Cevada

(Hordeum vulgare)
 Origem
• Oriente Médio
 Data entre 6000 a.C. e 7000 a.C.

 Utilizado na alimentação humana, mais tarde substituída

pelo trigo

 A primeira evidência arqueológica é do epipaleolítico

(9000 a.C.)

 A cerveja de cevada foi provavelmente a primeira bebida

desenvolvida por humanos no Neolítico (sedentarismo e
agricultura)

 Na Europa medieval, produtos de cevada eram

considerados comida de gente humilde, enquanto
produtos feitos de trigo eram consumidos pelas classes
mais altas
 Os primeiros registros da fabricação de cerveja situam-
se na antiga Suméria, na Mesopotâmia, por volta de
4000 a.C.

 Pão de malte: O malte, constituído por grãos de cevada

germinados, moído, misturado com a massa e assado.
Distribuição
 Brasil

Percentual de participação dos estados brasileiros na quantidade produzida

de cevada, nos anos de 1975, 1990 e 2006. Fonte: Adaptada por De Mori et
al. (2007) da base nos dados do IBGE (IBGE, 2006).
Municípios destaque 2010
Paraná
 Importância e uso
 Indústria cervejeira
 Forrageira/cobertura de solo
No Brasil:
 90% para cerveja
 10% forrageira/cobertura de solo
Morfologia
Morfologia
Morfologia
Morfologia
Morfologia
 Cultivares
A BRS Brau apresenta um porte baixo, sob
condições normais de desenvolvimento
chegando à 76 cm de altura. Seu rendimento
médio chega a 6.000 kg/ha. Possui ciclo precoce,
sendo 88 dias até o espigamento e 132 dias até
a maturação. A cultivar BRS Brau é
moderadamente resistente a mancha reticular e
suscetível ao oídio, mancha marrom e giberela.
Seu grão é classificado como classe 1 para o
malte e atende às principais especificações da
indústria cervejeira. As regiões indicadas para
seu cultivo são: RS, SC e PR.
 Cultivares
A cultivar de cevada BRS Korbel, foi desenvolvida
pelo programa de melhoramento da Embrapa
Trigo em parceria com a FAPA (Fundação Agrária
de Pesquisa Agropecuária) e a Ambev. BRS
Korbel é uma cultivar de cevada cervejeira de
duas fileiras de grãos, porte baixo, ciclo de 125 a
135 dias, combina as vantagens de alto potencial
produtivo, excelente qualidade de malte e
principalmente a resistência a oídio. Tem
apresentado melhor desempenho agronômico nas
regiões mais frescas do sul do Brasil.
 Cultivares
Apresenta porte médio, chegando à 90 cm de
altura e potencial produtivo de até 7.000 kg/ha.
Seu ciclo é precoce com até 65 dias para o
espigamento e 125 dias para a maturação. É
moderadamente resistente a mancha reticular e é
suscetível ao oídio, mancha marrom e brusone.
 Fitotecnia
Cervejeira: final de maio à inicio de julho.

Forragem/cobertura: final de abril à final de maio.

Ciclo de 100 à 140 dias.

 50 a 60 sementes por metro linear x 17 cm.

 A profundidade de semeadura deve ser de 3 a 5 cm.

 Como referência, 100 à 150 kg de sementes por

hectare.
 Solo

A cevada adapta-se melhor a solos

profundos, bem drenados, de textura
média e bem estruturados.
Evitar solos arenosos, ácidos ou mal
drenados
 Calagem e Adubação
Entre os cereais de inverno, a cevada é o mais sensível
à acidez do solo;
Evitar seu plantio em solos com saturação por bases
inferior a 50%. Obtêm-se melhores rendimentos,
elevando-se o índice de saturação por bases para 70%.
Reage principalmente ao nitrogênio e fósforo .
Ter cautela na utilização do nitrogênio, pois
quantidades excessivas prejudicam a qualidade
industrial para fins cervejeiros (aumento no teor de
proteína).
Como cobertura, dependendo da meta de
produtividade, deve-se aplicar Nitrogênio.
 Não aplicar N após cultivo de leguminosas.
 Pragas Armazenamento
Medidas preventivas:
a) Armazenar grãos de cevada com grau de umidade
máximo de 13%.
b) Limpar silos, depósitos e equipamentos.
c) Eliminar focos de infestação com a retirada e a
queima de resíduos do armazenamento anterior.
d) Pulverizar as instalações que receberão os grãos,
usando produtos protetores na dose registrada e
recomendada pelo registrante.
e) Não misturar lotes de grãos não infestados com
outros já infestados, dentro do silo ou armazém.
 Doenças
As doenças de maior importância são:

Mancha reticular (Pyrenophora teres);

Oídio (Blumeria graminis f.sp. hordei);
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei);
Septoriose (Phaeosphaeria nodorum);
Giberela (Fusarium graminearum);
VNAC
 Colheita

Evitar as primeiras horas da manhã, devido ao

orvalho.
 O grão está no ponto de colheita quando
maduro, pressionado com a unha, não marca, ou
seja, quando seu teor de umidade estiver ao
redor de 14 a 15%.
Massa verde – 30 a 35 t/ha
Massa seca – 5 a 6 t/ha
Relação C/N – acima de 40
 Colheita
Portaria 691/96, Brasil.
Indústria cervejeira.
 Informação Nutricional - Cevada

Componente Valor
Cálcio mg/g 38.00
Fósforo mg/g 376.00
Magnésio mg/g 0.00
Potássio mg/g 0.00
Ferro mg/g 3.70
Manganês mg/g 0.00
Zinco mg/g 0.00
Umidade % 12.60
Cinza g/100g 1.20
Proteína g/100g 9.50
Fibra g/100g 1.70
Gordura g/100g 1.60
Carboidrato g/100g 73.80
 Preço

• Semente: R$ 1,65 kg.

Ponta Grossa, média de: 4.700 kg/ha.

125 kg de semente por hectare: R$ 206,00;
R$ 1000,00/t: R$ 4.700,00 por hectare.
Receita de R$ 4.494,00 apenas com a
semente.