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Lei n. 4.320/1964
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO
Lei n. 4.320/1964
Sumário
Manuel Piñon
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CONSTITUIÇÃO
SUPRALEGAL
LEIS NACIONAIS
Embora a CF/1988 faça a exigência de lei complementar para tratar de exercício finan-
ceiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),
da Lei Orçamentária Anual(LOA) etc., a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente
como lei ordinária, não foi revogada, mas recepcionada como se lei complementar fosse.
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Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
Em outras palavras, apesar de ser uma lei formalmente ordinária e materialmente com-
plementar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, quanto à forma e quanto à ma-
téria, desde a vigência da atual Constituição, por lei complementar.
FORMALMENTE ordinária
FEDERAL MATERIALMENTE ordinária
Exemplo: LOA da União Exemplo:
LEI ORDINÁRIA LOA do Distrito Federal.
Exemplos:
LOA da União; FORMALMENTE ordinária
LOAs dos estados; MATERIALMENTE ordinária
ESTADUAL
LOAs dos municípios. Exemplo:
Exemplo: LDO de
Art. 47 da CF: maioria Lei n. 4.320/1964 (recepção).
Alagoas
simples, presente a Obs.: Não é válida no processo
maioria absoluta. legislativo.
DISTRITAL
Exemplo: PPA do DF FORMALMENTE Complementar
MATERIALMENTE Ordinária
MUNICIPAL Exemplo:
Exemplo: PPA de Belo LC n. 70/1991 (erro).
Horizonte
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ORÇAMENTO PÚBLICO
ORÇAMENTO-PROGRAMA
EXPRESSA FINANCEIRA E FISICAMENTE:
− PROGRAMAS DE TRABALHO E DE GOVERNO.
POSSIBILITA:
− INTEGRAÇÃO PLANEJAMENTO C/ ORÇAMENTO;
− QUANT. OBJETIVOS X FIXAÇÃO METAS;
− AS RELAÇÕES INSUMO-PRODUTO;
− AS ALTERNATIVAS PROGRAMÁTICAS;
− ACOMPANHAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO;
− AVALIAÇÃO DE RESULTADOS;
− A GERÊNCIA POR OBJETIVOS.
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EXEMPLO DE UM ORÇAMENTO-PROGRAMA
Qual a finalidade?
Função Educação
Programa de Redução
de Analfabetismo
Quais as ações
necessárias?
ORÇAMENTO
Integração
Planejamento - Orçamento
PROGRAMAS
Alternativas programáticas
DESEMPENHO CUSTO
Acompanhamento Insumo - Produto
físico-financeiro
PRODUTO FINAL
Avaliação de resultados
ANÁLISE GERENCIAL
Gerencia por objetivos
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Para começar vemos logo em suas primeiras letras a importância conferida pela norma à
discriminação da receita e da despesa, de modo a evidenciar detalhadamente tanto a origem
dos recursos (receitas) quanto a respectiva aplicação (despesas).
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Nessa linha de pensamento, o orçamento deve ser elaborado com respeito aos princípios
da unidade, da universalidade e da anualidade, que formam o velho UAU (estudados nos prin-
cípios orçamentários).
O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 ainda estabelece que o orçamento terá o quadro demonstra-
tivo da receita e despesa organizado conforme a categoria econômica.
DICA:
Os princípios orçamentários (UAU), previstos no art. 2º da Lei
n. 4.320/1964, já foram objeto de questões recorrentes em
provas de concursos.
Guarde:
Cada ente federativo (União, O orçamento deve ser UNO, O exercício financeiro coin-
Unidade
Anualidade
estados, municípios e DF) ou seja, cada ente cide com o ano civil – 1º de
janeiro a 31de dezembro.
Universalidade
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Princípios Orçamentários
Princípio da Anualidade ou
Periodicidade
Como no Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo
34 da Lei n.4.320/1964, podemos concluir que esse princípio está relacionado ao intervalo de
tempo de 12 meses, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do respectivo ano.
De acordo com o princípio da universalidade ou da totalização, o orçamento deve conter
todas as receitas e todas as despesas do ente público.
Princípios Orçamentários
Universalidade
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Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
art. 2º.
O princípio da universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes a poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta.
O princípio da universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3º e 4º da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:
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Princípios Orçamentários
Ou especificação ou discriminação.
Princípio da
Especificação
Tem que discriminar. Ex.: educação -5 bilhões, mas para qual área da educação?
DICA:
Guarde a PALAVRA-CHAVE desse princípio: DETALHAMENTO.
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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, vez que se espe-
cificados no orçamento correriam o risco de perder a eficiência pela ausência do sigilo.
O princípio do orçamento bruto fala que todas as receitas e todas as despesas devem
constar no orçamento pelos seus totais, sem qualquer tipo de dedução.
Princípios Orçamentários
Princípio do
Orçamento Bruto
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Parte da doutrina entende que o princípio do orçamento bruto integra do princípio da uni-
versalidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo (positivo ou negativo) resul-
tante do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Deste modo, ao fazer uma dedução de uma receita, o ente público não poderá apenas
registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a respectiva de-
dução deverão ser explicitadas no orçamento em tela.
Segundo o princípio da exclusividade ou da pureza, na Lei do Orçamento não pode haver
matéria estranha à previsão da receita e da fixação da despesa.
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Princípios Orçamentários
Princípio da
Exclusividade
A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previ-
são da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei (art. 165, § 80, CF).
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nistração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos. Sua base legal é o artigo
16, § 3º, da CF/1988 combinado ao artigo 56 da Lei n. 4.320/1964. Veja:
O foco é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a admi-
nistração e o controle. O princípio da unidade de caixa ou unidade de tesouraria é verificado
no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento no qual todo o
montante anteriormente arrecadado pelos agentes arrecadadores é recolhido para uma conta
única, em cumprimento ao referido princípio.
DICA:
Esse princípio não deve ser confundido com o princípio da
unidade orçamentária.
No nível federal, este princípio é obedecido pela criação da conta única do Tesouro Nacio-
nal. Essa conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Resu-
mindo, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Merece destaque o artigo 5º, que veda as dotações globais, a seguir transcrito:
Art. 5º. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
Repare que o § 1º deixa claro que a elaboração do orçamento pode ser deficitária.
Repare que ele não vai além disto.
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CONCEITO
SENTIDO AMPLO: recursos utilizados pelo Estado na execução da ativi-
dade financeira, os quais são obtidos juntos à coletividade ou através do
endividamento público (crédito público), Esse é o conceito legal, consi-
derado pelo art. 11 da Lei n. 4.320/1964.
Para alguns autores a receita pública é somente aquele recurso que
integra o patrimônio com ânimo definitivo. As receitas, transitórias são
consideradas apenas INGRESSOS PÚBLICOS.
Na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foram instituídos a previsão da receita e os es-
tágios da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecadação e o re-
colhimento.
