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Agencias Reguladoras - Natureza Juridica e Poder Normativo - Santos, Marco Aurelio Moura Dos
Agencias Reguladoras - Natureza Juridica e Poder Normativo - Santos, Marco Aurelio Moura Dos
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Sobre a obra:
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de
oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da
qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
Sobre nós:
"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e
poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível."
AGÊNCIAS REGULADORAS: NATUREZA JURÍDICA E PODER NORMATIVO
2: Desenvolvimento – pág. 07
2.1 – Natureza das Agências Reguladoras – pág. 07
2.2 - Características e atribuições – pág. 09
2.3 - As Atribuições e os Métodos de atuação das agências – pág. 12
5 : A função das agências reguladoras nos casos de interrupção da prestação de serviço público em razão
de inadimplemento. – pág. 49
6: Conclusão – pág. 57
7: Bibliografia – pág. 60
2 - Desenvolvimento
2.1 – Natureza das Agências Reguladoras
Para o Direito brasileiro, agência reguladora é uma autarquia especial, criada por lei,
também com estrutura colegiada, com a incumbência de normatizar, disciplinar e fiscalizar a prestação,
por agentes econômicos públicos e privados, de certos bens e serviços de acentuado interesse público,
inseridos no campo da atividade econômica que o Poder Legislativo entendeu por bem destacar e
entregar à regulamentação autônoma e especializada de uma entidade administrativa relativamente
independente da Administração Central.
Nossas agências configuram, portanto, uma importação de um conceito, de um formato e
de um modo específico de estruturação do Estado. Faltam-lhes, contudo, e isso poderá lhes ser fatal no
curso de seu amadurecimento institucional, um maio rigor na delimitação de seus poderes e na
compatibilização destes com os princípios constituicionais, um controle mais efetivo pelo Senado do
processo de designação dos seus dirigentes, um controle mais eficaz de suas atuações pelo Judiciário e
pelos órgãos especializados do Congresso e, por fim, uma maior preocupação com o estabelecimento,
em seu benefício, de um mínimo lastro democrático de sorte a evitar que elas se convertam em
instrumento de dominação de uma determinada tendência político-ideológica. No plano jurídico formal,
as agências brasileiras nada mais são, pois do que as velhas e conhecidas autarquias, pessoas jurídicas
de direito publico, agora com nova roupagem e datadas de um grau maior de independência em relação
ao poder central, daí a qualificação de especial que lhes é conferida pela lei.
Segundo a Professora Maria Sylvia Di Pietro, as agencias estão sendo criadas como
autarquias de regime especial porque “sendo autarquias, sujeitam-se as normas constitucionais que
disciplinam esse tipo de entidade, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à
estabilidade de seus dirigentes, garantia pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder
nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter
final de suas decisões, que não são passiveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da
Administração Pública.”[4]
Em suma, tratam-se de pessoas jurídicas de direito publico, espécie do gênero autarquia,
às quais são conferidas as funções de regulamentação, fiscalização de decisão em caráter
descentralizado no âmbito de determinado setor da atividade econômica e social de grande interesse
público. Por serem autarquias, devem ser criadas por lei, como determina o art. 37, XIX da CF.
O regime jurídico das autarquias prevê prerrogativas e sujeições gerais de direito
público, equiparadas às da Fazenda do Estado, e características próprias ou especificas, como a criação
e extinção somente por lei, o princípio da especialidade (só podem fazer o que a lei que as cria
determina ou permite expressamente).
3 – Poder Normativo
O poder normativo das agências reguladoras não abrange o poder de regulamentar leis e,
especialmente, não pode inovar na ordem jurídica ou contrariá-lo. Em outras palavras, inovar
significaria legislar, e isso fere os princípios da legalidade (art.5º, III, da CF) e da separação dos
poderes (CF, art.2º).
Assim, suas normatizações deverão ser operacionais apenas, regras que, às vezes
aparentemente autônomas, prendem-se a disposições legais efetivamente existentes. É o caso, por
exemplo, das regras estabelecidas para licitações nos Editais.
Em geral, fala-se em poder regulamentar; prefere-se falar em poder normativo, já que
aquele não esgota toda a competência normativa da Administração Pública; é apenas uma de suas formas
de expressão, coexistindo com as outras.[13]
Os atos normativos tem semelhança com semelhança a lei o fato de que estabelecem
normas; ou seja, atos com efeitos gerais e abstratos , sem extrapolar os limites conferidos pela Lei.
