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ÍNDICE . m
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A Construção
Pref ácio de Má rio Soares 7
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Europeia
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1. Os fundamentos históricos da integração
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europeia ( 1945-50 ) 9
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de 1945 aos
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; 2. Da CECA à CEE ( 1951 57 ) 14
4. Os alargamentos ( 1972-95 )
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Nossos Dias
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9. As políticas comuns
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Pref ácio de M ário Soares
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Bibliografia
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Organismos de informação europeia ( OIEs )
em Portugal 82
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ISBN 972 662- 539- 4 i
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8 A Filosofia Textos Explicados, Assuntos Analisados
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Prefácio de Mário Soares
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4 Os alargamentos (1972-95) 25
Reservados os direitos para Portugal a:
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Gradiva Publicações, L,ia 5 O sistema institucional da União Europeia 36 I
1350 Lisboa
l .a edição: Janeiro de 1998
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Rua Almeida e Sousa, 21, r/c, esq. Telefs. 397 40 67/8 6 O Parlamento Europeu
7 O Conselho
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As actualizações referentes ao Tratado de Amsterdã o , designa a!L
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5 sabilidade de José Barros Moura .
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damente as do texto em itálico das pp 35 36 e 43 48 são da respon
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SIGLAS PRLFACIO
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Resta-me felicitar o autor e o revisor da tradução, que
se encarregou igualmente com o maior cuidado da actua- OS ITJN DAM UNTOS HISTÓ RICOS
lização da obra, e, sobretudo, a Gradiva, que, com o apoio DA IN PI • ORA ÇÃ O H UR O PH IA ;
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da Representaçã o em Portugal da Comissã o Europeia, ( 1945-50 ) \
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promoveu uma divulgação massiva desta pequena obra,
prestando um enorme serviço à cultura polí tica portuguesa.
——
Sonho de visionários e de poetas Victor Hugo evoca )
os «Estados Unidos da Europa» , o projecto de unir eco-
MARIO SOARES nómica e politicamente o continente só se tomará uma S
Presidente do Movimento Europeu realidade institucional após o fim da segunda guerra mun-
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b Do Plano Marshall à OECE a
A 5 de Junho de 1947, o general Marshall propõe o
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auxílio à Europa por parte dos Estados Unidos, ao declarar iri!
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guerra « à fome, à pobreza, ao desespero, ao caos ». A Eu - y
ropa libertada está na pen ú ria e precisa do apoio económico I
americano para a reconstru ção do continente. Em 27 de li
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Junho de 1947 inicia-se em Paris uma conferência que cul- h
mina a 16 de Abril de 1948 com a assinatura de uma con-
venção que institui a Organização Europeia de Cooperação £
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4 Económica. A OCDE (que lhe sucedeu ) agrupa actual- *
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mente dezasseis paises da Europa ocidental. í
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em 1945, simboliza o enfraquecimento da Europa e A sua sede fica em Estrasburgo. Sob influê ncia britânica, a
prefigura a sua divisão em duas grandes zonas de influê n- instituição parlamentar não dispõe de reais poderes.
cia. Mas o acordo entre os vencedores não irá resistir à • A Assembleia , composta por deputados nacionais,
vontade expansionista de Estaline. vota, por maioria de dois terços, resoluções que são trans-
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mitidas ao Comité de Ministros. V
1948, o «golpe de Praga », ao confirmarem o domí nio dos Homem e das Liberdades Fundamentais» ( 4 de Novembro de :í
;
partidos comunistas sobre os países ocupados pelo Exército 1950). Este importante mecanismo jurisdicional garante um 4
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Vermelho, fazem recear a ameaça de um novo conflito em ní vel mínimo de respeito dos direitos fundamentais por parte 2
solo europeu . A Alemanha passa a estar no centro da guerra das administrações e dos tribunais das democracias europeias
fria . Os Estados Unidos querem rearmar a parte ocidental e permite que sejam examinados os recursos individuais dos
da Alemanha, de forma a inseri-la no esforço colectivo de cidad ãos contra a sua própria jurisdição nacional.
!- defesa dos Ocidentais. Mas o governo francês opõe-se a um • O novo papel do Conselho da Europa
rearmamento descontrolado da Alemanha e quer conservar
Apesar de numerosas convenções intergovemamentais
uma tutela sobre o Sarre e o Rur. relativas à saúde, ao ambiente, à cooperação regional, aos
transportes , etc., a actividade do Conselho da Europa foi
!;• modesta quando comparada com o desenvolvimento da
ii .
2. AS PRIMEIRAS ORGANIZAÇÕES Comunidade Europeia desde o início dos anos 60. I
EUROPEIAS: A PERSPECTIVA A decomposição do bloco comunista, a partir de 1989,
permite a essa instituição jogar uma cartada pan-europeia
INTERGOVERNAMENTAL E A e tomar-se a primeira estrutura de acolhimento das novas
PERSPECTIVA COMUNITÁRIA democracias. O Conselho da Europa contribui para a «se- ;!
gurança democrá tica » do continente e conta, em 1995,
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A A PERSPECTIVA INTERGOVERNAMENTAL: trinta e quatro Estados .
ii :
CONSELHO DA EUROPA E UNI Ã O I
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OCIDENTAL b. A União Ocidental Íf
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r, . As primeiras organizações europeias são marcadas pela • A primeira organização de defesa europeia: a França *
3 perspectiva intergovemamental: os Estados cooperam, mas e a Grã-Bretanha propõem alargar o pacto de consulta
ri : conservam integralmente a sua soberania. mú tua assinado em Dunquerque a 4 de Março de 1947. Os íi
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três países do Benelux juntam-se-lhes e os cinco assinam, nomista, de Gaulle qualificá-lo-á de « inspirador ». A sua
a 17 de Março de 1948, para um período de 50 anos, o influência será determinante junto do mundo polí tico euro-
Tratado de Bruxelas, que cria a Uni ão Ocidental (a qual peu, que será por ele guiado na constru ção da Europa co -
passará a ser a UEO em 1954). O tratado prevê um estado- munitária. Após ter desempenhado um papel no decurso da
-maior comum às cinco potências, instalado em Fontaine- —
primeira guerra mundial criou as primeiras organizações
bleau , um comité permanente em Londres e um plano de
integração das forças militares.
—
franco-britânicas de reabastecimento é nomeado secretá
rio-geral adjunto da Sociedade das Nações. Rapidamente
-
• Uma cooperação militar abortada; a organização deci- verifica a impptência das organizações internacionais de
dida pelos Europeus, destinada a coordenar os seus meios de natureza intergovernmental. Colocado no coração do dis - >
defesa, convence os Americanos da vontade de união dos seus positivo de guerra americano que elabora o «Victory Pro-
aliados e leva o Senado a votar a resolução Vandenberghe -
gram», é nomeado, em 1945, comissário geral do Plano.
(11 de Junho de 1948), que autoriza o governo americano a Conhecedor dos limites da modernização da Fran ça num ií
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terminaram em 4 de Abril de 1949 com a assinatura do pacto de uma «Comunidade Europeia do Carvão e do Aço». >:
que instituiu a Aliança Atlântica (a Grécia e a Turquia juntar- " ROBERT SCHUMAN (1886-1963): de origem Iorena e i
1.
-se-lhe-ã o em 1952). A organização militar integrada da homem de fronteira, ministro dos Negócios Estrangeiros
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Aliança, a OTAN, absorve os comités militares da União francês, foi encarregado, pelas potências aliadas , de encon- \
Ocidental, a qual deverá esperar por 1955 e pela sua trans- trar uma solu ção para a quest ão alemã. Assume a res -
formação na União da Europa Ocidental ( UEO) , com a ponsabilidade polí tica do plano redigido por Jean Monnet .
adesão da Alemanha e da Itália, para voltar a ter uma razão
de existir.
