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AFO

Lei n. 4.320/1964

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
AFO
Lei n. 4.320/1964

Sumário
Manuel Piñon

Lei n. 4.320/1964 – Norma Geral de Direito Financeiro.. ......................................................... 3


1. Lei n. 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas e Orçamento – Norma Geral
de Direito Financeiro....................................................................................................................... 3
1.1. Aspectos Introdutórios da Lei n. 4.320/1964...................................................................... 3
1.2. O Papel do Orçamento – Programa....................................................................................... 6
1.3. Principais Dispositivos............................................................................................................ 8
3. Despesas Correntes.................................................................................................................. 22
3.1. Despesas de Custeio.. ............................................................................................................. 22
3.2. Transferências Correntes..................................................................................................... 22
Resumo.............................................................................................................................................42
Mapa Mental................................................................................................................................... 47
Questões Comentadas em Aula..................................................................................................48
Gabarito............................................................................................................................................ 50
Questões de Concurso – Lista I. . ..................................................................................................51
Gabarito............................................................................................................................................ 59
Gabarito Comentado.....................................................................................................................60
Questões de Concurso – Lista II.. ................................................................................................ 82
Gabarito.......................................................................................................................................... 100
Gabarito Comentado.................................................................................................................... 101
Questões de Concurso – Lista III.............................................................................................. 138
Gabarito.......................................................................................................................................... 143
Gabarito Comentado................................................................................................................... 144
Referências Bibliográficas. . ....................................................................................................... 152

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LEI N. 4.320/1964 – NORMA GERAL DE DIREITO


FINANCEIRO
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo nesta aula é revisar boa parte do que já estudamos, aprofundando nos-
sos conhecimentos acerca da Lei n. 4.320/1964.

Como disse Thomas Edison:”Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.


Então, vamos TRANSPIRAR.
Faça o seu melhor.
Seja imparável!
Boa aula.

1. Lei n. 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas e Orçamento –


Norma Geral de Direito Financeiro
1.1. Aspectos Introdutórios da Lei n. 4.320/1964
Visualize na figura seguinte as principais normas relativas à nossa matéria:

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CONSTITUIÇÃO

Legislação concorrente Repartição das Receitas Finanças Públicas/Orçamentos


(art.24, I, e parágrafos) (arts. 157 a 162) (arts. 163 a 169)

SUPRALEGAL

Tratados Internacionais - Direitos Humanos


(aprovados sem o rito próprio das emendas constitucionais)

LEIS NACIONAIS

Lei n. 4.320/1964 Lei de Responsabilidade Fiscal

FEDERAL ESTADUAL/DISTRITAL MUNICIPAL

Plano Plurianual Plano Plurianual Plano Plurianual


Diretrizes Orçamentárias Diretrizes Orçamentárias Diretrizes Orçamentárias
Orçamento Anual Orçamento Anual Orçamento Anual
Créditos Adicionais Créditos Adicionais Créditos Adicionais

Embora a CF/1988 faça a exigência de lei complementar para tratar de exercício finan-
ceiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO),
da Lei Orçamentária Anual(LOA) etc., a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente
como lei ordinária, não foi revogada, mas recepcionada como se lei complementar fosse.

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Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

Em outras palavras, apesar de ser uma lei formalmente ordinária e materialmente com-
plementar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, quanto à forma e quanto à ma-
téria, desde a vigência da atual Constituição, por lei complementar.

ÂMBITO DE VALIDADE QUÓRUM PARA CORRESPONDÊNCIA ENTRE A


NA FEDERAÇÃO APROVAÇÃO FORMA E O CONTEÚDO

LEI COMPLEMENTAR FORMALMENTE complementar


NACIONAL
MATERIALMENTE complementar
Exemplos: LRF;
Exemplo:
Lei n. 4.320/1964
Lei de Responsabilidade Fiscal.

FORMALMENTE ordinária
FEDERAL MATERIALMENTE ordinária
Exemplo: LOA da União Exemplo:
LEI ORDINÁRIA LOA do Distrito Federal.
Exemplos:
LOA da União; FORMALMENTE ordinária
LOAs dos estados; MATERIALMENTE ordinária
ESTADUAL
LOAs dos municípios. Exemplo:
Exemplo: LDO de
Art. 47 da CF: maioria Lei n. 4.320/1964 (recepção).
Alagoas
simples, presente a Obs.: Não é válida no processo
maioria absoluta. legislativo.

DISTRITAL
Exemplo: PPA do DF FORMALMENTE Complementar
MATERIALMENTE Ordinária
MUNICIPAL Exemplo:
Exemplo: PPA de Belo LC n. 70/1991 (erro).
Horizonte

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1.2. O Papel do Orçamento – Programa


Um ponto relevante é o de que, com o advento da Lei n. 4.320 de 17/03/1964, o orçamen-
to-programa foi instituído no Brasil.
O orçamento-programa consiste em um método de orçamentação por meio do qual as
despesas públicas são fixadas a partir da identificação de necessidades públicas, sob a res-
ponsabilidade de certo nível de governo e de sua organização segundo níveis de prioridades
e estruturas apropriadas de classificação da programação.

ORÇAMENTO PÚBLICO
ORÇAMENTO-PROGRAMA
EXPRESSA FINANCEIRA E FISICAMENTE:
− PROGRAMAS DE TRABALHO E DE GOVERNO.
POSSIBILITA:
− INTEGRAÇÃO PLANEJAMENTO C/ ORÇAMENTO;
− QUANT. OBJETIVOS X FIXAÇÃO METAS;
− AS RELAÇÕES INSUMO-PRODUTO;
− AS ALTERNATIVAS PROGRAMÁTICAS;
− ACOMPANHAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO;
− AVALIAÇÃO DE RESULTADOS;
− A GERÊNCIA POR OBJETIVOS.

Seguindo a metodologia do orçamento-programa, as despesas públicas são discrimina-


das de modo a:
• dar ênfase aos fins (e não aos meios);
• indicar as ações nas quais o setor público gastará seus recursos;
• definir os responsáveis pela execução; e
• especificar os resultados esperados.

Lembre-se que as principais características desse modelo de orçamentação são:


• propiciar a integração ente o planejamento e o orçamento;
• realizar a quantificação dos objetivos e metas;
• basear as decisões em relações de insumo-produto e na pluralidade de alternativas
programáticas; e
• empregar instrumentos aperfeiçoados para a mensuração de resultados.

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EXEMPLO DE UM ORÇAMENTO-PROGRAMA

Qual a finalidade?

Função Educação

Secretaria R$ 50 milhões Subfunção Educação


de Educação Fundamental

Programa de Redução
de Analfabetismo

Quais as ações
necessárias?

A ideia é a de que o orçamento-programa destaque os objetivos, as metas e as priorida-


des do Governo, servindo efetivamente como instrumento de planejamento e, assim, para que
os aspectos administrativo e econômico se sobreponham ao aspecto político.

ORÇAMENTO
Integração
Planejamento - Orçamento

METAS & OBJETIVOS


Quantificação de metas
& fixação de objetivos

PROGRAMAS
Alternativas programáticas

DESEMPENHO CUSTO
Acompanhamento Insumo - Produto
físico-financeiro

PRODUTO FINAL
Avaliação de resultados

ANÁLISE GERENCIAL
Gerencia por objetivos

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001. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca dos conceitos básicos de orçamento público,


julgue o item a seguir.
O objetivo principal dos orçamentos públicos modernos é mostrar à sociedade a natureza do
gasto governamental.

A assertiva refere-se ao orçamento tradicional, aquele cujo foco é a fixação de despesas e a


previsão de receitas, não havendo preocupação com o planejamento. A ênfase do orçamento
tradicional recai sobre os aspectos contábeis do orçamento e a natureza do gasto governa-
mental, não havendo preocupação com os resultados obtidos pelos programas de governo.
Assim, trata de uma peça meramente contábil-financeira.
Já o orçamento-programa tem como marca principal a integração entre planejamento e orça-
mento; isto é, há uma preocupação com os resultados obtidos no que tange à economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade dos gastos públicos. A estrutura do orçamento-programa é
baseada em aspectos administrativos de planejamento e não apenas em aspectos contá-
beis-financeiros.
Errado.

1.3. Principais Dispositivos


O ideal é que você possa fazer a leitura seca da Lei n. 4.320/1964, já que muitas questões
de prova cobram a sua literalidade, e as bancas adoram fazer pegadinhas usando seus artigos.
Recomendo que sempre baixe as leis no site do Planalto: http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/leis/l4320.htm.
De qualquer forma, vamos reproduzir principais trechos da lei, especialmente quando for-
mos corrigir as questões.
Falando na Lei n. 4.320/1964, faz-se necessário mencionar rapidamente o Decreto n.
93.872/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, a
programação financeira, a administração financeira e outros aspectos relacionados, deta-
lhando portanto o disposto na Lei n. 4.320/1964.
Vamos agora comentar os principais aspectos dessas importantes normas.

Para começar vemos logo em suas primeiras letras a importância conferida pela norma à
discriminação da receita e da despesa, de modo a evidenciar detalhadamente tanto a origem
dos recursos (receitas) quanto a respectiva aplicação (despesas).

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Nessa linha de pensamento, o orçamento deve ser elaborado com respeito aos princípios
da unidade, da universalidade e da anualidade, que formam o velho UAU (estudados nos prin-
cípios orçamentários).

O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 ainda estabelece que o orçamento terá o quadro demonstra-
tivo da receita e despesa organizado conforme a categoria econômica.

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a


política econômica-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade, universalidade e anualidade.
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.

DICA:
Os princípios orçamentários (UAU), previstos no art. 2º da Lei
n. 4.320/1964, já foram objeto de questões recorrentes em
provas de concursos.
Guarde:

Cada ente federativo (União, O orçamento deve ser UNO, O exercício financeiro coin-
Unidade

Anualidade

estados, municípios e DF) ou seja, cada ente cide com o ano civil – 1º de
janeiro a 31de dezembro.
Universalidade

deverá incluir, na LOA, todas governamental deve elabo-


as despesas e receitas de rar um único orçamento. É o período ao qual se
todos os poderes, órgãos, referem a previsão das
entidades, fundos e fundações receitas e a fixação
instituídas e mantidas pelo das despesas
poder público. registrados na LOA.

O princípio orçamentário denominado de anualidade ou periodicidade deixa claro que a


vigência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o artigo 2º da
Lei n. 4.320/1964 combinado, combinado ao artigo 165, III, da CF/1988.

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Princípios Orçamentários

Princípio da Anualidade ou
Periodicidade

O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um


período de um ano.
Deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.

Válido, inclusive, para o PPA, pois precisa


de uma LOA por ano.

Como no Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo
34 da Lei n.4.320/1964, podemos concluir que esse princípio está relacionado ao intervalo de
tempo de 12 meses, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do respectivo ano.
De acordo com o princípio da universalidade ou da totalização, o orçamento deve conter
todas as receitas e todas as despesas do ente público.

Princípios Orçamentários

Princípio da Esse princípio se aplica à LOA.

Universalidade

O orçamento deve conter todas as receitas e despesas refe-


rentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta.

Não se aplica ao PPA, pois não contempla


todas as despesas.

A fundamentação legal desse princípio baseia-se nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n.


4.320/1964, combinados com o §5º do artigo 165 da CF/1988. Esse princípio tem a função
de permitir que o parlamento tenha controle prévio sobre os gastos e receitas do ente público
em questão.
Veja como aparece na Lei n.4.320/1964:

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Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito
autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
art. 2º.

002. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

O princípio da universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes a poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta.
O princípio da universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3º e 4º da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto
no art. 2º.

Assim, se na elaboração do orçamento o princípio da universalidade for respeitado e conter


realmente todas as receitas e despesas, o poder Legislativo poderá conhecer, em tese, todas
as receitas e despesas do Governo.
Certo.

O princípio da especificação, especialização ou discriminação dispõe que todas as recei-


tas e despesas deverão ser especificadas, ou seja, não poderão ser incluídos valores globais
no orçamento. O seu embasamento legal se dá por meio dos artigos 5º e 15º, §1º, da Lei n.
4.320/1964.

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Princípios Orçamentários

Ou especificação ou discriminação.

Princípio da
Especificação

A lei do orçamento não consignará dotações globais destinadas a


atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras (art. 5º, Lei n. 4.320/1964).

Tem que discriminar. Ex.: educação -5 bilhões, mas para qual área da educação?

A ideia é a de que o orçamento precisa ser detalhado e especificado de modo suficiente,


para facilitar seu entendimento e acompanhamento, evitando a ação genérica, mal especifi-
cada e com demasiada flexibilidade.
Podemos, com base nesse princípio, concluir que existe vedação às autorizações de des-
pesas globais.

DICA:
Guarde a PALAVRA-CHAVE desse princípio: DETALHAMENTO.

Em suma, o detalhamento visa agregar maior transparência ao processo orçamentário,


possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade, e inibindo o
excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Executivo.
Em adição, esse princípio também facilita o processo de padronização e de elaboração
dos orçamentos, bem como o processo de consolidação nacional das contas públicas.
TEMOS 2 EXCEÇÕES:
1. Contrariando esse ditame, a reserva de contingência é uma dotação global, não espe-
cificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria
econômica, e cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros ris-
cos e eventos fiscais imprevistos. Nesse sentido, a reserva de contingência representa uma
exceção ao princípio da especificação, especialização ou discriminação.
2. A outra exceção ao referido princípio são os chamados Programas Especiais de Tra-
balho (PETs)
Veja o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:

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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, vez que se espe-
cificados no orçamento correriam o risco de perder a eficiência pela ausência do sigilo.
O princípio do orçamento bruto fala que todas as receitas e todas as despesas devem
constar no orçamento pelos seus totais, sem qualquer tipo de dedução.

Princípios Orçamentários

Princípio do
Orçamento Bruto

Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos


totais, vedadas quaisquer deduções (art. 6º, Lei n. 4.320/1964).

Ex.: pagamento de pessoal – no orçamento, deve constar o bruto e não o


líquido que ele recebeu.

A base legal é o artigo 6º da Lei n. 4.320/1964. Veja:

Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

Parte da doutrina entende que o princípio do orçamento bruto integra do princípio da uni-
versalidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo (positivo ou negativo) resul-
tante do confronto entre receitas e as despesas de determinado serviço.
Deste modo, ao fazer uma dedução de uma receita, o ente público não poderá apenas
registrar o valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a respectiva de-
dução deverão ser explicitadas no orçamento em tela.
Segundo o princípio da exclusividade ou da pureza, na Lei do Orçamento não pode haver
matéria estranha à previsão da receita e da fixação da despesa.

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Princípios Orçamentários

Princípio da
Exclusividade
A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previ-
são da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei (art. 165, § 80, CF).

O objetivo é limitar o conteúdo, só matéria orçamentária.

Veja o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964:

Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita,
para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica
autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2º O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá
na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma
que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito,
poderá constar da própria Lei de Orçamento.

Ressalte-se que o inciso II do artigo 7º da Lei n. 4.320/1964 (“Art. 7º A Lei de Orçamen-


to poderá conter autorização ao Executivo para: II – Realizar em qualquer mês do exercício
financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de
caixa”) teve sua aplicação prejudicada pelo artigo 38 da LRF, que deve prevalecer.
Guarde que a adoção desse princípio visa garantir que orçamento contenha apenas ma-
téria orçamentária e financeira, não cuidando de assuntos estranhos. Foi implantado como
norma constitucional para impedir as distorções das famosas caudas orçamentárias.
Neste sentido, é bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando
tributos ou novos cargos na administração pública, o que só poderá ser feito por lei específica.
Já o princípio da unidade de caixa ou da unidade de tesouraria visa obrigar os entes pú-
blicos a recolher os valores arrecadados em conta única, com a finalidade de facilitar a admi-

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nistração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos. Sua base legal é o artigo
16, § 3º, da CF/1988 combinado ao artigo 56 da Lei n. 4.320/1964. Veja:

§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do


Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

O foco é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a admi-
nistração e o controle. O princípio da unidade de caixa ou unidade de tesouraria é verificado
no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento no qual todo o
montante anteriormente arrecadado pelos agentes arrecadadores é recolhido para uma conta
única, em cumprimento ao referido princípio.

DICA:
Esse princípio não deve ser confundido com o princípio da
unidade orçamentária.

No nível federal, este princípio é obedecido pela criação da conta única do Tesouro Nacio-
nal. Essa conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Resu-
mindo, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Merece destaque o artigo 5º, que veda as dotações globais, a seguir transcrito:

Art. 5º. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.

Também merece destaque o artigo 7º:

Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas às disposições do artigo 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita,
para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

Repare que o § 1º deixa claro que a elaboração do orçamento pode ser deficitária.
Repare que ele não vai além disto.

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Repare que, se há um orçamento equilibrado, mesmo que deficitário, compete à autori-


dade executá-lo na forma elaborada, com as alterações que normalmente ocorrem durante o
exercício financeiro.
A partir do artigo 9º até o 11º, a Lei n. 4.320/1964 trata da receita pública.

CONCEITO
SENTIDO AMPLO: recursos utilizados pelo Estado na execução da ativi-
dade financeira, os quais são obtidos juntos à coletividade ou através do
endividamento público (crédito público), Esse é o conceito legal, consi-
derado pelo art. 11 da Lei n. 4.320/1964.
Para alguns autores a receita pública é somente aquele recurso que
integra o patrimônio com ânimo definitivo. As receitas, transitórias são
consideradas apenas INGRESSOS PÚBLICOS.

O conceito de receita pública em sentido amplo está presente no artigo 3º da Lei n.


4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por anteci-
pação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo
financeiros.

Na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foram instituídos a previsão da receita e os es-
tágios da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecadação e o re-
colhimento.
Ainda falando de receita pública, a Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, institui também a
previsão da receita; em seus artigos 52 e 53, define o lançamento como o segundo estágio da
receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve seu o débito.
Por fim, a Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financei-
ro as receitas nele arrecadadas.

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade
de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964

Quanto ao aspecto contábil (classificação legal – artigo 11 da Lei n. 4.320/1964), as re-


ceitas públicas dividem-se em:

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Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital.

I – As receitas correntes são aquelas receitas públicas que se esgotam dentro do perío-
do anual, como os casos de receitas e impostos que se extinguem no decurso da execução
orçamentária. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, entre outras.
São as receitas destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam à manutenção das
atividades governamentais.
Veja a letra da lei:

Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.

II – as receitas de capital são aquelas receitas públicas que, em regra, não alteram o Pa-
trimônio Líquido do Estado (PL), como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a
longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, entre outros. Apenas a receita
de capital decorrente da alienação de bens e direitos, quando por valor diferente ao de seu
custo, é que afeta o PL.
Veja a letra da lei:

Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

003. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo item.


Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à ca-
tegoria econômica das receitas correntes.

Guarde que a receita de alienação é receita de capital e não receita corrente. Confira § 2º do
artigo 11 da Lei n.4.320/1964, com grifos nossos:

São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de cons-


tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

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Ainda temos mais dois parágrafos no artigo 11 que tratam da receita. Veja a letra da Lei:

§ 3º - O superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e


despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n. 1, não constituirá item de
receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto Lei n. 1.939, de 1982)
§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: (Redação dada pelo Decreto Lei
n. 1.939, de 1982)
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL.
Errado.

004. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito das receitas extraorçamentá-


rias, julgue o item.
As receitas agropecuárias e industriais são exemplos típicos de receitas extraorçamentárias.

Na verdade, as receitas agropecuárias e industriais são exemplos típicos de receitas or-


çamentárias.
Lembre-se que as receitas extraorçamentárias relacionam-se àqueles ingressos de recursos
que não pertencem ao Estado, cuja atuação será a de mero depositário; diferem das receitas
orçamentárias, que pertencem ao Estado.
Veja o que diz o artigo da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos:

Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas
de Capital.

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§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, indus-
trial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pesso-
as de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
Correntes.
Errado.

Veja agora o artigo 9º da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos que conceitua tributo:

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os
impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financei-
ra, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas
entidades.

A lei n. 4.320/1964, entre os artigos 12º e 15º trata da despesa pública.

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:


DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital”
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anterior-
mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corres-
ponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções desti-
nadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

Por sua vez, de acordo com o previsto o artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de
agrupamento difere um pouco da estrutura atual; não está errada, já que a estrutura atual está
apenas um pouco mais detalhada.
Assim, se em uma eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a se-
guinte assertiva: “de acordo com a lei n.4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo
despesas de custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.

A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme


previsto na Lei n.4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. Entretanto, a doutrina
majoritária inclui a Fixação da despesa como sendo um dos estágios. Assim, a fixação, etapa
inerente ao planejamento da despesa, está presente na doutrina e no MANUAL DE CONTABI-
LIDADE DO SETOR PÚBLICO (MCASP), mas não na legislação vigente.

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DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA

1º Estágio: - EMPENHO

2º Estágio: - LIQUIDAÇÃO

3º Estágio: - PAGAMENTO

A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele legalmente empenhadas.

Mas, e você, sabe o que é empenho?

O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n.


4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
Vale dizer que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações
orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
O empenho reserva parte dos créditos disponíveis. Dispositivo do art. 60 da Lei n.
4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho.
Em observância ao princípio do equilíbrio, a Lei n. 4.320/1964 determinou, em seu art. 59,
que os empenhos não ultrapassem o limite dos créditos concedidos. Dessa forma, evita-se a
criação de obrigação de pagamento além da capacidade do Estado.

DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA

1º ESTÁGIO – EMPENHO DA DESPESA


É ato emanado de autoridade competente que cria para o
Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de im-
plemento de condição. Em outras palavras, o empenho é
o ato que oficialmente reserva (destaca) um determinado
montante de uma dotação orçamentária para fazer frente
a uma despesa específica.

A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e


serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a

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Lei n. 4.320/1964
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liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito.

DESPESA PÚBLICA
ESTÁGIOS DA DESPESA

2º ESTÁGIO – LIQUIDAÇÃO
A liquidação nos termos do art. 63 da Lei n. 4.320/1964,
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor,
tendo por base os títulos e documentos comprobatórios
do respectivo crédito. O objetivo da liquidação é de apu-
rar o implemento de condição, ou seja, se o credor cum-
priu ou não a sua parte, verificando:
• a origem e o objeto do que se deve pagar;
• A importância exata a pagar;
• A quem se deve pagar a importância, para extinguir
a obrigação.
A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou ser-
viços prestados terá por base:
• O contrato, ajuste ou acordo respectivo;
• A nota de empenho;
• Os comprovantes de entra do material ou presta-
ção de serviço.

O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do artigo


64 da Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 12, institui a classificação das despesas segundo sua
categoria econômica.
A classificação por categoria econômica é dividida em duas categorias: despesa corrente
e despesa de capital.

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As despesas correntes são as que não contribuem diretamente para formação ou para
aquisição de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a manutenção das
atividades.
Já as despesas de capital, ao contrário, contribuem diretamente para formação ou para
aquisição de um bem de capital, implicando em aumento patrimonial.