Ainda falando de receita pública, a Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, institui também a
previsão da receita; em seus artigos 52 e 53, define o lançamento como o segundo estágio da
receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve seu o débito.
Por fim, a Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financei-
ro as receitas nele arrecadadas.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade
de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
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Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.
I – As receitas correntes são aquelas receitas públicas que se esgotam dentro do perío-
do anual, como os casos de receitas e impostos que se extinguem no decurso da execução
orçamentária. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, entre outras.
São as receitas destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam à manutenção das
atividades governamentais.
Veja a letra da lei:
Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
II – as receitas de capital são aquelas receitas públicas que, em regra, não alteram o Pa-
trimônio Líquido do Estado (PL), como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a
longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, entre outros. Apenas a receita
de capital decorrente da alienação de bens e direitos, quando por valor diferente ao de seu
custo, é que afeta o PL.
Veja a letra da lei:
Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
Guarde que a receita de alienação é receita de capital e não receita corrente. Confira § 2º do
artigo 11 da Lei n.4.320/1964, com grifos nossos:
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Ainda temos mais dois parágrafos no artigo 11 que tratam da receita. Veja a letra da Lei:
Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas
de Capital.
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§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, indus-
trial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pesso-
as de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
Correntes.
Errado.
Veja agora o artigo 9º da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos que conceitua tributo:
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os
impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financei-
ra, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas
entidades.
Por sua vez, de acordo com o previsto o artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de
agrupamento difere um pouco da estrutura atual; não está errada, já que a estrutura atual está
apenas um pouco mais detalhada.
Assim, se em uma eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a se-
guinte assertiva: “de acordo com a lei n.4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo
despesas de custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.
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DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
1º Estágio: - EMPENHO
2º Estágio: - LIQUIDAÇÃO
3º Estágio: - PAGAMENTO
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele legalmente empenhadas.
DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
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Lei n. 4.320/1964
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liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito.
DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA
2º ESTÁGIO – LIQUIDAÇÃO
A liquidação nos termos do art. 63 da Lei n. 4.320/1964,
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor,
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios
do respectivo crédito. O objetivo da liquidação é de apu-
rar o implemento de condição, ou seja, se o credor cum-
priu ou não a sua parte, verificando:
• a origem e o objeto do que se deve pagar;
• A importância exata a pagar;
• A quem se deve pagar a importância, para extinguir
a obrigação.
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou ser-
viços prestados terá por base:
• O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
• A nota de empenho;
• Os comprovantes de entra do material ou presta-
ção de serviço.
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As despesas correntes são as que não contribuem diretamente para formação ou para
aquisição de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a manutenção das
atividades.
Já as despesas de capital, ao contrário, contribuem diretamente para formação ou para
aquisição de um bem de capital, implicando em aumento patrimonial.
3. Despesas Correntes
3.1. Despesas de Custeio
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De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as subvenções são transferências correntes (que impli-
cam despesas correntes) e destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril. Confira no art. 12 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 12
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corres-
ponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções desti-
nadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir des-
pesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril.
Certo.
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, à empresa com fins
lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente
autorizada em lei especial.
Despesas de Capital
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4. Despesas de Capital
4.1. Investimentos
DICA
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento;
enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste
em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para
ser utilizado especificamente para o fim a que se destina o
órgão público é classificada como investimento.
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De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os gastos com obras de conservação de bens imóveis são
considerados são despesas de custeio e não despesas com inversões financeiras (de capi-
tal), devendo ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
Errado.
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Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-
pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte
esquema:
RESUMINDO, TEMOS:
Quanto à
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O artigo 15 da lei n. 4.320/1964 dispõe que a despesa na lei do orçamento será detalhada
até o nível elemento; já seu §2º traz o requisito para classificação de material permanente
como duração superior a dois anos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e
outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-
rior a dois anos.
Os artigos 16º e 17º, além do 12º, tratam do direito a receber subvenções sociais. Veja o
que diz o artigo 17 na transcrição seguinte:
Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos
órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
Amigo(a), a lei deixa claro que é dever de qualquer ente da Federação fiscalizar previa-
mente todas as instituições que pleiteiam esses recursos.
Vale destacar que o artigo em tela prevê fiscalização antes da elaboração do orçamento.
Contudo, é da responsabilidade dos órgãos de fiscalização (controle interno e externo) verifi-
car o ato do agente público que aprovou a entidade, como também a aplicação dos recursos
na forma ajustada.
Já as subvenções econômicas são tratadas no artigo 12 e no 18. Veja o 18:
Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou
não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do
orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir des-
pesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril.
O artigo 20 trata dos investimentos e dos Programas Especiais de Trabalho (PETs). Veja:
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Lei n. 4.320/1964
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Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e
de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinado às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações globais,
classificadas entre as Despesas de Capital.
Vale destacar que, no caput deste artigo, a lei tratou de enfatizar que as obras a serem
realizadas devem estar vinculadas a um projeto.
Acrescenta-se que outras aplicações, obviamente relacionadas às mencionadas, também
devem constar na dotação. Essas outras aplicações são despesas de custeio referentes aos
investimentos que deverão começar a operar no exercício financeiro, para os quais se elabora
o orçamento com data e valores aproximados, para que possam constar no orçamento.
Por sua vez, o artigo 22 trata do conteúdo e da forma da proposta orçamentária.
De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, a
proposta orçamentária, que o Executivo encaminhará ao Congresso Nacional nos prazos es-
tabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:
1) Mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
tocante ao orçamento de capital.
Importante registrar que essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação
oficial entre o presidente da República e o Legislativo usado para encaminhar os projetos do
PPA, da LDO e da LOA.
2) Projeto de Lei de Orçamento.
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Lei n. 4.320/1964
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As receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro que ocorrer a arrecadação.
As despesas, no exercício que ocorra o empenho.
A lei n. 4.320/1964, que estatui normas de finanças e contabilidade pública, adotou o regime
contábil orçamentário misto, em que as receitas públicas devem ser registradas no exercício
financeiro em que ocorra a arrecadação, e as despesas no exercício em que ocorra o empenho.
Esse regime adota a competência para a despesa e o regime de caixa para as receitas. Confira
com grifos nossos:
O nosso orçamento público pode ser alterado desde que respeitada uma séria de regra-
mentos constitucionais e legais, como o inciso VI do artigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a
46 da Lei n. 4.320/1964, que tratam dos créditos adicionais.
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TÍTULO V
Dos Créditos Adicionais
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
Créditos adicionais
Importante ter em mente que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual (ou aos
projetos que o modifiquem – créditos adicionais) somente poderão ser aprovadas caso:
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O ato que abrir crédito adicional indicará sua importância, espécie e a classificação da
despesa, até onde for possível.
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Créditos Extraordinários
Podemos conceituar os créditos extraordinários como sendo aqueles usados para des-
pesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o
caso do COVID-19), de uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.
