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SEGREDOS DA
INDEPENDÊNCIA
Apostila do Curso
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Sobre
José Kobori possui MBA em Finanças pelo Ibmec, é especialista em Finanças Empresariais e
Administração Financeira de Empresas pela FVG e Conselheiro de Empresas pela Fundação
Dom Cabral. Também é empresário, professor, consultor financeiro, especialista em renda
variável e avaliação de empresas.
O autor é founder da JK Investimentos; da JK Capital, empresa de assessoria a processos de
Fusões & Aquisições; da JK Desenvolvimento Humano e treinamento Gerencial; da JK Global
Partners S.A, empresa de participações; e cofundador e sócio da Startup Scicrop S.A. É
investidor e membro do Conselho de Administração do Canal da Peça S.A.
Atuou como executivo da Xerox do Brasil por 13 anos. É professor no MBA em Finanças do
Ibmec desde 2010.
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Segredos da Independência
PROGRAMA DO CURSO
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Objetivos
OBJETIVOS DO CURSO
• Apresentar uma visão prática e sistêmica de como a política e a economia influenciam
os mercados e as decisões de investimentos .
• Através do uso das teorias econômicas e de finanças, bem como das críticas a elas,
entender como os mercados reagem aos mais diversos eventos.
• Aprender os modelos de precificação de ativos e como cada variável se comporta aos
eventos econômicos.
• Entender os riscos dos investimentos em ativos financeiros e como eles podem ser
monitorados e administrados.
• Com os conhecimentos adequados como tomar as melhores decisões de
investimentos.
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Segredos da Independência
MÓDULO I
AMBIENTE
MACROECONÔMICO
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Ambiente Macroeconômico
ECONOMIA
A palavra economia vem do termo grego e pode ser entendida como “aquele que administra
um lar”.
• O estudo da escassez
▪ Escassez – a natureza limitada dos recursos da sociedade.
OS DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
Como as pessoas tomam decisões
1. As pessoas enfrentam “trade-off”.
2. O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la.
3. As pessoas racionais pensam na margem.
4. As pessoas reagem a incentivos.
Como as pessoas interagem
5. O comércio pode ser bom para todos.
6. Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica.
7. Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados.
Como a economia funciona
8. O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços.
9. Os preços sobem quando o governo emite moeda demais.
10. A sociedade enfrenta um “trade-off” de curto prazo entre inflação e desemprego.
ATIVIDADE ECONÔMICA
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Segredos da Independência
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Ambiente Macroeconômico
POLÍTICA MONETÁRIA
É o controle da oferta da moeda e das taxas de juros de curto prazo que garanta a liquidez
ideal de cada momento econômico. O executor dessas políticas é o Banco Central, e os
instrumentos clássicos utilizados são:
• Depósito compulsório;
• Redesconto ou empréstimo de liquidez;
• Mercado aberto – “Open Market”;
• Controle e seleção de crédito.
POLÍTICA ECONÔMICA
Instrumentos de Política Econômica no Brasil
• Superávit Primário;
• Sistemas de metas de inflação;
• Câmbio Flutuante.
SISTEMA MONETÁRIO
Agregados Monetários
Base Monetária: É a soma do papel-moeda em poder do público e o total de reservas dos
bancos comerciais.
• M1 = Papel moeda em poder do público e os depósitos à vista;
• M2 = M1 + os depósitos para investimentos, depósitos de poupança e os títulos
privados;
• M3 = M2 + as quotas de fundos de renda fixa e operações compromissadas com
títulos federais;
• M4 = inclui M3, os títulos federais, estaduais e municipais.
MERCADOS
Mercado Monetário
• Curtíssimo e curto prazo;
• Controle da liquidez monetária da economia, suprimentos momentâneos de caixa.
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Segredos da Independência
Mercado de Crédito
• Curto e médio prazo;
• Financiamento do consumo e capital de giro das empresas;
Mercado de Câmbio
• Á vista e curto prazo;
• Conversão de valores, em moedas estrangeiras e nacional.
Mercado de Capitais
• Médio e longo prazo;
• Financiamento de investimentos, de giro e especiais.
Poupança e Investimento
• Poupança
▪ É a parcela de renda não consumida. Poupar, portanto, é um ato de
abstenção;
▪ Se abster de consumir parte de sua renda corrente;
▪ Expectativa de que a renúncia do consumo presente reverta num
consumo futuro que lhe proporcione bem-estar;
▪ Decisão intertemporal: uma alocação de consumo no tempo.