3. Despesas Correntes
3.1. Despesas de Custeio

3.2. Transferências Correntes


Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, despesas de custeio são as destinadas à
manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
As transferências correntes, por outro lado, são as dotações para despesas às quais não
corresponde contraprestação direta em bens ou serviços.
Além dessas, classificam-se como correntes as contribuições e as subvenções destina-
das a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado; neste caso, evi-
dentemente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de interesse público.
As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou contra-
tos de repasse, ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.
As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.
As subvenções sociais são as que se destinam a instituições públicas ou privadas de ca-
ráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
As subvenções econômicas são as que se destinam a empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de sub-
venções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e
educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses
objetivos revelar-se mais econômica.
O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de
serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os
padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente serão concedidas subvenções à instituição cujas condições de funcionamento
forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização.

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A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica


ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas
correntes do orçamento da União, do estado, do município ou do Distrito Federal.
Consideram-se como subvenções econômicas, igualmente, as dotações destinadas a co-
brir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros
alimentícios ou de outros materiais e as dotações destinadas ao pagamento de bonificações
a produtores de determinados gêneros ou materiais.

005. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Financeiro


— Lei Federal n. 4.320/1964 — e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — Lei Complementar
n. 101/2000 — e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da à empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as subvenções são transferências correntes (que impli-
cam despesas correntes) e destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril. Confira no art. 12 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 12
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corres-
ponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções desti-
nadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir des-
pesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril.
Certo.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, à empresa com fins
lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente
autorizada em lei especial.

Despesas de Capital

As Despesas de Capital são subdivididas em Investimentos, Inversões Financeiras e


Transferências de Capital.

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4. Despesas de Capital

4.1. Investimentos

4.2. Inversões Financeiras

4.3. Transferências de Capital

Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as


destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários a sua realização, bem como
para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente, e constituição ou aumento do capital de empresas industriais ou agrícolas.
Classificam-se, também, como Investimentos, as sentenças judiciárias e despesas de
exercícios anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.
Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis ou de bens de
capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou enti-
dades de qualquer espécie já constituídas, quando a operação não importe aumento do capi-
tal, e a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos
comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

LEI N. 4.320, DE MARÇO DE 1964


CAPÍTULO III - DA DESPESA
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição de Aumento de Ca-
pital de Empresas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de capital de
Empresas em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras

DICA
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento;
enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste
em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para
ser utilizado especificamente para o fim a que se destina o
órgão público é classificada como investimento.

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006. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 4.320/1964 e das


receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.
A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de
instituição bancária é classificada como investimento.

Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 determina que a dotação para a constituição de instituição


bancária seja classificada como inversão financeira. Confira com grifos nossos:

Art. 12 - § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:


I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais
ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
Errado.

Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras


que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de con-
traprestação direta em bens ou serviços; constituindo essas transferências auxílios ou con-
tribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem
como as dotações para amortização da dívida pública.

007. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo item.


Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os gastos com obras de conservação de bens imóveis são
considerados são despesas de custeio e não despesas com inversões financeiras (de capi-
tal), devendo ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.
Errado.

Já o artigo 13 da lei n. 4.320/1964 apresenta os elementos:

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Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-
pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte
esquema:

DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL


Despesas de Custeio Investimentos
- Pessoa Civil -Obras Públicas
- Pessoal Militar -Serviços em Regime de Programação Especial
- Material de Consumo -Equipamentos e Instalações
- Serviços de Terceiros -Material Permanente
- Encargos Diversos -Participação em Constituição ou Aumento de
Transferências Correntes Capital de Empresas ou Entidades Industriais
- Subvenções Sociais ou Agrícolas
- Subvenções Econômicas Inversões Financeiras
- Inativos - Aquisição de Imóveis
- Pensionistas - Participação em Constituição ou Aumento de
- Salário Família e Abono Familiar Capital de Empresas ou Entidades Comerciais
- Juros da Dívida Pública ou Financeiras
-Contribuições de Previdência Social - Aquisição de Títulos Representativos de
-Diversas Transferências Correntes. Capital de Empresa em Funcionamento
- Constituição de Fundos Rotativos
- Concessão de Empréstimos

- Diversas Inversões Financeiras


Transferências de Capital
- Amortização da Dívida Pública
- Auxílios para Obras Públicas
- Auxílios para Equipamentos e Instalações
- Auxílios para Inversões Financeiras
- Outras Contribuições.

RESUMINDO, TEMOS:

Quanto à
Lei n. 4.320/1964

Despesas Correntes Despesas de Capital

Transferências Despesas de Inversões Transferências


Investimentos
Correntes Custeio Financeiras de Capital

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O artigo 15 da lei n. 4.320/1964 dispõe que a despesa na lei do orçamento será detalhada
até o nível elemento; já seu §2º traz o requisito para classificação de material permanente
como duração superior a dois anos:

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e
outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-
rior a dois anos.

Os artigos 16º e 17º, além do 12º, tratam do direito a receber subvenções sociais. Veja o
que diz o artigo 17 na transcrição seguinte:

Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos
órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

Amigo(a), a lei deixa claro que é dever de qualquer ente da Federação fiscalizar previa-
mente todas as instituições que pleiteiam esses recursos.
Vale destacar que o artigo em tela prevê fiscalização antes da elaboração do orçamento.
Contudo, é da responsabilidade dos órgãos de fiscalização (controle interno e externo) verifi-
car o ato do agente público que aprovou a entidade, como também a aplicação dos recursos
na forma ajustada.
Já as subvenções econômicas são tratadas no artigo 12 e no 18. Veja o 18:

Art. 18. A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou
não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes do
orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os recursos públicos destinados a cobrir despesas de


custeio de empresa pública de caráter agrícola ou pastoril é uma subvenção econômica, e não
social como diz a assertiva.
Veja o que diz o artigo 12, em seu parágrafo 3º:

§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir des-
pesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial
ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter indus-
trial, comercial, agrícola ou pastoril.

O artigo 20 trata dos investimentos e dos Programas Especiais de Trabalho (PETs). Veja:

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Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e
de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinado às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações globais,
classificadas entre as Despesas de Capital.

Vale destacar que, no caput deste artigo, a lei tratou de enfatizar que as obras a serem
realizadas devem estar vinculadas a um projeto.
Acrescenta-se que outras aplicações, obviamente relacionadas às mencionadas, também
devem constar na dotação. Essas outras aplicações são despesas de custeio referentes aos
investimentos que deverão começar a operar no exercício financeiro, para os quais se elabora
o orçamento com data e valores aproximados, para que possam constar no orçamento.
Por sua vez, o artigo 22 trata do conteúdo e da forma da proposta orçamentária.

De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, a
proposta orçamentária, que o Executivo encaminhará ao Congresso Nacional nos prazos es-
tabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:
1) Mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
tocante ao orçamento de capital.
Importante registrar que essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação
oficial entre o presidente da República e o Legislativo usado para encaminhar os projetos do
PPA, da LDO e da LOA.
2) Projeto de Lei de Orçamento.
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3) Tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas distintas e


para fins de comparação.
4) Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais,
em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e
dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e admi-
nistrativa.
Dos artigos 23 a 26, tratam das previsões plurianuais; do artigo 27 ao 31, das previsões
anuais. Para os artigos 32 e 33, deixam a regulamentação da elaboração da LOA; e para os
artigos entre o 34 o 39, a regulação dos exercícios financeiros.

O artigo 35 da Lei 4.320/1964 cai muito em prova. Confira:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

As receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro que ocorrer a arrecadação.
As despesas, no exercício que ocorra o empenho.

008. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação aos regimes contábeis orça-


mentário e patrimonial, julgue o item a seguir.
O reconhecimento da receita no regime contábil orçamentário ocorre no momento de sua ar-
recadação, em obediência ao regime de competência.

A lei n. 4.320/1964, que estatui normas de finanças e contabilidade pública, adotou o regime
contábil orçamentário misto, em que as receitas públicas devem ser registradas no exercício
financeiro em que ocorra a arrecadação, e as despesas no exercício em que ocorra o empenho.
Esse regime adota a competência para a despesa e o regime de caixa para as receitas. Confira
com grifos nossos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
Errado.

O nosso orçamento público pode ser alterado desde que respeitada uma séria de regra-
mentos constitucionais e legais, como o inciso VI do artigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a
46 da Lei n. 4.320/1964, que tratam dos créditos adicionais.

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TÍTULO V
Dos Créditos Adicionais
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.

Os Créditos Adicionais classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinárias.

Créditos adicionais

Suplementares Especiais Extraordinários

Importante ter em mente que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual (ou aos
projetos que o modifiquem – créditos adicionais) somente poderão ser aprovadas caso:
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I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
• dotações para pessoal e seus encargos;
• serviço da dívida;
• transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal;
ou

III – sejam relacionadas:


• com a correção de erros e omissões; ou
• com os dispositivos do texto do projeto de lei.

O ato que abrir crédito adicional indicará sua importância, espécie e a classificação da
despesa, até onde for possível.

Créditos Suplementares e Especiais

Os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária existente.


De modo distinto, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Tanto os créditos suplementares quanto os especiais serão autorizados por lei e abertos
por decreto executivo.
É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa
e sem indicação dos recursos correspondentes.
A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.
Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, entendido
como a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se ainda
os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas;
II – os provenientes de excesso de arrecadação, entendido como o saldo positivo das di-
ferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se
ainda a tendência do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de
excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no
exercício.
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibi-
lite ao poder executivo realizá-las.

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Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados.


No caso dos créditos especiais e extraordinários, se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, serão reabertos nos limites de seus saldos e
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

Créditos Extraordinários

Podemos conceituar os créditos extraordinários como sendo aqueles usados para des-
pesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública (como é o
caso do COVID-19), de uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.

O PULO DO GATO
Note uma pequena diferença entre as conceituações da CF/1988 e da Lei n. 4.320/1964:

Créditos Extraordinários
A abertura de crédito extraordinário
somente será admitida para atender
a despesas imprevisíveis e urgen-
tes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública,
observando o disposto no art. 62.
(Constituição Federal de 1988, art. 167, § 3º)

Créditos Extraordinários
Os destinados a despesas urgen-
tes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou cala-
midade pública.
(Lei n. 4.320, art. 41, III)

Importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas. No caso das
imprevistas, elas por uma falha humana poderiam estar presentes na LOA, mas não o foram.
Diferem daquelas decorrentes de calamidade pública, de comoção interna ou de guerra, já que
eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo que suas respectivas despesas
pudessem já constar na LOA, como foi o caso do CORONAVÍRUS para o orçamento de 2020.
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A ideia do legislador, ao permitir a adoção de créditos extraordinários para atender às des-


pesas urgentes e imprevisíveis, foi viabilizar os recursos sem a necessidade de sua indicação
prévia, como os demais créditos orçamentários.
Destaca-se ainda que não contraria o princípio do equilíbrio orçamentário a não obrigato-
riedade da indicação do compensatório de cancelamento de créditos equivalentes em mon-
tante; como disposto no artigo 62 da CF/1988, que autoriza a adoção das medidas provisórias
como instrumento a ser usado na abertura de créditos extraordinários, sendo aplicáveis neste
caso além dos pressupostos de imprevisibilidade e de urgência, também o de relevância.

DICA:
Guarde, portanto, que a abertura de créditos extraordinários
por meio de medidas provisórias somente deve usado nas si-
tuações imprevisíveis, urgentes e relevantes.

Na União, os créditos extraordinários são abertos por MP.


Nos estados que dispuserem do instrumento de MP, os créditos extraordinários também
devem ser abertos por MP.
Para os municípios e estados que não dispuserem do instrumento de MP, os créditos ex-
traordinários são abertos diretamente por decreto do Executivo.
Leve isso para a prova.
O que gera essa confusão é que na Lei n. 4.320/1964 há que os “créditos extraordinários
devem ser abertos por decreto do Executivo que deles dará conhecimento ao poder legisla-
tivo”, diferentemente dos créditos suplementares e especiais que são autorizados por lei e
abertos por decreto do Executivo.
Importante destacar que a Lei De Conversão não tem o condão de convalidar eventuais
vícios da respectiva medida provisória.
Guarde as principais características de cada modalidade de crédito adicional, dispostas
no desenho a seguir:

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Reforço de dotação, autorização


Suplementares
legislativa, indicar fonte de
recursos.

Especiais Novas despesas, autorização


Créditos legislativa, indicar fonte de
adicionais recursos.

Guerra, comoção e calamidade;


autorização por medida provisória; não é
preciso indicar a fonte de
recursos.
Extraordinários
Se autorizado nos últimos quatro
meses, pode ser reaberto no ano
seguinte, no limite de seus saldos.

009. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019-ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

Errada. Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica, conforme artigo 41 da Lei n. 4.320/1964.
Errado.

Nos artigos 47 a 70 temos a regulação da execução do orçamento, desde a programação


da despesa e sua realização até aspectos da receita.

010. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito da receita orçamentária, jul-


gue o item.
São classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arre-
cadadas — incluídas as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orça-
mento —, as operações de crédito por antecipação da receita e as emissões de papel-moeda.

De início, vamos ver o que está disposto no artigo 57 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

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Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como re-
ceita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes
de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

Note agora que a assertiva não levou em consideração a ressalva feita no artigo 3º da mesma
norma. Confira com grifos nossos:

Art. 3º - Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.

Assim, podemos ver que a Lei n. 4.320/1964 excluiu do conceito de receita orçamentária as
receitas citadas no parágrafo único do artigo 3º; entre elas estão as operações de crédito por
antecipação da receita e as emissões de papel-moeda.
Errado.

Vale destacar que, segundo o artigo 58 da a Lei n. 4.320/1964, toda despesa efetuada na
administração pública, de qualquer dos entes federativos (União, estados, Distrito Federal e
municípios) deve seguir três estágios: empenho, liquidação e pagamento.

011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-


gue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.

Veja o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964, reproduzido com grifos nossos:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Certo.

012. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho, admitindo-se, todavia, a sua realiza-
ção por estimativa de despesas submetidas a parcelamento.

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Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho. No caso
das despesas sujeitas a parcelamento, elas devem ser realizadas por empenho global e não
por estimativa. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Errado.

013. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação a despesa pública, julgue o item


subsequente.
As disponibilidades da dotação orçamentária correspondente, a determinadas despesas re-
gularmente empenhadas são reduzidas em montante equivalente ao da despesa no momento
do empenho.

Tenha em mente que o empenho não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Assim, quando um empenho é emitido, gera-se um documento denominado nota de empe-
nho, o qual indica o valor da despesa e a dedução desta do saldo da dotação orçamentária
correspondente. Confira no artigo 61 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empenho” que indicará
o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo
da dotação própria.
Certo.

Importante também conhecer o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964 que trata do regime de


adiantamento (suprimentos de fundos):

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei
e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para
o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

014. (CESPE/MPE-PI/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, na administra-


ção pública, as despesas de pequeno vulto podem ser viabilizadas por meio de suprimentos
de fundos.

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Conforme essa lei, o suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sem-
pre precedida de empenho na dotação própria.

Assertiva conforme o exposto no artigo 68 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos.

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Certo.

Vamos agora conhecer os dois conceitos de dívida pública presentes na Lei n. 4.320/1964,
a norma geral das finanças públicas e dos orçamentos. É comum o examinador cobrar a sua
literalidade. Confira com grifos nossos:

Dívida Flutuante

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.

015. (CESPE/FUB/ANALISTA/2018) Com relação aos procedimentos relativos ao encerra-


mento do exercício financeiro, julgue o item subsecutivo.
Despesas inscritas em restos a pagar devem ser incluídas no montante da dívida fundada.

Na verdade, os restos a pagar estão compreendidos na dívida flutuante, não na dívida funda-
da. Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Errado.

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Dívida Fundada

Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.

Dessa forma, vemos que quanto à duração, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública
subdivide-se em flutuante ou fundada. Já os conceitos detalhados no Decreto n. 93.872/1986
são mais abrangentes. De acordo com esse dispositivo, a dívida flutuante compreende os
compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim
entendidos:
I – Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
II – Os serviços da dívida.
III – Os depósitos, inclusive consignações em folha.
IV – As operações de crédito por antecipação de receita.
V – O papel-moeda ou moeda fiduciária.

Já em relação à dívida fundada ou consolidada, de acordo com o mencionado decreto,


ela compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos mediante
emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário ou
a financiamento de obras e serviços públicos que dependam de autorização legislativa para
amortização ou resgate.
Dessa maneira, quanto ao prazo, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública po-
des ser classificada em:
a) flutuante, ou seja, aquele empréstimo com pagamento em até doze meses, em conso-
nância com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente,
para suprir deficiências de caixa e custear despesas correntes (custeio da máquina pública),
não sendo permitido captar esse tipo de empréstimo para a realização de investimentos.
b) fundada ou consolidada, ou seja, aquela operação de crédito com prazo de resgate su-
perior a doze meses, em consonância com o artigo 98 da Lei n. 4.320/1964 e com o artigo 29,
inciso I da LRF. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente, para amenizar desequilíbrio
orçamentário ou financiar obras e serviços públicos.
Entre os artigos 71 e 74 são regulados os fundos especiais.
Os fundos especiais são constituídos por um grupo de receitas especificadas por lei que
se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, sendo que a aplicação des-
ses recursos ocorre mediante dotação a ser consignada na Lei de Orçamento ou em créditos
adicionais.
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Um bom exemplo de fundo especial é Fundo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

De acordo com o glossário do Senado Federal:

os fundos são instrumentos orçamentários criados por lei para vinculação de recursos ou conjun-
to de recursos destinados à implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos
devidamente caracterizados.

Os fundos podem ser de dois tipos: de natureza contábil ou de natureza financeira. Guar-
de logo que eles são muito semelhantes, cabendo à respectiva lei que os instituir fazer a
especificação.
Os fundos de natureza contábil são evidenciados em registros contábeis nos quais as
disponibilidades financeiras são destinadas a atender saques efetuados diretamente contra
o caixa do Tesouro Nacional.
Os fundos de natureza financeira são constituídos por meio da movimentação de recur-
sos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, de
acordo com o cronograma aprovado e para atender aos saques previstos em programação
específica.

Não confundir os fundos especiais com os fundos de incentivos fiscais, aqueles que usam re-
cursos oriundos de incentivos fiscais para aplicação em áreas específicas, como o fundo re-
lativo à parte do Imposto de Renda destinado a projetos para desenvolver o cinema nacional.

Do artigo 75 até o 110 são apresentadas as disposições relativas ao controle da execução


orçamentária, incluindo patrimônio público e balanços.
O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria administração, do
próprio poder, dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma institui-
ção independente e autônoma. Veja o dispositivo da Lei n. 4.320/1964:

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de re-
alização de obras e prestação de serviços.

016. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca do controle da atividade financei-


ra do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.

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Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.

Confira no artigo 81 da Lei 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a pro-
bidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei
de Orçamento.
Certo.

O controle da execução orçamentária, previsto na Lei n. 4.320/1964, estabelece três tipos


de controle orçamentário:
I – o de legalidade dos atos (prévio, concomitante ou subsequente);
II – da fidelidade funcional dos agentes públicos; e
III – o cumprimento do programa orçamentário.
Veja agora os principais pontos da Lei n. 4.320/1964 acerca do controle interno:
1) O poder Executivo exercerá os três tipos de controle: legalidade, fidelidade funcional e
cumprimento do programa de trabalho, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas
ou órgão equivalente.
2) Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária, ou a outro indicado na
legislação, caberá o controle estabelecido no cumprimento do programa de trabalho. Esse
controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente estabe-
lecidos para cada atividade.
3) No que diz respeito à verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária,
guarde que ela deve ser prévia, concomitante e subsequente.
4) No que diz respeito à prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei,
ou para fim de gestão, poderá haver a qualquer tempo levantamento, prestação ou tomada de
contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
5) É da competência dos serviços de contabilidade ou dos órgãos equivalentes verificar a
exata observância os limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
dentro do sistema que for instituído para esse fim.
Vamos aos principais pontos na Lei n. 4.320/1964 sobre o Controle Externo:
I – O controle da execução orçamentária, pelo poder Legislativo, terá por objetivo verificar
a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumpri-
mento da Lei de Orçamento.
II – O poder Executivo, anualmente, prestará contas ao poder Legislativo, no prazo esta-
belecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos municípios.
3) As contas do poder Executivo serão submetidas ao poder Legislativo, com parecer pré-
vio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

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4) Quando, no município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara


de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e
sobre elas emitirem parecer.
Finalmente, temos os artigos 111 a 114. que tratam das disposições finais.
O ideal é que você possa ler esta Lei ao longo do curso e relê-la na semana da prova.

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RESUMO
Receitas Públicas na Lei n. 4.320/1964

Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964

Guarde a estrutura prevista nessa lei:


RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da
Lei n. 4.320/1964:

Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas
de Capital”.
“Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecu-
ária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes”.
“Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

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Guarde que na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita,
além dos estágios da execução da receita orçamentária que são o lançamento, a arrecadação
e o recolhimento.

Despesas Públicas na Lei n. 4.320/1964

No que diz respeito a fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei
n.4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária in-
clui a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o planejamento.

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O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n.


4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O empenho
não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca a quantia necessária ao resgate do débito
das dotações orçamentárias destinadas à satisfação da despesa.
A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e
serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a
liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do artigo
64 da Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 15, estabelece o princípio da discriminação, que exige que
as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define elementos
como “o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins”.

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Classificação da Despesa Pública da Lei n.4.320/1964:

O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo


da receita e despesa organizado pela categoria econômica.

A despesa é classificada nas seguintes categorias econômicas:


DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital

Esquema:

Quanto à
Lei n. 4.320/1964

Despesas Correntes Despesas de Capital

Transferências Despesas de Inversões Transferências


Investimentos
Correntes Custeio Financeiras de Capital

Dívida

A Lei n. 4.320/1964 apresenta os conceitos de dívida flutuante e fundada. Vamos guardar


a sua literalidade.

Dívida Flutuante

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.

Dívida Fundada

Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, con-
traídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

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Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam
verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de
amortização e juros.

Vamos agora fazer mais questões.


Agora é hora de praticar e de fixar o conhecimento.

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Previsão Planejamento

Lançamento Fases Transferências correntes


Corrente
Arrecadação Fases da execução Despesas de custeio
Recolhimento
Investimentos
Tributária Despesa
De Capital Inversões financeiras
Pública
De contribuições Transferências de capital
Patrimonial
Empenho
Agropecuária De Capital Receita
Pública Fases da execução Liquidação
Industrial
Pagamento
De serviços
Transferências correntes
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Outras receitas correntes

Operações de Crédito
Alienação de Bens Dívida Flutuante
Pública
Amortização de Empréstimos De Capital Fundada

Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Acerca dos conceitos básicos de orçamento público,
julgue o item a seguir.
O objetivo principal dos orçamentos públicos modernos é mostrar à sociedade a natureza do
gasto governamental.

002. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

003. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo item.


Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à ca-
tegoria econômica das receitas correntes.

004. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito das receitas extraorçamentá-


rias, julgue o item.
As receitas agropecuárias e industriais são exemplos típicos de receitas extraorçamentárias.

005. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Financeiro


— Lei Federal n.º 4.320/1964 — e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — Lei Complementar
n.º 101/2000 — e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.

006. (CESPE/PREFEITURA-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n.º 4.320/1964 e


das receitas e despesas públicas, julgue o próximo item.
A dotação orçamentária inserida no orçamento do município que se destine à constituição de
instituição bancária é classificada como investimento.

007. (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo item.


Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.

008. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Com relação aos regimes contábeis orça-


mentário e patrimonial, julgue o item a seguir.
O reconhecimento da receita no regime contábil orçamentário ocorre no momento de sua ar-
recadação, em obediência ao regime de competência.

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009. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019-ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n.º 4.320/1964, Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

010. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) A respeito da receita orçamentária, jul-


gue o item.
São classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arre-
cadadas — incluídas as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orça-
mento —, as operações de crédito por antecipação da receita e as emissões de papel-moeda.

011. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentária, jul-


gue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.

012. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017-ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho, admitindo-se, todavia, a sua realiza-
ção por estimativa de despesas submetidas a parcelamento.

013. (CESPE/EBSERH/ANALISTA/2018) Com relação a despesa pública, julgue o item


subsequente.
As disponibilidades da dotação orçamentária correspondente, a determinadas despesas re-
gularmente empenhadas são reduzidas em montante equivalente ao da despesa no momento
do empenho.

014. (CESPE/MPE-PI/ANALISTA/2018) De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, na administra-


ção pública, as despesas de pequeno vulto podem ser viabilizadas por meio de suprimentos
de fundos.
Conforme essa lei, o suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a servidor, sem-
pre precedida de empenho na dotação própria.

015. (CESPE/FUB/ANALISTA/2018) Com relação aos procedimentos relativos ao encerra-


mento do exercício financeiro, julgue o item subsecutivo.
Despesas inscritas em restos a pagar devem ser incluídas no montante da dívida fundada.

016. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca do controle da atividade financei-


ra do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.
Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.

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GABARITO
1. E 7. E 13. C
2. C 8. E 14. E
3. E 9. E 15. E
4. E 10. E 16. C
5. C 11. C
6. E 12. E

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I


Cespe

001. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, julgue:
Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em
restos a pagar no último ano da vigência do crédito.

002. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Despesa anulada será considerada como receita do mesmo exercício financeiro em que se
efetivar, independentemente do momento em que a anulação ocorrer.

003. (CESPE/COGE-PI/AUDITOR/2019) De acordo com a classificação econômica estabeleci-


da na Lei n. 4.320/1964, assinale a opção correta.
a) As receitas patrimoniais são receitas correntes, e as de amortização de empréstimos e as
de serviços são de capital.
b) As receitas patrimoniais e as de amortização de empréstimos são receitas de capital, e as
de serviços são correntes.
c) As receitas de amortização de empréstimos e as patrimoniais são receitas correntes, e as
de serviços são de capital.
d) As receitas patrimoniais e as de serviços são receitas de capital, e as de amortização de
empréstimos são correntes.
e) As receitas de amortização de empréstimos são receitas de capital, e as patrimoniais e as
de serviços são correntes.

004. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Em sentido amplo, receita pública consiste no re-


colhimento de bens aos cofres públicos. No que se refere à receita pública, julgue o item
subsecutivo.
Os débitos oriundos de imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), exigí-
veis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, serão inscritos pela fazenda pública
estadual como dívida ativa não tributária.

005. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Em relação à política monetária e à gestão da dívida pú-


blica, julgue o item seguinte:
As emissões de papel moeda devem estar previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) por im-
pactarem a dívida bruta do governo central.

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006. (CESPE/MIN/ANALISTA/2013) Julgue o item subsecutivo, referente a receitas e despe-


sas públicas.
Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

007. (CESPE/ANCINE/ANALISTA/2013) Julgue o item subsequente, conforme o disposto na


Lei n. 4.320/1964.
As previsões para depreciação são computadas para efeito de apuração do saldo líquido das
entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de dele-
gação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos estados, dos municípios
e do Distrito Federal.

008. (CESPE/TCU/TFCE/2012) A administração pública prevê, em determinadas situações,


a utilização de uma sistemática especial, denominada suprimento de fundos, para realizar
despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam aguardar o processo normal da exe-
cução orçamentária. Quanto à concessão do suprimento de fundos, julgue o item seguinte:
É permitida a concessão de suprimento de fundos a servidor que seja declarado em alcance
ou esteja respondendo a processo administrativo, desde que o objeto do inquérito não esteja
relacionado à concessão de suprimentos de fundos anteriores.

009. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca de princípios orçamentários, julgue o item


subsequente:
A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de im-
portâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do con-
fronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

010. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, julgue o item:
Todas as receitas devem ser recolhidas em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
O sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo deve seguir os
princípios da unidade, universalidade e anualidade, integrando a Lei de Orçamento e o quadro
demonstrativo do passivo orçamentário anual.

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012. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue


o item que se segue:
Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar o
orçamento público.

013. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue o


item que se segue:
Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendi-
do entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.

014. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve obede-


cer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item seguinte:
O princípio orçamentário da especificação ou especialização não está explicitado no
texto da CF.

015. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

016. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O parágrafo único do artigo 20 da Lei n.4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais
de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas en-
tre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da especificação.

017. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue:


Os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida fundada.

018. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte:


No orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às ne-
cessidades financeiras dos entes da administração pública.

019. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do


orçamento público no Brasil:
A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idea-
lizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo,
é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.

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020. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com base nas normas gerais de direito financeiro para
a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte:
O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocor-
reram os respectivos fatos geradores.

021. (CESPE/FUB/ASSISTENTE/2016) Julgue o item a seguir, relativo ao orçamento público


e à administração financeira dos entes estatais.
O método contábil das partidas dobradas não é utilizado no âmbito da administração pública
porque a gestão financeira do Estado obedece a regras específicas definidas em lei, não se-
guindo os padrões contábeis do setor privado.

022. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item a seguir, relativo a políticas públicas e pla-


nejamento governamental:
Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com maior veracidade, a responsabi-
lidade do governo para com a sociedade, visto que o orçamento deve indicar com clareza os
objetivos da nação.

023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) À luz do disposto na Lei n. 4.320/1964, julgue o


próximo item:
As despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento podem ser consignadas na lei or-
çamentária anual em dotações globais.

024. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Acerca da elaboração da proposta orçamentária e da exe-


cução do orçamento, julgue o item subsecutivo, conforme disposições da Lei n. 4.320/1964.
Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato é objeto de
lançamento.

025. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Acerca da despesa pública, assinale a opção correta.


a) As subvenções são transferências destinadas ao custeio de programas sociais e econômi-
cos previamente aprovados na lei orçamentária.
b) O prévio empenho é dispensável na medida em que a legislação admite o adiantamento de
pagamento de despesas que não se subordinam ao processo normal de aplicação.
c) O empenho é o ato da autoridade competente que estabelece o cronograma de pagamento
segundo a estimativa da despesa prevista na lei orçamentária.
d) A despesa de custeio engloba os gastos públicos com o pagamento dos juros e encargos
da dívida pública e sua amortização.
e) A liquidação da despesa pública é o pagamento mediante a apresentação de nota que cer-
tifica a prestação do serviço ou a entrega do produto.

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026. (CESPE/FUB/ADMINISTRADOR/2018) Com relação aos procedimentos relativos ao en-


cerramento do exercício financeiro, julgue o item subsecutivo:
Se a inscrição de determinada despesa em restos a pagar prescrever, mas, por decisão judicial,
a prescrição for interrompida, então a despesa correspondente deverá ser paga à conta de
despesas de exercícios anteriores.

027. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Julgue o item:


Contas de natureza patrimonial e de natureza orçamentária possuem atributo indicador do
superávit financeiro, ou seja, atributo que indica se sua realização e (ou) o seu pagamento
depende ou não de autorização orçamentária.

028. (CESPE/PREF-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 4.320/1964 e das recei-


tas e despesas públicas, julgue o próximo item:
Obedecendo, sempre que possível, a ordem cronológica, o município poderá realizar despesa
para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente,
desde que o faça à conta de dotação específica consignada no orçamento discriminada por
elementos.

029. (CESPE/EMAP/ANALISTA/2018) Determinado estado da Federação apresentou, em


31/12/2017, os seguintes saldos orçamentários (em milhares de reais), referentes ao
ano de 2017:
Receita arrecadada 150.000
Receita prevista 180.000
Despesa fixada 150.000
Despesa empenhada 100.000
Despesa paga 80.000
Despesa liquidada 110.000

A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item, com base no disposto na Lei n.
4.320/1964:
O resultado da execução orçamentária, em 31/12/2017, foi de R$ 50.000.

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Lei n. 4.320/1964
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030. (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) A tabela a seguir apresenta informações sobre a


execução orçamentária e financeira divulgadas, em 2017, por um município, não tendo sido
inscritas as despesas em restos a pagar ao final do exercício.

Receitas Arrecadadas Valor (em mil reais)


Aluguéis 500
Contribuições dos servidores ao RPPS 500
Cota-parte do FPM 5.000
IPTU 14.500
ISS 9.000
Operações de crédito 6.000
Taxas 3.500
Venda de imóvel 1.000
Despesas Empenhadas Valor (em mil reais)
Amortização de empréstimos 5.500
Aquisição de ambulâncias 400
Juros e encargos da dívida 1.500
Material de consumo 8.000
Obras e instalações 3.500
Pessoal e encargos sociais – Poder Executivo 19.000
Pessoal e encargos sociais – Poder Legislativo 1.800

Considerando-se somente as receitas e as despesas correntes da tabela, o resultado obtido foi


a) deficitário em R$ 800.000.
b) superavitário em R$ 2.700.000.
c) superavitário em R$ 2.300.000.
d) superavitário em R$ 2.200.000.
e) deficitário em R$ 1.300.000.

031. (CESPE/TRE-TO/ANALISTA/2017) Após prever, para determinado período, um montante


de R$ 550.000 de receitas, um ente público fixou despesas no mesmo valor. Ao final do exer-
cício financeiro, o ente constatou que a realização das receitas havia superado em R$ 25.000
a previsão inicial e que, relativamente às despesas, R$ 10.000 não haviam sido executados.
Com base na situação hipotética apresentada, o resultado da execução orçamentária
consiste em
a) déficit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização da receita com a execução
de despesas.
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Lei n. 4.320/1964
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b) superávit de R$ 35.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a execução


de despesas.
c) superávit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a previsão
orçamentária.
d) superávit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a fixação
de despesas.
e) déficit de R$ 10.000, decorrente do confronto da fixação de despesas com a execução or-
çamentária.

032. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
Para a manutenção do equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, o Poder
Executivo aprovará durante o exercício um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

033. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
O saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício se-
guinte, sem vinculação prévia a nenhuma despesa ou categoria de programação.

034. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
Com fundamento na lei orçamentária, o Poder Executivo fixará cotas trimestrais de despesa
para assegurar o equilíbrio da execução orçamentária, desconsiderando-se, para essa finali-
dade, os créditos adicionais aprovados pelo Poder Legislativo.

035. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A LOA de 2020 prevê crédito para a construção de um


presídio federal com custo total previsto de R$ 11 milhões. Os pagamentos serão realizados
em parcelas durante a execução da obra, que será desenvolvida em dois anos, com expecta-
tiva de conclusão para 2021, conforme previsto no PPA. Considerando a situação hipotética
precedente, julgue o próximo item:
Caso os recursos previstos inicialmente sejam insuficientes e haja a necessidade de comple-
mentar a dotação inicial com mais R$ 1 milhão, será necessária a inclusão de crédito adicio-
nal extraordinário no montante de R$ 1 milhão.

036. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir, acerca de despesas públicas:


Os restos a pagar são as despesas empenhadas e não liquidadas até o dia 31 de dezembro
do exercício financeiro.

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037. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Antes do encerramento de determinado exercício fi-


nanceiro, foi constatada a necessidade de reforço da dotação destinada a certa despesa que
fora subestimada. Na tentativa de identificar possíveis fontes, verificou-se que
R$ 10.000 de outra dotação não iriam ser utilizados;
a receita arrecadada ficaria R$ 250.000 abaixo do previsto;
a despesa realizada geraria uma economia de despesa de R$ 380.000;
o balanço patrimonial do exercício anterior apresentava superávit financeiro de R$ 100.000;
haviam sido reabertos créditos adicionais de R$ 50.000.
Com base nas informações precedentes e na Lei n. 4.320/1964, julgue o próximo item:
Nesse caso, é permitida a abertura de crédito suplementar no valor de até R$ 60.000.

038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Ainda acerca de aspectos do direito financeiro,


julgue o próximo item:
A Lei n. 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contro-
le dos orçamentos e balanços do poder público em geral, foi recepcionada com status de lei
complementar pela Constituição Federal de 1988.

039. (CESPE/PGDF/ANALISTA/2021) Com relação a ambiente da informação de custos, jul-


gue o item a seguir:
Os serviços de contabilidade devem ser organizados de forma a permitir a determinação dos
custos industriais.

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Lei n. 4.320/1964
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GABARITO
1. C 14. C 27. E
2. E 15. C 28. C
3. e 16. C 29. C
4. E 17. E 30. b
5. E 18. E 31. b
6. C 19. E 32. C
7. C 20. C 33. E
8. E 21. E 34. E
9. C 22. C 35. E
10. C 23. E 36. E
11. E 24. C 37. C
12. E 25. a 38. C
13. C 26. C 39. C

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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-
blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, julgue:
Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em
restos a pagar no último ano da vigência do crédito.

A resposta está na literalidade do artigo 36 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art. 36 Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que
não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência
do crédito.
Certo.

002. (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orçamento pú-


blico dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Despesa anulada será considerada como receita do mesmo exercício financeiro em que se
efetivar, independentemente do momento em que a anulação ocorrer.

Errada, já que quando a despesa for anulada no exercício temos a reversão da dotação. Por
outro lado, se a anulação acontecer após o encerramento do exercício, deve ser considerada
receita do ano em que se efetivar. Confira no artigo 38 da Lei 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer
após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Errado.

003. (CESPE/COGE-PI/AUDITOR/2019) De acordo com a classificação econômica estabeleci-


da na Lei n. 4.320/1964, assinale a opção correta.
a) As receitas patrimoniais são receitas correntes, e as de amortização de empréstimos e as
de serviços são de capital.
b) As receitas patrimoniais e as de amortização de empréstimos são receitas de capital, e as
de serviços são correntes.
c) As receitas de amortização de empréstimos e as patrimoniais são receitas correntes, e as
de serviços são de capital.
d) As receitas patrimoniais e as de serviços são receitas de capital, e as de amortização de
empréstimos são correntes.
e) As receitas de amortização de empréstimos são receitas de capital, e as patrimoniais e as
de serviços são correntes.

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Lei n. 4.320/1964
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Vamos rever os conceitos de receitas correntes e de capital de acordo com a letra da Lei n.
4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e


Receitas de Capital.
Art. 11, § 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agrope-
cuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos
de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificá-
veis em Despesas Correntes.
Art. 11, § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos
de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

Agora vamos apontar os erros das demais:


a) Errada, já que Receitas de Serviços são Receitas Correntes.
b) Errada, já que as Receitas Patrimoniais são Receitas Correntes.
c) Errada, já que as receitas de amortização de empréstimos são Receitas de Capital e as Re-
ceitas de Serviços são Receitas Correntes.
d) Errada, já que as Receitas de Serviços e Patrimoniais são Receitas Correntes e as receitas
de amortização de empréstimos são Receitas de Capital.
Letra e.

004. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) Em sentido amplo, receita pública consiste no re-


colhimento de bens aos cofres públicos. No que se refere à receita pública, julgue o item
subsecutivo.
Os débitos oriundos de imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), exigí-
veis pelo transcurso do prazo regular para pagamento, serão inscritos pela fazenda pública
estadual como dívida ativa não tributária.

Lembre-se daquela distinção da dívida ativa quanto à origem prevista na Lei n. 4.320/1964,
com grifos nossos:

a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais
e multas.
b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de
contratos em geral ou de outras obrigações legais.
Errado.
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Lei n. 4.320/1964
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005. (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Em relação à política monetária e à gestão da dívida pú-


blica, julgue o item seguinte:
As emissões de papel moeda devem estar previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) por im-
pactarem a dívida bruta do governo central.

Na verdade, a emissão de papel moeda é uma das exceções ao princípio orçamentário da


universalidade, já que ela não gera receita orçamentária.
Veja o que nos diz o artigo 3º da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipa-
ção da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo
financeiros.
Errado.

006. (CESPE/MIN/ANALISTA/2013) Julgue o item subsecutivo, referente a receitas e despe-


sas públicas.
Os créditos da fazenda pública, de natureza tributária ou não tributária, serão reconhecidos
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

O examinador CESPE praticamente cobrou a literalidade do caput do artigo 39 da Lei n.


4.320/1964. Veja:

Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.
Certo.

007. (CESPE/ANCINE/ANALISTA/2013) Julgue o item subsequente, conforme o disposto na


Lei n. 4.320/1964.
As previsões para depreciação são computadas para efeito de apuração do saldo líquido das
entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de dele-
gação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos estados, dos municípios
e do Distrito Federal.

Vamos ler os artigos 107 e 108 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 107. As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de


delegação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do

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Distrito Federal terão seus orçamentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposição
legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo. (Vide Decreto n. 60.745, de 1967)
Parágrafo único. Compreendem-se nesta disposição as emprêsas com autonomia financeira e admi-
nistrativa cujo capital pertencer, integralmente, ao Poder Público.
Art. 108. Os orçamentos das entidades referidas no artigo anterior vincular-se-ão ao orçamento da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, pela inclusão:
I – como receita, salvo disposição legal em contrário, de saldo positivo previsto entre os totais das
receitas e despesas;
II – como subvenção econômica, na receita do orçamento da beneficiária, salvo disposição legal em
contrário, do saldo negativo previsto entre os totais das receitas e despesas.
§ 1º Os investimentos ou inversões financeiras da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal, realizados por intermédio das entidades aludidas no artigo anterior, serão classificados como
receita de capital destas e despesa de transferência de capital daqueles.
§ 2º As previsões para depreciação serão computadas para efeito de apuração do saldo líquido das
mencionadas entidades.

Agora note que o § 2º do artigo 108, que remete ao caput do artigo 107 da Lei n. 4.320/1964,
confirma que o item está correto, já que as previsões para depreciação devem ser compu-
tadas para efeito de apuração do saldo líquido das entidades autárquicas ou paraestatais,
inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições
parafiscais da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
Certo.

008. (CESPE/TCU/TFCE/2012) A administração pública prevê, em determinadas situações,


a utilização de uma sistemática especial, denominada suprimento de fundos, para realizar
despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam aguardar o processo normal da exe-
cução orçamentária. Quanto à concessão do suprimento de fundos, julgue o item seguinte:
É permitida a concessão de suprimento de fundos a servidor que seja declarado em alcance
ou esteja respondendo a processo administrativo, desde que o objeto do inquérito não esteja
relacionado à concessão de suprimentos de fundos anteriores.

Antes de responder essa questão, vamos fazer a leitura dos artigos 68 e 69 da Lei n. 4.320/1964
com grifos nossos:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei
e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para
o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos.

Assim, um servidor em alcance, ou seja, aquele que tenha cometido apropriação indevida,
extravio, desvio ou falta verificada na prestação de contas, de dinheiro ou valores confiados à

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sua guarda, não pode receber valores a título de suprimento de fundos, contrariando a men-
sagem da assertiva.
Errado.

009. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca de princípios orçamentários, julgue o item


subsequente:
A aplicação do princípio do orçamento bruto visa impedir a inclusão, no orçamento, de im-
portâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do con-
fronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as receitas e todas as despesas devem constar
no orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução. A sua base legal é o artigo 6º
da Lei n. 4.320/1964. Veja:

Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

Parte da doutrina entende que o princípio do Orçamento Bruto integra o princípio da Univer-
salidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou do negativo resultante
do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço.
Assim, se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas registrar o
valor líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a respectiva dedução devem
ser explicitadas no orçamento em tela.
Certo.

010. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, julgue o item:
Todas as receitas devem ser recolhidas em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

O Princípio da Unidade de Caixa ou da Unidade de Tesouraria visa obrigar os entes públicos a


recolher os valores arrecadados em uma conta única, com a finalidade de facilitar a adminis-
tração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos.
Sua base legal é o artigo 16, § 3º, da CF/1988 combinada com o artigo 56 da Lei n.
4.320/1964. Veja:

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§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

O foco é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a adminis-
tração e o controle.
Cuidado: esse princípio não deve ser confundido com o princípio da Unidade Orçamentária.
No nível federal, este princípio é obedecido pela criação da conta única do Tesouro Nacional.
Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A.
(seu agente financeiro) e administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Certo.

011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2010) Acerca da elaboração e do controle dos orçamentos e


balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
O sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo deve seguir os
princípios da unidade, universalidade e anualidade, integrando a Lei de Orçamento e o quadro
demonstrativo do passivo orçamentário anual.

A resposta dessa questão está no artigo 2º, § 1º, I da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a


política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo”;

Assim, o sumário geral da receita por fontes e das despesas por funções do governo deve
integrar a LOA; entretanto, não existe previsão entre seus quadros demonstrativos àquele
relativo ao passivo orçamentário anual.
Errado.

012. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue o


item que se segue:
Conforme o princípio orçamentário da unidade, todas as receitas e despesas devem integrar
o orçamento público.

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O princípio da unidade orçamentária é aquele que diz que todas as receitas e despesas de-
vem estar contidas em uma só Lei Orçamentária (LOA) para cada ente federativo, ou seja, o
orçamento deve ser uno (um só), de modo que cada ente da federação deve possuir apenas
um ORÇAMENTO de maneira uniforme, não podendo haver mais de um para cada ente go-
vernamental.
Quem diz que todas as receitas e despesas devem integrar o orçamento público é o princípio
da universalidade.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o Orçamento deve conter todas
as Receitas e todas as Despesas do ente público.
A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei
4.320/1964, combinados com o §5º do artigo 165 da CF/1988. Veja como aparece na Lei
4.320/1964 com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto
no art. 2º.
Errado.

013. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Acerca dos conceitos e princípios orçamentários, julgue o


item que se segue:
Na administração pública federal, o exercício financeiro corresponde ao período compreendi-
do entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano civil.

Aqui a resposta está na literalidade do artigo 34 da Lei n. 4.320/1964, valendo para todos os
entes, ou seja, vale também para os entes municipais, distritais ou estaduais.

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.


Certo.

014. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) Considerando que o processo orçamentário deve obede-


cer a um conjunto de princípios consagrados na doutrina especializada, julgue o item seguinte:
O princípio orçamentário da especificação ou especialização não está explicitado no
texto da CF.

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O princípio da especificação, especialização ou discriminação é no sentido de que todas as


receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, não podem ser incluídos valores glo-
bais no Orçamento. Realmente o seu embasamento legal não é a CF/1988, mas sim os artigos
5º e 15º §1º da Lei n. 4.320/1964.
Certo.

015. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os itens a seguir.


Em observância ao princípio da universalidade orçamentária, devem estar reunidos no orça-
mento estadual todos os recursos que um estado-membro esteja autorizado a arrecadar e
todas as dotações necessárias ao custeio de serviços públicos estaduais.

O princípio da universalidade é aquele que nos revela que o orçamento deve conter todas as
receitas e despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da ad-
ministração direta e indireta.
O princípio da universalidade tem seu espírito revelado nos artigos 3 e 4 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no
art. 2º.

Assim, se na elaboração do Orçamento o princípio da universalidade for respeitado e conter


realmente todas as receitas e despesas, o poder legislativo pode conhecer, em tese, todas as
receitas e despesas do governo.
Certo.

016. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:


O parágrafo único do artigo 20 da Lei n.4.320/1964, conforme o qual “os programas especiais
de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução da despesa, poderão ser custeados por dotações globais, classificadas en-
tre as despesas de capital”, constitui uma exceção ao princípio da especificação.

Vamos recordar o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:

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Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Certo.

017. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017/ADAPTADA) Julgue:


Os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida fundada.

Na verdade, os restos a pagar e os serviços da dívida são exemplos de dívida flutuante. Con-
fira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar.
Errado.

018. (CESPE/TRT-8/ANALISTA/2016) Julgue o item seguinte:


No orçamento-programa, as decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às ne-
cessidades financeiras dos entes da administração pública.

As decisões orçamentárias estão diretamente relacionadas às necessidades financeiras dos


entes da administração pública no orçamento tradicional e não no orçamento-programa, que
foca em planejamento.
Errado.

019. (CESPE/TCE-SC/AUDITOR/2016) Julgue o item a seguir, relativo à implementação do


orçamento público no Brasil:
A fixação da despesa, que compreende a adoção de medidas em determinada situação idea-
lizada, conforme os recursos disponíveis e as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo,
é um dos estágios da despesa pública previstos na legislação em vigor.

Assertiva errada, pois a banca colocou em seu final a expressão “previstos na legislação em
vigor”. E isso não é verdade.
A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme pre-
visto na Lei n. 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.
Errado.

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020. (CESPE/TCE-PA/AUDITOR/2016) Com base nas normas gerais de direito financeiro para
a elaboração e o controle dos orçamentos e balanços públicos, julgue o item seguinte:
O registro das receitas e despesas públicas deve ser feito no exercício financeiro em que ocor-
reram os respectivos fatos geradores.

Apenas a título de informação, o artigo 35 da Lei n. 4.320/1964 responde essa questão:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Dessa maneira, as receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro em que
ocorrer a arrecadação e as despesas no exercício que ocorra o empenho.
Certo.

021. (CESPE/FUB/ASSISTENTE/2016) Julgue o item a seguir, relativo ao orçamento público e


à administração financeira dos entes estatais.
O método contábil das partidas dobradas não é utilizado no âmbito da administração pública
porque a gestão financeira do Estado obedece a regras específicas definidas em lei, não se-
guindo os padrões contábeis do setor privado.

Na verdade, os lançamentos devem sim ser feitos pelo método das partidas dobradas (débito
= crédito) em contas que apresentem a mesma natureza de informação.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 86, determina que:

A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das
partidas dobradas
Errado.

022. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Julgue o item a seguir, relativo a políticas públicas e pla-


nejamento governamental:
Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com maior veracidade, a responsabi-
lidade do governo para com a sociedade, visto que o orçamento deve indicar com clareza os
objetivos da nação.

Desde a entrada em vigor da Lei n. 4.320/1964, o orçamento-programa vem sendo adotado


no Brasil e a sua mola mestra é fixar as despesas públicas a partir da identificação das ne-

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cessidades públicas sob a responsabilidade de determinado nível de governo e da sua orga-


nização, de acordo com as suas prioridades.
A ideia é fazer com que o gasto público possa ser detalhado de modo a enfatizar a sua fi-
nalidade e seus os objetivos, identificando para cada gasto a respectiva a ação, definindo o
responsável pela respectiva execução de cada ação, além de apresentar individualmente os
resultados esperados para cada uma delas.
Certo.

023. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) À luz do disposto na Lei n. 4.320/1964, julgue o


próximo item:
As despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento podem ser consignadas na lei or-
çamentária anual em dotações globais.

Assertiva contraria o princípio da especificação, especialização ou discriminação, que nos diz


que todas as receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, que não podem ser inclu-
ídos valores globais no Orçamento.
O seu embasamento legal é feito por meio dos artigos 5º e 15º §1º da Lei n. 4.320/1964. Va-
mos ver o artigo 5º com grifos nossos:

Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

Vale informar que as mencionadas exceções previstas no artigo 20 da Lei n. 4.430/1964 re-
ferem-se aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem seguir lite-
ralmente as normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à tes-
temunha que, em função do sigilo inerente, se tivessem especificação detalhada, perderiam
sua finalidade.
Errado.

024. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) Acerca da elaboração da proposta orçamentária e da exe-


cução do orçamento, julgue o item subsecutivo, conforme disposições da Lei n. 4.320/1964.
Qualquer renda com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato é objeto de
lançamento.

Em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segundo estágio da
receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito
fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

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Assim, no caso das receitas públicas de origem tributária, o lançamento deve observar o dis-
posto no art. 142 da Lei n. 5.172/66 (Código Tributário Nacional), que o define como procedi-
mento privativo da autoridade administrativa tendente a verificar a ocorrência do fato gerador,
determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito
passivo e, se for o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Basicamente, em nosso Sistema Tributário Nacional temos três modalidades diferentes de
lançamento tributário:
1) Lançamento por declaração ou misto: é aquele que concede a espontaneidade ao sujei-
to passivo para declarar corretamente. Assim, o próprio contribuinte apura o valor devido e
presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua
efetivação, como nos casos dos impostos sobre importação exportação.
2) Lançamento por homologação ou autolançamento: é aquele em que o pagamento e as
informações prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da auto-
ridade administrativa, como nos casos do imposto de renda e do ICMS.
3) Lançamento de ofício ou direto que é aquele usado para tributos que têm como fato ge-
rador uma situação cujos dados constam dos cadastros de suas Secretarias De Fazenda, de
modo que basta à autoridade administrativa a consulta a aqueles registros para que se tenha
às mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Desta forma, é efetuado pela
Administração sem a participação do contribuinte, como nos casos do IPTU e do IPVA.
Finalmente, guarde que por força da Lei n. 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Certo.

025. (CESPE/TCE-PB/AUDITOR/2018) Acerca da despesa pública, assinale a opção correta.


a) As subvenções são transferências destinadas ao custeio de programas sociais e econômi-
cos previamente aprovados na lei orçamentária.
b) O prévio empenho é dispensável na medida em que a legislação admite o adiantamento de
pagamento de despesas que não se subordinam ao processo normal de aplicação.
c) O empenho é o ato da autoridade competente que estabelece o cronograma de pagamento
segundo a estimativa da despesa prevista na lei orçamentária.
d) A despesa de custeio engloba os gastos públicos com o pagamento dos juros e encargos
da dívida pública e sua amortização.
e) A liquidação da despesa pública é o pagamento mediante a apresentação de nota que cer-
tifica a prestação do serviço ou a entrega do produto.

De acordo com a Lei n. 4320/1964, consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distin-
guindo-se como:

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I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter


assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter
industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
b) Errada.,Na verdade, não é dispensável. O suprimento de fundos (adiantamento) nada mais
é que um regime especial de execução da despesa orçamentária, mas que ainda assim deve
cumprir os estágios da despesa pública: empenho, liquidação e pagamento, sendo, vedada,
sem dúvida, a realização da despesa sem prévio empenho.
c) Errada. A Lei n. 4.320/1964 assim determina:

Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente “ou não” de implemento de condição

d) Errada. O gasto com amortização da dívida pública é despesa de capital


e) Errada. Liquidação não é pagamento.
Letra a.

026. (CESPE/FUB/ADMINISTRADOR/2018) Com relação aos procedimentos relativos ao en-


cerramento do exercício financeiro, julgue o item subsecutivo:
Se a inscrição de determinada despesa em restos a pagar prescrever, mas, por decisão judi-
cial, a prescrição for interrompida, então a despesa correspondente deverá ser paga à conta
de despesas de exercícios anteriores.

Guarde que restos a pagar, com prescrição interrompida, compõe as despesas de exercícios
anteriores. Confira no artigo 37 da Lei n 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.
Certo.

027. (CESPE/CGM-JOÃO-PESSOA/AUDITOR/2018/ADAPTADA) Julgue o item:


Contas de natureza patrimonial e de natureza orçamentária possuem atributo indicador do
superávit financeiro, ou seja, atributo que indica se sua realização e (ou) o seu pagamento
depende ou não de autorização orçamentária.

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Na verdade, a assertiva se equivoca ao dizer que as contas de natureza orçamentária também


possuem atributo indicador do superávit financeiro, já que este atributo é aplicável apenas às
contas de natureza patrimonial.
Guarde que, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, as classificações do ativo e do passivo como
financeiro e permanente permitem a apuração do superávit financeiro no balanço patrimonial.
Errado.

028. (CESPE/PREF-MANAUS/PROCURADOR/2018) Acerca da Lei n. 4.320/1964 e das recei-


tas e despesas públicas, julgue o próximo item:
Obedecendo, sempre que possível, a ordem cronológica, o município poderá realizar despesa
para pagar compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente,
desde que o faça à conta de dotação específica consignada no orçamento discriminada por
elementos.

A resposta está na literalidade do artigo 37 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava
crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época pró-
pria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos
após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica
consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem
cronológica.
Certo.

029. (CESPE/EMAP/ANALISTA/2018) Determinado estado da Federação apresentou, em


31/12/2017, os seguintes saldos orçamentários (em milhares de reais), referentes ao
ano de 2017:
Receita arrecadada 150.000
Receita prevista 180.000
Despesa fixada 150.000
Despesa empenhada 100.000
Despesa paga 80.000
Despesa liquidada 110.000

A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item, com base no disposto na Lei n.
4.320/1964:
O resultado da execução orçamentária, em 31/12/2017, foi de R$ 50.000.

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Em se tratando de balanço orçamentário, no que diz respeito ao resultado da execução orça-


mentária (REO), devemos somar as receitas arrecadadas e diminuir as despesas empenha-
das, já que, a Lei n. 4.320/1964 determina a utilização de regime misto.
Confira com grifos nossos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Calculando, temos:
REO = Receitas Arrecadadas – Despesas Empenhadas
REO = R$ 150.000,00 – R$ 100.000,00
REO = R$ 50.000,00
Certo.

030. (CESPE/TCE-MG/ANALISTA/2018) A tabela a seguir apresenta informações sobre a exe-


cução orçamentária e financeira divulgadas, em 2017, por um município, não tendo sido ins-
critas as despesas em restos a pagar ao final do exercício.

Receitas Arrecadadas Valor (em mil reais)


Aluguéis 500
Contribuições dos servidores ao RPPS 500
Cota-parte do FPM 5.000
IPTU 14.500
ISS 9.000
Operações de crédito 6.000
Taxas 3.500
Venda de imóvel 1.000

Despesas Empenhadas Valor (em mil reais)


Amortização de empréstimos 5.500
Aquisição de ambulâncias 400
Juros e encargos da dívida 1.500
Material de consumo 8.000
Obras e instalações 3.500

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Pessoal e encargos sociais – Poder Executivo 19.000


Pessoal e encargos sociais – Poder Legislativo 1.800

Considerando-se somente as receitas e as despesas correntes da tabela, o resultado obtido foi


a)deficitário em R$ 800.000.
b)superavitário em R$ 2.700.000.
c)superavitário em R$ 2.300.000.
d)superavitário em R$ 2.200.000.
e)deficitário em R$ 1.300.000.

Em se tratando de balanço orçamentário, no que diz respeito ao resultado da execução or-


çamentária (REO), devemos somar as Receitas Arrecadadas e diminuir as Despesas Empe-
nhadas, já que, a Lei n. 4.320/1964 determina a utilização de regime misto. Confira com gri-
fos nossos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

O enunciado da questão manda considerarmos apenas as receitas e as despesas correntes.


Então temos:
Receitas correntes
Receita Patrimonial (aluguel) = 500,00
Transferência corrente (FPM) = 5.000,00
Tributária
IPTU = 14.500,00
ISS = 9.000,00
Taxas = 3.500,00
Contribuição ao RPPS = 500,00
Total = R$ 33.000,00
Despesas correntes
Juros e encargos da dívida = 1.500,00
Material de consumo = 8.000,00
Pessoal Legislativo = 1.800,00
Pessoal Executivo = 19.000,00
Total = R$ 30.300,00.
Resultado = 33.000,00−30.300,00= +R$ 2.700,00
Letra b.
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031. (CESPE/TRE-TO/ANALISTA/2017) Após prever, para determinado período, um montante


de R$ 550.000 de receitas, um ente público fixou despesas no mesmo valor. Ao final do exer-
cício financeiro, o ente constatou que a realização das receitas havia superado em R$ 25.000
a previsão inicial e que, relativamente às despesas, R$ 10.000 não haviam sido executados.
Com base na situação hipotética apresentada, o resultado da execução orçamentária
consiste em
a)déficit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização da receita com a execução
de despesas.
b)superávit de R$ 35.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a execução
de despesas.
c)superávit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a previsão
orçamentária.
d)superávit de R$ 25.000, decorrente do confronto da realização de receitas com a fixação
de despesas.
e)déficit de R$ 10.000, decorrente do confronto da fixação de despesas com a execução or-
çamentária.

Vamos calcular o resultado da execução orçamentária (REO), devemos somar as receitas


arrecadadas e diminuir das despesas empenhadas, já que, a Lei n. 4.320/1964 determina a
utilização de regime misto. Confira com grifos nossos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Note que foram previstas receitas de R$ 550.000,00, mas foram percebidos R$ 25.000,00 a
mais, totalizando R$ 575.000,00.
As despesas fixadas foram R$ 550.000,00, mas não foram executados R$ 10.000,00, ou seja,
só foram executados R$ 540.000,00.
Logo, o resultado da execução orçamentária foi um superávit de R$ 35.000,00.
Letra b.

032. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
Para a manutenção do equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, o Poder
Executivo aprovará durante o exercício um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada
unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

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Confira diretamente na Lei 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados,
o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentá-
ria fica autorizada a utilizar.
Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:
a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficien-
tes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a
despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
Certo.

033. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
O saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício se-
guinte, sem vinculação prévia a nenhuma despesa ou categoria de programação.

Na verdade, o saldo positivo deve ser transferido a crédito do mesmo fundo no exercício se-
guinte. Confira na Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos:

Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apu-
rado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.
Errado.

034. (CESPE/PREFEITURA-BH/PROCURADOR/2017/ADAPTADA) No que tange à execução


orçamentária,
Com fundamento na lei orçamentária, o Poder Executivo fixará cotas trimestrais de despesa
para assegurar o equilíbrio da execução orçamentária, desconsiderando-se, para essa finali-
dade, os créditos adicionais aprovados pelo Poder Legislativo.

Na verdade, a programação leva em conta os créditos adicionais. Confira na Lei n. 4.320/1964


com grifos nossos:

Art. 49. A programação da despesa orçamentária, para feito do disposto no artigo anterior, levará em
conta os créditos adicionais e as operações extraorçamentárias.
Errado.

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035. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) A LOA de 2020 prevê crédito para a construção de um


presídio federal com custo total previsto de R$ 11 milhões. Os pagamentos serão realizados
em parcelas durante a execução da obra, que será desenvolvida em dois anos, com expecta-
tiva de conclusão para 2021, conforme previsto no PPA. Considerando a situação hipotética
precedente, julgue o próximo item:
Caso os recursos previstos inicialmente sejam insuficientes e haja a necessidade de comple-
mentar a dotação inicial com mais R$ 1 milhão, será necessária a inclusão de crédito adicio-
nal extraordinário no montante de R$ 1 milhão.

Como os recursos previstos inicialmente foram insuficientes e existiu a necessidade de com-


plementar a dotação inicial, temos um caso de reforço de dotação orçamentária, devendo ser
utilizado crédito suplementar. O crédito extraordinário é aquele que deve ser usado em caso
de guerra, de calamidade pública ou de comoção interna.
Errado.

036. (CESPE/SEFAZ-AL/AUDITOR/2020) Julgue o item a seguir, acerca de despesas públicas:


Os restos a pagar são as despesas empenhadas e não liquidadas até o dia 31 de dezembro
do exercício financeiro.

Guarde que os restos a pagar são as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro
do exercício financeiro. Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Errado.

037. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA/2020) Antes do encerramento de determinado exercício fi-


nanceiro, foi constatada a necessidade de reforço da dotação destinada a certa despesa que
fora subestimada. Na tentativa de identificar possíveis fontes, verificou-se que
R$ 10.000 de outra dotação não iriam ser utilizados;
a receita arrecadada ficaria R$ 250.000 abaixo do previsto;
a despesa realizada geraria uma economia de despesa de R$ 380.000;
o balanço patrimonial do exercício anterior apresentava superávit financeiro de R$ 100.000;
haviam sido reabertos créditos adicionais de R$ 50.000.
Com base nas informações precedentes e na Lei n. 4.320/1964, julgue o próximo item:
Nesse caso, é permitida a abertura de crédito suplementar no valor de até R$ 60.000.

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Lei n. 4.320/1964
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As fontes de recursos para abertura de créditos adicionais especiais ou suplementares pre-


vistas na Lei n. 4320/64 são (grifos nossos):

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas

Agora vamos avaliar os cinco itens do enunciado:


1. R$ 10.000 de outra dotação não iriam ser utilizados – repare que anulação de dotação
parcial ou total é sim considerada uma fonte de recursos para abertura de crédito adicional.
2. a receita arrecadada ficaria R$ 250.000 abaixo do previsto – note que esse item apresenta
uma situação de insuficiência de arrecadação, não podendo, assim, ser usada como fonte.
3. a despesa realizada geraria uma economia de despesa de R$ 380.000 – note que economia
de despesa não é considerada como fonte.
4. o balanço patrimonial do exercício anterior apresentava superávit financeiro de R$ 100.000
– note que temos superávit financeiro que é considerado uma fonte de recursos para abertura
de crédito adicional.
5. haviam sido reabertos créditos adicionais de R$ 50.000 – na verdade, esse item deve ser
deduzido das fontes de recursos existentes.
Assim, temos:
Limite para abertura de créditos suplementares = 10.000 + 100.000 − 50.000 = R$ 60.000,00.
Certo.

038. (CESPE/TCE-RJ/ANALISTA-CEX/2021) Ainda acerca de aspectos do direito financeiro,


julgue o próximo item:
A Lei n. 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contro-
le dos orçamentos e balanços do poder público em geral, foi recepcionada com status de lei
complementar pela Constituição Federal de 1988.

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Lei n. 4.320/1964
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A CF/1988 além de destinar um capítulo para tratar das finanças públicas, recepcionou a Lei
n. 4.320/1964 atribuindo-lhes status de Lei Complementar.
O artigo 165, § 9º da CF/1988 estabelece a competência de Lei Complementar para:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


§ 9º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.

Raciocine comigo: se a CF é de 1988 e antes dela já vigorava Lei n. 4.320/1964, aprovada pelo
Congresso Nacional por maioria simples, em processo legislativo de lei ordinária, então esta-
mos diante de uma inconsistência constitucional.
Em verdade, essa incongruência deve-se ao fato de que a CF/1988 exige lei complementar
para tratar de exercício financeiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Assim, contrariando a previsão da CF/1988, a lei que regulamentou o exercício financeiro, pe-
ríodo durante o qual o Estado realiza a sua atividade financeira, arrecadando receitas e execu-
tando despesas, é a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada originalmente como lei ordinária.
Entretanto, não se pode afirmar que a lei, pelo fato de ser pretérita à CF/1988: (i) inaugurou
um novo ordenamento jurídico no Brasil a partir daquele ano; (ii) vai contra o que diz a norma
do artigo 165, § 9º, I, da CF/1988 (que dispõe que a lei seria automaticamente revogada com
a publicação da Lei Maior).
Na verdade, a Lei n. 4.320/1964 não foi revogada, mas sim recepcionada como se Lei Com-
plementar fosse. Assim, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (ADI
1726), a Lei n. 4.320/1964 foi recepcionada com o status de lei complementar perante o texto
constitucional de 1988, apesar da sua forma originária de lei ordinária.
Em suma, a Lei n. 4.320/1964 é uma lei formalmente ordinária – aprovada por meio de pro-
cesso legislativo ordinário, quórum de deliberação parlamentar maioria simples –, e material-
mente complementar, pois a matéria que ela trata é própria lei complementar, com fulcro no
artigo 165, § 9º, I, CF/1988.
Desse modo, pelo fato de a Lei n. 4.320/1964 ter sido recepcionada pelo atual ordenamento
jurídico brasileiro, ditado pela Carta Magna de 1988, com status de lei complementar, somente
poderá ser alterada por uma lei federal de mesma matéria e por lei complementar.
Guarde, portanto, que mesmo sendo uma lei formalmente ordinária e materialmente comple-
mentar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constitui-
ção, por uma lei complementar tanto quanto à forma quanto à matéria.
Certo.

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Lei n. 4.320/1964
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039. (CESPE/PGDF/ANALISTA/2021) Com relação a ambiente da informação de custos, jul-


gue o item a seguir:
Os serviços de contabilidade devem ser organizados de forma a permitir a determinação dos
custos industriais.

Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamen-


to da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos
custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação
dos resultados econômicos e financeiros.
Certo.

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Lei n. 4.320/1964
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II


FCC

001. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) O art. 35 da Lei n. 4.320/1964 refere-


-se ao Regime
a) Orçamentário que deve ser atendido pelas empresas de economia mista municipais não
dependentes.
b) Contábil que deve ser atendido pelas fundações instituídas e mantidas pelo poder público
municipal.
c) Contábil que deve ser atendido pela Administração direta municipal.
d) Orçamentário que deve ser atendido pelas autarquias municipais.
e) Contábil que deve ser atendido pelas empresas municipais dependentes.

002. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) De acordo com o princípio orçamentário


a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal
ao final de cada bimestre.
b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve
coincidir com o ano civil.
c) da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressa-
mente autorizarem.
d) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

003. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) Um ente público municipal recebeu, em


31/07/2018, um depósito caução no valor de R$ 68.000,00. Nesse ente público municipal e,
nessa data, para a contabilização de
a) um ingresso extraorçamentário foi debitada uma conta de ativo permanente.
b) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi debitada
uma conta de ativo financeiro.
c) um ingresso extraorçamentário foi creditada uma conta de passivo financeiro
d) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi credita-
da uma conta de resultado patrimonial.
e) um ingresso decorrente da execução orçamentária foi debitada uma conta de ativo financeiro.

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004. (FCC/CONSULTOR/CLDF/2018) Todas as receitas e despesas orçamentárias de um fun-


do distrital devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do Dis-
trito Federal em atendimento ao princípio orçamentário da
a) competência.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) periodicidade.
e) eficiência.

005. (FCC/CONSULTOR/CLDF/2018) Suponha que haja uma reivindicação da população para


que seja inserido um dispositivo na Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal referente ao
exercício financeiro de 2019 que garanta a aplicação de, no mínimo, 15% da arrecadação do
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA em ações de Assistência Social.
A reivindicação da população não poderá ser atendida porque fere os princípios orça-
mentários da
a) exclusividade e da não vinculação da receita de impostos.
b) universalidade e da não vinculação da receita de impostos.
c) unidade e da não afetação da receita de impostos.
d) totalidade e da exclusividade.
e) periodicidade e do orçamento bruto.

006. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Ama-


zonas tenha encaminhado à Assembleia Legislativa Projeto da Lei Orçamentária relativa ao
exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas, uma de caráter
global destinada a suportar possíveis majorações de custos em contratos de infraestrutura
em curso. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento público,
bem como os princípios que o informam, tal circunstância afigura-se
a) adequada, eis que se alinha com o Princípio do Equilíbrio, na medida em que objetiva evitar
déficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o Princípio da Discriminação ou Especialização, que veda o esta-
belecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o Princípio da Anualidade ao inserir despesa cujo fato gerador perten-
ce a outro exercício.
d) adequada, pois respeita o Princípio da Unicidade, o qual determina que para cada despesa
deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.
e) inadequada, pois afronta o Princípio da Anterioridade, segundo o qual as receitas só podem
estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

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007. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Em 09/01/2017, a repartição competente de uma de-


terminada entidade pública estadual verificou a procedência de crédito referente a “Taxas
pela Prestação de Serviços” e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. Em
20/02/2017, o devedor pagou a taxa em uma instituição financeira autorizada pela entidade e,
em 24/02/2017, o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta especí-
fica do Tesouro Estadual. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilida-
de Aplicada ao Setor Público, a receita orçamentária classifica-se quanto à
a) origem em Receita de Contribuições, sendo que em 09/01/2017 ocorreu a inscrição da re-
ceita orçamentária.
b) origem em Receita de Contribuições, sendo que em 24/02/2017 ocorreu o recolhimento da
receita orçamentária.
c) espécie em Taxas, sendo que em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita orçamentária.
d) espécie em Impostos, sendo que em 20/02/2017 ocorreu a arrecadação da receita or-
çamentária.
e) espécie em Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias, sendo que em 24/02/2017 ocor-
reu a arrecadação da receita orçamentária.

008. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Entre os princípios orçamentários podemos destacar o


da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação, o qual, entre
outros efeitos, enseja a
a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dota-
ção de investimento a que está referenciada.
b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas
em projeções econômicas.
c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao menos, por
elementos.
d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para o
quadriênio em curso.
e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e opera-
ções de crédito.

009. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Em 31/12/2016, uma entidade pública anulou o empe-


nho, no valor de R$ 13.500,00, referente à despesa com a aquisição de material de consumo.
Entretanto, em 03/01/2017, o fornecedor entregou o material conforme prazo contratado com
a entidade pública. O material adquirido foi utilizado pela entidade pública em 16/01/2017.
Nesse caso, em 03/01/2017, ocorreu
a) a liquidação de restos a pagar não processados.
b) o empenho de despesa no elemento de despesa Material de Consumo.
c) um fato modificativo que aumentou o passivo.

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d) um fato permutativo que aumentou o ativo.


e) uma Despesa de Exercício Anterior que diminuiu a situação patrimonial líquida.

010. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) O ordenador de despesa de uma determinada entidade


pública emitiu empenho em 02/12/2016 no valor de R$ 3.000,00 referente à aquisição de mate-
rial de consumo. Em 30/12/2016, o material adquirido foi entregue pelo fornecedor, no entanto,
em decorrência de erros nos procedimentos internos da entidade, em 31/12/2016, o empenho
no valor de R$ 3.000,00 foi cancelado, sendo que um novo empenho foi emitido, liquidado e
pago em 03/01/2017. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em 03/01/2017 deve ser
classificada no elemento de despesa
a) Material de Consumo.
b) Suprimento de Fundos.
c) Equipamentos e Material Permanente.
d) Despesa de Exercícios Anteriores.
e) Indenizações e Restituições.

011. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Considere as transações ocorridas no mês de setem-


bro de 2017 em uma determinada entidade pública estadual:
− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.
A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção
dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e
paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública
interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A
despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A
despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento
dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em
02/10/2017 e paga em 13/11/2017.
− Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.
− Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O
material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.

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Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de exe-
cução orçamentária, conforme Lei n. 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017
foi, em reais,
a) 782.000,00.
b) 92.000,00.
c) 82.000,00.
d) 42.000,00.
e) 35.000,00.

012. (FCC/ANALISTA/ALESE/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de uma de-


terminada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de energia
elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determinado previa-
mente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de Contabilida-
de Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho
a) global.
b) ordinário.
c) aproximado.
d) estimativo.
e) por projeção.

013. (FCC/ANALISTA/ALESE/2018) Em se tratando dos princípios orçamentários, o


Princípio da
a) legalidade dita que dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual é matéria reservada à Lei Ordinária.
b) exclusividade surgiu para garantir o emprego da técnica conhecida como cauda orçamentária.
c) universalidade institui que todas as receitas e todas as despesas devem constar da Lei de
Orçamento.
d) não afetação estabelece que nenhuma receita pode ser associada a determinada despe-
sa ou fundo.
e) anterioridade preconiza que as receitas devem ocorrer antes das despesas.

014. (FCC/ANALISTA/SEGEP-MA/2018) Consoante a Lei n. 4.320/1964, a aquisição de imó-


veis pode ser classificada, conforme o caso, como
a) investimento ou inversão financeira.
b) transferência corrente ou transferência de capital.
c) investimento ou despesa de custeio.
d) inversão financeira ou despesa de custeio.
e) investimento ou transferência corrente.

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015. (FCC/ANALISTA/SEGEP-MA/2018) Atenção: Para responder à questão, considere as in-


formações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes
a transações ocorridas em janeiro de 2018:
− Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais receitas
são referentes a dezembro de 2017.
− Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.
− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no
valor de R$ 35.000,00.
− Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.
− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em 31/01/2018.
− Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para custear
despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.
− Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.
− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00. O
material foi entregue pelo fornecedor em 09/01/2018 e a despesa foi paga, pelo valor total do
empenho, em fevereiro de 2018.
− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que
houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,
em fevereiro de 2018.
Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em
janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de
2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,
a) 105.000,00.
b) 70.000,00.
c) 364.000,00.
d) 355.000,00.
e) 35.000,00.

016. (FCC/AUDITOR/PREF. SÃO LUÍS/2018) De acordo com a Lei Federal n. 4.320/1964, que
estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e ba-
lanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, tributo é
a) toda receita originária, consistente de prestações pecuniárias compulsórias, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, instituída em lei.
b) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impos-
tos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria finan-
ceira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por
essas entidades.

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c) toda prestação pecuniária compulsória, inclusive a prestação decorrente de sanção de ato


ilícito não definitivamente julgado, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, institu-
ída em lei.
d) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público ou privado, em decorrência
de parcerias público privadas (PPP), para custear as despesas decorrentes dos contratos fir-
mados entre essas pessoas jurídicas.
e) a receita originária, instituída contratualmente, com base em lei, pelas entidades de direito
público ou privado, em decorrência de parcerias público privadas (PPP), para custear as despe-
sas decorrentes dos contratos firmados entre essas pessoas jurídicas e terceiros.

017. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Todo o processo do orçamento público está orientado por


princípios sobre os quais é correto afirmar que:
a) As deduções devem ser consideradas apenas para o balanceamento das transferências
intragovernamentais por força do Princípio do Orçamento Bruto.
b) A proibição à realização de despesas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais
decorre do Princípio da Legalidade.
c) Segundo o Princípio da Discriminação, a lei de orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, programas especiais
de trabalho que não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de
despesa, serviços de terceiros e transferências.
d) Pelo Princípio da Exclusividade, a Lei de Orçamento Anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, excetuando-se, porém, a autorização para abertu-
ra de créditos suplementares e especiais.
e) Deverá existir um único orçamento para o ente da Federação por força do Princípio da Uni-
versalidade.

018. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Um servidor da área de orçamento procedeu da seguin-


te maneira:
I – Classificou como “despesa de capital” na categoria econômica “investimentos” a dotação
para aquisição de título representativo do capital de empresa já constituída, cuja operação não
importa aumento de capital.
II – Classificou como “receita corrente” a conversão, em espécie, de bens e direitos.
III – Ao classificar dotação para “despesa com material permanente”, considerou-o como sen-
do aquele com duração superior a 2 anos.
IV – Classificou como “subvenção social” dotação para transferência destinada a cobrir despe-
sas de custeio de instituição pública de caráter cultural.
Está de acordo com a Lei n. 4.320/1964 o que consta APENAS de
a) III e IV.
b) I.

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Lei n. 4.320/1964
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c) I e II.
d) IV.
e) II e III.

019. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Para responder à questão, considere a Lei n. 4.320/1964.


Ao processamento da despesa pública, aos créditos adicionais e ao exercício financeiro, está
fixado que
a) o pagamento de despesa anterior à sua regular liquidação tem como exceção legal a natu-
reza do objeto adquirido.
b) o empenho da despesa por estimativa é prática incompatível com o Princípio da Especificação.
c) o uso da diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro do exercício an-
terior, conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a ele vinculadas, é admitido para a abertura de créditos adicionais suplementares e
especiais.
d) a vedação à realização de despesas sem o prévio empenho é excetuada por lei para aquelas
realizadas sob o regime de adiantamento (suprimento de fundos).
e) os créditos da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão
inscritos em registro próprio como dívida ativa, momento a partir do qual todos os créditos,
não importando a origem, adquirem a natureza de dívida ativa tributária.

020. (FCC/AUDITOR/TCE-RS/2018/ADAPTADA) Julgue:


A lei estabelece procedimento específico para realização da despesa pública, através do em-
penho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento, determinando, também, que será extra-
ído, para cada empenho, um documento denominado “nota de desempenho”, que indicará o
nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a inclusão desta ao
saldo da dotação própria.

021. (FCC/ANALISTA/ARTESP/2017) As dotações destinadas à aquisição de imóveis já em


utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classifi-
cam-se, respectivamente, como
a) Investimentos; Investimentos.
b) Investimentos; Inversões Financeiras.
c) Inversões Financeiras; Investimentos.
d) Transferências de Capital; Investimentos.
e) Inversões Financeiras; Inversões Financeiras.

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Lei n. 4.320/1964
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022. (FCC/ANALISTA/TST/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte classifica-


ção de despesa pública:
DESPESAS DE CUSTEIO
− serviços de terceiros
− subvenções sociais
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
− inativos
− salário-família
DESPESAS DE CAPITAL
− juros da dívida pública
Conforme dita a Lei n. 4.320/1964, essa classificação está INCORRETA, uma vez que
a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.
b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.
c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.
d) salário-família e inativos são despesas de custeio.
e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.

023. (FCC/ANALISTA /DPE-RS/2017) Fazer com que o orçamento público considere todas
as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afastada do
orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.

024. (FCC/ANALISTA/DPE-RS/2017) Com relação à execução do orçamento público, as des-


pesas empenhadas e não pagas no exercício financeiro correspondem
a) aos restos a pagar.
b) à dívida fundada.
c) à dívida mobiliária pública.
d) aos depósitos reconhecidos como dívida flutuante.
e) à dívida fundada inferior a 12 meses, necessitando de autorização legislativa.

025. (FCC/ANALISTA/TRT-21/2017) A Lei n. 4.320/1964, ao disciplinar o Princípio orçamen-


tário da Especificação, determina que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras. É exceção legal a essa regra a possibilidade de consigna-
ção de dotação global de despesas que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordina-
damente às normas gerais de execução. Essa possibilidade se refere a
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Lei n. 4.320/1964
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a) programas especiais de trabalho.


b) juros da dívida pública.
c) contribuições de previdência social.
d) concessões de empréstimos.
e) auxílios para inversões financeiras.

026. (FCC/ANALISTA/TRF-5/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma deter-


minada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou combustível
em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da referida
despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n. 4.320/1964.
Neste caso, houve a verificação
a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.
b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.
c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.
d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.
e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.

027. (FCC/ANALISTA/TRE-SP/2017) Para responder à questão, considere as seguintes in-


formações relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público, no
exercício de 2016, segundo a Lei Federal n. 4.320/1964.

Receitas Arrecadadas (Valores em R$)


Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados 180.000
Transferência de Capital destinada à construção de hospitais públicos 160.000
Rendimentos de Aplicações Financeiras 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do Ente público 15.000
Operações de Crédito de Longo Prazo 320.000
Alienação de Bens Imóveis 210.000
Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural 75.000
Indenizações e Restituições 25.000
Multas e Juros de Mora 10.000
Dívida Ativa do ICMS 110.000
Impostos e Taxas 95.000

Despesas Empenhadas (Valores em R$)


Água, Luz e Telefone 35.000
Construção de Ginásio Poliesportivo 180.000

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Despesas Empenhadas (Valores em R$)


Manutenção de Veículos 55.000
Aquisição de um terreno destinado à construção de duas escolas 240.000
públicas
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo 120.000
Juros e encargos da dívida de longo prazo 25.000
Aquisição de Material de Expediente 65.000
Folha de Pagamento dos Servidores Ativos 390.000

Informações complementares
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um cré-
dito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos novos, utilizando
recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016, foi pago no próprio exer-
cício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016 foi de
R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.

028. (FCC/ANALISTA/TRT-11/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil de uma


etapa intermediária entre os estágios de
a) empenho e liquidação.
b) inscrição em restos a pagar processados e pagamento.
c) liquidação e pagamento.
d) lançamento e arrecadação.
e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.

029. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Consoante prevê a Lei n. 4.320/1964, é


regra afeta à despesa pública que
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
somente se pendente de implemento de condição.
b) será sempre vedada a realização de despesa sem a emissão da nota de empenho.
c) é permitido o empenhamento global das despesas, mas não por estimativa.
d) o pagamento da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor.
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e) o pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente institu-


ídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.

030. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) No que se refere às regras estabelecidas


na Lei n. 4.320/1964 para o exercício financeiro, tem-se que
a) pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas e as despesas nele legal-
mente pagas.
b) os restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguin-
do-se em tributários e não tributários.
c) os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que foram previstos.
d) os créditos da Fazenda Pública exigíveis serão inscritos como dívida ativa processada e não
processada.
e) a importância de despesas anuladas no exercício deve ser revertida à respectiva dotação.

031. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Nos termos da Lei n. 4.320/1964, a dis-


criminação da despesa nos orçamentos será feita, no mínimo,
a) pelo desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a Administração pública para consecução dos seus fins.
b) pelo agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão
consignadas dotações próprias.
c) por dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
d) por dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os
programas especiais de trabalho.
e) por dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços.

032. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Um Técnico de Nível Superior − Analista


de Orçamento e Finanças Públicas foi incumbido de fazer uma análise da dívida da Prefeitura
de Teresina registrada nos seus balanços. Foi verificada a existência de
I – restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
II – serviços da dívida a pagar.
III – depósitos.
IV – débitos de tesouraria.
Nos termos da Lei n. 4.320/1964, os itens I, II, III e IV integram, correta e respectivamente, a
a) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
b) dívida fundada, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
c) dívida flutuante, dívida fundada, dívida flutuante e dívida flutuante.

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d) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida fundada e dívida flutuante.


e) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida fundada.

033. (FCC/CONTADOR/ARSETE/2016) A Lei n. 4.320/1964 dispõe que programas especiais


de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução de despesa poderão ser custeadas por dotações
a) globais, classificadas entre as despesas de custeio.
b) globais, classificadas entre as despesas de capital.
c) parciais, classificadas entre as despesas de capital.
d) globais, classificadas como adiantamentos.
e) parciais, classificadas como adiantamentos.

034. (FCC/CONTADOR/ARSETE/2016) Considere as seguintes informações extraídas do


Subsistema de Informação Orçamentária de uma entidade pública referentes ao exercício fi-
nanceiro de 2015:
Receita Prevista.......................R$ 125.000.000,00
Excesso de Arrecadação............R$ 7.000.000,00
Despesa Liquidada...................R$ 98.000.000,00
Despesa Paga..........................R$ 75.000.000,00
Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015 R$ 30.000.000,00.
De acordo com a Lei n. 4.320/64, os valores da receita realizada e da despesa realizada em
2015 foram, respectivamente, em reais,
a) 132.000.000,00 e 128.000.000,00
b) 132.000.000,00 e 98.000.000,00.
c) 118.000.000,00 e 128.000.000,00.
d) 125.000.000,00 e 105.000.000,00.
e) 125.000.000,00 e 98.000.000,00.

035. (FCC/ANALISTA/TRT-4/2016) O patrimônio financeiro abrange


a) o caixa, a dívida fundada e os restos a pagar.
b) o caixa, os restos a pagar e os débitos de tesouraria.
c) os bancos, os créditos e os bens móveis.
d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido.
e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas.

036. (FCC/ANALISTA/TRT-23/2016) A Lei n. 4.320/64 rege a realização de despesas sob o


regime de suprimento de fundos, também denominadas despesas
a) sem prévio empenho.
b) sob o regime de adiantamento.
c) não processadas.
d) extraorçamentárias.
e) indiretas.

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037. (FCC/ANALISTA/TRF-3/2016) Considere:


I – Despesa expressamente definida em lei.
II – Empenho prévio.
III – Dotação própria.
IV – Despesa que pode ser submetida ao processo normal de aplicação.
Nos termos da Lei n. 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

038. (FCC/TÉCNICO/TRT-3/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964, o ato emanado de


autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de
implemento de condição, refere-se
a) à liquidação da despesa.
b) ao empenho da despesa.
c) ao pagamento da despesa.
d) à autorização para realizar licitação.
e) à liquidação da receita.

039. (FCC/ANALISTA/CNPD/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de


um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para suportar 24
meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

040. (FCC/ANALISTA/MPE-PB/2015/ADAPTADA) É o ato da repartição competente que ve-


rifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito des-
ta. Trata-se
a) do planejamento.
b) do recolhimento.
c) do lançamento.
d) do registro.
e) da cobrança.

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041. (FCC/ANALISTA/SEFAZ-PI/2015) Na elaboração e execução do orçamento, tanto a pre-


visão como a arrecadação das receitas devem obedecer às fases previstas na Lei n. 4.320/64.
Nesses termos, o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado
a) inscrição para o recolhimento.
b) programação.
c) preparação para o recolhimento.
d) previsão.
e) lançamento.

042. (FCC/ANALISTA/SEFAZ-PI/2015) O regime de adiantamento, também conhecido como


suprimento de fundos, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de pré-
vio empenho, para a realização de despesas que não podem se subordinar ao processo normal
de aplicação. Nos termos da Lei n. 4.320/64, o servidor estará impedido de receber numerário
para essa finalidade se
a) estiver em estágio probatório.
b) não ocupar cargo de chefia, assessoramento ou direção.
c) já for responsável por um outro adiantamento.
d) estiver em alcance.
e) não for responsável por fundo especial de despesa.

043. (FCC/AUDITOR/TCE-AM/2015) A Lei Federal n. 4.320 foi promulgada em 1964, vários


anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato de lan-
çamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em subs-
tância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financeiro, e
de acordo com o que estabelece a Lei Federal n. 4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do cré-
dito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito,
e verificar a pessoa que é dele devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência
do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o débito
desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa que
é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e exclu-
dentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

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044. (FCC/ANALISTA/TCE-GO/2015) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo Estado são


utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender
às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal n. 4.320/1964,
a realização das receitas tributárias se dá nos estágios
a) previsão, arrecadação e contabilização.
b) lançamento, arrecadação e recolhimento.
c) planejamento, previsão e arrecadação.
d) planejamento, previsão e recolhimento.
e) lançamento, arrecadação e contabilização.

045. (FCC/AUDITOR/TCM-GO/2015) O Regime de Adiantamento expresso na Lei n. 4.320/1964


poderá ser concedido
a) ao servidor, em situações excepcionais, visando honrar os gastos descobertos de dotação
orçamentária.
b) somente aos servidores, devendo ser precedido de empenho em dotação própria.
c) a servidores e ocupantes de cargos comissionados, a fim de realizar despesas que subordi-
nam-se ao processo normal de aplicação, devendo ser precedido de empenho.
d) a servidores e ocupantes de cargos em comissão, a fim de realizar despesas que não subor-
dinam-se ao processo normal de aplicação, podendo ser dispensado o seu empenhamento.
e) ao ocupante de cargo em comissão, visando o pagamento de despesas consideradas emer-
genciais, para as quais não foram consignadas dotações próprias.

046. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) O adiantamento


I – é sempre precedido de empenho na dotação própria.
II – é aplicável a todos os casos de despesas não expressamente definidas em lei.
III – consiste na entrega de numerário a servidor para o fim de realizar despesas que não pos-
sam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
IV – tem cabimento para aquisição de material e equipamento em situação que não caracteri-
za excepcionalidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.

047. (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA CUIABÁ/2014) Em relação à classificação da Recei-


ta Pública na Lei n. 4.320/1964, é correto afirmar:
a) São Receitas Correntes os recursos financeiros oriundos de operações de crédito.
b) São Receitas de Capital os recursos financeiros oriundos de Participações e Dividendos.
c) As receitas patrimonial, agropecuária e industrial são classificadas como Receitas de Capital.
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d) Os recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificados como Recei-


tas de Capital.
e) Os recursos financeiros oriundos da conversão, em espécie, de bens e direitos são classifi-
cados como Receitas Correntes.

048. (FCC/AUDITOR/TCE-GO/2014) No primeiro ano de seu mandato, o Governador de de-


terminado Estado enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei orçamentária para o período
restante de seu mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no art. 18 do projeto, a criação de dez cargos
de assessores de imprensa para o gabinete do Governador. Considerando os princípios orça-
mentários, o projeto encaminhado NÃO atende aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.

