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Amandaresenha
Amandaresenha
Tornou-se
professor de Línguas Africanas na Universidade de Gotemburgo. O especialista em
Latin é escritor de um livro best seller chamado: “The History of Languages: An
Introduction”, no qual foi publicado pela Oxford University Press no ano de 2012. O
exemplar foi traduzido pelo brasileiro e também linguista Marcos Bagno.
Ademais, a parte três nos entrega o quanto a língua se alastrou perante ao mundo e
também a etimologia introduzidas em cada uma . Diante dessa jornada linguística,
Janson perpetua seus estudos sobre o grego e sua forte influência de cunho
participativo dentro das milhares palavras da qual nos comunicamos. Além de fazer
contrastes com o Latim que foi adotado como língua oficial após a queda do Império
romano. O capítulo oito, sugere que houve uma mobilidade linguística pelos árabes,
havendo invasões e conflitos e conquistas e intervenção de certas religioes. Em
parâmetro, a língua sofreu impactos políticos para pertencer dentro das civilizações.
Os capítulos traçam toda uma linha do tempo de acontecimentos para se chegar
nessa conclusão ao finalizarmos a leitura. Obviamente, variando de leitor para
leitor.
Uma verdadeira máquina do tempo seria então a parte seis. Os últimos capítulos
uniram acontecimentos dos períodos mais importantes até chegar na língua
inglesa. Ao deslizarmos ou folhearmos nossos dedos sobre a obra, nos deparamos
como se comporta e se mantém o inglês dentro de vários países e como se tornou a
mais importante ferramenta utilizada na comunicação global em meio a inúmeras
mudanças. Janson, salienta todos os fatos históricos em relação à transição da
língua até os dias de hoje. Vários países adotaram inglês como segunda língua
afetando a cultura, o comércio e a educação. Finaliza com pensamentos futuristas
do que vem por ai. Título do capítulo dezessete, faz previsões de como será a
língua mesmo tendo em mente que sempre será afetada e condicionada a uma
possível ascensão da língua chinesa. Acredita que, em milhares de anos a frente a
língua ficará irreconhecível ao ponto de não existir, pois, anatomicamente, o ser
humano está sujeito a evoluir e perder sua capacidade linguística. As últimas
palavras digitadas nesse livro podem soar de forma equivocada. Não existe um
pensamento futuro que nos faça achar que o ser humano perca a capacidade de
utilizar a língua, mas se colocarmos em uma balanço e o lado de crises ambientais
que atinjam diretamente o ser humano pesar mais, vale considerar.o livro é uma
chave literária que abre portas para o conhecimento. Um tijolo para se construir
ideias dos surgimentos e de mudanças da nossa forma de nos comunicarmos. A
obra é, especialmente, indicada não só para os leitores do ramo da linguística e
história, mas também para desbravadores que se interessem sobre como se forma
uma língua, como ela se espalha, e como nossa espécie tem papel fundamental na
constituição de uma sociedade que necessita primordialmente de uma linguagem
para alcançar a evolução.