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PÉRICLES MENDONÇA
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LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.737/1965 - Código Eleitoral
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Crimes Eleitorais.........................................................................................4
1. Conceitos Iniciais.....................................................................................4
2. Dos Crimes.............................................................................................6
2.1. Dos Crimes Concernentes à Formação do Corpo Eleitoral............................6
2.2. Dos Crimes Relativos à Votação..............................................................8
2.3. Crimes Eleitorais Pertinentes à Garantia do Resultado Legítimo das
Eleições .................................................................................................. 13
2.4. Crimes Eleitorais Relativos à Formação e Funcionamento dos Partidos
Políticos................................................................................................... 16
2.5. Crimes Eleitorais Concernentes à Propaganda Eleitoral............................. 17
Questões de Concurso................................................................................ 23
Gabarito................................................................................................... 25
Gabarito Comentado.................................................................................. 26
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CRIMES ELEITORAIS
Em mais uma de nossas aulas para concursos, vamos estudar os crimes elei-
torais. Essa é uma lei com poucas questões em concursos, mas que não devemos
negligenciar.
1. Conceitos Iniciais
Basicamente, os crimes eleitorais são aqueles previstos em leis eleitorais.
Então, teremos crimes eleitorais definidos entre os artigos 289 e 354 do Código
e na Lei n. 6.091/1974.
Um conceito que devemos tomar como base é o de que os crimes eleitorais são
E esses crimes são julgados pelo TSE? Não, meu(minha) querido(a), o TSE não
Veremos que os crimes eleitorais são classificados conforme o bem jurídico tu-
telado.
Em regra, o Código Eleitoral utiliza o Código Penal de forma subsidiária para tra-
tar de disposições penais gerais, porém, alguns tipos penais específicos exigem as
ou TV).
Durante o estudo dos crimes eleitorais iremos nos deparar com o termo “funcio-
nário público”. Cuidado que a definição trazida pelo artigo 327 do Código Penal não
será aplicada aqui, utilizaremos o conceito do artigo 283, §1º, do Código Eleitoral.
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I – os magistrados que, mesmo não exercendo funções eleitorais, estejam presidindo
Juntas Apuradoras ou se encontrem no exercício de outra função por designação de
Tribunal Eleitoral;
II – Os cidadãos que temporariamente integram órgãos da Justiça Eleitoral;
III – Os cidadãos que hajam sido nomeados para as mesas receptoras ou Juntas Apu-
radoras;
IV – Os funcionários requisitados pela Justiça Eleitoral.
§ 1º Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, além dos indica-
dos no presente artigo, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,
exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 2º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em en-
tidade paraestatal ou em sociedade de economia mista.
O artigo 355 define que os crimes eleitorais são de ação penal pública incondicio-
Ainda que tenhamos um crime de menor potencial ofensivo, este não será julgado
pelo juizado especial e nem sob a égide do rito sumaríssimo, porém, será possível
Outro ponto digno de nota é que os crimes eleitorais não são puníveis a título de
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2. Dos Crimes
2.1. Dos Crimes Concernentes à Formação do Corpo Eleitoral
Esse é um delito que admite a forma tentada e tem como sujeito passivo, como
mente do deferimento desta inscrição. Não admite tentativa, já que o simples fato
Além de ter como sujeito passivo mediato o Estado, tem ainda o sujeito passivo
Esse é um crime material, onde a doutrina entende que para a sua consumação
é necessária a emissão do título eleitoral. Caso não ocorra essa emissão, o agente
Temos um crime próprio, que somente poderá ser cometido pelo juiz eleitoral.
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O sujeito ativo aqui continua sendo o juiz eleitoral, que agora ao invés de inscre-
ver alguém de forma fraudulenta, vai retardar ou negar a inscrição de uma pessoa
Temos um outro crime próprio, que somente poderá ser cometido pelo juiz elei-
toral.
Essa retenção deverá ocorrer contra a vontade do eleitor, o que não é difícil. Já
que você não vai permitir que uma pessoa retenha seu documento pessoal sem
Veja que o crime não define a pena mínima, então, nesse caso, a pena mínima
será de 15 dias.
