• Compra e venda de títulos públicos federais de/para instituições financeiras. 
 
CDI (CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO) 
 
• Títulos   emitidos   pelos   bancos   para   captar  ou  aplicar  recursos   excedentes   no  mercado 
interbancário. 
• Tem como objetivo melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira. 
• Operações de um dia. 
• Transações   fechadas   por  meio  eletrônico  e  registradas   nos   computadores   das  
instituições e nos terminais da CETIP. 
 
ESTRUTURA A TERMO DAS TAXAS DE JUROS 
 

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TaJurosxa de  

 
 
CURVAS DE JUROS 
 
Flat Forward   
Considera a taxa forward entre dois vértices como constante. 
 
Regressão  
Procura   analisar  a   relação  entre  o  prazo  e  as   taxas   de  juros,  usando  modelos   de  regressão 
linear. 
Pode ser exponencial ou polinomial de vários graus. 
 
Interpolação  
Mais   usada   é  a   cubic  spline,  que  representa   um  polinômio  de  3º  grau  com  restrições   para  
garantir suavidade nos vértices. 
 
Vértices  
São os pontos da curva para o qual existe cotação líquida e “normal”. 
Retira-se do cálculo da curva de juros os vértices que parecem fora do padrão. 

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Segredos da Independência 
 

São usados para a interpolação, na regressão, ou para o cálculo das taxas Flat Forward. 
 
CURVAS DE JUROS - EXEMPLO 
 

 
 
ETTJ 
 
• Principal fator de influência na variação do preço dos ativos livres de risco de crédito; 
• Análise  das   características,  magnitude  dos   deslocamentos   e  inclinação  da   curva   de 
juros. 

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TaJurosxa de  

• Um  ativo  de  renda   fixa   é  um  conjunto  de  títulos   que  não  realizam  pagamentos  
intermediários; 
• Na   determinação  do  valor  do  título  são  calculadas   as   taxas   spot   para   cada   data   de 
pagamento de cupom ou principal; 
• A estrutura a termo das taxas de juros mostra a relação entre as taxas spot e o tempo. 
• Taxas   Spot   (vista):  taxas   de  juros   aplicáveis   de  hoje  até  uma   determinada   data,  sem 
pagamentos intermediários; 
• Taxas   Forward  (termo):  taxas   de  juros   aplicáveis   entre  duas   datas   distantes  no futuro, 
sem pagamentos intermediários. 
• Um  título  é  lançado  supondo  que  a   taxa   de  juros   seja   constante  em  todos   os  períodos  
futuros; 
• Na realidade as taxas de juros variam com o passar do tempo; 
• Isto ocorre principalmente porque se espera que a taxa de inflação varie com o tempo. 
• Exemplo 
▪ Dois títulos sem cupom com valor de face de $ 1.000  
▪ Título “A” tem prazo de 1 ano 
▪ Título “B” tem prazo de 2 anos  
▪ Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%  
▪ Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Segredos da Independência 

• Um  título  “com”  cupom  pode  ser  entendido como uma  carteira  de títulos  “sem” cupom
com prazos de “n” anos.
• Exemplo
▪ Título com prazo de 2 anos, valor de face de $ 1.000 e cupom de 5%
▪ Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%
▪ Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 

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TaJurosxa de  

 
 
 
TAXA FORWARD (TERMO) 
 
A partir das taxas spots conhecidas na data 0 é possível encontrar a taxa forward da data 1. 
• Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%  
• Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

• Generalização para 3 períodos  


 

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Segredos da Independência 
 

 
• Generalização para “n” períodos  
 

 
EXEMPLO 
 
Ano   Taxa Spot 

1  5%  

2  6%  

3  7%  

4  8%  

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TaJurosxa de  

RELAÇÃO ENTRE A TAXA A TERMO (FORWARD) DURANTE O SEGUNDO ANO E  


A TAXA A VISTA ESPERADA PARA O SEGUNDO ANO 

• Estratégia 1: comprar um título com prazo de 1 ano e vendê-lo na data 1.

• Estratégia 2: comprar um título com prazo de 2 anos e vendê-lo na data 1.

ou

RELAÇÃO ENTRE A TAXA A TERMO (FORWARD) DURANTE O SEGUNDO ANO 


E A TAXA A VISTA ESPERADA PARA O SEGUNDO ANO 

• As duas estratégias proporcionarão o mesmo retorno somente quando:

HIPÓTESE DE EXPECTATIVAS 

• A  hipótese  de  expectativas   declara   que  os   investidores   fixarão  as   taxas   de  juros  de tal
maneira   que  a   taxa   a   termo,  no  segundo  ano,  seja   igual  a   taxa   a   vista   esperada   para   o
segundo ano.
• Supõe que os investidores são neutros em relação ao risco.

HIPÓTESE DA PREFERÊNCIA POR LIQUIDEZ 

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Segredos da Independência 
 

 
• A  hipótese  da   preferência   por  liquidez  declara   que  para   induzir  os   investidores   a  
aplicar  nos   títulos   com prazo de 2  anos, o mercado estabelece uma  taxa  a  termo, para  o 
segundo ano, acima da taxa a vista esperada para esse período.  
• Supõe que os investidores são avessos em relação ao risco. 
 
COMO CALCULAR A CURVA DE JUROS DIARIAMENTE 
 
Projeção pela SELIC 
• Existe a Selic de um dia futuro – OC1 – porém sem liquidez; 
• A melhor opção é calcular através dos contratos de DI Futuros. 
 
SELIC DE UM DIA FUTURO X DI DE UM DIA FUTURO 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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TaJurosxa de  

HISTÓRICO DA DIFERENÇA ENTRE TAXA SELIC E CDI 

 
 
COMO CALCULAR A CURVA DE JUROS DIARIAMENTE 
 
Projeção pelo CDI 
• As projeções extraídas destes contratos são precisas e atualizadas; 
• Refletem a expectativa do mercado; 
• Diariamente são negociados cerca de R$130 bilhões; 
• Futuros   de  DI   tem  negociações   até  2031,  possibilitando  assim  projeções   de  longo 
prazo e para qualquer período; 
 
 
 
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/servicos-de-dados/market-data/consultas/
mercado-de-derivativos/vencimentos-e-series-autorizadas/  
 
HANDS ON 
 
1º - Cálculo da taxa acumulada até 01/04/2020  
 
 
 
 

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Segredos da Independência 
 

 
 
 
2º - Cálculo da taxa acumulada até 02/01/2020  
 
 
 
 
 
 
 
 
3º - Cálculo da taxa do CDI projetada para 02/01/2020  
 
 
 
 
 
 
http://www.b3.com.br/pt_br/solucoes/plataformas/puma-trading-system/para-participantes-e
-traders/calendario-de-negociacao/feriados/  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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ANOTAÇÕES 

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Segredos da Independência 
 

ANOTAÇÕES 

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TaJurosxa de  

 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
INVESTIMENTOS   
   

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Segredos da Independência 
 

PRODUTOS FINANCEIROS 
 
• Renda Fixa 
▪ Notas do Tesouro Nacional – NTNs; 
▪ Letras Financeiras do Tesouro – LFTs; 
▪ Letras do Tesouro Nacional – LTNs; 
▪ Certificado de Depósito Bancário – CDB; 
▪ Certificado de Depósito Interbancário – CDI; 
▪ Debêntures. 
 
