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Formação da urina: feita por 3 fases: Filtração, que ocorre na cápsula glomerular passivamente e ocorre a saída

do filtrado do plasma do interior do glomérulo para a capsula devido a alta pressão do sangue. Esta urina inicial é
livre de proteínas e se parece com o plasma sanguíneo. Reabsorção, que ocorre nos túbulos néfricos,
principalmente o proximal, e aquela urina inicial é reabsorvida para evitar perda de água, sódio, glicose e aa. A
concentração da urina é regulada pelo ADH e quanto menos água é ingerida, mais ADH é liberado. Secreção, que
ocorre no túbulo contorcido distal, onde substâncias indesejáveis são tiradas do sangue e lançadas ao líquido que
formará a urina) e a reabsorção (que ocorre no túbulo contorcido proximal, importante para perda excessiva de
substâncias). Depois de passar por todo o túbulo néfrico a urina está formada. Ela então é conduzida até os
ureteres, que a levarão até a bexiga, onde permanecerá até sua eliminação. Ao ingerir algo a substância pode: ser
excretada totalmente e o corpo não retém nada (ex inulina); ser pouco excretada e muito reabsorvida (ex: uréia);
nada ser excretado e tudo ser absorvido (ex: glicose).
Para diminuir TFG: faz-se constrição das arteríolas aferentes ou dilatação das arteríolas eferentes (dim. PA)
Para aumentar TFG: faz-se constrição das arteríolas eferentes ou dilatação das arteríolas aferentes (aum PA)
CF = Px X TFG CE = Ux X V D = CE = Ux X V FE = TFG
Px Px FPR
Depuração renal = clearence: é a taxa na qual um determinado soluto desaparece do corpo por excreção ou
metabolização. Então, depuração é o volume plasma limpo sem soluto pelos rins por unidade de tempo.
Depuração da glicose: é zero porque o volume excretado é zero.
Depuração do PAH: como tudo é excretado, a dep. é máxima. Logo, PAH = TPR (fluxo de sangue sem hemácia.
CE > CF: houve mais secreção do que reabsorção. Quando a CF não sofre secreção ou reabsorção, D mede TFG.
Regulação renal do sódio: por 3 mecanismos – regulação da taxa de filtração glomerular (TFG), sistema renina-
angiotensina-aldosterona e peptídeo natriuréticoatrial (que faz o oposto que a renina).
Regulação TFG: qdo ocorre perda de sódio e água devido diarreia, diminui o vol. plasmático e a pressão venosa.
Isto gera menor retorno venoso, menor pressão atrial, menor volume diastólico final ventricular, menor volume
sistólico, menor débito cardíaco e menor pressão arterial. Então, aumenta a atividade dos nervos simpáticos
renais, que aumenta a constrição das arteríolas renais aferentes e diminui a TFG, que leva a excreção de sódio e
água.
Sistema renina: quando ocorre com hipotensão e desidratação, o rim que tem a glândula adrenal, detecta a
diminuição da PA. Quando isto ocorre o rim libera uma substância chamada renina, a qual catalisa a
angiotensinogênio em angiotensina 1. Esta 2° via vai para os pulmões, que tem a Enzima Conversora de
Antiotensina (ECA), a qual converte a angiotensina 1 em angiotensina 2, que aumenta a PA de 4 formas: Como é
vasoconstritora, atua nos vasos e faz a vasoconstrição, aumentando a resistência periférica e consequentemente
aumentando a PA; a angiotensina 2 aumenta a sede, assim o indivíduo bebe mais água, aumentando o volume
sanguíneo, logo, aumentando a PA; a angiotensina 2 aumenta o hormônio diurético (ADH) que vai para o rim e
