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DIREITO CONSTITUCIONAL
Ordem Econômica e Financeira
Luciano Dutra
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Ordem Econômica e Financeira
Luciano Dutra
Prezado(a) aluno(a), vamos, agora, trabalhar o Título VII da nossa Constituição Federal,
que trata da Ordem Econômica e Financeira. De antemão, já aviso que consta nesse material
mapas mentais das partes mais importantes do conteúdo.
O primeiro tópico a ser analisado são os princípios gerais da atividade econômica. Segun-
do a cabeça do art. 170, a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na
livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional. A soberania nacional é um fundamento do Estado brasileiro (art. 1º,
I) e um princípio geral da ordem econômica;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade. A proteção da propriedade privada e a observância da
sua função social também estão previstas no art. 5º, incs. XXII e XXIII;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor. O inciso XXXII do art. 5º também prevê que o Estado promoverá,
na forma da lei, a defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o im-
pacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais. Além de princípio da ordem econômica
é um objetivo da República Federativa do Brasil previsto no art. 3º, III;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Atendendo a esse princípio, o art.
179 estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às
microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico
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Certo.
Conforme art. 170, inciso VI.
Certo.
De acordo com o art. 170, incisos VII e VIII.
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Errado.
Segundo o art. 170, inciso IX, é assegurado o tratamento favorecido para as empresas de peque-
no porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Letra “d”.
Art. 170.
É importante que se diga que podemos extrair desse art. 170 os fundamentos da ordem
econômica, as finalidades da ordem econômica e os princípios gerais da ordem econômica.
Perceba:
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soberania nacional
propriedade privada
função social da propriedade
live concorrência
defesa do consumidor
defesa do meio ambiente,
inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto PRINCÍPIOS
ambiental dos produtos e serviços GERAIS
Dito isso, vamos tratar das formas de intervenção do Estado na atividade econômica. Segun-
do a Constituição Federal, o Estado brasileiro pode atuar como Estado-empresário, explorando
diretamente a atividade econômica, pode atuar como agente normativo e regulador da atividade
econômica e, ainda, pode prestar serviços públicos. Vejamos cada uma dessas atuações.
ESTADO-EMPRESÁRIO
INTERVENÇÃO
DO ESTADO NA
AGENTE NORMATIVO E REGULADOR
ATIVIDADE
ECONÔMICA
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Errado.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios
fiscais não extensivos às do setor privado.
Importante mencionar que o art. 177 determina que algumas atividades são de monopólio
da União. Segundo a norma, constituem monopólio da União:
I – a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos flui-
dos;
II – a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III – a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das ativida-
des previstas nos incisos anteriores;
IV – o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos
de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bru-
to, seus derivados e gás natural de qualquer origem;
V – a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o co-
mércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos
cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão,
conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.
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A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades
previstas nos incisos I a IV deste artigo 177 observadas as condições estabelecidas em lei
(art. 177, § 1º).
Certo.
Como a União só poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das ati-
vidades previstas nos incisos I a IV do art. 177, isso significa que as atividades de pesquisa,
lavra, enriquecimento, reprocessamento, industrialização e comércio de minérios e minerais
nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos, cuja produção, comercialização
e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do
inciso XXIII do caput do art. 21 da Constituição Federal, só podem ser realizadas por empresas
estatais.
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Por sua vez, à luz do art. 174, o Estado pode atuar também como agente normativo e regu-
lador da atividade econômica. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o
Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo
este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
DE OLHO NO DETALHE
O planejamento é determinante apenas para o setor público. Para o setor privado, o planeja-
mento é apenas indiciativo.
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Ademais, a lei:
1) estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equili-
brado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimen-
to;
2) apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em
conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros (art. 174,
§ 3º). As cooperativas terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra
dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas
fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei (art. 174, § 4º).
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Errado.
Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da
lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor
público e indicativo para o setor privado.
Errado.
Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da
lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo o planejamento determinante
apenas para o setor público. Para o setor privado, o planejamento é apenas indicativo.
Por seu turno, o art. 175 permite que o Estado atue como prestador de serviço público. In-
cumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permis-
são, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Acerca disso, a lei disporá
sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o ca-
ráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade,
fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – a política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
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Reza o art. 176 que as jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os poten-
ciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de explora-
ção ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais somente
poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional,
por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e admi-
nistração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas
atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas (art. 176, § 1º).
É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no
valor que dispuser a lei (art. 176, § 2º).
A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e con-
cessões previstas neste artigo 176 não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcial-
mente, sem prévia anuência do poder concedente (art. 176, § 3º).
Ainda, não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de
energia renovável de capacidade reduzida (art. 176, § 4º).
Por fim, segundo o art. 180, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promo-
verão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.
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2. Política Urbana
Tranquilo até aqui? Vamos trabalhar, agora, a política urbana na Constituição Federal tra-
tando dos arts. 182 e 183.
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edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob
pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsórios;
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III – desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão pre-
viamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Merece bastante destaque a previsão de usucapião de imóvel urbano. Vale dizer, segundo
o art. 183, aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros qua-
drados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou
de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural.
O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a
ambos, independentemente do estado civil. Esse direito não será reconhecido ao mesmo pos-
suidor mais de uma vez.
Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
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POLÍTICA
plano diretor (obrigatório
URBANA
INSTRUMENTO para cidades com mais
(art. 182, § 1º) de 20 mil habitantes)
parcelamento ou edicação
o Município SOLO URBANO
compulsórios
pode exigir NÃO EDIFICADO, DESAPROPRIAÇÃO
IPTU progressivo no tempo sucessivamente SUBUTILIZADO prévia e justa
DE IMÓVEL URBANO
desapropriação-sanção OU NÃO (art. 182, § 3° ) indenização em dinheiro
UTILIZADO
(art. 182, § 4 º )
PAGAMENTO: mediate títulos da dívida pública, com prazo de resgate de até 10 anos
OK?
Dito isso, vejamos, a partir de agora, a política agrícola, fundiária e reforma agrária.
Conforme o art. 184, “caput”, compete à União desapropriar por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor
real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
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Em obediência ao art. 186, a função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes
requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambien-
te;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
De acordo com o art. 185, são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrá-
ria:
I – a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário
não possua outra;
II – a propriedade produtiva.
As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro (art. 184, § 1º).
O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, au-
toriza a União a propor a ação de desapropriação (art. 184, § 2º).
São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de
imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (art. 184, § 5º).
De acordo com o art. 187, a política agrícola será planejada e executada na forma da lei,
com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores ru-
rais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando
em conta, especialmente:
I – os instrumentos creditícios e fiscais;
II – os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;
III – o incentivo à pesquisa e à tecnologia;
IV – a assistência técnica e extensão rural;
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V – o seguro agrícola;
VI – o cooperativismo;
VII – a eletrificação rural e irrigação;
VIII – a habitação para o trabalhador rural.
Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agroindustriais, agropecuárias, pes-
queiras e florestais (art. 187, § 1º).
Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de reforma agrária (art. 187, § 2º).
Ademais, determina o art. 188, “caput”, que a destinação de terras públicas e devolutas
será compatibilizada com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
A alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas com área superior a dois
mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda que por interposta pessoa, depen-
derá de prévia aprovação do Congresso Nacional, com exceção das alienações ou as conces-
sões de terras públicas para fins de reforma agrária (art. 188, §§ 1º e 2º).
De acordo com o art. 189, os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma
agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez
anos.
O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a
ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.
Determina o art. 190 que lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de proprie-
dade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de
autorização do Congresso Nacional.
Segundo o art. 191, aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não supe-
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rior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela
sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
Mais uma vez, importante ressaltar que os imóveis públicos não serão adquiridos por usu-
capião.
Certo.
Art. 191.
competência da União
por interesse social para
fins de reforma agrária
IMÓVEIS PÚBLICOS NÃO SERÃO USUCAPIDOS
(art. 183, § 3° , e art. 191, parágrafo único) COMPETÊNCIA imóvel rural que não esteja
(Art. 182, “caput”)
cumprindo sua função social
mediante prévia e justa indenização
POLÍTICA em TDA resgatáveis em atê 20 anos
AGRÍCOLA,
área rural atê 50 hectares
FUNDIÁRIA
5 anos ininterruptamente E REFORMA
USUCAPIÃO DE AGRÁRIA
para moradia SIMULTANEAMENTE
IMÓVEL RURAL
desde que não seja (art. 191)
aproveitamento racional e adequado
proprietário de outro imóvel
utilização adequada dos recursos
naturais e preservação do meio
FUNÇÃO SOCIAL ambiente
DA PROPRIEDADE
RURAL (Art. 186) observância das disposições que
pequena e média propriedade regulam as relações de trabalho
rural, desde que o proprietário INSUSCETÍVEIS DE
exploração que favoreça o bem-estar
não possua outra DESPROPRIAÇÃO
dos proprietários e dos trabalhadores
(art. 185)
propriedade produtiva
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Para terminar o Título VII, podemos dizer que a ordem financeira constitucional está resu-
mida ao caput do art. 192, segundo o qual o sistema financeiro nacional, estruturado de forma
a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade,
em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por
leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
instituições que o integram.
ORDEM
FINANCEIRA
ART. 192
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4) RE 839.950: O princípio da livre iniciativa, plasmado no art. 1º, IV, da Constituição como
fundamento da República e reiterado no art. 170 do texto constitucional, veda a adoção
de medidas que, direta ou indiretamente, destinem-se à manutenção artificial de postos
de trabalho, em detrimento das reconfigurações de mercado necessárias à inovação e ao
desenvolvimento, mormente porque essa providência não é capaz de gerar riqueza para
trabalhadores ou consumidores. (...) São inconstitucionais as leis que obrigam supermer-
cados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das
compras, por violação ao princípio da livre iniciativa (art. 1º, IV, e 170 da Constituição).
[RE 839.950, rel. min. Luiz Fux, j. 24-10-2018, P, DJE de 2-4-2020, Tema 525.]
6) ARE 1.104.226: O princípio da livre iniciativa, inserido no caput do art. 170 da Constitui-
ção nada mais é do que uma cláusula geral cujo conteúdo é preenchido pelos incisos do
mesmo artigo. Esses princípios claramente definem a liberdade de iniciativa não como
uma liberdade anárquica, mas social, e que pode, consequentemente, ser limitada.
[ARE 1.104.226 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 27-4-2018, 1ª T, DJE de 25-5-2018.]
