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LEGISLAÇÃO

Lei n. 4.320/1964

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon

Lei n. 4.320/1964. ...........................................................................................................3


1. Lei n. 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas e Orçamento. . ...............................3
1.1. Aspectos Introdutórios da Lei n. 4.320/1964.. ...........................................................3
1.2. Orçamento-programa...............................................................................................5
1.3. Principais Dispositivos............................................................................................... 7
Resumo......................................................................................................................... 37
Mapa Mental.................................................................................................................. 41
Questões Comentadas em Aula.....................................................................................42
Questões de Concurso...................................................................................................43
Gabarito........................................................................................................................64
Gabarito Comentado. .....................................................................................................65

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Manuel Piñon

LEI N. 4.320/1964
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nesta aula é revisar muitos assuntos estudados ao longo do curso
por meio do estudo da Lei n. 4.320/1964.
Como disse Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Então, vamos transpirar!
Faça o seu melhor!
Seja imparável!
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon

1. Lei n. 4.320/1964 – Lei Geral de Finanças Públicas e Orçamento

1.1. Aspectos Introdutórios da Lei n. 4.320/1964


CONSTITUIÇÃO
Legislação concorrente Repartição das Receitas Finanças Públicas/Orçamentos
(art. 24, I e parágrafos (arts. 157 a 162) (arts. 163 a 169)

SUPRALEGAL
Tratados internacionais – Direitos Humanos
(aprovados sem o rito próprio das emendas constitucionais)

LEIS NACIONAIS
Lei n. 4320/1964 Lei de Responsabilidade Fiscal

FEDERAL ESTADUAL/DISTRITAL MUNICIPAL


Plano Plurianual Plano Plurianual Plano Plurianual
Diretrizes Orçamentárias Diretrizes Orçamentárias Diretrizes Orçamentárias
Orçamento Anual Orçamento Anual Orçamento Anual
Créditos Adicionais Créditos Adicionais Créditos Adicionais

Embora a CF/1988 faça a exigência de Lei Complementar para tratar de exercício finan-
ceiro e dos instrumentos do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
e da Lei Orçamentária Anual (LOA) etc., a Lei n. 4.320/1964, editada e publicada como origi-

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nalmente como lei ordinária, não foi revogada, mas, sim, recepcionada como se Lei Comple-
mentar fosse.

Constituição Federal

Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas

PPA LDO LOA

Em outras palavras, apesar de ser uma lei formalmente ordinária e materialmente comple-
mentar, a Lei n. 4.320/1964 somente poderá ser alterada, desde a vigência da atual Constitui-
ção, por uma lei complementar tanto quanto à forma, quanto à matéria.

Resumo gráfico
ÂMBITO DE VALIDADE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A FORMA
QUÓRUM PARA APROVAÇÃO
NA FEDERAÇÃO E O CONTEÚDO
FORMALMENTE Complementar
NACIONAL MATERIAL Complementar
LEI COMPLEMENTAR
Exemplos: LRF – Lei n. 4.320/1964 Exemplo:
Lei de Responsabilidade Fiscal
FORMALMENTE Ordinária
FEDERAL MATERIALMENTE Ordinária
Exemplo: LOA da União LEI ORDINÁRIA Exemplo:
Exemplos: LOA do Distrito Federal
LOA da União
FORMALMENTE Ordinária
LOAs dos Estados
ESTADUAL MATERIALMENTE Ordinária
LOAs dos Municípios
Exemplo: LDO de Alagoas Exemplo: Lei n. 4.320/1964 (Recepção)
OBS.: Não é válida no processo legislativo
Art.47 da CF:
DISTRITAL FORMALMENTE Complementar
maioria simples,
Exemplo: PPA do DF MATERIALMENTE Ordinária
presente a maioria absoluta
Municipal Exemplo:
Exemplo: PPA de Belo Horizonte LC n. 70/1991 (Erro)

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1.2. Orçamento-programa

Um ponto relevante é que, com o advento da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, o orçamento-


-programa foi instituído no Brasil.
O orçamento-programa consiste em um método de orçamentação por meio do qual as
despesas públicas são fixadas a partir da identificação das necessidades públicas sob a res-
ponsabilidade de certo nível de governo e da sua organização segundo níveis de prioridades
e estruturas apropriadas de classificação da programação.

Seguindo a metodologia do orçamento-programa, as despesas públicas são discrimina-


das de modo a:
• dar ênfase aos fins (e não aos meios);
• indicar as ações em que o setor público gastará seus recursos;
• definir os responsáveis pela execução; e
• especificar os resultados esperados.

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Lembre-se de que as principais características desse modelo de orçamentação são:


• propiciar a integração ente o planejamento e o orçamento;
• realizar a quantificação dos objetivos e metas;
• basear as decisões em relações de insumo-produto e na pluralidade de alternativas
programáticas; e
• empregar instrumentos aperfeiçoados para a mensuração de resultados.

Exemplo de um Orçamento-programa
Qual a finalidade

função Educação

Subfunção Educação
Fundamental

Secretaria
R$ 50 milhões
de Educação
Programa de redução
de analfabetismo

Quais as ações
necessárias

A ideia é que o orçamento-programa destaque os objetivos, metas e prioridades do Go-


verno, servindo efetivamente como instrumento de planejamento, e, assim, os aspectos ad-
ministrativo e econômico se sobreponham ao aspecto político.

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1.3. Principais Dispositivos

O ideal é que você possa fazer a leitura “seca” da Lei n. 4.320/1964, que pode ser baixada
diretamente no seguinte endereço:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4.320.htm.

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De qualquer forma, vamos reproduzir os seus principais trechos, especialmente quando


formos corrigir as questões.
Falando em Lei n. 4.320/1964, faz-se necessário mencionar rapidamente o Decreto n.
93.872/1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional,
a Programação Financeira, a Administração Financeira e outros aspectos relacionados, deta-
lhando ainda mais a Lei n. 4.320/1964.
Vamos agora comentar os principais aspectos dessas importantes normas.

Para começar, vemos logo em suas primeiras letras a importância conferida pela Norma à
discriminação da receita e da despesa, para evidenciarem detalhadamente a origem dos re-
cursos (receitas) e a respectiva aplicação (despesas).

Nessa linha de pensamento, o orçamento deve ser elaborado com respeito aos princípios
da unidade, da universalidade e da anualidade, que formam o velho UAU (estudados nos Prin-
cípios Orçamentários).

O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 ainda estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo
da Receita e Despesa organizado pela Categoria Econômica.

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a


política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade, universalidade e anualidade.
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas…

DICA
Os Princípios Orçamentários (“UAU”), previstos no art. 2º da Lei
n. 4.320/1964, não caem, eles despencam em prova e já foram
objeto de muitas questões recorrentes nas provas de concursos.
Guarde:

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Cada ente federativo (União, O orçamento deve ser UNO, O exercício financeiro coin-

Unidade

Anualidade
Estados, Municípios e DF) ou seja, cada dente gover- cide com o ano civil – 1º de
janeiro a 31de dezembro.
Universalidade

deverá incluir, na LOA, todas namental deve elaborar um


as despesas e receitas de único orçamento. É o período ao qual se refe-
todos os poderes, órgãos, rem a previsão das receitas
entidades, fundos e fundações e a fixação das despesas
instituídas e mantidas pelo registrados na LOA.
Poder Público.

O Princípio Orçamentário denominado de Anualidade ou Periodicidade deixa claro que a


vigência do orçamento deve ser limitada a um ano. O seu embasamento legal é o artigo 2º da
Lei n. 4.320/1964 combinado com o artigo 165, III, da CF/1988.

Princípios orçamentários

Princípio da anualidade ou perio-


dicidade

O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um


período de um ano.
Deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.

Válido, inclusive, para o PPA, pois precisa


de uma LOA por ano.

Como no Brasil o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo
34 da Lei n. 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Podemos concluir
que esse Princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12 meses, de 1º de janeiro e 31
de dezembro.
De acordo com o Princípio da Universalidade ou Totalização, o  Orçamento deve conter
todas as Receitas e todas as Despesas do ente público.

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Princípios orçamentários

Princípio da Esse princípio se aplica à LOA

Universalidade

O orçamento deve conter todas as receitas e despesas refe-


rentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entida-
des da administração direta e indireta.

Não se aplica ao PPA, pois não contempla


todas as despesas

A fundamentação legal desse Princípio é feita com base nos artigos 2º, 3º e 4º da Lei n.
4.320/1964, combinados com o § 5º do artigo 165 da CF/1988. Esse Princípio tem a função
de permitir que o parlamento tenha controle prévio sobre os gastos e receitas do ente em
questão
Veja como aparece na Lei n. 4.320/1964:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto
no art. 2º.

O princípio da Especificação, Especialização ou Discriminação é no sentido de que todas


as receitas e despesas devem ser especificadas, ou seja, não podem ser incluídos valores
globais no Orçamento. O seu embasamento legal é feito por meio dos artigos 5º e 15, § 1º, da
Lei n. 4.320/1964.

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Princípios orçamentários

Ou Especificação ou Discriminação

Princípio da
Especificação

A lei orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender


indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de tercei-
ros, transferências ou quaisquer outras (art. 5º Lei n. 4.320/1964

Tem que discriminar. Ex.: Educação 5 Bilhões, mas para qual área da educação?

A ideia é que o orçamento precisa ser detalhado e especificado de modo suficiente para
facilitar seu entendimento e acompanhamento, evitando a ação genérica, mal especificada,
com demasiada flexibilidade.
Podemos, com base nesse Princípio, dizer que existe vedação às autorizações de despe-
sas globais.

DICA
Guarde a palavra-chave desse Princípio: detalhamento.

Em suma, o detalhamento em tela visa agregar maior transparência ao processo orça-


mentário, possibilitando a fiscalização parlamentar, dos órgãos de controle e da sociedade,
inibindo o excesso de flexibilidade na alocação dos recursos pelo Poder Executivo.
Adicionalmente, podemos dizer que ele também facilita o processo de padronização e ela-
boração dos orçamentos, bem como o processo de consolidação nacional das contas públicas.
Temos duas exceções:
1. Contrariando esse ditame, a reserva de contingência é uma dotação global, não espe-
cificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria
econômica, cujos recursos são utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos

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e eventos fiscais imprevistos. Nesse sentido, a reserva de contingência representa uma exce-
ção ao princípio da especificação, especialização ou discriminação.
2. A outra exceção ao referido princípio são os chamados Programas Especiais de Traba-
lho – PETs.
Veja o que diz o parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:

Parágrafo único. Os  programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Como exemplo de PET, temos os programas de proteção à testemunha, pois, caso fossem
especificados no orçamento, correriam o risco de perder sua eficiência pela perda do sigilo.
O princípio do Orçamento Bruto fala que todas as Receitas e todas as Despesas devem
constar no Orçamento pelos seus totais sem qualquer tipo de dedução.

Princípios orçamentários

Princípio do
Orçamento Bruto

Todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos


totais, vedadas quaisquer deduções (Artigo 6º Lei n. 4.320/1964

Ex.: Pagamento de Pessoal – No orçamento deve constar o bruto e não o


líquido que ele recebeu

A base legal é o artigo 6º da Lei n. 4.320/1964. Veja:

Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

Parte da Doutrina entende que o Princípio do Orçamento Bruto integra do Princípio da


Universalidade de forma mais completa.
A ideia é impedir a inclusão no orçamento apenas do saldo positivo ou negativo resultante
do confronto entre receitas e despesas de determinado serviço.

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Se for fazer uma dedução de uma receita, o ente público não pode apenas registrar o valor
líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta, quanto a respectiva dedução, devem ser
explicitados no orçamento em tela.
Segundo o Princípio da Exclusividade ou da Pureza, na Lei do Orçamento, não pode ter
matéria estranha à previsão da Receita e da fixação da Despesa.

Princípios orçamentários

Princípio da Exclusividade

A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão


da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a auto-
rização para abertura de créditos suplementares e contratação de ope-
rações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da
lei (art. 165, § 8º, CF).
O objetivo é limitar o conteúdo, só matéria orçamentária.

Veja o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964:

Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
II  – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2º O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se in-
cluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo
em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédi-
to, poderá constar da própria Lei de Orçamento.

Ressalte-se que o inciso II do artigo 7º da Lei n. 4.320/19641 teve sua aplicação prejudi-
cada pelo artigo 38 da LRF, que deve prevalecer.

1
Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insu-
ficiências de caixa.

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Guarde que a adoção desse Princípio visa garantir que Orçamento deve conter apenas
matéria orçamentária e financeira, e não cuidar de assuntos estranhos.
Foi implantado como norma constitucional para impedir as distorções das famosas “cau-
das orçamentárias”. É bom deixar registrado que a LOA não poderá conter dispositivo criando
tributos ou novos cargos na Administração Pública. Isso só pode ser feito por lei específica.
Já o Princípio da Unidade de Caixa ou da Unidade de Tesouraria visa obrigar os entes pú-
blicos a recolher os valores arrecadados em uma Conta Única, com a finalidade de facilitar a
administração, o controle e a fiscalização da aplicação desses recursos.
Sua base legal é o artigo 16, §  3º, da CF/1988, combinada com o artigo 56 da Lei n.
4.320/1964. Veja:

§ 3º As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por
ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-
de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

O foco aqui é que os recursos do governo sejam recolhidos em conta única facilitando a
administração e o controle. O Princípio da Unidade de Caixa ou Unidade de Tesouraria é veri-
ficado no estágio do recolhimento (último estágio de execução da receita), momento em que
todo o montante que foi anteriormente arrecadado nos agentes arrecadadores é recolhido
para uma conta única em cumprimento ao referido princípio.