" KONRAD ADENAUER (1876-1967): chanceler da Alema - I
nha Federal, de origem renana , quer igualdade de direitos
! A UEO, por alguns apelidada de «Bela Adormecida das para o seu país. Deseja igualmente «ancorar » a Alemanha ao 3
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organizações europeias», deverá, de acordo com o Tratado Ocidente europeu e favorecer a reconciliação franco alemã.
da União Europeia, assinado em Maastricht a 7 de Fevereiro
-
Estes três homens, assim como, em Itália, o presidente J
de 1992, tomar-se o «braço armado» da União Europeia. do Conselho Alcide de Gasperi ( 1881-1954), são inspirados
!, : I
por um ideal de paz e estão determinados a criar laços que '
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B A PERSPECTIVA COMUNIT Á RIA: O PLANO tomarão definitivamente impensável o regresso aos confli-
tos intra-europeus.
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SCHUMAN (1950)
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Ao aceitarem fundir uma parte da sua soberania, os .
b A declaração de 9 de Maio de 1950
ir Estados criam uma primeira comunidade integrada. V.
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pam em delegações nacionais: estão organizados por grupos
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políticos europeus (democratas-cristãos, socialistas, liberais),
DA CECA A CEE ( 1951 -57 ) antecipando a estrutura do futuro Parlamento Europeu.
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1. AS PRIMEIRAS COMUNIDADES .
b A supra nacionalidade i
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I EUROPEIAS A CECA é a primeira organização europeia a dispor de
poderes supranacionais. Estes resultam da delegação de so-
)
.
A UM SUCESSO: A COMUNIDADE EUROPEIA
berania acordada pelos Estados através de um processo de
DO CARV ÃO E DO AÇ O (1951) negociação de textos ratificados pelos parlamentos nacio-
nais. A supranacionalidade só se aplica a sectores limitados:
O Plano Schuman, imediatamente aceité pela Alema - a Alta Autoridade só tem competência para a gestão do
nha, pela Itália e pelos três países do Benelux, é submetido
I mercado comum do carvão e do aço. A CECA , cujos órgãos
•
il a uma negociação iniciada a 24 de Junho de 1950 e con - se fundiram com os da CEE através do «tratado de fusão dos
6
cluída a 18 de Abril de 1951. O Tratado de Paris, insti - executivos» que entrou em vigor em 1967, é a mais su -
tuindo a Comunidade Europeia do Carvã o e do A ço pranacional das instituições da União. O mérito da CECA é
(CECA ), é celebrado por 50 anos.
duplo: no plano político, estimulou a reconciliação e a co -
ii Í operação franco-alemãs e abriu caminho à Europa comu-
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a. As instituições nitária; no plano económico, contribuiu para a recuperação ^
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• A Alta Autoridade: é o órgão mais inovador, de es- da Europa, ao libertar a produção e as trocas de matérias-
\\ sência supranacional , composto por nove membros, desig - -primas (carvão e aço) fundamentais para a ind ústria.
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nados de comum acordo pelos governos por um período de I
6 anos. É independente dos Estados, pol í tica e financeira-
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soberania militar de Bona no quadro de uma organização harmonizar as condi ções de concorrência entre as suas eco-
comum, segundo o modelo de uma comunidade suprana- nomias. Mas as instituições a criar disporão de menores
cional como a CECA. poderes. E o preço a pagar, um compromisso aceite pelos
«europeístas », para que o comboio da integraçã o europeia
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• O debate político: a proposta francesa é objecto de seja reposto nos carris. Na verdade, o sucesso da Comuni-
r uma negocia ção que se inicia em Paris a 15 de Fevereiro 6
de 1951. O Tratado que institui a Comunidade Europeia de dade Económica Europeia ultrapassa rapidamente as ex- í
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Defesa (CED) é assinado pelos seis Estados membros da pectativas dos seus fundadores. A CEE tornar-se -á a única
CECA a 28 de Maio de 1952. Mas a classe polí tica francesa concretização económica e política a estruturar a Europa
divide-se profundamente quando a Assembleia Nacional é ocidental e a atrair outros países, através de uma série de
chamada a ratificar o tratado. Após longos debates apai- alargamentos , tanto para sul como para norte e para leste do
xonados e desestabilizadores da vida política da IV Rep ú- continente.
blica, os adversários do exército europeu triunfam: o Tra-
; tado da CED é recusado pela Assembleia a 30 de Agosto
de 1954. A querela entre os «cedistas » e os «anticedistas » 2. A COMUNIDADE ECON ÓMICA
fi \ criou fortes tensões no interior das formações polí ticas. EUROPEIA (1957)
j À excepção dos republicanos populares (MRP), que se man-
v
O rev és da CED, primeiro retrocesso da ideia europeia O Tratado da CEE estabelece objectivos ambiciosos, r
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que são enumerados no preâ mbulo. Os Estados membros
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desde o final da guerra, teve duas consequ ências:
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A perda moment ânea da influ ência francesa: são esta- declaram-se: I;
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distas do Benelux (P. H. Spaak e J. Beyen) que vão retomar • Determinados a estabelecer os fundamentos de uma f
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• Decididos a assegurar, mediante uma acção comum, b. O Tratado que institui a Comunidade Europeia da
o progresso económico e social dos seus povos, eliminando Energia Atómica (EURATOM)
as barreiras que dividem a Europa;
• Determinados a fixar como objectivo essencial dos O objectivo do EURATOM é: «Criar as condições de
seus esforços a melhoria constante das condições de vida e desenvolvimento de uma poderosa ind ú stria nuclear.»
de trabalho dos seus povos; O Tratado prevê acções comuns em dom í nios tão varia- .
• Preocupados em reforçar a unidade das suas econo- dos como:
mias e assegurar o seu desenvolvimento harmonioso pela • A investigação e a difusão de conhecimentos;
redução das desigualdades entre as diversas regiões e do • O aperfeiçoamento de tecnologias industriais;
atraso das menos favorecidas; • O investimento e a criação de empresas comuns;
• Resolvidos a consolidar, pela união dos seus recursos, • Os aprovisionamentos; ?
a defesa da paz e da liberdade, apelando para os outros • A segurança; í
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povos europeus que partilham dos seus ideais para que se • O estabelecimento de um mercado nuclear. :
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associem aos seus esforços. i
12 anos, dividido em 3 etapas de 4 anos; ratificado nos seis países da CECA entre 5 de Julho e 26 de
Novembro de 1957. Entra em vigor a 1 de Janeiro de 195S.
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Si - • Uma política agrícola comum; Os Tratados de Roma instituem a Comunidade Econó-
ii
ii :
• • Uma política comercial comum; mica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia
• Uma política da concorrência. Atómica (CEEA). Estas comunidades baseiam-se num S1S- I
iii
tema institucional próximo do da CECA: o Conselho de !í
ii .
ii
O Tratado da CEE tem um sucesso evidente e rápido. Ministros, a Comissão, o Parlamento Europeu e o Tribunal de íi
ii
Acompanha e acelera a fase de relançamento do cresci- Justiça. A 8 de Abril de 1965, os Seis assinam um tratado de
fusão dos executivos, que entra em vigor a 1 de Julho de 1967.
0
mento que caracterizou os anos 60. E sobre o alicerce da 5
A partir dessa data, as três Comunidades dispõem de um [í
% economia, que fez da Europa uma grande potência comer-
*
ciai, que as Comunidades Europeias se afirmam. quadro institucional ú nico (um Parlamento, um Conselho, %
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uma Comissão, um Tribunal), mas que aplica de forma A 1 de Julho de 1968, com 18 meses de avanço em
distinta os três Tratados; enquanto o Tratado CECA é válido relação ao ritmo previsto pelo Tratado da CEE, os Seis
por 50 anos, os Tratados CEE e CEEA têm vigência ilimitada. desmantelaram a totalidade dos direitos aduaneiros intra-
comunitários aplicáveis aos produtos industriais. *
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A COM UNI DA Dl
DOS SUIS (
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1957- 72
EUROPEIA
)
b. Os resultados
De 1958 a 1970, os efeitos do desmantelamento adua-
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neiro sã o espectaculares: o comé rcio intracomunitá rio
multiplicou -se por 6, enquanto as trocas da CEE com os
1. OS AVANÇOS DA EUROPA países terceiros triplicaram. A percentagem de trocas de l
ECONÓMICA cada um dos seis Estados membros com os seus cinco
parceiros passou de 30 % em 1958 a 52 % em 1973.
