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Direito

Penal

Terezinha Rêgo

Lançado em:
04/05/2008

Revisado em:
17/01/2010
(3ª. Versão)
Direito Penal

www.mapasequestoes.com.br

Conteúdo
Contravenção Penal – Parte
Geral .............................................................................
...................................................................................
............................................................. 3
Direitos Fundamentais-03-Art 5º-
01.................................................................................
...................................................................................
...................................................... 4
Direitos Fundamentais-03-Art 5º-
02.................................................................................
...................................................................................
...................................................... 5
Aplicação da Lei Penal-
01 ................................................................................
...................................................................................
....................................................................... 6
Aplicação da Lei Penal-01-
Princípios.........................................................................
...................................................................................
.............................................................. 7
Aplicação da Lei Penal-03-
Espaço ............................................................................
...................................................................................
............................................................... 8
Aplicação da Lei Penal-04-Tempo-
01 ................................................................................
...................................................................................
...................................................... 9
Aplicação da Lei Penal-04-Tempo-
01 ................................................................................
...................................................................................
...................................................... 9
Aplicação da Lei Penal-04-Tempo-
02 ................................................................................
...................................................................................
.................................................... 10
Teoria do Crime-01-Conceitos –
01 ................................................................................
...................................................................................
...................................................... 11
Teoria do Crime-02-Fato Típico –
01.................................................................................
...................................................................................
.................................................... 12
Teoria do Crime-02-Fato Típico – 02 –
Conduta ...........................................................................
...................................................................................
........................................ 13
Teoria do Crime-02-Fato Típico – 03 – Nexo
Causal ............................................................................
...................................................................................
................................. 14
Teoria do Crime-02-Fato Típico – 04 –
Resultado .........................................................................
...................................................................................
........................................ 15
Teoria do Crime-03– Teorias – 01 -
Finalística .......................................................................
...................................................................................
............................................... 16
Teoria do Crime-03– Teorias – 02 - Clássica e Social da
ação ..............................................................................
...................................................................................
................ 17
Teoria do Crime – Dolo e
Culpa .............................................................................
...................................................................................
............................................................... 18
Teoria do Crime – Dolo –
Espécies ..........................................................................
...................................................................................
.............................................................. 19
Teoria do Crime –
Classificação .....................................................................
...................................................................................
....................................................................... 20
Tentativa x
Consumação ........................................................................
...................................................................................
............................................................................... 21
Tentativa –
Detalhes ..........................................................................
...................................................................................
...................................................................................
22
Arrependimento e Crime
Impossível ........................................................................
...................................................................................
............................................................ 23
Crimes
Hediondos .........................................................................
...................................................................................
...................................................................................
..... 24
Concurso de Pessoas –
01 ................................................................................
...................................................................................
..................................................................... 25
Concurso de Pessoas – 02 –
Teorias ...........................................................................
...................................................................................
.......................................................... 26
Concurso de Pessoas – 03 – Participação, Co-autoria e
Autoria ...........................................................................
...................................................................................
............... 27
Pena de
Multa .............................................................................
...................................................................................
...................................................................................
....... 28
Efeitos da
Condenação.........................................................................
...................................................................................
.................................................................................
29
Efeitos da
Reabilitação ......................................................................
...................................................................................
...................................................................................
. 30
Crimes contra Administração Pública – Peculato, Prevaricação e
Concussão..........................................................................
............................................................................... 31
Crimes contra Fé
Pública............................................................................
...................................................................................
........................................................................... 32

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Contravenção Penal – Parte Geral

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Direitos Fundamentais-03-Art 5º-01

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Direitos Fundamentais-03-Art 5º-02

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Aplicação da Lei Penal-01

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Aplicação da Lei Penal-01-Princípios

Legenda CP:Código Penal

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Aplicação da Lei Penal-03-Espaço

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Aplicação da Lei Penal-04-Tempo-01

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Aplicação da Lei Penal-04-Tempo-02

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Teoria do Crime-02-Fato Típico – 01

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Teoria do Crime-02-Fato Típico – 02 – Conduta

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Teoria do Crime-02-Fato Típico – 03 – Nexo Causal

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Teoria do Crime-02-Fato Típico – 04 – Resultado

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Teoria do Crime-03– Teorias – 01 - Finalística

