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Lei n. 4.320/1964
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO
Lei n. 4.320/1964
Sumário
Manuel Piñon
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Embora a CF/1988 faça a exigência de Lei Complementar para tratar de exercício finan-
ceiro e dos instrumentos do Plano Plurianual - PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e
da Lei Orçamentária Anual – LOA etc., a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente
como lei ordinária, não foi revogada, mas sim recepcionada como se Lei Complementar fosse.
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Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
Em outras palavras, apesar de ser uma lei formalmente ordinária e materialmente comple-
mentar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constitui-
ção, por uma lei complementar tanto quanto à forma e quanto à matéria.
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Qual a finalidade?
Função educação
Programa de redução de
analfabetismo
Quais as ações
necessárias?
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ORÇAMENTO
Integração
Planejamento - Orçamento
PROGRAMAS
Alternativas Programáticas
DESEMPENHO CUSTO
Acompanhamento Insumo - Produto
Físico-Financeiro
PRODUTO FINAL
Avaliação de Resultados
ANÁLISE GERENCIAL
Gerencia por Objetivos
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Para começar vemos logo em suas primeiras letras a importância conferida pela Norma à dis-
criminação da receita e da despesa, para evidenciarem detalhadamente a origem dos recursos
(receitas) e a respectiva aplicação (despesas).
Nessa linha de pensamento, o orçamento deve ser elaborado com respeito aos princípios
da unidade, da universalidade e da anualidade, que formam o velho UAU (estudados nos Prin-
cípios Orçamentários).
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O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 ainda estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo
da Receita e Despesa organizado pela Categoria Econômica.
DICA:
Os Princípios Orçamentários (“UAU”) previstos no art. 2º da
Lei n. 4.320/1964, não caem, eles “despencam” em prova e já
foram objeto de muitas questões recorrentes nas provas de
concursos.
Guarde:
Cada ente federativo (União, O orçamento deve ser UNO, O exercício financeiro coin-
Unidade
Anualidade
Estados, Municípios e DF) ou seja, cada dente gover- cide com o ano civil – 1º de
janeiro a 31de dezembro.
Universalidade
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Princípios orçamentários
Princípio da anualidade ou
periodicidade
Como no Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo
34 da Lei n. 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, podemos concluir
que esse Princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31
de dezembro.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter
todas as Receitas e todas as Despesas do ente público.
Princípios orçamentários
Universalidade
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei
n. 4.320/1964, combinados com o §5º do artigo 165 da CF/1988. Esse Princípio tem a fun-
ção de permitir que o parlamento tenha controle prévio sobre os gastos e receitas do ente
em questão.
Veja como aparece na Lei n. 4.320/1964:
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Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto
no art. 2º.
O Princípio da Universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Ad-
ministração direta e indireta.
O Princípio da Universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3 e 4 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:
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Princípios orçamentários
Ou Especificação ou Discriminação
Princípio da
Especificação
Tem que discriminar. Ex.: Educação 5 Bilhões, mas para qual área da educação?
A ideia é que o orçamento precisa ser detalhado e especificado de modo suficiente para
facilitar seu entendimento e acompanhamento, evitando a ação genérica, mal especificada,
com demasiada flexibilidade.
Podemos, com base nesse Princípio, que existe vedação às autorizações de despe-
sas globais.
DICA:
Guarde a PALAVRA-CHAVE desse Princípio: DETALHAMENTO.
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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, pois caso fossem
especificados no orçamento correriam o risco de perder sua eficiência pela perda do sigilo.
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as Receitas e todas as Despesas devem
constar no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução.
Princípios orçamentários
Princípio do
Orçamento Bruto
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Parte da Doutrina entende que o Princípio do Orçamento Bruto integra do Princípio da Uni-
versalidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou negativo resultante
do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Nessa pegada, se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas
registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta, quanto a respectiva dedu-
ção, devem ser explicitados no orçamento em tela.
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, na Lei do Orçamento não pode ter
matéria estranha a previsão da Receita e da fixação da Despesa.
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Princípios orçamentários
Princípio da
Exclusividade
Guarde que a adoção desse Princípio visa garantir que Orçamento deve conter apenas ma-
téria orçamentária e financeira e não cuidar de assuntos estranhos.
