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Supremo Tribunal Federal

Ementa e Acórdão

Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9

28/04/2015 SEGUNDA TURMA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.842 MINAS


GERAIS

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO


EMBTE.(S) : JOSÉ SIQUEIRA RAMALHO
ADV.(A/S) : SÉRGIO CARNEIRO ROSI
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOGADO -GERAL DO ESTADO DE MINAS
GERAIS

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – CARÁTER


INFRINGENTE – EXCEPCIONALIDADE – INTIMAÇÃO DA
PARTE CONTRÁRIA PARA IMPUGNÁ-LOS – RECURSO
EXTRAORDINÁRIO – PENSÃO POR MORTE – CÔNJUGE-VARÃO –
EXIGÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA CONDIÇÃO DE INVALIDEZ –
OFENSA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA ISONOMIA –
OCORRÊNCIA – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA PELO
PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO ACOLHIDOS.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do


Supremo Tribunal Federal, em Segunda Turma, sob a Presidência do
Ministro Teori Zavascki, na conformidade da ata de julgamentos e das
notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em acolher os embargos
de declaração, nos termos do voto do Relator.

Brasília, 28 de abril de 2015.

CELSO DE MELLO – RELATOR

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Relatório

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28/04/2015 SEGUNDA TURMA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.842 MINAS


GERAIS

RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO


EMBTE.(S) : JOSÉ SIQUEIRA RAMALHO
ADV.(A/S) : SÉRGIO CARNEIRO ROSI
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO
ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOGADO -GERAL DO ESTADO DE MINAS
GERAIS

RE LAT Ó RI O

O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO – (Relator): Trata-se


de embargos de declaração opostos a decisão que, emanada desta
colenda Turma, restou consubstanciada em acórdão assim ementado
(fls. 239):

“CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO:


EXTENSÃO AO VIÚVO. PRINCÍPIO DA IGUALDADE.
NECESSIDADE DE LEI ESPECÍFICA. C.F., art. 5º, I; art. 195 e seu
§ 5º; art. 201, V.
I. – A extensão automática da pensão ao viúvo, em obséquio ao
princípio da igualdade, em decorrência do falecimento da
esposa-segurada, assim considerado aquele como dependente desta,
exige lei específica, tendo em vista as disposições constitucionais
inscritas no art. 195, caput e seu § 5º, e no art. 201, V, da
Constituição Federal.
II. – R.E. conhecido e provido. Agravo improvido.”

Inconformada com esse ato decisório, a parte ora embargante,


alegando a ocorrência dos vícios a que se refere o art. 535 do CPC,
interpõe o presente recurso.

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Relatório

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RE 433842 AGR-ED / MG

Tendo em vista o caráter infringente dos presentes embargos de


declaração, o eminente Ministro JOAQUIM BARBOSA, então Relator da
causa ensejou, à parte ora embargada, a possibilidade de contrariá-los
(fls. 273/276).

Submeto, pois, estes embargos de declaração ao exame desta colenda


Turma.

É o relatório.

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Voto - MIN. CELSO DE MELLO

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28/04/2015 SEGUNDA TURMA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.842 MINAS


GERAIS

VOTO

O SENHOR MINISTRO CELSO DE MELLO – (Relator): Trata-se


de embargos de declaração que se revestem de caráter infringente, pois,
neles, a parte ora recorrente objetiva o reexame de pretensão
anteriormente apreciada por esta colenda Turma, quando do julgamento
do RE 433.842-AgR/MG.

É certo que o Supremo Tribunal Federal tem advertido, em tema de


embargos de declaração, que estes não se revelam cabíveis, quando opostos
com o objetivo de infringir o julgado.

Não custa rememorar, neste ponto, consoante tenho salientado em


diversos julgamentos proferidos nesta Corte (RTJ 132/1020), que a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não admite os embargos de
declaração, quando estes revelam o intuito do embargante de obter, em
sede absolutamente inadequada, o reexame de matéria que foi correta e
integralmente apreciada pelo acórdão impugnado:

“Os embargos de declaração não devem revestir-se de


caráter infringente. A maior elasticidade que se lhes reconhece,
excepcionalmente, em casos de erro material evidente ou de
manifesta nulidade do acórdão (RTJ 89/548 – RTJ 94/1167 –
RTJ 103/1210 – RTJ 114/351), não justifica – sob pena de grave
disfunção jurídico-processual dessa modalidade de recurso – a sua
inadequada utilização com o propósito de questionar a correção do
julgado e obter, em conseqüência, a desconstituição do ato decisório.”
(RTJ 158/993, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

Ocorre, no entanto, que os presentes embargos de declaração foram


corretamente utilizados pela parte ora recorrente, que apontou a existência,

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Voto - MIN. CELSO DE MELLO

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RE 433842 AGR-ED / MG

no acórdão embargado, de omissão sobre questão efetivamente veiculada em


sede recursal extraordinária e não apreciada por esta colenda Turma.