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10) ADI 4.613: A Lei 12.006/2009 acrescentou, no Código de Trânsito Brasileiro, dispo-
sitivos que determinavam a veiculação de mensagens educativas de trânsito em peças
publicitárias de produtos da indústria automobilística (arts. 77-A e 77-E). As normas não
trazem qualquer restrição à plena liberdade de comunicação das empresas ou à livre
iniciativa e não excluem, ademais, a responsabilidade do Estado em promover, por ato
próprio, publicações de mensagens educativas de trânsito. Trata-se, apenas, de coope-
ração da indústria automobilística, consectária da proteção ao consumidor e da função
social da propriedade (princípios da ordem econômica), na divulgação de boas práticas
de trânsito.
[ADI 4.613, rel. min. Dias Toffoli, j. 20-9-2018, P, DJE de 3-12-2018.]
11) Súmula Vinculante 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que
impede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada
área.
12) ADI 5.472: Ofende a vedação à discriminação tributária de natureza espacial a fixa-
ção de reserva de mercado a prestadores domiciliados em determinado Estado-membro
como requisito para a fruição de regime tributário favorecido e de acesso a investimentos
públicos. (...) Há desequilíbrio concorrencial no mercado interno, quando ato legislativo
incentiva a concentração de mercados e eventual cartelização das cadeias produtivas.
No caso, atentam contra a livre concorrência os requisitos para fruição dos subsídios
financeiros e econômicos criados por ente federativo às sociedades empresárias do
ramo automobilístico sediadas em seu território.
[ADI 5.472, rel. min. Edson Fachin, j. 1º-8-2018, P, DJE de 14-8-2018.]
13) ARE 884.000: Decreto distrital 30.008/2009. Estabelecimento de norma para a con-
signação em folha de pagamento de empregados pertencentes ao quadro de pessoal das
empresas públicas e sociedades de economia mista do Distrito Federal. Exclusividade
de concessão de empréstimo consignado pactuado entre determinada instituição finan-
ceira e o ente federado. (...) os contratos de exclusividade pactuados entre instituição
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14) ADI 4.613: A Lei 12.006/2009 acrescentou, no Código de Trânsito Brasileiro, dispo-
sitivos que determinavam a veiculação de mensagens educativas de trânsito em peças
publicitárias de produtos da indústria automobilística (arts. 77-A e 77-E). As normas não
trazem qualquer restrição à plena liberdade de comunicação das empresas ou à livre
iniciativa e não excluem, ademais, a responsabilidade do Estado em promover, por ato
próprio, publicações de mensagens educativas de trânsito. Trata-se, apenas, de coope-
ração da indústria automobilística, consectária da proteção ao consumidor e da função
social da propriedade (princípios da ordem econômica), na divulgação de boas práticas
de trânsito.
[ADI 4.613, rel. min. Dias Toffoli, j. 20-9-2018, P, DJE de 3-12-2018.]
15) AI 745.853: As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência
das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor. “Consumidor”, para os
efeitos do Código de Defesa do Consumidor, é toda pessoa física ou jurídica que utiliza,
como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.
[ADI 2.591 ED, rel. min. Eros Grau, j. 14-12-2006, P, DJ de 13-4-2007.]
= AI 745.853 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 20-3-2012, 1ª T, DJE de 17-4-2012
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19) ADI 5.135: O parágrafo único do art. 1º da Lei 9.492/1997, inserido pela Lei
12.767/2012, que inclui as Certidões de Dívida Ativa (CDA) no rol dos títulos sujeitos a
protesto, é compatível com a CF, tanto do ponto de vista formal quanto material. (...) Em
primeiro lugar, não há efetiva restrição a direitos fundamentais dos contribuintes. De um
lado, inexiste afronta ao devido processo legal, uma vez que (i) o fato de a execução fiscal
ser o instrumento típico para a cobrança judicial da Dívida Ativa não exclui mecanismos
extrajudiciais, como o protesto de CDA, e (ii) o protesto não impede o devedor de acessar
o Poder Judiciário para discutir a validade do crédito. De outro lado, a publicidade que
é conferida ao débito tributário pelo protesto não representa embaraço à livre iniciativa
e à liberdade profissional, pois não compromete diretamente a organização e a condu-
ção das atividades societárias (diferentemente das hipóteses de interdição de estabeleci-
mento, apreensão de mercadorias, etc). Eventual restrição à linha de crédito comercial da
empresa seria, quando muito, uma decorrência indireta do instrumento, que, porém, não
pode ser imputada ao Fisco, mas aos próprios atores do mercado creditício. Em segundo
lugar, o dispositivo legal impugnado não viola o princípio da proporcionalidade. A medida
é adequada, pois confere maior publicidade ao descumprimento das obrigações tributá-
rias e serve como importante mecanismo extrajudicial de cobrança, que estimula a adim-
plência, incrementa a arrecadação e promove a justiça fiscal. A medida é necessária, pois
permite alcançar os fins pretendidos de modo menos gravoso para o contribuinte (já que
não envolve penhora, custas, honorários, etc.) e mais eficiente para a arrecadação tribu-
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tária em relação ao executivo fiscal (que apresenta alto custo, reduzido índice de recupe-
ração dos créditos públicos e contribui para o congestionamento do Poder Judiciário). A
medida é proporcional em sentido estrito, uma vez que os eventuais custos do protesto
de CDA (limitações creditícias) são compensados largamente pelos seus benefícios, a
saber: (i) a maior eficiência e economicidade na recuperação dos créditos tributários,
(ii) a garantia da livre concorrência, evitando-se que agentes possam extrair vantagens
competitivas indevidas da sonegação de tributos, e (iii) o alívio da sobrecarga de proces-
sos do Judiciário, em prol da razoável duração do processo. Nada obstante considere o
protesto das certidões de dívida constitucional em abstrato, a administração tributária
deverá se cercar de algumas cautelas para evitar desvios e abusos no manejo do instru-
mento. Primeiro, para garantir o respeito aos princípios da impessoalidade e da isonomia,
é recomendável a edição de ato infralegal que estabeleça parâmetros claros, objetivos
e compatíveis com a Constituição para identificar os créditos que serão protestados.
