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Orçamento Geral da União

O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um texto


elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão,
aprovação e conversão em lei. O documento contém a estimativa de arrecadação das
receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do
Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a
realizar no exercício. 

O OGU é constituído de três peças em sua composição: o Orçamento Fiscal, o


Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais
Federais. Ele se baseia nas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB), previsão de
inflação e outros parâmetros. Com base nestes cálculos, é estimada uma receita para o
exercício seguinte e, de acordo com ela, são definidos os gastos. Este projeto é levado
ao Congresso, onde deputados e senadores discutem na Comissão Mista de Orçamentos
e Planos a proposta enviada pelo Executivo. Compete ao Congresso remanejar os
investimentos para as áreas e regiões consideradas prioritárias e estas alterações são
conhecidas como emendas parlamentares. 
O Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada legislatura. Depois de
aprovado, é sancionado pelo Presidente da República se transforma em Lei. Se durante
o exercício financeiro houver necessidade de realização de despesas acima do limite que
está previsto na Lei, o Poder Executivo submete ao Congresso Nacional projeto de lei
de crédito adicional.
De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.121, de 28 de
março de 2008, que dispõe sobre a estrutura conceitual para a elaboração e apresentação
das demonstrações contábeis, as despesas são decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou
incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não
sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
Sendo as principais despesas da União: Despesas com a previdência social que está
estimada em 491 bilhões de reais para 2016, despesas com pessoal prevista em 252,6
bilhões e despesas com Ministérios orçadas em 135,4 bilhões de reais.
Receita Pública é uma derivação do conceito contábil de Receita agregando outros
conceitos utilizados pela administração pública em virtude de suas peculiaridades. No
entanto, essas peculiaridades não interferem nos resultados contábeis regulamentados
pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, por meio dos Princípios Fundamentais,
até porque, a macro missão da contabilidade é atender a todos os usuários da
informação contábil, harmonizando conceitos, princípios, normas e procedimentos às
particularidades de cada entidade.
Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder
público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas
públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois
tem como finalidade atender às despesas públicas.
As principais fontes de receita da União são: Contribuições sociais; operações de
crédito; impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Por conseguinte vemos que os gastos obrigatórios continuam em crescimento, sendo
eles oriundos do pagamento de benefícios previdenciários e assistenciais. Somado a isso
temos a crise econômica instaurada no país, a qual traz uma forte queda na atividade
econômica e por consequência diminui drasticamente a arrecadação federal de
impostos, o que resulta em um grande déficit orçamentário.
Além do enxugamento das despesas do governo uma possível solução para o
desequilíbrio orçamentário atual seria a taxação de grandes fortunas. Previsto no artigo
153 da constituição federal de 1988 O IGF (Imposto sobre grandes fortunas) nunca foi
regulamentado porém se o fosse, aumentaria substancialmente a arrecadação pública.
Trazendo assim maior equilíbrio para as contas do Estado.

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