• Investimento
▪ Aumento do estoque de riqueza;
▪ Empregar recursos, próprios ou de terceiros, com objetivo de obter
ganhos em determinado período.
• Moeda
▪ Facilita a troca;
▪ Permite a expansão;
▪ Amplia as oportunidades para poupar;
▪ Incentiva a poupança;
▪ Contrato de Empréstimo;
▪ Permite que recursos ociosos se tornem produtivos;
▪ Propicia ganhos para o tomador e para o poupador;
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Ambiente Macroeconômico
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Princípio da intermediação financeira é, conectar, no mercado, agentes tomadores e
ofertadores de recursos.
Intermediários Financeiros
• Organizam mercados para as atividades de financiamento da economia
▪ Transformação de prazos;
▪ Transformação das magnitudes de capital;
▪ Transformação de risco;
▪ Transformação de ativos fixos em ativos líquidos.
SISTEMA FINANCEIRO
• Pode ser conceituado como um conjunto de instituições e instrumentos financeiros que
possibilitam a transferência de recursos dos ofertadores últimos para os tomadores
últimos e criam condições para que os títulos tenham liquidez no mercado.
• Composto por instituições responsáveis pela:
▪ Captação de recursos financeiros;
▪ Distribuição e circulação de valores;
▪ Regulação desse processo.
AUTORIDADES MONETÁRIAS
CMN – Conselho Monetário Nacional
• Órgão deliberativo máximo do sistema financeiro nacional.
• Composto pelo Ministro da Economia, Secretário Especial de Fazenda do Ministério da
Economia e Presidente do Banco Central.
• Dentre as suas funções estão:
▪ Adaptar o volume dos meios de pagamento as reais necessidades da
economia.
▪ Regular o valor externo e interno da moeda e o equilíbrio do balanço de
pagamentos.
▪ Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
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Ambiente Macroeconômico
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ANOTAÇÕES
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Ambiente Macroeconômico
ANOTAÇÕES
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MÓDULO II
TAXA DE JUROS
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TaJurosxa de
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Segredos da Independência
SELIC
• Formada a partir do preço que o BC compra e vende recursos em reserva.
• Compra e venda de títulos públicos federais de/para instituições financeiras.
CDI (CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO)
• Títulos emitidos pelos bancos para captar ou aplicar recursos excedentes no mercado
interbancário.
• Tem como objetivo melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira.
• Operações de um dia.
• Transações fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das
instituições e nos terminais da CETIP.
ESTRUTURA A TERMO DAS TAXAS DE JUROS
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TaJurosxa de
CURVAS DE JUROS
Flat Forward
Considera a taxa forward entre dois vértices como constante.
Regressão
Procura analisar a relação entre o prazo e as taxas de juros, usando modelos de regressão
linear.
Pode ser exponencial ou polinomial de vários graus.
Interpolação
Mais usada é a cubic spline, que representa um polinômio de 3º grau com restrições para
garantir suavidade nos vértices.
Vértices
São os pontos da curva para o qual existe cotação líquida e “normal”.
Retira-se do cálculo da curva de juros os vértices que parecem fora do padrão.
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Segredos da Independência
São usados para a interpolação, na regressão, ou para o cálculo das taxas Flat Forward.
CURVAS DE JUROS - EXEMPLO
ETTJ
• Principal fator de influência na variação do preço dos ativos livres de risco de crédito;
• Análise das características, magnitude dos deslocamentos e inclinação da curva de
juros.
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TaJurosxa de
• Um ativo de renda fixa é um conjunto de títulos que não realizam pagamentos
intermediários;
• Na determinação do valor do título são calculadas as taxas spot para cada data de
pagamento de cupom ou principal;
• A estrutura a termo das taxas de juros mostra a relação entre as taxas spot e o tempo.
• Taxas Spot (vista): taxas de juros aplicáveis de hoje até uma determinada data, sem
pagamentos intermediários;
• Taxas Forward (termo): taxas de juros aplicáveis entre duas datas distantes no futuro,
sem pagamentos intermediários.
• Um título é lançado supondo que a taxa de juros seja constante em todos os períodos
futuros;
• Na realidade as taxas de juros variam com o passar do tempo;
• Isto ocorre principalmente porque se espera que a taxa de inflação varie com o tempo.