diminui a excreção de água, aumentando o volume sanguíneo e a PA; a angiotensina 2 no rim estimula a
aldosterona, que tá na adrenal, que diminui a excreção de Na+, que aumenta o volume de sangue e aumenta a PA.
Papel do rim na função do LEC e do volume plasmático: quando ocorre diarreia ou após exercício físico intenso,
diminui o volume plasmático, desencadeando 3 eventos: aumento da atividade dos nervos simpáticos renais,
diminuição da pressão arterial e diminuição da TFG e do fluxo da mácula. Os 3 eventos na célula justaglomerular
renal aumentam a secreção de renina, aumenta o nível plasmático da renina e aumenta o nível plasmático da
angiotensina II; no córtex suprarrenal aumenta a secreção de aldosterona e aumenta o nível plasmático de
aldosteroa; nos ductos coletores corticais aumenta a reabsorção de sódio e água e leva a excreção de sódio e água.
Peptídeo natriuréticoatrial (PNA): quando o cara ingeriu muito sódio e água no churrasco, aumenta o volume
plasmático, que aumenta a distenção do átrio, aumenta a secreção de PNA, aumenta o nível plasmático de PNA,
que diminui o nível plasmático de aldosterona. Então, no rim vai haver dilatação das arteríolas aferentes e
constrição das arteríolas eferentes (aumentando TFG) e reabsorção de sódio. Isto leva a maior excreção de sódio e
água para corrigir. Vale ressaltar que enquando a angioII estimula a liberação de aldosterona, o PNA inibe a
liberação de aldosterona.
Interação da pressão arterial e da função renal – natriurese por pressão: ocorre de quando há:
Aumento da PA: há aumento da perda de sódio e água na urina, que diminui o volume plasmático e diminui o
volume sanguíneo. Isto diminui a pressão venosa, diminui o retorno venoso, diminui o volume diastólico final,
diminui o volume sistólico, diminui o débito cardíaco, aumentando a PA.
Aumento do volume sanguíneo: há aumento da pressão venosa, aumento do retorno venoso, aumento do volume
diastólico final, aumento do volume sistólico, aumento do débito cardíaco. Isto aumenta a PA, aumenta a perda de
sódio e água na urina, diminui o volume plasmático e aumento o volume sanguíneo.
Regulação renal da água (=controle da osmolalidade): ocorre por 3 sistemas: controle da secreção da
vasopressina dos osmorreceptores, controle da secreção de vasopressina dos barorreceptores e por outros
estímulos para a secreção de vasopressina.
Excesso de água ingerida: diminui a osmolalidade dos líquidos corporais, aumenta a concentração de água e
diminui o disparo pelos osmorreceptores hipotalâmicos. Na neuro-hipófise diminui a secreção de vasopressina e
diminui o nível plasmático de vasopressina. Nos ductos coletores diminui a permeabilidade tubular a água,
diminui a reabsorção de água e assim aumenta a excreção de água.
Diminuição do volume plasmático (devido exercício intenso ou diarreia): diminui a pressão venosa atrial e arterial
e devido o reflexo dos barorreceptores cardiovasculares na neuro-hipófise aumenta a secreção de vasopressina e
aumenta o nível plasmático de vasopressina. Nos ductos coletores aumenta a permeabilidade tubular a água,
aumenta reabsorção de água e assim diminui a excreção de água.
Sudorese intensa: há perda de solução salina hiposmótica (perde mais água que sal) que diminui o vol plasmático
e aumenta a osmolalidade plasmática. O último gera diminuição da concentração de água. A perda de volume
plasmático diminui TFG, aumenta o nível plasmático de aldosterona, que juntos diminuem a excreção de sódio. A
