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CURSO ONLINE
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Módu
Proc lo 03
edim
Orça e
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s - P tábeis
arte
I
FICHA TÉCNICA:
CONSELHEIROS
2015
COORDENAÇÃO
Silvana de Rose
Coordenadora da Escola Paulista de Contas Públicas – EPCP
“Presidente Washington Luís”
ELABORAÇÃO
Cesar Schneider
Divisão AUDESP
DEFINIÇÃO.-.É.utilizado.ao.defi.nir.conceitos.e.signifi.cados.
REFLEXÃO.-.Momento.para.refl.etir.sobre.as.questões.apresentadas.e.
aprofundar.pontos.relevantes.
SUMÁRIO
Parte I....................................................................................................................................... 6
1. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS........................................................................................ 7
1.1 PRINCÍPIO DA UNIDADE/TOTALIDADE....................................................................... 8
1.2 PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE............................................................................... 9
1.3 PRINCÍPIO DA ANUALIDADE/PERIODICIDADE........................................................... 9
1.4 PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE................................................................................ 10
1.5 PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO....................................................................... 10
1.6 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO (REGRA DE OURO)...................................................... 10
1.7 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE...................................................................................... 11
1.8 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE..................................................................................... 11
1.9 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA............................................................................... 12
1.10 PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO.............................................. 13
1.11 PRINCÍPIO DA NÃO-VINCULAÇÃO (OU DA NÃO-AFETAÇÃO) DA RECEITAS DE
IMPOSTOS......................................................................................................................... 14
2. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS......................................................................................... 15
2.1 MODALIDADES DE INGRESSOS............................................................................... 15
2.2 CONCEITO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA............................................................... 16
2.3 ENFOQUES DA RECEITA: ORÇAMENTÁRIA X PATRIMONIAL (CONTÁBIL)........... 17
2.4 CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA......................................................... 18
2.5 CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA................................................... 18
2.6 ESTÁGIOS DA RECEITA.............................................................................................. 22
3. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS........................................................................................ 24
3.1 MODALIDADES DE DISPÊNDIOS............................................................................... 24
3.2 CONCEITO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA.............................................................. 25
3.3 ENFOQUES DA DESPESA: ORÇAMENTÁRIA X PATRIMONIAL (CONTÁBIL).......... 25
3.4 CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA........................................................ 26
3.5 CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA................................................. 26
3.6 CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS................................................................................... 43
3.7 ESTÁGIO DA DESPESA.............................................................................................. 46
Tribunal de Contas
do Estado de São Paulo
Parte I
Para tornar a apresentação bastante objetiva, bem como para facilitar futuras consultas,
os.tópicos.foram.organizados.a.partir.de.uma.estrutura.básica:.iniciando.com.uma.defi.nição.
do.tema.seguida.de.sua.Base.Normativa,.apresentando.sempre.que.possível.exemplos..Ao.
fi.nal.de.cada.tópico.há.exercícios.para.fi.xação.
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1. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Os.PRINCÍPIOS.ORÇAMENTÁRIOS.podem.ser.definidos
como. normas. diretivas. do. orçamento,. as. quais. “(...). visam
estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência para os processos
de elaboração, execução e controle do Orçamento Público.”
(MCASP,.p..6).
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DEFINIÇÃO:
Determina a existência de um orçamento único
(Lei. Orçamentária. Anual. -. LOA). para. cada. um. dos. entes.
federados.(União,.Estados,.Distrito.Federal.e.Municípios)..Por.
consequência,.é.vedada.a.existência.de.múltiplos.orçamentos..
Por. exemplo:. cada. Poder. não. pode. editar. sua. própria. LOA,.
devendo toda programação orçamentária do ente compor uma
só.lei,.um.só.documento.
BASE NORMATIVA:
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos
os princípios de unidade universalidade e anualidade.
(Lei.Federal.nº.4.320/1964,.grifo.nosso).
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DEFINIÇÃO:
A LOA de cada ente federado deve conter todas as receitas
e despesas de todos os Poderes, órgãos, entidade, fundos e
fundações.instituídas.e.mantidas.pelo.Poder.Público.