A. A UNI Ã O ADUANEIRA Durante o mesmo per íodo, o PNB médio da CEE pro- r
1*
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• Terceira etapa: 1967 -69 tam, mesmo assim, fazê-la falhar a partir do exterior. !-
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• Eliminação dos direitos. aduaneiros internos, dos con- E
ií • Aplicação generalizada da pauta aduaneira comum; Por iniciativa da Grã Bretanha , a OECE criou , em
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-
• Livre circulação de pessoas e bens. Outubro de 1957, um comité intergovernamental presidido lti
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por Reginald Maudling, ministro britânico dos Assuntos
Europeus. Este comité tenta diferir a ratificação dos Trata- —A 11 de Maio de 1966, o Conselho chega a acordo
a respeito do financiamento da PAC e do calend ário da
dos de Roma, propondo a constituição de uma vasta zona livre circulação dos produtos agrícolas;
de comércio livre que incluiria a CEE. Os Seis resistem a
essa manobra, que faria naufragar as comunidades nascen- dos
— A 1 de Janeiro de 1971, entrada em vigor do regime
recursos pró prios e do regime definitivo de financia-
tes. Os Britâ nicos viraram-se entã o para a constituição da mento da PAC.
Associação Europeia de Comércio Livre ( AECL-EFTA ), à j
!!
— Entrada em vigor , a 30 de Julho de 1962, de regula-
mentos sobre a organização comum dos mercados agr ícolas
A. A OPOSIÇÃ O DO GENERAL DE GAULLE
À SUPRANACIONALIDADE
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(cereais, carne de porco, fruta, legumes, carne de aves, ovos
e vinho); Chegado ao poder em 1958, o general de Gaulle não
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iii — As « maratonas » agrícolas de Dezembro de 1963 e volta a pôr em causa a participação da França na CEE, cujo
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Dezembro de 1964 alargam a lista de produtos que bene-
ficiam de uma organização comum de mercado;
Tratado acabara de ser assinado, apesar da sua oposição.
Favorável à Política Agr ícola Comum e à concorrência
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industrial, que acelerará a recuperação económica da Fran- • A 30 de Junho de 1965, a França recusa-se a aplicar as
ça, de Gaulle vai entrar em conflito com os seus parceiros cláusulas do Tratado CEE que consagram o voto por maioria
a propósito do plano de união política. qualificada do Conselho. É a crise da «cadeira vazia», que só
terminará a 30 de Janeiro de 1966, no Luxemburgo. Segundo
.
B AS CONCEPÇÕES EUROPEIAS DO GENERAL o «compromisso do Luxemburgo», a França considera que, :
!
DE GAULLE em certos casos de interesse nacional maior, um Estado pode
• Os Estados-nações são as ú nicas entidades que dis- -
recusar submeter se ao voto maioritário. Os outros Estados f
f:
Pompidou, a 15 de Junho de 1969, permite uma abertura
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polí tica da França em relação aos seus parceiros. Depois do burgu ês, Pierre Wemer, a redacção de um plano de acção
veto oposto por duas vezes pelo general de Gaulle à ade- neste domínio, plano que é apresentado ao Conselho a 9 de
\
são da Grã- Bretanha, a França coloca esse primeiro alarga- Junho de 1970 e que contempla a criação de um centro de
mento no quadro de um relanç amento global da construção decisão ú nico para a política econ ómica e a de um sistema i
europeia. Existe també m uma vontade francesa de comunitário dos bancos centrais.
reequilibrar as suas relações com a Alemanha e de desen- f
•
Dezembro de 1969 adopta três orientações: O Mercado Comum alarga-se, o seu peso internacional
i —- A conclusão do Mercado Comum: a França mostra
-se muito empenhada em obter um regulamento financeiro
- aumenta, as suas relações com os Estados Unidos melho-
-
ram e abrem se novas perspectivas nas relações comerciais ?:
definitivo para a Polí tica Agrícola Comum. É conclu ído um com os países da Commonwealth; 4
i acordo pol ítico, o qual se traduzirá pela decisão, de 27 de i
t
Abril de 1970, relativa à substituição das contribuições
• Os inconvenientes: tanto o governo trabalhista de s
I
í Harold Wilson como o conservador de Margaret Tatcher
financeiras nacionais por recursos próprios, alimentados,
para além dos direitos da pauta aduaneira comum e dos
procuraram , com sucesso, renegociar as condições finan -
ceiras da adesão do seu país. O « mecanismo corredor»,
direitos niveladores agrícolas, por uma parte do IVA co - adoptado a 26 de Junho de 1984 no Conselho Europeu de
brado em cada Estado membro, até ao montante de 1 %.
— O alargamento: o princípio do alargamento, adqui-
-
rido desde Haia, concretiza se através dos tratados de 22 de
Fontainebleau, põe fim a uma longa querela orçamental
-
entre Londres e os seus parceiros. Mas a Grã Bretanha de
John Major mantinha -se fiel às posições particularmente
3
pela população, enquanto a Noruega não reú ne as condi - veto para defender os interesses nacionais britânicos, sem
:•
—
ções para entrar na CEE com os opositores a reunirem
consideração pelos dos seus parceiros.
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54 % dos sufrágios. A Grã-Bretanha ratifica a sua adesão
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: por uma votação na Câmara dos Comuns, mas a vitória do
Partido Trabalhista em 1974 torna necessá ria a negociação
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de um mecanismo corrector que diminua a contribuição da
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B O ALARGAMENTO A SUL (1981 86) -
Grã Bretanha para o orçamento comunitá rio. Com base
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nestas disposições, o governo Wilson pede por referendo, a
O primeiro alargamento deslocou o centro de gravidade r-
da Europa dos Seis para o Norte do continente. O alarga- —
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j;
5 de Junho de 1975, a confirmação da adesão britânica, o mento mediterrâ nico, que se desenvolve no decé nio se- r?
ri que consegue, com 67 % dos votos contra 32 %. guinte, corrige o movimento, dando assim à França o seu i
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mico e monetário. E confiada ao primeiro-ministro luxem - meados dos anos 70, de um longo período de regimes
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autoritários reforça o carácter democrá tico da CEE. Não 1978, constitu ída por 17 regiões autónomas, preconiza uma
obstante, esta terá de fazer frente aos problemas de desen- Europa descentralizada no plano pol ítico e solid ária no
plano económico. Se bem que tenha, graças à confiança dos :
volvimento de economias menos avançadas. i
investidores e ao dinamismo das suas empresas, recuperado :
'
em parte o atraso que a separa do resto da Europa, a 3
i
a. À adesão da Grécia Espanha continua a precisar da solidariedade comunitária j
A Grécia , associada à CEE desde 1 de Novembro de (subdesenvolvimento do Sul e regiões perif éricas , taxa de i
1962, teve as suas relações congeladas durante o «per íodo .
desemprego próxima dos 20 % ) Por causa disso, Madrid •
i
: dos coroné is » ( 1967-74), apresentando a sua candidatura à obteve, por altura da negociaçã o do Tratado de Maastricht, i
adesão a 12 de Julho de 1975. O tratado é assinado a 28 a criação de um Fundo de Coesão, destinado a financiar a
de Maio de 1979 e entra em vigor a 1 de Julho de 1981. realização de projectos no domí nio do ambiente ou da
Apesar das importantes transferê ncias financeiras de que a constituição das redes transeuropeias. O Fundo completará 1
Grécia beneficiou a tí tulo dos fundos estruturais, este país os aux ílios de que já beneficia a Espanha a título dos fundos
continua afectado por deficiê ncias económicas que fazem estruturais da CEE (fundo regional , fundo social, fundo
:
dele a «lanterna vermelha » da CEE: uma taxa de inflação agrícola) e que contribuem para acelerar a modernização *
l próxima de 20 %, um sector privado pulverizado, um sector económica do país . %
-
l-{ . ao campo das democracias em 1975. fr
U A sua adesão à CEE, a 1 de Janeiro de 1986, ao cabo cia na sua ligação às democracias ocidentais como de P.
de longas negociações marcadas pela atitude reservada da desenvolver uma economia arcaica , dominada por uma r
&.