Cuidado! Esse Princípio não deve ser confundido com o Princípio da Unidade Orçamentária.

A nível federal, esse princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacio-
nal. Essa conta é mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil
S.A. (seu agente financeiro) e administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
Em suma, a ideia é coibir a existência de caixas paralelos, fracionados.
Merece destaque o artigo 5º, que veda as dotações globais, abaixo transcrito:

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Art.  5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferente-
mente as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.

Também merece destaque o artigo 7º, abaixo transcrito:

Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas às disposições do arti-
go 43;
II  – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de deficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

Repare que o § 1º deixa claro que a elaboração do orçamento pode ser deficitária.
Repare que ele não vai além disso.
Repare que, se há um orçamento equilibrado, mesmo que deficitário, compete à autori-
dade executá-lo na forma elaborada, com as alterações que normalmente ocorrem durante o
exercício financeiro.
A partir do artigo 9º até o 11, a Lei n. 4.320/1964 trata da Receita Pública.

O conceito de receita pública em sentido amplo está presente no artigo 3º da Lei n.


4.320/1964. Confira com grifos nossos:

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Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por ante-
cipação da receita, as  emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.

Na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita, além dos estágios
da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.
Ainda falando de receita pública, a Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, institui a previsão
da receita e, em seus artigos 52 e 53, a Lei n. 4.320/1964 define o lançamento como o segun-
do estágio da receita, representando o ato da repartição competente, que verifica a procedên-
cia do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, I, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
receitas nele arrecadadas.

Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unida-


de de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964

Quanto ao aspecto contábil (classificação legal – artigo 11 da Lei n. 4.320/1964),


as receitas públicas dividem-se em:

Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Re-
ceitas de Capital.

1) As Receitas Correntes são aquelas receitas públicas que se esgotam dentro do perío-
do anual, como os casos das receitas e impostos que se extinguem no decurso da execução
orçamentária. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais, entre outras.
São as receitas destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam à manutenção das
atividades governamentais.
Veja a letra da lei:

Art. 11.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, in-
dustrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras

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pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em


Despesas Correntes.

2) As Receitas de Capital são aquelas receitas públicas que não alteram o patrimônio
duradouro do Estado, como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a longo
prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e
direitos, dentre outros.
Veja a letra da lei:

Art. 11.
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.

Questão 1 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-


mo item.
Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à ca-
tegoria econômica das receitas correntes.

Errado.
Guarde que a receita de alienação é receita de capital, e não receita corrente. Confira o § 2º do
artigo 11 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de cons-


tituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas
de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.

Ainda temos mais dois parágrafos no artigo 11 que tratam da Receita. Veja a letra da Lei.

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LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964
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§ 3º – O superavit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e
despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n. 1, não constituirá item de
receita orçamentária. (Redação dada pelo Decreto-Lei n. 1.939, de 1982)
§ 4º – A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: (Redação dada pelo Decreto-Lei
n. 1.939, de 1982)
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos.
Taxas.
Contribuições de Melhoria.
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

Veja agora o artigo 9º da Lei n. 4.320/1964 com grifos nossos que conceitua tributo:

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas
por essas entidades.

A Lei n. 4.320/1964, entre os artigos 12 e 15, trata da Despesa Pública.

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:


DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
§ 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anterior-
mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

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Lei n. 4.320/1964
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§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-
responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

Por sua vez, de acordo com o previsto no artigo 12 da Lei n. 4.320/1964, a estrutura de
agrupamento está um pouco diferente da estrutura atual, mas não está errado, já que a estru-
tura atual está apenas um pouco mais detalhada.
Se numa eventual questão de prova o examinador pedir para você julgar a seguinte asser-
tiva: “de acordo com a Lei n. 4.320/1964, as despesas correntes têm como grupo despesas de
custeio e transferências correntes”, você pode marcar a questão como correta.

A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme


previsto na Lei n. 4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. Entretanto, a doutrina
majoritária inclui a fixação da despesa como sendo um dos estágios. Assim, a fixação, etapa
inerente ao Planejamento da Despesa, está presente na Doutrina e no MCASP – MANUAL DE
CONTABILIDADE DO SETOR PÚBLICO –, mas não na legislação vigente.

A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 35, II, dispõe que pertencem ao exercício financeiro as
despesas nele legalmente empenhadas.

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Lei n. 4.320/1964
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Você sabe o que é empenho?


O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei n.
4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.
Vale dizer que o empenho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações
orçamentárias destinadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
O empenho reserva parte dos créditos disponíveis. Dispositivo do art.  60 da Lei n.
4.320/1964 veda a realização de despesa sem prévio empenho.
Em observância ao princípio do equilíbrio, a Lei n. 4.320/1964 determinou, em seu art. 59,
que os empenhos não ultrapassem o limite dos créditos concedidos. Dessa forma, evita-se a
criação de obrigação de pagamento além da capacidade do Estado.

A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e


serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a li-
quidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

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O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do art. 64 da


Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade com-
petente, determinando que a despesa seja paga.

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A Lei n. 4.320/1964, em seu art.  12, institui a classificação das despesas segundo sua
categoria econômica.
A classificação por categoria econômica é dividida em duas categorias: Despesa Corrente
e Despesa de Capital.
As Despesas Correntes são as que não contribuem diretamente para a formação ou aquisi-
ção de um bem de capital. São, portanto, as que contribuem para a manutenção das atividades.
As Despesas de Capital, ao contrário, contribuem diretamente para a formação ou aquisi-
ção de um bem de capital, implicando aumento patrimonial.

Despesas Correntes

As Despesas Correntes são subdivididas em Despesas de Custeio e Transferências


Correntes.
3. Despesas Correntes
3.1. Despesas de Custeio
3.2. Transferências Correntes
Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, Despesas de Custeio são as destinadas à
manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
As Transferências Correntes, por outro lado, são as dotações para despesas às quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços.
Além dessas, classificam-se como correntes as contribuições e subvenções destinadas
a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado, nesse caso, evi-
dentemente, com contraprestação em bens ou serviços deficitários, mas de interesse público.
As transferências podem ser constitucionais, legais, decorrentes de convênios ou contra-
tos de repasse ou simplesmente decorrentes de autorizações orçamentárias.
As subvenções são transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.

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As subvenções sociais são as que se destinem a instituições públicas ou privadas de ca-


ráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
As subvenções econômicas são as que se destinem a empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a  concessão de sub-
venções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e
educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses
objetivos revelar-se mais econômica.
O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de
serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos aos
padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pe-
los órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

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A cobertura dos deficit de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica


ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas
correntes do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas as dotações destinadas a co-
brir a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros
alimentícios ou outros materiais e as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a
produtores de determinados gêneros ou materiais.

Questão 2 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Fi-


nanceiro – Lei Federal n. 4.320/1964 – e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Com-
plementar n. 101/2000 – e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.

Certo.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, as  subvenções são transferências correntes (que são
despesas correntes) e destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial,
comercial, agrícola ou pastoril. Confira no art. 12 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 12.
§ 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não cor-
responda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-
cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter in-
dustrial, comercial, agrícola ou pastoril.

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A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, à empresa de fins
lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja concessão tenha sido expressamente
autorizada em lei especial.

Despesas de Capital

As Despesas de Capital são subdivididas em Investimentos, Inversões Financeiras e


Transferências de Capital.
4. Despesas de Capital
4.1. Investimentos
4.2. Inversões Financeiras
4.3. Transferências de Capital
Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à sua realização, bem como
para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas industriais ou agrícolas.
Classificam-se, também, como Investimentos as Sentenças Judiciárias e Despesas de
Exercícios Anteriores, quando expressamente se referirem a investimentos.
Inversões Financeiras: são as dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens
de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou
entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital, e a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objeti-
vos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

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DICA
A construção de um prédio, portanto, constitui investimento,
enquanto a aquisição de um prédio já em utilização consiste
em inversão financeira. A aquisição de um imóvel novo para
ser utilizado especificamente no fim a que se destina o órgão
público é classificada como investimento.

Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras


que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de con-
traprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou con-
tribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem
como as dotações para amortização da dívida pública.

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Questão 3 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-


mo item.
Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.

Errado.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os gastos com obras de conservação de bens imóveis são
considerados despesas de custeio, e não despesas com inversões financeiras (de capital),
devendo ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.

Já o artigo 13 da Lei n. 4.320/1964 apresenta os elementos:

Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da des-


pesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de governo, obedecerá ao seguinte
esquema:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário-família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.

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DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou
Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

RESUMINDO, TEMOS:

Quanto à
Lei n. 4320/1964

Despesas Correntes Despesas de Capital

Transferências Despesas de Inversões Transferências


Investimentos
Correntes Custeio Financeiras de Capital

O artigo 15 da Lei n. 4.320/1964 estabelece que a despesa na lei do orçamento será de-
talhada até o nível elemento e seu § 2º traz o requisito para classificação de material perma-
nente como duração superior a dois anos:

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

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§  1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços,


obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração su-
perior a dois anos.

Os artigos 16 e 17, além do 12, tratam do direito a receber subvenções sociais. Veja o que
diz o artigo 17 na transcrição abaixo:

Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pe-
los órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

Amigo(a), a Lei deixa claro que é dever de qualquer ente da Federação fiscalizar previa-
mente todas as instituições que pleiteiam esses recursos.
Vale destacar que o artigo em tela prevê fiscalização antes da elaboração do orçamento.
Contudo, é da responsabilidade dos órgãos de fiscalização (Controle Interno e Externo) verifi-
car o ato do agente público que aprovou a entidade, como também a aplicação dos recursos
na forma ajustada.
Já as subvenções econômicas são tratadas no artigo 12 e no 18. Veja o 18:

Art. 18. A cobertura dos deficit de manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou
não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente incluídas nas despesas correntes
do orçamento da União, do Estado, do Município ou do Distrito Federal.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os recursos públicos destinados a cobrir despesas de


custeio de empresa pública de caráter agrícola ou pastoril é uma subvenção econômica, e não
social como diz a assertiva.
Veja o que diz o artigo 12, em seu parágrafo 3º:

§ 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir
despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
I – subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assisten-
cial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
II – subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter in-
dustrial, comercial, agrícola ou pastoril.

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O artigo 20 trata dos investimentos e dos PETs (Programas Especiais de Trabalho). Veja:

Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras


e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-
-se subordinado às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações
globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Vale destacar, no caput deste artigo, que a Lei tratou de enfatizar que as obras a serem
realizadas devem estar vinculadas a um projeto.
Acrescenta-se que outras aplicações, obviamente relacionadas às que mencionam, tam-
bém devem constar da dotação. Essas “outras aplicações” são despesas de custeio referentes
aos investimentos que deverão começar a operar no exercício financeiro, para o qual se ela-
bora o orçamento com data e valores aproximados, para que possam constar do orçamento.
Por sua vez, o artigo 22 trata do conteúdo e forma da proposta orçamentária.

De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo,
a proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional nos pra-
zos estabelecidos nas Constituições e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:

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1) mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,


documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
tocante ao orçamento de capital;

 Obs.: Essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o Presi-


dente da República e o Poder Legislativo usado para encaminhar os projetos do PPA,
da LDO e da LOA.

2) projeto de Lei de Orçamento;


3) tabelas explicativas sobre receitas e despesas de vários anos, em colunas distintas e
para fins de comparação;
4) especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em
termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos ser-
viços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Os artigos 23 a 26 tratam das previsões plurianuais e do 27 ao 31 em ao das previsões
anuais, deixando para os artigos 32 e 33 regularem a elaboração da LOA e para os artigos 34
ao 39 a regulação dos exercícios financeiros.

O artigo 35 da Lei n. 4.320/1964 cai muito em prova. Confira:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

As receitas públicas devem ser registradas no exercício financeiro que ocorrer a arrecadação,
e as despesas, no exercício que ocorra o empenho.

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O nosso Orçamento Público pode ser alterado desde que respeitando uma séria de regra-
mentos constitucionais e legais, como o inciso VI do artigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a
46 da Lei n. 4.320/1964.

TÍTULO V
DOS CRÉDITOS ADICIONAIS
Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.

Especiais

Extraordinários Créditos
adicionais

Suplementares

Orçamento
Orçamento

Assim, os créditos adicionais são regulados nos artigos 40 a 46, deixando para os artigos
47 a 70 a regulação da execução do orçamento, desde a programação da despesa e sua rea-
lização até aspectos da receita.

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Questão 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orça-


mento público dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

Errado.
Os créditos adicionais especiais que são destinados a despesas para as quais não haja dota-
ção orçamentária específica, conforme artigo 41 da Lei n. 4.320/1964.

Vale destacar que, segundo o artigo 58 da Lei n. 4.320/1964, toda despesa efetuada na
Administração Pública, de qualquer dos entes federativos (União, estados, Distrito Federal e
municípios), deve seguir três estágios: empenho, liquidação e pagamento.

Questão 5 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentá-


ria, julgue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.

Certo.
Veja o que diz o artigo 60 da Lei n. 4.320/1964 abaixo reproduzido com grifos nossos:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.

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§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

Conheça o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964, que trata do regime de adiantamento (supri-


mentos de fundos):

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em


lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

Vamos agora conhecer os dois conceitos de dívida pública presentes na Lei n. 4.320/1964,
a norma geral das finanças públicas e dos orçamentos. É comum o examinador cobrar a sua
literalidade. Confira com grifos nossos:

Dívida Flutuante

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.