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964.(arts..2º,.3º.e.4º).e.Constituição.Federal/88.(art..165,.§.
5º).
DEFINIÇÃO:
A.LOA.deve.prever.receitas.e.fi.xar.despesas.referentes.ao.
exercício financeiro-orçamentário, que coincide com o ano
civil.
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.nº.4.320/1964.(art..2º).e:
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DEFINIÇÃO:
A LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, exceto a autorização para
abertura. de. créditos. adicionais. e. a. contratação. de. operações.
de.crédito.
BASE NORMATIVA:
Constituição.Federal.de.1988.(art..165,.§.8º).
DEFINIÇÃO:
A LOA deve conter receitas e despesas pelos seus valores
totais e brutos,.sem.quaisquer.deduções.
BASE NORMATIVA:
Encontra-se.no.seguinte.dispositivo:
DEFINIÇÃO:
É vedada a realização de operações de crédito que excedam
o montante das despesas de capital, salvo as autorizadas
mediante. créditos. suplementares. ou. especiais. com. fi.nalidade.
precisa,.aprovados.pelo.Poder.Legislativo.por.maioria.absoluta.
BASE NORMATIVA:
Constituição.Federal.de.1988.(art..167,.III).
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DEFINIÇÃO:
O Orçamento Anual, assim como o Plano Plurianual e as
Diretrizes Orçamentárias, devem ser estabelecidos em lei..
Trata-se.de.uma.especifi.cação.do.princípio.geral.da.legalidade,.
segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer o
que.é.previsto.em.lei..Assim.sendo,.para.executar.o.orçamento,.
o.mesmo.deve.ser.consubstanciado.numa.norma.legal.
BASE NORMATIVA:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte (...).(Constituição.Federal,.grifos.nossos.)
DEFINIÇÃO:
Princípio básico do regime democrático que, conjugado ao
princípio da legalidade, obriga à Administração Pública tornar
público o Orçamento Anual.
BASE NORMATIVA:
Constituição.Federal.de.1988.(art..37,.caput).
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DEFINIÇÃO:
O. princípio. da. Transparência. vai. além. do. princípio. da.
publicidade, pois não apenas informa, mas insere a sociedade
na. elaboração. e. no. controle. da. execução. do. orçamento.. São.
seus.instrumentos:.audiências.públicas,.divulgação.das.leis.de.
planejamento e sua execução, inclusive por meio eletrônico,
etc..O.Princípio.da.Transparência.foi.potencialmente.fortalecido.
com.as.alterações.introduzidas.pela.Lei.Complementar.Federal.
n.º.131/2009.na.Lei.Complementar.Federal.n.º.101/2000.(Lei.de.
Responsabilidade.Fiscal).
BASE NORMATIVA:
Lei.de.Responsabilidade.Fiscal,.especialmente:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e
leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as
versões simplificadas desses documentos.
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: (...)
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real,
de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios
eletrônicos de acesso público;
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes
da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações
referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da
execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos
dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao
procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras,
inclusive referente a recursos extraordinários.
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DEFINIÇÃO:
A.LOA.não.consignará.dotações.globais,.mas.as.despesas.
deverão ser discriminadas, no mínimo, por elementos.
BASE NORMATIVA:
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu
parágrafo único.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.grifos.nossos.)
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DEFINIÇÃO:
É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo
ou.despesas,.salvo,.resumidamente:
• FPM,. FPE. e. Fundos. de. Desenvolvimento. das. Regiões.
Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
• Recursos para saúde e educação;
• Garantias. de. Antecipação. de. Receita. Orçamentária.
(ARO);.
• Garantia.ou.contra.garantia.à.União.para.pagamento.de.
débito.com.esta.
BASE NORMATIVA:
Constituição.Federal.de.1988.(art..167,.IV.e.§.4º).
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2. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
A.receita.pública.pode.ser.defi.nida.como.o.ingresso.de.recursos.fi.nanceiros.aos.cofres.
públicos..Não.obstante,.nem.toda.a.receita.é.tida.como.orçamentária..Assim.sendo,.mister.
distinguir.cada.modalidade.de.ingresso.