O PULO DO GATO
Note uma pequena diferença entre as conceituações da CF/1988 e da Lei n. 4.320/1964:
Créditos Extraordinários
A abertura de crédito extraordinário
somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgen-
tes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública,
observando o disposto no art. 62.
(Constituição Federal de 1988, art. 167, § 3º)
Créditos Extraordinários
Os destinados a despesas urgen-
tes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou cala-
midade pública.
(Lei n. 4.320, art. 41, III)
Importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas. No caso das
imprevistas, elas por uma falha humana poderiam estar presentes na LOA, mas não o foram.
Diferem daquelas decorrentes de calamidade pública, de comoção interna ou de guerra, já que
eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo que suas respectivas despesas
pudessem já constar na LOA, como foi o caso do CORONAVÍRUS para o orçamento de 2020.
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DICA:
Guarde, portanto, que a abertura de créditos extraordinários
por meio de medidas provisórias somente deve usado nas si-
tuações imprevisíveis, urgentes e relevantes.
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Errada. Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica, conforme artigo 41 da Lei n. 4.320/1964.
Errado.
De início, vamos ver o que está disposto no artigo 57 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
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Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como re-
ceita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes
de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
Note agora que a assertiva não levou em consideração a ressalva feita no artigo 3º da mesma
norma. Confira com grifos nossos:
Art. 3º - Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.
Assim, podemos ver que a Lei n. 4.320/1964 excluiu do conceito de receita orçamentária as
receitas citadas no parágrafo único do artigo 3º; entre elas estão as operações de crédito por
antecipação da receita e as emissões de papel-moeda.
Errado.
Vale destacar que, segundo o artigo 58 da a Lei n. 4.320/1964, toda despesa efetuada na
administração pública, de qualquer dos entes federativos (União, estados, Distrito Federal e
municípios) deve seguir três estágios: empenho, liquidação e pagamento.
Veja o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964, reproduzido com grifos nossos:
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Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho. No caso
das despesas sujeitas a parcelamento, elas devem ser realizadas por empenho global e não
por estimativa. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
Tenha em mente que o empenho não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Assim, quando um empenho é emitido, gera-se um documento denominado nota de empe-
nho, o qual indica o valor da despesa e a dedução desta do saldo da dotação orçamentária
correspondente. Confira no artigo 61 da Lei n. 4.320/1964:
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará
o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo
da dotação própria.
Certo.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei
e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para
o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
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Conforme essa lei, o suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sem-
pre precedida de empenho na dotação própria.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Certo.
Vamos agora conhecer os dois conceitos de dívida pública presentes na Lei n. 4.320/1964,
a norma geral das finanças públicas e dos orçamentos. É comum o examinador cobrar a sua
literalidade. Confira com grifos nossos:
Dívida Flutuante
Na verdade, os restos a pagar estão compreendidos na dívida flutuante, não na dívida funda-
da. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
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Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.
Dessa forma, vemos que quanto à duração, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública
subdivide-se em flutuante ou fundada. Já os conceitos detalhados no Decreto n. 93.872/1986
são mais abrangentes. De acordo com esse dispositivo, a dívida flutuante compreende os
compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim
entendidos:
I – Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
II – Os serviços da dívida.
III – Os depósitos, inclusive consignações em folha.
IV – As operações de crédito por antecipação de receita.
V – O papel-moeda ou moeda fiduciária.
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Um bom exemplo de fundo especial é Fundo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
os fundos são instrumentos orçamentários criados por lei para vinculação de recursos ou conjun-
to de recursos destinados à implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos
devidamente caracterizados.
Os fundos podem ser de dois tipos: de natureza contábil ou de natureza financeira. Guar-
de logo que eles são muito semelhantes, cabendo à respectiva lei que os instituir fazer a
especificação.
Os fundos de natureza contábil são evidenciados em registros contábeis nos quais as
disponibilidades financeiras são destinadas a atender saques efetuados diretamente contra
o caixa do Tesouro Nacional.
Os fundos de natureza financeira são constituídos por meio da movimentação de recur-
sos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, de
acordo com o cronograma aprovado e para atender aos saques previstos em programação
específica.
Não confundir os fundos especiais com os fundos de incentivos fiscais, aqueles que usam re-
cursos oriundos de incentivos fiscais para aplicação em áreas específicas, como o fundo re-
lativo à parte do Imposto de Renda destinado a projetos para desenvolver o cinema nacional.
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Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a pro-
bidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei
de Orçamento.
Certo.
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RESUMO
Receitas Públicas na Lei n. 4.320/1964
Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da
Lei n. 4.320/1964:
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas
de Capital”.
“Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes”.
“Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
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Guarde que na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita,
além dos estágios da execução da receita orçamentária que são o lançamento, a arrecadação
e o recolhimento.
No que diz respeito a fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei
n.4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária in-
clui a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o planejamento.
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Esquema:
Quanto à
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Dívida
Dívida Flutuante
Dívida Fundada
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, con-
traídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
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Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam
verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de
amortização e juros.
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MAPA MENTAL
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Previsão Planejamento
Operações de Crédito
Alienação de Bens Dívida Flutuante
Pública
Amortização de Empréstimos De Capital Fundada
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
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GABARITO
1. E 7. E 13. C
2. C 8. E 14. E
3. E 9. E 15. E
4. E 10. E 16. C
5. C 11. C
6. E 12. E
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020. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com base nas normas gerais de direito financeiro para
a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte:
O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocor-
reram os respectivos fatos geradores.
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A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item, com base no disposto na Lei n.
4.320/1964:
O resultado da execução orçamentária, em 31/12/2017, foi de R$ 50.000.
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GABARITO
1. C 14. C 27. E
2. E 15. C 28. C
3. e 16. C 29. C
4. E 17. E 30. b
5. E 18. E 31. b
6. C 19. E 32. C
7. C 20. C 33. E
8. E 21. E 34. E
9. C 22. C 35. E
10. C 23. E 36. E
11. E 24. C 37. C
12. E 25. a 38. C
13. C 26. C 39. C
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-
blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, julgue:
Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em
restos a pagar no último ano da vigência do crédito.
A resposta está na literalidade do artigo 36 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:
Art. 36 Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que
não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência
do crédito.
Certo.
Errada, já que quando a despesa for anulada no exercício temos a reversão da dotação. Por
outro lado, se a anulação acontecer após o encerramento do exercício, deve ser considerada
receita do ano em que se efetivar. Confira no artigo 38 da Lei 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer
após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Errado.
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Vamos rever os conceitos de receitas correntes e de capital de acordo com a letra da Lei n.
4.320/1964, com grifos nossos:
Lembre-se daquela distinção da dívida ativa quanto à origem prevista na Lei n. 4.320/1964,
com grifos nossos:
a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais
e multas.
b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de
contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Errado.
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Lei n. 4.320/1964
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Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
Certo.