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Foi implantado como norma constitucional para impedir as distorções das famosas “cau-
das orçamentárias”. É bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando
tributos ou novos cargos na Administração Pública. Isso só pode ser feito por lei específica.
Já o Princípio da Unidade de Caixa ou da Unidade de Tesouraria visa obrigar os entes pú-
blicos a recolher os valores arrecadados em uma Conta Única, com a finalidade de facilitar a
administração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos.
Sua base legal é o artigo 16, § 3º, da CF/1988 combinada com o artigo 56 da Lei n.
4.320/1964. Veja:
O foco aqui é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a
administração e o controle. O princípio da Unidade de Caixa ou Unidade de Tesouraria é veri-
ficado no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento em que
todo o montante que foi anteriormente arrecadado nos agentes arrecadadores é recolhido
para uma conta única em cumprimento ao referido princípio.
DICA
Esse Princípio não deve ser confundido com o Princípio da Uni-
dade Orçamentária.
À nível federal, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacio-
nal. Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Merece destaque o artigo 5º, que veda as dotações globais, a seguir transcrito:
Art. 5º. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressal-
vado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
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II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da re-
ceita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
Repare que o § 1º deixa claro que a elaboração do orçamento pode ser deficitária.
Repare que ele não vai além disto.
Repare que se há um orçamento equilibrado, mesmo que deficitário, compete à autoridade
executá-lo na forma elaborada, com as alterações que normalmente ocorrem durante o exer-
cício financeiro.
A partir do artigo 9º até o 11º, a Lei n. 4.320/1964 trata da Receita Pública.
Na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, além dos es-
tágios da execução da receita orçamentária que são o lançamento, a arrecadação e o re-
colhimento.
Ainda falando de receita pública, a Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, institui a previsão
da receita e, em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segundo
estágio da receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência
do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
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A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
receitas nele arrecadadas.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade
de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
• As Receitas correntes são aquelas receitas públicas que se esgotam dentro do período
anual, como os casos das receitas e impostos que se extinguem no decurso da execu-
ção orçamentária. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, entre
outras. São as receitas destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam à ma-
nutenção das atividades governamentais.
Art. 11. § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
As Receitas de capital são aquelas receitas públicas que, em regra, não alteram o PL - Pa-
trimônio Líquido do Estado, como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a longo
prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, dentre outros. Apenas a receita de
capital decorrente da alienação de bens e direitos, quando por valor diferente do seu custo é
que afeta o PL.
Veja a letra da lei:
Art. 11. § 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
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Guarde que a receita de alienação é receita de capital e não receita corrente. Confira § 2º do
artigo 11 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
... ainda temos mais dois parágrafos no artigo 11 que tratam da Receita. Veja a letra da Lei.
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Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, in-
dustrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes.
Errado.
Veja agora o artigo 9º da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos que conceitua tributo:
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas
por essas entidades.
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Por sua vez, de acordo com o previsto o artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de agru-
pamento está um pouco diferente da estrutura atual, mas não está errada, já que a estrutura
atual está apenas um pouco mais detalhada.
Se numa eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a seguinte asser-
tiva: “de acordo com a Lei n. 4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo despesas de
custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme pre-
visto na Lei n. 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. Entretanto, a doutrina
majoritária inclui a Fixação da despesa como sendo um dos estágios. Assim, a fixação, etapa
inerente ao Planejamento da Despesa, está presente na Doutrina e no MCASP – MANUAL DE
CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO, mas não na legislação vigente.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele legalmente empenhadas.
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De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as subvenções são transferências correntes (que são des-
pesas correntes) e destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comer-
cial, agrícola ou pastoril. Confira no art. 12 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 12.
(...)
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-
responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-
cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter in-
dustrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Certo.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a empresa de fins
lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente
autorizada em lei especial.
Despesas de Capital:
As Despesas de Capital são subdivididas em Investimentos, Inversões Financeiras e Trans-
ferências de Capital.
4. Despesas de Capital.
4.1. Investimentos.
4.2. Inversões Financeiras.
4.3. Transferências de Capital.
Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização, bem como
para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas industriais ou agrícolas.