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INGRESSOS ORÇAMENTÁRIOS são. recursos. fi.nanceiros. que,. via. de. regra,. são.
previstos.na.LOA,.e.são.utilizados.para.a.cobertura.de.despesas.orçamentárias..Por.exemplo:.
Receitas.Tributárias.(impostos,.taxas.e.contribuições.de.melhoria).
Exemplos:
-. RECEITA.ORÇAMENTÁRIA.
–. receitas.tributárias,.tais.como.impostos,.taxas.e.contribuições.de.melhoria;.
-.. receitas.de.serviços.provenientes.de.atividades.caracterizadas.pelas.prestações.de.
serviços.fi.nanceiros,.portuários,.de.transporte,.saúde,.comunicação,.armazenagem,.
inspeção.e.fi.scalização;.
- alienação de bens provenientes da venda de bens móveis e imóveis e de venda de
direitos.
-. RECEITA.EXTRAORÇAMENTÁRIA
-. depósitos.de.terceiros.provenientes.de.cauções,.fi.anças,.depósitos.para.garantia.
etc.;
-. Operações.de.Créditos.por.Antecipação.de.Receita.(ARO)
- emissão de moeda, entre outros
BASE NORMATIVA:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de
credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas
compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão
classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as
receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que
não previstas no Orçamento.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.grifos.nossos.)
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS.são.os.INGRESSOS.ORÇAMENTÁRIOS.ocorridos.no.
exercício.fi.nanceiro,.ou.seja,.sob.o.regime de caixa.
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BASE NORMATIVA:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária,
serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas
respectivas rubricas orçamentárias.
(Lei.Federal.n.º 4.320/1964, CF. tb. arts..3º.e.57.)
BASE NORMATIVA:
Art.. 85.. Os. serviços. de. contabilidade. serão. organizados. de. forma. a. permitirem.
o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição
patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento
dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e
fi.nanceiros.
Art..89..A.contabilidade.evidenciará.os.fatos.ligados.à.administração.orçamentária,.
fi.nanceira.patrimonial.e.industrial.
(Lei.Federal.n.º 4.320/1964.)
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BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..8º.e.11.(CF..tb..MCASP).
a) CATEGORIAS ECONÔMICAS
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BASE NORMATIVA:
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital.
§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,
agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos
financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.
§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros
oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos;
os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinado
a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do
Orçamento Corrente.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.grifos.nossos.)
b) ORIGEM
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..4º.(CF..tb..MCASP).
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c) ESPÉCIE
Vinculado.à.Origem,.é.o.nível.que.qualifi.ca.com.maior.detalhe.o.fato.gerador.das.
receitas..Por.exemplo:
ORIGEM ESPÉCIES
Impostos
Receita Tributária Taxas
Contribuições.de.Melhoria
Receitas Imobiliárias
Receitas.de.Valores.Mobiliários
Receita Patrimonial
Participações.e.Dividendos
Outras Receitas Patrimoniais
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..4º.(CF..tb..MCASP).
São.detalhamentos.sequenciais.das.classifi.cações.anteriores.(MCASP,.p..15)..
A RUBRICA. especifi.ca. a. Espécie,. aglomerando. recursos. fi.nanceiros. que. são.
correlatos.(p..ex..Impostos.sobre.o.Patrimônio.e.a.Renda).
A ALÍNEA detalha a Rubrica, exteriorizando o “nome” da receita que receberá
o. registro. pela. entrada. de. recursos. fi.nanceiros. (p.. ex.. Impostos. sobre. Renda. e.
Proventos.de.Qualquer.Natureza)..
A SUBALÍNEA.é.o.nível.mais.analítico,.utilizado.para.maiores.especifi.cações.da.
Receita.(p..ex..Pessoas.Físicas,.como.detalhamento.do.Imposto.sobre.a.Renda.e.
Proventos.de.Qualquer.Natureza).