Dívida Fundada

Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,


contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.

Dessa forma, vemos que, quanto à duração, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública
subdivide-se em flutuante ou fundada. Já os conceitos detalhados no Decreto n. 93.872/1986
são mais abrangentes. De acordo com esse dispositivo, a  dívida flutuante compreende os

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compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim en-


tendidos:
1) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
2) os serviços da dívida;
3) os depósitos, inclusive consignações em folha;
4) as operações de crédito por antecipação de receita;
5) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

Já em relação à dívida fundada ou consolidada, de acordo com o mencionado Decreto,


ela compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante
emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou
a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para
amortização ou resgate.
Dessa maneira, quanto ao prazo, de acordo com a Lei n. 4.320/1964, a dívida pública pode
ser classificada em:
a) flutuante, ou seja, aquele empréstimo com pagamento em até doze meses, em conso-
nância com o artigo 92 da Lei n. 4.320/1964. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente,
para suprir deficiências de caixa e custear despesas correntes (custeio da máquina pública),
não sendo permitido captar esse tipo de empréstimo para a realização de investimentos;
b) fundada ou consolidada, ou seja, aquela operação de crédito com prazo de resgate su-
perior a doze meses, em consonância com o artigo 98 da Lei n. 4.320/1964 e com o artigo 29,
inciso I da LRF. Esse tipo de empréstimo é usado, normalmente, para amenizar desequilíbrio
orçamentário ou financiar obras e serviços públicos.
Entre os artigos 71 e 74, são regulados os fundos especiais e, do artigo 75 até o 110, são
apresentadas as disposições relativas ao controle da execução orçamentária, incluindo o pa-
trimônio público e os balanços.

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financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.
Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.

Certo.
Confira no artigo 81 da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da
Lei de Orçamento.

Finalmente, temos os artigos 111 a 114 que tratam das disposições finais.
O ideal é que você leia essa Lei ao longo do curso e que a releia na semana da prova.

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RESUMO
Receitas Públicas na Lei n. 4.320/1964

Classificação das Receitas Públicas pela Lei n. 4.320/1964

Guarde a “estrutura” prevista nessa lei:

RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
RECEITA PATRIMONIAL
RECEITA AGROPECUÁRIA
RECEITA INDUSTRIAL
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
ALIENAÇÃO DE BENS
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

Guarde também o conceito das receitas correntes e de capital de acordo com a letra da
Lei n. 4.320/1964:

Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Re-
ceitas de Capital.
§ 1º São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária,
industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de ou-
tras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis
em Despesas Correntes.
§ 2º São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital e, ainda, o superavit do Orçamento Corrente.

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Guarde que, na Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 51, foi instituída a previsão da receita,
além dos estágios da execução da receita orçamentária, que são o lançamento, a arrecada-
ção e o recolhimento.

Despesas Públicas na Lei n. 4.320/1964

No que diz respeito às fases, estágios ou etapas da despesa, guarde que a execução da
despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que, conforme previsto na Lei n.
4.320/1964, são: empenho, liquidação e pagamento. No entanto, a doutrina majoritária inclui
a fixação da despesa como sendo um dos estágios, integrando o Planejamento.
O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art. 58 da Lei
n. 4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria
para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O em-
penho não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações orçamentárias desti-
nadas à satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
A liquidação é o segundo estágio da despesa e é caracterizada pela entrega dos bens e
serviços contratados. Nos termos do disposto no art. 63 da Lei n. 4.320, de 17/03/1964, a li-
quidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
O pagamento é o terceiro e último estágio da despesa. Dispositivo constante do art. 64
da Lei n. 4.320/1964 define: a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa seja paga.
A Lei n. 4.320/1964, em seu art. 15, estabelece o princípio da discriminação, que exige
que as despesas sejam discriminadas, no mínimo, por elementos. Em seguida, define ele-
mentos como “o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a administração pública para a consecução dos seus fins”.

Classificação da Despesa Pública da Lei n. 4.320/1964

O artigo 2º da Lei n. 4.320/1964 estabelece que o orçamento terá quadro demonstrativo


da Receita e Despesa organizado pela Categoria Econômica.

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A despesa é classificada nas seguintes categorias econômicas:


DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital

Esquema:

Quanto à
Lei n. 4320/1964

Despesas Correntes Despesas de Capital

Transferências Despesas de Inversões Transferências


Investimentos
Correntes Custeio Financeiras de Capital

Dívida

A Lei n. 4.320/1964 apresenta os conceitos de dívida flutuante e fundada. Vamos guardar


a sua literalidade.

Dívida Flutuante

Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.

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Dívida Fundada

Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,


contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permi-
tam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços
de amortização e juros.

Vamos agora fazer mais questões.


Agora é hora de praticar e fixar!

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MAPA MENTAL
Lei n. 4.320/1964

Previsão Planejamento

Lançamento Fases Transferências Correntes


Corrente
Arrecadação Fases da Execução Despesas de Custeio
Recolhimento
Investimentos
Tributária Despesa
Pública De Capital Inversões Financeiras
De Contribuições Transferências de Capital
Patrimonial
Empenho
Agropecuária Receita
Corrente Pública Fases da execução Liquidação
Industrial
Pagamento
De Serviços
Transferências Correntes
Lei n. 4.320/1964
Outras Receitas Correntes

Operações de Crédito
Alienação de Bens Dívida Flutuante
Pública
Amortização de Empréstimos De Capital Fundada

Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


Questão 1 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próximo
item.
Os recursos obtidos com a venda de bens imóveis de propriedade da União pertencem à
categoria econômica das receitas correntes.

Questão 2 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) De acordo com a Lei do Direito Fi-


nanceiro – Lei Federal n. 4.320/1964 – e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – Lei Com-
plementar n. 101/2000 – e suas alterações, julgue o seguinte item.
A Lei do Direito Financeiro define subvenção econômica como uma despesa corrente destina-
da a empresa agrícola, pastoril, industrial ou comercial.

Questão 3 (CESPE/FUB/TÉCNICO/2018) Com relação a orçamento público, julgue o próxi-


mo item.
Gastos com obras de conservação de bens imóveis são considerados inversões financeiras e
devem ser classificados na categoria econômica das despesas correntes.

Questão 4 (CESPE/COGE-CE/AUDITOR/2019/ADAPTADA) Com base nas regras do orça-


mento público dispostas na Lei n. 4.320/1964, Julgue.
Os créditos adicionais suplementares são destinados a despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

Questão 5 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Em relação à despesa orçamentá-


ria, julgue o item.
O empenho do tipo global é utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determi-
nado, sujeitas a parcelamento.

Questão 6 (CESPE/CGM JOÃO PESSOA/AUDITOR/2018) Acerca do controle da atividade


financeira do Estado e do controle exercido pelos tribunais de contas, julgue o item.
Cabe ao Poder Legislativo o controle da execução orçamentária com fins de verificar a probi-
dade da administração pública e o legal emprego dos dinheiros públicos.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 7 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, o con-
trole da legalidade dos atos que resultem a arrecadação de receita ou a realização de despesa
será realizado
a) pelo Poder Executivo, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas.
b) exclusivamente pelo Poder Executivo.
c) diretamente pelo Poder Legislativo.
d) previamente pelo Poder Executivo e subsequentemente pelo Poder Legislativo.
e) somente pelo Tribunal de Contas da União.

Questão 8 (IADES/SEAP-DF/ANALISTA/2014) No que se refere a orçamento público, assi-


nale a alternativa correta.
a) Despesas de exercícios anteriores que, embora previstas no orçamento com crédito próprio
e saldo suficiente para atendê-las, mas não processado na época própria, poderão ser pagas
à conta de dotação específica consignada no orçamento, independentemente de discrimina-
ção por elementos e de ordem cronológica.
b) Despesas de pessoal, com equipamentos e instalações, e com material permanente são
exemplos de despesas públicas de custeio.
c) Impostos, taxas e contribuições de melhorias, são receitas públicas patrimoniais.
d) São exemplos de despesas públicas correntes as transferências correntes, as inversões
financeiras e os investimentos.
e) São considerados restos a pagar, na forma da legislação pertinente, aquelas despesas
empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das
não processadas.

Questão 9 (IADES/IPHAN/ANALISTA/2014) O Departamento de Planejamento e Adminis-


tração (DPA) do IPHAN, ao elaborar a proposta orçamentária parcial da autarquia, deverá en-
caminhar, em formulário próprio, nas tabelas explicativas, informação a respeito de
a) receitas arrecadadas apenas no último exercício.
b) receita prevista para o exercício a que se refere a proposta.

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c) despesa empenhada no exercício em que se elabora a proposta.


d) especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações singulares.
e) auxílio para investimentos que devam ser incorporados ao patrimônio da autarquia.

Questão 10 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) Os créditos adicionais classificam-se em suple-


mentares, especiais e extraordinários. Quanto à finalidade, os créditos suplementares desti-
nam-se ao (às)
a) reforço de dotação orçamentária já prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA).
b) despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
c) despesas urgentes e imprevistas.
d) despesas de interesse exclusivo da Presidência da República.
e) despesas decorrentes de calamidade pública.

Questão 11 (IADES/CRC-MG/ADVOGADO/2015) Acerca das normas gerais de direito finan-


ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos muni-
cípios e do Distrito Federal e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os
impostos e as taxas, com exceção das contribuições, destinando-se o seu produto ao custeio
de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.
b) A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios
de unidade, universalidade e anualidade.
c) São créditos adicionais as autorizações de despesa computadas ou suficientemente do-
tadas na Lei de Orçamento.
d) A abertura dos créditos suplementares e especiais não depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será dispensada a exposição justificativa.
e) Entende-se por excesso de arrecadação a diferença positiva entre o Ativo e o Passivo fi-
nanceiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as opera-
ções de crédito a eles vinculadas.

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Questão 12 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) Quanto aos créditos adicionais previstos


na Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) A diferença positiva entre a receita realizada e a receita prevista é uma das fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
b) Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, desde que os recursos
financeiros estejam previamente disponíveis.
c) O excesso de arrecadação, o superavit financeiro e o superavit primário são fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
d) Os créditos adicionais destinam-se, exclusivamente, a atender às despesas insuficiente-
mente dotadas na Lei Orçamentária.
e) Os créditos extraordinários destinam-se a atender às despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

Questão 13 (IADES/PC-DF/PERITO/2016) Classificam-se como receitas extraorçamentá-


rias as (os)
a) receitas arrecadadas no exercício, que não estavam previstas no orçamento.
b) entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiros.
c) restos a pagar pagos no exercício financeiro.
d) recursos captados mediante empréstimos, ainda que previstos em lei.
e) receitas decorrentes da amortização de empréstimos.

Questão 14 (IADES/ALEGO/PROCURADOR/2019) No que se refere à receita pública, assinale


a alternativa correta.
a) A classificação legal divide as receitas públicas nas seguintes categorias econômicas: re-
ceitas correntes e receitas de capital.
b) A taxa de ocupação de terrenos de Marinha possui natureza de receita tributária.
c) As contribuições de melhoria são espécie de receita creditícia.
d) As operações de crédito realizadas pelo ente público não podem ser classificadas como
receitas de capital.
e) O produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natu-
reza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos a servidores estaduais, é receita da União,
posteriormente destinada aos Estados por meio de Fundo de Participação.

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Questão 15 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) A respeito da despesa pública, o empenho é de-


finido como ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição. Em relação a esse assunto, a mo-
dalidade utilizada quando o valor exato da despesa é conhecido e cujo pagamento ocorre de
uma só vez é o (a)
a) empenho estimativo.
b) empenho ordinário.
c) nota de empenho.
d) ordem de pagamento.
e) empenho global.

Questão 16 (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de


uma determinada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de
energia elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determina-
do previamente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho
a) global.
b) ordinário.
c) aproximado.
d) estimativo.
e) por projeção.

Questão 17 (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Atenção: Para responder à questão, consi-


dere as informações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e
referentes a transações ocorridas em janeiro de 2018:
• Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais
receitas são referentes a dezembro de 2017.
• Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.
• Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usa-
do no valor de R$ 35.000,00.

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• Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.


• Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em
31/1/2018.
• Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para cus-
tear despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.
• Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.
• Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00.
O material foi entregue pelo fornecedor em 9/1/2018 e a despesa foi paga, pelo valor
total do empenho, em fevereiro de 2018.
• Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/1/2018, data em
que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do
empenho, em fevereiro de 2018.
Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em
janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de
2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,
a) 105.000,00.
b) 70.000,00.
c) 364.000,00.
d) 355.000,00.
e) 35.000,00.

Questão 18 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Em 31/12/2016, uma entidade pública anulou


o empenho, no valor de R$ 13.500,00, referente à despesa com a aquisição de material de
consumo. Entretanto, em 03/01/2017, o fornecedor entregou o material conforme prazo con-
tratado com a entidade pública. O material adquirido foi utilizado pela entidade pública em
16/01/2017. Nesse caso, em 03/01/2017, ocorreu
a) a liquidação de restos a pagar não processados.
b) o empenho de despesa no elemento de despesa Material de Consumo.
c) um fato modificativo que aumentou o passivo.
d) um fato permutativo que aumentou o ativo.
e) uma Despesa de Exercício Anterior que diminuiu a situação patrimonial líquida.