França, que temia a concorrência dos produtos agrícolas lógica agrária e estatizante. A orientaçã o radicalmente libe- i
u espanhóis , d á o sinal do novo f ôlego da polí tica europeia de ral dada pelo governo de centro-direita no final dos anos FJ
Madrid , que ocupa agora um lugar à sua medida no seio das 80 insere progressivamente Portugal no mercado interno Ig .
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de 1994; Noruega: 27 e 28 de Novembro de 1994), entrando
2. DA EUROPA DOS DOZE À DOS em vigor a 1 de Janeiro de 1995. Apenas o referendo norue-
QUINZE OU À DOS VINTE E QUATRO guês teve um resultado negativo (52 % de « nãos»).
• Vantagens do terceiro alargamento :?
——
II
Os países da AECL (EFTA), principais parceiros co- São democracias antigas e está veis;
merciais da CEE, receiam ser afastados do grande mercado A União aumenta a sua esfera geopolí tica, o seu peso
interno que se constitui no seio da Europa dos Doze. Por económico e a sua irradiação pol ítica; '5
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— Razoes de ordem económica: ao juntarem se ao
mercado interior no quadro do EEE, os países da AECL
-
( EFTA) beneficiam do pleno efeito económico da sua apro-
atlânticas de segurança. Será possí vel, sem a participação
de quatro ou cinco Estados membros da União, o funciona-
mento de uma verdadeira pol í tica estrangeira e de defesa
15
X
Sf
£
i comum, sobretudo nos casos em que os Estados neutros 1 '
ximação dos Doze . Mas, sem serem membros de corpo assumissem a presid ê ncia semestral da União?
ii :
inteiro da Uni ã o, não podem participar dç pleno direito nos f
:• seus mecanismos institucionais e de decisão.
i B. A NOVA CARTADA EUROPEIA: A CAMINHO %
• Calendário do terceiro alargamento DE UMA UNI ÃO DOS « DUAS VEZES DOZE»? i:
Os Tratados de adesão foram assinados com a Á ustria, a
a. Os novos candidatos declarados l
ftJ*
Mi Suécia, a Noruega e a Finl â ndia em 30 de Março de 1994. • •
3:
I13
Foram submetidos a referendo ( Á ustria: 12 de Julho de 1994; As candidaturas à adesã o de Chipre e de Malta, apresen-
tadas respectivamente a 4 e a 16 de Julho de 1990, colocam
i
i;:!
'
'
Finlâ ndia: 16 de Outubro de 1994; Suécia: 13 de Novembro a0
S!
30
31 I
§
p
Li
i
dois tipos de problemas: o do lugar dos Estados com muito importantes, que respeitam ao comércio, preparam a realiza-
pouca população numa Comunidade alargada e o das suas ção, a prazo, de uma verdadeira zona de comércio livre para
consequ ê ncias institucionais; al é m disso, a divisão de os produtos industriais e concessões importantes para os
Chipre e a ocupação de mais de um terço do seu território produtos agr ícolas. Finalmente, os acordos comportam ou - i
pela Turquia supõem a resolução do contencioso que opõe tras disposições relativas à livre circulação dos trabalhado-
a Turquia e a Grécia sobre esta questão desde 1974.
í
res, à liberdade de estabelecimento, à aproximação das legis-
• A Turquia, associada à CEE desde 1964, apresentou a lações, à cooperação técnica e financeira e às trocas culturais.
sua candidatura a 14 de Abril de 1987, recebendo da Comis - Esta zona de comércio livre deverá ser criada no fim de
são um parecer cauteloso. A participação da Turquia no um per íodo de transição com duração má xima de 10 anos.
Conselho da Europa, na OCDE e na OTAN ( NATO) faz dela O Conselho Europeu de Copenhaga de 22 de Junho de
um parceiro ao mesmo tempo antigo e leal no seio da Europa 1993 concluiu que «os países associados da Europa central
ocidental. A estabilização democrá tica do regime de Ancara e oriental que o desejem poderão tomar-se membros da
parece um dado adquirido, não obstante a questão curda, União Europeia. A adesão terá lugar assim que o país
que continua a suscitar preocupações quanto ao tratamento membro associado estiver em condições de cumprir as
dos direitos humanos e ao respeito pelas minorias. Apesar obrigações que dela decorrem , satisfazendo as condições
de um crescimento económico acelerado, nomeadamente económicas e polí ticas requeridas».
;
; à volta das suas grandes metrópoles , a Turquia continua *5
a ser um pais de situação intermédia entre o mundo em b. Os candidatos potenciais !
5
desenvolvimento e o mundo industrializado. À sua grande • Europa até onde? 5
L-
: população, em rápido crescimento, e as suas caracter ísticas No futuro, o conjunto dos países da Europa central e
í
I culturais marcadas por um islamismo maioritário e tolerante oriental, os Estados bálticos e as repú blicas da ex -Jugoslávia
J
fazem dela, aos olhos da CEE, um parceiro importante, mas poderão valer-se da sua pertença ao continente europeu
•ji
a-
?.
difícil de integrar como membro de pleno direito num futuro para se juntarem à União. A R ú ssia, potê ncia euro-asiática, ?
;í
5 próximo. nã o poderá ser integrada na União sem a desequilibrar
&
$
$&
• Os candidatos da Europa central profundamente e sem lhe mudar a natureza. Assim, a União
• : . A Hungria e a Polónia entregaram, respectivamente a 1 está decidida a aprofundar as suas relações com Moscovo
no quadro de acordos comerciais e de coooperaçao que
í0
liii ! e a 8 de Abril de 1994, as suas candidaturas. A integração
H :
pol ítica e económica das novas democracias no quadro favoreçam o seu desenvolvimento económico e consolidem
a estabilidade política do novo regime.
I
cl europeu constitui, para a Uniã o Europeia, um imperativo de íf
segurança e estabilidade. Acordos de associação reforça- • As condições da adesão: o Tratado da União Euro- í
[;
I; . dos, os « acordos europeus», foram celebrados com os peia (artigo O) prevê que apenas os países da Europa que 5'
M-
15[ i
R:
PECO ( Países da Europa Central e Oriental): Pol ó nia, pratiquem a democracia pluralista e a economia de mer- I£
\ ‘ Hungria, Repú blica Checa, Eslováquia, Bulgária, Roménia, cado possam aspirar à adesão. As negociações só serão S
N-
< - bem como com os Estados bálticos. conclu ídas com a unanimidade dos Estados membros. Os 5Í
fív
:•
Tais acordos preveem a instauraçã o de um di álogo tratados devem ser submetidos a um voto de aprovaçã o por
polí tico oficial e de procedimentos de concertação, bem maioria absoluta dos membros do Parlamento Europeu t
V
£n como a criação de estruturas institucionais. As disposições, ( parecer favorá vel). &
í
I
$
£ 32 33 I
ar
L>
*
£
'
5
c. O debate sobre a Europa diferenciada • Uma Europa «com um núcleo duro» , organizada em
A perspectiva de uma União Europeia com mais de redor de um n ú mero restrito de países ligados estreitamente
vinte e cinco membros daqui até ao fim do século coloca entre eles: segundo um modelo quase federal e conservando
»
a questão da sua capacidade de funcionamento e da sua laços flexíveis com os outros Estados que não estejam em
'
homogeneidade. A conferência intergovernamental reali- condições ou nã o tenham vontade polí tica de participar
zada por força do Tratado de Maastricht e da qual resultou num grau tão elevado de integração. i
duzir profundas mudanças nos Tratados com vista a adaptá- timidade e utilidade muito duvidosas, do ponto de vista do
-los a uma União alargada. princí pio da igualdade entre os Estados membros e das
f
Vá rias hipóteses eram formuladas quanto à futura arqui- necessidades ponderosas de aprofundamento da UE foi —
consagrada. Isto apesar de o Tratado de Amsterdão prever
tectura da União:
• Uma Europa «à la carte », onde os Estados membros a possibilidade de « cooperação mais estreita» ou «flexibi-
escolheriam as políticas de acordo com a sua vantagem lidade» (v. infra ). li
.! imediata, o que teria como efeito reduzir o papel das ins- 5
r tituições e limitar ao m í nimo a uniã o política (igualmente O Conselho Europeu de Amsterdão ( 16 - 17.06.97 ) C
5
confirmou o calendário do início das negociações com i:
chamada «Europa de geometria variá vel »).