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RECEITA NÃO EFETIVA é aquela que não altera a situação líquida patrimonial
no momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil
permutativo,.como.é.o.caso.das.operações.de.crédito.
Referem-se.a.Receitas.que.compõem.ou.não.o.RESULTADO.PRIMÁRIO.
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Os.estágios.da.Receita.podem.ser.exemplifi.cados.no.quadro.a.seguir:
A.receita,.até.chegar.aos.cofres.públicos,.percorre.diversas.fases,.ou.estágios..Dessa.
forma,.os.estágios.da.receita.orçamentária.podem.ser.defi.nidos.como.passos.identifi.cados.
que.evidenciam.o.comportamento.da.receita.e.facilitam.a.gestão.dos.ingressos.de.recursos.
Os.estágios.da.receita.orçamentária.podem.ser.organizados.em.duas.grandes.etapas:.
planejamento.da.receita.e.execução.da.receita..
Previsão – O planejamento da receita ocorre quando se faz a previsão do
que.será.arrecadado.durante.o.exercício..A.previsão.é,.então,.a.estimativa.
de. arrecadação. da. receita,. constante. da. Lei. Orçamentária. Anual–. LOA..
Essa fase consiste na organização e no estabelecimento da metodologia
de. elaboração. da. estimativa.. Existem. diferentes. técnicas. que. podem. ser.
utilizadas. para. fazer. a. previsão. orçamentária. –. verifi.car. o. histórico. da.
arrecadação, aplicar sobre o valor arrecadado no exercício anterior um
percentual.de.correção,.por.exemplo.
Lançamento –.É.a.identifi.cação.dos.contribuintes.de.impostos.diretos,.cotas.
ou.contribuições,.discriminando.o.valor.devedor.e.a.data.de.vencimento..O.
lançamento é a legalização da receita pela sua instituição e a respectiva
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inclusão.no.orçamento..Pode.ser.de.ofício,.por.declaração.e.por.homologação..
No lançamento por ofício é o poder público que faz o registro do valor a ser
arrecadado.e.sua.data.de.vencimento..No.lançamento por declaração é a
autoridade.competente.que.realiza.o.lançamento.com.base.nas.informações.
cadastradas.pelo.contribuinte..O.é.quando.o.contribuinte.faz.a.apuração.e.o.
recolhimento.do.valor.devido.com.base.em.legislação.estabelecida.
Arrecadação – É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores
aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos
devidos. ao. Tesouro.. A. arrecadação. ocorre. somente. uma. vez,. vindo. em.
seguida. o. recolhimento..Arrecadar. um. tributo. não. signifi.ca. que. o. recurso.
fi.nanceiro.entrou.nos.cofres.públicos..Isso.só.ocorre.na.fase.de.recolhimento.
Recolhimento – É a transferência dos valores arrecadados à Conta Única
do. Tesouro,. responsável. pela. administração. e. controle. da. arrecadação. e.
programação. fi.nanceira,. observando. o. Princípio. da. Unidade. de. Caixa.
representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada
ente.
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3. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
A.despesa.pública.pode.ser.defi.nida.como.“o conjunto de
dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento
e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.”
(MCASP,.p..46).
Assim. como. a. receita,. nem. toda. despesa. é. considerada. orçamentária.. Desta. feita,. é.
necessária.a.defi.nição.de.cada.modalidade.de.dispêndio.
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DISPÊNDIOS ORÇAMENTÁRIOS são. fl.uxos. que. derivam. da. utilização. de. crédito.
previsto.no.orçamento.anual,.podendo.ou.não.diminuir.a.situação.líquida.patrimonial..Por.
exemplo:.pessoal,.juros.da.dívida,.investimento,.inversão.fi.nanceira.e.amortização.da.dívida.
BASE NORMATIVA:
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos
do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam
realizar, observado o disposto no artigo 2°.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.grifos.nossos.)
BASE NORMATIVA:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: (...)