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Questão 19 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) O ordenador de despesa de uma determinada


entidade pública emitiu empenho em 02/12/2016 no valor de R$ 3.000,00 referente à aqui-
sição de material de consumo. Em 30/12/2016, o  material adquirido foi entregue pelo for-
necedor, no entanto, em decorrência de erros nos procedimentos internos da entidade, em
31/12/2016, o empenho no valor de R$ 3.000,00 foi cancelado, sendo que um novo empenho
foi emitido, liquidado e pago em 03/01/2017. Assim, de acordo com as determinações do Ma-
nual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em
03/01/2017 deve ser classificada no elemento de despesa
a) Material de Consumo.
b) Suprimento de Fundos.
c) Equipamentos e Material Permanente.
d) Despesa de Exercícios Anteriores.
e) Indenizações e Restituições.

Questão 20 (FCC/ARTESP/ANALISTA/2017) As dotações destinadas à aquisição de imóveis


já em utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras
classificam-se, respectivamente, como
a) Investimentos; Investimentos.
b) Investimentos; Inversões Financeiras.
c) Inversões Financeiras; Investimentos.
d) Transferências de Capital; Investimentos.
e) Inversões Financeiras; Inversões Financeiras.

Questão 21 (FCC/TST/ANALISTA/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte


classificação de despesa pública:
DESPESAS DE CUSTEIO
• serviços de terceiros
• subvenções sociais

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LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964
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TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
• inativos
• salário-família
DESPESAS DE CAPITAL
• juros da dívida pública
Conforme dita a Lei n. 4.320/1964, essa classificação está INCORRETA, uma vez que
a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.
b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.
c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.
d) salário-família e inativos são despesas de custeio.
e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.

Questão 22 (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) Fazer com que o orçamento público considere


todas as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afas-
tada do orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.

Questão 23 (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) Com relação à execução do orçamento público,


as despesas empenhadas e não pagas no exercício financeiro correspondem
a) aos restos a pagar.
b) à dívida fundada.
c) à dívida mobiliária pública.
d) aos depósitos reconhecidos como dívida flutuante.
e) à dívida fundada inferior a 12 meses, necessitando de autorização legislativa.

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Lei n. 4.320/1964
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Questão 24 (FCC/TRT-21/ANALISTA/2017) A Lei n. 4.320/1964, ao disciplinar o princípio or-


çamentário da especificação, determina que a Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras. É exceção legal a essa regra a possibilidade de
consignação de dotação global de despesas que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução. Essa possibilidade se refere a
a) programas especiais de trabalho.
b) juros da dívida pública.
c) contribuições de previdência social.
d) concessões de empréstimos.
e) auxílios para inversões financeiras.

Questão 25 (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma


determinada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou com-
bustível em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da
referida despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n.
4.320/1964. Neste caso, houve a verificação
a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.
b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.
c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.
d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.
e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.

Questão 26 (FCC/TRE-SP/ANALISTA/2017) Para responder à questão, considere as seguin-


tes informações relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público,
no exercício de 2016, segundo a Lei Federal n. 4.320/1964.

Receitas Arrecadadas (Valores em R$)


Cota-parte do Fundo de Participação dos Estados 180.000
Transferência de Capital destinada à construção de hospitais públicos 160.000

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Lei n. 4.320/1964
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Receitas Arrecadadas (Valores em R$)


Rendimentos de Aplicações Financeiras 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do ente público 15.000
Operações de Crédito de Longo Prazo 320.000
Alienação de Bens Imóveis 210.000
Cota-parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 75.000
Indenizações e Restituições 25.000
Multas e Juros de Mora 10.000
Dívida Ativa do ICMS 110.000
Impostos e Taxas 95.000

Despesas Empenhadas
Água, Luz e Telefone 35.000
Construção de Ginásio Poliesportivo 180.000
Manutenção de Veículos 55.000
Aquisição de um terreno destinado à construção de duas escolas públicas 240.000
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo 120.000
Juros e encargos da dívida de longo prazo 25.000
Aquisição de Material de Expediente 65.000
Folha de Pagamento dos servidores ativos 390.000

Informações complementares
• Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto
um crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos
novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
• Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016 foi pago no próprio
exercício o valor de R$ 480.000.
• O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016
foi de R$ 650.000.
As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,
a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.

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Lei n. 4.320/1964
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d) 530.000.
e) 480.000.

Questão 27 (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil


de uma etapa intermediária entre os estágios de
a) empenho e liquidação.
b) inscrição em restos a pagar processados e pagamento.
c) liquidação e pagamento.
d) lançamento e arrecadação.
e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.

Questão 28 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Um Técnico de Nível Superior −


Analista de Orçamento e Finanças Públicas foi incumbido de fazer uma análise da dívida da
Prefeitura de Teresina registrada nos seus balanços. Foi verificada a existência de
I – restos apagar, excluídos os serviços da dívida.
II – serviços da dívida a pagar.
III – depósitos.
IV – débitos de tesouraria.

Nos termos da Lei n. 4.320/1964, os itens I, II, III e IV integram, correta e respectivamente, a
a) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
b) dívida fundada, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
c) dívida flutuante, dívida fundada, dívida flutuante e dívida flutuante.
d) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida fundada e dívida flutuante.
e) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida fundada.

Questão 29 (FCC/TRT-4/ANALISTA/2016) O patrimônio financeiro abrange


a) o caixa, a dívida fundada e os restos a pagar.
b) o caixa, os restos a pagar e os débitos de tesouraria.
c) os bancos, os créditos e os bens móveis.

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Lei n. 4.320/1964
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d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido.


e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas.

Questão 30 (FCC/TRT-23/ANALISTA/2016) A Lei n. 4.320/1964 rege a realização de despe-


sas sob o regime de suprimento de fundos, também denominadas despesas
a) sem prévio empenho.
b) sob o regime de adiantamento.
c) não processadas.
d) extra orçamentárias.
e) indiretas.

Questão 31 (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Considere:


I – Despesa expressamente definida em lei.
II – Empenho prévio.
III – Dotação própria.
IV – Despesa que pode ser submetida ao processo normal de aplicação.

Nos termos da Lei n. 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

Questão 32 (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016/ADAPTADA) De acordo com a Lei n. 4.320/1964,


a execução da receita se dá em três estágios, os quais são:
a) o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.
b) a aprovação, a arrecadação e a contabilização.
c) o lançamento, a arrecadação e a aplicação.
d) a aprovação, a arrecadação e o recolhimento.
e) o lançamento, o recebimento e a contabilização.

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Lei n. 4.320/1964
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Questão 33 (FCC/TRT-3/TÉCNICO/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964, o ato emana-


do de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou
não de implemento de condição, refere-se
a) à liquidação da despesa.
b) ao empenho da despesa.
c) ao pagamento da despesa.
d) à autorização para realizar licitação.
e) à liquidação da receita.

Questão 34 (FCC/CNPD/ANALISTA/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de


2015 de um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

Questão 35 (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015/ADAPTADA) É o ato da repartição competente


que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito
desta. Trata-se
a) do planejamento.
b) do recolhimento.
c) do lançamento.
d) do registro.
e) da cobrança.

Questão 36 (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) Na elaboração e execução do orçamento, tan-


to a previsão como a arrecadação das receitas devem obedecer às fases previstas na Lei n.
4.320/1964. Nesses termos, o  ato da repartição competente que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado

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a) inscrição para o recolhimento.


b) programação.
c) preparação para o recolhimento.
d) previsão.
e) lançamento.

Questão 37 (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) A Lei Federal n. 4.320 foi promulgada em 1964,


vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato
de lançamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em
substância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financei-
ro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal n. 4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do
crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse
crédito, e verificar a pessoa que é dele devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedên-
cia do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa
que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a
procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e exclu-
dentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

Questão 38 (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2015) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo


Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precí-
pua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal
n. 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos estágios

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Lei n. 4.320/1964
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a) previsão, arrecadação e contabilização.


b) lançamento, arrecadação e recolhimento.
c) planejamento, previsão e arrecadação.
d) planejamento, previsão e recolhimento.
e) lançamento, arrecadação e contabilização.

Questão 39 (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) O Regime de Adiantamento expresso na Lei n.


4.320/1964 poderá ser concedido
a) ao servidor, em situações excepcionais, visando honrar os gastos descobertos de dotação
orçamentária.
b) somente aos servidores, devendo ser precedido de empenho em dotação própria.
c) a servidores e ocupantes de cargos comissionados, a fim de realizar despesas que se su-
bordinam ao processo normal de aplicação, devendo ser precedido de empenho.
d) a servidores e ocupantes de cargos em comissão, a fim de realizar despesas que não se su-
bordinam ao processo normal de aplicação, podendo ser dispensado o seu empenhamento.
e) ao ocupante de cargo em comissão, visando o pagamento de despesas consideradas
emergenciais, para as quais não foram consignadas dotações próprias.

Questão 40 (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) O regime de adiantamento, também conheci-


do como suprimento de fundos, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre pre-
cedida de prévio empenho, para a realização de despesas que não podem se subordinar ao
processo normal de aplicação. Nos termos da Lei n. 4.320/1964, o servidor estará impedido
de receber numerário para essa finalidade se
a) estiver em estágio probatório.
b) não ocupar cargo de chefia, assessoramento ou direção.
c) já for responsável por um outro adiantamento.
d) estiver em alcance.
e) não for responsável por fundo especial de despesa.

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Questão 41 (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) O adiantamento


I – é sempre precedido de empenho na dotação própria.
II – é aplicável a todos os casos de despesas não expressamente definidas em lei.
III – consiste na entrega de numerário a servidor para o fim de realizar despesas que não
possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
IV – tem cabimento para aquisição de material e equipamento em situação que não carac-
teriza excepcionalidade.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.

Questão 42 (FCC/PREFEITURA CUIABÁ/PROCURADOR/2014) Em relação à classificação da


Receita Pública na Lei n. 4.320/1964, é correto afirmar:
a) São Receitas Correntes os recursos financeiros oriundos de operações de crédito.
b) São Receitas de Capital os recursos financeiros oriundos de Participações e Dividendos.
c) As receitas patrimonial, agropecuária e industrial são classificadas como Receitas de
Capital.
d) Os recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificados como Recei-
tas de Capital.
e) Os recursos financeiros oriundos da conversão, em espécie, de bens e direitos são classi-
ficados como Receitas Correntes.

Questão 43 (FCC/TCE-GO/AUDITOR/2014) No primeiro ano de seu mandato, o Governador


de determinado Estado enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei orçamentária para o
período restante de seu mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no artigo 18 do projeto, a criação

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de dez cargos de assessores de imprensa para o gabinete do Governador. Considerando os


princípios orçamentários, o projeto encaminhado NÃO atende aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.

Questão 44 (FCC/TCE-PR/ANALISTA/2011) A despesa com pessoal é classificada pela Lei


n. 4.320/1964 como despesa
a) derivada.
b) transferência corrente.
c) de capital.
d) de custeio.
e) de investimento.

Questão 45 (FCC/TRT-16/ANALISTA/2014) De acordo com a Constituição federal e a Lei n.


4.320/1964, a elaboração e o controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos
princípios fundamentais de
a) unidade, periodicidade e universalidade.
b) unidade, universalidade e exclusividade.
c) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
d) universalidade, exclusividade e discriminação.
e) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

Questão 46 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Consoante prevê a Lei n.


4.320/1964, é regra afeta à despesa pública que
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
somente se pendente de implemento de condição.

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b) será sempre vedada a realização de despesa sem a emissão da nota de empenho.


c) é permitido o empenhamento global das despesas, mas não por estimativa.
d) o pagamento da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor.
e) o pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente insti-
tuídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.

Questão 47 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) No que se refere às regras estabe-


lecidas na Lei n. 4.320/1964 para o exercício financeiro, tem-se que
a) pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas e as despesas nele legalmente
pagas.
b) os restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguin-
do-se em tributários e não tributários.
c) os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que foram previstos.
d) os créditos da Fazenda Pública exigíveis serão inscritos como dívida ativa processada e
não processada.
e) a importância de despesas anuladas no exercício deve ser revertida à respectiva dotação.

Questão 48 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Nos termos da Lei n. 4.320/1964,


a discriminação da despesa nos orçamentos será feita, no mínimo,
a) pelo desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a Administração pública para consecução dos seus fins.
b) pelo agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão
consignadas dotações próprias.
c) por dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
d) por dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os
programas especiais de trabalho.

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e) por dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou
serviços.

Questão 49 (FCC/ARSETE/CONTADOR/2016) A Lei n. 4.320/1964 dispõe que programas es-


peciais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às nor-
mas gerais de execução de despesa poderão ser custeadas por dotações
a) globais, classificadas entre as despesas de custeio.
b) globais, classificadas entre as despesas de capital.
c) parciais, classificadas entre as despesas de capital.
d) globais, classificadas como adiantamentos.
e) parciais, classificadas como adiantamentos.

Questão 50 (FCC/ARSETE/CONTADOR/2016) Considere as seguintes informações extraídas


do Subsistema de Informação Orçamentária de uma entidade pública referentes ao exercício
financeiro de 2015:
Receita Prevista …………………. R$ 125.000.000,00
Excesso de Arrecadação ………. R$ 7.000.000,00
Despesa Liquidada ……………. R$ 98.000.000,00
Despesa Paga ……………………. R$ 75.000.000,00
Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015 R$ 30.000.000,00.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os valores da receita realizada e da despesa realizada em
2015 foram, respectivamente, em reais,
a) 132.000.000,00 e 128.000.000,00.
b) 132.000.000,00 e 98.000.000,00.
c) 118.000.000,00 e 128.000.000,00.
d) 125.000.000,00 e 105.000.000,00.
e) 125.000.000,00 e 98.000.000,00.