Com efeito, o exame da matéria relativa ao fato de que “Este


Supremo Tribunal Federal remeteu ao Plenário um processo de idêntica natureza
e objeto contra IPSEMG. Trata-se do Recurso Extraordinário nº 385.397”
(fls. 255) autoriza o acolhimento dos presentes embargos de declaração.

É que o Plenário desta Suprema Corte, ao julgar o RE 385.397-


-AgR/MG, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE (RTJ 202/306), fixou
entendimento que torna acolhível a pretensão de direito material
deduzida pela parte ora recorrente:

“II. Pensão por morte de servidora pública estadual, ocorrida


antes da EC 20/98: cônjuge varão: exigência de requisito de invalidez
que afronta o princípio da isonomia.
1. Considerada a redação do artigo 40 da Constituição Federal
antes da EC 20/98, em vigor na data do falecimento da servidora, que
não faz remissão ao regime geral da previdência social, impossível a
invocação tanto do texto do artigo 195, § 5º – exigência de fonte de
custeio para a instituição de benefício –, quanto o do art. 201, V –
inclusão automática do cônjuge, seja homem ou mulher, como
beneficiário de pensão por morte.
2. No texto anterior à EC 20/98, a Constituição se preocupou
apenas em definir a correspondência entre o valor da pensão e a
totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, sem
qualquer referência a outras questões, como, por exemplo, os possíveis
beneficiários da pensão por morte (Precedente: MS 21.540, Gallotti,
RTJ 159/787).
3. No entanto, a lei estadual mineira, violando o princípio da
igualdade do artigo 5º, I, da Constituição, exige do marido, para que
perceba a pensão por morte da mulher, um requisito – o da invalidez –
que não se presume em relação à viúva e que não foi objeto do acórdão
do RE 204.193, 30.5.2001, Carlos Velloso, DJ 31.10.2002.

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Voto - MIN. CELSO DE MELLO

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RE 433842 AGR-ED / MG

4. Nesse precedente, ficou evidenciado que o dado sociológico


que se presume em favor da mulher é o da dependência econômica e
não o de invalidez, razão pela qual também não pode ela ser exigida do
marido. Se a condição de invalidez revela, de modo inequívoco, a
dependência econômica, a recíproca não é verdadeira; a condição de
dependência econômica não implica declaração de invalidez.
5. Agravo regimental provido, para conhecer do recurso
extraordinário e negar-lhe provimento.”

Cumpre ressaltar, por necessário, que essa orientação plenária se


reflete em julgamentos emanados de ambas as Turmas do Supremo
Tribunal Federal (RE 430.112-AgR/MG, Rel. Min. EROS GRAU –
RE 444.839-AgR/MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 452.615-
-AgR/MG, Rel. Min. MENEZES DIREITO – RE 562.365-AgR/MG, Rel.
Min. GILMAR MENDES – RE 627.948-AgR/SC, Rel. Min. CELSO DE
MELLO, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR
MORTE. CONCESSÃO AO CÔNJUGE VARÃO. ÓBITO DA
SEGURADA ANTERIOR AO ADVENTO DA LEI N. 8.213/91.
EXIGÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE INVALIDEZ.
VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. ARTIGO 201,
INCISO V, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
AUTOAPLICABILIDADE.
1. O Princípio da Isonomia resta violado por lei que exige do
marido, para fins de recebimento de pensão por morte da segurada, a
comprovação de estado de invalidez (Plenário desta Corte no
julgamento do RE n. 385.397-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda
Pertence, DJe 6.9.2007). A regra isonômica aplicada ao Regime
Próprio de Previdência Social tem aplicabilidade ao Regime Geral
(RE n. 352.744-AgR, Relator o Ministro JOAQUIM BARBOSA,
2ª Turma, DJe de 18.4.11; RE n. 585.620-AgR, Relator o Ministro
RICARDO LEWANDOWSKI, 1ª Turma, Dje de 11.5.11;
RE n. 573.813-AgR, Relatora a Ministra CÁRMEN LÚCIA,
1ª Turma, DJe de 17.3.11; AI n. 561.788-AgR, Relatora a Ministra