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Lei n. 4.320/1964
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Distrito Federal terão seus orçamentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposição
legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo. (Vide Decreto n. 60.745, de 1967)
Parágrafo único. Compreendem-se nesta disposição as emprêsas com autonomia financeira e admi-
nistrativa cujo capital pertencer, integralmente, ao Poder Público.
Art. 108. Os orçamentos das entidades referidas no artigo anterior vincular-se-ão ao orçamento da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, pela inclusão:
I – como receita, salvo disposição legal em contrário, de saldo positivo previsto entre os totais das
receitas e despesas;
II – como subvenção econômica, na receita do orçamento da beneficiária, salvo disposição legal em
contrário, do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas.
§ 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como
receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.
§ 2º As previsões para depreciação serão computadas para efeito de apuração do saldo líquido das
mencionadas entidades.
Agora note que o § 2º do artigo 108, que remete ao caput do artigo 107 da Lei n. 4.320/1964,
confirma que o item está correto, já que as previsões para depreciação devem ser compu-
tadas para efeito de apuração do saldo líquido das entidades autárquicas ou paraestatais,
inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições
parafiscais da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
Certo.
Antes de responder essa questão, vamos fazer a leitura dos artigos 68 e 69 da Lei n. 4.320/1964
com grifos nossos:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei
e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para
o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.
Assim, um servidor em alcance, ou seja, aquele que tenha cometido apropriação indevida,
extravio, desvio ou falta verificada na prestação de contas, de dinheiro ou valores confiados à
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sua guarda, não pode receber valores a título de suprimento de fundos, contrariando a men-
sagem da assertiva.
Errado.
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as receitas e todas as despesas devem constar
no orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução. A sua base legal é o artigo 6º
da Lei n. 4.320/1964. Veja:
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
Parte da doutrina entende que o princípio do Orçamento Bruto integra o princípio da Univer-
salidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou do negativo resultante
do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço.
Assim, se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas registrar o
valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a respectiva dedução devem
ser explicitadas no orçamento em tela.
Certo.
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§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
O foco é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a adminis-
tração e o controle.
Cuidado: esse princípio não deve ser confundido com o princípio da Unidade Orçamentária.
No nível federal, este princípio é obedecido pela criação da conta única do Tesouro Nacional.
Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A.
(seu agente financeiro) e administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Certo.
A resposta dessa questão está no artigo 2º, § 1º, I da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
Assim, o sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo deve
integrar a LOA; entretanto, não existe previsão entre seus quadros demonstrativos àquele
relativo ao passivo orçamentário anual.
Errado.
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O princípio da unidade orçamentária é aquele que diz que todas as receitas e despesas de-
vem estar contidas em uma só Lei Orçamentária (LOA) para cada ente federativo, ou seja, o
orçamento deve ser uno (um só), de modo que cada ente da federação deve possuir apenas
um ORÇAMENTO de maneira uniforme, não podendo haver mais de um para cada ente go-
vernamental.
Quem diz que todas as receitas e despesas devem integrar o orçamento público é o princípio
da universalidade.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter todas
as Receitas e todas as Despesas do ente público.
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei
4.320/1964, combinados com o §5º do artigo 165 da CF/1988. Veja como aparece na Lei
4.320/1964 com grifos nossos:
Aqui a resposta está na literalidade do artigo 34 da Lei n. 4.320/1964, valendo para todos os
entes, ou seja, vale também para os entes municipais, distritais ou estaduais.
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O princípio da universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da ad-
ministração direta e indireta.
O princípio da universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3 e 4 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:
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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Certo.
Na verdade, os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida flutuante. Con-
fira na Lei n. 4.320/1964:
Assertiva errada, pois a banca colocou em seu final a expressão “previstos na legislação em
vigor”. E isso não é verdade.
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme pre-
visto na Lei n. 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.
Errado.
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020. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com base nas normas gerais de direito financeiro para
a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte:
O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocor-
reram os respectivos fatos geradores.
Dessa maneira, as receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro em que
ocorrer a arrecadação e as despesas no exercício que ocorra o empenho.
Certo.
Na verdade, os lançamentos devem sim ser feitos pelo método das partidas dobradas (débito
= crédito) em contas que apresentem a mesma natureza de informação.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 86, determina que:
A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das
partidas dobradas
Errado.
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Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Vale informar que as mencionadas exceções previstas no artigo 20 da Lei n. 4.430/1964 re-
ferem-se aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem seguir lite-
ralmente as normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à tes-
temunha que, em função do sigilo inerente, se tivessem especificação detalhada, perderiam
sua finalidade.
Errado.
Em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segundo estágio da
receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
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Assim, no caso das receitas públicas de origem tributária, o lançamento deve observar o dis-
posto no art. 142 da Lei n. 5.172/66 (Código Tributário Nacional), que o define como procedi-
mento privativo da autoridade administrativa tendente a verificar a ocorrência do fato gerador,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito
passivo e, se for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Basicamente, em nosso Sistema Tributário Nacional temos três modalidades diferentes de
lançamento tributário:
1) Lançamento por declaração ou misto: é aquele que concede a espontaneidade ao sujei-
to passivo para declarar corretamente. Assim, o próprio contribuinte apura o valor devido e
presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua
efetivação, como nos casos dos impostos sobre importação exportação.
2) Lançamento por homologação ou autolançamento: é aquele em que o pagamento e as
informações prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da auto-
ridade administrativa, como nos casos do imposto de renda e do ICMS.
3) Lançamento de ofício ou direto que é aquele usado para tributos que têm como fato ge-
rador uma situação cujos dados constam dos cadastros de suas Secretarias De Fazenda, de
modo que basta à autoridade administrativa a consulta a aqueles registros para que se tenha
às mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Desta forma, é efetuado pela
Administração sem a participação do contribuinte, como nos casos do IPTU e do IPVA.
Finalmente, guarde que por força da Lei n. 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Certo.
De acordo com a Lei n. 4320/1964, consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distin-
guindo-se como:
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Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente “ou não” de implemento de condição
Guarde que restos a pagar, com prescrição interrompida, compõe as despesas de exercícios
anteriores. Confira no artigo 37 da Lei n 4.320/1964, com grifos nossos:
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.
Certo.
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A resposta está na literalidade do artigo 37 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:
Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.
Certo.
A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item, com base no disposto na Lei n.
4.320/1964:
O resultado da execução orçamentária, em 31/12/2017, foi de R$ 50.000.
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Calculando, temos:
REO = Receitas Arrecadadas – Despesas Empenhadas
REO = R$ 150.000,00 – R$ 100.000,00
REO = R$ 50.000,00
Certo.
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Note que foram previstas receitas de R$ 550.000,00, mas foram percebidos R$ 25.000,00 a
mais, totalizando R$ 575.000,00.