• Exemplo
▪ Dois títulos sem cupom com valor de face de $ 1.000
▪ Título “A” tem prazo de 1 ano
▪ Título “B” tem prazo de 2 anos
▪ Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%
▪ Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%
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Segredos da Independência
• Um título “com” cupom pode ser entendido como uma carteira de títulos “sem” cupom
com prazos de “n” anos.
• Exemplo
▪ Título com prazo de 2 anos, valor de face de $ 1.000 e cupom de 5%
▪ Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%
▪ Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
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TaJurosxa de
TAXA FORWARD (TERMO)
A partir das taxas spots conhecidas na data 0 é possível encontrar a taxa forward da data 1.
• Taxa de juros spot para 1 ano, r1, é igual a 8%
• Taxa de juros spot para 2 anos, r2, é igual a 10%
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Segredos da Independência
• Generalização para “n” períodos
EXEMPLO
Ano Taxa Spot
1 5%
2 6%
3 7%
4 8%
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TaJurosxa de
ou
HIPÓTESE DE EXPECTATIVAS
• A hipótese de expectativas declara que os investidores fixarão as taxas de juros de tal
maneira que a taxa a termo, no segundo ano, seja igual a taxa a vista esperada para o
segundo ano.
• Supõe que os investidores são neutros em relação ao risco.
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Segredos da Independência
• A hipótese da preferência por liquidez declara que para induzir os investidores a
aplicar nos títulos com prazo de 2 anos, o mercado estabelece uma taxa a termo, para o
segundo ano, acima da taxa a vista esperada para esse período.
• Supõe que os investidores são avessos em relação ao risco.
COMO CALCULAR A CURVA DE JUROS DIARIAMENTE
Projeção pela SELIC
• Existe a Selic de um dia futuro – OC1 – porém sem liquidez;
• A melhor opção é calcular através dos contratos de DI Futuros.
SELIC DE UM DIA FUTURO X DI DE UM DIA FUTURO
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TaJurosxa de
COMO CALCULAR A CURVA DE JUROS DIARIAMENTE
Projeção pelo CDI
• As projeções extraídas destes contratos são precisas e atualizadas;
• Refletem a expectativa do mercado;
• Diariamente são negociados cerca de R$130 bilhões;
• Futuros de DI tem negociações até 2031, possibilitando assim projeções de longo
prazo e para qualquer período;
http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/servicos-de-dados/market-data/consultas/
mercado-de-derivativos/vencimentos-e-series-autorizadas/
HANDS ON
1º - Cálculo da taxa acumulada até 01/04/2020
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Segredos da Independência
2º - Cálculo da taxa acumulada até 02/01/2020
3º - Cálculo da taxa do CDI projetada para 02/01/2020
http://www.b3.com.br/pt_br/solucoes/plataformas/puma-trading-system/para-participantes-e
-traders/calendario-de-negociacao/feriados/
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TaJurosxa de
ANOTAÇÕES
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Segredos da Independência
ANOTAÇÕES
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TaJurosxa de
MÓDULO III
INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
PRODUTOS FINANCEIROS
• Renda Fixa
▪ Notas do Tesouro Nacional – NTNs;
▪ Letras Financeiras do Tesouro – LFTs;
▪ Letras do Tesouro Nacional – LTNs;
▪ Certificado de Depósito Bancário – CDB;
▪ Certificado de Depósito Interbancário – CDI;
▪ Debêntures.
• Títulos Públicos Federais
▪ Notas do Tesouro Nacional – NTNs;
▪ Letras Financeiras do Tesouro – LFTs;
▪ Letras do Tesouro Nacional – LTNs.
• Títulos Privados
▪ Certificado de Depósito Bancário – CDB;
▪ Debêntures.
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
• Notas do Tesouro Nacional
▪ NTN-A = BIB*;
▪ NTN-B = IPCA;
▪ NTN-C = IGPM;
▪ NTN-D = Variação Cambial;
▪ NTN-F = Prefixado;
▪ NTN-H = TR.
• Letras Financeiras do Tesouro – LFTs
▪ Juros: não há;
▪ Escritural, nominativa e negociável;
▪ Valor nominal na data base: R$ 1.000,00;
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
PRECIFICAÇÃO
• P: preço
• FCt: fluxo de caixa (cupom + principal) no tempo t
• t: tempo do fluxo, t= 1, 2, ...., n
• y: taxa interna de retorno do título
• Componentes do Preço
▪ Os títulos têm diferentes características, podendo ser indexados a
índices de preços, à Selic ou títulos prefixados. Além disto, podem fazer
pagamentos (cupons) semestrais ou não.
Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/download/precificacao.pdf
Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/download/precificacao.pdf
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INVESTIMENTOS
• Cálculo da cotação
▪ Para títulos sem cupom , basta trazer a valor presente o valor do
vencimento;
▪ Para títulos com cupom , cada fluxo deve ser descontado a taxa de juros
para se obter a cotação.
• Cálculo da cotação
▪ Para títulos sem cupom , basta trazer a valor presente o valor do
vencimento;
▪ Cálculo do preço
Onde:
▪ taxa = taxa de juros anual (padrão du/252% a.a. => truncar na 4ª casa
decimal);
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data
de vencimento (exclusive).
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Segredos da Independência
Onde:
▪ taxa (ágio ou deságio) = Taxa padrão du 252% a.a. => truncar na 4ª casa decimal;
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data de vencimento
(exclusive).
▪ Cálculo do preço
Onde:
▪ VNA projetado = valor nominal atualizado até a data de liquidação.
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INVESTIMENTOS
▪ Vencimento: 07/03/2014
▪ Valor nominal na data base (01/07/2000): R$ 1.000,00
▪ Taxa: -0,0200%
▪ Dias úteis: 1.459
Onde:
▪ taxa (ágio ou deságio) = Taxa padrão du.252% a.a. => truncar na 4ª casa decimal;
▪ du = número de dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data de vencimento
(exclusive).
▪ Cálculo do Preço
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Segredos da Independência
Onde:
▪ VNA projetado = valor nominal atualizado (índice de inflação – IPCA acumulado desde
a data base 15/07/00 até a data de liquidação) projetado para a data de liquidação.
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INVESTIMENTOS
Onde:
▪ Cálculo do cupom de juros
▪ Cupom de Juros = VNA* fator de juros
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Segredos da Independência
▪ Liquidação: 21/05/2008
▪ Taxa: 13.6600%
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INVESTIMENTOS
▪ Vamos supor agora um título com prazo de 4 anos e taxa de 12,75% a.a.
▪ A mesma redução de 1,5% a.a. produziria o seguinte resultado:
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Segredos da Independência
▪ Uma redução de 1,5% a.a. na taxa de juros produz uma mudança de
1,35% no título de 1 ano, e 8,37% no título de 6 anos.
*Desconsiderado os custos de transação.
▪ Vamos supor que ao invés de reduzir a taxa o BC aumentasse a mesma
em 1,5% a.a.;
▪ Um aumento de 1,5% a.a. na taxa de juros produz uma mudança de
-1,31% no título de 1 ano, e -7,62% no título de 6 anos.
▪ Com essa análise chegamos à conclusão que quanto mais longo for o
título, maior será o ganho quando a taxa de juros cair, e maior será o
prejuízo quando a taxa de juros subir.
▪ Ou seja, quanto maior for o prazo de duração ( duration ) do título maior
será o risco associado ao mesmo.
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
▪ Portanto como sua rentabilidade foi de 17,37% a.a. no primeiro ano e
11,25% a.a. Nos últimos 3 anos, a rentabilidade média do título foi de
12,75% a.a. como “contratado” no momento da aquisição.
▪ Fato semelhante ocorre se a taxa, ao invés de cair para 11,25% tivesse
subido para 14,25%. Como calculamos anteriormente esse papel teria
dado 8,37% no primeiro ano e nos 3 anos subsequentes a rentabilidade
anual seria de 14,25%. Se verificarmos a rentabilidade média anual será
de 12,75% a.a. como “contratado” na aquisição.
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INVESTIMENTOS
▪ Vamos supor que a taxa de juros caiu na mesma proporção do exemplo
do título “sem” cupom, ou seja, de 12,75% a.a. para 11,25% a.a. O novo
preço será de R$ 847,93.
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Segredos da Independência
▪ Títulos “com” pagamentos de cupom têm oscilação de preços menor se
comparados aos títulos “sem” cupom.
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INVESTIMENTOS
▪ Títulos “sem” cupom possuem apenas um fluxo de caixa no final do
período.