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Questão 51 (FCC/PREFEITURA RECIFE/ANALISTA/2019) De acordo com o princípio orça-


mentário
a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal
ao final de cada bimestre.
b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve
coincidir com o ano civil.
c) da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressa-
mente autorizarem.
d) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

Questão 52 (FCC/PREFEITURA RECIFE/ANALISTA/2019) Um ente público municipal rece-


beu, em 31/07/2018, um depósito caução no valor de R$ 68.000,00. Nesse ente público mu-
nicipal e, nessa data, para a contabilização de
a) um ingresso extraorçamentário foi debitada uma conta de ativo permanente.
b) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi debita-
da uma conta de ativo financeiro.
c) um ingresso extraorçamentário foi creditada uma conta de passivo financeiro
d) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi credi-
tada uma conta de resultado patrimonial.
e) um ingresso decorrente da execução orçamentária foi debitada uma conta de ativo financeiro.

Questão 53 (FCC/CL-DF/CONSULTOR/2018) Todas as receitas e despesas orçamentárias


de um fundo distrital devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária
Anual do Distrito Federal em atendimento ao princípio orçamentário da
a) competência.
b) exclusividade.

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c) universalidade.
d) periodicidade.
e) eficiência.

Questão 54 (FCC/CL-DF/CONSULTOR/2018) Suponha que haja uma reivindicação da po-


pulação para que seja inserido um dispositivo na Lei Orçamentária Anual do Distrito Fede-
ral referente ao exercício financeiro de 2019 que garanta a aplicação de, no mínimo, 15% da
arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA em ações de
Assistência Social.
A reivindicação da população não poderá ser atendida porque fere os princípios orçamentários da
a) exclusividade e da não vinculação da receita de impostos.
b) universalidade e da não vinculação da receita de impostos.
c) unidade e da não afetação da receita de impostos.
d) totalidade e da exclusividade.
e) periodicidade e do orçamento bruto.

Questão 55 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado


do Amazonas tenha encaminhado à Assembleia Legislativa projeto da lei orçamentária rela-
tiva ao exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas, uma de
caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em contratos de infraes-
trutura em curso. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento
público, bem como os princípios que o informam, tal circunstância afigura-se
a) adequada, eis que se alinha com o princípio do equilíbrio, na medida em que objetiva evitar
deficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o princípio da discriminação ou especialização, que veda o esta-
belecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o princípio da anualidade ao inserir despesa cujo fato gerador per-
tence a outro exercício.
d) adequada, pois respeita o princípio da unicidade, o qual determina que para cada despesa
deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.

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e) inadequada, pois afronta o princípio da anterioridade, segundo o qual as receitas só podem


estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

Questão 56 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Entre os princípios orçamentários podemos


destacar o da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação,
o qual, entre outros efeitos, enseja a
a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dota-
ção de investimento a que está referenciada.
b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas
em projeções econômicas.
c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao  menos, por
elementos.
d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para
o quadriênio em curso.
e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e ope-
rações de crédito.

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GABARITO
1. E 28. a 55. b
2. C 29. b 56. c
3. E 30. b
4. E 31. b
5. C 32. a
6. C 33. b
7. a 34. d
8. e 35. c
9. b 36. e
10. a 37. a
11. b 38. b
12. a 39. b
13. b 40. d
14. a 41. c
15. b 42. d
16. d 43. d
17. a 44. d
18. d 45. a
19. d 46. e
20. c 47. e
21. b 48. a
22. e 49. b
23. a 50. a
24. a 51. d
25. e 52. c
26. a 53. c
27. a 54. a

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GABARITO COMENTADO
Questão 7 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) De acordo com a Lei n. 4.320/1964, o con-
trole da legalidade dos atos que resultem a arrecadação de receita ou a realização de despesa
será realizado
a) pelo Poder Executivo, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas.
b) exclusivamente pelo Poder Executivo.
c) diretamente pelo Poder Legislativo.
d) previamente pelo Poder Executivo e subsequentemente pelo Poder Legislativo.
e) somente pelo Tribunal de Contas da União.

Letra a.
Confira na literalidade da Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa,
o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem pre-
juízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

Questão 8 (IADES/SEAP-DF/ANALISTA/2014) No que se refere a orçamento público, assi-


nale a alternativa correta.
a) Despesas de exercícios anteriores que, embora previstas no orçamento com crédito próprio
e saldo suficiente para atendê-las, mas não processado na época própria, poderão ser pagas
à conta de dotação específica consignada no orçamento, independentemente de discrimina-
ção por elementos e de ordem cronológica.
b) Despesas de pessoal, com equipamentos e instalações, e com material permanente são
exemplos de despesas públicas de custeio.
c) Impostos, taxas e contribuições de melhorias, são receitas públicas patrimoniais.
d) São exemplos de despesas públicas correntes as transferências correntes, as inversões
financeiras e os investimentos.

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e) São considerados restos a pagar, na forma da legislação pertinente, aquelas despesas


empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das
não processadas.

Letra e.
Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

a) Errada. Está em desacordo com o disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava


crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época
própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconheci-
dos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação es-
pecífica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível,
a ordem cronológica.

b) Errada. São exemplos de investimentos.


c) Errada. São receitas tributárias.
d) Errada. São despesas de capital.

Questão 9 (IADES/IPHAN/ANALISTA/2014) O Departamento de Planejamento e Adminis-


tração (DPA) do IPHAN, ao elaborar a proposta orçamentária parcial da autarquia, deverá en-
caminhar, em formulário próprio, nas tabelas explicativas, informação a respeito de
a) receitas arrecadadas apenas no último exercício.
b) receita prevista para o exercício a que se refere a proposta.
c) despesa empenhada no exercício em que se elabora a proposta.
d) especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações singulares.
e) auxílio para investimentos que devam ser incorporados ao patrimônio da autarquia.

Letra b.
Resposta na literalidade do art. 22, inciso III, da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:

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Art.  22. A  proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos
prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
III – Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em co-
lunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a
proposta;
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.
IV – Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em ter-
mos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a
prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição
sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.

Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. São as receitas arrecadadas nos três últimos exercícios.
c) Errada. O certo seria a despesa fixada no exercício em que se elabora a proposta.
d) Errada. O certo seria a especificação dos programas especiais de trabalho custeados por
dotações globais.
e) Errada. Isso não existe.

Questão 10 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) Os créditos adicionais classificam-se em suple-


mentares, especiais e extraordinários. Quanto à finalidade, os créditos suplementares desti-
nam-se ao (às)
a) reforço de dotação orçamentária já prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA).
b) despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
c) despesas urgentes e imprevistas.
d) despesas de interesse exclusivo da Presidência da República.
e) despesas decorrentes de calamidade pública.

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Letra a.
Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.

Questão 11 (IADES/CRC-MG/ADVOGADO/2015) Acerca das normas gerais de direito finan-


ceiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos muni-
cípios e do Distrito Federal e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os
impostos e as taxas, com exceção das contribuições, destinando-se o seu produto ao custeio
de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.
b) A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a
política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios
de unidade, universalidade e anualidade.
c) São créditos adicionais as autorizações de despesa computadas ou suficientemente do-
tadas na Lei de Orçamento.
d) A abertura dos créditos suplementares e especiais não depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será dispensada a exposição justificativa.
e) Entende-se por excesso de arrecadação a diferença positiva entre o Ativo e o Passivo fi-
nanceiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as opera-
ções de crédito a eles vinculadas.

Letra b.
Confira na Lei n. 4.320/1964:

Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a


política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.

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Lei n. 4.320/1964
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Vamos apontar os erros das demais alternativas:


a) Errada. Diverge do disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo
os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria
financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas
por essas entidades.

c) Errada. Diverge do disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente


dotadas na Lei de Orçamento.

d) Errada. Diverge do disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

e) Errada. Apresentou o conceito de superavit financeiro disposto na Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 43.
§ 2º Entende-se por superavit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.

Questão 12 (IADES/CRC-MG/CONTADOR/2015) Quanto aos créditos adicionais previstos


na Lei n. 4.320/1964, assinale a alternativa correta.
a) A diferença positiva entre a receita realizada e a receita prevista é uma das fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
b) Os créditos extraordinários serão abertos por medida provisória, desde que os recursos
financeiros estejam previamente disponíveis.
c) O excesso de arrecadação, o superavit financeiro e o superavit primário são fontes de recur-
sos para a abertura de créditos adicionais.
d) Os créditos adicionais destinam-se, exclusivamente, a atender às despesas insuficiente-
mente dotadas na Lei Orçamentária.
e) Os créditos extraordinários destinam-se a atender às despesas para as quais não haja do-
tação orçamentária específica.

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Letra a.
Confira o conceito de excesso de arrecadação, corretamente exposto na alternativa a, confor-
me a Lei n. 4.320/1964:

Art. 43.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das dife-
renças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda,
a tendência do exercício.

Questão 13 (IADES/PC-DF/PERITO/2016) Classificam-se como receitas extraorçamentá-


rias as (os)
a) receitas arrecadadas no exercício, que não estavam previstas no orçamento.
b) entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiros.
c) restos a pagar pagos no exercício financeiro.
d) recursos captados mediante empréstimos, ainda que previstos em lei.
e) receitas decorrentes da amortização de empréstimos.

Letra b.
Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito


autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por ante-
cipação da receita, as  emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e
passivo financeiros.

Questão 14 (IADES/ALEGO/PROCURADOR/2019) No que se refere à receita pública, assinale


a alternativa correta.
a) A classificação legal divide as receitas públicas nas seguintes categorias econômicas: re-
ceitas correntes e receitas de capital.
b) A taxa de ocupação de terrenos de Marinha possui natureza de receita tributária.
c) As contribuições de melhoria são espécie de receita creditícia.
d) As operações de crédito realizadas pelo ente público não podem ser classificadas como
receitas de capital.

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e) O produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natu-


reza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos a servidores estaduais, é receita da União,
posteriormente destinada aos Estados por meio de Fundo de Participação.

Letra a.
Confira na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Re-
ceitas de Capital.

Questão 15 (IADES/PM-DF/OFICIAL/2017) A respeito da despesa pública, o empenho é de-


finido como ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de
pagamento pendente ou não de implemento de condição. Em relação a esse assunto, a mo-
dalidade utilizada quando o valor exato da despesa é conhecido e cujo pagamento ocorre de
uma só vez é o (a)
a) empenho estimativo.
b) empenho ordinário.
c) nota de empenho.
d) ordem de pagamento.
e) empenho global.

Letra b.
O empenho é o primeiro estágio da despesa. Nos termos do disposto no art.  58 da Lei n.
4.320/1964, o empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. O empenho
não cria obrigação jurídica de pagar, mas destaca, das dotações orçamentárias destinadas à
satisfação da despesa, a quantia necessária ao resgate do débito.
Usa-se o empenho ordinário para acudir despesas com montante previamente conhecido e
cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.
Já o empenho global atende às despesas com montante previamente conhecido, mas cujo
pagamento seja parcelado.

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Por seu turno, para acolher despesas cujo valor não se possa determinar previamente, usa-se
o empenho por estimativa, como nos casos de contas de água, luz, telefone, diárias etc.

Questão 16 (FCC/ALESE/ANALISTA/2018) Em janeiro de 2018, o ordenador de despesa de


uma determinada entidade pública realizou o empenho de despesa referente ao consumo de
energia elétrica da entidade, cujo montante exato da despesa não foi possível ser determina-
do previamente. De acordo com as determinações da Lei n. 4.320/1964 e com o Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em janeiro de 2018, foi utilizado o empenho
a) global.
b) ordinário.
c) aproximado.
d) estimativo.
e) por projeção.

Letra d.
Trata-se do empenho estimativo, já que não foi possível determinar previamente o montante
da despesa. Veja na Lei n. 4.320/1964, com grifos nossos:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.


§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de
empenho.
§ 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.
§ 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

Questão 17 (FCC/SEGEP-MA/ANALISTA/2018) Atenção: Para responder à questão, consi-


dere as informações abaixo, extraídas do sistema de contabilidade de uma entidade pública e
referentes a transações ocorridas em janeiro de 2018:
• Arrecadação de receitas de aluguéis e arrendamentos no valor de R$ 65.000,00. Tais
receitas são referentes a dezembro de 2017.
• Lançamento e arrecadação de taxas no valor de R$ 6.500,00.
• Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usa-
do no valor de R$ 35.000,00.

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• Reconhecimento da depreciação mensal dos veículos no valor de R$ 95.000,00.


• Reconhecimento de ajustes de perdas de estoques no valor de R$ 19.000,00 em
31/1/2018.
• Liquidação e reconhecimento do direito relativo a um suprimento de fundos para cus-
tear despesas com passagens e locomoção no valor de R$ 850,00.
• Devolução de caução recebida no valor de R$ 10.000,00.
• Empenho e liquidação de despesa com material de consumo no valor de R$ 250.000,00.
O material foi entregue pelo fornecedor em 9/1/2018 e a despesa foi paga, pelo valor
total do empenho, em fevereiro de 2018.
• Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/1/2018, data em
que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do
empenho, em fevereiro de 2018.
Com base nessas transações tomadas em conjunto e de acordo com a Lei n. 4.320/1964, em
janeiro de 2018, o total da despesa orçamentária realizada referente ao exercício financeiro de
2018, classificada na categoria econômica Despesas de Capital, foi, em reais,
a) 105.000,00.
b) 70.000,00.
c) 364.000,00.
d) 355.000,00.
e) 35.000,00.