As despesas fixadas foram R$ 550.000,00, mas não foram executados R$ 10.000,00, ou seja,
só foram executados R$ 540.000,00.
Logo, o resultado da execução orçamentária foi um superávit de R$ 35.000,00.
Letra b.
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Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados,
o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentá-
ria fica autorizada a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficien-
tes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a
despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Certo.
Na verdade, o saldo positivo deve ser transferido a crédito do mesmo fundo no exercício se-
guinte. Confira na Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos:
Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apu-
rado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.
Errado.
Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará em
conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.
Errado.
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Guarde que os restos a pagar são as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro
do exercício financeiro. Confira na Lei n. 4.320/1964:
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Errado.
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Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas
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A CF/1988 além de destinar um capítulo para tratar das finanças públicas, recepcionou a Lei
n. 4.320/1964 atribuindo-lhes status de Lei Complementar.
O artigo 165, § 9º da CF/1988 estabelece a competência de Lei Complementar para:
Raciocine comigo: se a CF é de 1988 e antes dela já vigorava Lei n. 4.320/1964, aprovada pelo
Congresso Nacional por maioria simples, em processo legislativo de lei ordinária, então esta-
mos diante de uma inconsistência constitucional.
Em verdade, essa incongruência deve-se ao fato de que a CF/1988 exige lei complementar
para tratar de exercício financeiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Assim, contrariando a previsão da CF/1988, a lei que regulamentou o exercício financeiro, pe-
ríodo durante o qual o Estado realiza a sua atividade financeira, arrecadando receitas e execu-
tando despesas, é a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente como lei ordinária.
Entretanto, não se pode afirmar que a lei, pelo fato de ser pretérita à CF/1988: (i) inaugurou
um novo ordenamento jurídico no Brasil a partir daquele ano; (ii) vai contra o que diz a norma
do artigo 165, § 9º, I, da CF/1988 (que dispõe que a lei seria automaticamente revogada com
a publicação da Lei Maior).
Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 não foi revogada, mas sim recepcionada como se Lei Com-
plementar fosse. Assim, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (ADI
1726), a Lei n. 4.320/1964 foi recepcionada com o status de lei complementar perante o texto
constitucional de 1988, apesar da sua forma originária de lei ordinária.
Em suma, a Lei n. 4.320/1964 é uma lei formalmente ordinária – aprovada por meio de pro-
cesso legislativo ordinário, quórum de deliberação parlamentar maioria simples –, e material-
mente complementar, pois a matéria que ela trata é própria lei complementar, com fulcro no
artigo 165, § 9º, I, CF/1988.
Desse modo, pelo fato de a Lei n. 4.320/1964 ter sido recepcionada pelo atual ordenamento
jurídico brasileiro, ditado pela Carta Magna de 1988, com status de lei complementar, somente
poderá ser alterada por uma lei federal de mesma matéria e por lei complementar.
Guarde, portanto, que mesmo sendo uma lei formalmente ordinária e materialmente comple-
mentar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constitui-
ção, por uma lei complementar tanto quanto à forma quanto à matéria.
Certo.
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Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de exe-
cução orçamentária, conforme Lei n. 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017
foi, em reais,
a) 782.000,00.
b) 92.000,00.
c) 82.000,00.
d) 42.000,00.
e) 35.000,00.
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016. (FCC/AUDITOR/PREF. SÃO LUÍS/2018) De acordo com a Lei Federal n. 4.320/1964, que
estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e ba-
lanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, tributo é
a) toda receita originária, consistente de prestações pecuniárias compulsórias, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, instituída em lei.
b) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impos-
tos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria finan-
ceira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por
essas entidades.
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c) I e II.
d) IV.
e) II e III.
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023. (FCC/ANALISTA /DPE-RS/2017) Fazer com que o orçamento público considere todas
as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afastada do
orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.
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Informações complementares
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um cré-
dito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos novos, utilizando
recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016, foi pago no próprio exer-
cício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016 foi de
R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.
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d) de custeio.
e) de investimento.
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GABARITO
1. d 37. b
2. d 38. b
3. c 39. d
4. c 40. c
5. a 41. e
6. b 42. d
7. c 43. a
8. c 44. b
9. d 45. b
10. d 46. c
11. d 47. d
12. d 48. d
13. c 49. b
14. a 50. d
15. a 51. d
16. b
17. b
18. a
19. c
20. E
21. c
22. b
23. e
24. a
25. a
26. e
27. a
28. a
29. e
30. e
31. a
32. a
33. b
34. a
35. b
36. b
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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) O art. 35 da Lei n. 4.320/1964 refere-
-se ao Regime
a) Orçamentário que deve ser atendido pelas empresas de economia mista municipais não
dependentes.
b) Contábil que deve ser atendido pelas fundações instituídas e mantidas pelo poder público
municipal.
c) Contábil que deve ser atendido pela Administração direta municipal.
d) Orçamentário que deve ser atendido pelas autarquias municipais.
e) Contábil que deve ser atendido pelas empresas municipais dependentes.
Ora, esse é o chamado Regime Orçamentário, que funciona como um Regime Misto, “misturan-
do” os regimes de caixa (para a receita) e de competência (para a despesa).
Note que a letra a é falsa, já que as empresas de economia mista não dependentes não preci-
sam aplicar, obrigatoriamente, o Regime Contábil nem as normas de Contabilidade Aplicada
ao Setor Público.
Letra d.
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De acordo com o Princípio do Orçamento Bruto, previsto no art. 6 da Lei n. 4.320/1964, “todas
as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções”.
Vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. Embora o Princípio da Publicidade estimule a publicação dos relatórios de gestão
fiscal, estabelecidos pela LRF, os referidos relatórios são quadrimestrais, e não bimestrais
como postou o examinador. Além disso, a LRF permite que em Municípios considerados pe-
quenos, que na LRF são aqueles com menos de 50.000 habitantes, tal publicidade possa ser
feita semestralmente.
b) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Anualidade e da Ex-
clusividade.
Pelo Princípio da Anualidade, a previsão de receitas e a fixação de despesas registradas na
LOA devem se referir a um período determinado de tempo, delimitando o exercício financeiro
orçamentário, que no Brasil, de acordo com o art. 34 da Lei n. 4.320/1964, deve coincidir com
o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
Por seu turno, o Princípio da Exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter
dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções
previstas na Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a con-
tratação de operações de crédito, nos termos da lei.
c) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Legalidade e da Ex-
clusividade.
O Princípio da Exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter dispositivos
estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções previstas na
Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.
O da Exclusividade, vimos na afirmativa “b”.
Enquanto o Princípio da Legalidade orçamentária possui o mesmo fundamento que o Princípio
da Legalidade aplicado à Administração Pública: cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer
somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei.
e) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Especificação e da Ex-
clusividade.