Segundo a lição de Miguel Reale, pode-se dividir os atos normativos em originários e
derivados. “Originários se dizem os emanados de um órgão estatal em virtude de competência própria,
outorgada imediata e diretamente pela Constituição, para edição de regras instituidoras de direito novo”;
compreende os atos emanados do Legislativo. Já os atos normativos derivados têm por objetivo a
“explicitação ou especificação de um conteúdo normativo preexistente, visando à sua execução no plano
de práxis; o ato normativo derivado, por excelência, é o regulamento.”[14]
Saliente o mesmo autor que “os atos legislativos não diferem dos regulamentos ou de
certas sentenças por sua natureza normativa, mas sim pela originariedade com que instauram situações
jurídicas novas, pondo o direito e, ao mesmo tempo, os limites de sua vigência e eficácia, ao passo que
os demais atos normativos explicitam ou complementam as leis, sem ultrapassar os horizontes da
legalidade.
O poder regulamentar é uma das formas de expressão da função normativa do Poder
Executivo. Sendo de competência do que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos
Municípios, a função de editar normas complementares á lei, para sua fiel execução.
A doutrina admite dois tipos de regulamentos: o regulamento executivo e o regulamento
independente ou autônomo. O primeiro complementa a lei ou, nos termos do artigo 84, IV, da
Constituição, contém normas “para fiel execução da lei”; ele não pode estabelecer normas contra legem
ou ultra legem. Ele não pode inovar na ordem jurídica, criando direitos, obrigações, proibições,
medidas punitivas, até porque ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei, conforme artigo 5º, II, da Constituição; ele tem que se limitar a estabelecer normas sobre a
forma como a lei vai ser cumprida pela Administração.[15]
O regulamento autônomo ou independente promove a inovação na ordem jurídica, porque
estabelece normas sobre matérias não disciplinadas na lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei
prévia.
Os regulamentos jurídicos ou normativos vêm estabelecer normas sobre relações de
supremacia geral, ou seja, aquelas relações que fornecem ligação com todos os cidadãos ao Estado, tal
como ocorre com as normas emanadas do poder de policia, limitando os direitos individuais em
benefício do interesse público. Eles voltam-se para fora da Administração Pública.
Os regulamentos administrativos ou de organização são normas sobre a organização
administrativa ou sobre as relações entre os particulares que estejam em situação de submissão especial
ao Estado, em função de um título jurídico especial, como um contrato, uma concessão de serviço
público.
Para o doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro no direito brasileiro, só existe o
regulamento de execução, hierarquicamente subordinado a uma lei prévia, sendo ato de competência
privativa do Chefe do Poder Executivo.
“No entanto, alguns órgãos ainda hoje dispõem de competência normativa, porque a
legislação que a delegava, antes da Constituição de 1988, teve o prazo de vigência prorrogado por lei,
tal como previsto expressamente no artigo 25 das Disposições Transitórias. Fora dessas hipóteses, os
demais órgãos administrativos que continuam a exercer função normativa, dispondo sobre matéria
reservada à lei ou ao regulamento, não mais dispõem desse poder e as normas que editam padecem do
vício de inconstitucionalidade.
Há que se lembrar que, em matéria de telecomunicações e de petróleo, as Emendas
Constitucionais nº 8/95 e 9/95 alteraram, respectivamente, a redação dos artigos 21, XI, e 177, parágrafo
2º, III, para prever a promulgação de lei que disponha sobre a exploração dessas atividades e a
instituições de seu órgão regulador. Isto significa que esse órgão regulador exercerá o poder de
regulamentar leis que disponham sobre os referidos serviços, constituindo-se em outra exceção à
competência privativa do Chefe do Poder Executivo.
Além do decreto regulamentar, o poder normativo da Administração ainda se expressa por
meio de resoluções, portaria, deliberações, instruções, editadas por autoridades que não o Chefe do
Executivo. Note-se que o artigo 87, parágrafo único, inciso II, outorga aos Ministros de Estado
competência para “expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos”. Há, ainda, os
regimentos, pelos quais os órgãos colegiados estabelecem normas sobre o seu funcionamento interno.
Todos esses atos estabelecem normas que têm alcance limitado ao âmbito de atuação do órgão
expedidor. Não têm o mesmo alcance nem a mesma natureza que os regulamentos baixados pelo Chefe do
Executivo.”[16]
O ato normativo, portanto, não pode contrariar a lei, nem criar direitos, impor obrigações,
proibições, penalidades que nela não estejam previstos, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade
(arts. 5º, II, e 37, caput, da Constituição)[17].