Classificam-se, também, como Investimentos, as Sentenças Judiciárias e Despesas de
Exercícios Anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.
Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de
capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entida-
des de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital, e
a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comer-
ciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
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DICA:
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento,
enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste
em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para
ser utilizado especificamente no fim a que se destina o órgão
público é classificada como investimento.
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Art. 12. § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,
já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais
ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
Errado.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os gastos com obras de conservação de bens imóveis são
considerados são despesas de custeio e não despesas com inversões financeiras (de capi-
tal), devendo ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
Errado.
Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-
pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte
esquema:
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Transferências Correntes
Inversões Financeiras
- Subvenções Sociais
- Aquisição de Imóveis
- Subvenções Econômicas
- Participação em Constituição ou Aumento de Capital de
- Inativos
Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
- Pensionistas
- Aquisição de Títulos Representativos de Capital de
- Salário Família e Abono Familiar Empresa em Funcionamento
- Juros da Dívida Pública - Constituição de Fundos Rotativos
-Contribuições de Previdência Social - Concessão de Empréstimos
-Diversas Transferências Correntes. - Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
- Outras Contribuições.
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RESUMINDO, TEMOS:
Quanto à
LEI N. 46320/1964
O artigo 15 da Lei n. 4.320/1964, diz que a despesa na lei do orçamento será detalhada até
o nível elemento e seu §2º traz o requisito para classificação de material permanente como
duração superior a dois anos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração su-
perior a dois anos.
Os artigos 16º e 17º, além do 12º, tratam do direito a receber subvenções sociais. Veja o
que diz o artigo 17 na transcrição seguinte:
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos
órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
Amigo(a), a Lei deixa claro que é dever de qualquer ente da Federação fiscalizar previamen-
te todas as instituições que pleiteiam esses recursos.
Vale destacar que o artigo em tela prevê fiscalização antes da elaboração do orçamento.
Contudo, é da responsabilidade dos órgãos de fiscalização (Controle Interno e Externo) verifi-
car o ato do agente público que aprovou a entidade, como também a aplicação dos recursos
na forma ajustada.
Já as subvenções econômicas são tratadas no artigo 12 e no 18. Veja o 18:
Art. 18. A cobertura dos deficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou
não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes
do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
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Lei n. 4.320/1964
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O artigo 20 trata dos investimentos e dos PETs (Programas Especiais de Trabalho). Veja:
Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras
e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinado às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações glo-
bais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Vale destacar que, no caput deste artigo, a Lei tratou de enfatizar que as obras a serem
realizadas devem estar vinculadas a um projeto.
Acrescenta-se que outras aplicações, obviamente relacionadas às que mencionam, tam-
bém devem constar da dotação. Essas “outras aplicações” são despesas de custeio referentes
aos investimentos que deverão começar a operar no exercício financeiro, para o qual se ela-
bora o orçamento com data e valores aproximados, para que possam constar do orçamento.
Por sua vez, o artigo 22 trata do conteúdo e forma da proposta orçamentária.
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Lei n. 4.320/1964
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De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, a
proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:
• Mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos es-
peciais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justi-
ficação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa,
particularmente no tocante ao orçamento de capital.
As receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro que ocorrer a arrecadação
e as despesas no exercício que ocorra o empenho.
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Lei n. 4.320/1964
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A Lei n. 4.320/1964, que estatui normas de finanças e contabilidade pública, adotou o regime
contábil orçamentário misto, em que as receitas públicas devem ser registradas no exercício
financeiro que ocorrer a arrecadação e as despesas no exercício que ocorra o empenho.
Esse regime adota a competência para a despesa e o regime de caixa para as receitas. Confira
com grifos nossos:
O nosso Orçamento Público pode ser alterado desde que respeitando uma séria de regra-
mentos constitucionais e legais, como o inciso VI do artigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a
46 da Lei n. 4.320/1964 que tratam dos créditos adicionais.
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Lei n. 4.320/1964
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TÍTULO V
Dos Créditos Adicionais
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
intestina ou calamidade pública.