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RE 433842 AGR-ED / MG

CÁRMEN LÚCIA, 1ª Turma, DJe de 22.3.11; RE 207.282, Relator o


Ministro CEZAR PELUSO, 2ª Turma, DJ 19.03.2010; entre outros).
2. Os óbitos de segurados ocorridos entre o advento da
Constituição de 1988 e a Lei 8.213/91 regem-se, direta e
imediatamente, pelo disposto no artigo 201, inciso V, da Constituição
Federal, que, sem recepcionar a parte discriminatória da legislação
anterior, equiparou homens e mulheres para efeito de pensão por
morte.
3. Agravo regimental não provido.”
(RE 607.907AgR/RS, Rel. Min. LUIZ FUX)

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnando


em sede recursal extraordinária ajusta-se à diretriz jurisprudencial que
esta Suprema Corte firmou na análise da matéria em referência.

Observo, neste ponto, por relevante, que o Ministério Público Federal,


em manifestação do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. PAULO
GUSTAVO GONET BRANCO, opinou pelo acolhimento dos embargos de
declaração e, em consequência, pelo improvimento do recurso
extraordinário deduzido pelo IPSEMG, em parecer com o seguinte trecho
(fls. 288):

“No caso dos autos, a segurada faleceu em 16 de janeiro


de 1998 (fl. 17). A inteligência estabelecida no RE 385.397-AgR
(Dje 6/9/2007), portanto, se ajusta com exatidão à espécie.
Os mesmos argumentos levaram o Supremo Tribunal Federal a
reconhecer o direito do viúvo à pensão, independentemente da
condição de invalidez (…).”

Entendo assistir razão ao parecer da douta Procuradoria-Geral da


República, quando opina pelo improvimento do apelo extremo em
questão, cujos termos adoto como fundamento da presente decisão,
valendo-me, para tanto, da técnica da motivação “per relationem”,
reconhecida como plenamente compatível com o texto da Constituição
(AI 738.982/PR, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – AI 809.147/ES, Rel.

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RE 433842 AGR-ED / MG

Min. CÁRMEN LÚCIA – AI 814.640/RS, Rel. Min. RICARDO


LEWANDOWSKI – ARE 662.029/SE, Rel. Min. CELSO DE MELLO –
HC 54.513/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES – MS 28.989-MC/PR, Rel.
Min. CELSO DE MELLO – RE 37.879/MG, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI –
RE 49.074/MA, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.):

“Reveste-se de plena legitimidade jurídico-constitucional a


utilização, pelo Poder Judiciário, da técnica da motivação ‘per
relationem’, que se mostra compatível com o que dispõe o art. 93,
IX, da Constituição da República. A remissão feita pelo magistrado –
referindo-se, expressamente, aos fundamentos (de fato e/ou de direito)
que deram suporte a anterior decisão (ou, então, a pareceres do
Ministério Público ou, ainda, a informações prestadas por órgão
apontado como coator) – constitui meio apto a promover a formal
incorporação, ao ato decisório, da motivação a que o juiz se
reportou como razão de decidir. Precedentes.”
(AI 825.520-AgR-ED/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)

O exame da presente causa evidência, desse modo, que o recurso


extraordinário não se revela viável.

Sendo assim, e pelas razões expostas, acolho os presentes embargos de


declaração, com efeito modificativo, para conhecer e negar provimento ao
recurso extraordinário interposto pelo ora embargado.

É o meu voto.

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Extrato de Ata - 28/04/2015

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SEGUNDA TURMA
EXTRATO DE ATA

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 433.842


PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
EMBTE.(S) : JOSÉ SIQUEIRA RAMALHO
ADV.(A/S) : SÉRGIO CARNEIRO ROSI
EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: A Turma, por votação unânime, acolheu os embargos de


declaração, nos termos do voto do Relator. Presidência do Senhor
Ministro Teori Zavascki. 2ª Turma, 28.04.2015.

Presidência do Senhor Ministro Teori Zavascki. Presentes à


sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen
Lúcia e Dias Toffoli.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Edson Oliveira de


Almeida.

Ravena Siqueira
Secretária

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