A lei das eleições, em seu artigo 91, parágrafo único, define a mesma conduta,
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Solucionando esse conflito, temos a pena deste delito entre 1 a 3 meses de de-
tenção.
trabalhos eleitorais.
Esse delito tem novamente o Estado como vítima, porém, mediata, sendo que
sufrágio.
Art. 298. Prender ou deter eleitor, membro de mesa receptora, fiscal, delegado de par-
tido ou candidato, com violação do disposto no Art. 236:
Pena – Reclusão até quatro anos.
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Aqui, temos uma das maiores penas previstas no Código Eleitoral. O artigo 236
afirma que nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (qua-
Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro,
dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou pro-
meter abstenção, ainda que a oferta não seja aceita:
Pena – reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.
conduta poderá caracterizar a captação ilícita de sufrágio da Lei das Eleições, pre-
O TSE entende que o artigo 41-A é um ilícito civil e o artigo 299 um ilícito crimi-
nal, dessa forma, aplicando a independência das instâncias, o mesmo fato poderá
Art. 300. Valer-se o servidor público da sua autoridade para coagir alguém a votar ou
não votar em determinado candidato ou partido:
Pena – detenção até seis meses e pagamento de 60 a 100 dias-multa.
Parágrafo único. Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral e comete o
crime prevalecendo-se do cargo a pena é agravada.
a coação.
Art. 301. Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar,
em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos:
Pena – reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.
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Esse é um tipo penal semelhante ao que acabamos de ver, porém com peculia-
Conforme dito pelo professor Flávio Ribeiro, o tipo penal em estudo “reprime a
eleições.”
abusivos, de água, por exemplo, quando temos desastres naturais. Com as eleições
A ideia desse tipo penal é garantir o real funcionamento das eleições, protegen-
do a liberdade do voto.
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Art. 305. Intervir autoridade estranha à mesa receptora, salvo o juiz eleitoral, no seu
funcionamento sob qualquer pretexto:
Pena – detenção até seis meses e pagamento de 60 a 90 dias-multa.
Você está percebendo que os tipos penais previstos no Código são bem diretos?
mesa receptora.
Quem tem poder de polícia no dia das eleições é o presidente da Mesa e o Juiz
Art. 306. Não observar a ordem em que os eleitores devem ser chamados a votar:
Pena – pagamento de 15 a 30 dias-multa.
Art. 307. Fornecer ao eleitor cédula oficial já assinalada ou por qualquer forma marca-
da:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Art. 308. Rubricar e fornecer a cédula oficial em outra oportunidade que não a de en-
trega da mesma ao eleitor.
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 60 a 90 dias-multa.
realizada a votação por meio do sistema manual. O crime previsto no artigo 307 é
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manual, em cédula.
Esse é um crime comum, que poderá ser praticado por qualquer pessoa. Atual-
mente, com a implementação da votação por meio das digitais do eleitor, fica mais
Art. 310. Praticar, ou permitir membro da mesa receptora que seja praticada, qualquer
irregularidade que determine a anulação de votação, salvo no caso do Art. 311:
Pena – detenção até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa.
Art. 311. Votar em seção eleitoral em que não está inscrito, salvo nos casos expressa-
mente previstos, e permitir, o presidente da mesa receptora, que o voto seja admitido:
Pena – detenção até um mês ou pagamento de 5 a 15 dias-multa para o eleitor e de 20
a 30 dias-multa para o presidente da mesa.
Uma das garantias do voto é o sigilo e esse tipo penal tutela exatamente esse
sigilo. Atualmente, temos um sistema eletrônico de votação que por diversas vezes
Não temos nada comprovado de que o sistema seria inseguro, mas em todo pe-
ríodo eleitoral diversas pessoas tentam fraudar o sistema para alterar a quantidade
de votos.
crime.
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Também é um crime próprio, que perdeu aplicabilidade com o advento das ur-
nas eletrônicas.