Créditos adicionais
Importante ter em mente que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem (créditos adicionais) somente podem ser aprovadas caso:
• I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
• II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação
de despesa, excluídas as que incidam sobre:
− dotações para pessoal e seus encargos;
− serviço da dívida;
− transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Fe-
deral; ou
− III – sejam relacionadas:
− com a correção de erros e omissões; ou
− com os dispositivos do texto do projeto de lei.
O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a sua espécie e a classificação da
despesa, até onde for possível.
CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS:
Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente.
De modo distinto, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Tanto os créditos suplementares quanto os especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.
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O PULO DO GATO
Note uma pequena diferença entre as conceituações da CF/1988 e da Lei n. 4.320/1964:
Créditos Extraordinários
Os destinados a despesas urgen-
tes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou cala-
midade pública.
(Lei n. 4.320: art. 41, III)
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Lei n. 4.320/1964
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Créditos Extraordinários
A abertura de crédito extraordinário
somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgen-
tes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública,
observando o disposto no art. 62.
(Constituição Federal de 1988. art. 167, § 3º)
Importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas, já que no
caso das imprevistas elas, por uma falha humana, poderiam estar presentes na LOA, mas não
o foram, diferentemente daquelas decorrentes de calamidade pública, de comoção interna ou
de guerra, já que eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo a que suas res-
pectivas despesas possam constar na LOA, como foi o caso do CORONAVÍRUS para o Orça-
mento de 2020.
A ideia do legislador, ao permitir a adoção de créditos extraordinários para atender às des-
pesas urgentes e imprevisíveis, foi viabilizar os recursos sem a necessidade de sua indicação
prévia, como os demais créditos orçamentários.
Destaque ainda que a não obrigatoriedade da indicação do compensatória de cancela-
mento de créditos equivalentes em montante não contraria o princípio do equilíbrio orçamen-
tário, como disposto no artigo 62 da CF/1988, que autoriza a adoção das medidas provisó-
rias como instrumento a ser usado na abertura de créditos extraordinários. Sendo aplicáveis,
nesse caso, além dos pressupostos de imprevisibilidade e urgência, também o de relevância.
DICA:
Guarde, portanto, que a abertura de créditos extraordinários
por meio de medidas provisórias somente deve ser usado nas
situações imprevisíveis, urgentes e relevantes.
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O que acontece e gera essa confusão é que na Lei n. 4.320/1964, fala que os “Créditos
Extraordinários devem ser abertos por Decreto do Executivo que deles dará conhecimento ao
Poder Legislativo”, diferentemente dos créditos suplementares e especiais que são autoriza-
dos por lei e abertos por Decreto do Executivo.
Importante destacar que a lei de conversão não tem o condão de convalidar eventuais ví-
cios da respectiva medida provisória.
Guarde as principais características de cada modalidade de crédito adicional no dese-
nho a seguir:
Falsa, já que os créditos adicionais especiais são destinados a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica, conforme artigo 41 da Lei n. 4.320/1964.
Errado.
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Lei n. 4.320/1964
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De início, vamos ver o que está disposto no artigo 57 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como
receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as prove-
nientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
Note agora que a assertiva não levou em consideração a ressalva feita no artigo 3º dessa nor-
ma. Confira com grifos nossos:
Art. 3º Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.
Assim, podemos ver que a Lei n. 4.320/1964 excluiu as receitas citadas no parágrafo único do
artigo 3º do conceito de receita orçamentária, e, entre elas, estão as operações de crédito por
antecipação da receita e as emissões de papel-moeda.
Errado.
Vale destacar que, segundo o artigo 58 da a Lei n. 4.320/1964, toda despesa efetuada na
Administração Pública, de qualquer dos entes federativos (União, estados, Distrito Federal e
municípios) deve seguir três estágios: empenho, liquidação e pagamento.
Veja o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964 reproduzido com grifos nossos:
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Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Certo.
Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho. No caso
das despesas sujeitas a parcelamento, elas devem ser realizadas por empenho global e não
por estimativa. Confira na Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos:
Tenha em mente que o empenho não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Assim, quando um empenho é emitido, gera-se um documento denominado “nota de empe-
nho”, o qual indica o valor da despesa e a dedução desta do saldo da dotação orçamentária
correspondente. Confira no artigo 61 da Lei n. 4.320/1964:
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indi-
cará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do
saldo da dotação própria.
Certo.
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Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Certo.