• Títulos Públicos Federais  
▪ Notas do Tesouro Nacional – NTNs; 
▪ Letras Financeiras do Tesouro – LFTs; 
▪ Letras do Tesouro Nacional – LTNs. 
 
• Títulos Privados  
▪ Certificado de Depósito Bancário – CDB; 
▪ Debêntures. 
 
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS 
 
• Notas do Tesouro Nacional 
▪ NTN-A = BIB*; 
▪ NTN-B = IPCA; 
▪ NTN-C = IGPM; 
▪ NTN-D = Variação Cambial; 
▪ NTN-F = Prefixado; 
▪ NTN-H = TR. 
 
• Letras Financeiras do Tesouro – LFTs  
▪ Juros: não há; 
▪ Escritural, nominativa e negociável; 
▪ Valor nominal na data base: R$ 1.000,00; 

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INVESTIMENTOS 

▪ Atualização definida pela taxa média Selic;


▪ Resgate do principal na data do vencimento.

• Letras do Tesouro Nacional – LTN


▪ Nominativa e negociável
▪ Rentabilidade pré-fixada
▪ Resgate pelo valor nominal no vencimento
▪ Valor nominal no vencimento: R$ 1.000,00

CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS PÚBLICOS 

• Fluxo dos títulos: NTN-F e NTN-B

• Fluxo dos títulos: LTN e LFT

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Segredos da Independência 

PRECIFICAÇÃO 

• P: preço
• FCt: fluxo de caixa (cupom + principal) no tempo t
• t: tempo do fluxo, t= 1, 2, ...., n 
• y: taxa interna de retorno do título

PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS 

• Componentes do Preço
▪ Os   títulos   têm  diferentes   características,  podendo  ser  indexados   a
índices   de  preços,  à   Selic  ou  títulos   prefixados. Além disto, podem fazer
pagamentos (cupons) semestrais ou não.

Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/download/precificacao.pdf

▪ A taxa de juros pode ser nominal, real ou um prêmio sobre o


indexador.

Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/download/precificacao.pdf  
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INVESTIMENTOS 

• Cálculo da cotação
▪ Para títulos sem cupom , basta trazer a valor presente o valor do
vencimento;

▪ Para títulos com cupom , cada fluxo deve ser descontado a taxa de juros
para se obter a cotação.
• Cálculo da cotação
▪ Para títulos sem cupom , basta trazer a valor presente o valor do
vencimento;

• Letras do Tesouro Nacional – LTN

▪ Cálculo do preço

Onde: 
▪ taxa = taxa de juros anual (padrão du/252% a.a. => truncar na 4ª casa
decimal);
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data
de vencimento (exclusive).

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Segredos da Independência 

▪ Cálculo do preço - Exemplo


▪ Compra: 20/05/2008
▪ Liquidação: 21/05/2008
▪ Vencimento: 01/07/2010
▪ Taxa: 14,3600% a.a.
▪ Dias úteis: 532

• Letras Financeiras do Tesouro – LFT


▪ Cálculo da Cotação

Onde: 
▪ taxa (ágio ou deságio) = Taxa padrão du 252% a.a. => truncar na 4ª casa decimal;
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data de vencimento
(exclusive).

▪ Cálculo do preço

Onde: 
▪ VNA projetado = valor nominal atualizado até a data de liquidação.

▪ Cálculo do preço – Exemplo


▪ Compra: 20/05/2008
▪ Liquidação: 21/05/2008

35
INVESTIMENTOS 

▪ Vencimento: 07/03/2014
▪ Valor nominal na data base (01/07/2000): R$ 1.000,00
▪ Taxa: -0,0200%
▪ Dias úteis: 1.459

• Notas do Tesouro Nacional – NTN-B


▪ Cálculo da Cotação

Onde: 
▪ taxa (ágio ou deságio) = Taxa padrão du.252% a.a. => truncar na 4ª casa decimal;
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data de vencimento
(exclusive).
▪ Cálculo do Preço

36 
Segredos da Independência 

Onde: 
▪ VNA projetado = valor nominal atualizado (índice de inflação – IPCA acumulado desde
a data base 15/07/00 até a data de liquidação) projetado para a data de liquidação.

▪ Cálculo do preço – Exemplo


▪ Compra: 20/05/2008
▪ Liquidação: 21/05/2008
▪ Vencimento: 15/08/2010
▪ Valor Nominal na data base (15/07/2000): R$ 1.000,00
▪ Taxa: 8,2900%
▪ Projeção para o IPCA abr/2008: 0,46%

37
INVESTIMENTOS 

Onde:
▪   Cálculo do cupom de juros
▪ Cupom de Juros = VNA* fator de juros

▪ Fator de juros: pagamento de juros com periodicidade semestral.

▪ Cálculo do cupom de juros - Exemplo


▪ Vencimento: 15/05/2045
▪ Pagamento de cupom de juros: 15/05/2008
▪ Valor nominal na data base (15/07/2000): R$ 1.000,00
▪ Valor nominal atualizado em 15/05/2008: R$ 1.726,926459

▪ Cálculo do preço – Exemplo


▪ Vencimento: 01/01/2014
▪ Compra: 20/05/2008

38 
Segredos da Independência 

▪ Liquidação: 21/05/2008
▪ Taxa: 13.6600%

• Notas do Tesouro Nacional – NTN-F 


▪ Cálculo do cupom de juros

• O efeito de variações das taxas de juros sobre o preço

MEDIDAS DE SENSIBILIDADE DO PREÇO  

39
INVESTIMENTOS 

MEDIDAS DE SENSIBILIDADE DO PREÇO 

• Sensibilidade de ativos de renda fixa a mudanças na taxa de juros


▪ Ativos   de  renda   fixa,  ao  contrário  da   crença   da  maioria, não garantem a
rentabilidade esperada;
▪ A  sensibilidade  às   alterações   na   curva   de  juros   é  diferente  nos   ativos
quanto  as  suas  características, como: prazo, pagamentos  intermediários
e taxas.

• Sensibilidade de Títulos “sem” cupom


▪ Vamos supor que um título com prazo de 3 anos e taxa de 12,75% a.a.
▪ Após   uma   reunião  do  Copom-BC  tenha   a   taxa   reduzida   para   11,25%
a.a.

*Desconsiderado os custos de transação.

▪ Vamos supor agora um título com prazo de 4 anos e taxa de 12,75% a.a.
▪ A mesma redução de 1,5% a.a. produziria o seguinte resultado:

▪ Podemos   verificar  que  a   mesma   alteração  na   taxa   de  juros   produz  um


maior rendimento no título mais longo.

*Desconsiderado os custos de transação.

40 
Segredos da Independência 

▪ Uma   redução  de  1,5%   a.a.  na   taxa   de  juros   produz  uma   mudança   de
1,35% no título de 1 ano, e 8,37% no título de 6 anos.
*Desconsiderado os custos de transação.