Art. 315. Alterar nos mapas ou nos boletins de apuração a votação obtida por qualquer
candidato ou lançar nesses documentos votação que não corresponda às cédulas apu-
radas:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
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Porque estão previstos no Código Eleitoral, então estamos passando por eles
Art. 316. Não receber ou não mencionar nas atas da eleição ou da apuração os protes-
tos devidamente formulados ou deixar de remetê-los à instância superior:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Os sujeitos ativos desse crime são aquelas pessoas que participam diretamente
Esse é um crime que pode ser praticado por qualquer pessoa e é considerado
pela doutrina como sendo um dos mais graves, já que a violação do sigilo da urna,
Art. 318. Efetuar a mesa receptora a contagem dos votos da urna quando qualquer
eleitor houver votado sob impugnação (art. 190):
Pena – detenção até um mês ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.
O sujeito ativo desse crime é o mesário. Somente ocorrerá esse tipo de crime
eletrônica.
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leiro. Caso o sujeito ativo seja funcionário da Justiça Eleitoral teremos um agrava-
mento da pena.
Art. 340. Fabricar, mandar fabricar, adquirir, fornecer, ainda que gratuitamente, sub-
trair ou guardar urnas, objetos, mapas, cédulas ou papéis de uso exclusivo da Justiça
Eleitoral:
Pena – reclusão até três anos e pagamento de 3 a 15 dias-multa.
Parágrafo único. Se o agente é membro ou funcionário da Justiça Eleitoral e comete o
crime prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada.
pela publicação.
Somente poderá ser responsabilizado por esse delito o membro do MP que tem
O legislador resolveu punir por meio desse crime, a omissão do juiz ante a omis-
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O tipo penal tutela a administração pública eleitoral. Por ser um crime comum,
qualquer pessoa poderá ser sujeito ativo e responder por esse delito.
Para que o crime se consume, deverá ocorrer a omissão que acarrete danos ao
tiça Eleitoral.
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Temos um crime comum, ou seja, que poderá ser praticado por qualquer pes-
soa.
Essa é uma conduta que quase não vemos durante o horário político, né? Nos
No polo passivo, temos o candidato ao cargo eletivo, e no polo ativo temos qual-
quer pessoa.
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Temos aqui a mesma situação do crime anterior, sendo que no 324 estamos
de. Veja que os últimos três artigos trataram de defender a honra dos candidatos.
Art. 327. As penas cominadas nos artigos. 324, 325 e 326, aumentam-se de um terço,
se qualquer dos crimes é cometido:
I – contra o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro;
II – contra funcionário público, em razão de suas funções;
III – na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da ofensa.
Art. 330. Nos casos dos artigos. 328 e 329 se o agente repara o dano antes da sentença
final, o juiz pode reduzir a pena.
Os artigos 328 e 329 foram revogados, porém o legislador manteve o artigo 330
na lei.
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Esse tipo penal visa a garantir o livre exercício da propaganda eleitoral. O delito
Esse tipo penal se assemelha ao 331 e também visa a garantir o livre exercício
da propaganda.
ralístico. É um crime comum, ou seja, qualquer pessoa pode figurar no polo ativo.
Art. 335. Fazer propaganda, qualquer que seja a sua forma, em língua estrangeira:
Pena – detenção de três a seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa.
Parágrafo único. Além da pena cominada, a infração ao presente artigo importa na apre-
ensão e perda do material utilizado na propaganda.
em língua estrangeira.
Art. 336. Na sentença que julgar ação penal pela infração de qualquer dos artigos. 322,
323, 324, 325, 326,328, 329, 331, 332, 333, 334 e 335, deve o juiz verificar, de acordo
com o seu livre convencionamento, se diretório local do partido, por qualquer dos seus
membros, concorreu para a prática de delito, ou dela se beneficiou conscientemente.
Parágrafo único. Nesse caso, imporá o juiz ao diretório responsável pena de suspensão
de sua atividade eleitoral por prazo de 6 a 12 meses, agravada até o dobro nas reinci-
dências.