049. (FCC/AUDITOR/PREF-SP/2012) Em relação ao que determina a Lei n. 4.320/1964 sobre


a contabilidade aplicada às entidades públicas governamentais, considere:
I – Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento
da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, o levantamento dos
balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
II – As autarquias devem, dentro do prazo que a legislação fixar, remeter seus balanços para
os órgãos centrais de contabilidade para fins de incorporação dos resultados, salvo disposição
legal em contrário.
III – O resultado da execução orçamentária deve ser apurado com base nas receitas lançadas
e nas despesas liquidadas em um dado exercício financeiro.
IV – A contabilidade manterá registro sintético dos bens móveis e imóveis, sendo que a iden-
tificação dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração será realizada por meio
de registros extracontábeis.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II, III e IV.
e) II e III.

050. (FCC/ANALISTA/TCE-PR/2011) A despesa com pessoal é classificada pela Lei n.


4.320/1964 como despesa
a) derivada.
b) transferência corrente.
c) de capital.

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Lei n. 4.320/1964
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d) de custeio.
e) de investimento.

051. (FCC/ANALISTA/TRF-1/2006) Os serviços de contabilidade pública estão organizados


de modo a permitir, dentre outras funções, que
a) o controle externo seja realizado pelo judiciário.
b) a população tenha pleno conhecimento das ações de governo.
c) a prestação de contas para instituições financeiras ocorra sistematicamente.
d) a composição patrimonial seja percebida.
e) as licitações sejam realizadas.

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Lei n. 4.320/1964
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GABARITO
1. d 37. b
2. d 38. b
3. c 39. d
4. c 40. c
5. a 41. e
6. b 42. d
7. c 43. a
8. c 44. b
9. d 45. b
10. d 46. c
11. d 47. d
12. d 48. d
13. c 49. b
14. a 50. d
15. a 51. d
16. b
17. b
18. a
19. c
20. E
21. c
22. b
23. e
24. a
25. a
26. e
27. a
28. a
29. e
30. e
31. a
32. a
33. b
34. a
35. b
36. b

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Lei n. 4.320/1964
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GABARITO COMENTADO
001. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) O art. 35 da Lei n. 4.320/1964 refere-
-se ao Regime
a) Orçamentário que deve ser atendido pelas empresas de economia mista municipais não
dependentes.
b) Contábil que deve ser atendido pelas fundações instituídas e mantidas pelo poder público
municipal.
c) Contábil que deve ser atendido pela Administração direta municipal.
d) Orçamentário que deve ser atendido pelas autarquias municipais.
e) Contábil que deve ser atendido pelas empresas municipais dependentes.

Leia o art. 35 da Lei n. 4.320/64, com grifos nossos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Ora, esse é o chamado Regime Orçamentário, que funciona como um Regime Misto, “misturan-
do” os regimes de caixa (para a receita) e de competência (para a despesa).
Note que a letra a é falsa, já que as empresas de economia mista não dependentes não preci-
sam aplicar, obrigatoriamente, o Regime Contábil nem as normas de Contabilidade Aplicada
ao Setor Público.
Letra d.

002. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) De acordo com o princípio orçamentário


a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal
ao final de cada bimestre.
b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve
coincidir com o ano civil.
c) da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressa-
mente autorizarem.
d) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

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De acordo com o Princípio do Orçamento Bruto, previsto no art. 6 da Lei n. 4.320/1964, “todas
as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções”.
Vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. Embora o Princípio da Publicidade estimule a publicação dos relatórios de gestão
fiscal, estabelecidos pela LRF, os referidos relatórios são quadrimestrais, e não bimestrais
como postou o examinador. Além disso, a LRF permite que em Municípios considerados pe-
quenos, que na LRF são aqueles com menos de 50.000 habitantes, tal publicidade possa ser
feita semestralmente.
b) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Anualidade e da Ex-
clusividade.
Pelo Princípio da Anualidade, a previsão de receitas e a fixação de despesas registradas na
LOA devem se referir a um período determinado de tempo, delimitando o exercício financeiro
orçamentário, que no Brasil, de acordo com o art. 34 da Lei n. 4.320/1964, deve coincidir com
o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
Por seu turno, o Princípio da Exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter
dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções
previstas na Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a con-
tratação de operações de crédito, nos termos da lei.
c) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Legalidade e da Ex-
clusividade.
O Princípio da Exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter dispositivos
estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções previstas na
Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.
O da Exclusividade, vimos na afirmativa “b”.
Enquanto o Princípio da Legalidade orçamentária possui o mesmo fundamento que o Princípio
da Legalidade aplicado à Administração Pública: cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer
somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei.
e) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os Princípios da Especificação e da Ex-
clusividade.
De acordo com o Princípio da Especificação, também chamado de Especialização ou Discrimi-
nação, as receitas e despesas devem ser discriminadas e detalhadas, de forma que os usuários
das peças orçamentárias possam saber a origem dos recursos e identificar as suas destinações.
Letra d.

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003. (FCC/ANALISTA/PREFEITURA-RECIFE/2019) Um ente público municipal recebeu, em


31/07/2018, um depósito caução no valor de R$ 68.000,00. Nesse ente público municipal e,
nessa data, para a contabilização de
a) um ingresso extraorçamentário foi debitada uma conta de ativo permanente.
b) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi debitada
uma conta de ativo financeiro.
c) um ingresso extraorçamentário foi creditada uma conta de passivo financeiro
d) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi credita-
da uma conta de resultado patrimonial.
e) um ingresso decorrente da execução orçamentária foi debitada uma conta de ativo financeiro.

Trata-se de um ingresso extraorçamentário, já que temos o lançamento de um ingresso orça-


mentário que debita uma conta no ativo financeiro e credita uma conta no passivo financeiro.
Vamos comentar as demais:
a) Errada. O débito foi em uma conta no ativo circulante.
b) Errada. Os ingressos extraorçamentários geram variação apenas qualitativa, em função do
aumento do ativo, quando da entrada de caixa, e do passivo financeiro, relativo à obrigação de
devolver o mesmo valor.
d) Errada. Os ingressos extraorçamentários geram variação apenas qualitativa, em função do
aumento do ativo, quando da entrada de caixa, e do passivo financeiro, relativo à obrigação de
devolver o mesmo valor.
e) Errada. É um ingresso independente da execução orçamentária.
Letra c.

004. (FCC/CONSULTOR/CLDF/2018) Todas as receitas e despesas orçamentárias de um fun-


do distrital devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do Dis-
trito Federal em atendimento ao princípio orçamentário da
a) competência.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) periodicidade.
e) eficiência.

É o Princípio da Universalidade que nos orienta para que todas as receitas e despesas orça-
mentárias de um fundo distrital sejam, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentá-
ria Anual do Distrito Federal.
Letra c.

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005. (FCC/CONSULTOR/CLDF/2018) Suponha que haja uma reivindicação da população para


que seja inserido um dispositivo na Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal referente ao
exercício financeiro de 2019 que garanta a aplicação de, no mínimo, 15% da arrecadação do
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA em ações de Assistência Social.
A reivindicação da população não poderá ser atendida porque fere os princípios orça-
mentários da
a) exclusividade e da não vinculação da receita de impostos.
b) universalidade e da não vinculação da receita de impostos.
c) unidade e da não afetação da receita de impostos.
d) totalidade e da exclusividade.
e) periodicidade e do orçamento bruto.

Como tivemos no caso em tela a inclusão na LOA de um dispositivo estranho à fixação das des-
pesas e previsão das receitas, podemos comprovar que foi ferido o Princípio da Exclusividade.
Além dessa irregularidade, esse PLOA vinculou no mínimo 15% da arrecadação do Imposto so-
bre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em ações de Assistência Social, atacando,
assim, o Princípio orçamentário da Não Vinculação (Não Afetação) da Receita, segundo o qual
todas as receitas orçamentárias decorrentes de impostos devem ser recolhidas ao caixa único
do tesouro sem vinculação em termos de destinação.
Letra a.

006. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado do Ama-


zonas tenha encaminhado à Assembleia Legislativa Projeto da Lei Orçamentária relativa ao
exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas, uma de caráter
global destinada a suportar possíveis majorações de custos em contratos de infraestrutura
em curso. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento público,
bem como os princípios que o informam, tal circunstância afigura-se
a) adequada, eis que se alinha com o Princípio do Equilíbrio, na medida em que objetiva evitar
déficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o Princípio da Discriminação ou Especialização, que veda o esta-
belecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o Princípio da Anualidade ao inserir despesa cujo fato gerador perten-
ce a outro exercício.
d) adequada, pois respeita o Princípio da Unicidade, o qual determina que para cada despesa
deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.
e) inadequada, pois afronta o Princípio da Anterioridade, segundo o qual as receitas só podem
estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

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Lei n. 4.320/1964
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Essa questão deve ser resolvida aplicando o disposto no art. 5º da Lei n. 4.320/1964. Confira
com grifos nossos:

Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

Assim, a proposta é inadequada já que ataca o Princípio orçamentário da Discriminação/Es-


pecialização/Especificação, consagrado no § 1º do art. 15 da Lei n. 4.320/1964. Confira com
grifos nossos:

Art. 15. Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.
Letra b.

007. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Em 09/01/2017, a repartição competente de uma de-


terminada entidade pública estadual verificou a procedência de crédito referente a “Taxas
pela Prestação de Serviços” e a pessoa que lhe era devedora e inscreveu o débito desta. Em
20/02/2017, o devedor pagou a taxa em uma instituição financeira autorizada pela entidade e,
em 24/02/2017, o valor total recebido pela instituição financeira foi transferido à conta especí-
fica do Tesouro Estadual. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilida-
de Aplicada ao Setor Público, a receita orçamentária classifica-se quanto à
a) origem em Receita de Contribuições, sendo que em 09/01/2017 ocorreu a inscrição da re-
ceita orçamentária.
b) origem em Receita de Contribuições, sendo que em 24/02/2017 ocorreu o recolhimento da
receita orçamentária.
c) espécie em Taxas, sendo que em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita orçamentária.
d) espécie em Impostos, sendo que em 20/02/2017 ocorreu a arrecadação da receita or-
çamentária.
e) espécie em Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias, sendo que em 24/02/2017 ocor-
reu a arrecadação da receita orçamentária.

Tenha em mente que a taxa de prestação de serviços é uma receita da categoria econômica cor-
rente, origem tributária e espécie taxas, enquanto os três estágios da execução da receita são:
1) Lançamento: etapa na qual é verificada a procedência do crédito, a pessoa devedora e ocor-
re a inscrição do débito.

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2) Arrecadação: entrega do recurso ao agente arrecadador pelo devedor.


3) Recolhimento: transferência à conta única do Tesouro.
Dessa forma, vemos que a espécie da receita é taxa e que, em 09/01/2017, ocorreu o lança-
mento da receita orçamentária, que é a etapa na qual é verificada a procedência do crédito, a
pessoa devedora e ocorre a inscrição do débito.
Agora vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. A origem de receita é tributária e em 09/01/2017 ocorreu o lançamento da receita.
b) Errada. A origem de receita é tributária e em 24/02/2017 realmente ocorreu o recolhimento.
d) Errada. A espécie da receita é taxa e em 20/02/2017 realmente ocorreu a arrecadação
da receita.
e) Errada. A espécie da receita é taxa e em 24/02/2017 ocorreu o recolhimento da receita.
Letra c.

008. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Entre os princípios orçamentários podemos destacar o


da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação, o qual, entre
outros efeitos, enseja a
a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dota-
ção de investimento a que está referenciada.
b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas
em projeções econômicas.
c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao menos, por
elementos.
d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para o
quadriênio em curso.
e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e opera-
ções de crédito.

Guarde que o Princípio da Especificação, previsto na Lei n. 4.320/64, veda autorizações de des-
pesas genéricas e exige a discriminação, ao menos por elementos, conforme trechos abaixo
com grifos nossos:

Art. 5º A lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
Art. 15. Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos;
§ 1º. Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.
Letra c.

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009. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Em 31/12/2016, uma entidade pública anulou o empe-


nho, no valor de R$ 13.500,00, referente à despesa com a aquisição de material de consumo.
Entretanto, em 03/01/2017, o fornecedor entregou o material conforme prazo contratado com
a entidade pública. O material adquirido foi utilizado pela entidade pública em 16/01/2017.
Nesse caso, em 03/01/2017, ocorreu
a) a liquidação de restos a pagar não processados.
b) o empenho de despesa no elemento de despesa Material de Consumo.
c) um fato modificativo que aumentou o passivo.
d) um fato permutativo que aumentou o ativo.
e) uma Despesa de Exercício Anterior que diminuiu a situação patrimonial líquida.

Na verdade, a entrega do material gerou aumento do ativo (entrada do material), mas, em con-
trapartida, também aumentou o passivo (obrigação de pagamento), isto é, o efeito no patrimô-
nio líquido foi nulo, ou seja, ocorreu um fato permutativo.
Vamos agora apontar o erro das demais alternativas:
a) Errada. Como o empenho foi cancelado, não é caso de restos a pagar.
b) Errada. Como o empenho original foi cancelado, a despesa não foi inscrita em restos a pa-
gar. Nessa toada, um novo empenho deve ser realizado no elemento 92, referente às despesas
de exercícios anteriores.
c) Errada. A entrega do material gerou um fato permutativo, ou seja, aumento do ativo (entrada
do material) e aumento do passivo (obrigação de pagamento).
e) Errada. Não ocorre diminuição da situação patrimonial líquida, uma vez que o aumento do
passivo (obrigação de pagamento) é compensado pelo aumento do ativo (entrada do material).
Note que a diminuição da situação líquida ocorre com a utilização do material em 16/01/2017.
Letra d.

010. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) O ordenador de despesa de uma determinada entidade


pública emitiu empenho em 02/12/2016 no valor de R$ 3.000,00 referente à aquisição de mate-
rial de consumo. Em 30/12/2016, o material adquirido foi entregue pelo fornecedor, no entanto,
em decorrência de erros nos procedimentos internos da entidade, em 31/12/2016, o empenho
no valor de R$ 3.000,00 foi cancelado, sendo que um novo empenho foi emitido, liquidado e
pago em 03/01/2017. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em 03/01/2017 deve ser
classificada no elemento de despesa
a) Material de Consumo.
b) Suprimento de Fundos.
c) Equipamentos e Material Permanente.
d) Despesa de Exercícios Anteriores.
e) Indenizações e Restituições.
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Perceba que, ao cancelar o empenho em 31/12/2016 e empenhar novamente em 03/01/2017,


a despesa pertencerá ao exercício de 2017, porém, o fato gerador ocorreu em 2016, devendo,
assim, ser registrada como despesa de exercício anterior (2016).
Letra d.

011. (FCC/ANALISTA/DPE-AM/2018) Considere as transações ocorridas no mês de setem-


bro de 2017 em uma determinada entidade pública estadual:
− Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.
A despesa foi liquidada e paga em 04/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manutenção
dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00. A despesa foi liquidada em 06/10/2017 e
paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho e liquidação de despesa referente à amortização do principal da dívida pública
interna no valor de R$ 650.000,00. A despesa foi paga em 02/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00. A
despesa foi liquidada em 04/10/2017 e paga em 10/10/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente à aquisição de um veículo novo no valor de R$ 70.000,00. A
despesa foi liquidada em 03/11/2017 e paga em 10/11/2017 pelo valor do empenho.
− Empenho de despesa referente à ampliação do edifício-sede da entidade, com aumento
dos benefícios econômicos do ativo, no valor de R$ 50.000,00. A despesa foi liquidada em
02/10/2017 e paga em 13/11/2017.
− Devolução de depósito caução recebido no valor de R$ 40.000,00.
− Reconhecimento do ajuste de perdas com material de consumo no valor de R$ 9.000,00. O
material de consumo foi adquirido em janeiro de 2017.
Com base nessas informações, o total da despesa corrente que impactou o resultado de exe-
cução orçamentária, conforme Lei n. 4.320/1964, referente ao exercício financeiro de 2017
foi, em reais,
a) 782.000,00.
b) 92.000,00.
c) 82.000,00.
d) 42.000,00.
e) 35.000,00.

De acordo com os ditames do art. 35 da Lei n. 4.320/64, o resultado da execução orçamentária


é considerado em função da despesa empenhada. Assim, daquelas transações elencadas pelo
enunciado, ocorreram três empenhos de despesas correntes, somam R$ 42.000,00. Confira:
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1 - Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 30.000,00.


2 - Empenho de despesa referente a serviços de terceiros − pessoa física, referente à manuten-
ção dos elevadores da entidade, no valor de R$ 5.000,00.
3 - Empenho de despesa referente a juros da dívida pública mobiliária no valor de R$ 7.000.00.
Letra d.

012. (FCC/ANALISTA/ALESE/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de uma de-


terminada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de energia
elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determinado previa-
mente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de Contabili-
dade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho
a) global.
b) ordinário.
c) aproximado.
d) estimativo.
e) por projeção.

Trata-se do empenho estimativo, já que não foi possível determinar previamente o montante da
despesa. Veja na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
Letra d.

013. (FCC/ANALISTA/ALESE/2018) Em se tratando dos princípios orçamentários, o


Princípio da
a) legalidade dita que dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e
a organização do plano plurianual é matéria reservada à Lei Ordinária.
b) exclusividade surgiu para garantir o emprego da técnica conhecida como cauda orçamentária.
c) universalidade institui que todas as receitas e todas as despesas devem constar da Lei de
Orçamento.
d) não afetação estabelece que nenhuma receita pode ser associada a determinada despe-
sa ou fundo.
e) anterioridade preconiza que as receitas devem ocorrer antes das despesas.

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AFO
Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon

Podemos usar o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pública (MCASP), que menciona a
Lei n. 4.320/64, para confirmar o nosso entendimento acerca do Princípio da Universalidade,
aquele que determina que todos as receitas e despesas devem constar na Lei Orçamentária.
Confira o trecho abaixo extraído do referido:

Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei n. 4.320/ 1964, recepcionado e norma-
tizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, o princípio da universalidade determina que a
LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos,
entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

Vamos agora apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. Lembre-se de que o Princípio orçamentário da Legalidade determina que o orçamen-
to seja fixado por Lei.
b) Errada. O Princípio da Exclusividade tenta impedir aqueles “jabutis” ou “caudas orçamentá-
rias”, aquelas matérias estranhas à orçamentária na LOA para aproveitar seu trâmite mais célere.
d) Errada. O Princípio da Não Afetação é aquele que impede que as receitas de impostos sejam
associadas a despesas ou fundos.
e) Errada. Na verdade, o Princípio da Anterioridade não é um princípio orçamentário, mas sim
um princípio tributário que proíbe a cobrança de tributos no mesmo exercício da Lei que o
instituiu.
Letra c.

014. (FCC/ANALISTA/SEGEP-MA/2018) Consoante a Lei n. 4.320/1964, a aquisição de imó-


veis pode ser classificada, conforme o caso, como
a) investimento ou inversão financeira.
b) transferência corrente ou transferência de capital.
c) investimento ou despesa de custeio.
d) inversão financeira ou despesa de custeio.
e) investimento ou transferência corrente.

De acordo com a literalidade do art. 12 da Lei n. 4.320/64, a aquisição de imóveis novos, entre
eles os necessários para a realização de obras públicas, é classificada como investimentos,
enquanto a aquisição de imóveis usados é classificada como inversão financeira. Confira com
grifos nossos:

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Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon
Art. 12. [...]
§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-
mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos
e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
Letra a.

015. (FCC/ANALISTA/SEGEP-MA/2018) Atenção: Para responder à questão, considere as in-


formações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e referentes
a transações ocorridas em janeiro de 2018:
− Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais receitas
são referentes a dezembro de 2017.
− Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.
− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no
valor de R$ 35.000,00.
− Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.
− Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em 31/01/2018.
− Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para custear
despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.
− Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.
− Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00. O
material foi entregue pelo fornecedor em 09/01/2018 e a despesa foi paga, pelo valor total do
empenho, em fevereiro de 2018.
− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que
houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,
em fevereiro de 2018.
Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em
janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de
2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,
a) 105.000,00.
b) 70.000,00.
c) 364.000,00.
d) 355.000,00.
e) 35.000,00.

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Dos itens relacionados, são despesas de capital somente os dois seguintes:


− Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usado no
valor de R$ 35.000,00.
− Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/01/2018, data em que
houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do empenho,
em fevereiro de 2018.
TOTAL = R$35.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 105.000,00
Letra a.

016. (FCC/AUDITOR/PREF. SÃO LUÍS/2018) De acordo com a Lei Federal n. 4.320/1964, que
estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e ba-
lanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, tributo é
a) toda receita originária, consistente de prestações pecuniárias compulsórias, em moeda ou
cujo valor nela se possa exprimir, instituída em lei.
b) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impos-
tos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria finan-
ceira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por
essas entidades.
c) toda prestação pecuniária compulsória, inclusive a prestação decorrente de sanção de ato
ilícito não definitivamente julgado, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, institu-
ída em lei.
d) a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público ou privado, em decorrência
de parcerias público privadas (PPP), para custear as despesas decorrentes dos contratos fir-
mados entre essas pessoas jurídicas.
e) a receita originária, instituída contratualmente, com base em lei, pelas entidades de direito
público ou privado, em decorrência de parcerias público privadas (PPP), para custear as despe-
sas decorrentes dos contratos firmados entre essas pessoas jurídicas e terceiros.

Na Lei n. 4.320/1964, em seu art. 9º, temos a definição de tributo. Confira com grifos nossos:

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas
por essas entidades.

Perceba que a letra “b” está totalmente em conformidade com tal norma.
Letra b.

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017. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Todo o processo do orçamento público está orientado por


princípios sobre os quais é correto afirmar que:
a) As deduções devem ser consideradas apenas para o balanceamento das transferências
intragovernamentais por força do Princípio do Orçamento Bruto.
b) A proibição à realização de despesas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais
decorre do Princípio da Legalidade.
c) Segundo o Princípio da Discriminação, a lei de orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, programas especiais
de trabalho que não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução de
despesa, serviços de terceiros e transferências.
d) Pelo Princípio da Exclusividade, a Lei de Orçamento Anual não conterá dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, excetuando-se, porém, a autorização para abertu-
ra de créditos suplementares e especiais.
e) Deverá existir um único orçamento para o ente da Federação por força do Princípio da Uni-
versalidade.

Basicamente, a ideia trazida pelo Princípio da Legalidade é a de que caso seja realizada uma
despesa sem previsão na LOA ou em outra lei que a autorize, essa despesa é ilegal.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. O Princípio do Orçamento Bruto determina que a LOA contenha todos os valores cor-
respondentes à previsão de receitas e fixação de despesas pelos seus valores brutos.
c) Errada. Existem as exceções previstas no art. 5º da Lei n. 4.320/64.
d) Errada. Os créditos especiais não se enquadram nessa situação.
e) Errada. Trata-se do Princípio da Unidade e não da Universalidade.
Letra b.

018. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Um servidor da área de orçamento procedeu da seguin-


te maneira:
I – Classificou como “despesa de capital” na categoria econômica “investimentos” a dotação
para aquisição de título representativo do capital de empresa já constituída, cuja operação não
importa aumento de capital.
II – Classificou como “receita corrente” a conversão, em espécie, de bens e direitos.
III – Ao classificar dotação para “despesa com material permanente”, considerou-o como sen-
do aquele com duração superior a 2 anos.
IV – Classificou como “subvenção social” dotação para transferência destinada a cobrir despe-
sas de custeio de instituição pública de caráter cultural.

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Está de acordo com a Lei n. 4.320/1964 o que consta APENAS de


a) III e IV.
b) I.
c) I e II.
d) IV.
e) II e III.

Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente:


I – Errada. A classificação correta para o fato ocorrido é uma inversão financeira. Confira no
art. 12 da Lei n. 4.320/1964, cujo trecho reproduzimos abaixo com grifos nossos:

Art. 12. [...]


§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-
mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos
e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II – aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie,
já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III – constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais
ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

II – Errada. A alienação de bens e direitos públicos deve ser registrada como Receita de Capi-
tal, conforme disposto no art. 11 da Lei n. 4.320/1964, cujo trecho reproduzimos abaixo com
grifos nossos:

Art. 11. [...]


§ 4º A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

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OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

III – Certa. É o que determina o art. 14 da Lei n. 4.320/64, cujo trecho reproduzimos abaixo com
grifos nossos:

§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-


rior a dois anos.

IV – Certa. É o que determina o art. 12 da Lei n. 4.320/64.


Letra a.

019. (FCC/TÉCNICO/TRT-15/2018) Para responder à questão, considere a Lei n. 4.320/1964.


Ao processamento da despesa pública, aos créditos adicionais e ao exercício financeiro, está
fixado que
a) o pagamento de despesa anterior à sua regular liquidação tem como exceção legal a natu-
reza do objeto adquirido.
b) o empenho da despesa por estimativa é prática incompatível com o Princípio da Es-
pecificação.
c) o uso da diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro do exercício an-
terior, conjugando-se ainda os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a ele vinculadas, é admitido para a abertura de créditos adicionais suplementares e
especiais.
d) a vedação à realização de despesas sem o prévio empenho é excetuada por lei para aquelas
realizadas sob o regime de adiantamento (suprimento de fundos).
e) os créditos da Fazenda Pública, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão
inscritos em registro próprio como dívida ativa, momento a partir do qual todos os créditos,
não importando a origem, adquirem a natureza de dívida ativa tributária.

Essa questão exige o conhecimento dos conceitos de despesa pública conjugados com aque-
les relativos aos créditos adicionais ao orçamento. Veja no art. 43 da Lei n. 4.320/64, com
grifos nossos, que a alternativa correta é a letra “c”:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

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§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao po-
der executivo realiza-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
credito a eles vinculadas.

Agora vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. As despesas públicas apenas poderão ser pagas APÓS a regular liquidação, confor-
me dispõe a Lei n. 4.320/1964.
b) Errada. O empenho por estimativa é uma das três formas de empenho aceitas no ordena-
mento jurídico brasileiro.
d) Errada. Quando ocorre o suprimento de fundos a agente público, é obrigatório o prévio em-
penho da despesa com o adiantamento do numerário.
e) Errada. Os créditos da Fazenda Pública, inscritos em Dívida Ativa, serão distinguidos entre
Tributários e Não Tributários, conforme exposto na Lei n. 4.320/1964.
Letra c.

020. (FCC/AUDITOR/TCE-RS/2018/ADAPTADA) Julgue:


A lei estabelece procedimento específico para realização da despesa pública, através do em-
penho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento, determinando, também, que será extra-
ído, para cada empenho, um documento denominado “nota de desempenho”, que indicará o
nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem como a inclusão desta ao
saldo da dotação própria.

Na verdade, o erro considerado pela banca foi que a “ordem de pagamento” não é uma fase da
despesa prevista na Lei n. 4.320/64.
Errado.

021. (FCC/ANALISTA/ARTESP/2017) As dotações destinadas à aquisição de imóveis já em


utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classifi-
cam-se, respectivamente, como
a) Investimentos; Investimentos.
b) Investimentos; Inversões Financeiras.
c) Inversões Financeiras; Investimentos.
d) Transferências de Capital; Investimentos.
e) Inversões Financeiras; Inversões Financeiras.

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A resposta dessa questão está nos § 4º e 5º do art. 12 da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas


§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-
mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos
e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização”;
Assim, podemos concluir que as dotações destinadas à aquisição de imóveis já em utilização e à
aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classificam-se, respectiva-
mente, como Inversões Financeiras e Investimentos.
Letra c.

022. (FCC/ANALISTA/TST/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte classifica-


ção de despesa pública:
DESPESAS DE CUSTEIO
− serviços de terceiros
− subvenções sociais
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
− inativos
− salário-família
DESPESAS DE CAPITAL
− juros da dívida pública
Conforme dita a Lei n. 4.320/1964, essa classificação está INCORRETA, uma vez que
a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.
b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.
c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.
d) salário-família e inativos são despesas de custeio.
e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.

A resposta dessa questão está na estrutura apresentada no art. 13 da Lei n. 4.320/64. Confira
com grifos nossos, já fazendo a correspondente indicação das alternativas.

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DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

Assim, como apresentado nos mencionados grifos, o erro da classificação apresentada pelo
enunciado refere-se às subvenções sociais e juros da dívida pública, que são transferências
correntes.
Letra b.

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023. (FCC/ANALISTA /DPE-RS/2017) Fazer com que o orçamento público considere todas
as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afastada do
orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.

A FCC apresentou no enunciado o conceito do Princípio da Universalidade, que determina que


a LOA deve conter todas as receitas e despesas do Ente. Estabelecido, de forma expressa,
pelo caput do art. 2º da Lei n. 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165
da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.
Letra e.

024. (FCC/ANALISTA/DPE-RS/2017) Com relação à execução do orçamento público, as des-


pesas empenhadas e não pagas no exercício financeiro correspondem
a) aos restos a pagar.
b) à dívida fundada.
c) à dívida mobiliária pública.
d) aos depósitos reconhecidos como dívida flutuante.
e) à dívida fundada inferior a 12 meses, necessitando de autorização legislativa.

O examinador refere-se aos restos a pagar, que foi conceituado pela Lei n. 4.320/1964 em
seu art. 36:

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Letra a.

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025. (FCC/ANALISTA/TRT-21/2017) A Lei n. 4.320/1964, ao disciplinar o Princípio orçamen-


tário da Especificação, determina que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras. É exceção legal a essa regra a possibilidade de consigna-
ção de dotação global de despesas que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordina-
damente às normas gerais de execução. Essa possibilidade se refere a
a) programas especiais de trabalho.
b) juros da dívida pública.
c) contribuições de previdência social.
d) concessões de empréstimos.
e) auxílios para inversões financeiras.

Vamos ver a resposta da questão no art. 20 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras
e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Letra a.

026. (FCC/ANALISTA/TRF-5/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma deter-


minada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou combustível
em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da referida
despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n. 4.320/1964.
Neste caso, houve a verificação
a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.
b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.
c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.
d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.
e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.

Considerando que a auditoria em tela tem como objeto os fatos de 2015, sendo realizada no
ano seguinte, ou seja, em 2016, concluímos que foi uma verificação subsequente, e, como foi
verificada a conformidade do procedimento com as disposições da Lei n. 4.320/1964, pode-
mos afirmar tratar-se de verificação de legalidade.
Letra e.

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027. (FCC/ANALISTA/TRE-SP/2017) Para responder à questão, considere as seguintes in-


formações relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público, no
exercício de 2016, segundo a Lei Federal n. 4.320/1964.

Receitas Arrecadadas (Valores em R$)


Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados 180.000
Transferência de Capital destinada à construção de hospitais públicos 160.000
Rendimentos de Aplicações Financeiras 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do Ente público 15.000
Operações de Crédito de Longo Prazo 320.000
Alienação de Bens Imóveis 210.000
Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural 75.000
Indenizações e Restituições 25.000
Multas e Juros de Mora 10.000
Dívida Ativa do ICMS 110.000
Impostos e Taxas 95.000

Despesas Empenhadas (Valores em R$)


Água, Luz e Telefone 35.000
Construção de Ginásio Poliesportivo 180.000
Manutenção de Veículos 55.000
Aquisição de um terreno destinado à construção de duas escolas 240.000
públicas
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo 120.000
Juros e encargos da dívida de longo prazo 25.000
Aquisição de Material de Expediente 65.000
Folha de Pagamento dos Servidores Ativos 390.000

Informações complementares
- Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um cré-
dito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos novos, utilizando
recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
- Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016, foi pago no próprio exer-
cício o valor de R$ 480.000.
- O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016 foi de
R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,

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a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.

Vamos classificar as receitas arrecadadas apresentadas pela tabela do enunciado.


Receitas correntes:
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados - 180.000
Rendimentos de Aplicações Financeiras - 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do ente público - 15.000
Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural - 75.000
Indenizações e Restituições - 25.000
Multas e Juros de Mora - 10.000
Dívida Ativa do ICMS - 110.000
Impostos e Taxas - 95.000
Total de receitas correntes arrecadadas = 555.000
Receitas de capital:
Transferência de Capital destinada à const. Hosp. públicos - 160.000
Operações de Crédito de Longo Prazo - 320.000
Alienação de Bens Imóveis - 210.000
Letra a.

028. (FCC/ANALISTA/TRT-11/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil de uma


etapa intermediária entre os estágios de
a) empenho e liquidação.
b) inscrição em restos a pagar processados e pagamento.
c) liquidação e pagamento.
d) lançamento e arrecadação.
e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.

De acordo com o entendimento da FCC, existe a fase empenho em liquidação, em que ocorre o
registro contábil de uma etapa intermediária entre os estágios de empenho e liquidação.
Letra a.

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029. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Consoante prevê a Lei n. 4.320/1964, é


regra afeta à despesa pública que
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
somente se pendente de implemento de condição.
b) será sempre vedada a realização de despesa sem a emissão da nota de empenho.
c) é permitido o empenhamento global das despesas, mas não por estimativa.
d) o pagamento da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor.
e) o pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente institu-
ídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.

O disposto na alternativa “e” reproduz a literalidade do art. 65 da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos
por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
Letra e.

030. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) No que se refere às regras estabelecidas


na Lei n. 4.320/1964 para o exercício financeiro, tem-se que
a) pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas e as despesas nele legal-
mente pagas.
b) os restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguin-
do-se em tributários e não tributários.
c) os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que foram previstos.
d) os créditos da Fazenda Pública exigíveis serão inscritos como dívida ativa processada e não
processada.
e) a importância de despesas anuladas no exercício deve ser revertida à respectiva dotação.

O disposto na alternativa “e” está de acordo com o art. 38 da Lei 4.320/1964. Confira, com
grifos nossos:

Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocor-
rer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.
Letra e.

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031. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Nos termos da Lei n. 4.320/1964, a dis-


criminação da despesa nos orçamentos será feita, no mínimo,
a) pelo desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a Administração pública para consecução dos seus fins.
b) pelo agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão
consignadas dotações próprias.
c) por dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
d) por dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os
programas especiais de trabalho.
e) por dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços.

A resposta da questão está no § 1º do art. 15 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. (Veto
rejeitado no D.O. 05/05/1964)
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras
e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração supe-
rior a dois anos.
Letra a.

032. (FCC/ANALISTA/SEMPLAN-TERESINA/2016) Um Técnico de Nível Superior − Analista


de Orçamento e Finanças Públicas foi incumbido de fazer uma análise da dívida da Prefeitura
de Teresina registrada nos seus balanços. Foi verificada a existência de
I – restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
II – serviços da dívida a pagar.
III – depósitos.
IV – débitos de tesouraria.
Nos termos da Lei n. 4.320/1964, os itens I, II, III e IV integram, correta e respectivamente, a
a) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
b) dívida fundada, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
c) dívida flutuante, dívida fundada, dívida flutuante e dívida flutuante.
d) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida fundada e dívida flutuante.
e) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida fundada.

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A Lei n. 4.320/64, em seu art. 92, definiu a composição da dívida flutuante, e no art. 98 a com-
posição da dívida fundada. Repare que grifei os trechos da norma em que aparecem os itens
da questão:

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Letra a.

033. (FCC/CONTADOR/ARSETE/2016) A Lei n. 4.320/1964 dispõe que programas especiais


de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas ge-
rais de execução de despesa poderão ser custeadas por dotações
a) globais, classificadas entre as despesas de custeio.
b) globais, classificadas entre as despesas de capital.
c) parciais, classificadas entre as despesas de capital.
d) globais, classificadas como adiantamentos.
e) parciais, classificadas como adiantamentos.

Guarde que os programas especiais de trabalho, que não possam cumprir as normas gerais,
devem ser custeados por dotação global entre as despesas de capital, conforme determina o
parágrafo único do art. 20 da Lei n. 4.320/64. Confira, com grifos nossos:

Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.
Letra b.

034. (FCC/CONTADOR/ARSETE/2016) Considere as seguintes informações extraídas do


Subsistema de Informação Orçamentária de uma entidade pública referentes ao exercício fi-
nanceiro de 2015:
Receita Prevista.......................R$ 125.000.000,00
Excesso de Arrecadação............R$ 7.000.000,00
Despesa Liquidada...................R$ 98.000.000,00
Despesa Paga..........................R$ 75.000.000,00
Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015 R$ 30.000.000,00.

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De acordo com a Lei n. 4.320/64, os valores da receita realizada e da despesa realizada em


2015 foram, respectivamente, em reais,
a) 132.000.000,00 e 128.000.000,00
b) 132.000.000,00 e 98.000.000,00.
c) 118.000.000,00 e 128.000.000,00.
d) 125.000.000,00 e 105.000.000,00.
e) 125.000.000,00 e 98.000.000,00.

De acordo com o art. 35 da Lei n. 4.320/1964, temos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Nessa toada, as receitas que pertencem ao exercício são as arrecadadas. Ora, no enunciado
foi prevista uma arrecadação de 125 milhões para o exercício e ocorreu um excesso de arre-
cadação de 7 milhões. Logo, foram arrecadados 7 milhões a mais que o previsto, totalizando
132 milhões arrecadados.
Por seu turno, as despesas que pertencem ao exercício são as empenhadas. Ora, no enunciado
soubemos que foram liquidados 98 milhões no exercício, como a liquidação é uma etapa pos-
terior ao empenho, pode-se concluir que esse montante foi empenhado. Também foi informado
que 30 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados, despesas empenhadas,
mas não liquidadas e pagas no exercício. Assim, o montante total de despesas empenhadas
no exercício foi 98 + 30 milhões = 128 milhões.
Letra a.

035. (FCC/ANALISTA/TRT-4/2016) O patrimônio financeiro abrange


a) o caixa, a dívida fundada e os restos a pagar.
b) o caixa, os restos a pagar e os débitos de tesouraria.
c) os bancos, os créditos e os bens móveis.
d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido.
e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas.

Vamos ver primeiro o art. 105 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:


I – O Ativo Financeiro;
II – O Ativo Permanente;

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III – O Passivo Financeiro;
IV – O Passivo Permanente;
V – O Saldo Patrimonial;
VI – As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de auto-
rização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação
dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento independa de
autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autoriza-
ção legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não
compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o
patrimônio.

Bem, agora precisamos saber que o “patrimônio financeiro” envolve os Ativos e Passivos
Financeiros.
Agora vamos ver a estrutura do Balanço Patrimonial, presente no Anexo 14 da Lei n. 4.320/1964:

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Nessa pegada, vamos classificar os itens das alternativas e marcar aquela que contempla ape-
nas ativos e/ou passivos financeiros.
a) o caixa (Ativo Financeiro), a dívida fundada (Passivo Permanente) e os restos a pagar (Pas-
sivo Financeiro).
b) o caixa (Ativo Financeiro), os restos a pagar (Passivo Financeiro) e os débitos de tesouraria
(Passivo Financeiro).
c) os bancos (Ativo Financeiro), os créditos e os bens móveis (Ativo Permanente).
d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido (essas contas não pertencem ao Patrimônio
Financeiro ou não Financeiro).
e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas (essas contas fazem parte da De-
monstração das Variações Patrimoniais e não do Balanço Patrimonial).
Letra b.

036. (FCC/ANALISTA/TRT-23/2016) A Lei n. 4.320/64 rege a realização de despesas sob o


regime de suprimento de fundos, também denominadas despesas
a) sem prévio empenho.
b) sob o regime de adiantamento.
c) não processadas.
d) extraorçamentárias.
e) indiretas.

A doutrina considera sinônimas as expressões “despesas sob o regime de suprimento de fun-


dos” e “despesas sob o regime de adiantamento”, já que ambas se referem a um procedimento
que consiste na entrega de recursos a um servidor, existindo empenho em dotação própria,
com o fito de atender a situações excepcionais que impliquem em pagamento em espécie.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Deve SIM existir prévio empenho.
c) Errada. As denominações “processada” e “não processada” referem-se a restos a pagar.
d) Errada. Suprimento de fundos é despesa orçamentária.
e) Errada. As despesas com suprimento de fundos são diretas.
Letra b.

037. (FCC/ANALISTA/TRF-3/2016) Considere:


I – Despesa expressamente definida em lei.
II – Empenho prévio.
III – Dotação própria.
IV – Despesa que pode ser submetida ao processo normal de aplicação.

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Nos termos da Lei n. 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

A resposta dessa questão exige apenas o conhecimento da literalidade do art. 68 da Lei n.


4.320/1964. Confira com grifos nossos e com a indicação dos itens correspondentes:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos
em lei (item I) e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho (item
II) na dotação própria (item III) para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação(item IV).

Podemos ver que os itens I, II e III estão corretos, enquanto o IV erra pela falta da palavra “não”,
já que o suprimento de fundos é para casos em que não possam subordinar-se ao processo
normal de aplicação.
Letra b.

038. (FCC/TÉCNICO/TRT-3/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964, o ato emanado de


autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de
implemento de condição, refere-se
a) à liquidação da despesa.
b) ao empenho da despesa.
c) ao pagamento da despesa.
d) à autorização para realizar licitação.
e) à liquidação da receita.

O art. 58 da Lei n. 4.320/1964 nos diz que “o empenho de despesa é ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento
de condição”, ou seja, o empenho é o ato que oficialmente reserva (destaca) um determinado
montante de uma dotação orçamentária para fazer frente a uma despesa específica.
Letra b.

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039. (FCC/ANALISTA/CNPD/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de


um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para suportar 24
meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

Tenha em mente que o Princípio da Anualidade ou Periodicidade determina que a vigência do


orçamento deva ser limitada apenas a um exercício financeiro, que obrigatoriamente deverá
ser coincidente com o ano civil.
Nessa pegada, é vedada a aprovação de LOA com vigência superior a um ano. Assim, a alter-
nativa “d” contraria o Princípio da anualidade.
Letra d.

040. (FCC/ANALISTA/MPE-PB/2015/ADAPTADA) É o ato da repartição competente que ve-


rifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito des-
ta. Trata-se
a) do planejamento.
b) do recolhimento.
c) do lançamento.
d) do registro.
e) da cobrança.

O enunciado dessa questão descreve a etapa da receita pública denominada lançamento da


receita, que é descrito no art. 53 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Letra c.

041. (FCC/ANALISTA/SEFAZ-PI/2015) Na elaboração e execução do orçamento, tanto a pre-


visão como a arrecadação das receitas devem obedecer às fases previstas na Lei n. 4.320/64.
Nesses termos, o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado
a) inscrição para o recolhimento.
b) programação.

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c) preparação para o recolhimento.


d) previsão.
e) lançamento.

O enunciado dessa questão descreve a etapa da receita pública denominada lançamento da


receita, que é descrito no art. 53 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do cré-
dito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

Entretanto, nem todas as receitas públicas são sujeitas ao lançamento. Normalmente, as re-
ceitas não tributárias não passam por essa etapa. Assim, o art. 52 dessa mesma lei discorre
acerca das receitas que são objeto de lançamento:

Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.
Letra e.

042. (FCC/ANALISTA/SEFAZ-PI/2015) O regime de adiantamento, também conhecido como


suprimento de fundos, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de pré-
vio empenho, para a realização de despesas que não podem se subordinar ao processo normal
de aplicação. Nos termos da Lei n. 4.320/64, o servidor estará impedido de receber numerário
para essa finalidade se
a) estiver em estágio probatório.
b) não ocupar cargo de chefia, assessoramento ou direção.
c) já for responsável por um outro adiantamento.
d) estiver em alcance.
e) não for responsável por fundo especial de despesa.

De acordo com o art. 69 da Lei n. 4.320/64, não se fará adiantamento a servidor em alcance
nem a responsável por dois adiantamentos.
Assim, não existe qualquer restrição a servidor que estiver em estágio probatório; que não ocu-
par cargo de chefia, assessoramento ou direção; que já for responsável por APENAS um outro
adiantamento; ou que não for responsável por fundo especial de despesa.
Letra d.

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043. (FCC/AUDITOR/TCE-AM/2015) A Lei Federal n. 4.320 foi promulgada em 1964, vários


anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato de lan-
çamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em subs-
tância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financeiro, e
de acordo com o que estabelece a Lei Federal n. 4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do cré-
dito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito,
e verificar a pessoa que é dele devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência
do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o débito
desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa que
é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e exclu-
dentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 53, deixa claro que o lançamento da receita é ato da reparti-
ção competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e
inscreve o débito desta.
Letra a.

044. (FCC/ANALISTA/TCE-GO/2015) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo Estado são


utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender
às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal n. 4.320/1964,
a realização das receitas tributárias se dá nos estágios
a) previsão, arrecadação e contabilização.
b) lançamento, arrecadação e recolhimento.
c) planejamento, previsão e arrecadação.
d) planejamento, previsão e recolhimento.
e) lançamento, arrecadação e contabilização.

De acordo com a Lei n. 4.320/1664, existem quatro estágios da Receita Pública abaixo resumi-
dos, mas o estágio 1, a previsão da receita, não participa efetivamente da sua realização, que
somente ocorre nos estágios seguintes: lançamento, arrecadação e recolhimento.

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1 – Previsão: a receita não pode ser fixada, mas prevista, uma vez que não há certeza, anteci-
padamente, do volume de ingressos financeiros ao longo do exercício.
2 – Lançamento: ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
3 – Arrecadação: dá-se no momento em que o contribuinte recolhe, ao agente arrecadador, o
valor do seu débito.
4 – Recolhimento: acontece no momento em que o agente arrecadador repassa o produto ar-
recadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal.
Letra b.