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.g.n.;.CF..tb..arts..37.e.58-70)
Da mesma maneira que a Receita, a Despesa também pode se vista por diferentes
aspectos.. Verifi.que. a. diferença. entre. o. enfoque. orçamentário. e. o. enfoque. patrimonial.
(Contábil).da.despesa.
ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO: registra os dispêndios desta natureza, ou seja, sob o
regime de competência.
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.art..35,.II.
ENFOQUE PATRIMONIAL:.registra.os.dispêndios.ligados.à.administração.orçamentária,
financeira, patrimonial e industrial,.visando.gerar.informações.que.permitam,.entre.outros,.
o.conhecimento.da.composição.patrimonial.e.dos.resultados.econômicos.e.fi.nanceiros.
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BASE NORMATIVA:
Lei Federal.n.º.4.320/1964,.arts..85.e.89.
A.Despesa.Orçamentária,.semelhante.à.Receita,.recebe.uma.codifi.cação.que.permite.
registrar,.gerenciar.e.uniformizar.tais.informações..Cada.código.represente.uma.classificação,
porém.com.maior.complexidade.que.a.prevista.para.a.Receita.
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..8º.e.12.(CF..tb..MCASP).
A. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Refere-se.a.“quem.é.o.responsável”.pela.despesa.
É a estrutura pela qual são alocados os créditos orçamentários, segmentadas em dois
níveis.hierárquicos:.órgão.orçamentário.e.unidade.orçamentária.(UO)...Este.é.o.agrupamento.
de serviços que são subordinados ao mesmo órgão ou repartição, sendo a estas consignadas
dotações. próprias.. Os. órgãos. orçamentários,. por. consequência,. são. agrupamentos. de.
unidades.orçamentárias..
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BASE NORMATIVA:
Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados
ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias.
Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades
administrativas subordinadas ao mesmo órgão.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964.)
B. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
Refere-se.a.“em.que.área”.a.despesa.será.realizada.
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Por.exemplo:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
CÓDIGO NOME CÓDIGO NOME
1 LEGISLATIVA 31 AÇÃO.LEGISLATIVA
2 JUDICIÁRIA 32 CONTROLE.EXTERNO
3 ESSENCIAL.À.JUSTIÇA 61 AÇÃO.JUDICIÁRIA
DEFESA.DO.INTERESSE.PÚBLICO.NO.
4 ADMINISTRAÇÃO 62
PROCESSO.JUDICIÁRIO
5 DEFESA NACIONAL 91 DEFESA.DA.ORDEM.JURÍDICA
REPRESENTAÇAO.JUDICIAL.E.EXTRA-
6 SEGURANÇA.PÚBLICA 92
JUDICIAL
7 RELAÇÕES.EXTERIORES 121 PLANEJAMENTO.E.ORÇAMENTO
8 ASSISTÊNCIA.SOCIAL 122 ADMINISTRAÇÃO.GERAL
9 PREVIDÊNCIA.SOCIAL 123 ADMINISTRAÇÃO.FINANCEIRA
Observação:.para.maiores.informações.quanto.à.classifi.cação.do.SISTEMA AUDESP,
consultar o, CF.. Anexo-II - Tabelas de Escrituração Contábil – Auxiliares 2013 –
Versão de 22.04.2013(endereço. eletrônicohttp://www4.tce.sp.gov.br/content/plano-de-
contas-2013).
O.Plano.Plurianual.se.estrutura,.basicamente,.por.meio.de.PROGRAMAS.e.AÇÕES:
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b. AÇÕES.–.são.atos/procedimentos.levados.a.cabo.pelo.Poder.Público.que.concretizam.
os.objetivos.planejados.nos.Programas.Governamentais..São.instrumentalizadas.por.
Projetos,.Atividades.ou.Operações.Especiais,.os.quais.são.defi.nidos.no.artigo.2º.da.
Portaria.MOG.nº.42/99,.sucintamente,.da.seguinte.maneira:.
Cf..tb..MCASP,.pp..49.e.50.
Segue. exemplo,. extraído. da. LOA. do. Estado. de. São. Paulo. para. o. exercício. de. 2014.