»
• Uma Europa «a várias velocidades» , ou «de cí rculos vista ao alargamento ( Chipre , países da Europa central
e de Leste ): «o mais cedo possível após Dezembro de
í
concêntricos », distinguindo o nível de integração conforme í
os agrupamentos entre Estados nos domí nios económico, 1997 » , depois de um novo Conselho Europeu r;
s:
das ajudas aos países candidatos ( Programa PHARE ).
As propostas são polémicas , não só quanto aos aspectos V
• n
financeiros ( manutenção do limite máximo dos recursos i*
f
i
próprios em 1 ,27% do P1B comunitário e em 0 ,46% a .? •
ti
"i
ii
dotação dos fundos estruturais , o que implica financiar ir
o alargamento à custa da redução , embora gradual , .?.•
1
i
i —
dos apoios aos « países da coesão» Espanha , Grécia ,
Irlanda , Portugal ), mas ainda quanto à PAC ( qualquer
fl :
rr ;
í: “
v:
’V
I u
34 35
tradicionalmente beneficiários ) e , finalmente , quanto à • Os Tratados de Adesão (22 de Janeiro de 1972: Reino
«I t
:
escolha , nada clara, deu 5 países de Leste ( Hungria, Unido, Irlanda, Dinamarca; 28 de Maio de 1979: Grécia; 12
! Polónia, Estónia, República Checa e Eslovénia ) que, de Junho de 1985: Espanha e Portugal ; 25 de Junho de 1
;i
a/em efe Chipre , iniciarão primeiro as negociações de 1994: Á ustria, Suécia, Finlândia). •i
i
adesão. Será convocada uma Conferência Europeia • O Acto Único Europeu, assinado a 17 e 28 de Feve- i!
sobre as questões do alargamento envolvendo, a /é/n dos reiro de 1986 e em vigor desde 1 de Julho de 1987. i :
Estados membros da UE , todos os países andidatos a • O Tratado da União Europeia, assinado em Maast- ri
ela ligados por um acordo de associação. richt a 7 de Fevereiro de 1992 e em vigor desde 1 de
Sobre as implicações institucionais, v. infra. Novembro de 1993. !•
Tendo especialmente em vista a situação nos países • Outros tratados: tratados de fusão dos executivos de |:i
candidatos , o novo Tratado prevê a suspensão de direi- 8 de Abril de 1965, tratados financeiros de 22 de Abril de
tos de um Estado membro que tenha violado grave e 1970 e de 22 de Julho de 1975. i -
í
persistentemente os direitos do homem , as liberdades • O Tratado de Amsterdão, assinado em 2 de Outubro 2
F
fundamentais , os princípios democráticos que são re - de 1997, que altera o Tratado da União Europeia e os "
1
=*l
quisito para a adesão ( por não os respeitar está a Tratados .das Comunidades Europeias. í
i.
(
f:
mas jurídicas. Segundo o artigo 189.° do Tratado da CEE: Vi
í A. AS FONTES DO DIREITO
t
(empresas) ou Estados membros, individualmente conside - Ã
ÍM
T! carácter vinculativo.
Carvão e do Açò (CECA), assinado em Paris a 18 de Abril Ir
de 1951 e em vigor desde 23 de Julho de 1952. Estas normas de direito são tomadas pelo Conselho de
1:
- i • Os Tratados que instituem a Comunidade Económica Ministros, por proposta da Comissão, após consulta ou com
Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Ató- a participação do Parlamento Europeu (co-decisão, parecer
.\!r
'
v
s
*
mica (CEEA ), assinados em Roma a 25 de Março de 1957. favorá vel , cooperaçã o legislativa). :
:#-
5
36
'
Sí : • •
37
I o!
-ai t
B . A JURISPRUDÊNCIA A. A ESTRUTURA DO TRATADO
Ir
ji I
a. O papel do Tribunal de Justiça a. Os três pilares
; !,
:
i
-
Pode comparar se o Tratado de Maastricht a um templo I
O Tribunal de Justiça da União Europeia é competente assente sobre três pilares e encimado por um frontão. u
para aplicar o direito europeu e permitir uma interpretação I
;•
• Os dois pilares laterais referem-se à política externa I
e de segurança comum (PESC), por um lado, e à coopera- í
ri-
b. Os grandes princí pios da jurisprudência 3"
ção judici ária e policial , por outro. i
$
i • O princí pio da «aplicação directa e imediata» do i
'
>
; ?
i
i
b. Os processos comunitá rios e a cooperação
r,
-i
' 2. O TRATADO DE MAASTRICHT (1992) intergovernamental £
*
J
L 1
• O pilar central continua fundado nos processos comu- ÈL
ií;
H -i
O Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht)
é o ponto culminante da vontade polí tica de transformar a nitários (participação da Comissão, do Conselho, do Parla- 1
5
sy CEE, entidade económica , numa união que dispõe de com- mento, do Tribunal), votos por maioria qualificada no seio
!•
petências pol í ticas. do Conselho de Ministros (v. cap. 7). iíí *
fj 3 L- . • •
i
!?
38 39 1 £. : '
.i•
ij
£-
K • •
í ?
c. A subsidiariedade a Uni ão. Essas acções comuns podem ser objecto de mo-
O artigo 3.° B do Tratado prevê que: dalidades de aplicação aprovadas por maioria qualificada. !
« A Comunidade actuará nos limites das atribuições que
lhe são conferidas e dos objectivos que lhe são cometidos
— A política estrangeira e de seguran ça deverá poder
conduzir, a prazo, a uma defesa comum. A formulação
Uri
£
íí
.
pelo presente Tratado Nos domí nios que n ã o sejam das preserva as preocupa ções dos Estados que consideram íí
suas atribuições exclusivas , a Comunidade intervé m apenas necessá ria a afirmação de uma identidade europeia em 4!
1
de acordo com o princípio da subsidiariedade, se e na me- matéria de defesa e aqueles que não querem correr o risco
'
n! ‘
dida em que os objectivos da acção encarada não possam de uma diluição dos laços de solidariedade contraídos no :« ? •
£
I
ser suficientemente realizados pelos Estados membros e quadro da Aliança Atlâ ntica. Mas o conceito de «defesa i
comum » representa um esforço na ambição de avançar na *
possam pois, devido à dimensão ou aos efeitos da acção ii 1
prevista, ser melhor alcançados ao nível comunitário.» via de uma união completa, incluindo a dimensão estraté- í
gica e militar. :
A subsidiariedade é um mé todo de regulação dos pode-
—
! i;
í*
res, destinado a pôr fim à tentação de excessiva regulamen- Ao pedir à « União da Europa Ocidental (UEO), que 9
à
tação por parte das instituições . faz parte integrante do desenvolvimento da União Euro - §
i:
peia, que prepare e execute as decisões e as acções da t
Uni ão que tenham repercussões no domí nio da defesa », a £
B. AS POLÍTICAS DA UNI ÃO QUE NÃO SÃ O "
i.