▪ Títulos “com” cupom proporcionam ao investidor antecipações ao longo
do tempo. Essas antecipações, matematicamente, estão elevadas a um
“n” períodos menor que o fluxo de caixa principal, variações na taxa de
juros produzem menor impacto percentual nas antecipações do que no
principal e, portanto, há uma menor variação no preço do título como
um todo.
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Segredos da Independência
• Juros Acumulados
▪ Quando a data de liquidação ocorre em uma data entre pagamentos de
cupons, precisamos calcular os juros acumulados do período.
▪ Os juros acumulados já estão no preço “sujo” do papel, calculado
como valor presente dos fluxos esperados.
▪ Na prática, os títulos são cotados a preço “limpo”, retirando-se os juros
acumulados.
▪ O preço total a ser pago pelo comprador é igual ao preço “limpo” mais os
juros acumulados.
▪ Juros acumulados são juros simples (não há capitalização dentro do
período)
▪ Preço “sujo” = preço “limpo” + JA
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
• Debêntures;
• CDB;
• CRI;
• CRA;
• LC;
• LCA;
• LCI;
• LF;
• DPGE.
Debêntures
• As debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de médio e longo
prazos de Sociedades Anônimas (emissoras);
• Liquidez diária*;
• A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
CDB – Certificado de Depósito bancário
• Título de renda fixa emitido por bancos para captar dinheiro e financiar suas
atividades;
• Liquidez negociada;
• Pré-fixado, Pós-fixado e Híbrido;
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários
• Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos lastreados em créditos
imobiliários, representativos de parcelas de um direito creditório;
• Possibilidade de estruturas com garantias (recebíveis imobiliários e/ou alienação
fiduciária do bem imobiliário);
• Liquidez restrita no mercado secundário;
• A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Isenção de IR e IOF para pessoa física no rendimento; ganhos de capital auferidos na
alienação ou cessão dos ativos são isentos de IR para Pessoa Física (Instrução 1585);
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
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INVESTIMENTOS
LC – Letra de Câmbio
• Instrumento de captação das financeiras, com o objetivo de financiar suas atividades;
• Liquidez restrita no mercado secundário;
• A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$250 mil por CPF ou CNPJ*;
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Segredos da Independência
LF – Letra Financeira
• Instrumento de captação de recursos exclusivo das instituições financeiras.
• Prazo mínimo de 2 anos (sênior) e 5 anos (subordinada);
• É vedado resgate total ou parcial antes do vencimento;
• Investimento mínimo de R$150 mil (sênior) e R$ 300 mil (subordinada);
• A remuneração pode ser em % do CDI, CDI + spread, Índices de preços (ex: IGP-M,
IPCA) ou Taxa Prefixada;
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
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INVESTIMENTOS
ANOTAÇÕES
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Segredos da Independência
ANOTAÇÕES
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INVESTIMENTOS
• Revela a maneira como a empresa financia os seus ativos, através da combinação entre:
▪ Dívida;
▪ Ações
▪ Capital Híbrido (dívida de longo prazo);
• Grau de Alavancagem
▪ Percentual da dívida em relação ao capital total da empresa.
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Segredos da Independência
ABERTURA DE CAPITAL
• Uma Companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão
estejam ou não admitidos a negociação no mercado de valores mobiliários.
• Para ter ações negociadas no mercado a sociedade deve ser registrada na CVM como
companhia aberta.
• Operação pela qual a sociedade emitente coloca seus valores mobiliários no mercado
primário, mediante intermediação de uma instituição financeira (em geral um banco de
investimentos);
• A sociedade atrai novos sócios pela subscrição e integralização de novas ações;
• Os recursos financeiros em geral são direcionados para financiar o crescimento da
própria empresa.
• Atratividade econômica;
• Resultados econômicos financeiros;
• Perspectivas de rentabilidade;
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INVESTIMENTOS
• Estudo setorial;
• Características básicas de emissão e lançamento; (roadshow, precificação, etc.)
• Escolha de intermediário financeiro;
• Auditoria independente;
• Cenário conjuntural;
• Transparência.
TIPOS DE AÇÕES
• Ordinárias (ON): conferem a seu titular o direito de voto. O poder de decisão
concentra-se no grupo de investidores que detém a maior quantidade de ações;
• Preferenciais (PN): conferem a seu titular as seguintes preferências:
▪ Prioridade no recebimento de dividendos;
▪ Prioridade no reembolso de capital na hipótese de dissolução da
sociedade.