De acordo com o Princípio da Especificação, também chamado de Especialização ou Discrimi-
nação, as receitas e despesas devem ser discriminadas e detalhadas, de forma que os usuários
das peças orçamentárias possam saber a origem dos recursos e identificar as suas destinações.
Letra d.
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É o Princípio da Universalidade que nos orienta para que todas as receitas e despesas orça-
mentárias de um fundo distrital sejam, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentá-
ria Anual do Distrito Federal.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Como tivemos no caso em tela a inclusão na LOA de um dispositivo estranho à fixação das des-
pesas e previsão das receitas, podemos comprovar que foi ferido o Princípio da Exclusividade.
Além dessa irregularidade, esse PLOA vinculou no mínimo 15% da arrecadação do Imposto so-
bre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em ações de Assistência Social, atacando,
assim, o Princípio orçamentário da Não Vinculação (Não Afetação) da Receita, segundo o qual
todas as receitas orçamentárias decorrentes de impostos devem ser recolhidas ao caixa único
do tesouro sem vinculação em termos de destinação.
Letra a.
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Essa questão deve ser resolvida aplicando o disposto no art. 5º da Lei n. 4.320/1964. Confira
com grifos nossos:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 15. Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.
Letra b.
Tenha em mente que a taxa de prestação de serviços é uma receita da categoria econômica cor-
rente, origem tributária e espécie taxas, enquanto os três estágios da execução da receita são:
1) Lançamento: etapa na qual é verificada a procedência do crédito, a pessoa devedora e ocor-
re a inscrição do débito.
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Guarde que o Princípio da Especificação, previsto na Lei n. 4.320/64, veda autorizações de des-
pesas genéricas e exige a discriminação, ao menos por elementos, conforme trechos abaixo
com grifos nossos:
Art. 5º A lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
Art. 15. Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos;
§ 1º. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.
Letra c.
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Na verdade, a entrega do material gerou aumento do ativo (entrada do material), mas, em con-
trapartida, também aumentou o passivo (obrigação de pagamento), isto é, o efeito no patrimô-
nio líquido foi nulo, ou seja, ocorreu um fato permutativo.
Vamos agora apontar o erro das demais alternativas:
a) Errada. Como o empenho foi cancelado, não é caso de restos a pagar.
b) Errada. Como o empenho original foi cancelado, a despesa não foi inscrita em restos a pa-
gar. Nessa toada, um novo empenho deve ser realizado no elemento 92, referente às despesas
de exercícios anteriores.
c) Errada. A entrega do material gerou um fato permutativo, ou seja, aumento do ativo (entrada
do material) e aumento do passivo (obrigação de pagamento).
e) Errada. Não ocorre diminuição da situação patrimonial líquida, uma vez que o aumento do
passivo (obrigação de pagamento) é compensado pelo aumento do ativo (entrada do material).
Note que a diminuição da situação líquida ocorre com a utilização do material em 16/01/2017.
Letra d.
Trata-se do empenho estimativo, já que não foi possível determinar previamente o montante da
despesa. Veja na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:
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Podemos usar o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pública (MCASP), que menciona a
Lei n. 4.320/64, para confirmar o nosso entendimento acerca do Princípio da Universalidade,
aquele que determina que todos as receitas e despesas devem constar na Lei Orçamentária.
Confira o trecho abaixo extraído do referido:
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei n. 4.320/ 1964, recepcionado e norma-
tizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, o princípio da universalidade determina que a
LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos,
entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
De acordo com a literalidade do art. 12 da Lei n. 4.320/64, a aquisição de imóveis novos, entre
eles os necessários para a realização de obras públicas, é classificada como investimentos,
enquanto a aquisição de imóveis usados é classificada como inversão financeira. Confira com
grifos nossos:
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016. (FCC/AUDITOR/PREF. SÃO LUÍS/2018) De acordo com a Lei Federal n. 4.320/1964, que
estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e ba-
lanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, tributo é
a) toda receita originária, consistente de prestações pecuniárias compulsórias, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, instituída em lei.
b) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impos-
tos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria finan-
ceira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por
essas entidades.
c) toda prestação pecuniária compulsória, inclusive a prestação decorrente de sanção de ato
ilícito não definitivamente julgado, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, institu-
ída em lei.
d) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público ou privado, em decorrência
de parcerias público privadas (PPP), para custear as despesas decorrentes dos contratos fir-
mados entre essas pessoas jurídicas.
e) a receita originária, instituída contratualmente, com base em lei, pelas entidades de direito
público ou privado, em decorrência de parcerias público privadas (PPP), para custear as despe-
sas decorrentes dos contratos firmados entre essas pessoas jurídicas e terceiros.
Na Lei n. 4.320/1964, em seu art. 9º, temos a definição de tributo. Confira com grifos nossos:
Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas
por essas entidades.
Perceba que a letra “b” está totalmente em conformidade com tal norma.
Letra b.
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Basicamente, a ideia trazida pelo Princípio da Legalidade é a de que caso seja realizada uma
despesa sem previsão na LOA ou em outra lei que a autorize, essa despesa é ilegal.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. O Princípio do Orçamento Bruto determina que a LOA contenha todos os valores cor-
respondentes à previsão de receitas e fixação de despesas pelos seus valores brutos.
c) Errada. Existem as exceções previstas no art. 5º da Lei n. 4.320/64.
d) Errada. Os créditos especiais não se enquadram nessa situação.
e) Errada. Trata-se do Princípio da Unidade e não da Universalidade.
Letra b.
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II – Errada. A alienação de bens e direitos públicos deve ser registrada como Receita de Capi-
tal, conforme disposto no art. 11 da Lei n. 4.320/1964, cujo trecho reproduzimos abaixo com
grifos nossos:
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III – Certa. É o que determina o art. 14 da Lei n. 4.320/64, cujo trecho reproduzimos abaixo com
grifos nossos:
Essa questão exige o conhecimento dos conceitos de despesa pública conjugados com aque-
les relativos aos créditos adicionais ao orçamento. Veja no art. 43 da Lei n. 4.320/64, com
grifos nossos, que a alternativa correta é a letra “c”:
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
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Na verdade, o erro considerado pela banca foi que a “ordem de pagamento” não é uma fase da
despesa prevista na Lei n. 4.320/64.
Errado.
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A resposta dessa questão está nos § 4º e 5º do art. 12 da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
A resposta dessa questão está na estrutura apresentada no art. 13 da Lei n. 4.320/64. Confira
com grifos nossos, já fazendo a correspondente indicação das alternativas.
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Assim, como apresentado nos mencionados grifos, o erro da classificação apresentada pelo
enunciado refere-se às subvenções sociais e juros da dívida pública, que são transferências
correntes.
Letra b.
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as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afastada do
orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.
O examinador refere-se aos restos a pagar, que foi conceituado pela Lei n. 4.320/1964 em
seu art. 36:
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Letra a.
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Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras
e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Letra a.