Segundo, deverá promover a revisão de eventuais atos de protesto que, à luz do caso
concreto, gerem situações de inconstitucionalidade (e.g., protesto de créditos cuja invali-
dade tenha sido assentada em julgados de Cortes Superiores por meio das sistemáticas
da repercussão geral e de recursos repetitivos) ou de ilegalidade (e.g., créditos prescritos,
decaídos, em excesso, cobrados em duplicidade).
[ADI 5.135, rel. min. Roberto Barroso, j. 9-11-2016, P, DJE de 7-2-2018.]
20) RE 407.099: Quer dizer, o art. 173 da CF está cuidando da hipótese em que o Estado
esteja na condição de agente empresarial, isto é, esteja explorando, diretamente, atividade
econômica em concorrência com a iniciativa privada. Os parágrafos, então, do citado art.
173 aplicam-se com observância do comando constante do caput. Se não houver con-
corrência – existindo monopólio, CF, art. 177 – não haverá aplicação do disposto no § 1º
do mencionado art. 173.
[RE 407.099, voto do rel. min. Carlos Velloso, j. 22-6-2004, 2ª T, DJ de 6-8-2004.]
21) ARE 689.588: Distinção entre empresas estatais prestadoras de serviço público e
empresas estatais que desenvolvem atividade econômica em sentido estrito. (...) As
sociedades de economia mista e as empresas públicas que explorem atividade econô-
mica em sentido estrito estão sujeitas, nos termos do disposto no § 1º do art. 173 da
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22) RE 577.494: Não ofende o art. 173, §1º, II, da Constituição Federal, a escolha legis-
lativa de reputar não equivalentes a situação das empresas privadas com relação a das
sociedades de economia mista, das empresas públicas e respectivas subsidiárias que
exploram atividade econômica, para fins de submissão ao regime tributário das contribui-
ções para o PIS e para o PASEP, à luz dos princípios da igualdade tributária e da seletivi-
dade no financiamento da Seguridade Social.
[RE 577.494, rel. min. Edson Fachin, j. 13-12-2018, P, DJE de 1º-3-2019, Tema 64.]
23) RE 589.998: Embargos de declaração providos em parte para fixar a seguinte tese de
julgamento: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT tem o dever jurídico de
motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados.
[RE 589.998-ED, rel. min. Roberto Barroso, j. 10-10-2018, P, DJE de 5-12-2018, Tema 131.]
Vide RE 589.998, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 20-3-2013, P, DJE de 12-9-2013, Tema
131
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27) RE 627.051: O serviço postal – conjunto de atividades que torna possível o envio de
correspondência, ou objeto postal, de um remetente para endereço final e determinado
– não consubstancia atividade econômica em sentido estrito. Serviço postal é serviço
público. A atividade econômica em sentido amplo é gênero que compreende duas espé-
cies, o serviço público e a atividade econômica em sentido estrito. Monopólio é de ativi-
dade econômica em sentido estrito, empreendida por agentes econômicos privados. A
exclusividade da prestação dos serviços públicos é expressão de uma situação de privi-
légio. Monopólio e privilégio são distintos entre si; não se os deve confundir no âmbito da
linguagem jurídica, qual ocorre no vocabulário vulgar. A Constituição do Brasil confere à
União, em caráter exclusivo, a exploração do serviço postal e o correio aéreo nacional (art.
21, X). O serviço postal é prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT),
empresa pública, entidade da administração indireta da União, criada pelo DL 509, de 10
de março de 1969. É imprescindível distinguirmos o regime de privilégio, que diz com a
prestação dos serviços públicos, do regime de monopólio sob o qual, algumas vezes, a
exploração de atividade econômica em sentido estrito é empreendida pelo Estado. A ECT
deve atuar em regime de exclusividade na prestação dos serviços que lhe incumbem em
situação de privilégio, o privilégio postal. Os regimes jurídicos sob os quais em regra são
prestados os serviços públicos importam em que essa atividade seja desenvolvida sob
privilégio, inclusive, em regra, o da exclusividade. Arguição de descumprimento de pre-
ceito fundamental julgada improcedente por maioria. O Tribunal deu interpretação con-
forme à Constituição ao art. 42 da Lei 6.538 para restringir a sua aplicação às atividades
postais descritas no art. 9º desse ato normativo.
[ADPF 46, rel. p/ o ac. min. Eros Grau, j. 5-8-2009, P, DJE de 26-2-2010.]
