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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2

2. Objectivos..................................................................................................................3

2.1. Objectivo Geral...................................................................................................3

2.2. Objectivo Especifico...........................................................................................3

3. Orçamento Geral do Estado Moçambicano...............................................................4

3.1. Défice Orçamental..............................................................................................4

3.2. Arrecadação de Receitas.....................................................................................5

3.3. Impactos do Défice Orçamental.........................................................................6

3.3.1. Politização inadequada das finanças públicas.............................................6

3.3.2. Défice e Crédito sem Limites......................................................................6

4. Conclusão...................................................................................................................7
1. Introdução
O trabalho em questão analisa o fenómeno da défice orçamental do estado
Moçambicano como fonte de instabilidade das contas públicas moçambicanas,
fenómeno este ainda muito ignorado ou escamoteado nas avaliações da execução
orçamental e gestão da Conta Geral do Estado (CGE), através de múltiplas, variadas,
subtis e labirínticos mecanismos contabilísticos e administrativos, de subtracção e
omissão de recursos financeiros do perímetro do Orçamentado Estado (OE). Fazendo
ainda menção dos impactos causados por esses défices, que ocasiona uma situação
deplorável naquilo que diz respeito ao Orçamento Moçambicano.
2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral


 Descrever a Gestão do Défice Orçamental Moçambicano;

2.2. Objectivo Especifico


 Caracterizar o Orçamento Geral do Estado;
 Identificar os Impactos do Défice Orçamental;
3. Orçamento Geral do Estado Moçambicano
O artigo sobre a questão da desorçamentação de Francisco e Semedo (2018), no livro do
IESE, Desafios para Moçambique 2018, defende uma ideia que vale a pena recuperar,
no início desta revisão da literatura.

A menos que o estado moçambicano desista ou fracasse por completo em agir e afirmar-
se como entidade de bem e de boas práticas na questão da coisa pública, não lhe resta
outra alternativa, senão empenhar-se em respeitar as regras e procedimentos do
ordenamento jurídico instituído em Moçambique, com destaque para o conjunto de
regras de execução orçamenta, supervisão e prestação de contas indispensáveis à
estabilidade das contas públicas (AR, 2004, 2002; CM, 2004).

Esta perspectiva visivelmente normativa, prescritiva e determinística não se impõe por


si própria, na vida prática e quotidiana. O artigo de Francisco e Semedo (2018)
menciona aspectos político-administrativos e jurídicos sobre a natureza e função do
Estado, mas tratou de forma insuficiente importantes questões éticas e morais
relacionadas com o maior ou menor distanciamento entre análise económica e
considerações éticas e morais (Sen, 1999). Questões que surgem inevitavelmente
sempre que se lida com a observância da regulamentação e o conjunto de aspectos sobre
boas práticas, transparência, probidade, entre outras.

Os governos enfrentam os mesmos tipos de problemas como quaisquer cidadãos quando


elaboram o seu orçamento. Eles usam recursos limitados e fazem decisões difíceis
quando decidem como gastar o dinheiro. Governos precisam prestar atenção nos seus
gastos. Precisam planear para despesas imprevistas que podem resultar de desastres
naturais ou não.

3.1. Défice Orçamental

Em contraste com o que revela a literatura internacional sobre finanças públicas e


contas públicas, a generalidade da literatura moçambicana ou estrangeira sobre
Moçambique, nem em nota de rodapé reconhece
o fenómeno da desorçamentação, quer nos seus manuais académicos, quer nos
documentos programáticos oficiais sobre finanças públicas em Moçambique (Alfredo,
2015; Maleiane, 2014; Waty, 2011).

Mesmo depois do IESE ter começado a publicar matérias sobre o tema, as entidades
directamente interessadas nestas matérias, sobretudo as que em princípio estariam
tecnicamente melhor abalizadas para fornecer informações e interpretações que ajudem
a esclarecer o assunto, optam pelo silêncio. Recentemente, à medida que a insistência
em trazer o assunto para o debate público começa a despertar a atenção de alguns
jornalistas, investigativos ou de políticos atentos e interessados em assuntos relevantes,
as autoridades do MEF optaram por negar e escamotear a relevância da
desorçamentação.