• Artifício geralmente utilizado quando o preço da ação está muito acima da média da
bolsa, restringindo assim a sua base de investidores;
• Ocorre uma redução no preço e um aumento na quantidade, de maneira que cada
investidor permaneça com a mesma proporção de ações e o mesmo patrimônio.
EXEMPLOS DE ÍNDICES
• Brasil
▪ Ibovespa – o mais representativo;
▪ IbrX-50 – as 50 mais negociadas;
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Segredos da Independência
• Mundo
▪ EUA – Down Jones, S&P 500, Nasdaq;
▪ Japão – Nikkei;
▪ Inglaterra – FTI
MERCADO SECUNDÁRIO
Bolsa de Valores
• Administração de mercados organizados de títulos e valores mobiliários, zelando pela
organização, funcionamento e desenvolvimento de mercados livres e abertos para a
negociação de quaisquer espécies de títulos ou contratos que possuam como
referência ou tenham por objeto ativos financeiros, índices, indicadores, taxas,
mercadorias, moedas, energias, transportes, commodities e outros bens ou direitos
direta ou indiretamente relacionados a tais ativos, nas modalidades à vista ou de
liquidação futura;
Índice Bovespa
• O Índice Ibovespa, completou 50 anos no mês de janeiro. Sua finalidade básica é a de
servir como indicador médio do comportamento do mercado brasileiro.
• Ele foi criado em 1968 e sua primeira carteira, composta por 27 ações, cada qual com
uma diferente participação de acordo com a sua liquidez (número de negócios e volume
financeiro).
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INVESTIMENTOS
ANÁLISE TÉCNICA
Figuras de Candlestick
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
FIGURAS DE REVERSÃO
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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INVESTIMENTOS
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
• A escola fundamentalista procura determinar o preço técnico ou o valor intrínseco de
uma ação através da avaliação do patrimônio atual da empresa e sua projeção.
• O valor intrínseco é o valor presente do resultado dos investimentos programados. A
determinação do valor intrínseco é representada ou definida pela composição dos
seguintes fatores:
▪ Avaliação do desempenho histórico da empresa.
▪ Avaliação da capacidade competitiva da empresa.
▪ Avaliação do risco do governo.
▪ Fatores críticos de sucesso da empresa.
▪ Tecnologia.
▪ Política acionária da empresa.
▪ Valor presente dos lucros futuros estimados.
• Análise Econômica - Riscos Macro
▪ Política governamental.
▪ Inflação.
▪ Comércio exterior.
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INVESTIMENTOS
▪ Política ambiental.
▪ Risco do País.
• Análise da Indústria - Riscos da Indústria
▪ Fatia de mercado dos principais participantes.
▪ Elasticidade da demanda para os compradores do produto.
▪ O poder dos clientes.
▪ A disponibilidade de produtos substitutos.
▪ Ciclo de vida da indústria e Margens de Lucro.
▪ Barreiras de entrada e saída.
▪ O grau de protecionismo e a regulação.
▪ A influência e a dispersão dos fornecedores.
▪ A tecnologia atual e o futuro tecnológico.
▪ A taxa de crescimento da indústria comparada ao PIB.
• Análise da Companhia - Riscos
▪ Da empresa.
▪ Da gestão.
▪ De negócio.
▪ Performance.
▪ Financeiro.
HIPÓTESE DE MERCADOS EFICIENTES
“Eu seria mendigo nas ruas com uma caneca de lata nas mãos
se os mercados fossem eficientes."
(Warren Buffett)
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Segredos da Independência
AÇÕES
• Títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital
da empresa emitente. Podem ser escriturais ou representadas por cautelas ou
certificados. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual
é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a
qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.
• Tipos
▪ Ordinárias: Proporcionam participação nos resultados da empresa e
conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais.
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
• Risco Total
▪ Soma do risco diversificável e risco não diversificável.
DIVERSIFICAÇÃO
Reflexão
• "A diversificação é uma proteção contra a ignorância. Faz pouquíssimo sentido para quem
sabe o que está fazendo."
• "O risco advém de você não saber o que está fazendo."
Warren Buffett
BALANÇO PATRIMONIAL
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INVESTIMENTOS
OBJETIVOS EMPRESARIAIS
• Em finanças, a teoria diz que o objetivo da empresa é criar valor para o seu acionista.