í
,
REGIDAS PELO DIREITO COMUNITÁRIO Uni ão lan ça uma ponte para a ú nica organização europeia 1
ír
competente em matéria de defesa. I§
;
a . A PESC ei .
>
!
t
— « A salvaguarda dos valores comuns, dos interesses
fundamentais e da independ ê ncia da União;
pelo princípio da cooperação intergovernamental . Este título
do Tratado cobre essencialmente quatro sectores: Il
— O reforço da segurança da Uni ão e dos seus Estados
membros, sob todas as suas formas; • A harmonização no domínio do direito de asilo;
‘
*l
i
— A manutençã o da paz e o reforço da segurança
internacional
• O estabelecimento, à escala da União, de regras relati-
vas à imigraçã o aplicá veis aos nacionais de países terceiros;
=
1
í /
— OO desenvolvimento
fomento da cooperação internacional; • A cooperação policial destinada a lutar eficazmente Ú
rí '
4
y,
— e o reforço da democracia e do
Estado de direito, bem como o respeito dos direitos do
contra a criminalidade transfronteiriça;
• A elaboração de acordos de cooperação nos domínios
I
f,
r
I • •
• :
A !
i f. I
*
r.
.
os Estados signatá rios do Acordo de Schengen ( ver qua - de 1996 e Junho de 1997 e que deveria , não tocando na
dro). r
r
moeda única , completar Maastricht , aprofundando a UE
na perspectiva de maior democracia, legitimidade e efi -
S
&
mmm cácia, preparando assim o novo alargamento. O balanço
•
fernlp mm
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de e segurança, emprego e política social ; progressos
limitados na pol ítica externa e defesa ; reforma
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A. A ESTRUTURA DO TRATADO
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O Tratado de Amsterdão decompõe se em três par-
ir
a
‘
i
reSili tes e em numerosos protocolos e declarações anexas
í;
l àá onais dos Estados sitnat nos. dos outios Ficados da que procedem , por um lado, a alterações substantivas
^
Comunidade ou de países terceiros Esta cooperação indiii
cotuS “
É
" aos Tratados da UE e das CE e , por outro lado, ã
i
W -
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uma pol í tica de âsilo c de imigraçad
íde; Junho de 99éãã
| ,
iBêSmMMM
:. ÍjSura pelos
etnco
: T *£
Estados ds
i convenção complementar que define as condi ções de ap í
,
icf
^ 5-v
simplificação formal dos mesmos , a fim de suprimir dis
posições caducas , adaptando em consequência o texto
de algumas disposições , e renumerando o conjunto das
disposições assim alteradas. Ainda com o objectivo de
-
I
1:
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garantias;Í3e{acdvaçâo*dessa
çnvençãG, ç.Qrnpp
| 1ivre^ circu
gWiliBiliMl
tornar mais acessível e compreensí vel a leitura da
« floresta » dos textos será publicada uma consolidação
&
t
r
e está sajeit
nais dos Tratados , um trabalho de carácter técnico e infor-
!
úí organiza uma coò pe
* .. ~
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mativo. i-
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. kméí ui w$min
á
,
íD K m .
B CONTEÚ DO
r .
Àustríá, Dinâmica , Finlândia . Sucia e . ai.
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Islândia e a Noruega , apesar de não serem membros daM ÊK .
a Liberdade, segurança e justiça
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M
K
r4 <
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m -irani
SU rvo & de Schengen na União —Direitos fundamentais e n ão discriminação: o Tra-
it
m
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K
a: \ / •
'
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tado reforça a garantia dos direitos fundamentais na
i:f;
ã: 42 43 m
1
Q I
5 r
VE , através do recurso directo dos cidadãos ao Tribunal problema do desemprego e estabelecer uni certo parale-
r
de Justiça , e baseia neles a dimensão ética da União ao lismo institucional entre a política económica e monetá
ria, por um lado, e a política de emprego como questão de
- V
í
I
prever a suspensão de Estados que violem gravemente os
direitos do homem. Entre vários outros avanços , consa
gra uma proibição geral de discriminação ( sexo , raça ,
- interesse comum. Além disso , incorpora o Protocolo sobre
a Polí tica Social, que o Governo inglês antes recusara, e
I
origem étnica , religião , crença , deficiência, idade ou proclama o respeito pelos direitos sociais fundamentais
orientação sexual ) e o princí pio da igualdade entre mu- consagrados nas duas Cartas Sociais Europeias. Desse
lheres e homens. modo, alargam- se as possibilidades de uma política social li
europeia de harmonização no progresso. Melhora-se o í!
livre
—circula
Questões policiais e judiciárias: para assegurar a
ção de pessoas no espaço comum , sem lesar
regime da política de ambiente e defesa dos consumido-
res. Regulam-se outros aspectos relevantes, tais como:
9
f
»te
a segurança e as liberdades dos cidadãos , o Tratado
'
decidir-se por maioria qualificada , em conjunto com o tituições e o acesso dos cidadãos aos documentos; cla
rifica - se o alcance do princí pio da subsidiariedade;
- ?
•
Parlamento Europeu. i;
! '
crimes contra as crianças ), passam a aplicar-se processos As alterações aqui introduzidas , quer as referentes
de decisão mais eficazes e permite-se a uma maioria
’
;
r
aos objectivos políticos, que foram clarificados no refe- iU
qualificada de Estados autorizar uma « cooperação refor-
'
.
çada» ( v infra).
rente à salvaguarda da União e das suas fronteiras exter
nas e completados com a introdução de uma cláusula de
- a
•
A\
%
:
£
V
ir
m
1
Sl!.: gias comuns » ) e a invocação de um «interesse nacional ção e coordenação política do Presidente, cujo acordo wSS- : \
•
importante» permite impedir a tomada de decisões. A UE possa a ser exigido para a escolha dos comissários.
•
r £
‘ continua sem personalidade jurídica, o que significa que Foram adiadas as reformas de fundo sobre as regras l
só pode exprimir - se na ordem internacional através dos de voto no Conselho e sobre o número de comissários , 1 r
v; -
•
Estados membros , sem qualquer representatividade pró - que se consideravam indispensáveis para preparar a UE l .- r .
.
L
. pria da Comissão. Nas relações económicas externas não para o alargamento Um protocolo anexo prevê a redução *n r
há mudanças, tendo os Estados membros recusado ampli- do número de comissários a 1 por país logo que se con - W
ar a competência da Comissão a novos domínios.
:
cretize a adesão dos primeiros candidatos e obriga a uma 8 E
Relativamente à Defesa , também não são significati - revisão do Tratado quanto ao voto no Conselho ( que
poderá incluir uma nova ponderação dos votos em função
!a! ea
integração desta. Aj «missões de Petersberg » ( missões ; 5 maiores Estados da perda do segundo comissário — »
ií
-
íi humanitárias de evacuação , missões de manutenção da antes de a UE passar a ter mais de 20 Estados membros.
O que está em jogo é, portanto , a redefinição das posições
r-
paz , missões de forças de combate para gestão de crises ,
;
p -.
1
compreendendo missões de restabelecimento da paz ) são relativas dos grandes e pequenos Estados num momento V
Ê-.-
incluídas na política de segurança da União. em que , devido aos sucessivos alargamentos a vários
pequenost a manutenção da actual ponderação dos votos
teria por consequência enfraquecer o peso decisório dos
e. Instituições grandes , que representam a maioria da população, impe - wsLy.