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Teoria do Crime – Dolo e Culpa

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Teoria do Crime – Dolo – Espécies

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Teoria do Crime – Classificação

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Tentativa x Consumação

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Tentativa – Detalhes

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Arrependimento e Crime Impossível

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Crimes Hediondos

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Concurso de Pessoas – 01

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Concurso de Pessoas – 02 – Teorias

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Concurso de Pessoas – 03 – Participação, Co-autoria e Autoria

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Pena de Multa

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Efeitos da Condenação

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Efeitos da Reabilitação

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Crimes contra Administração Pública – Peculato, Prevaricação e Concussão

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Crimes contra Fé Pública

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32
COAÇÃO MORAL IRRESISTIVEL
� Caracteriza a inexigibilidade de conduta diversa.
� Obediência hierárquica: requer relação de direito público, e tão somente de
direito público.
� Caracteriza-se pelo cumprimento de ordem de superior, que não seja manifestamente
ilegal,
OBEDIÊNCIA HIERARQUICA
ou seja, tem que ser apenas ILEGAL, mas o sujeito desconheça essa ilegalidade.
� Teoria adotada: actio libera in causa – ação deliberada para a causa.
� Se a embriaguez não é acidental ou patológica, a culpabilidade não será excluída.
� Espécies de embriaguez:
� Não acidental: voluntária ou culposa
� Preordenada: embriaga-se p/ praticar o crime
� Patológica: torna o sujeito inimputável (doença mental)
� Acidental: caso fortuito ou força maior ( a única que exclui a culpabilidade,
pois o sujeito não delibera para a causa). ( deve ser completa)
� Caso fortuito: o sujeito ignora a natureza tóxica do que está ingerindo.
� Força maior: independe do controle do sujeito.
EMBRIAGUEZ ACIDENTAL
EMBRIAGUEZ E SITUAÇÕES ANÁLOGAS
Ele sabe que é tóxico mas não pode impedir, como no caso da coação.
� Não são causas de exclusão da culpabilidade;
� Apenas amenizam a pena, como atenuantes ou causas de diminuição.
� Exceto se caracterizarem estado patológico.

� Caracteriza a inexigibilidade de conduta diversa.


� Coação moral irresistível: advém da ameaça,
eliminando o poder de escolha do sujeito, pressiona a sua vontade que deixa ser
livre.
Difere da coação física que exclui a própria ação, tornando a conduta atípica.
� O temor reverencial não é considerado irresistível.

INIMPUTABILIDADE (art. 26, do CP)


CAUSAS DA EXCLUSAO:

ERRO DE PROIBIÇÃO (art. 21 do CP)


INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA (art. 22 do CP)

Como FUNDAMENTO da
PENA
Como elemento da
DETERMINAÇÃO

EMOÇÃO E PAIXÃO

é a medida da culpabilidade

Triplo sentido co conceito


OPOSTO da
RESPONSABILIDADE
Objetiva
CONCEITO: Visava apenas a relação subjetiva entre autor e fato. A
culpabilidade caracterizava-se pelo simples fato de ter o agente agido com
DOLO ou CULPA, eram eles a própria culpabilidade. Admitia somente a
imputabilidade como capacidade de ser culpável, essa era apenas pressuposto
da culpabilidade.
CRITICAS: Crítica a teoria: inconcebível tratar a culpabilidade meramente
como psicológica pois dolo é psicológico (vontade); a culpa não possui
caráter psicológico, logo não podem ser partes de um denominador comum.
TEORIA PSICOLÓGICA