(Lei.Estadual.n.º.15.265,.de.26.de.dezembro.de.2013),.do.PROGRAMA.1731.–.POLÍTICA.
AGRÁRIA.E.FUNDIÁRIA,.composto.por.seis.AÇÕES:
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Valores.em.R$.1,00
A. classifi.cação. da. despesa. quanto. à. natureza,. e. sua. codifi.cação,. assim. pode. ser.
resumida:
a) CATEGORIAS ECONÔMICAS
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DESPESAS DE CAPITAL são. as. realizadas. com. o. propósito. de. formar. e/ou. adquirir.
ativos. reais,. abrangendo,. entre. outras. ações,. o. planejamento. e. a. execução. de. obras,. a.
compra. de. instalações,. equipamentos,. material. permanente,. títulos. representativos. do.
capital. de. empresas. ou. entidades. de. qualquer. natureza,. bem. como. as. amortizações. de.
dívida. e. concessões. de. empréstimos..Assim. sendo,. elas. contribuem,. diretamente,. para. a.
formação.ou.aquisição.de.um.bem.de.capital.
BASE NORMATIVA:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências.Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
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b).GRUPO.DE.DESPESA
Como. desdobramento. das. Categorias. Econômicas,. os. Grupos. são. agregadores. dos.
Elementos.de.Despesa.que.possuem.as.mesmas.características..São.exemplos,.extraídos.
do.Anexo-II.-.Tabelas.de.Escrituração.Contábil.–.Auxiliares.2013.–.versão.de.22.04.2013.do.
Sistema AUDESP:
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RESTOS.A. Utilizado.para.identifi.car,.quando.for.o.caso,.disponibilidades.fi.nan-
0
PAGAR ceiras
JUROS.E.EN- Despesas.com.o.pagamento.de.juros,.comissões.e.outros.encargos.
2 CARGOS.DA. de.operações.de.crédito.internas.e.externas.contratadas,.bem.como.
DÍVIDA da.dívida.pública.mobiliária.
AMORTI- Despesas.com.o.pagamento.e/ou.refi.nanciamento.do.principal.e.da.
6 ZAÇÃO.DA. atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e exter-
DÍVIDA na,.contratual.ou.mobiliária.
EXTRA-ORÇA- Utilizado.para.identifi.car,.quando.for.o.caso,.disponibilidades.fi.nan-
8
MENTÁRIA ceiras.
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BASE NORMATIVA:
Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou
especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão
de governo, obedecerá ao seguinte esquema:
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Pessoa Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Serviços de Terceiros
Encargos Diversos
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Transferências Correntes
Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Inativos
Pensionistas
Salário Família e Abono Familiar
Juros da Dívida Pública
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Industriais ou Agrícolas
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
Constituição de Fundos Rotativos
Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras
Transferências de Capital
Amortização da Dívida Pública
Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.
(Lei.Federal.nº.4.320/1964).
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c) MODALIDADE DE APLICAÇÃO
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A Lei Orçamentária Anual deve detalhar o orçamento do órgão até o nível de elemento,
por.imperativo.legal.(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.art..15).
São. exemplos,. extraídos. do.Anexo-II. -. Tabelas. de. Escrituração. Contábil. –.Auxiliares.
2013.–.versão.de.22.04.2013.do.Sistema AUDESP, sendo que o primeiro dígito se refere à
Categoria.Econômica,.o.segundo.ao.Grupo.da.Despesa,.os.dois.seguintes.à.Modalidade.de.
Aplicação,.e.os.dois.em.destaque.ao.Elemento:
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BASE NORMATIVA:
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por
elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal,
material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica
para consecução dos seus fins.
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o
de duração superior a dois anos.
(Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.grifos.nossos).
O. detalhamento. do. Elemento. é. facultativo,. visto. não. ser. previsto. em. lei.. O. Sistema.
AUDESP já possui esse detalhamento padronizado, chamando-o “Classificação Econômica
da Despesa- subitem”.