O Congresso Nacional dispõe agora de poder de controle sobre os atos normativos do
Poder Executivo, podendo sustar os que exorbitem do poder regulamentar (art. 49, V), e que o controle
de constitucionalidade exercido pelo Supremo Tribunal Federal, como base no artigo 102, I, a, da
Constituição, abrange não só a lei como também a ato normativo federal ou estadual; por outras palavras,
abrange também qualquer ato normativo baixado por órgãos administrativos.[18]
Assim, suas normatizações deverão ser operacionais apenas, regras que, às vezes
aparentemente autônomas, prendem-se a disposições legais efetivamente existentes. É o caso, por
exemplo, das regras estabelecidas para licitações nos Editais ( que não podem contrariar normas da Lei
nº 8.666/93), das condições exigíveis para concessões/permissões de serviço e os aspectos que
costumam ser englobados na chamada autonomia técnica da agência reguladora ou discricionariedade
técnica, para definir as regras e os parâmetros técnicos referente e essas atividades.
Mesmo, assim essa definição de regras operacionais e tecnicamente discricionárias não
pode contrariar normas legais e inovar na ordem jurídica legal-formal. Com efeito, até autores que
sabidamente apóiam em maior grau o exercício da função regulatória ressaltam essa função
essencialmente operacional do processo de regulação e a necessidade da observância dos parâmetros
legais.
As agências reguladoras gozam de poder normativo, resultado de delegação legal
conferida pelo Poder Executivo, uma vez que a agência fará as vezes do Poder Estatal.
Então a agência, utilizando do seu poder normativo no exercício de suas atribuições legais
para expedir regulamentos, normatiza os contratos de concessão, permissão ou autorização ou ainda
soluciona os conflitos advindos dos contratos celebrados.
Recentemente no caso da crise energética, ficou a impressão de que essa autonomia
técnica operacional no processo de concessão não teria funcionado a contento, o que nos leva a meditar
também sobre o aspecto da responsabilidade civil, por danos e prejuízos decorrentes das
concessões/permissões/autorizações de serviço público.
É claro que a responsabilidade civil das prestadoras de serviços públicos é objetiva, pois
assim o determina p art. 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal.
Conforme se verifica no jurisprudência:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. EDIÇÃO DE RESOLUÇÃO POR
AGÊNCIA REGULADORA. NÃO OBSERVÂNCIA DOS LIMITES DA COMPETÊNCIA NORMATIVA.
ALTERAÇÃO INDEVIDA DO CONTEÚDO E QUALIDADE DE CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS PACTUADOS ENTRE CONSUMIDORES E OPERADORAS.
1. A parcela do poder estatal conferido por lei às agências reguladoras
destina-se à consecução dos objetivos e funções a elas atribuídos. A
adequação e conformidade entre o meio e fim legitima o exercício do
poder outorgado.
2. Os atos normativos expedidos pelas agências, de natureza
regulamentar, não podem modificar, suspender, suprimir ou revogar
disposição legal, nem tampouco inovar.
3. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 27, da Agência
Nacional de Saúde Suplementar – ANS, extrapolou os lindes
regulamentares ao modificar o conteúdo e a qualidade dos contratos de
prestação de serviços ajustados entre as operadoras e consumidores,
em afronta ao princípio da legalidade.
4. As empresas operadoras, as quais encontram-se vinculadas e sujeitas a
controle, fiscalização e regulamentação por parte da
ANS, podem ser diretamente afetadas pelos atos normativos
por aquela expedidos. Configuração do fenômeno denominado pelos
administrativistas alemães e italianos de “relação de especial
sujeição.”
5. Os consumidores não se sujeitam a este poder especial de sujeição,
sendo afetados tão-somente em função da finalidade atribuída por lei à
ANS de tutela de seus particulares interesses como categoria. Este
órgão limita-se a zelar pelo cumprimento dos direitos dos
consumidores no âmbito de sua competência, ex vi da Lei nº
9.961/2000, artigo 4º, XXXVI.
Origem: Tribunal – Terceira Região Tipo de Doc: Acórdão Classe – AG. AGRAVO DE
INSTRUMENTO – 129949 Processo: 2001.03.00.012550-9 UF: SP ÓRGÃO JULGADOR:
SEXTA TURMA – DATA DA DECISÃO : 24/04/2002 .