Como Predicado do Crime

CONCEITO: dolo e culpa deixam de ser espécies de


culpabilidade e passam a ser elementos. É acrescida a
culpabilidade a teoria dos valores ( juízo de valoração a respeito
do agente);
ELEMENTOS: imputabilidade – dolo e culpa –
exigibilidade de conduta diversa
O DOLO passa a ser considerado por três elementos:
vontade, previsão (elem. psicológicos) e consciência
da ilicitude (elem. normativo).
CRITICAS: se o dolo é também normativo então um
Mezger, penalista alemão: “o
criminoso habitual que vive em uma comunidade onde
dolo pela conduta de vida e
sua conduta é normal, não possuiria a consciência da
não pelo fato praticado”
ilicitude, afastando-se um dos requisitos, seria
(resultou nas atrocidades
considerado inculpável, logo aquele que tem sua
Nazistas)
conduta como a mais censurável.
CARACTERISTICAS:possui somente elementos normativos, os aspectos psicológicos do
dolo bem como a culpa passam a integrar o tipo subjetivo do injusto. A essência da
culpabilidade se radica no “poder fazer algo em lugar de fazer a sua conduta
antijurídica”,
passa a ser a reprovabilidade da vontade externada no fato. (adotado pelo CPB)
é a capacidade de ser culpável. É composta de dois
requisitos: um cognitivo (capacidade de compreensão do
injusto) e outro volitivo ( capacidade de determinação da
IMPUTABILIDADE
vontade livre e consciente acerca dessa compreensão).
significa a possibilidade do agente
saber que as circunstâncias do fato
que pratica o caracterizam como
POTENCIAL CONSCIÊNCIA DE ILICITUDE
típico e ilícito
é a condição de exigir do agente que
atue conforme o direito, ou seja, que
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
pratique uma conduta que não a ilícita

ERRO DE PROIBIÇÃO

TEORIA
PISICOLÓGICO-NORMATIVA:

Culpabilidade

ninguém responderá a
um resultado
absolutamente
imprevisível, se não tiver
agido com DOLO ou
CULPA
os diferentes elementos do crime estão ligados por uma relação lógica,
onde somente uma ação ou omissão pode ser típica, somente essa por
sua vez pode ser antijurídica e somente uma ação ou omissão típica e
antijurídica pode ser culpável.

� Afasta a potência consciência da ilicitude;


� O erro de proibição se inevitável: exclui a culpabilidade; se evitável diminui a
pena.
� Erro de proibição: o agente supõe lícita sua conduta;
� o objeto do erro de proibição não é a lei, nem o fato, mas a ilicitude, ou seja,
a contrariedade do fato em relação a lei.
� SUPÕE PERMITIDA UMA CONDUTA PROIBIDA;
� Três considerações: a LEI, como proibição, é moral e abstrata; o FATO, como ação,
é material e concreto;
a ILICITUDE é a relação de contradição entre a lei e o fato.
� Ex.: quem acredita ter o direito de subtrair coisa alheia, age em erro sobre a
antijuridicidade.
EXEMPLO:
� Erro de Proibição é a má interpretação da lei.
� O agente planta em sua residência uma erva que sabe que é maconha, mas crê que o
plantio da maconha como remédio é permitido
– age em erro de proibição.
O erro de proibição é normativo, dependendo do juízo de valoração da conduta.
� O erro de proibição afasta a potencial consciência da ilicitude.
Essa é composta de dois elementos: consciência da ilicitude e dever de informar-se.
� Para que se caracterize o erro de proibição justificável, deve estar presente a
impossibilidade do agente
alcançar o entendimento da ilicitude de sua conduta.
� A contrariedade da norma deve estar disseminada na comunidade a que pertence o
agente.
AVALIAÇÕES:
Não é o desconhecimento da lei, mas a contrariedade a ela.
ERRO DIRETO:é a má interpretação da norma incriminadora.
Ex.: manter conjunção carnal consentida com mulher alienada mental, ignorando que a
violência é presumida;
MODALIDADES:

ERRO INDIRETO: ou erro de permissão, é a má interpretação do direito de exercer UMA


JUSTIFICANTE ou dos limites dessa justificante.
O sujeito crê ser permitido agir de determinada forma, diante as circunstâncias.
Ex. a sujeito age em legítima defesa e crê poder matar seu agressor mesmo que isso
não seja necessário. Erra quanto ao requisitos da justificante.

Teorias

TEORIA NORMATIVA PURA:


ERRO E TIPO

ELEMENTOS

possibilidade de aplicação da
pena ao autor de um fato típico
e antijurídico

� Erro de tipo é a falsa compreensão sobre um dos elementos do tipo.


� Ex.: imputa falso crime a alguém, acreditando que tenha ocorrido.
Excluído o dolo, por não saber que era falsa a imputação, o fato torna-se atípico.
� Ex. prático da diferença:
� O agente planta em sua residência uma erva que acredita ser medicinal e não sabe
que trata-se de maconha – age em erro de tipo.

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