Quando o assunto é aprofundado, tem sido possível encontrar dados e resultados de


auditorias às contas públicas, que testemunham a existência de vários tipos de
desorçamentação, incluindo o que é objecto principal de análise neste trabalho. Pouco
importa se os relatórios técnicos das auditorias optam por não qualificar explicitamente
as evidências como desorçamentação. Desde que os factos estejam suficientemente
suportados por evidências empíricas é quanto basta para que a investigação
independente prossiga.

3.2. Arrecadação de Receitas

Ao contrário do que acontece com os cidadãos comuns, que em geral precisam de


produzir para assegurar a sua subsistência, o Estado recorre a três formas distintas para
se financiar: impostos, empréstimos e emissão de moeda. Na terminologia económica,
as duas primeiras fazem parte do que se designa por “política fiscal”, cabendo a cada
abordagem económica qualificar se as políticas implementadas conduzem à protecção
dos cidadãos, ou pelo contrário, geram coação e extorsão ou a ameaça de ambas,
decorrente do monopólio da violência reconhecido ao Estado. A terceira forma de
subsistência do Estado é por via da chamada “politica monetária”, gerida pelos bancos
centrais em simbiose com os governos (Francisco, 2012a; Oppenheimer, 1922;
Rothbard, 2012b, 2011).
3.3. Impactos do Défice Orçamental

3.3.1. Politização inadequada das finanças públicas


A reputação pública do Parlamento moçambicano deixa muito a desejar, como se
depreende das famosas designações que tem merecido: “escolinha do barulho” ou
instituição que se limita a “carimbar” o que é previamente decidido noutras instâncias
(Azevedo-Harman, 2011, p. 107). Não é pelo facto de a desorçamentação ser um não
assunto para os deputados de todos os partidos políticos que se reduz a excessiva
politização das finanças públicas e pior ainda, a maneira abusiva como é usada para
sustentar o partido no poder.

3.3.2. Défice e Crédito sem Limites


Qual é o custo de oportunidade dos saldos de caixa que não se sabe de onde vêm e como
variam, nem onde são aplicados? Abre-se uma janela de oportunidade para a expansão
do crédito sem critérios de economicidade, eficiência e eficácia. Com uma discrepância
tão grande entre despesas e receitas orçamentadas, no início de cada exercício,
escancara-se uma janela de oportunidades para aumentar ou violar os limites de crédito.
Os gestores orçamentais na Europa defendem, que se é verdade que há vida para além
do défice, não é menos verdade que não há vida saudável com défice permanente
(Pereira, 2012:17). Esta preocupação está longe de ser vista como prioritária ou
importante por parte dos políticos e gestores em Moçambique, o que é consistente com
o ambiente altamente especulativos em que parecem sentirem-se mais confortáveis.
4. Conclusão

O tema precisa de ser tratado com profissionalismo e seriedade, pela sua importância na
análise do défice orçamental vis-à-vis equilíbrio orçamental, monitorização e
transparência orçamental, processo orçamental moçambicano, fluxos de capital de e
para o exterior e a dinâmica do endividamento público interno e externo.

Sendo que os saldos de caixa correspondem à moeda líquida (notas, moedas metálicas e
depósitos bancários). Por meio da análise de documentos oficiais e relatórios baseados
em extractos bancários do Banco de Moçambique, mostramos que constituem o
dinheiro que existe nos cofres do Estado e que podem ser utilizados integralmente para
financiar despesas do novo Orçamento do Estado.
Parte II

a) Quanto a sua classificação o bem em causa é um bem móvel.


b) Temos como fases da arrecadação das receitas previstas na legislação as
seguintes:
 Receita Prevista;
 Receita Lançada; e
 Receita Realizada;

As fases da execução de Despesas do Estado são:

 Empenho;
 Liquidação; e
 Pagamento.
c) E no que diz respeito a desincorporação de patrimónios seria a baixa do bem no
inventário patrimonial da Instituição de Ensino e ocorre geralmente por:
Inservibilidade, Furto, Roubo e Sinistro, em processo específico.
d) …

1) 3.2- Activos Tangíveis


3.2.4- Equipamentos de Transporte
a 1.2
P/ Aquisição de uma viatura 3.500.000,00 MTn
X
2) 6.8- Gastos e Perdas Operacionais
6.8.3- Perdas em Investimento de Capital
a 3.2- Activos Tangíveis
3.2.4- Equipamentos de Transporte
P/Perda de uma viatura 3.500.000,00 MTn
X

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