045. (FCC/AUDITOR/TCM-GO/2015) O Regime de Adiantamento expresso na Lei n. 4.320/1964


poderá ser concedido
a) ao servidor, em situações excepcionais, visando honrar os gastos descobertos de dotação
orçamentária.
b) somente aos servidores, devendo ser precedido de empenho em dotação própria.
c) a servidores e ocupantes de cargos comissionados, a fim de realizar despesas que subordi-
nam-se ao processo normal de aplicação, devendo ser precedido de empenho.
d) a servidores e ocupantes de cargos em comissão, a fim de realizar despesas que não subor-
dinam-se ao processo normal de aplicação, podendo ser dispensado o seu empenhamento.
e) ao ocupante de cargo em comissão, visando o pagamento de despesas consideradas emer-
genciais, para as quais não foram consignadas dotações próprias.

A resposta dessa questão tem como base o art. 68 da Lei n. 4.320/64. Confira com grifos nossos:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

A alternativa correta é a “b”. Vamos apontar os erros das demais:


a) Errada. Não diz que deve ser sempre precedida de empenho na dotação própria.
c) Errada. É para regime excepcional e não para regime normal de aplicação.
d) Errada. O empenho NÃO é dispensado.
e) Errada. Não diz que deve ser sempre precedida de empenho na dotação própria.
Letra b.

046. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) O adiantamento


I – é sempre precedido de empenho na dotação própria.
II – é aplicável a todos os casos de despesas não expressamente definidas em lei.

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Lei n. 4.320/1964
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III – consiste na entrega de numerário a servidor para o fim de realizar despesas que não pos-
sam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
IV – tem cabimento para aquisição de material e equipamento em situação que não caracteri-
za excepcionalidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.

Vamos analisar as assertivas à luz do art. 68 da Lei n. 4.320/1964 e marcar a alternativa cor-
respondente:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em
lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

I – Certa. Está de acordo com o art. 68 da Lei 4.320/64, que afirma que deve ser “sempre pre-
cedida de empenho na dotação própria”.
II – Errada. Pois só é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei.
III – Certa. É um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressamente defi-
nidos em lei.
IV – Errada. É um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressamente
definidos em lei.
Como estão corretas as assertivas I e III, o gabarito é a letra “c”.
Letra c.

047. (FCC/PROCURADOR/PREFEITURA CUIABÁ/2014) Em relação à classificação da Recei-


ta Pública na Lei n. 4.320/1964, é correto afirmar:
a) São Receitas Correntes os recursos financeiros oriundos de operações de crédito.
b) São Receitas de Capital os recursos financeiros oriundos de Participações e Dividendos.
c) As receitas patrimonial, agropecuária e industrial são classificadas como Receitas de Capital.
d) Os recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificados como Recei-
tas de Capital.
e) Os recursos financeiros oriundos da conversão, em espécie, de bens e direitos são classifi-
cados como Receitas Correntes.

São Receitas de Capital:


- as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
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- da conversão em espécie, de bens e direitos;


- os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender
despesas classificáveis em Despesas de Capital; e
- o superávit do Orçamento Corrente.
Nesse sentido, a alternativa “d” é a correta, pois os recursos financeiros oriundos de constitui-
ção de dívidas são realmente classificados como Receitas de Capital.
Letra d.

048. (FCC/AUDITOR/TCE-GO/2014) No primeiro ano de seu mandato, o Governador de de-


terminado Estado enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei orçamentária para o período
restante de seu mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no art. 18 do projeto, a criação de dez cargos
de assessores de imprensa para o gabinete do Governador. Considerando os princípios orça-
mentários, o projeto encaminhado NÃO atende aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.

Observe que o projeto em tela não atende aos Princípios orçamentários da Anualidade e Ex-
clusividade. Primeiramente enviar o projeto de lei orçamentária para o período restante de seu
mandato, ou seja, 3 anos, à Assembleia Legislativa fere o Princípio orçamentário da Anualida-
de que estabelece que o orçamento seja anual e coincidindo com o calendário civil.
Atente também ao fato de que consta no art. 18 do projeto, a criação de dez cargos de asses-
sores de imprensa para o gabinete do Governador, ferindo o Princípio da Exclusividade que
estabelece que o orçamento só poderá dispor de assuntos relacionados à previsão da receita
e à fixação da despesa.
Guarde que o tema criação de cargos é assunto para ser tratado em lei específica e não na Lei
Orçamentária.
Letra d.

049. (FCC/AUDITOR/PREF-SP/2012) Em relação ao que determina a Lei n. 4.320/1964 sobre


a contabilidade aplicada às entidades públicas governamentais, considere:
I – Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamen-
to da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, o levantamento
dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
II – As autarquias devem, dentro do prazo que a legislação fixar, remeter seus balanços para
os órgãos centrais de contabilidade para fins de incorporação dos resultados, salvo disposi-
ção legal em contrário.

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III – O resultado da execução orçamentária deve ser apurado com base nas receitas lançadas
e nas despesas liquidadas em um dado exercício financeiro.
IV – A contabilidade manterá registro sintético dos bens móveis e imóveis, sendo que a iden-
tificação dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração será realizada por meio
de registros extracontábeis.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, II e III.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II, III e IV.
e) II e III.

I – Certa. O item I está de acordo com a literalidade do art. 85 da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento


da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos
dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resul-
tados econômicos e financeiros.

II – Certa. O item II está de acordo com a literalidade do art. 110 da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 110. Os orçamentos e balanços das entidades já referidas, obedecerão aos padrões e normas
instituídas por esta lei, ajustados às respectivas peculiaridades.
Parágrafo único. Dentro do prazo que a legislação fixar, os balanços serão remetidos ao órgão cen-
tral de contabilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, para fins de incor-
poração dos resultados, salvo disposição legal em contrário.

III – Errada. O resultado da execução orçamentária deve ser apurado pelas receitas arrecada-
das e pelas despesas empenhadas, conforme art. 35 da Lei 4.320/1964.
IV – Errada. Também deverá haver registro analítico das identificações dos agentes responsá-
veis pela sua guarda ou administração e que não serão extracontábeis.
Letra b.

050. (FCC/ANALISTA/TCE-PR/2011) A despesa com pessoal é classificada pela Lei n.


4.320/1964 como despesa
a) derivada.
b) transferência corrente.
c) de capital.
d) de custeio.
e) de investimento.

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Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as Despesas de Custeio são aquelas destinadas
à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras
de conservação e adaptação de bens imóveis. Desse modo, em regra, a despesa de pessoal é
classificada pela Lei n. 4.320/64 como despesa de custeio.
Letra d.

051. (FCC/ANALISTA/TRF-1/2006) Os serviços de contabilidade pública estão organizados


de modo a permitir, dentre outras funções, que
a) o controle externo seja realizado pelo judiciário.
b) a população tenha pleno conhecimento das ações de governo.
c) a prestação de contas para instituições financeiras ocorra sistematicamente.
d) a composição patrimonial seja percebida.
e) as licitações sejam realizadas.

Confira a resposta no art. 85 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento


da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos
dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resul-
tados econômicos e financeiros.
Letra d.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA III


FGV

001. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) Em dezembro de 2016, uma entidade pública incor-


reu em despesas gerais no valor de R$ 20.000. No entanto, por um erro de digitação, as despe-
sas não foram empenhadas. Assinale a opção que indica a conta em que a despesa deve ser
evidenciada em 2017.
a) Restos a pagar.
b) Despesas de exercícios anteriores.
c) Despesas gerais.
d) Ajustes patrimoniais.
e) Provisão para despesa incorrida.

002. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017) A realização da receita orçamentária é processada em eta-


pas que refletem o cumprimento de formalidades que contribuem para o controle do ingresso
de recursos nos cofres públicos. A etapa da realização da receita em que se determina a ma-
téria tributável, seguida do cálculo do montante do tributo devido e da identificação do sujeito
passivo é o(a):
a) previsão;
b) empenho;
c) liquidação;
d) lançamento;
e) arrecadação.

003. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2017) Créditos adicionais são as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais,
que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um
novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como
a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.

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004. (FGV/ALE-RJ/PROCURADOR/2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo


órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na lei orça-
mentária anual para essa criação.
Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei n. 4.320/1964, deverão ser aprovados cré-
ditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares;
b) especiais;
c) extraordinários;
d) supletórios;
e) subsidiários.

005. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/DIRETOR DE ESCOLA/2016) Receita Pública é o con-


junto dos recursos econômicos e financeiros previsto no orçamento de um Estado e arrecada-
do compulsoriamente para fazer face às suas despesas. Pode ser classificada em dois grupos:
receitas correntes e receitas de capital.
Classifique cada um dos itens a seguir como exemplo de Receita Corrente (CO) ou de Receita
de Capital (CA).

( ) Receita tributária.
( ) Receita de serviços.
( ) Operações de crédito.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.


a) CO – CO – CA.
b) CO – CO – CO.
c) CO – CA – CA.
d) CO – CA – CO.
e) CA – CO – CA.

006. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/CONTADOR/2016) De acordo com a Lei n. 4.320/1964,


assinale a opção que indica exemplos de Receitas de Capital.
a) Tributárias, de contribuições e agropecuária.
b) Alienação de bens, agropecuária e industrial.
c) Transferências de capital, de serviços e tributárias.
d) Amortização de empréstimos, de serviços e de contribuições.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.

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007. (FGV/CM-CARUARU/ANALISTA/2015) A liquidação da despesa consiste na verificação


do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.
As opções a seguir apresentam, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, finalidades da verificação,
à exceção de uma. Assinale-a.
a) A quem se deve pagar.
b) A origem do que se deve pagar.
c) O objeto do que se deve pagar.
d) A importância exata a pagar.
e) A data em que se deve pagar.

008. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Durante a execução orçamentária, em face da necessi-


dade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações
existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos requer a
indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja
apuração do saldo disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas;
b) acrescentar o superavit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior;
c) excluir as operações de crédito vinculadas;
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício;
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

009. (FGV/CM-CARUARÚ/ANALISTA/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/64, a Lei do Orça-


mento irá conter a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econô-
mica-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
a) clareza, não vinculação de receitas e publicidade.
b) universalidade, publicidade e equilíbrio.
c) unidade, universalidade e anualidade.
d) legalidade, unidade e exclusividade.
e) legalidade, universalidade e anualidade.

010. (FGV/INEA/ANALISTA/2013) A receita e a despesa são classificadas duas característi-


cas econômicas: correntes e de capital.
Assinale a alternativa que exemplifique corretamente uma característica de receita corrente e
uma característica de despesa de capital.
a) Receita corrente: de investimento / Despesa de capital: Investimentos.
b) Receita corrente: taxas / Despesa de capital: inversões financeiras.
c) Receita corrente: de custeio / Despesas de capital: transferências correntes.
d) Receita corrente: operação de crédito / Despesas de capital: Transferências de capital.
e) Receita corrente: contribuições de melhoria / Despesas de capital: operações de crédito.
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011. (FGV/SUDENE/ATA/2013) Para o Orçamento Público, a receita classificar‐se‐á nas se-


guintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.

012. (FGV/SUDENE/ATA/2013) Conforme a Lei n. 4.320/64, os depósitos de diversas origens


e os serviços da dívida a pagar são tipos de dívida
a) ativa.
b) fundada.
c) flutuante.
d) precatório.
e) consolidada.

013. (FGV/ALE-MA/CONSULTOR LEGISLATIVO/2013) Com relação à execução orçamentá-


ria da despesa do ano de 2012, analise as informações a seguir.

Despesas Fixação Empenho Liquidação Pagamento

Pessoal Ativo 60 50 50 40

Aquisição de
50 40 30 30
Equipamentos

Material de
40 40 20 20
Consumo

Empréstimos
20 10 10 10
Concedidos

O valor da despesa de capital, segundo a Lei n. 4.320/1964, foi de


a) 10.
b) 30.
c) 40.
d) 50.
e) 80.

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014. (FGV/SENADO/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) São receitas orçamentárias do exercício:


a) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento.
b) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício.
c) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
d) os recebimentos da dívida ativa.
e) os valores inscritos em restos a pagar.

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GABARITO
1. b
2. d
3. b
4. b
5. a
6. e
7. e
8. e
9. c
10. b
11. a
12. c
13. d
14. d

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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2018) Em dezembro de 2016, uma entidade pública incor-
reu em despesas gerais no valor de R$ 20.000. No entanto, por um erro de digitação, as despe-
sas não foram empenhadas. Assinale a opção que indica a conta em que a despesa deve ser
evidenciada em 2017.
a) Restos a pagar.
b) Despesas de exercícios anteriores.
c) Despesas gerais.
d) Ajustes patrimoniais.
e) Provisão para despesa incorrida.

A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 35, determina que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele empenhadas.
Nessa pegada, apesar de se referir a serviços executados em 2016, a despesa em tela perten-
cerá ao exercício em que ocorreu o empenho, que no caso foi 2017, sendo classificada como
despesas de exercícios anteriores.
Letra b.

002. (FGV/IBGE/ANALISTA/2017) A realização da receita orçamentária é processada em eta-


pas que refletem o cumprimento de formalidades que contribuem para o controle do ingresso
de recursos nos cofres públicos. A etapa da realização da receita em que se determina a ma-
téria tributável, seguida do cálculo do montante do tributo devido e da identificação do sujeito
passivo é o(a):
a) previsão;
b) empenho;
c) liquidação;
d) lançamento;
e) arrecadação.

Em outras palavras, podemos dizer que a fase da receita em que ocorre o ato da repartição
competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e ins-
creve o débito desta chama-se lançamento.
Letra d.

003. (FGV/SEFIN-RO/CONTADOR/2017) Créditos adicionais são as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais,
que se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um
novo projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como

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a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são os créditos especiais aqueles que são destinados a
despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, como um novo projeto que
visa atender a um objetivo não previsto no orçamento.
Letra b.

004. (FGV/ALE-RJ/PROCURADOR/2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo


órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na lei orça-
mentária anual para essa criação.
Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei n. 4.320/1964, deverão ser aprovados cré-
ditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares;
b) especiais;
c) extraordinários;
d) supletórios;
e) subsidiários.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os créditos especiais são aqueles destinados a despesas
para as quais não haja dotação orçamentária específica, como no caso da criação de um novo
órgão até então inexistente para o qual não houve dotação orçamentária específica na lei or-
çamentária anual.
Letra b.

005. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/DIRETOR DE ESCOLA/2016) Receita Pública é o con-


junto dos recursos econômicos e financeiros previsto no orçamento de um Estado e arrecada-
do compulsoriamente para fazer face às suas despesas. Pode ser classificada em dois grupos:
receitas correntes e receitas de capital.
Classifique cada um dos itens a seguir como exemplo de Receita Corrente (CO) ou de Receita
de Capital (CA).

( ) Receita tributária.
( ) Receita de serviços.
( ) Operações de crédito.

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Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.


a) CO – CO – CA.
b) CO – CO – CO.
c) CO – CA – CA.
d) CO – CA – CO.
e) CA – CO – CA.

A resposta está na literalidade do artigo 11 da Lei n. 4.320/1964.

Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Recei-
tas de Capital
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, in-
dustrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Des-
pesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.
Letra a.

006. (FGV/PREFEITURA DE PAULÍNIA/CONTADOR/2016) De acordo com a Lei n. 4.320/1964,


assinale a opção que indica exemplos de Receitas de Capital.
a) Tributárias, de contribuições e agropecuária.
b) Alienação de bens, agropecuária e industrial.
c) Transferências de capital, de serviços e tributárias.
d) Amortização de empréstimos, de serviços e de contribuições.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.

De acordo com o artigo 11 da Lei n. 4.320/1964, as alternativas a, b, c e d apresentam alguns


casos de receitas correntes, enquanto a alternativa e é a única que apresenta apenas receitas
de capital. Confira.
• a) todas as 3 são receitas correntes;
• b) receita agropecuária e receita industrial são correntes;
• c) receita de serviços e tributárias são correntes;
• d) São correntes as receitas de serviços e de contribuições.
Letra e.

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Lei n. 4.320/1964
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007. (FGV/CM-CARUARU/ANALISTA/2015) A liquidação da despesa consiste na verificação


do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do
respectivo crédito.
As opções a seguir apresentam, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, finalidades da verificação,
à exceção de uma. Assinale-a.
a) A quem se deve pagar.
b) A origem do que se deve pagar.
c) O objeto do que se deve pagar.
d) A importância exata a pagar.
e) A data em que se deve pagar.

A resposta dessa questão está na literalidade do artigo 63, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, abaixo
reproduzido com grifos nossos. Atente que a “data em que se deve pagar” não consta na fase
da liquidação da despesa pública.

Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
II – a importância exata a pagar;
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
Letra e.

008. (FGV/TJ-SC/ANALISTA/2015) Durante a execução orçamentária, em face da necessi-


dade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de dotações
existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos requer a
indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei, cuja
apuração do saldo disponível deve excluir as operações de crédito vinculadas.
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas;
b) acrescentar o superavit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior;
c) excluir as operações de crédito vinculadas;
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício;
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

Na verdade, de acordo com o artigo 43, § 4º, da Lei n. 4.320/1964, para apurar os recursos
utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, devem ser deduzidos o valor dos créditos
extraordinários abertos no exercício.
Letra e.

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Lei n. 4.320/1964
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009. (FGV/CM-CARUARÚ/ANALISTA/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/64, a Lei do Orça-


mento irá conter a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econô-
mica-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
a) clareza, não vinculação de receitas e publicidade.
b) universalidade, publicidade e equilíbrio.
c) unidade, universalidade e anualidade.
d) legalidade, unidade e exclusividade.
e) legalidade, universalidade e anualidade.

A Lei 4.320/64, em seu artigo 2º, determina obediência a três Princípios: UNIDADE, ANUALIDA-
DE E UNIVERSALIDADE. É só lembrar daquele mnemônico da sigla UAU!
Letra c.

010. (FGV/INEA/ANALISTA/2013) A receita e a despesa são classificadas duas característi-


cas econômicas: correntes e de capital.
Assinale a alternativa que exemplifique corretamente uma característica de receita corrente e
uma característica de despesa de capital.
a) Receita corrente: de investimento / Despesa de capital: Investimentos.
b) Receita corrente: taxas / Despesa de capital: inversões financeiras.
c) Receita corrente: de custeio / Despesas de capital: transferências correntes.
d) Receita corrente: operação de crédito / Despesas de capital: Transferências de capital.
e) Receita corrente: contribuições de melhoria / Despesas de capital: operações de crédito.

a) Errada. Investimento é despesa de capital


b) Certa. As taxas são receitas correntes e as inversões financeiras são despesas de capital.
c) Errada. As de custeio são despesas correntes e transferências correntes podem ser tanto
receitas correntes como despesas correntes, mas não de capital.
d) Errada. Operações de Créditos são receitas de capital e transferências de capital podem ser
receitas de capital ou despesas de capital.
e) Errada. Contribuições de melhoria são receitas correntes e
Operações de crédito são receitas de capital.
Letra b.

011. (FGV/SUDENE/ATA/2013) Para o Orçamento Público, a receita classificar‐se‐á nas se-


guintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.

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c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.

A resposta está literalidade da Lei 4.320/64. Confira:

§ 4º A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:


RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Letra a.

012. (FGV/SUDENE/ATA/2013) Conforme a Lei n. 4.320/64, os depósitos de diversas origens


e os serviços da dívida a pagar são tipos de dívida
a) ativa.
b) fundada.
c) flutuante.
d) precatório.
e) consolidada.

Repare que, de acordo com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964, tanto os depósitos e os serviços
da dívida a pagar fazem parte da dívida flutuante.
Letra c.

013. (FGV/ALE-MA/CONSULTOR LEGISLATIVO/2013) Com relação à execução orçamentá-


ria da despesa do ano de 2012, analise as informações a seguir.

Despesas Fixação Empenho Liquidação Pagamento

Pessoal Ativo 60 50 50 40

Aquisição de
50 40 30 30
Equipamentos

Material de
40 40 20 20
Consumo

Empréstimos
20 10 10 10
Concedidos

O valor da despesa de capital, segundo a Lei n. 4.320/1964, foi de

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a) 10.
b) 30.
c) 40.
d) 50.
e) 80.

A Lei n. 4.320/1964 adotou uma classificação da despesa por categoria econômica e elemen-
tos, nos artigos 12 e 13 que foi atualizada pela Portaria Interministerial STN/SOF 163/2001,
no seu Anexo II. Entretanto, a questão pede a resposta baseado na Lei n. 4.320/1964, que as-
sim dispõe:
Pessoal Ativo: despesa corrente (Despesas de Custeio - Pessoal Civil e Militar).
Aquisição de Equipamentos: despesa de capital (Investimentos - Material Permanente).
Material de Consumo: despesa corrente (Despesas de Custeio - Material de Consumo).
Empréstimos Concedidos: despesa de capital (Inversões Financeiras - Concessão de Em-
préstimos).
Assim, o valor total da despesa de capital é de 50, composto pela soma do valor da Aquisição
de Equipamentos com o valor dos Empréstimos Concedidos.
Letra d.

014. (FGV/SENADO/ANALISTA LEGISLATIVO/2008) São receitas orçamentárias do exercício:


a) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento.
b) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício.
c) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
d) os recebimentos da dívida ativa.
e) os valores inscritos em restos a pagar.

a) Errada. Apenas a previsão e o lançamento não bastam, pois as são as receitas arrecadas
que serão consideradas receitas orçamentárias do exercício, de acordo com o artigo 35 da Lei
n. 4.320/1964.
b) Errada. Em conformidade com o artigo n. 45 do Decreto n. 93.872/1986, que detalhou a
Lei n. 4.320/1964, “excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira
responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido
do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação, nos seguintes casos (Lei.º 4.320/1964, art. 68 e Decreto-lei n.
200/1967, § 3º do art. 74)”. Dessa forma, temos que os saldos de suprimentos de fundos, que
representam a diferença entre o valor autorizado de suprimento de fundos e o valor utilizado,
não são receita orçamentária.

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c) Errada. De acordo com o artigo 38 da Lei n. 4.320/1964, as despesas anuladas após o en-
cerramento do exercício devem ser revertidas à dotação a importância de despesa anulada no
exercício e quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do
ano em que se efetivar. Assim, essas despesas anuladas são registradas como receitas ape-
nas no exercício seguinte.
d) Certa! Sim, o recebimento de dívida ativa é uma receita orçamentária do exercício, classifi-
cada como receita corrente.
e) Errada. De acordo com o artigo 103, parágrafo único da Lei n. 4.320/1964 os Restos a Pagar
do exercício serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na
despesa orçamentária.
Letra d.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – Orçamento Público (AFO e LRF) – Editora Campus – Autor Augustinho Paludo.

2– Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir Pas-
coal.

3 – Orçamento Público– Editora Atlas – Autor James Giacomoni.

4 – Finanças Públicas – Editora Campus – Autor Sávio Nascimento.

5 – Administração Financeira e Orçamentária – 2ª Edição - Editora Juspodium – Autor Gio-


vanni Pacelli.

Caro aluno,
Agora quero pedir um favor.
Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la
ainda melhor.
Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso.
Pode ser?
Muito obrigado.
Acredite! Esse é o segredo!
Tenha fé que tudo vai dar certo!

Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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