Letra a.
Dos itens relacionados, são despesas de capital somente os dois seguintes:
• Empenho, liquidação e pagamento de despesa referente à aquisição de um veículo usa-
do no valor de R$ 35.000,00.
• Empenho de despesa com a aquisição de um equipamento novo no valor de R$ 70.000,00.
O equipamento foi entregue pelo fornecedor e colocado em uso em 31/1/2018, data em
que houve a liquidação da despesa. A despesa empenhada foi paga, pelo valor total do
empenho, em fevereiro de 2018.

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TOTAL = R$ 35.000,00 + R$ 70.000,00 = R$ 105.000,00.

Questão 18 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Em 31/12/2016, uma entidade pública anulou


o empenho, no valor de R$ 13.500,00, referente à despesa com a aquisição de material de
consumo. Entretanto, em 03/01/2017, o fornecedor entregou o material conforme prazo con-
tratado com a entidade pública. O material adquirido foi utilizado pela entidade pública em
16/01/2017. Nesse caso, em 03/01/2017, ocorreu
a) a liquidação de restos a pagar não processados.
b) o empenho de despesa no elemento de despesa Material de Consumo.
c) um fato modificativo que aumentou o passivo.
d) um fato permutativo que aumentou o ativo.
e) uma Despesa de Exercício Anterior que diminuiu a situação patrimonial líquida.

Letra d.
Na verdade, a  entrega do material gerou aumento do ativo (entrada do material), mas, em
contrapartida, também aumentou o passivo (obrigação de pagamento), ou seja, o efeito no
patrimônio líquido foi nulo, ou seja, ocorreu um fato permutativo.

Questão 19 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) O ordenador de despesa de uma determinada


entidade pública emitiu empenho em 02/12/2016 no valor de R$ 3.000,00 referente à aqui-
sição de material de consumo. Em 30/12/2016, o  material adquirido foi entregue pelo for-
necedor, no entanto, em decorrência de erros nos procedimentos internos da entidade, em
31/12/2016, o empenho no valor de R$ 3.000,00 foi cancelado, sendo que um novo empenho
foi emitido, liquidado e pago em 03/01/2017. Assim, de acordo com as determinações do Ma-
nual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a despesa referente ao empenho emitido em
03/01/2017 deve ser classificada no elemento de despesa
a) Material de Consumo.
b) Suprimento de Fundos.
c) Equipamentos e Material Permanente.

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Lei n. 4.320/1964
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d) Despesa de Exercícios Anteriores.


e) Indenizações e Restituições.

Letra d.
Perceba que, ao cancelar o empenho em 31/12/2016 e empenhar novamente em 03/01/2017,
a despesa pertencerá ao exercício de 2017, porém o fato gerador ocorreu em 2016, devendo,
assim, ser registrada como despesa de exercício anterior (2016).

Questão 20 (FCC/ARTESP/ANALISTA/2017) As dotações destinadas à aquisição de imóveis


já em utilização e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras
classificam-se, respectivamente, como
a) Investimentos; Investimentos.
b) Investimentos; Inversões Financeiras.
c) Inversões Financeiras; Investimentos.
d) Transferências de Capital; Investimentos.
e) Inversões Financeiras; Inversões Financeiras.

Letra c.
A resposta dessa questão está nos § 4º e 5º do artigo 12 da Lei n. 4.320/1964. Confira com
grifos nossos:

Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas


§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últi-
mas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos
e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter
comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I – aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

Assim, podemos concluir que as dotações destinadas à aquisição de imóveis já em utilização


e à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras classificam-se, res-
pectivamente, como Inversões Financeiras e Investimentos.

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Lei n. 4.320/1964
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Questão 21 (FCC/TST/ANALISTA/2017) Um contabilista da União promoveu a seguinte


classificação de despesa pública:
DESPESAS DE CUSTEIO
• serviços de terceiros
• subvenções sociais
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
• inativos
• salário-família
DESPESAS DE CAPITAL
• juros da dívida pública
Conforme dita a Lei n. 4.320/1964, essa classificação está INCORRETA, uma vez que
a) serviços de terceiros e inativos são despesas de custeio.
b) subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências correntes.
c) serviços de terceiros e juros da dívida pública são despesas de capital.
d) salário-família e inativos são despesas de custeio.
e) serviços de terceiros e inativos são transferências correntes.

Letra b.
A resposta dessa questão está na estrutura apresentada no artigo 13 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos, já fazendo a correspondente indicação das alternativas.

DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas

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Salário-família e Abono Familiar


Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou
Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou
Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

Assim, como apresentado nos mencionados grifos, o erro da classificação apresentada pelo
enunciado refere-se às subvenções sociais e juros da dívida pública são transferências cor-
rentes.

Questão 22 (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) Fazer com que o orçamento público considere


todas as receitas e todas as despesas e que nenhuma instituição governamental fique afas-
tada do orçamento caracteriza o princípio
a) do orçamento bruto.
b) da exclusividade.
c) do equilíbrio.
d) da transparência.
e) da universalidade.

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Letra e.
A FCC apresentou no enunciado o conceito do princípio da universalidade, que determina que
a LOA deve conter todas as receitas e despesas do Ente. Estabelecido, de forma expressa,
pelo caput do art. 2º da Lei n. 4.320/1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165
da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.

Questão 23 (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) Com relação à execução do orçamento público,


as despesas empenhadas e não pagas no exercício financeiro correspondem
a) aos restos a pagar.
b) à dívida fundada.
c) à dívida mobiliária pública.
d) aos depósitos reconhecidos como dívida flutuante.
e) à dívida fundada inferior a 12 meses, necessitando de autorização legislativa.

Letra a.
O examinador refere-se aos restos a pagar, que foi conceituado pela Lei n. 4.320/1964 em seu
artigo 36:

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

Questão 24 (FCC/TRT-21/ANALISTA/2017) A Lei n. 4.320/1964, ao disciplinar o princípio or-


çamentário da especificação, determina que a Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras. É exceção legal a essa regra a possibilidade de
consignação de dotação global de despesas que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução. Essa possibilidade se refere a
a) programas especiais de trabalho.
b) juros da dívida pública.

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Lei n. 4.320/1964
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c) contribuições de previdência social.


d) concessões de empréstimos.
e) auxílios para inversões financeiras.

Letra a.
Vamos ver a resposta da questão no artigo 20 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras


e de outras aplicações.
Parágrafo único. Os  programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Questão 25 (FCC/TRF-5/ANALISTA/2017) Um Tribunal de Contas realizou auditoria em uma


determinada entidade pública em 2016 e constatou que a entidade adquiriu e utilizou com-
bustível em sua frota de veículos em março de 2015, mas o empenho para a realização da
referida despesa aconteceu em abril de 2015, em desacordo com o que estabelece a Lei n.
4.320/1964. Neste caso, houve a verificação
a) concomitante da eficiência dos atos de execução orçamentária.
b) subsequente da eficiência dos atos de execução orçamentária.
c) prévia da legalidade dos atos de execução orçamentária.
d) concomitante da legalidade dos atos de execução orçamentária.
e) subsequente da legalidade dos atos de execução orçamentária.

Letra e.
Considerando que a auditoria em tela tem como objeto os fatos de 2015, sendo realizada no
ano seguinte, ou seja, em 2016, concluímos que foi uma verificação subsequente e, como foi
verificada a conformidade do procedimento com as disposições da Lei n. 4.320/1964, pode-
mos concluir que se trata de verificação de legalidade.

Questão 26 (FCC/TRE-SP/ANALISTA/2017) Para responder à questão, considere as seguin-


tes informações relativamente à execução da Lei Orçamentária de determinado ente público,
no exercício de 2016, segundo a Lei Federal n. 4.320/1964.

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Receitas Arrecadadas (Valores em R$)


Cota-parte do Fundo de Participação dos Estados 180.000
Transferência de Capital destinada à construção de hospitais públicos 160.000
Rendimentos de Aplicações Financeiras 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do ente público 15.000
Operações de Crédito de Longo Prazo 320.000
Alienação de Bens Imóveis 210.000
Cota-parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 75.000
Indenizações e Restituições 25.000
Multas e Juros de Mora 10.000
Dívida Ativa do ICMS 110.000
Impostos e Taxas 95.000

Despesas Empenhadas
Água, Luz e Telefone 35.000
Construção de Ginásio Poliesportivo 180.000
Manutenção de Veículos 55.000
Aquisição de um terreno destinado à construção de duas escolas públicas 240.000
Amortização de parcela de empréstimo de longo prazo 120.000
Juros e encargos da dívida de longo prazo 25.000
Aquisição de Material de Expediente 65.000
Folha de Pagamento dos servidores ativos 390.000

Informações complementares
• Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto
um crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois veículos
novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação orçamentária.
• Do total das despesas correntes empenhadas no exercício de 2016 foi pago no próprio
exercício o valor de R$ 480.000.
• O total das Receitas de Capital previstas na Lei Orçamentária para o exercício de 2016
foi de R$ 650.000.

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As receitas correntes arrecadadas somam, em R$,


a) 555.000.
b) 510.000.
c) 540.000.
d) 530.000.
e) 480.000.

Letra a.
Vamos classificar as receitas arrecadadas apresentadas pela tabela do enunciado.
Receitas correntes:
Cota-parte do Fundo de Participação dos Estados – 180.000
Rendimentos de Aplicações Financeiras – 45.000
Aluguel de Imóvel de Propriedade do ente público – 15.000
Cota-parte do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – 75.000
Indenizações e Restituições – 25.000
Multas e Juros de Mora – 10.000
Dívida Ativa do ICMS – 110.000
Impostos e Taxas – 95.000 – Corrente
Total de receitas correntes arrecadadas = 555.000
Receitas de capital:
Transferência de Capital destinada à const. hosp. públicos – 160.000
Operações de Crédito de Longo Prazo – 320.000
Alienação de Bens Imóveis – 210.000
Total de receitas correntes arrecadadas = 555.000

Questão 27 (FCC/TRT-11/ANALISTA/2017) O empenho em liquidação é o registro contábil


de uma etapa intermediária entre os estágios de

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a) empenho e liquidação.
b) inscrição em restos a pagar processados e pagamento.
c) liquidação e pagamento.
d) lançamento e arrecadação.
e) liquidação e reconhecimento no passivo exigível.

Letra a.
De acordo com o entendimento da FCC, existe a fase empenho em liquidação, em que ocorre
o registro contábil de uma etapa intermediária entre os estágios de empenho e liquidação.

Questão 28 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Um Técnico de Nível Superior −


Analista de Orçamento e Finanças Públicas foi incumbido de fazer uma análise da dívida da
Prefeitura de Teresina registrada nos seus balanços. Foi verificada a existência de
I – restos apagar, excluídos os serviços da dívida.
II – serviços da dívida a pagar.
III – depósitos.
IV – débitos de tesouraria.

Nos termos da Lei n. 4.320/1964, os itens I, II, III e IV integram, correta e respectivamente, a
a) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
b) dívida fundada, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida flutuante.
c) dívida flutuante, dívida fundada, dívida flutuante e dívida flutuante.
d) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida fundada e dívida flutuante.
e) dívida flutuante, dívida flutuante, dívida flutuante e dívida fundada.

Letra a.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 92, definiu a composição da dívida flutuante e, no artigo 98,
a composição da dívida fundada. Repare que grifei os trechos da norma em que aparecem os
itens da questão:

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Art. 92. A dívida flutuante compreende:


I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
[…]
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses,
contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

Questão 29 (FCC/TRT-4/ANALISTA/2016) O patrimônio financeiro abrange


a) o caixa, a dívida fundada e os restos a pagar.
b) o caixa, os restos a pagar e os débitos de tesouraria.
c) os bancos, os créditos e os bens móveis.
d) o passivo real descoberto e o ativo real líquido.
e) o cancelamento e a encampação de dívidas passivas.

Letra b.
Vamos ver primeiro o artigo 105 da Lei n. 4.320/1964:

Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:


I – O Ativo Financeiro;
II – O Ativo Permanente;
III – O Passivo Financeiro;
IV – O Passivo Permanente;
V – O Saldo Patrimonial;
VI – As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de au-
torização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação
dependa de autorização legislativa.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento independa de
autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autori-
zação legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não
compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o
patrimônio.

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Bem, agora precisamos saber que o “patrimônio financeiro” envolve os Ativos e Passivos Fi-
nanceiros.
Agora vamos ver a estrutura do Balanço Patrimonial, presente no Anexo 14 da Lei n. 4.320/1964:

Agora vamos classificar os itens das alternativas e marcar aquela que contempla apenas ati-
vos e/ou passivos financeiros.
a) Errada. O  caixa (Ativo Financeiro), a  dívida fundada (Passivo Permanente) e os restos a
pagar (Passivo Financeiro).

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b) Certa. O caixa (Ativo Financeiro), os restos a pagar (Passivo Financeiro) e os débitos de


tesouraria (Passivo Financeiro).
c) Errada. Os bancos (Ativo Financeiro), os créditos e os bens móveis (Ativo Permanente).
d) Errada. O passivo real descoberto e o ativo real líquido (essas contas não pertencem ao
Patrimônio Financeiro ou não Financeiro).
e) Errada. O cancelamento e a encampação de dívidas passivas (essas contas fazem parte da
Demonstração das Variações Patrimoniais, e não do Balanço Patrimonial).

Questão 30 (FCC/TRT-23/ANALISTA/2016) A Lei n. 4.320/1964 rege a realização de despe-


sas sob o regime de suprimento de fundos, também denominadas despesas
a) sem prévio empenho.
b) sob o regime de adiantamento.
c) não processadas.
d) extra orçamentárias.
e) indiretas.