2 dindo-os , desde logo , de aceitarem a generalização das s-
:
' Correspondendo aos propósitos de democratização da votações por maioria, necessária para evitar a paralisia
UE, o Tratado reforça significativamente os poderes do a£-.:. -
Parlamento Europeu , nomeadamente ao alargar o pro-
decisional numa UE alargada a mais de 20 membros . !S
%
- • 3
I t casos de obrigatoriedade de consulta prévia ao Parla - tos nacionais , dando-lhes a possibilidade de acompa-
A
gv
mento sobre decisões importantes ( por exemplo , sobre a
? r
i!
'
-
opor se a que a decisão seja tomada por maioria quali - Irlanda 15 vai
;
um bom exemplo de uma « cooperação mais estreita» ) e
nos da política externa e defesa ( este com regras pró- • Desde 1995: o Parlamento Europeu conta 626 depu - w-
I
;
prias ), mas poder á aplicar-se também ao L° pilar. A Co - tados, com a chegada de: ÍB
!
missão e o Parlamento intervêm na decisão , garantindo
? a compatibilidade com os princípios indicados. Su écia i
*
22 i
Austria 21
r Finlândia 16
O PARLAMENTO EUROPEU 3
íf
•O Tratado de Amsterdão fixa em 700 o número m
i máximo de deputados , na perspectiva do alargamento , i
'
f; s
1 . A ÚNICA ASSEMBLEIA EUROPEIA o que implicará uma redistribuição do número por n £
'
i
ELEITA POR SUFR ÁGIO país. (
UNIVERSAL
'
j
•
membros de 20 de Setembro de 1976, em conformidade • O Tratado de Amsterdão simplifica o processo de >
com o artigo 138.° do Tratado da CEE). decisão com vista à aprovação de um sistema eleitoral 1£
uniforme. O Governo de Blair anunciou a introdução do
1
t L
• De 1979 a 1994: o Parlamento Europeu é eleito de 5 sistema proporcionai
5
em 5 anos, simultaneamente em todos os países da União. !r
í
;
49
s
•
I
• *!
48
•
5
: K -
I
3
[
i *-
| «
B . MODO DE FUNCIONAMENTO
:!
r.
a. Os órgãos
• A mesa é composta pelo presidente, 14 vice-presiden-
tes e 4 questores. A mesa é responsá vel pela organização
interna da instituição.
• A conferência dos presidentes dos grupos políticos \I
fixa a ordem do dia das sessões.
i
• O secretariado-geral está sediado no Luxemburgo e ;
! em Bruxelas. !• -
uma semana (em Estrasburgo) e períodos adicionais de 2 Até agora nenhuma moção de censura foi votada contra a
i
—
i
• As outras três semanas são consagradas aos trabalhos Poder de investidura desde 1 de Janeiro de 1995: o [ir
das comissões parlamentares e aos grupos políticos. Tratado da União Europeia, através do artigo 158.°, reforça
1
a autoridade polí tica do Parlamento Europeu sobre a Co- .
: .! i r.
b. A sede missão. J
——
!
'
i
:
no Tratado de Amsterdão ) como local das doze sessões ; Perguntas escritas e orais. 3!f >
j
de 1992). As comissões e os grupos políticos re ú nem-se em i
Bruxelas, bem como as sessões plená rias adicionais. —
—
: Perguntas escritas e orais.
O presidente do Conselho presta contas no termo do
li
s>
:
i
ií :: 2. O PAPEL DO PARLAMENTO EUROPEU pela sua Presid ê ncia) est á presente em todas as sessões do
Parlamento Europeu. ». •
A. PODERES - •
v.
a. Controlo democrá tico b. Participaçã o no processo legislativo fc'
!
• Em relação à Comissão: ií
5! v -: •
•
•A
—Voto de uma moção de censura por maioria quali-
ficada de dois terços dos votos expressos que representem
consulta pelo Conselho, sobre uma proposta da
Comissão ( parecer n ão vinculativo).
• A co -decisão, um processo novo introduzido no Tra-
?
í
r
V
:•
a maioria dos membros que o componham (artigo 144.°). tado de Maastricht (artigo 189.° B). A co-decisão, que ins- I
! *50
51
"
:L
‘
. •.
r
7
I
taura uma verdadeira partilha do poder legislativo com o \ texto comum), rejeitar por maioria absoluta dos seus mem- í?
Conselho , está consagrada nos domí nios seguintes: mercado *
bros a posição comum adoptada pelo Conselho.
interno, programas-quadros de investigação, ambiente, con- Esta rejei ção tem como efeito pôr fim ao processo. t
sumidores, redes transeuropeias, sa ú de, certos aspectos da • O parecer favorável, dado pelo Parlamento por maio-
cultura e da educação. O Tratado de Amsterdão aplica a ria absoluta dos seus membros e que é requerido para a
-
co decisão a cerca de 15 matérias do Tratado anterior ( pra - adesão de um novo Estado membro (artigo do Tratado da
UE), para os acordos de associaçã o (artigo 238.°) e, desde
ir
ticamente , com excepção das decisões no âmbito da UEM , i!
i
todas aquelas a que se aplicava o processo de cooperação ) í Maastricht, para a cidadania, para os fundos estruturais
e a mais 8 das novas disposições. A co-decisão caracteriza- (artigo 130.° D), para o procedimento eleitoral (artigo 138.°) í
e para os acordos internacionais (artigo 228.°).
-se pelo direito de o Parlamento, depois da segunda leitura , :
• Os Tratados orçamentais de 22 de Abril de 1970 e de :?
;«
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WÈÈÊ
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VÃ' mm/ m
SS:
UTAD
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MIMff rejeitar o orçamento por motivos importantes e exigir que
o Conselho lhe apresente um novo projecto. É o Parlamento
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^ B. PAPEL POLÍTICO
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Estados membros designam de
Governos dos kM ** • Local de debates e de impulso pol í tico, o Parlamento ;« v
nnm ar é iti .
° ' pers ã-11o; 1essa designa . exerce uma função motriz na unificação europeia. Corrige
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Presidente |
da Comiss f
ção sera apro- as tentações burocrá ticas da Comissã o e incentiva o Con- E
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r i selho dos Ministros, cujo programa aprecia no início e no ¥
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lm m fim de cada Presid ência semestral. íI
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I • Representativo da opinião pú blica, o Parlamento es- h í:
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cidad ãos. Organiza audições p ú blicas e est á aberto às asso i
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são solene as comunicações qiie lhe sã o dirigidas pelos O CONSIiLHO
Chefes de Estado.
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1. O CONSELHO DE MINISTROS
b. Um Parlamento sui generis
• O Parlamento partilha com o Conselho os poderes A. COMPOSIÇÃ O n¥ -
i i .
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legislativos e orçamentais. O Tratado de Maastricht aumen- O Conselho de Ministros, composto por ministros que r
tou-lhe consideravelmente os direitos, nomeadamente i
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parado a um parlamento nacional no sistema parlamentar
clássico, já que não existe um verdadeiro governo europeu ; r
í : t
i que ele próprio investisse e que fosse representativo de uma a. O Conselho de «Assuntos Gerais»
maioria polí tica . Os dois principais grupos ( PSE e PPE) são Compõe-se dos Ministros dos Negócios Estrangeiros
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IHHMiÉR Wm b. Os Conselhos especializados &v
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São- convocados quando a ordem do dia implica o tra- I *- -
i tamento de questões de carácter mais técnico: os Conselhos l
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• da Agricultura, da Economia e Finanças (ECOFIN), do d
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c. O COREPER
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. v Nas suas actividades quotidianas, o Conselho é assistido
mginas (por l íngua) do relato
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integral d ós
Hl por um órgã o administrativo essencial, o Comité dos Re-
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1: Ipbates WJÈã
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presentantes Permanentes (COREPER ). Composto por
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Minas (f lÉf úa) das actas ; das sessões
Documentos de si são
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diplomatas com a categoria de embaixadores dos Esta -
dos membros, actua como órgão auxiliar do Conselho.