perda de vol plasmático também aumenta o nível plasmático de vasopressina que diminui a excreção de água.
Sede: diminui o volume plasmático percebido pelos barorreceptores, aumenta a angioII e dá sede; aumenta a
osmolalidade plasmática percebida pelos osmorreceptores e dá sede; ressecamento da boca e garganta e dá sede.
Excesso de sódio e água:
aumentam: volemina, retorno venoso, PAM, PNA, volume de urina (urina hipósmótica).
diminuem: renina, concentração plasmática de renina, concentração plasmática de angioI, de angioII e de
aldosterona, reabsorção de sódio e de água, de nível de adrenalina e noradrenalina.
Desidratação:
aumentam: renina, concentração plasmática de renina, concentração plasmática de angioI, de angioII e de
aldosterona, reabsorção de sódio e de água, de nível de adrenalina e noradrenalina.
diminuem: volemina, retorno venoso, PAM, PNA, volume de urina (urina hipermótica).
Regulação renal do potássio: ele é o íon intracelular mais abundante e está apenas 2% no LEC, é extremamente
importante para nervo, m. esquelético e m. cardíaco. O excesso ou diminuição de potássio leva a arritmia cardíaca
e anormalidade da contração dos mm. esqueléticos. O aumento do aporte de potássio aumenta o nível plasmático
do potássio. No córtex suprarrenal aumenta a secreção de aldosterona, aumentando o nível plasmático de
aldosterona. Nos ductos coletores corticais aumenta a secreção de potássio e assim a excreção de potássio.
Regulação do cálcio e fosfato: o metabolismo do cálcio é controlado pelo PTH (hormônio para-tireoideo),
calcitonina e vitamina D. Aproximadamente 10g de cálcio por dia são filtrados pelos túbulos renais; 9,8g/dia são
reabsorvidos e 0,2 g/dia são excretados na urina. 60% da reabsorção do cálcio ocorre no túbulo proximal e 60%
do cálcio tá livre no plasma e o resto ligado a proteínas. O PTH estimula a reabsorção de cálcio pelo rim e
aumenta a excreção de fosfato pela urina. Assim, o PTH causa uma redução nos níveis plasmáticos de fosfato ao
mesmo tempo em que eleva as concentrações do cálcio. O PTH também ativa a vitamina D. O fosfato é regulado
pelo mesmo sistema que o cálcio, mas não precisa ser rigorosamente controlado como os níveis plasmáticos de
cálcio.
Diuréticos: os diuréticos aumentam a formação de urina para então reduzir a qtde de liquido no organismo,
através da eliminação de água e sódio juntos. Insuficiência renal aguda: é grave e tem alta taxa de mortalidade,
devido deterioração súbita da função renal, que causa redução da excreção de ureia e creatinina e assim redução
da diurese. Às vezes causa diurese abundante, mas de baixa concentração. Insuficiência renal crônica: é a perda
lenta do funcionamento dos rins, que tem como função remover os resíduos e excesso de água no organismo.
Normalmente é causado por diabetes 1 ou 2, hipertensão, infecção renal.
Osmolaridade no plasma: o ADH regula o volume e a osmolaridade da urina. Variações mínimas da
osmolaridade liberam ADH, alterando a excreção da água.  O aumento da concentração plasmática do ADH,
aumenta seu efeito antidiurético. Então o organismo recorre a outros mecanismos para manter a tonicidade de
seus fluidos, como a ingestão de água, comandada pela percepção da sede. A manipulação da água controla a
osmolaridade e manipulação do sal controla a volemia. Baixo ADH =urina diluída. Alto ADH =urina concentrada