Vide RE 627.051, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-11-2014, P, DJE de 11-2-2015, Tema 402
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29) ADI 5.991: (...) o art. 175, I, da CF prevê que a lei disporá sobre as condições para a
prorrogação dos contratos de concessão. (...) o inciso XII do art. 23 da Lei 8.987/1995
estabelece que as condições para a prorrogação devem ser disciplinadas no contrato de
concessão, configurando-se como cláusula essencial, marcada pela discricionariedade
da Administração Pública e na supremacia do interesse público. (...) A norma dispõe
sobre a contratação de termo predefinido, firmado a partir de licitação, cabendo à Admi-
nistração avaliar, excepcionalmente, com base nos parâmetros legais de atendimento ao
interesse público, a conveniência e a oportunidade da prorrogação. (...) A prorrogação
indefinida do contrato, porém, configura burla às determinações legais e constitucionais
quanto à licitação obrigatória para adoção do regime de concessão e permissão para
exploração de serviços públicos. (...) além de outras condicionantes, deve-se comprovar
a prestação de serviço adequado, consistente no cumprimento, pelo período antecedente
de cinco anos contado da data da proposta de antecipação da prorrogação, das metas
de produção e de segurança definidas no contrato, por três anos, ou das metas de segu-
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rança definidas no contrato, por quatro anos. (...) A definição legal de serviço adequado
(Lei 8.987/1995, art. 6º, § 1º) expõe ser ele “o que satisfaz as condições de regularidade,
continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação
e modicidade das tarifas”. O serviço adequado é aquele que atende, quanto ao objeto
contratado, os índices de atendimento. (...) A prorrogação contratual ao termo final do
contrato ou a prorrogação antecipada devem ser submetidas a consulta pública. (...) Para
tanto, após o encerramento da consulta pública, encaminham-se ao Tribunal de Contas
da União (TCU) o estudo prévio, os documentos que comprovem o cumprimento das exi-
gências de serviço adequado e o termo aditivo de prorrogação contratual para avaliação
final quanto à legitimidade e economicidade da solução aventada.
[ADI 5.991 MC, rel. min. Cármen Lúcia, 20-2-2020, P, Informativo 967.]
30) RMS 34.203: O contrato administrativo se encerra no prazo nele definido, salvo a
realização de ajuste, ao final do termo, pela prorrogação contratual, se atendidas as exi-
gências legais para tanto e se presente o interesse público na permanência do contrato.
Nesse passo, é incongruente com a natureza da prorrogação contratual a ideia de sua
formalização em momento antecedente ao término do contrato, como também é incon-
gruente com sua natureza a garantia indissolúvel de sua realização já no instrumento
contratual. A discricionariedade da prorrogação é uma das marcas mais acentuadas do
contrato administrativo e, assim, está, inclusive, prevista nas sucessivas legislações rela-
tivas às concessões de energia elétrica (Leis 9.074/1995 e 12.783/2013) e também no
termo cujas cláusulas se questiona nos autos.
[RMS 34.203, rel. min. Dias Toffoli, j. 21-11-2017, 2ª T, DJE de 20-3-2018.]
32) ADI 5.696: A Constituição, em matéria de Direito Urbanístico, embora prevista a com-
petência material da União para a edição de diretrizes para o desenvolvimento urbano
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(art. 21, XX, da CF) e regras gerais sobre direito urbanístico (art. 24, I, c/c § 1º, da CF), con-
feriu protagonismo aos Municípios na concepção e execução dessas políticas públicas
(art. 30, I e VIII, c/c art. 182, da CF), como previsto na Lei Federal 10.257/2001, ao atribuir
aos Poderes Públicos municipais a edição dos planos diretores, como instrumentos de
política urbana.
[ADI 5.696, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 25-10-2019, P, DJE de 11-11-2019.]
33) RE 607.940: Os Municípios com mais de vinte mil habitantes e o Distrito Federal
podem legislar sobre programas e projetos específicos de ordenamento do espaço
urbano por meio de leis que sejam compatíveis com as diretrizes fixadas no plano diretor.
[RE 607.940, rel. min. Teori Zavascki, j. 29-10-2015, P, DJE de 26-2-2016, Tema 348.]
35) Súmula 618, do STF: Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compen-
satórios é de 12% ao ano.
36) RE 1.049.274: (...) são proibidas a avaliação, a vistoria ou a desapropriação, nos dois
anos seguintes a sua desocupação, de imóvel rural objeto de esbulho possessório ou
invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo.
[RE 1.049.274 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 17-11-2017, 2ª T, DJE de 4-12-2017.]
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40) AI 852.804: A área objeto da presente ação constitui bem público dominical, sobre o
qual não pode incidir usucapião, nos termos dos arts. 183, § 3º, e 191, parágrafo único,
da CF. Em que pese a demonstração pelo autor da posse mansa e pacífica do bem por
período superior a vinte anos, sendo o imóvel propriedade da União, impossível a sua
aquisição pela usucapião.
[AI 852.804 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 4-12-2012, 1ª T, DJE de 1º-2-2013.]
42) ADI 6.262: A regulação do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veí-
culos Automotores de Vias Terrestres e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Cau-
sados por Embarcações ou por sua Carga exige, nos termos do art. 192 da Constituição
Federal, lei complementar.