▪ Vamos   supor  que  ao  invés   de  reduzir  a   taxa   o BC aumentasse a  mesma
em 1,5% a.a.;
▪ Um  aumento  de  1,5%   a.a.  na   taxa   de  juros   produz  uma   mudança   de
-1,31% no título de 1 ano, e -7,62% no título de 6 anos.

▪ Com  essa   análise  chegamos   à   conclusão  que  quanto  mais   longo  for  o
título,  maior  será   o  ganho  quando  a   taxa   de  juros   cair,  e  maior  será   o
prejuízo quando a taxa de juros subir.
▪ Ou  seja,  quanto  maior  for  o  prazo de duração ( duration )  do título maior
será o risco associado ao mesmo.

41
INVESTIMENTOS 

▪ Tomamos   o  exemplo  que  o  investidor  comprou  o  título  de  4   anos   com


taxa de 12,75% e carregou até o vencimento.

▪ Podemos verificar que sua rentabilidade foi de 12,75% a.a.

▪ Agora   vamos   supor  que ele não carregou até o vencimento, mas  vendeu


após 1 ano quando a taxa havia caído para 11,25% a.a.:

▪ Podemos   verificar  que  sua   rentabilidade  foi de 17,37%  a.a. diferente da


prometida na compra do papel.

▪ Caso  o  investidor  mantenha   o  papel  pelos   próximos   3   anos   receberá   a


nova rentabilidade anual de 11,25%:

42 
Segredos da Independência 
 

▪ Portanto  como  sua   rentabilidade  foi  de  17,37%   a.a.  no  primeiro  ano  e 
11,25%   a.a.  Nos   últimos   3   anos,  a   rentabilidade  média   do  título  foi  de 
12,75% a.a. como “contratado” no momento da aquisição. 
 

▪ Fato  semelhante  ocorre  se  a   taxa,  ao  invés   de  cair  para   11,25%  tivesse 
subido  para   14,25%.  Como  calculamos   anteriormente  esse  papel  teria  
dado  8,37%   no  primeiro  ano e nos  3  anos  subsequentes  a  rentabilidade 
anual  seria   de  14,25%. Se verificarmos  a  rentabilidade média  anual será  
de 12,75% a.a. como “contratado” na aquisição. 
 

A “duração” de um título é um fator muito importante 


na determinação do risco. 
 
• Sensibilidade de Títulos “com” cupom  
 
▪ Vamos   comparar  agora   os   riscos   de  títulos   semelhantes   “com”  e  “sem” 
cupom. 
▪ Vamos   supor  um título de mesmo prazo de vencimento, 3  anos, mas  que 
pague cupom anual de R$  50,00. Com a  mesma  taxa  de juros  de 12,75%  
a.a. O preço do mesmo será de R$ 816,23  

43
 
INVESTIMENTOS 

 
 
▪ Vamos   supor  que  a   taxa   de  juros   caiu  na   mesma  proporção do exemplo 
do  título  “sem”  cupom,  ou  seja,  de 12,75%  a.a. para  11,25%  a.a. O novo 
preço será de R$ 847,93. 
 

▪ Portanto  uma   redução  de  1,5%   na   taxa   de  juros   provocou um aumento 


no preço do título de R$ 816,23 para R$ 847,93. 3,88% no período. 
▪ No  exemplo  análogo  no  título  de  mesmo  prazo  “sem”  cupom a  variação 
foi de 4,10% para o mesmo período. 
▪ Esse fato indica que títulos “sem” cupom são títulos de maior risco. 
 

44 
Segredos da Independência 
 

 
 

 
 
▪ Títulos   “com”  pagamentos   de  cupom  têm  oscilação  de  preços   menor se 
comparados aos títulos “sem” cupom. 

45
 
INVESTIMENTOS 

 
 
▪ Títulos   “sem”  cupom  possuem  apenas   um  fluxo  de  caixa   no  final  do 
período. 
▪ Títulos  “com” cupom proporcionam ao investidor antecipações  ao longo 
do  tempo.  Essas   antecipações,  matematicamente,  estão  elevadas   a   um 
“n”  períodos   menor  que  o  fluxo  de  caixa   principal,  variações   na   taxa   de 
juros   produzem  menor  impacto  percentual  nas   antecipações   do  que  no 
principal  e,  portanto,  há   uma   menor  variação  no  preço  do  título  como 
um todo. 
 

Conclusão: Quanto menor for a duração (duration) de um título menor 


será o risco associado ao mesmo. 
 
 
 
CASE - MERCADO REAL 
 
• Títulos de Renda Fixa – Características  
▪ Preço (sujo; limpo)  
▪ Rendimento ao vencimento (yield to maturity)  
▪ Cupom (juros periódicos)  
▪ Data de liquidação 
▪ Data de vencimento (maturity)  
▪ Juros acumulados (accured interest)  

46 
Segredos da Independência 

• Hipóteses implícitas no cálculo do rendimento


▪ Título será mantido até o vencimento
▪ Cupons   serão  reinvestidos   a   uma   taxa   de  retorno  constante  e  igual  a
taxa periódica

• Juros Acumulados
▪ Quando  a   data   de  liquidação  ocorre  em  uma   data   entre pagamentos  de
cupons, precisamos calcular os juros acumulados do período.
▪ Os   juros   acumulados   já   estão   no   preço   “sujo”   do   papel,   calculado  
como valor presente dos fluxos esperados.
▪ Na   prática,  os   títulos   são  cotados   a   preço  “limpo”,  retirando-se  os   juros
acumulados.
▪ O preço total a  ser pago pelo comprador é igual ao preço “limpo” mais  os
juros acumulados.
▪ Juros   acumulados   são   juros   simples   (não  há   capitalização  dentro  do
período)
▪ Preço “sujo” = preço “limpo” + JA

• Juros Acumulados - Exemplo

47
INVESTIMENTOS 

• Juros Acumulados – Exemplo 2

48 
Segredos da Independência 

TÍTULOS PRIVADOS DE RENDA FIXA 

• Debêntures;
• CDB;
• CRI;
• CRA;
• LC;
• LCA;
• LCI;
• LF;
• DPGE.
Debêntures  
• As   debêntures   são  valores   mobiliários   que  representam  dívidas   de  médio  e  longo
prazos de Sociedades Anônimas (emissoras);
• Liquidez diária*;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
CDB – Certificado de Depósito bancário  
• Título  de  renda   fixa   emitido  por  bancos   para   captar  dinheiro  e  financiar  suas
atividades;
• Liquidez negociada;
• Pré-fixado, Pós-fixado e Híbrido;
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários  
• Os   Certificados   de  Recebíveis   Imobiliários   são  títulos   lastreados   em  créditos
imobiliários, representativos de parcelas de um direito creditório;
• Possibilidade  de  estruturas   com  garantias   (recebíveis   imobiliários   e/ou  alienação
fiduciária do bem imobiliário);
• Liquidez restrita no mercado secundário;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Isenção  de  IR   e  IOF  para   pessoa   física   no  rendimento;  ganhos   de  capital  auferidos   na
alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