QUESTÕES DE RESPIRA

Com relação ao ajuste da ventilação, todos fatores abaixo relacionados promovem aumento da ventilação
exceto um: Aumento da pressão parcial de O2
O principal músculo inspiratório, na respiração calma é: O diafragma
Definimos ventilação como: O volume de oxigênio que é trocado pelos pulmões em 1min.
Com relação ao surfactante pulmonar, podemos afirmar que: É produzido nos pneumatócitos tipo II, reduz a
tensão superficial dos alvéolos e impede, assim o colabamento alveolar durante a expiração.
Definimos volume corrente, num espirograma como: Volume de ar expirado numa expiração normal (calma)
Com relação ao ciclo respiratório todas afirmativas abaixo são verdadeiras, exceto uma. Identifique-a.
No ato respiratório as pressões pleural e alveolar são positivas.
Na espirometria de um indivíduo foi observado CVF/VEF, (índice de Tiffeneau) de 90% em uma CV
(Capacidade Vital) de 102% do previsto (Baldwin). Podemos afirmar que este voluntário apresenta.
Valores espirométricos dentro da normalidade.
Com relação à mecânica respiratória podemos afirmar que: Na respiração calma, a contração do músculo
diafragma, promove a geração de uma pressão intrapleural mais negativa, acarretando a gênese de uma pressão
intraalveolar também negativa, o que promove uma entrada de ar para os pulmões, o volume inspiratório.
Todas as formas abaixo relacionadas promovem transporte de CO2 dos tecidos até os pulmões, exceto
uma: Ligada ao grupo heme da hemoglobina
A lei de Boyle aplicada à mecânica respiratória diz que: Oferecer oxigênio para tamponar o íons H+ no final
da cadeia respiratória, formando uma molécula de água e ATP pelas vias oxidativas.
Todos fatores abaixo relacionados contribuem para a regulação momento a momento da ventilação exceto
um. Respirar um ar com oxigênio puro.
Os centros inspiratórios e expiratórios que são circuitos neurais reverberantes sofrem influências dos
centros superiores, o apneustico e pneumotáxico. O centro apneustico potencia a expiração, enquanto o
pneumotáxico potencia ao apneustico.
Com relação as zonas de West, todas afirmativas abaixo são verdadeiras, exeto uma, identifique-a.
A zona II de West (Região intermediária) observamos trocas gasosas somente quando há elevação muito
acentuada da pressão arterial pulmonar (hipertensão pulmonar)
Com relação as ações do sistema renal no controle do ph, todas as afirmativas abaixo são verdadeiras
exceto uma. Ainda na correção de uma acidose, quando é filtrado cloreto de sódio, os rins eliminam ácido
clorídrico (HC) na urina (Ácido Forte), corrigindo rapidamente os desvios de PH.
Numa gasometria arterial foi observado os seguintes valores: PH>7;pCO2<40 e BE-: Alcalose respiratória
sendo compensada por acidose metabólica.
A ventilação, na condição de repouso e num exercício máximo poderia ser, respectivamente:
.................L/min
Com relação ao surfactante pulmonar podemos afirmar que: é produzido pelos pneumócitos tipo II, reduz a
tensão superficial dos alvéolos e impede assim colabamento alveolar durante a expiração.
O aumento da ventilação da gestante se deve a ação da progesterona sobre o centro respiratório e pela mudança
que ocorre na sensibilidade dos quimiorreceptores periféricos no seio carotídeo. Isto resulta numa leve alcalose
respiratória compensada.