[ADI 6.262 MC, rel. min. Edson Fachin, j. 20-12-2019, P, DJE de 22-4-2020.]
É isso! Espero que tenha gostado da nossa abordagem do Título VII, contemplando os pon-
tos mais importantes para concurso público.
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Como fechamento da nossa aula, quero trazer dois lembretes: 1) o Gran Cursos Online
possui um fórum de dúvidas para que possamos ajudá-lo(a) na plena compreensão do Direito
Constitucional; 2) gostaria de receber sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito impor-
tante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.
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RESUMO
Princípios Gerais da Atividade Econômica: a ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme
os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - pro-
priedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do con-
sumidor; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme
o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - trata-
mento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que
tenham sua sede e administração no País. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer
atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.
Estado-Empresário: ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração dire-
ta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos
da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
Empresas Estatais: a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção
ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I - sua função so-
cial e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; II - a sujeição ao regime jurídico
próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais,
trabalhistas e tributários; III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública; IV - a constituição e o funcionamento dos
conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios
fiscais não extensivos às do setor privado.
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Estado Como Agente Normativo: como agente normativo e regulador da atividade econô-
mica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento,
sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
Monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros
hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e
exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos
anteriores; IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados
básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de pe-
tróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enrique-
cimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares
e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização
poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do
caput do art. 21 desta Constituição Federal. A União poderá contratar com empresas estatais
ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as
condições estabelecidas em lei.
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte: a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim defini-
das em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou re-
dução destas por meio de lei.
Turismo: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão
o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.
Política Urbana: a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público mu-
nicipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvi-
mento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
Plano Diretor: o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades
com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
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Função Social da Propriedade Urbana: a propriedade urbana cumpre sua função social quan-
do atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Desapropriação: as desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro.
Solo Urbano não Edificado, Subutilizado ou não Utilizado: é facultado ao Poder Público
municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei
federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promo-
va seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edifica-
ção compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão pre-
viamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Usucapião Constitucional Urbano: aquele que possuir como sua área urbana de até duzen-
tos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizan-
do-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietá-
rio de outro imóvel urbano ou rural. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos
ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. Esse direito não será
reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. Os imóveis públicos não serão adquiridos
por usucapião.
Política Agrícola E Fundiária E Da Reforma Agrária: compete à União desapropriar por inte-
resse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função
social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de pre-
servação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua
emissão, e cuja utilização será definida em lei.
Insuscetíveis de Desapropriação para Fins de Reforma Agrária: I - a pequena e média pro-
priedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra; II - a pro-
priedade produtiva.
Função Social da Propriedade Rural: a função social é cumprida quando a propriedade
rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei,
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/XVIII) Luiz é proprietário de uma grande
fazenda localizada na zona rural do Estado X. Lá, cultiva café de excelente qualidade – e com
grande produtividade – para fins de exportação. Porém, uma fiscalização realizada por agentes
do Ministério do Trabalho e do Emprego constatou a exploração de mão de obra escrava. Inde-
pendentemente das sanções previstas em lei, caso tal prática seja devidamente comprovada,
de forma definitiva, pelos órgãos jurisdicionais competentes, a Constituição Federal dispõe que
a) a propriedade deve ser objeto de desapropriação, respeitado o direito à justa e prévia indeni-
zação a que faz jus o proprietário.
b) a propriedade deve ser objeto de expropriação, sem qualquer indenização, e, no caso em
tela, destinada à reforma agrária.
c) o direito de propriedade de Luiz deve ser respeitado, tendo em vista serem as terras em co-
mento produtivas.
d) o direito da propriedade de Luiz deve ser respeitado, pois a expropriação é instituto cabível
somente nos casos de cultura ilegal de plantas psicotrópicas.
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talista, ainda que sob um modelo social, razão pela qual há uma regulação específica para a
atuação do Estado como agente do mercado. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a) A Constituição contempla diretamente alguns casos em que está prevista a possibilidade de
exploração direta de atividade econômica por entes estatais.
b) A Constituição brasileira veda que a lei ordinária possa definir casos de exploração direta de
atividade econômica.
c) A exploração da atividade econômica pelo Estado não se submete à função social.
d) Os entes estatais que exploram atividade econômica para o Estado estão submetidos ao
regime jurídico próprio de direito público se fundamentados em caso de segurança nacional.
e) Segundo a redação constitucional a respeito do tema, a exploração direta de atividade eco-
nômica pelo Estado pode ser realizada pelos instrumentos da concessão e permissão nos
casos de relevante interesse coletivo.
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d) É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subuti-
lizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de utilização
sucessiva de alguns instrumentos legais.
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a) por, no mínimo, 10 anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando para sua moradia ou
de sua família, adquirirá o domínio, sem qualquer outra condição.
b) por, no mínimo, 10 anos, ininterruptamente e sem oposição, ainda que utilizando para fins
comerciais, adquirirá o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou
rural.
c) por 5 anos ininterruptos e sem oposição, utilizando para sua moradia ou de sua família,
adquirirá o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, indepen-
dentemente de seu estado civil.
d) por 5 anos ininterruptos e sem oposição, utilizando para sua moradia ou de sua família, adquiri-
rá o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, e seja casado.
e) por 3 anos ininterruptos e sem oposição, utilizando para sua moradia ou de sua família,
adquirirá o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, indepen-
dentemente do seu estado civil.