49
INVESTIMENTOS 

CRA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio  


• Os   Certificados   de  Recebíveis   do  Agronegócio  estão  vinculados   a   direitos   creditórios
originários   de  negócios   realizados,  em  sua   maioria,  por  produtores   rurais   ou  suas
cooperativas, relacionados ao financiamento da atividade agropecuária;
• Possibilidade  de  estruturas   com  garantias   (como  alienação  da   terra   e  penhor  da
produção);
• Liquidez restrita no mercado secundário;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Isenção  de  IR   e  IOF  para   pessoa   física   no  rendimento;  ganhos   de  capital  auferidos   na
alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
• Destinado exclusivamente a investidores qualificados e profissionais;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

LC – Letra de Câmbio  
• Instrumento de captação das financeiras, com o objetivo de financiar suas atividades;
• Liquidez restrita no mercado secundário;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;

LCA – Letra de Crédito do Agronegócio  


• Título  emitido  por  instituições   financeiras   públicas   e  privadas,  vinculado  a   direitos
creditórios originários do agronegócio;
• Liquidez no vencimento;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Isenção  de  IR   para   pessoa   física   no  rendimento;  ganhos   de  capital  auferidos   na
alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;

50 
Segredos da Independência 

LCI – Letra de Crédito Imobiliário  

• Instrumento  de  captação  que pode ser emitido por instituições  autorizadas  pelo Banco


Central,  com  objetivo  de  financiar  o  setor  imobiliário  que  tem  como  lastro
financiamentos imobiliários garantidos por hipoteca ou alienação fiduciária do imóvel;
• Liquidez no vencimento;
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Isenção  de  IR   para   pessoa   física   no  rendimento;  ganhos   de  capital  auferidos   na
alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;

LF – Letra Financeira 
• Instrumento de captação de recursos exclusivo das instituições financeiras.
• Prazo mínimo de 2 anos (sênior) e 5 anos (subordinada);
• É vedado resgate total ou parcial antes do vencimento;
• Investimento mínimo de R$150 mil (sênior) e R$ 300 mil (subordinada);
• A  remuneração  pode  ser  em  %   do  CDI,  CDI   +   spread,  Índices   de  preços   (ex:  IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

DPGE – Depósito a Prazo com Garantia Especial 


• Os   DPGEs   são  depósitos   a   prazo  emitidos   por  instituições   financeiras.  Os   bancos
comerciais,  múltiplos,  de  desenvolvimento  e  investimento,  as   sociedades   de  crédito,
financiamento  e  investimento  e  as   caixas   econômicos   são  as  instituições  autorizadas  a
emitir este ativo.
• Liquidez no vencimento;
• A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Aplicação garantida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores até R$20
milhões¹, por CPF ou CNPJ, por instituição ou conglomerado financeiro;

51
INVESTIMENTOS 

ANOTAÇÕES 

52 
Segredos da Independência 

ANOTAÇÕES 

53
INVESTIMENTOS 

O FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS 

• O  sistema   de  distribuição  de  valores   mobiliários   é  fundamental  para   o  crescimento


econômico;

Fonte de financiamento das empresas: 


• Geração e reinvestimento de lucros;
• Empréstimos (capital de terceiros);
▪ Sistema bancário;
▪ Emissão de debentures;
• Aporte de capital de acionistas.

APORTE DE CAPITAL DE ACIONISTAS 

• Esta   forma   de  financiamento  oferece  à   empresa   as   melhores   condições   financeiras   de


viabilização de seus projetos, dado que:
▪ A natureza de captação é permanente;
▪ Há baixo comprometimento de caixa;
▪ Reduz o grau de alavancagem da empresa.

ESTRUTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA 

• Revela a maneira como a empresa financia os seus ativos, através da combinação entre:
▪ Dívida;
▪ Ações
▪ Capital Híbrido (dívida de longo prazo);

• Grau de Alavancagem
▪ Percentual da dívida em relação ao capital total da empresa.

54 
Segredos da Independência 

ABERTURA DE CAPITAL 

• Uma   Companhia   é  aberta   ou  fechada   conforme  os   valores   mobiliários   de  sua  emissão
estejam ou não admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários.
• Para   ter  ações   negociadas   no  mercado  a   sociedade  deve  ser  registrada   na   CVM  como
companhia aberta.

OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES 

• Operação  pela   qual  a   sociedade  emitente  coloca   seus   valores   mobiliários   no  mercado
primário,  mediante  intermediação  de  uma   instituição  financeira  (em geral um banco de
investimentos);
• A sociedade atrai novos sócios pela subscrição e integralização de novas ações;
• Os   recursos   financeiros   em  geral  são  direcionados   para   financiar  o  crescimento  da
própria empresa.

SUBSCRIÇÃO PÚBLICA DE AÇÕES 

CONDIÇÕES PARA ABERTURA DE CAPITAL 

• Atratividade econômica;
• Resultados econômicos financeiros;
• Perspectivas de rentabilidade;

55
INVESTIMENTOS 

• Estudo setorial;
• Características básicas de emissão e lançamento; (roadshow, precificação, etc.)
• Escolha de intermediário financeiro;
• Auditoria independente;
• Cenário conjuntural;
• Transparência.

TIPOS DE AÇÕES 

• Ordinárias   (ON):  conferem  a   seu  titular  o  direito  de  voto.  O  poder  de  decisão
concentra-se no grupo de investidores que detém a maior quantidade de ações;
• Preferenciais (PN): conferem a seu titular as seguintes preferências:
▪ Prioridade no recebimento de dividendos;
▪ Prioridade  no  reembolso  de  capital  na   hipótese  de  dissolução  da
sociedade.

DESDOBRAMENTO DE AÇÕES (SPLIT)

• Artifício  geralmente  utilizado  quando  o  preço  da   ação  está   muito  acima   da   média   da
bolsa, restringindo assim a sua base de investidores;
• Ocorre  uma   redução  no  preço  e  um  aumento  na   quantidade,  de  maneira   que  cada
investidor permaneça com a mesma proporção de ações e o mesmo patrimônio.

ÍNDICES DE BOLSA DE VALORES 

• Mede o desempenho médio dos preços de uma carteira de ações;


• Reflete o comportamento do mercado em determinado intervalo de tempo;
• O  índice  deve  ser  uma   amostra   representativa   do  universo  de  ações,  reavaliada
periodicamente;
• Constitui um benchmark para o mercado.