QUESTÕES DE RENAL

Função do rim: regular o equilíbrio ácido-base, excreção de resíduos metabólicos e substâncias estranhas, regular
a PA, filtrar o sangue, produção de hormônios, regular a osmolaridade dos líquidos corporais, realizar a
glicogênese. Os rins realizam filtração, reabsorção, secreção e excreção.
Formação da urina: TEM NO RESUMO
O processo de filtração ocorre na região glomerular. Os processos de reabsorção, secreção e excreção
ocorrem na região tubular.
A creatinina passa pelo processo de filtração e é excretada diretamente. A perda da sua capacidade de
filtração pode levar a morte.
Glicose e aminoácido são filtrados e completamente reabsorvidos.
A somatória dos processos de filtração e de secreção é a excreção.
A permeabilidade da membrana glomerular às substâncias depende de flexibilidade e tamanho da molécula
Defina micção: processo no qual a urina é esvaziada quando está cheia após um ato reflexo e libera a urina. O
músculo detrusor quando se contraí, aumenta a pressão na bexiga, provocando o seu esvaziamento.
Descreva detalhadamente o processo de micção: Primeiro a urina é formada, flui do ducto coletor para o cálice
renal, então pelve renal, depois ureter e chega na bexiga, se enche progressivamente até que a tensão na parede
atinja um nível limiar. Então ocorre um aumento da pressão intravesical, ocorre o reflexo de micção (reflexo
nervoso) e então há o esvaziamento da bexiga ou um desejo consciente de urinar.
Como ocorre a micção voluntária: a contração dos músculos abdominais aumenta a pressão na bexiga, que
aumenta a atividade dos receptores de estiramento e inibem o m. esfíncter externo, ocorrendo a micção.
Urina Diluída e concentrada
Diluída: no T.C.Proximal a reabsorção de água e solutos são proporcionais e o líquido do túbulo é isosmótico ao
plasma. Na alça de henle descendente ocorre reabsorção de água e o líquido do túbulo é isosmótico ao líquido
intersticial da medula renal. Na alça de henle ascendente ocorre intensa reabsorção de soluto (sódio, potássio,
cloro). Ela é impermeável a água e a osmolaridade do líquido do túbulo é 1/3 da osmolaridade do plasma. No
T.C.Distal e dusctos coletores há reabsorção de NaCl. Sem o ADH o túbulo é impermeável a água.
Concentrada: Para formar a urina concentrada, o néfron precisa reabsorver a água e deixar os solutos no lúmen
tubular e isso é possível graças as aquaporinas (canais de proteínas que permitem a passagem de água através das
células) encontradas nas células tubulares. É preciso que as células tubulares e o líquido intersticial estejam mais
concentrados que o filtrado, assim não ocorre a passagem de solutos e só a água consegue migrar por osmose
graças a presença de aquaporinas.
Descreva o caminho do sangue filtrado ao longo do néfron: O glomérulo filtra o sangue arterial, então parte é
absorvida pelos túbulos coletores e o reto passa pela cápsula de bowman, depois passa para o túbulo contorcido
proximal, depois para a alça de henle, depois para o túbulo contorcido distal e termina em um canal coletor, o qual
acumula a urina de diversos néfrons, lançando-a na pelve renal.
Porque diabetes causa disfunção renal? A nefropatia diabética resulta da longa exposição à glicemia elevada,
associada ao mau controle da PA, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar e também de fatores genéticos.
Inervação renal: Os nervos renais regulam o fluxo sanguíneo, a TFG e a reabsorção de sal e água. A inervação é
simpática, não há parassimpática. Tem origem no plexo celíaco, as fibras adrenérgicas liberam noradrenalina e
dopamina e o aumento da ativ. simpática determina secreção de renina e aumento da reabsorção de Na.
Região de maior absorção de água e nutriente, e função principal dos néfrons: O néfron, é responsável pela
filtração do sangue, estando envolvido nos processos de secreção, absorção e excreção. No túbulo contorcido
proximal ocorre a absorção de aproximadamente 65% da água, íons, glicose, AA e vitaminas. Na alça de Henle
descendente é absorvido mais 20% da água, enquanto que na alça ascendente de Henle não há reabsorção de água.
O túbulo contorcido distal é impermeável a água. Por fim o ducto coletor medular há a absorção de outros 10% da
água, ocorrendo nele o processamento final da urina.

Mecanismos de controle da PA a longo e curto prazo:


Quando há um aumento do volume extracelular ocorre um aumento da PA e um aumento do volume sanguíneo.
Então o rim começa e realizar uma diurese (perda de água) e uma natriurese (perda de NaCl), para que a PA
abaixe e volte ao normal. A presença de sódio produz aumento da osmolaridade, a qual estimula a sede e aumenta
a produção de ADH. Ao beber água a concentração de sal volta ao normal.
Quando ocorre hipotensão o rim que tem a glândula adrenal, detecta a diminuição da PA. Quando isto ocorre o
rim libera uma substância chamada renina, a qual catalisa a angiotensinogênio em angiotensina 1. Esta 2° via vai
para os pulmões, que tem a Enzima Conversora de Antiotensina (ECA), a qual converte a angiotensina 1 em
angiotensina 2, que aumenta a PA de 4 formas: Como é vasoconstritora, atua nos vasos e faz a vasoconstrição,
aumentando a resistência periférica e consequentemente aumentando a PA; a angiotensina 2 aumenta a sede,
assim o indivíduo bebe mais água, aumentando o volume sanguíneo, logo, aumentando a PA; a angiotensina 2
aumenta o hormônio diurético (ADH) que vai para o rim e diminui a excreção de água, aumentando o volume
sanguíneo e a PA; a angiotensina 2 no rim estimula a aldosterona, que tá na adrenal, que diminui a excreção de
Na+, que aumenta o volume de sangue e aumenta a PA.
O que é TFG e o que ela determina? É o volume de líquido filtrado para dentro da cápsula por unidade de
tempo. Ela determina a excreção de sódio e água. Para contrabalancear esta perda e por consequência, também é
responsável pela regulação do LEC e do volume plasmático (pelo sal).

