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Sumário
6. Laudo de fauna....................................................................................... 7
Caracterização e justificativas
Apresentar a caracterização geral do empreendimento e da área alvo de
intervenção, destacando os motivos da solicitação para manejo/supressão de
vegetação nativa.
Evidenciar a situação atual e a previsão de resultados decorrentes da
execução da proposta, acompanhada de argumentos que fundamentem a
importância da concessão da autorização requerida.
1.1) Objetivos
Informar, de maneira clara e concisa, os objetivos a serem alcançados
com a execução do projeto/planejamento propostos para o manejo/supressão
de vegetação nativa.
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Nas situações em que o empreendimento detenha Licença de Operação em vigor em
que o objetivo único da solicitação seja o manejo/supressão de vegetação nativa com
determinada motivação, o procedimento a adotar poderá ser através de solicitação de
AUTGER (Autorização Geral) vinculada a correspondente atividade irrigante. Nos demais
casos as informações e documentos devem fazer parte do conjunto de documentos para
composição do correspondente processo administrativo, quer seja na etapa de LP, LI, LPA ou
LIA.
Informações referentes ao empreendedor principal/responsável, ao(s)
responsável técnico pela atividade irrigante e pelo projeto de
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manejo/supressão de vegetação.
Deverão constar, pelo menos, os dados de identificação geral e contatos
(endereço atual, telefones e e-mails), registro profissional e Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) ou equivalente do RT, assegurando a
responsabilidade pelas informações prestadas, pelos laudos e demais
documentos produzidos.
2. Mapa do empreendimento
Deverá contemplar a poligonal do empreendimento, as Áreas de
Preservação Permanentes (conforme Lei Federal n° 12651/2012), a área de
Reserva Legal, as áreas de uso consolidado e os remanescentes de vegetação
nativa.
Nele deve(m) ser localizada(s) a(s) área(s) da(s) intervenção(ões)
requerida(s).
3. Arquivos digitais
Mapa georreferenciado do empreendimento contendo o polígono da área
solicitada para manejo/supressão e as demais informações constantes no
tópico 2 (mapa do empreendimento) , no formato shapefile, em sistema
geográfico decimal SIRGAS 2000.
6. Laudo de fauna
Apresentar laudo descritivo da fauna local e de entorno, com sua provável
interação com a flora, contemplando:
6.1) Identificação/descrição dos locais de reprodução, alimentação e
dessedentação da fauna, bem como evidências de rotas migratórias, etc.;
6.2) Identificação/descrição dos corredores ecológicos ocorrentes na
gleba e no seu entorno;
6.3) Descrição detalhada da metodologia utilizada no registro dos
dados por grupo faunístico, incluindo o período de amostragem (data, turno,
etc.), esforço amostral (duração do esforço empregado por método citado),
condições meteorológicas do momento de coleta, e equipamentos (tipo,
quantidade, tempo de exposição, etc.) caso utilizados. Nos casos em que a
metodologia envolva coleta e/ou transporte de animais silvestres, deverá ser
solicitada Autorização para Manejo de Fauna, nos termos do estabelecido na
Portaria FEPAM nº. 28/2019. Em caso de consulta a população local, informar
o número de entrevistados e cópia/detalhamento do questionário aplicado;
6.4) Levantamento da fauna ameaçada de extinção, segundo o
Decreto Estadual nº. 51.797, de 08 de setembro de 2014, com distribuição
para a área (região) do empreendimento;
6.5) Parecer técnico conclusivo a respeito do impacto esperado
sobre a fauna silvestre, tendo em vista a execução do manejo de vegetação
nos moldes propostos;
6.6) Medidas mitigadoras e compensatórias;
6.7) Bibliografia consultada;
6.8) Responsabilidade técnica: Apresentar informações referentes
aos responsáveis técnicos pelo laudo de fauna e mapeamentos pertinentes,
incluindo dados de identificação geral e contato, registro profissional e
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou equivalente, assegurando a
responsabilidade pelas informações prestadas.
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OBSERVAÇÃO:
Para intervenções que possam ser caracterizadas como de impacto
ambiental reduzido (o que depende das características e dimensões da
intervenção e do próprio ambiente natural circundante) o laudo de fauna
poderá ser elaborado/apresentado através de um diagnóstico ambiental
simplificado dos ambientes naturais, verificando a existência de ambientes
relevantes e procedendo com a caracterização da fauna a partir de dados
secundários da literatura, relacionando com a fauna potencial do lugar e
utilizando-se de técnicas de busca ativa no campo (visual, auditiva, vestígios).
Mesmo que apresentado um laudo simplificado deverá ser encerrado
com indicação de medidas mitigatórias e parecer técnico conclusivo a respeito
dos impactos que possam incidir na fauna silvestre em decorrência da
execução do manejo de vegetação nos moldes propostos; informar
bibliografia consultada e os dados de Responsabilidade Técnica do
profissional;