EXEMPLOS DE ÍNDICES 

• Brasil
▪ Ibovespa – o mais representativo;
▪ IbrX-50 – as 50 mais negociadas;

56 
Segredos da Independência 

▪ IEE – setor de energia elétrica;


▪ IGC – governança corporativa;
▪ ISE – sustentabilidade empresarial

• Mundo
▪ EUA – Down Jones, S&P 500, Nasdaq;
▪ Japão – Nikkei;
▪ Inglaterra – FTI

MERCADO SECUNDÁRIO 

Bolsa de Valores  
• Administração  de  mercados   organizados   de  títulos   e  valores   mobiliários,  zelando  pela
organização,  funcionamento  e  desenvolvimento  de  mercados   livres   e  abertos   para   a
negociação  de  quaisquer  espécies   de  títulos   ou  contratos   que  possuam  como
referência   ou  tenham  por  objeto  ativos   financeiros,  índices,  indicadores,  taxas,
mercadorias,  moedas,  energias,  transportes,  commodities   e  outros   bens   ou  direitos
direta   ou  indiretamente  relacionados   a   tais   ativos,  nas   modalidades   à   vista   ou  de
liquidação futura;

Índice Bovespa 
• O  Índice  Ibovespa,  completou  50   anos   no  mês   de  janeiro.  Sua   finalidade  básica   é  a   de
servir como indicador médio do comportamento do mercado brasileiro.
• Ele  foi  criado  em  1968   e  sua   primeira   carteira,  composta   por  27   ações, cada  qual com
uma  diferente participação de acordo com a  sua  liquidez (número de negócios  e volume
financeiro).

DECISÕES DE INVESTIMENTOS NO MERCADO DE CAPITAIS 

Escolas de Análise de Investimentos  

57
INVESTIMENTOS 

ANÁLISE TÉCNICA 

Figuras de Candlestick 

58 
Segredos da Independência 

59
INVESTIMENTOS 

60 
Segredos da Independência 

61
INVESTIMENTOS 

62 
Segredos da Independência 
 

 
 
FIGURAS DE REVERSÃO 
 

63
 
INVESTIMENTOS 

64 
Segredos da Independência 
 

65
 
INVESTIMENTOS 

66 
Segredos da Independência 
 

67
 
INVESTIMENTOS 

68 
Segredos da Independência 
 

69
 
INVESTIMENTOS 

70 
Segredos da Independência 
 

71
 
INVESTIMENTOS 

72 
Segredos da Independência 
 

73
 
INVESTIMENTOS 

74 
Segredos da Independência 
 

 
 
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 
 
• A  escola   fundamentalista   procura   determinar  o  preço  técnico  ou  o  valor  intrínseco  de 
uma ação através da avaliação do patrimônio atual da empresa e sua projeção. 
• O  valor  intrínseco  é  o  valor  presente  do  resultado  dos   investimentos   programados.  A 
determinação  do  valor  intrínseco  é  representada   ou  definida   pela   composição  dos  
seguintes fatores: 
▪ Avaliação do desempenho histórico da empresa. 
▪ Avaliação da capacidade competitiva da empresa. 
▪ Avaliação do risco do governo. 
▪ Fatores críticos de sucesso da empresa. 
▪ Tecnologia. 
▪ Política acionária da empresa. 
▪ Valor presente dos lucros futuros estimados. 
 
• Análise Econômica - Riscos Macro  
▪ Política governamental. 
▪ Inflação. 
▪ Comércio exterior. 

75
 
INVESTIMENTOS 

▪ Política ambiental. 
▪ Risco do País. 
 
• Análise da Indústria - Riscos da Indústria 
▪ Fatia de mercado dos principais participantes. 
▪ Elasticidade da demanda para os compradores do produto. 
▪ O poder dos clientes. 
▪ A disponibilidade de produtos substitutos. 
▪ Ciclo de vida da indústria e Margens de Lucro. 
▪ Barreiras de entrada e saída. 
▪ O grau de protecionismo e a regulação. 
▪ A influência e a dispersão dos fornecedores. 
▪ A tecnologia atual e o futuro tecnológico. 
▪ A taxa de crescimento da indústria comparada ao PIB. 
 
• Análise da Companhia - Riscos  
▪ Da empresa. 
▪ Da gestão. 
▪ De negócio. 
▪ Performance. 
▪ Financeiro. 
 
HIPÓTESE DE MERCADOS EFICIENTES 
 
 
“Eu seria mendigo nas ruas com uma caneca de lata nas mãos 
se os mercados fossem eficientes." 
(Warren Buffett) 
 
 
 
 
 

76 
Segredos da Independência 
 

O FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS 

 
AÇÕES 
 
• Títulos   emitidos   por  sociedades   anônimas,  que  representam  a  menor fração do capital 
da   empresa   emitente.  Podem  ser  escriturais   ou  representadas   por  cautelas   ou 
certificados.  O  investidor  em ações  é um co-proprietário da  sociedade anônima  da  qual 
é  acionista,  participando  dos   seus   resultados.  As  ações  são conversíveis  em dinheiro, a  
qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão. 
 
• Tipos  
▪ Ordinárias:  Proporcionam  participação  nos   resultados   da   empresa   e 
conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais. 

77
 
INVESTIMENTOS 

▪   Preferenciais:  Garantem  ao  acionista   a   prioridade  no  recebimento  de 


dividendos   (geralmente  em  percentual  mais   elevado  do  que  o  atribuído 
às   ações   ordinárias)   e no reembolso de capital, no caso de dissolução da  
sociedade. 
 
• Rentabilidade 
▪ É   variável.  Parte  dela,  composta   de  dividendos   ou  participação  nos  
resultados   e  benefícios   concedidos   pela   empresa,  advém  da   posse  da  
ação; outra parte advém do eventual ganho de capital na venda da ação. 
 
• Dividendos  
▪   A  participação  nos   resultados   de  uma   sociedade  é  feita  sob a  forma  de 
distribuição  de  dividendos   em  dinheiro,  em  percentual  a   ser  definido 
pela empresa, de acordo com os seus resultados.  
 
• Juros sobre o Capital Próprio  
▪   Opção  de  remunerar o acionista  por meio do pagamento de juros  sobre 
o  capital  próprio,  em  vez  de  distribuir  dividendos,  desde  que  sejam 
atendidas   determinadas   condições   estabelecidas   em  regulamentação 
específica. 
 
• Bonificação em Ações  
▪ Advém  do  aumento  de  capital  de  uma   sociedade,  mediante  a  
incorporação  de  reservas   e  lucros,  quando  são  distribuídas  
gratuitamente  novas   ações   a   seus   acionistas,  em  número  proporcional 
às já possuídas. 
 
• Direitos de Subscrição  
▪   É   o  direito  de  aquisição  de  novo  lote  de  ações   pelos   acionistas   —  com 
preferência na subscrição — em quantidade proporcional às possuídas. 
 
COMPONENTES DO RISCO 
 
• Risco Diversificável (não sistemático)  
▪ Resulta de eventos incontroláveis ou aleatórios, específicos de uma  
empresa; pode ser eliminado por meio da diversificação. 
 
 

78 
Segredos da Independência 

• Risco Não Diversificável (sistemático)


▪ Atribuído a forças mais gerais como guerra, inflação, eventos políticos,
etc.

• Risco Total
▪ Soma do risco diversificável e risco não diversificável.

• Risco Específico e Risco Sistemático


▪ Risco específico é atribuído à empresa e por isto pode ser eliminado
através da diversificação.
▪ Risco sistemático, é o que afeta todo o mercado e não pode ser
eliminado por meio da diversificação.