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e) limitação administrativa, para que o imóvel passe a ter dupla destinação, atendendo ao
interesse do particular proprietário e também da comunidade, com prévia e proporcional inde-
nização.
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trizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções so-
ciais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Nessa consonância, é certo afirmar
a respeito da política urbana que:
a) o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de quinze
mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
b) a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais
de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
c) as desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em títu-
los da dívida pública.
d) aquele que possuir como sua área urbana de até trezentos e cinquenta metros quadrados,
por três anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua fa-
mília, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
e) aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos metros quadrados, por cinco
anos, de forma ininterrupta, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio.
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d) promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
e) construção de uma sociedade livre, justa e solidária, garantia do desenvolvimento nacional,
erradicação da pobreza e da marginalização e redução das desigualdades sociais e regionais.
e) executivo.
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c) O Poder Público estadual é obrigado a exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aprovei-
tamento.
d) Compete ao Município desapropriar por interesse próprio o imóvel rural que não esteja cum-
prindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em dinheiro.
e) A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade públi-
ca, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos na Constituição.
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c) As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com posterior, mas breve, indenização
em dinheiro.
d) O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a am-
bos, independentemente do estado civil.
e) A propriedade urbana e rural cumpre sua função social quanto atende decreto legislativo
que organiza a cidade.
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c) Soberania nacional, livre concorrência, defesa do meio ambiente, redução das desigualda-
des regionais e livre iniciativa.
d) Defesa do consumidor, defesa do meio ambiente, defesa da atuação do estado como agen-
te regulador e produtor na economia, defesa da concorrência, propriedade privada e função
social da propriedade.
e) Soberania nacional, propriedade privada, livre iniciativa e tratamento favorecido a empresas
brasileiras de sócios nacionais.
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GABARITO
1. b 28. a
2. d 29. a
3. d 30. c
4. c 31. b
5. C 32. d
6. E 33. e
7. E 34. c
8. C 35. a
9. C 36. d
10. C 37. b
11. E 38. b
12. a 39. a
13. a 40. e
14. a 41. e
15. b 42. C
16. d 43. C
17. c 44. c
18. c 45. c
19. b 46. a
20. e 47. a
21. c 48. b
22. b 49. d
23. a 50. a
24. b
25. a
26. c
27. b
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (OAB/EXAME DE ORDEM UNIFICADO/XVIII) Luiz é proprietário de uma grande
fazenda localizada na zona rural do Estado X. Lá, cultiva café de excelente qualidade – e com
grande produtividade – para fins de exportação. Porém, uma fiscalização realizada por agen-
tes do Ministério do Trabalho e do Emprego constatou a exploração de mão de obra escrava.
Independentemente das sanções previstas em lei, caso tal prática seja devidamente compro-
vada, de forma definitiva, pelos órgãos jurisdicionais competentes, a Constituição Federal dis-
põe que
a) a propriedade deve ser objeto de desapropriação, respeitado o direito à justa e prévia indeni-
zação a que faz jus o proprietário.
b) a propriedade deve ser objeto de expropriação, sem qualquer indenização, e, no caso em
tela, destinada à reforma agrária.
c) o direito de propriedade de Luiz deve ser respeitado, tendo em vista serem as terras em co-
mento produtivas.
d) o direito da propriedade de Luiz deve ser respeitado, pois a expropriação é instituto cabível
somente nos casos de cultura ilegal de plantas psicotrópicas.
Letra b.
É o que prevê o art. 243, segundo o qual:
As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais
de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas
e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao
proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto
no art. 5º.
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muito inferior ao salário mínimo nacional. Diante da situação narrada, com base na ordem
constitucional vigente, assinale a afirmativa correta.
a) Diante da vedação ao confisco consagrada na Constituição de 1988, o descumprimento da
função social, agravado pela situação de grave violação aos direitos humanos dos trabalhado-
res, enseja responsabilização administrativa, cível e criminal do proprietário, mas não autoriza
a expropriação da propriedade rural.
b) O uso de mão de obra escrava autoriza a progressividade das alíquotas do imposto sobre
a propriedade territorial rural e, caso tal medida não se revele suficiente, será possível que a
União promova a expropriação e destinação das terras à reforma agrária e a programas de
habitação popular, mediante prévia e justa indenização do proprietário.
c) A hipótese narrada enseja a desapropriação por interesse social para fins de reforma agrá-
ria, uma vez que o imóvel rural não cumpre a sua função social, mediante prévia e justa indeni-
zação em títulos da dívida agrária.
d) A exploração de trabalho escravo na referida propriedade rural autoriza sua expropriação
pelo Poder Público, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras san-
ções previstas em lei, admitindo-se, até mesmo, o confisco de todo e qualquer bem de valor
econômico apreendido na carvoaria.
Letra d.
Art. 243 da CF/1988.
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Letra d.
É a previsão trazida pelo art. 184, caput, e seu § 1º, para quem:
Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que
não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida
agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir
do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei. As benfeitorias úteis e neces-
sárias serão indenizadas em dinheiro.
Letra c.