A posição das agências reguladoras, que se colocam exatamente entre o Poder Público
concedente e as concessionárias, segundo a maioria da doutrina predominante no caso das concessões,
permissões e autorizações de serviço público, a lei transfere às agências reguladoras as atribuições do
Poder Público concedente nessa matéria, se a responsabilidade do Estado em relação à delegação de tais
serviços e mesmo concernente às entidades que cria para desempenhar serviços públicos é subsidiária,
como tem reconhecido a jurisprudência, uma vez que o serviço é assumido pelas concessionárias em sue
próprio nome, por sua conta e risco, no interesse geral, parece lógico que, no caso da execução dos
serviços, a responsabilidade civil dos prejuízos causados deva ser direta e objetiva das prestadoras do
serviço e subsidiária das agências ou do próprio Poder concedente. No entanto, se falhas ou ilegalidade
se verificarem na própria regulação (fiscalização, normatização, controle, gerenciamento, etc.), que
venham a indiretamente causar prejuízo ao administrado em geral e ao usuário do serviço em especial,a
responsabilidade da agência reguladora poderá ser solidária à da prestadora e, conforme o caso, até
mesmo direta.
6 – Conclusão
As agências reguladoras, emergem num contexto político-jurídico em que se busca a
implementação de um Estado predominantemente regulador de serviços públicos, em vez de executor. O
Estado, por meio das agências, fixa um conjunto de regras atinentes à conformação da prestação de
serviços públicos ou do exercício de atividades econômicas com interesse coletivo.
Realmente, a ação intervencionista do Estado sobre o domínio econômico rompe com o
monopólio da produção normativa pelo Poder Legislativo, configurando um tendência à
“administrativização” do público. Essa “administrativização” da regulação jurídica na atualidade
responde não necessariamente à execução direta de serviços pelo Poder Público, mas ao emprego de
mecanismos de fomento e, especialmente, de regulação das diversas atividades de interesse público
desenvolvidas pelos particulares.
Neste novo contexto surgem inúmeras indagações, uma delas é como entender as
atribuições das agências, órgãos que em apertada síntese, assumem o papel de mediação política e
regulação em setores sensíveis à atividade privada, diante do caráter predominantemente executório do
poder regulamentar.
Chega-se à conclusão, em diversos casos, como por exemplo, nos cortes no fornecimento
de energia elétrica ou água em razão de inadimplemento, que a poder normativo desempenha função
primordial e promove inovação no ordenamento jurídico, embora muitos doutrinadores questionem este
poder de inovação.
Mas conclui-se, portanto, que o poder normativo não promove inovação exatamente, pois
do contrário iria ferir a competência legislativa constitucional conferida ao Poder Legislativo e ao
Executivo em casos excepcionais.
O Poder Normativo promove inovação dentro dos limites que a lei lhe confere, quase
como o poder discricionário quando exercido. Mas este entendimento não é majoritário, como já dito,
pois a maioria dos doutrinadores entende que a natureza do poder normativo é regulamentar. Mas como
justificar então a atual função exercida pelas agências, uma vez que a atuação de seu poder normativo é
um fato, e que na realidade promove em muitos casos inovação? A justificativa encontra-se na
transformação provocada pelo direito regulatório, uma vez que o Estado já não é mais o detentor do
monopólio da atividade estatal para intervir na economia, passando a ser portanto um mero fiscalizador.
A competência executória e consequentemente normativa atualmente passou para as
agências reguladoras, que tem a função de normatizar os setores dos serviços públicos delegados e de
buscar equilíbrio e harmonia entre o Estado, usuários e delegatários. A sociedade portanto, é quem
agora ficou com a incumbência que ser a prestadora de serviços publiços, executora, fiscalizadora e
também no final disto tudo; o consumidor final.
7 - BIBIOGRAFIA
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[32] JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002
[33] CAL, A. R. B. As agências reguladoras no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 2003
[34] CUÉLLAR, LEILA: As agências reguladoras e seu poder normativo. São Paulo. Dialética, 2000
[35] CAL, A. R. B. As agências reguladoras no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 2003
[36] MOREIRA, E. B. "Agências administrativas, poder regulamentar e o sistema financeiro nacional". Revista de direito administrativo, nº
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[39] FIGUEIREDO, L. V. Curso de direito administrativo. 4.ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
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[42] JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002
[43] JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002
[44] JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002
[45] JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Dialética, 2002
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[49] Bandeira de Mello, Celso Antônio - Prestação de Serviços Públicos e Administração Indireta, 1995, p. 464 - Malheiros -
[50] Said Cahali, Yussef - Responsabilidade civil do estado. Malheiros, 1995, p. 150-151)