Letra b.
A Doutrina considera sinônimas as expressões “despesas sob o regime de suprimento de fun-
dos” e “despesas sob o regime de adiantamento”, já que ambas se referem a um procedimento
que consiste na entrega de recursos a um servidor, já existindo empenho em dotação própria,
com o fito de atender a situações excepcionais que impliquem pagamento em espécie.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. Deve, sim, existir prévio empenho.
c) Errada. As denominações “processada” e “não processada” referem-se a restos a pagar.
d) Errada. Suprimento de fundos é despesa orçamentária.
e) Errada. As despesas com suprimento de fundos são diretas.

Questão 31 (FCC/TRF-3/ANALISTA/2016) Considere:


I – Despesa expressamente definida em lei.
II – Empenho prévio.

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III – Dotação própria.


IV – Despesa que pode ser submetida ao processo normal de aplicação.

Nos termos da Lei n. 4.320/1964, é regra atinente ao suprimento de fundos o que consta em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.

Letra b.
A resposta dessa questão exige apenas o conhecimento da literalidade do artigo 68 da Lei n.
4.320/1964. Confira com grifos nossos e com a indicação dos itens correspondentes:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos


em lei (item I) e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho (item
II) na dotação própria (item III) para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao
processo normal de aplicação(item IV).
Podemos ver que os itens I, II e III estão corretos, enquanto o IV erra pela falta da palavra “não”, já
que o suprimento de fundos é para casos em que não possam subordinar-se ao processo normal
de aplicação.

Questão 32 (FCC/AL-MS/CONTADOR/2016/ADAPTADA) De acordo com a Lei n. 4.320/1964,


a execução da receita se dá em três estágios, os quais são:
a) o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.
b) a aprovação, a arrecadação e a contabilização.
c) o lançamento, a arrecadação e a aplicação.
d) a aprovação, a arrecadação e o recolhimento.
e) o lançamento, o recebimento e a contabilização.

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Letra a.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, a execução da receita é composta por três estágios/eta-
pas: lançamento, arrecadação e recolhimento.

Questão 33 (FCC/TRT-3/TÉCNICO/2015) Segundo a Lei Federal n. 4.320/1964, o ato emana-


do de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou
não de implemento de condição, refere-se
a) à liquidação da despesa.
b) ao empenho da despesa.
c) ao pagamento da despesa.
d) à autorização para realizar licitação.
e) à liquidação da receita.

Letra b.
O artigo 58 da Lei n. 4.320/1964 nos diz que “o empenho de despesa é ato emanado de au-
toridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de
implemento de condição”, ou seja, o  empenho é o ato que oficialmente reserva (destaca)
um determinado montante de uma dotação orçamentária para fazer frente a uma despesa
específica.

Questão 34 (FCC/CNPD/ANALISTA/2015) A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de


2015 de um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento
a) contraria o princípio orçamentário da unidade.
b) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
c) não atende o princípio orçamentário da competência.
d) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
e) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

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LEGISLAÇÃO
Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon

Letra d.
Tenha em mente que o Princípio da Anualidade ou Periodicidade determina que a vigência do
orçamento deva ser limitada apenas a um exercício financeiro, que obrigatoriamente deverá
ser coincidente com o ano civil.
É vedada a aprovação de LOA com vigência superior a um ano. Assim, a alternativa D contraria
o princípio da anualidade.

Questão 35 (FCC/MPE-PB/ANALISTA/2015/ADAPTADA) É o ato da repartição competente


que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito
desta. Trata-se
a) do planejamento.
b) do recolhimento.
c) do lançamento.
d) do registro.
e) da cobrança.

Letra c.
O enunciado dessa questão descreve a etapa da receita pública denominada lançamento da
receita, que é descrito no artigo 53 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art.  53. O  lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

Questão 36 (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) Na elaboração e execução do orçamento, tan-


to a previsão como a arrecadação das receitas devem obedecer às fases previstas na Lei n.
4.320/1964. Nesses termos, o  ato da repartição competente que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é denominado
a) inscrição para o recolhimento.
b) programação.
c) preparação para o recolhimento.

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Lei n. 4.320/1964
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d) previsão.
e) lançamento.

Letra e.
O enunciado dessa questão descreve a etapa da receita pública denominada lançamento da
receita, que é descrito no artigo 53 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Art.  53. O  lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do
crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

Entretanto, nem todas as receitas públicas são sujeitas ao lançamento. Normalmente, as re-
ceitas não tributárias não passam por essa etapa. Assim, o artigo 52 dessa mesma Lei dis-
corre acerca das receitas que são objeto de lançamento:

Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento
determinado em lei, regulamento ou contrato.

Questão 37 (FCC/TCE-AM/AUDITOR/2015) A Lei Federal n. 4.320 foi promulgada em 1964,


vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário Nacional. Por sua vez, o ato
de lançamento definido na referida Lei é essencialmente diferente, tanto em forma, como em
substância, do procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito Financei-
ro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal n. 4.320/1964, o lançamento da receita é
a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a procedência do crédito fiscal,
verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.
b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedência do
crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e excludentes desse
crédito, e verificar a pessoa que é dele devedora.
c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a procedên-
cia do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas desse crédito e inscrever o
débito desse devedor.
d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas, verificar a pessoa
que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

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Lei n. 4.320/1964
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e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade verificar a


procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas, suspensivas e exclu-
dentes desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

Letra a.
A Lei n. 4.320/1964, em seu artigo 53, deixa claro que o lançamento da receita é ato da repar-
tição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora
e inscreve o débito desta.

Questão 38 (FCC/TCE-GO/ANALISTA/2015) As receitas orçamentárias arrecadadas pelo


Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e ações cuja finalidade precí-
pua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal
n. 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos estágios
a) previsão, arrecadação e contabilização.
b) lançamento, arrecadação e recolhimento.
c) planejamento, previsão e arrecadação.
d) planejamento, previsão e recolhimento.
e) lançamento, arrecadação e contabilização.

Letra b.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, existem 4 estágios da Receita Pública abaixo resumidos,
mas o estágio 1, a previsão da receita, não participa efetivamente da sua realização, que so-
mente ocorre nos estágios seguintes: lançamento, arrecadação e recolhimento.
1. Previsão: a receita não pode ser fixada, mas prevista, uma vez que não há certeza, anteci-
padamente, do volume de ingressos financeiros ao longo do exercício.
2. Lançamento: ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a
pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
3. Arrecadação: se dá quando o contribuinte recolhe, ao agente arrecadador, o valor do seu
débito.

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Lei n. 4.320/1964
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4. Recolhimento: acontece no momento em que o agente arrecadador repassa o produto ar-


recadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal.

Questão 39 (FCC/TCM-GO/AUDITOR/2015) O Regime de Adiantamento expresso na Lei n.


4.320/1964 poderá ser concedido
a) ao servidor, em situações excepcionais, visando honrar os gastos descobertos de dotação
orçamentária.
b) somente aos servidores, devendo ser precedido de empenho em dotação própria.
c) a servidores e ocupantes de cargos comissionados, a fim de realizar despesas que se su-
bordinam ao processo normal de aplicação, devendo ser precedido de empenho.
d) a servidores e ocupantes de cargos em comissão, a fim de realizar despesas que não se su-
bordinam ao processo normal de aplicação, podendo ser dispensado o seu empenhamento.
e) ao ocupante de cargo em comissão, visando o pagamento de despesas consideradas
emergenciais, para as quais não foram consignadas dotações próprias.

Letra b.
A resposta dessa questão tem como base o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964. Confira com grifos
nossos:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em


lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

A alternativa correta é a b. Vamos apontar os erros das demais.


a) Errada. Não diz que deve ser sempre precedida de empenho na dotação própria.
c) Errada. É para regime excepcional, e não para regime normal de aplicação.
d) Errada. O empenho não é dispensado.
e) Errada. Não diz que deve ser sempre precedida de empenho na dotação própria.

Questão 40 (FCC/SEFAZ-PI/ANALISTA/2015) O regime de adiantamento, também conheci-


do como suprimento de fundos, consiste na entrega de numerário a servidor, sempre pre-

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Lei n. 4.320/1964
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cedida de prévio empenho, para a realização de despesas que não podem se subordinar ao
processo normal de aplicação. Nos termos da Lei n. 4.320/1964, o servidor estará impedido
de receber numerário para essa finalidade se
a) estiver em estágio probatório.
b) não ocupar cargo de chefia, assessoramento ou direção.
c) já for responsável por um outro adiantamento.
d) estiver em alcance.
e) não for responsável por fundo especial de despesa.

Letra d.
De acordo com o artigo 69 da Lei n. 4.320/1964, não se fará adiantamento a servidor em al-
cance nem a responsável por dois adiantamentos.
Assim, não existe qualquer restrição a servidor que estiver em estágio probatório não ocupar
cargo de chefia, assessoramento ou direção, já for responsável por apenas um outro adianta-
mento ou não for responsável por fundo especial de despesa.

Questão 41 (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) O adiantamento


I – é sempre precedido de empenho na dotação própria.
II – é aplicável a todos os casos de despesas não expressamente definidas em lei.
III – consiste na entrega de numerário a servidor para o fim de realizar despesas que não
possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.
IV – tem cabimento para aquisição de material e equipamento em situação que não carac-
teriza excepcionalidade.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) II e IV.

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Letra c.
Vamos analisar as assertivas, à luz do artigo 68 da Lei n. 4.320/1964 e marcar a alternativa
correspondente:

Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em


lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria
para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

I – Correta, já que está de acordo com o artigo 68 da Lei n. 4.320/1964, que afirma que deve
ser “sempre precedida de empenho na dotação própria”.
II – Errada, pois só é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei.
III – Correta, já que é um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressa-
mente definidos em lei.
IV – Errada, já que é um regime excepcional e é aplicável aos casos de despesas expressa-
mente definidos em lei.
Como estão corretas as assertivas I e III, o gabarito é c.

Questão 42 (FCC/PREFEITURA CUIABÁ/PROCURADOR/2014) Em relação à classificação da


Receita Pública na Lei n. 4.320/1964, é correto afirmar:
a) São Receitas Correntes os recursos financeiros oriundos de operações de crédito.
b) São Receitas de Capital os recursos financeiros oriundos de Participações e Dividendos.
c) As receitas patrimonial, agropecuária e industrial são classificadas como Receitas de Capital.
d) Os recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas são classificados como Recei-
tas de Capital.
e) Os recursos financeiros oriundos da conversão, em espécie, de bens e direitos são classi-
ficados como Receitas Correntes.

Letra d.
São Receitas de Capital:
• as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
• da conversão em espécie, de bens e direitos;

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Lei n. 4.320/1964
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• os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a


atender despesas classificáveis em Despesas de Capital; e
• o superavit do Orçamento Corrente.
Nesse sentido, a alternativa d é a correta, pois os recursos financeiros oriundos de constitui-
ção de dívidas são realmente classificados como Receitas de Capital.

Questão 43 (FCC/TCE-GO/AUDITOR/2014) No primeiro ano de seu mandato, o Governador


de determinado Estado enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei orçamentária para o
período restante de seu mandato, ou seja, 3 anos. Consta, no artigo 18 do projeto, a criação
de dez cargos de assessores de imprensa para o gabinete do Governador. Considerando os
princípios orçamentários, o projeto encaminhado NÃO atende aos princípios
a) anualidade e universalidade.
b) exclusividade e moralidade.
c) anualidade e moralidade.
d) anualidade e exclusividade.
e) exclusividade e universalidade.

Letra d.
Observe que o projeto em tela não atende aos Princípios Orçamentários da Anualidade e Ex-
clusividade. Primeiramente enviar o projeto de lei orçamentária para o período restante de
seu mandato, ou seja, três anos, à Assembleia Legislativa fere o Princípio Orçamentário da
anualidade que estabelece que o orçamento seja anual e coincidindo com o calendário civil.
Atente também ao fato de que consta, no artigo 18 do projeto, a criação de dez cargos de
assessores de imprensa para o gabinete do Governador, ferindo o princípio da exclusividade,
que estabelece que o orçamento só poderá dispor de assuntos relacionados à previsão da
receita e à fixação da despesa.
Guarde que o tema criação de cargos é assunto para ser tratado em lei específica, e não na
Lei Orçamentária.

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Questão 44 (FCC/TCE-PR/ANALISTA/2011) A despesa com pessoal é classificada pela Lei


n. 4.320/1964 como despesa
a) derivada.
b) transferência corrente.
c) de capital.
d) de custeio.
e) de investimento.

Letra d.
Segundo o art. 12, § 1º, da Lei n. 4.320/1964, as Despesas de Custeio são aquelas destinadas
à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras
de conservação e adaptação de bens imóveis. Desse modo, em regra, a despesa de pessoal é
classificada pela Lei n. 4.320/1964 como despesa de custeio.

Questão 45 (FCC/TRT-16/ANALISTA/2014) De acordo com a Constituição federal e a Lei n.


4.320/1964, a elaboração e o controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos
princípios fundamentais de
a) unidade, periodicidade e universalidade.
b) unidade, universalidade e exclusividade.
c) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
d) universalidade, exclusividade e discriminação.
e) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

Letra a.
Essa questão cobrou os Princípios Orçamentários (“UAU”), entretanto a FCC utilizou a nomen-
clatura Periodicidade para o Princípio da Anualidade, que são sinônimos.
Fique ligado(a), já que os Princípios aparecem nas provas da FCC usando os seus sinônimos:
• Unidade = Totalidade

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Lei n. 4.320/1964
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• Anualidade = Periodicidade
• Universalidade = Totalização

Questão 46 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Consoante prevê a Lei n.