Considerando que a auditoria em tela tem como objeto os fatos de 2015, sendo realizada no
ano seguinte, ou seja, em 2016, concluímos que foi uma verificação subsequente, e, como foi
verificada a conformidade do procedimento com as disposições da Lei n. 4.320/1964, pode-
mos afirmar tratar-se de verificação de legalidade.
Letra e.
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Informações complementares
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um cré-
dito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos novos, utilizando
recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016, foi pago no próprio exer-
cício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016 foi de
R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
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a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.
De acordo com o entendimento da FCC, existe a fase empenho em liquidação, em que ocorre o
registro contábil de uma etapa intermediária entre os estágios de empenho e liquidação.
Letra a.
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Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos
por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
Letra e.
O disposto na alternativa “e” está de acordo com o art. 38 da Lei 4.320/1964. Confira, com
grifos nossos:
Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocor-
rer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Letra e.
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A resposta da questão está no § 1º do art. 15 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. (Veto
rejeitado no D.O. 05/05/1964)
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-
rior a dois anos.
Letra a.
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A Lei n. 4.320/64, em seu art. 92, definiu a composição da dívida flutuante, e no art. 98 a com-
posição da dívida fundada. Repare que grifei os trechos da norma em que aparecem os itens
da questão:
Guarde que os programas especiais de trabalho, que não possam cumprir as normas gerais,
devem ser custeados por dotação global entre as despesas de capital, conforme determina o
parágrafo único do art. 20 da Lei n. 4.320/64. Confira, com grifos nossos:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Letra b.
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Nessa toada, as receitas que pertencem ao exercício são as arrecadadas. Ora, no enunciado
foi prevista uma arrecadação de 125 milhões para o exercício e ocorreu um excesso de arre-
cadação de 7 milhões. Logo, foram arrecadados 7 milhões a mais que o previsto, totalizando
132 milhões arrecadados.
Por seu turno, as despesas que pertencem ao exercício são as empenhadas. Ora, no enunciado
soubemos que foram liquidados 98 milhões no exercício, como a liquidação é uma etapa pos-
terior ao empenho, pode-se concluir que esse montante foi empenhado. Também foi informado
que 30 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados, despesas empenhadas,
mas não liquidadas e pagas no exercício. Assim, o montante total de despesas empenhadas
no exercício foi 98 + 30 milhões = 128 milhões.
Letra a.
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Bem, agora precisamos saber que o “patrimônio financeiro” envolve os Ativos e Passivos
Financeiros.
Agora vamos ver a estrutura do Balanço Patrimonial, presente no Anexo 14 da Lei n. 4.320/1964:
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Nessa pegada, vamos classificar os itens das alternativas e marcar aquela que contempla ape-
nas ativos e/ou passivos financeiros.
a) o caixa (Ativo Financeiro), a dívida fundada (Passivo Permanente) e os restos a pagar (Pas-
sivo Financeiro).
b) o caixa (Ativo Financeiro), os restos a pagar (Passivo Financeiro) e os débitos de tesouraria
(Passivo Financeiro).
c) os bancos (Ativo Financeiro), os créditos e os bens móveis (Ativo Permanente).
d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido (essas contas não pertencem ao Patrimônio
Financeiro ou não Financeiro).
e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas (essas contas fazem parte da De-
monstração das Variações Patrimoniais e não do Balanço Patrimonial).
Letra b.
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Nos termos da Lei n. 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos
em lei (item I) e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho (item
II) na dotação própria (item III) para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação(item IV).
Podemos ver que os itens I, II e III estão corretos, enquanto o IV erra pela falta da palavra “não”,
já que o suprimento de fundos é para casos em que não possam subordinar-se ao processo
normal de aplicação.
Letra b.
O art. 58 da Lei n. 4.320/1964 nos diz que “o empenho de despesa é ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento
de condição”, ou seja, o empenho é o ato que oficialmente reserva (destaca) um determinado
montante de uma dotação orçamentária para fazer frente a uma despesa específica.
Letra b.
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Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Letra c.
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Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Entretanto, nem todas as receitas públicas são sujeitas ao lançamento. Normalmente, as re-
ceitas não tributárias não passam por essa etapa. Assim, o art. 52 dessa mesma lei discorre
acerca das receitas que são objeto de lançamento:
Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.
Letra e.
De acordo com o art. 69 da Lei n. 4.320/64, não se fará adiantamento a servidor em alcance
nem a responsável por dois adiantamentos.
Assim, não existe qualquer restrição a servidor que estiver em estágio probatório; que não ocu-
par cargo de chefia, assessoramento ou direção; que já for responsável por APENAS um outro
adiantamento; ou que não for responsável por fundo especial de despesa.
Letra d.
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A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 53, deixa claro que o lançamento da receita é ato da reparti-
ção competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e
inscreve o débito desta.
Letra a.
De acordo com a Lei n. 4.320/1664, existem quatro estágios da Receita Pública abaixo resumi-
dos, mas o estágio 1, a previsão da receita, não participa efetivamente da sua realização, que
somente ocorre nos estágios seguintes: lançamento, arrecadação e recolhimento.
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1 – Previsão: a receita não pode ser fixada, mas prevista, uma vez que não há certeza, anteci-
padamente, do volume de ingressos financeiros ao longo do exercício.
2 – Lançamento: ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
3 – Arrecadação: dá-se no momento em que o contribuinte recolhe, ao agente arrecadador, o
valor do seu débito.
4 – Recolhimento: acontece no momento em que o agente arrecadador repassa o produto ar-
recadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal.
Letra b.
A resposta dessa questão tem como base o art. 68 da Lei n. 4.320/64. Confira com grifos nossos:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
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III – consiste na entrega de numerário a servidor para o fim de realizar despesas que não pos-
sam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
IV – tem cabimento para aquisição de material e equipamento em situação que não caracteri-
za excepcionalidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.
Vamos analisar as assertivas à luz do art. 68 da Lei n. 4.320/1964 e marcar a alternativa cor-
respondente:
Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
I – Certa. Está de acordo com o art. 68 da Lei 4.320/64, que afirma que deve ser “sempre pre-
cedida de empenho na dotação própria”.
II – Errada. Pois só é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei.
III – Certa. É um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressamente defi-
nidos em lei.
IV – Errada. É um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei.
Como estão corretas as assertivas I e III, o gabarito é a letra “c”.
Letra c.
Observe que o projeto em tela não atende aos Princípios orçamentários da Anualidade e Ex-
clusividade. Primeiramente enviar o projeto de lei orçamentária para o período restante de seu
mandato, ou seja, 3 anos, à Assembleia Legislativa fere o Princípio orçamentário da Anualida-
de que estabelece que o orçamento seja anual e coincidindo com o calendário civil.