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Na verdade, os restos a pagar estão compreendidos na dívida flutuante, não na dívida funda-
da. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Dívida Fundada:
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.
Dessa forma, vemos que, quanto à duração, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública
subdivide-se em flutuante ou fundada. Já os conceitos detalhados no Decreto n. 93.872/1986
são mais abrangentes. De acordo com esse dispositivo, a dívida flutuante compreende os
compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim
entendidos:
• Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
• Os serviços da dívida.
• Os depósitos, inclusive consignações em folha.
• As operações de crédito por antecipação de receita.
• O papel-moeda ou moeda fiduciária.
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• flutuante, ou seja, aquele empréstimo com pagamento em até doze meses, em conso-
nância com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964. Esse tipo de empréstimo é usado, normal-
mente, para suprir deficiências de caixa e custear despesas correntes (custeio da má-
quina pública), não sendo permitido captar esse tipo de empréstimo para a realização
de investimentos.
• fundada ou consolidada, ou seja, aquela operação de crédito com prazo de resgate su-
perior a doze meses, em consonância com o artigo 98 da Lei n. 4.320/1964 e com o
artigo 29, inciso I da LRF. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente, para amenizar
desequilíbrio orçamentário ou financiar obras e serviços públicos.
Um bom exemplo de fundo especial é Fundo do RGPS – Regime Geral de Previdência Social.
(...)os fundos são instrumentos orçamentários criados por lei para vinculação de recursos ou con-
junto de recursos destinados à implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos
devidamente caracterizados.
Não confundir os fundos especiais com os fundos de incentivos fiscais, aqueles que usam
recursos oriundos de incentivos fiscais para aplicação em áreas específicas como o fundo
relativo à parte do Imposto de Renda destinado a projetos para desenvolver o cinema nacional.
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Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da
Lei de Orçamento.
Certo.
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Finalmente, temos os artigos 111 a 114 que tratam das disposições finais.
O ideal é que você possa ler esta Lei ao longo do curso e reler na semana da prova.
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RESUMO
Receitas Públicas na Lei 4.320/1964.
Classificação das Receitas Públicas pela Lei 4.320/1964.
Guarde a “estrutura” prevista nessa lei:
• RECEITAS CORRENTES.
• RECEITA TRIBUTÁRIA.
• Impostos.
• Taxas.
• Contribuições de Melhoria.
• RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES.
• RECEITA PATRIMONIAL.
• RECEITA AGROPECUÁRIA.
• RECEITA INDUSTRIAL.
• RECEITA DE SERVIÇOS.
• TRANSFERÊNCIAS CORRENTES.
• OUTRAS RECEITAS CORRENTES.
• RECEITAS DE CAPITAL.
• OPERAÇÕES DE CRÉDITO.
• ALIENAÇÃO DE BENS.
• AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS.
• TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL.
• OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL.
Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da Lei
n. 4.320/1964:
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
Art. 11. § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
Art. 11. § 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
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Guarde que na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, além
dos estágios da execução da receita orçamentária que são o lançamento, a arrecadação e o
recolhimento.
DESPESAS PÚBLICAS NA LEI N. 4.320/1964:
No que diz respeito às fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei n.
4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária inclui
a Fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o Planejamento.
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(...)o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para a consecução dos seus fins.
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Esquema:
Quanto à
LEI N. 46320/1964
Dívida:
A Lei n. 4.320/1964 apresenta os conceitos de dívida flutuante e fundada. Vamos guardar
a sua literalidade.
Dívida Flutuante:
Dívida Fundada:
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
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Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.
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MAPA MENTAL
Lei n. 4.320/1964:
Previsão Planejamento
Operações de Crédito
Alienação de Bens Dívida Flutuante
Pública
Amortização de Empréstimos De Capital Fundada
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
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Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
017. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-
blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, julgue.
Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em
restos a pagar no último ano da vigência do crédito.
Art. 36. Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que
não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência
do crédito.
Certo.
Falsa, já que quando a despesa for anulada no exercício temos a reversão da dotação. Por
outro lado, se a anulação acontecer após o encerramento do exercício, deve ser considerada
receita do ano em que se efetivar. Confira no artigo 38 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocor-
rer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Errado.