O que influência a TFG e como ela é controlada:


A TFG abaixa por vários fatores:
- Devido diminuição do coeficiente de filtração glomerular, por hipertensão ou diabetes.
- Aumento da pressão hidrostática na cápsula de Bowman, porque isto leva a uma menor passagem de líquido
para o sistema tubular.
- Amento da pressão coloidosmótica glomerular devido aumento da concentração das proteínas plasmáticas
- Diminuição da pressão hidrostática glomerular, o que acontece quando há hipotensão.
Há 2 mecanismos de auto regulação da TGF: mecanismo miogênico (responde à variações de pressão) mecanismo
de feedback tubuloglomerular (responde a concentrações de NaCl).
O que é coeficiente de filtração glomerular? Como é calculado? Quais os fatores interferem neste
coeficiente? O coeficiente é o produto do coeficiente de permeabilidade glomerular e a área filtrante. Calculado
através do quociente da taxa de filtração glomerular pela pressão de filtração glomerular. O que interfere é
vômito, diarreia e exercício físico no sol.
Onde se completa a digestão dos carboidratos, proteínas e lipídios e as enzimas envolvidas? A digestão de
carboidratos se inicia na boca com a atuação da enzima ptialina ou amilase salivar e se completa no intestino
delgado sob atuação da enzima amilase pancreática. Já a digestação de proteínas se completa no jejuno através da
pepsina (estômago), tripsina, quimiotripsina, carboxipolipeptidase e elastase (duodeno). Quase toda a proteína é
absorvida no final do jejuno e apenas 1% da proteína ingerida é encontrada nas fezes. Por fim, a digestão dos
lipídios se completa no intestino delgado com atuação da lipase lingual e lipase pancreática.
Porque o queimado perde muita água? Porque precisa ingerir água rápido? Porque a queimadura destrói as
células tirando a integridade anatômica do tecido, fazendo com que a pessoa perca um grande volume de água dos
vasos para o tecido. Ele precisa ingerir água rápido porque o sistema circulatório fica comprometido com esta
perda de água, caindo a PA, que leva ao choque e a morte.
Como ocorre a absorção passiva da água? Com a taxa de vasopressina alta, os canais de aquaporina são abertos
e assim a água passa por osmose passivamente.
No metabolismo do cálcio, qual é o regulador da alfa-hidroxilase? PTH-paratormônio
A produção de IP3 nos tecidos alvo se deve à ativação da enzima fosfolipase
O ADH é um hormônio sintetizado pelo hipotálamo e liberado pela hipófise.
Quais os tecidos alvos da aldosterona? Rins, intestino e glândulas salivares
A falta de ação do ADH leva ao desenvolvimento do Diabetes Insipidus

Mecânica Ventilatória: Inspiração: ocorre a expansão do gradil costal e a contração do diafragma (que vai
descer) acarretando em um aumento no volume e uma diminuição na pressão pulmonar resultando em pressão
subatmosférica – negativa (↓ que a pressão atmosférica) já que os fluídos vão do lugar com maior pressão para o
com menor, o ar entra nos pulmões, inflando-os.
Expiração: o diafragma fica em repouso, diminuindo o volume e aumentando a pressão pulmonar que fica supra-
atmosférica – positiva. Devido a esse aumento da pressão, o ar se desloca para fora dos pulmões.
Pressão intra-alveolar Pressão intrapleural
Inspiração Fica negativa Fica muito negativa
Expiração Fica positiva Fica pouco negativa