DIVERSIFICAÇÃO 

Reflexão  
• "A  diversificação   é  uma   proteção   contra   a   ignorância.  Faz  pouquíssimo   sentido   para   quem
sabe o que está fazendo."
• "O risco advém de você não saber o que está fazendo."
Warren Buffett 

OBJETIVOS DA ANÁLISE FINANCEIRA 

• O  objetivo  da   análise  financeira   é  avaliar  qual  a   estrutura   financeira   da   empresa,  suas


decisões de investimento, de financiamento e suas operações.
• A análise dos  investimentos  em ativos  evidencia  se os  mesmos  estão gerando o retorno
esperado com o risco adequado.
• A  análise  dos   financiamentos   nos   mostra   de  onde  vêm  os   recursos   necessários   para  a
empresa operar e investir.
• Já   as   operações   evidenciam  se  a   empresa   consegue  operar  com  a   rentabilidade
esperada.

BALANÇO PATRIMONIAL 

79
INVESTIMENTOS 

OBJETIVOS EMPRESARIAIS 

• Em  finanças,  a   teoria   diz  que  o  objetivo  da   empresa   é  criar  valor  para   o  seu  acionista.
Criar  valor  é  gerar  uma   rentabilidade superior ao que o acionista  conseguiria  em outro
investimento.

• Podemos relacionar outros objetivos, como:


▪ Satisfazer seus clientes com qualidade e satisfação;
▪ Manter um ambiente saudável e motivado para seus funcionários;

80 
Segredos da Independência 

▪ Ser socialmente responsável.

• Porém,  nenhum  dos   objetivos  acima  fará  sentido se a  empresa  não gerar rentabilidade.


O objetivo final de qualquer empreendimento é criar valor para o seu acionista.

A CRIAÇÃO DE VALOR 

81
INVESTIMENTOS 

A empresa deve buscar 


• Aplicar  os   recursos   próprios   e  de  terceiros   em  investimentos   que  ofereçam  retorno
atrativo e superior ao custo de capital
• Captar tais recursos de maneira apropriada, levando em consideração:
▪ Volume
▪ Prazos compatíveis
▪ Custos

82 
Segredos da Independência 

FLUXO DE CAIXA 

A CRIAÇÃO DE VALOR 

• Do  ponto  de  vista   econômico  e  financeiro,  o  valor  é  uma   medida   de  bem-estar
material.
• Assim,  uma   empresa   cria   valor  se  aumenta   a   capacidade  de  consumo   de  seus
acionistas   (Por  simplicidade,  este  texto  usa   a   nomenclatura   das   sociedades   por  ações,
mas as análises podem ser adaptadas facilmente para outras estruturas societárias.).

83
INVESTIMENTOS 

• Os   credores   também  participam  dos   fluxos   de  caixa   da   empresa,  mas   não  havendo
inadimplência, esta participação não depende do desempenho da empresa.
• Obviamente,  o  bem-estar  dos   agentes   econômicos   não  depende  apenas   de  consumo,
mas   outros   fatores   que  aumentam  o  bem-estar  são  difíceis   de  ser  mensurados   e
tratados de forma objetiva, e a teoria financeira usualmente não os estuda.

A NOÇÃO DE VALOR 

• A  capacidade  de  consumo,  ou  riqueza,  que  uma   empresa   propicia   a   seus   acionistas
depende dos dividendos que são distribuídos ao longo do tempo.
• O  acionista   que  não  quiser  esperar  os   dividendos,  pode  usar  o  mercado   de  capitais
para vender parte de suas ações e usar os recursos para consumir agora.
• Logo, o mercado de capitais permite transformar fluxos de caixa futuros (os
dividendos) em fluxo de caixa hoje (o valor obtido com a venda das ações) - Para
empresas que não são negociadas em bolsa o valor é menos transparente, mas há
maneiras de estimá-lo.
• O  preço  das   ações   é,  portanto,  o  valor  presente  dos   dividendos   futuros,  que  são
transformados pelo mercado de capitais em um fluxo de caixa hoje.

O MERCADO DE CAPITAIS 

• O  mercado  de  capitais   permite  que  agentes   econômicos   troquem  fluxos   de  caixa   no
futuro  por  fluxos   de  caixa   hoje,  e  vice-versa,  de  acordo  com  suas   preferências
inter-temporais. 

84 
Segredos da Independência 

• Como  é  sempre  melhor  possuir  caixa   hoje  que  no  futuro,  no  mínimo  por  precaução
contra   eventualidades   (preferência   pela   liquidez),  quem  vende  fluxo  de  caixa   presente
(VP)   quer  no  futuro  (VF)   o  mesmo  valor  que  cedeu  no  presente,  mais   uma
compensação, dada pela taxa r:

• Essa   taxa   determina   o  preço ,  a   valor  presente,  de  um  fluxo  de  caixa   futuro,  e  é  a   taxa
que  equilibra  quantidade  ofertada  e  quantidade  demandada   de  fluxos   de  caixa   no
mercado de capitais.

• Assim, o valor presente, ou o preço de um fluxo de caixa futuro é dado por:

• Se o mesmo raciocínio for utilizado várias vezes, durante T períodos, vem:

RISCO E VALOR 

• Um aspecto importante do valor é que fluxos de caixa futuros são arriscados.


• Um  emprestador  pode  não  pagar  suas   dívidas   e  a   empresa   pode  não  gerar  o  fluxo  de
caixa estimado.
• Obviamente,  quanto  maior  o  risco  de  que  os   fluxos   de  caixa   não  se  realizem  como
esperado:

85
INVESTIMENTOS 

▪ maior a compensação futura cobrada por quem vende fluxos de caixa


presentes, ou seja, maior a taxa r;
▪ mais baratos os fluxos de caixa futuros a valor presente, ou seja, menor
o VP:

EM RESUMO 

Valor para o acionista 



Capacidade de consumo a valor presente 

Riqueza dos acionistas 

• E esse valor depende:


▪ de quanto caixa a empresa é capaz de gerar: VF;
▪ de quando estes caixas serão gerados: T;
▪ e do risco associado às incertezas sobre a efetivação dos fluxos: (1 + r) .

FATORES QUE AFETAM O QUANTO, O QUANDO E O RISCO DOS FC 

• Decisões tomadas pela administração:


▪ Decisões de investimento (curto e longo prazo);
▪ Decisões de financiamento (estrutura de capital);
▪ Política de dividendos.
• Ambiente externo
▪ Ações de concorrentes;

86 
Segredos da Independência 

▪ Regulação governamental;
▪ Ambiente macro-econômico.

CUSTO DE OPORTUNIDADE 

• Custo   de  oportunidade  é  o  benefício  de  que  abrimos   mão  ao  sermos   obrigados   a
escolher entre alternativas mutuamente exclusivas, devido à escassez de recursos;
• Ou seja, em economia, o que deixamos de ganhar ao fazer uma escolha é um custo;
• A melhor escolha é a que possui o menor custo de oportunidade.