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Vamos rever o conceito de receitas correntes e de capital de acordo com a letra da Lei n.
4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
Art. 11. § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
Art. 11. § 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
Agora vamos apontar os erros das demais:
a) Errada. Já que Receitas de Serviços são Receitas Correntes.
b) Errada. Já que as Receitas Patrimoniais são Receitas Correntes.
c) Errada. Já que as receitas de amortização de empréstimos são Receitas de Capital e as
Receitas de Serviços são Receitas Correntes.
d) Errada. Já que as Receitas de Serviços e Patrimoniais são Receitas Correntes e as receitas
de amortização de empréstimos são Receitas de Capital.
Letra e.
Lembre-se daquela distinção da dívida ativa quanto à origem prevista na Lei n. 4.320/1964,
com grifos nossos:
a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais
e multas.
b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de
contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Errado.
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Na verdade, a emissão de papel moeda é uma das exceções ao princípio orçamentário da uni-
versalidade, já que ela não gera receita orçamentária.
Veja o que nos diz o artigo 3º da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
Certo.
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AFO
Lei n. 4.320/1964
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Antes de responder essa questão, vamos fazer a leitura dos artigos 68 e 69 da Lei n. 4.320/1964
com grifos nossos:
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Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamen-
tos.
Assim, um servidor em alcance, ou seja, aquele que tenha cometido apropriação indevida, ex-
travio, desvio ou falta verificada na prestação de contas, de dinheiro ou valores confiados à sua
guarda, não pode receber valores a título de suprimento de fundos, contrariando a mensagem
da assertiva.
Errado.
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as Receitas e todas as Despesas devem constar
no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução. A sua base legal é o artigo 6º
da Lei n. 4.320/1964. Veja:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Parte da Doutrina entende que o Princípio do Orçamento Bruto integra do Princípio da Univer-
salidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou negativo resultante do
confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Nessa pegada, se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas regis-
trar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta, quanto a respectiva dedução,
devem ser explicitados no orçamento em tela.
Certo.
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A resposta dessa questão está no artigo 2º, § 1º, I, da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
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O princípio da unidade orçamentária é aquele que diz que todas as Receitas e Despesas devem
estar contidas em uma só Lei Orçamentária – LOA para cada ente federativo, ou seja, o orça-
mento deve ser “uno” (um só), de modo que cada ente da federação deve possuir apenas um
ORÇAMENTO de maneira uniforme, não podendo haver mais de um orçamento para cada ente
governamental.
Quem diz que todas as receitas e despesas devem integrar o orçamento público é o Princípio
da Universalidade.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter todas
as Receitas e todas as Despesas do ente público.
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n.
4.320/1964, combinados com o §5º do artigo 165 da CF/1988. Veja como aparece na Lei n.
4.320/1964, com grifos nossos:
Aqui a resposta está na literalidade do artigo 34 da Lei n. 4.320/1964, valendo para todos os
entes, ou seja, vale também para os entes municipais, distritais ou estaduais.
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O Princípio da Universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Ad-
ministração direta e indireta.
O Princípio da Universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3 e 4 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:
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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Certo.
Na verdade, os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida flutuante. Confira
na Lei n. 4.320/1964:
Assertiva errada, pois a banca colocou ao seu final a expressão “previstos na legislação em
vigor”. E isso não é verdade.
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036. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com base nas normas gerais de direito financeiro para
a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte.
O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocor-
reram os respectivos fatos geradores.
Na verdade, os lançamentos devem sim ser feitos pelo método das partidas dobradas (débi-
to=crédito) em contas que apresentem a mesma natureza de informação.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 86, manda que:
A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das par-
tidas dobradas.
Errado.
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Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Vale informar que as mencionadas exceções previstas no artigo 20 da Lei n. 4.430/1964 refe-
rem-se aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem seguir ao pé
da letra as normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à teste-
munha que, em função do sigilo inerente, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua
finalidade.
Errado.