Criar valor é gerar uma rentabilidade superior ao que o acionista conseguiria em outro
investimento.
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Segredos da Independência
A CRIAÇÃO DE VALOR
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
FLUXO DE CAIXA
A CRIAÇÃO DE VALOR
• Do ponto de vista econômico e financeiro, o valor é uma medida de bem-estar
material.
• Assim, uma empresa cria valor se aumenta a capacidade de consumo de seus
acionistas (Por simplicidade, este texto usa a nomenclatura das sociedades por ações,
mas as análises podem ser adaptadas facilmente para outras estruturas societárias.).
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INVESTIMENTOS
• Os credores também participam dos fluxos de caixa da empresa, mas não havendo
inadimplência, esta participação não depende do desempenho da empresa.
• Obviamente, o bem-estar dos agentes econômicos não depende apenas de consumo,
mas outros fatores que aumentam o bem-estar são difíceis de ser mensurados e
tratados de forma objetiva, e a teoria financeira usualmente não os estuda.
A NOÇÃO DE VALOR
• A capacidade de consumo, ou riqueza, que uma empresa propicia a seus acionistas
depende dos dividendos que são distribuídos ao longo do tempo.
• O acionista que não quiser esperar os dividendos, pode usar o mercado de capitais
para vender parte de suas ações e usar os recursos para consumir agora.
• Logo, o mercado de capitais permite transformar fluxos de caixa futuros (os
dividendos) em fluxo de caixa hoje (o valor obtido com a venda das ações) - Para
empresas que não são negociadas em bolsa o valor é menos transparente, mas há
maneiras de estimá-lo.
• O preço das ações é, portanto, o valor presente dos dividendos futuros, que são
transformados pelo mercado de capitais em um fluxo de caixa hoje.
O MERCADO DE CAPITAIS
• O mercado de capitais permite que agentes econômicos troquem fluxos de caixa no
futuro por fluxos de caixa hoje, e vice-versa, de acordo com suas preferências
inter-temporais.
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Segredos da Independência
• Como é sempre melhor possuir caixa hoje que no futuro, no mínimo por precaução
contra eventualidades (preferência pela liquidez), quem vende fluxo de caixa presente
(VP) quer no futuro (VF) o mesmo valor que cedeu no presente, mais uma
compensação, dada pela taxa r:
• Essa taxa determina o preço , a valor presente, de um fluxo de caixa futuro, e é a taxa
que equilibra quantidade ofertada e quantidade demandada de fluxos de caixa no
mercado de capitais.
RISCO E VALOR
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INVESTIMENTOS
EM RESUMO
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▪ Regulação governamental;
▪ Ambiente macro-econômico.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
• Custo de oportunidade é o benefício de que abrimos mão ao sermos obrigados a
escolher entre alternativas mutuamente exclusivas, devido à escassez de recursos;
• Ou seja, em economia, o que deixamos de ganhar ao fazer uma escolha é um custo;
• A melhor escolha é a que possui o menor custo de oportunidade.
EXEMPLOS
Para onde ir em um feriado prolongado
• Para onde ir em um feriado prolongado
▪ Recurso escasso: tempo do feriado;
▪ Decisão: ir para o campo ou para a praia?
▪ Custo de ir para o campo: não ir para a praia;
▪ Custo de ir para a praia: não ir para o campo.
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INVESTIMENTOS
O CUSTO DE CAPITAL
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• Os acionistas podem reinvestir os dividendos em ativos financeiros arriscados. Isso faz
com que o retorno esperado de projetos do orçamento de capital deva ser, no mínimo, da
mesma magnitude do retorno esperado dos ativos financeiros de mesmo risco, ou seja, o
mercado de capitais representa um custo de oportunidade para os investimentos em
projetos .
• Se uma empresa investe em projetos com retorno abaixo do seu custo de capital, está
destruindo valor (riqueza):
▪ O recurso dos acionistas e credores estaria melhor investido em outras
oportunidades oferecidas pelo mercado de capitais.
• Se a empresa investe em projetos com retorno acima do seu custo de capital, está criando
valor:
▪ A empresa está produzindo mais caixa que oportunidades de risco
semelhante no mercado de capitais.
• Argumentos:
▪ Risco x retorno;
▪ Alavancagem financeira;
▪ Benefício fiscal da dívida.