EXEMPLOS 
Para onde ir em um feriado prolongado 
• Para onde ir em um feriado prolongado
▪ Recurso escasso: tempo do feriado;
▪ Decisão: ir para o campo ou para a praia?
▪ Custo de ir para o campo: não ir para a praia;
▪ Custo de ir para a praia: não ir para o campo.

• Venda ou aluguel de um apartamento


▪ Recurso escasso: o ativo (apartamento);
▪ Decisão: vender ou alugar;
▪ Custo de vender: receita mensal do aluguel mais valorização do imóvel;
▪ Custo de alugar: renda da aplicação do dinheiro da venda.

• Decidir se vale a pena investir em um projeto


▪ Recurso escasso: orçamento para um projeto;
▪ Decisão: investir ou não em um projeto;
▪ Custo de oportunidade de realizar o projeto: o retorno de projetos
semelhantes de mesmo risco (a taxa r);
▪ Custo de oportunidade de não realizar o projeto: o retorno do projeto.

• Em que projetos investir (orçamento de capital ou capital budgeting)


▪ Recurso escasso: orçamento da empresa;
▪ Decisão: escolher um ou mais projetos que caibam no orçamento;

87
INVESTIMENTOS 

▪ Custo de oportunidade de escolher um ou mais projetos: não criar o


valor dos projetos não escolhidos.

O CUSTO DE CAPITAL 

• A  taxa  de retorno de equilíbrio oferecida  pelos  mercados  de capitais  para  investimentos  de


um determinado risco é um tipo de custo de oportunidade, chamado de custo de capital.

88 
Segredos da Independência 

• Os   acionistas   podem  reinvestir  os   dividendos   em  ativos   financeiros   arriscados.  Isso  faz
com  que  o  retorno  esperado  de  projetos   do  orçamento  de  capital  deva   ser,  no  mínimo,  da
mesma   magnitude  do  retorno  esperado  dos   ativos   financeiros   de  mesmo  risco,  ou  seja,  o
mercado   de  capitais   representa   um   custo   de  oportunidade  para   os   investimentos   em
projetos .

• Se  uma   empresa   investe  em  projetos   com  retorno  abaixo  do  seu  custo  de  capital,  está
destruindo valor (riqueza):
▪ O recurso dos acionistas e credores estaria melhor investido em outras
oportunidades oferecidas pelo mercado de capitais.

• Se  a   empresa   investe  em  projetos   com  retorno  acima   do  seu  custo de capital, está  criando
valor:
▪ A  empresa   está   produzindo  mais   caixa   que  oportunidades   de  risco
semelhante no mercado de capitais.

• Qual é mais caro?


▪ Custo do capital próprio;
▪ Custo do capital de terceiros.

• Argumentos:
▪ Risco x retorno;
▪ Alavancagem financeira;
▪ Benefício fiscal da dívida.

• Risco x Retorno
▪ Fluxo de caixa para o acionista:

▪ Fluxo de caixa para credores (sem inadimplência):

89
INVESTIMENTOS 

• Benefício fiscal da dívida:


▪ Despesas   com  juros   são  deduzidas   da   base  tributável,  aumentando  o
fluxo disponível para o acionista e reduzindo o custo efetivo da dívida.

O OBJETIVO DA EMPRESA 

• O objetivo primário das empresas é maximizar a riqueza do acionista/proprietário


• A riqueza do acionista é sua capacidade de consumo a valor presente:
▪ No  caso  de  uma   empresa   de  capital  aberto,  isto  equivale  ao  preço  de
suas ações;
▪ No  caso  de  uma   empresa   de  capital  fechado,  isto  equivale  ao  fluxo  de
caixa   líquido  gerado,  trazido  a   valor  presente,  que  seria  o valor justo da
empresa, caso fosse vendida.

ESTRUTURA DE CAPITAL 

• Composição das fontes de financiamento;

90 
Segredos da Independência 

• Teorias da estrutura de capital;


• Estrutura ótima de capital;
• Estrutura de capital e o objetivo das finanças de maximização da riqueza.
COMPOSIÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO 

• Capital de Terceiros (Exigível)


• Capital Próprio (Patrimônio Líquido)

TEORIAS DA ESTRUTURA DE CAPITAL 

• Custo do capital próprio e maior que o custo do capital de terceiros. Razões:


▪ Risco;
▪ Despesas financeiras dedutíveis para fins de IR.
• Estrutura ótima de capital e a minimização do custo total de capital;
• Teorias de estrutura de capital: teoria convencional e teoria de Modigliani e Miller.

TEORIA CONVENCIONAL 

• É possível calcular o valor mínimo para o custo total de capital.


• Estrutura de capital convencional

• Maximização do valor da empresa pela estrutura ótima de capital.

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL 

• Calcular o WACC para cada estrutura de capital sugerida

91
INVESTIMENTOS 

ANÁLISE DA RENTABILIDADE 

92 
Segredos da Independência 

O BETA COMO MEDIDA DE RISCO 

93
INVESTIMENTOS 

CAPM (CAPITAL ASSET PRICING MODEL) 

• O  Retorno  exigido  por  um  investidor  quando  aplica   em  qualquer  ativo  de  risco  é  a
rentabilidade  de  um  investimento  com  risco  próximo  de  zero  mais   um  “prêmio”  pelo  risco
incorrido.
▪ Quanto maior o risco, maior o retorno exigido;
▪ Taxa de desconto = retorno exigido;

Ri = Rf + β (Rm – Rf) 

CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO 

• O custo de capital próprio equivale ao retorno esperado do modelo CAPM

• Média ponderada entre os custos de capital próprio e de terceiros


• Capital próprio
▪ CAPM
• Capital de terceiros
▪ Custo de novas emissões

94 
Segredos da Independência 

WACC (WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL) 

• Custo Médio Ponderado de Capital

FLUXO DE CAIXA X VALOR 

• Objetivos
▪ Entender as implicações dos usos dos regimes de caixa e de competência;
▪ Entender a elaboração de uma projeção de fluxo de caixa.

VALOR X CUSTO 

• Os princípios contábeis ditam o registro dos ativos pelo valor de custo.


• Valor de mercado é um conceito completamente diferente.

RESULTADO X CAIXA 

• Lucro não representa capacidade de consumo/pagamento (caixa):


▪ Princípios contábeis

95
INVESTIMENTOS 

▪ Itens que não representam caixa

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 

• Regime de competência
• Receitas registradas com as despesas correspondentes
• Receitas e despesas podem ser registradas mesmo que nenhum fluxo de caixa ocorra! 

ITENS QUE NÃO REPRESENTAM CAIXA 

• Depreciação é o item mais óbvio. Ninguém assina um cheque para pagar depreciação.
• Os   fluxos   só  acontecem  de  fato  quando  há   a   troca   de  máquinas   e  equipamentos,  ou  a
reforma de prédios.
• Outro exemplo são impostos diferidos.

CAIXA OU COMPETÊNCIA? 