Atente também ao fato de que consta no art. 18 do projeto, a criação de dez cargos de asses-
sores de imprensa para o gabinete do Governador, ferindo o Princípio da Exclusividade que
estabelece que o orçamento só poderá dispor de assuntos relacionados à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Guarde que o tema criação de cargos é assunto para ser tratado em lei específica e não na Lei
Orçamentária.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
III – O resultado da execução orçamentária deve ser apurado com base nas receitas lançadas
e nas despesas liquidadas em um dado exercício financeiro.
IV – A contabilidade manterá registro sintético dos bens móveis e imóveis, sendo que a iden-
tificação dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração será realizada por meio
de registros extracontábeis.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II, III e IV.
e) II e III.
I – Certa. O item I está de acordo com a literalidade do art. 85 da Lei n. 4.320/1964. Confira:
II – Certa. O item II está de acordo com a literalidade do art. 110 da Lei n. 4.320/1964. Confira:
Art. 110. Os orçamentos e balanços das entidades já referidas, obedecerão aos padrões e normas
instituídas por esta lei, ajustados às respectivas peculiaridades.
Parágrafo único. Dentro do prazo que a legislação fixar, os balanços serão remetidos ao órgão cen-
tral de contabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, para fins de incor-
poração dos resultados, salvo disposição legal em contrário.
III – Errada. O resultado da execução orçamentária deve ser apurado pelas receitas arrecada-
das e pelas despesas empenhadas, conforme art. 35 da Lei 4.320/1964.
IV – Errada. Também deverá haver registro analítico das identificações dos agentes responsá-
veis pela sua guarda ou administração e que não serão extracontábeis.
Letra b.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as Despesas de Custeio são aquelas destinadas
à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras
de conservação e adaptação de bens imóveis. Desse modo, em regra, a despesa de pessoal é
classificada pela Lei n. 4.320/64 como despesa de custeio.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
( ) Receita tributária.
( ) Receita de serviços.
( ) Operações de crédito.
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Pessoal Ativo 60 50 50 40
Aquisição de
50 40 30 30
Equipamentos
Material de
40 40 20 20
Consumo
Empréstimos
20 10 10 10
Concedidos
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GABARITO
1. b
2. d
3. b
4. b
5. a
6. e
7. e
8. e
9. c
10. b
11. a
12. c
13. d
14. d
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) Em dezembro de 2016, uma entidade pública incor-
reu em despesas gerais no valor de R$ 20.000. No entanto, por um erro de digitação, as despe-
sas não foram empenhadas. Assinale a opção que indica a conta em que a despesa deve ser
evidenciada em 2017.
a) Restos a pagar.
b) Despesas de exercícios anteriores.
c) Despesas gerais.
d) Ajustes patrimoniais.
e) Provisão para despesa incorrida.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 35, determina que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele empenhadas.
Nessa pegada, apesar de se referir a serviços executados em 2016, a despesa em tela perten-
cerá ao exercício em que ocorreu o empenho, que no caso foi 2017, sendo classificada como
despesas de exercícios anteriores.
Letra b.
Em outras palavras, podemos dizer que a fase da receita em que ocorre o ato da repartição
competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e ins-
creve o débito desta chama-se lançamento.
Letra d.
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a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são os créditos especiais aqueles que são destinados a
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, como um novo projeto que
visa atender a um objetivo não previsto no orçamento.
Letra b.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os créditos especiais são aqueles destinados a despesas
para as quais não haja dotação orçamentária específica, como no caso da criação de um novo
órgão até então inexistente para o qual não houve dotação orçamentária específica na lei or-
çamentária anual.
Letra b.
( ) Receita tributária.
( ) Receita de serviços.
( ) Operações de crédito.
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Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, in-
dustrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
Letra a.
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A resposta dessa questão está na literalidade do artigo 63, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, abaixo
reproduzido com grifos nossos. Atente que a “data em que se deve pagar” não consta na fase
da liquidação da despesa pública.
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
Letra e.
Na verdade, de acordo com o artigo 43, § 4º, da Lei n. 4.320/1964, para apurar os recursos
utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, devem ser deduzidos o valor dos créditos
extraordinários abertos no exercício.
Letra e.
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A Lei 4.320/64, em seu artigo 2º, determina obediência a três Princípios: UNIDADE, ANUALIDA-
DE E UNIVERSALIDADE. É só lembrar daquele mnemônico da sigla UAU!
Letra c.
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c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
Repare que, de acordo com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964, tanto os depósitos e os serviços
da dívida a pagar fazem parte da dívida flutuante.
Letra c.
Pessoal Ativo 60 50 50 40
Aquisição de
50 40 30 30
Equipamentos
Material de
40 40 20 20
Consumo
Empréstimos
20 10 10 10
Concedidos
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a) 10.
b) 30.
c) 40.
d) 50.
e) 80.
A Lei n. 4.320/1964 adotou uma classificação da despesa por categoria econômica e elemen-
tos, nos artigos 12 e 13 que foi atualizada pela Portaria Interministerial STN/SOF 163/2001,
no seu Anexo II. Entretanto, a questão pede a resposta baseado na Lei n. 4.320/1964, que as-
sim dispõe:
Pessoal Ativo: despesa corrente (Despesas de Custeio - Pessoal Civil e Militar).
Aquisição de Equipamentos: despesa de capital (Investimentos - Material Permanente).
Material de Consumo: despesa corrente (Despesas de Custeio - Material de Consumo).
Empréstimos Concedidos: despesa de capital (Inversões Financeiras - Concessão de Em-
préstimos).
Assim, o valor total da despesa de capital é de 50, composto pela soma do valor da Aquisição
de Equipamentos com o valor dos Empréstimos Concedidos.
Letra d.
a) Errada. Apenas a previsão e o lançamento não bastam, pois as são as receitas arrecadas
que serão consideradas receitas orçamentárias do exercício, de acordo com o artigo 35 da Lei
n. 4.320/1964.
b) Errada. Em conformidade com o artigo n. 45 do Decreto n. 93.872/1986, que detalhou a
Lei n. 4.320/1964, “excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira
responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido
do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei.º 4.320/1964, art. 68 e Decreto-lei n.
200/1967, § 3º do art. 74)”. Dessa forma, temos que os saldos de suprimentos de fundos, que
representam a diferença entre o valor autorizado de suprimento de fundos e o valor utilizado,
não são receita orçamentária.
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c) Errada. De acordo com o artigo 38 da Lei n. 4.320/1964, as despesas anuladas após o en-
cerramento do exercício devem ser revertidas à dotação a importância de despesa anulada no
exercício e quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do
ano em que se efetivar. Assim, essas despesas anuladas são registradas como receitas ape-
nas no exercício seguinte.
d) Certa! Sim, o recebimento de dívida ativa é uma receita orçamentária do exercício, classifi-
cada como receita corrente.
e) Errada. De acordo com o artigo 103, parágrafo único da Lei n. 4.320/1964 os Restos a Pagar
do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na
despesa orçamentária.
Letra d.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2– Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir Pas-
coal.
Caro aluno,
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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