Segundo o § 4º do art. 182:
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor,
exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não uti-
lizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento
ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo
no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão pre-
viamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais,
iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Certo.
Art. 174, caput, da CF/1988.
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Errado.
Da leitura do art. 173, § 1º, inc. II, da CF/1988, extrai-se que as empresas públicas, as socieda-
des de economia mista e suas subsidiárias, que explorem atividade econômica de produção ou
comercialização de bens, e também as que se destinem à prestação de serviços, sujeitam-se
ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
Errado.
É uma competência da União, segundo o art. 184, caput, da CF/1988.
Certo.
Art. 178, parágrafo único, da CF/1988.
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por meio de lei e deve observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reci-
procidade.
Certo.
Art. 178, “caput”, da CF/1988.
Certo.
Art. 191, caput, da CF/1988.
Errado.
Art. 174, caput, da CF/1988.
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b) A Constituição brasileira veda que a lei ordinária possa definir casos de exploração direta de
atividade econômica.
c) A exploração da atividade econômica pelo Estado não se submete à função social.
d) Os entes estatais que exploram atividade econômica para o Estado estão submetidos ao
regime jurídico próprio de direito público se fundamentados em caso de segurança nacional.
e) Segundo a redação constitucional a respeito do tema, a exploração direta de atividade eco-
nômica pelo Estado pode ser realizada pelos instrumentos da concessão e permissão nos
casos de relevante interesse coletivo.
Letra a.
Art. 177 da CF/1988.
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Letra a.
Art. 177 da CF/1988.
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b) O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vin-
te e cinco mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão
urbana.
c) A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
d) É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano
diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subuti-
lizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de utilização
sucessiva de alguns instrumentos legais.
Letra b.
Art. 182, § 1º, da CF/1988.
Letra d.
Art. 183, caput, da CF/1988.
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a) Defesa do consumidor.
b) Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
c) Autodeterminação dos povos.
d) Soberania nacional.
e) Função social da propriedade.
Letra c.
Art. 170 da CF/1988.
Letra c.
Art. 183, caput, da CF/1988.
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Letra b.
Art. 182, § 4º, III, CF/1988.
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Letra e.
Art. 182, § 1º, da CF/1988.
Letra c.
Art. 182, § 4º, I, da CF/1988.
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Letra b.
Segundo o art. 170, VIII, da CF/1988, é um princípio geral da Atividade Econômica a busca do
pleno emprego.
Letra a.
Art. 170, parágrafo único, da CF/1988.
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Letra b.
Art. 170 da CF/1988.
Letra a.
Art. 170 da CF/1988.
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c) A Constituição Federal diz que o planejamento é determinante para o setor privado e indica-
tivo para o setor público.
d) O Estado exerce, na forma da lei, as funções de incentivo, fiscalização e planejamento.
Letra c.
Art. 174, caput, da CF/1988.
Letra b.
Art. 182, § 2º, da CF/1988.
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Letra a.
Art. 170, VI, da CF/1988.
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e) A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades
de pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de
minérios e minerais nucleares e seus derivados.
Letra a.
Art. 173, caput, da CF/1988.
Letra c.
Art. 170 da CF/1988.
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Letra b.
Art. 173, § 2º, da CF/1988.
Letra d.
O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte
mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
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Letra e.
Art. 5º, XXIV, da CF/1988.
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Letra c.
Art. 173, caput, da CF/1988.
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Letra a.
Art. 170, VI, da CF/1988.
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Letra b.
Art. 173, § 2º, da CF/1988.
Letra b.
Art. 176 da CF/1988.
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Letra a.
Art. 170, IX, da CF/1988.
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Letra e.
Art. 5º, XXVI, da CF/1988.
Letra e.
Art. 5º, XXIV, da CF/1988.
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Certo.
Art. 182, § 2º, da CF/1988.
Certo.
Segundo o STF:
A Constituição Federal atribuiu aos Municípios com mais de vinte mil habitantes a obrigação de
aprovar Plano Diretor, como ‘instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão ur-
bana’ (art. 182, § 1º). Além disso, atribuiu a todos os Municípios competência para editar normas
destinadas a “promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento
e controle do uso do solo, do parcelamento e da ocupação do solo urbano” (art. 30, VIII) e a fixar
diretrizes gerais com o objetivo de “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade
e garantir o bem-estar dos habitantes (art. 182, caput).
Portanto, nem toda a competência normativa municipal (ou distrital) sobre ocupação dos es-
paços urbanos se esgota na aprovação de plano diretor.
Letra c.
Art. 186, da CF/1988.
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Letra c.
Art. 170 da CF/1988.
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Letra a.
Art. 174, caput, da CF/1988.
Letra a.
Art. 183 da CF/1988.
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Letra b.
Art. 170, II, da CF/1988.
Letra d.
Art. 170, parágrafo único, da CF/1988.
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b) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, só
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
c) A pequena propriedade rural, assim definida pelas regras de mercado, desde que trabalhada
pela família e destinada exclusivamente à produção de alimentos consumidos por ela, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
d) A pequena propriedade rural, assim definida pelas regras de mercado, desde que trabalhada
pela família e destinada exclusivamente à produção de alimentos consumidos por ela, só será
objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispon-
do a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.
Letra a.
Art. 5º, XXVI, da CF/1988.
Luciano Dutra
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.
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