4.320/1964, é regra afeta à despesa pública que
a) o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
somente se pendente de implemento de condição.
b) será sempre vedada a realização de despesa sem a emissão da nota de empenho.
c) é permitido o empenhamento global das despesas, mas não por estimativa.
d) o pagamento da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor.
e) o pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente insti-
tuídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de
adiantamento.

Letra e.
O disposto na alternativa e reproduz a literalidade do artigo 65 da Lei n. 4.320/1964. Confira:

Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente institu-
ídos por estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adian-
tamento.

Questão 47 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) No que se refere às regras estabe-


lecidas na Lei n. 4.320/1964 para o exercício financeiro, tem-se que
a) pertencem ao exercício financeiro as receitas nele previstas e as despesas nele legalmente
pagas.
b) os restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguin-
do-se em tributários e não tributários.
c) os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados
como receita do exercício em que foram previstos.
d) os créditos da Fazenda Pública exigíveis serão inscritos como dívida ativa processada e
não processada.
e) a importância de despesas anuladas no exercício deve ser revertida à respectiva dotação.

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Lei n. 4.320/1964
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Letra e.
O disposto na alternativa e está de acordo com o artigo 38 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com
grifos nossos:

Art.  38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação
ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.

Questão 48 (FCC/SEMPLAN TERESINA/ANALISTA/2016) Nos termos da Lei n. 4.320/1964,


a discriminação da despesa nos orçamentos será feita, no mínimo,
a) pelo desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de
que se serve a Administração pública para consecução dos seus fins.
b) pelo agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão
consignadas dotações próprias.
c) por dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
d) por dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os
programas especiais de trabalho.
e) por dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito públi-
co ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços.

Letra a.
A resposta da questão está no §  1º do artigo 15 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos
nossos:

Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. (Veto
rejeitado no D.O. 05/05/1964)
§  1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços,
obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração su-
perior a dois anos.

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Questão 49 (FCC/ARSETE/CONTADOR/2016) A Lei n. 4.320/1964 dispõe que programas es-


peciais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às nor-
mas gerais de execução de despesa poderão ser custeadas por dotações
a) globais, classificadas entre as despesas de custeio.
b) globais, classificadas entre as despesas de capital.
c) parciais, classificadas entre as despesas de capital.
d) globais, classificadas como adiantamentos.
e) parciais, classificadas como adiantamentos.

Letra b.
Guarde que os programas especiais de trabalho, que não possam cumprir as normas gerais
devem ser custeados por dotação global entre as despesas de capital, conforme determina o
parágrafo único do artigo 20 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:

Parágrafo único. Os  programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cum-
prir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por
dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.

Questão 50 (FCC/ARSETE/CONTADOR/2016) Considere as seguintes informações extraídas


do Subsistema de Informação Orçamentária de uma entidade pública referentes ao exercício
financeiro de 2015:
Receita Prevista …………………. R$ 125.000.000,00
Excesso de Arrecadação ………. R$ 7.000.000,00
Despesa Liquidada ……………. R$ 98.000.000,00
Despesa Paga ……………………. R$ 75.000.000,00
Restos a Pagar não Processados inscritos em 31/12/2015 R$ 30.000.000,00.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, os valores da receita realizada e da despesa realizada em
2015 foram, respectivamente, em reais,
a) 132.000.000,00 e 128.000.000,00.
b) 132.000.000,00 e 98.000.000,00.

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c) 118.000.000,00 e 128.000.000,00.
d) 125.000.000,00 e 105.000.000,00.
e) 125.000.000,00 e 98.000.000,00.

Letra a.
De acordo com o artigo 35 da Lei n. 4.320/1964, temos:

Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:


I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.

Nessa toada, as receitas que pertencem ao exercício são as arrecadadas. Ora, no enunciado
foi previsto uma arrecadação de 125 milhões para o exercício e ocorreu um excesso de arre-
cadação de 7 milhões. Logo, foram arrecadados 7 milhões a mais que o previsto, totalizando
132 milhões arrecadados.
Por seu turno, as despesas que pertencem ao exercício em que são as empenhadas. Ora, no
enunciado soubemos que foram liquidados 98 milhões no exercício. Como a liquidação é uma
etapa posterior ao empenho, pode-se concluir que esse montante foi empenhado. Também
foi informado que 30 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados, despesas
empenhadas, mas não liquidadas e pagas no exercício. Assim, o montante total de despesas
empenhadas no exercício foi 98 + 30 milhões = 128 milhões.

Questão 51 (FCC/PREFEITURA RECIFE/ANALISTA/2019) De acordo com o princípio orça-


mentário
a) da publicidade, um ente público municipal deve publicar relatórios sobre sua gestão fiscal
ao final de cada bimestre.
b) da exclusividade, o exercício financeiro orçamentário de um ente público municipal deve
coincidir com o ano civil.
c) da exclusividade, o Poder Executivo municipal deve fazer ou deixar de fazer somente aquilo
que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual expressa-
mente autorizarem.

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d) do orçamento bruto, um ente público municipal deve registrar receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
e) da especificação, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para a abertura de crédito suplementar.

Letra d.
De acordo com o Princípio do Orçamento Bruto, previsto no artigo 6º da Lei n. 4.320/1964,
“Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções”.
Vamos comentar as demais alternativas:
a) Errada. Embora o princípio da publicidade estimule a publicação dos relatórios de gestão
fiscal, estabelecidos pela LRF, os referidos relatórios são quadrimestrais, e não bimestrais,
como postou o examinador. Além disso, a LRF permite que em Municípios considerados pe-
quenos, que na LRF são aqueles com menos de 50.000 habitantes, tal publicidade possa ser
feita semestralmente.
b) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os princípios da anualidade e da ex-
clusividade.
Pelo princípio da anualidade, a previsão de receitas e a fixação de despesas registradas na
LOA deve referir a um período determinado de tempo, delimitando o exercício financeiro orça-
mentário, que, no Brasil atual, de acordo com o artigo 34 da Lei n. 4.320/1964, deve coincidir
com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
Por seu turno, o princípio da exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter
dispositivos estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções
previstas na Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a
contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
c) Errada. A FCC acabou misturando nessa alternativa os princípios da legalidade e da exclu-
sividade.
O princípio da exclusividade se refere ao conteúdo da LOA, que não pode conter dispositivos
estranhos à previsão de receitas e à fixação de receitas, ressalvadas as exceções previstas na

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Lei n. 4.320/1964
Manuel Piñon

Constituição Federal: a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de


operações de crédito, nos termos da lei.
O da exclusividade, vimos na afirmativa b.
Enquanto o princípio da legalidade orçamentária possui o mesmo fundamento que o princí-
pio da legalidade aplicado à Administração Pública: cabe ao Poder Público fazer ou deixar de
fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames
da lei.
e) Errada. A  FCC acabou misturando nessa alternativa os princípios da especificação e da
exclusividade.
De acordo com o princípio da especificação, também chamado de especialização ou dis-
criminação, as receitas e despesas devem ser discriminadas e detalhadas, de forma que os
usuários das peças orçamentárias possam saber a origem dos recursos e identificar as suas
destinações.

Questão 52 (FCC/PREFEITURA RECIFE/ANALISTA/2019) Um ente público municipal rece-


beu, em 31/07/2018, um depósito caução no valor de R$ 68.000,00. Nesse ente público mu-
nicipal e, nessa data, para a contabilização de
a) um ingresso extraorçamentário foi debitada uma conta de ativo permanente.
b) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi debita-
da uma conta de ativo financeiro.
c) um ingresso extraorçamentário foi creditada uma conta de passivo financeiro
d) uma variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária foi credi-
tada uma conta de resultado patrimonial.
e) um ingresso decorrente da execução orçamentária foi debitada uma conta de ativo fi-
nanceiro.

Letra c.
Trata-se de um ingresso extraorçamentário, já que temos o lançamento de um ingresso orça-
mentário que debita uma conta no ativo financeiro e credita uma conta no passivo financeiro.

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Vamos comentar as demais:


a) Errada. O débito foi em uma conta no ativo circulante.
b) Errada. Ingressos extraorçamentários geram variação apenas qualitativa, em função do
aumento do ativo, quando da entrada de caixa, e do passivo financeiro, relativo à obrigação
de devolver o mesmo valor.
d) Errada. Ingressos extraorçamentários geram variação apenas qualitativa, em função do
aumento do ativo, quando da entrada de caixa, e do passivo financeiro, relativo à obrigação
de devolver o mesmo valor.
e) Errada. É um ingresso independente da execução orçamentária.

Questão 53 (FCC/CL-DF/CONSULTOR/2018) Todas as receitas e despesas orçamentárias


de um fundo distrital devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária
Anual do Distrito Federal em atendimento ao princípio orçamentário da
a) competência.
b) exclusividade.
c) universalidade.
d) periodicidade.
e) eficiência.

Letra c.
É o princípio da universalidade que nos orienta para que todas as receitas e despesas orça-
mentárias de um fundo distrital sejam, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamen-
tária Anual do Distrito Federal.

Questão 54 (FCC/CL-DF/CONSULTOR/2018) Suponha que haja uma reivindicação da po-


pulação para que seja inserido um dispositivo na Lei Orçamentária Anual do Distrito Fede-
ral referente ao exercício financeiro de 2019 que garanta a aplicação de, no mínimo, 15% da
arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA em ações de
Assistência Social.

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A reivindicação da população não poderá ser atendida porque fere os princípios orçamen-
tários da
a) exclusividade e da não vinculação da receita de impostos.
b) universalidade e da não vinculação da receita de impostos.
c) unidade e da não afetação da receita de impostos.
d) totalidade e da exclusividade.
e) periodicidade e do orçamento bruto.

Letra a.
Como tivemos no caso em tela a inclusão na LOA de um dispositivo estranho à fixação das des-
pesas e previsão das receitas, podemos comprovar que foi ferido o princípio da exclusividade.
Além dessa irregularidade, esse PLOA vinculou no mínimo 15% da arrecadação do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA – em ações de Assistência Social, ata-
cando, assim, o princípio orçamentário da não vinculação (não afetação) da receita, segundo
o qual todas as receitas orçamentárias decorrentes de impostos devem ser recolhidas ao
caixa única do tesouro sem vinculação em termos de destinação.

Questão 55 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado


do Amazonas tenha encaminhado à Assembleia Legislativa projeto da lei orçamentária rela-
tiva ao exercício de 2018 e que o mesmo contenha, entre as dotações consignadas, uma de
caráter global destinada a suportar possíveis majorações de custos em contratos de infraes-
trutura em curso. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem o orçamento
público, bem como os princípios que o informam, tal circunstância afigura-se
a) adequada, eis que se alinha com o princípio do equilíbrio, na medida em que objetiva evitar
deficit corrente.
b) inadequada, pois afronta o princípio da discriminação ou especialização, que veda o esta-
belecimento de dotações inespecíficas.
c) inadequada, pois viola o princípio da anualidade ao inserir despesa cujo fato gerador per-
tence a outro exercício.

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d) adequada, pois respeita o princípio da unicidade, o qual determina que para cada despesa
deve haver uma fonte de receita, ainda que genérica.
e) inadequada, pois afronta o princípio da anterioridade, segundo o qual as receitas só podem
estar vinculadas a despesas já materializadas juridicamente.

Letra b.
Essa questão deve ser resolvida aplicando o disposto no artigo 5º da Lei n. 4.320/1964. Con-
fira com grifos nossos:

Art.  5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferente-
mente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

Assim, a proposta é inadequada, já que ataca o princípio orçamentário da discriminação, ou


especialização, ou especificação, consagrado no § 1º do artigo 15 e no artigo 15 da Lei n.
4.320/1964. Confira com grifos nossos:

Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1º. Enten-
de-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.
[…] a lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalva-
do o disposto no art. 20 e seu parágrafo único.

Questão 56 (FCC/DPE-AM/ANALISTA/2018) Entre os princípios orçamentários podemos


destacar o da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação,
o qual, entre outros efeitos, enseja a
a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dota-
ção de investimento a que está referenciada.
b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas
em projeções econômicas.
c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao  menos, por
elementos.
d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para
o quadriênio em curso.

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e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e ope-


rações de crédito.

Letra c.
Guarde que o princípio da especificação, previsto na Lei n. 4.320/1964, veda autorizações
de despesas genéricas e exige a discriminação, ao menos, por elementos, conforme trechos
abaixo com grifos nossos:

A lei de orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a des-
pesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no art. 20 e seu parágrafo único.
Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos; § 1º. Enten-
de-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a Administração Pública para consecução dos seus fins.

Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim da nossa aula de hoje e do nosso curso. Antes de nos
despedirmos, convido-te para um momento final de reflexão.
Sabe-se que a grande maioria das pessoas desiste dos seus sonhos quando já estão a
um passo da conquista. Desistem muitas vezes por muito pouco, pois é mais fácil desistir
do que prosseguir. Desistem dos estudos, do objetivo perseguido por muito tempo ou de um
grande sonho, do trabalho, dos projetos etc.
Neste momento, pense um pouco em quantas coisas você deixou de fazer e em quantos
sacrifícios realizou!
Agora é hora de pensar positivo, de ter fé.
Chegou a sua hora de vencer!
Você vai passar!
Obrigado por tudo, um grande abraço, bons estudos e boas provas!
E-mail: manuelpinon@hotmail.com
Siga-me no Instagram e no Facebook (profmanuelpinon). Temos excelentes cards para revisão!
Professor Manuel Piñon

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Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.

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