• Risco x Retorno
▪ Fluxo de caixa para o acionista:
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INVESTIMENTOS
O OBJETIVO DA EMPRESA
ESTRUTURA DE CAPITAL
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TEORIA CONVENCIONAL
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INVESTIMENTOS
ANÁLISE DA RENTABILIDADE
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
• O Retorno exigido por um investidor quando aplica em qualquer ativo de risco é a
rentabilidade de um investimento com risco próximo de zero mais um “prêmio” pelo risco
incorrido.
▪ Quanto maior o risco, maior o retorno exigido;
▪ Taxa de desconto = retorno exigido;
Ri = Rf + β (Rm – Rf)
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• Objetivos
▪ Entender as implicações dos usos dos regimes de caixa e de competência;
▪ Entender a elaboração de uma projeção de fluxo de caixa.
VALOR X CUSTO
RESULTADO X CAIXA
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INVESTIMENTOS
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
• Regime de competência
• Receitas registradas com as despesas correspondentes
• Receitas e despesas podem ser registradas mesmo que nenhum fluxo de caixa ocorra!
• Depreciação é o item mais óbvio. Ninguém assina um cheque para pagar depreciação.
• Os fluxos só acontecem de fato quando há a troca de máquinas e equipamentos, ou a
reforma de prédios.
• Outro exemplo são impostos diferidos.
CAIXA OU COMPETÊNCIA?
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INVESTIMENTOS
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• Necessidade de Capital de Giro: volume de investimento operacional em giro apropriado
para o equilíbrio financeiro.
• Cálculo da NCG prevê a reclassificação das contas circulantes da empresa em:
▪ Itens operacionais (ou cíclicos)
▪ Itens financeiros (ou erráticos)
• Transformação do Balanço Patrimonial em Balanço Gerencial.
• Ativo
▪ Circulante Financeiro (caixa, aplicações)
▪ Circulante Operacional (clientes, estoques)
▪ Permanente (RLP, imobilizado)
• Passivo
▪ Circulante Financeiro (bancos, empréstimos)
▪ Circulante Operacional (fornecedores)
▪ Permanente (ELP, patrimônio líquido)
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INVESTIMENTOS
ATIVIDADE OPERACIONAL
CICLO FINANCEIRO
• O ciclo financeiro é o prazo que a empresa tem entre pagar seu fornecedor e receber de
seu cliente. Quanto maior esse prazo, maior sua necessidade de capital de giro.
NECESSIDADE DE CG
• Nível necessário de investimento em CG é positivamente relacionado com o Ciclo
Financeiro da empresa;
• Investimento em CG depende também do volume de vendas da empresa;
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• Quanto maior o crescimento das vendas, maior a necessidade de recursos no ACO
(estoques, valores a receber).
• Resumindo, a NCG da empresa depende essencialmente de seu:
▪ Ciclo Financeiro
▪ Volume de negócios
• NCG reflete uma necessidade permanente de recursos
• Financiamento da NCG deve ser feito também com recursos de longo prazo , a fim de
manter uma margem de segurança.
CÁLCULO DA NCG
• NCG > 0 : fluxo de saídas mais rápido do que o de entradas (pagamentos ocorrem antes de
recebimentos);
• NCG < 0 : excesso de fontes operacionais em relação às aplicações operacionais;
financiamento de outros itens do circulante.
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INVESTIMENTOS
Valuation
O Fluxo de Caixa Livre é calculado conforme o modelo a seguir:
Avaliação de Ações
Precificação pelo Fluxo de Caixa Descontado
● O valor de um ativo é o valor presente de seus fluxos
de caixa previstos – DCF (Discounted Cash Flow)
r
P : preço
FC : fluxo de caixa no tempo t
t
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Avaliação de Ações
Precificação pelo Fluxo de Caixa Descontado
● O valor de um ativo é o valor presente de seus fluxos de
caixa previstos – DCF (Discounted Cash Flow)
Avaliação de Ações
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INVESTIMENTOS
Avaliação de Ações
● Exemplo:
● Crescimento anual = 10%
● Crescimento na perpetuidade = 3%
● Risco = Custo de capital = 20%
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Segredos da Independência
Avaliação de Ações
Mensurando o Valor da Empresa
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
que outra?
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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Segredos da Independência
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INVESTIMENTOS
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INVESTIMENTOS
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INVESTIMENTOS
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ANOTAÇÕES
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INVESTIMENTOS
ANOTAÇÕES
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