Músculos inspiratórios: Inspiração calma: diafragma; Inspiração forçada: escalenos (anterior, médio e posterior),
esternocleidomastoideo, intercostais externos, serrátil anterior, eretor da coluna e o diafragma.
Músculos expiratórios: Expiração calma: relaxamento diafragmático (+ força de recolhimento estático
pulmonar).
Expiração forçada: intercostais internos e os músculos abdominais (reto, transverso e
oblíquo).
Lei de Laplace: Segundo Laplace, em um sistema fechado de bolhas comunicantes, as bolhas de sabão menores
tendem a se esvaziar nas maiores e o mesmo acontece com os alvéolos. O fluxo de ar tende a se deslocar dos
alvéolos menores para os maiores, fazendo com que tenha o colabamento dos menores enquanto que os maiores
2T
vão aumentando cada vez mais de tamanho. P= ↓ raio = ↑ pressão intraalveolar
r
Logo, o ar se desloca para o alvéolo que tem um maior raio e, consequentemente, uma menor pressão.
Surfactante pulmonar: é produzido pelos pneumócitos do tipo II, impede o colabamento dos alvéolos menores
já que ele se interpõe entre as moléculas de H20, diminuindo a tensão pulmonar e diminuindo a tendência de
esvaziamento dos alvéolos menores nos maiores, evitando o colabamento e mantendo o tamanho alveolar normal.
Espirometria: É o teste mais utilizado na avaliação clínica do sistema respiratório. Compara os resultados
mensurados (volume, fluxos, capacidades) com os parâmetros definidos de acordo com sexo, idade, altura e local.
Regulação química: ocorre principalmente durante exercícios ou alterações químicas do sangue. Os
quimioceptores periféricos vão detectar as concentrações de PO2, PCO2 e pH do sangue e ajustar a ventilação.
Valores normais: PCO2 = 40mmHG; PO2 = 100mmHg; pH = 7,4.
↓PCO2 = hipocapnia = hipoventilação intensa para diminuir a eliminação de CO2.
↑PCO2 = hipercapnia = hiperventilação intensa para aumentar a eliminação de CO2.
O s. resp. é muito sensível à concentração de CO2 e pequenas alterações promovem grandes ajustes ventilatórios.
↓PO2 = hipoxi = hiperventilação para aumentar a captação de O2.
↑PO2 = não acontece nada, ou seja, não afeta o padrão da ventilação.
O sistema respiratório é pouco sensível às variações de PO2.
↓pH = acentuada hiperventilação devido ao aumento de H+, essa condição é o que chamamos de acidose.
↑pH = discreta hipoventilação, o pH ele se desloca para o lado básico, tendo a alcalose.
O sistema respiratório é sensível às variações de pH.
Ácido: toda substancia que no meio aquoso se dissocia formando íons H+.
Base: toda substancia que no meio aquoso se dissocia formando íons OH-.
Ambos podem ser classificados como fracos ou fortes: quando um ácido forma muito H+, é um ácido forte;
quando forma poucos H+, causando pouca variação no pH, é um ácido fraco. pH + pOH =14

Equação de Handerson-Hasselback: pH= pK + log HCO 3− ¿ ¿


CO 2
↓ ↓ ↓
7,4 6,1 1,3
Manutenção do pH - Valores arteriais normais: pCO2 = 40mmHg; Po2 = 100mmHg; pH = 7,4; BE = 0.
P.S: o O2 não participa do equilíbrio ácido-base, logo, o O2 não altera em nada esse equilíbrio. Então um
indivíduo hipóxico não tem seu equilíbrio ácido-base alterado.
Acidose: deslocamento do pH para o lado ácido e o paciente morre, porque não suporta um valor arterial ácido.
Alcalose = deslocamento do pH para o lado básico, nisso, o paciente entra em coma e morre.
Vida: pH de 7 à 7,8, sendo 7,4 o normal. Há 3 mecanismos de manutenção do equilíbrio (ação em conjunto deles):
-Tampões plasmáticos –age em segundos, mas não corrige, apenas amortece a alteração no pH.
-Sistema respiratório – age em minutos e consegue normalizar o pH.
-Sistema renal – demora horas, mas realiza um ajuste preciso para o pH voltar a 7,4.

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