Art. 337. Participar, o estrangeiro ou brasileiro que não estiver no gozo dos seus di-
reitos políticos, de atividades partidárias inclusive comícios e atos de propaganda em
recintos fechados ou abertos:
Pena – detenção até seis meses e pagamento de 90 a 120 dias-multa.
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Conforme prevê Edson Brozoza com este dispositivo penal eleitoral, o legislador
O TSE entende que esse artigo não foi recepcionado pela Constituição Federal.
funcionário dos Correios não garantir essa prioridade incorrerá nesse crime.
Para que tenhamos esse delito é necessário que o dolo seja específico para fins
eleitorais, caso contrário, o agente responderá pelo crime tipificado no Código Pe-
nal.
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Da mesma forma que o artigo anterior, porém agora com documentos parti-
Art. 350. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia cons-
tar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
para fins eleitorais:
Pena – reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa, se o documento é
público, e reclusão até três anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa se o documento é
particular.
Parágrafo único. Se o agente da falsidade documental é funcionário público e comete o
crime prevalecendo-se do cargo ou se a falsificação ou alteração é de assentamentos de
registro civil, a pena é agravada.
Da mesma forma que os artigos anteriores, a intenção deverá ser para fins elei-
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Agora temos o uso do documento falso, diferente dos artigos anteriores, que
contemplavam a falsificação.
Art. 354. Obter, para uso próprio ou de outrem, documento público ou particular, ma-
terial ou ideologicamente falso para fins eleitorais:
Pena – a cominada à falsificação ou à alteração.
No artigo anterior, podemos ter a situação em que o mesmo agente que falsi-
ficou, foi flagrado usando. Agora esse delito não pode ocorrer isso, porque o tipo
Fazendo uma analogia de certa forma grosseira, seria algo semelhante ao re-
documentos.
Código Eleitoral.
A aula se deu mais com comentários dos artigos e eu espero que tenha sido
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/TRE-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O crime de corrupção
geral e posta como um benefício à coletividade, não se exigindo, portanto, dolo es-
de abstenção.
xa-crime em ação penal privada subsidiária, ainda que o Ministério Público não
inquérito policial.
mes comuns conexos com delitos de natureza eleitoral, terá de haver necessária
ção hipotética.
Nas vésperas de certa eleição, foram divulgadas informações pela imprensa, pelo
sitiva na avaliação dele perante o eleitorado, mas que não ofenderam, denegriram
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Nessa situação hipotética, o fato foi penalmente atípico, ainda que enganosa a pro-
ções.
um dos males dos processos eleitorais. O Código Eleitoral tipifica, no art. 299, esse
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GABARITO
1. E
2. E
3. E
4. E
5. E
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/TRE-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O crime de corrupção
geral e posta como um benefício à coletividade, não se exigindo, portanto, dolo es-
de abstenção.
Errado.
e para a sua configuração temos o entendimento do TSE que deve haver o dolo es-
pecífico exigido no tipo penal, que é a finalidade de obter ou dar voto ou prometer
abstenção.
xa-crime em ação penal privada subsidiária, ainda que o Ministério Público não
inquérito policial.
Errado.
Quando vimos os conceitos iniciais em nossa aula, vimos que os crimes previstos
no Código Eleitoral são de Ação Penal Pública, porém, admitem a ação penal priva-
da subsidiária da pública.
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mes comuns conexos com delitos de natureza eleitoral, terá de haver necessária
Errado.
tência para julgá-los será da Justiça Eleitoral, conforme preceitua o artigo 109, IV,
ção hipotética.
Nas vésperas de certa eleição, foram divulgadas informações pela imprensa, pelo
sitiva na avaliação dele perante o eleitorado, mas que não ofenderam, denegriram
Nessa situação hipotética, o fato foi penalmente atípico, ainda que enganosa a pro-
ções.
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Errado.
um dos males dos processos eleitorais. O Código Eleitoral tipifica, no art. 299, esse
Errado.
coisa e acabou perguntando outra. Sendo o crime, formal ou material, ele será con-
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