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Em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segundo estágio da
receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Assim, no caso das receitas públicas de origem tributária, o lançamento deve observar o dis-
posto no art. 142 da Lei n. 5.172/1966 (Código Tributário Nacional) que o define como procedi-
mento privativo da autoridade administrativa tendente a verificar a ocorrência do fato gerador,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito pas-
sivo e, se for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Basicamente, em nosso Sistema Tributário Nacional temos três modalidades diferentes de
lançamento tributário:
• Lançamento por declaração ou misto que é aquele concede a espontaneidade ao sujeito
passivo para declarar corretamente. Assim, O próprio contribuinte apura o valor devido e
presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à
sua efetivação, como nos casos dos Impostos de Importação e de Exportação.
• Lançamento por homologação ou autolançamento é aquele em que o pagamento e as
informações prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da
autoridade administrativa, como nos casos do Imposto de Renda e do ICMS.
• Lançamento de ofício ou direto que é aquele usado para tributos que têm como fato
gerador uma situação cujos dados constam dos cadastros de suas Secretarias de Fa-
zenda, de modo que basta à autoridade administrativa a consulta a aqueles registros
para que se tenha às mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Des-
ta forma, é efetuado pela Administração sem a participação do contribuinte, como nos
casos do IPTU e do IPVA.
Finalmente, guarde que por força da Lei n. 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Certo.
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De acordo com a Lei n. 4.320/1964, consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguin-
do-se como:
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente “ou não” de implemento de condição.
d) Errada. Já que gasto com amortização da dívida pública é despesa de capital.
e) Errada. Já que liquidação não é pagamento.
Letra a.
Guarde que Restos à Pagar, com prescrição interrompida, compõe as despesas de exercícios
anteriores. Confira no artigo 37 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
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consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.
Certo.
A resposta está na literalidade do artigo 37 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação espe-
cífica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a
ordem cronológica.
Certo.
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Aluguéis 500
IPTU 14.500
ISS 9.000
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Taxas 3.500
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Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela
fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade
orçamentária fica autorizada a utilizar.
Art. 48. A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficien-
tes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a
despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Certo.
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Na verdade, o saldo positivo deve ser transferido a crédito do mesmo fundo no exercício se-
guinte. Confira na Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos:
Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial
apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.
Errado.
Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará
em conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.
Errado.
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Guarde que os restos a pagar são as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro
do exercício financeiro. Confira na Lei n. 4.320/1964:
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Errado.
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
I – o superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao po-
der executivo realizá-las.
§ 2º Entende-se por superavit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.
Agora vamos avaliar os cinco itens do enunciado:
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• R$ 10.000 de outra dotação não iriam ser utilizados – repare que anulação de dotação
parcial ou total é sim considerada uma fonte de recursos para abertura de crédito adi-
cional.
• a receita arrecadada ficaria R$ 250.000 abaixo do previsto – note que esse item apresen-
ta uma situação de insuficiência de arrecadação, não podendo, assim, ser usada como
fonte.
• a despesa realizada geraria uma economia de despesa de R$ 380.000 – note que eco-
nomia de despesa não é considerada como fonte.
• o balanço patrimonial do exercício anterior apresentava superavit financeiro de R$
100.000 – note que temos superavit financeiro que é considerado uma fonte de recur-
sos para abertura de crédito adicional.
• haviam sido reabertos créditos adicionais de R$ 50.000 – na verdade, esse item deve ser
deduzido das fontes de recursos existentes.
Assim, temos:
Limite para abertura de créditos suplementares = 10.000 + 100.000 − 50.000 = R$ 60.000,00.
Certo.
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GABARITO
1. E 37. E
2. C 38. C
3. E 39. E
4. E 40. C
5. C 41. a
6. E 42. C
7. E 43. E
8. E 44. C
9. E 45. C
10. E 46. b
11. C 47. b
12. E 48. C
13. C 49. E
14. C 50. E
15. E 51. E
16. C 52. E
17. C 53. C
18. E
19. e
20. E
21. E
22. C
23. C
24. E
25. C
26. C
27. E
28. E
29. C
30. C
31. C
32. C
33. E
34. E
35. E
36. C
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 – Orçamento Público (AFO e LRF) – Editora Campus – Autor Augustinho Paludo.
2 – Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir Pas-
coal.
Caro(a) aluno(a),
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com. Siga-me (profmanuelpinon) no Instagram e no Facebook. Te-
mos excelentes cards para revisão!
Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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