• Análise contábil (competência):


▪ Eminentemente  comparativa:  como os  indicadores  da  empresa  evoluem
ao  longo  do  tempo?  Como  um  indicador  de  uma   empresa   compara-se
com o de seus concorrentes?
▪ Permite fazer ajustes e identificar problemas.
• Fluxo de caixa:
▪ A  mensuração  da   criação de valor necessariamente deve levar em conta
quanto caixa é gerado e quando.
• Resumo e Conclusões
• As demonstrações financeiras provêem informações importantes para a gestão
• O valor, contudo, está essencialmente relacionado à geração de caixa
• Você deve manter em mente que:
▪ Medidas   de  lucratividade  não levam em conta  risco ou tempo dos  fluxos
de caixa
▪ Índices   são  ferramentas   essencialmente  comparativas   (entre  empresas
ou ao longo do tempo)
▪ A  análise  de  fluxo  de  caixa   permite  estimar  o  valor  de  fato,
considerando tempo e risco

96 
Segredos da Independência 

O MODELO DE BALANÇO DA EMPRESA 

A DECISÃO DE INVESTIMENTO: ORÇAMENTO DE CAPITAL 

97
INVESTIMENTOS 

A DECISÃO DE FINANCIAMENTO: ESTRUTURA DE CAPITAL 

GESTÃO DE CURTO PRAZO: O CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 

98 
Segredos da Independência 

CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO – CGL (CCL) E 


NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO - NCG 

• Necessidade  de  Capital  de  Giro:  volume  de  investimento  operacional  em  giro  apropriado
para o equilíbrio financeiro.
• Cálculo da NCG prevê a reclassificação das contas circulantes da empresa em:
▪ Itens operacionais (ou cíclicos)
▪ Itens financeiros (ou erráticos)
• Transformação do Balanço Patrimonial em Balanço Gerencial.

• Ativo
▪ Circulante Financeiro (caixa, aplicações)
▪ Circulante Operacional (clientes, estoques)
▪ Permanente (RLP, imobilizado)
• Passivo
▪ Circulante Financeiro (bancos, empréstimos)
▪ Circulante Operacional (fornecedores)
▪ Permanente (ELP, patrimônio líquido)

• Ativo e Passivo Circulante Financeiro

99
INVESTIMENTOS 

▪ Itens   que  apresentam  pouca   vinculação  direta   com  as   operações   da


empresa;
▪ Pouco  impactados   por  alterações   no  volume  de  atividades   ou nas  fases
operacionais.

• Ativo e Passivo Circulante Operacional


▪ Itens   que  apresentam  estreita   relação  com  a   atividade  operacional  da
empresa;
▪ Diretamente  influenciados   pelo  volume  de  negócios,  ciclo  operacional,
crédito, etc.

ATIVIDADE OPERACIONAL 

CICLO FINANCEIRO 

• O  ciclo  financeiro  é  o  prazo  que  a   empresa   tem  entre  pagar  seu  fornecedor  e  receber  de
seu cliente. Quanto maior esse prazo, maior sua necessidade de capital de giro.

NECESSIDADE DE CG 

• Nível  necessário  de  investimento  em  CG  é  positivamente  relacionado   com  o  Ciclo
Financeiro da empresa;
• Investimento em CG depende também do volume de vendas da empresa;

100 
Segredos da Independência 

• Quanto  maior  o  crescimento  das   vendas,  maior  a   necessidade  de  recursos   no  ACO
(estoques, valores a receber).
• Resumindo, a NCG da empresa depende essencialmente de seu:
▪ Ciclo Financeiro
▪ Volume de negócios
• NCG reflete uma necessidade permanente de recursos
• Financiamento  da   NCG  deve  ser  feito  também  com  recursos   de  longo   prazo ,  a   fim  de
manter uma margem de segurança.

CÁLCULO DA NCG 

NCG = ACO - PCO 

• NCG  >   0 :  fluxo  de  saídas   mais   rápido  do que o de entradas  (pagamentos  ocorrem antes  de
recebimentos);
• NCG  <   0 :  excesso  de  fontes   operacionais   em  relação  às   aplicações   operacionais;
financiamento de outros itens do circulante.

101
INVESTIMENTOS 

Valuation 
O Fluxo de Caixa Livre é calculado conforme o modelo a seguir:

● EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização)


(-) depreciação e amortização
● (=) EBIT (lucro antes dos juros e do imposto de renda)
(-) Imposto de Renda
● (=) NOPAT (lucro operacional, após o imposto de renda)
(+) Depreciação e amortização
(-) investimentos em ativos permanentes (CAPEX = gastos de capital)
(-) variações na necessidade em capital de giro
● (=) FCL (Fluxo de Caixa Livre)

Avaliação de Ações
Precificação pelo Fluxo de Caixa Descontado
● O valor de um ativo é o valor presente de seus fluxos
de caixa previstos – DCF (Discounted Cash Flow)

r
P : preço
FC : fluxo de caixa no tempo t
t

t : tempo do fluxo, t= 1, 2, ...., n

102 
Segredos da Independência 

r : taxa de desconto apropriada ao risco do ativo

Avaliação de Ações
Precificação pelo Fluxo de Caixa Descontado
● O valor de um ativo é o valor presente de seus fluxos de
caixa previstos – DCF (Discounted Cash Flow)

Avaliação de Ações

● A fórmula da perpetuidade é uma simplificação para não ser preciso


calcular os fluxos indeterminadamente.

103
INVESTIMENTOS 

Avaliação de Ações
● Exemplo:
● Crescimento anual = 10%
● Crescimento na perpetuidade = 3%
● Risco = Custo de capital = 20%

104 
Segredos da Independência 

Avaliação de Ações
Mensurando o Valor da Empresa

● VP dos fluxos de caixa livres de curto prazo:


● Assume-se que no curto-prazo vários elementos tornam
os fluxos de caixa um pouco irregulares, o que
justificaria uma análise mais detalhada;
● Já no longo prazo, acredita-se que possa-se considerar
que os fluxos de caixa livres terão um comportamento
mais suave;
● O prazo do que seja curto prazo varia de 3 a 10 anos e
é arbitrário;
● A ideia é que qualquer vantagem comparativa da
empresa é facilmente copiável por outras empresas no
longo prazo;

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 

• Por que um setor industrial é mais lucrativo do que outro?


• Dado  um  setor  industrial,  por  que  alguns   grupos   de  empresas   são  mais   lucrativos   do  que
outros?
• Dados   um  setor  industrial  e  um  grupo  de empresas, por que uma  empresa  é mais  lucrativa
do 

que outra? 

105
INVESTIMENTOS 

O MODELO DAS 5 FORÇAS 

106 
Segredos da Independência 

107
INVESTIMENTOS 

108 
Segredos da Independência 

109
INVESTIMENTOS 

110 
Segredos da Independência 

111
INVESTIMENTOS 

112 
Segredos da Independência 
 

 
 

 
 

113
 
INVESTIMENTOS 

114 
Segredos da Independência 

ANOTAÇÕES 

115
INVESTIMENTOS 

ANOTAÇÕES 

116 
Segredos da Independência 

117

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