Em.que.pese.não.obrigatória,.de.bom.alvitre.os.órgãos.sempre.procederem.à.classifi.cação.
da despesa conforme.o.correto.detalhamento.(subelemento),.em.observância.ao.princípio.
da.evidenciação.contábil.e.ao.princípio.da.transparência.
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e) FONTES DE RECURSOS
A Fonte de Recurso diz respeito à esfera de governo originária da Receita que arca a
Despesa.então.realizada..Ou.seja,.se.provêem.de.repasses.do.próprio.Tesouro.do.órgão,.de.
um.Fundo.Especial,.ou.de.outro.ente.da.federação..
Também,.indicam.se.os.recursos.são.provenientes.do.exercício.fi.scal.em.curso,.ou.se.
provêem.de.exercícios.anteriores.
São. exemplos,. extraídos. do.Anexo-II. -. Tabelas. de. Escrituração. Contábil. –.Auxiliares.
2013.–.versão.de.22.04.2013.do.Sistema AUDESP:
OUTRAS.FONTES.DE.
6 Recursos.não.enquadrados.em.especifi.cações.próprias;
RECURSOS
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RECURSOS PRÓPRIOS DE
Recursos gerados pelos Fundos Especiais de Despesa
FUNDOS ESPECIAIS DE
93 ou a eles pertencentes, com destinação vinculada con-
DESPESA-VINCULADOS–
forme.legislação.específi.ca.de.criação.de.cada.Fundo;
exercícios anteriores
OUTRAS.FONTES.DE.
96 RECURSOS-exercícios Recursos.não.enquadrados.em.especifi.cações.próprias;
anteriores
Os.créditos.orçamentários.são.demonstrados.no.seguinte.quadro:
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Não. obstante,. os. créditos. orçamentários. iniciais. não. são. estáticos.. É. inerente. ao.
processo de execução do planejamento a reavaliação, readequação e repriorização dos
Programas/Ações,.ante.aos.fi.nitos.recursos.fi.nanceiros..Por.isso,.no.transcorrer.da.execução.
do orçamento, é natural que os créditos orçamentários iniciais sejam alterados, o que se
dará.mediante.créditos.suplementares,.especiais.ou.extraordinários.
Os.créditos.suplementares.reforçam.uma.dotação.já.existente,.pois.insufi.cientemente.
prevista; deve ser aberto por meio de Decreto do Poder Executivo, previamente autorizado
em.lei,.podendo.ser.na.LOA.ou.LDO.
Os créditos especiais criam uma dotação anteriormente inexistente, assim, não basta
uma.genérica.autorização.nas.leis.de.planejamento.(notadamente.a.LOA.ou.a.LDO);.deve.
haver.uma.lei.específi.ca.para.tal.fi.nalidade..Também.são.abertos.por.Decreto.
Já. os. créditos. extraordinários. são. específi.cos. para. despesas. urgentes. e. imprevistas,.
em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; são abertos por Decreto do
Poder.Executivo,.sobre.o.qual.se.dará.imediato.conhecimento.ao.Poder.Legislativo.
O.quadro.abaixo.exemplifi.ca.tais.modifi.cações:
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BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..40.a.46.e.Constituição.Federal,.art..167,.inciso.V.
Cabe,.ainda,.registrar.a.existência.dos.institutos.da.Transposição,.Remanejamento.e.da.
Transferência.
BASE NORMATIVA:
Art. 167. São vedados:
(...)
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa;
(Constituição.Federal,.g.n.)
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Os.estágios.da.despesa.podem.ser.resumidos.no.seguinte.quadro:
O.empenho.pode.ser.reforçado,.caso.insufi.ciente.sua.previsão.inicial;.pode.ser.anulado.
parcialmente, caso não tenha sido completamente utilizada a dotação prevista para
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BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.n.º.4.320/1964,.arts..47.a.70.
As. despesas. orçamentárias. regularmente. empenhadas,. mas. não. pagas. até. 31.
de dezembro do exercício, são chamadas RESTOS A PAGAR. Os Restos a Pagar são
segregados.conforme.a.fase.da.despesa:
BASE NORMATIVA:
Lei.Federal.nº.4.320/1964,.arts..36.
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