O COREPER é a correia de transmissão entre as diferentes Pv :
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B. FUNCIONAMENTO manifeste reservas . A França do general de Gaulle contes- £
tou o voto por maioria e defendeu um direito de veto
a . Poderes
O Conselho aprova os actos jurídicos formais (regula- j
sempre que um Estado invocasse um interesse nacional
muito importante. A utilização arbitrária e descontrolada
í
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V -
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mentos, directivas , decisões) e celebra os acordos interna- do veto conduziria, porém, à paralisia do processo de de- •
;
cionais negociados pela Comissão. Só pode decidir com base j cisão. I
numa proposta formal da Comissão. Certos actos são execu- j • Q voto por unanimidade é necessário nos domí nios J:
r
tados , em conformidade com o Tratado de Maastricht, em j onde os Tratados o preveem: ades ão de um novo Estado • I
lt -.
co-decisão com o Parlamento Europeu. O Conselho de Mi - membro, revisão do Tratado, harmonização fiscal , lanç a -
nistros é ao mesmo tempo um dos órgãos do triângulo mento de uma nova pol í tica, programas -quadros, etc . !
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decisório da União (Comissão, Conselho, Parlamento) e o ’
r
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\ lugar onde são elaborados os compromissos entre os diferen- ! E-
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tes interesses nacionais. As deliberações do Conselho Agr í- ;
2. O CONSELHO EUROPEU i-
cola (as «maratonas » agr
i
\
ícolas chegam a durar mais de um >
i.
dia) têm a obrigação de fixar os preços anuais dos produtos A. ORIGENS r'
- i;
que beneficiem de uma organização comum de mercado. j;
O Conselho Europeu nasceu da prá tica , inaugurada em ?
i b. Modo de decisão
1974, de reunir regularménte os Chefes de Estado e de
f Governo e o presidente da Comissão. Esta prática foi
i
;
:
II • O voto por maioria (artigo 148 . ° do Tratado da CEE) institucionalizada pelo Acto Único, em 1987. O Tratado de
é o procedimento habitual: as decisões são tomadas por Maastricht confirma o papel director do Conselho Europeu
maioria qualificada, correspondendo a cada país um voto no quadro da União: «O Conselho Europeu dará à União os
ponderado: impulsos necessários ao seu desenvolvimento e definirá as
respectivas orientações pol í ticas gerais . »
3
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Alemanha, França, Itá lia , C- i l X -.
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INSTITUICÒ I S•> - O colégio apoia-se numa forte administração com 16 000
funcionários, que se consagram aos serviços de concepção
1
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Em aplicação dos Tratados de fusão dos executivos, que j no Luxemburgo e gabinetes de representaçã o exterior em
entraram em vigor a 1 de Julho de 1967, a Comissão é o todas as capitais dos Estados membros. Os funcion ários
:
organismo comum às três Comunidades europeias: a comunitários estão submetidos a um estatuto que assegura a • : •
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CECA , a CEE e o EURATOM. Desde 1 de Novembro de sua independência relativamente aos Estados membros. r-
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! A . O COLÉGIO í.
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a. Os comissários i
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O colégio na União de quinze membros é formado
pelos 20 comissários (2 para a Alemanha, a França, a Itá lia,
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C. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
• O presidente é designado por unanimidade pelos :.
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Comissã o. L
A Comissã o dispõe de um poder regulamentar no qua-
dro das competê ncias que lhe sã o atribu ídas pelos Trata -
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dos: executa o orçamento comunitário, gere a política agrí - b. Um organismo aberto ao exterior
cola, a política comercial , o mercado interno. Dispõe de | y.
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i D, QUE «EUROCRACIA»? 2. AS OUTRAS INSTITUIÇÕES it
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a. Um organismo técnico ou pol í tico?
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í • Os Tratados de Roma e de Maastricht distinguem
• A Comissão tem competência para tomar muitas de- as « instituições» , peç as centrais do equil í brio comu - 14
. V
cisões de ordem técnica (mais de 6000 por ano). Essas : nitá rio, dos órg ã os especializados ou auxiliares que
> ‘. V
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i
;
decisões
— nomeadamente as que respeitam aos mercados
—
agrícolas e ao mercado interno são tomadas pela Comis-
são em substituição das administrações nacionais, as quais,
•
na sequê ncia de delegações de soberania, já não intervêm | com outras duas instituições: o Tribunal de Justiça e o L?
nestes domí nios. Tribunal de Contas.
• Mas as responsabilidades técnicas da Comissão não I
•f
4 J:. :
fazem dela uma administração mais tecnocrática do que
qualquer outra administraçã o nacional. Investida e contro- A. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA
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: i lada pelo Parlamento Europeu , a Comissão deve respeitar I i
imperativos de transparência e proximidade. A complexi- [ a Composição
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dade do sistema de decisão comunitário e a transferê ncia de : i
competências servem muitas vezes de álibi para as catego- . Instalado no Luxemburgo, o Tribunal é composto por
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1 :: ,
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rias socioprofissionais interessadas denunciarem a « buro- ! 15 ju ízes, assistidos por 9 advogados gerais. São nomeados
cracia de Bruxelas». No entanto, esta exerce uma função de comum acordo pelos Estados membros por um per
insubstitu í vel na procura do interesse comum e na sua de 6 anos: é garantida a sua independ ência. O Tribunal de
i
íodo
capacidade para servir de intermediária entre os Estados Justi ça é assistido, desde 1988, por um Tribunal de Primeira
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b. Papel í
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lidade ou à interpretação de uma norma comunitária. Este Comissão
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recurso tem como objectivo unificar a aplicação do direito Comité Económico e Social Li
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petê ncia , v ício de forma , violação dos tratados ou desvio de Estrasburgo Parlamento Europeu ( sessões plenárias )
I poder de uma instituição.
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Provedor de Justiça Europeu
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i • Recurso por omissão: sanciona a inacçao do Conse- r Luxemburgo Parlamento Europeu { Secretariado-Geral ) .> • .
lho ou da Comissã o na implementa ção de uma polí tica Conselho { Abril, Junho e Outubro )
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prevista nos Tratados. .
Tribunal de Justiça e Tribunal de l a Instância
3
i Tribunal de Contas 1
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l Banco Europeu de Investimento í; '3
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B. O TRIBUNAL DE CONTAS V
r Frankfurt Instituto Monetário Europeu e Banco Cen- »;: . • . .
tral Europeu I
a . Composiçã o • :
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i T . N Haia EUROPOL ( Serviço Europeu de Polícia ) ! *v ‘
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f : Criado pelo tratado financeiro de 22 de Julho de 1975, o * . \
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e despesas da Comunidade e de qualquer organismo por ela ?
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criado. Assiste o Parlamento e o Conselho no exercício da Dublin Fundação Europeia para a Melhoria das Condi - !
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sua fun ção de controlo da execução do orçamento. ções de Vida e de Trabalho e Instituto de Ins
pecção e ' Fiscalização Veterinária e Fitos sani x-'
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v C. OS ÓRG ÃOS DA UNI Ã O !
Alicante Instituto de Harmonização do Mercado Interno
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: Formado por 222 membros (12 para Portugal) nomea - ;
Lisboa Observatório Europeu da Droga e Toxicodepen-
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tes dos meios profissionais e da vida econ ómica e social. i A. DESENVOLVIMENTO REGIONAL ?
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trias) nos Estados membros e em certos Estados terceiros. í
redução das desigualdades entre as diferentes regiões e do
atraso das menos favorecidas ». W
c. Banco Central Europeu ! ;
i ; v b. As realidades a•
Previsto pelo Tratado de Maastricht, o Banco Central [ :
•
5 irá gerir com total independê ncia a União Econ ómica e
i
f Cerca de 20 % da populaçã o da União vive em zonas i
- .
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Monetária. A sua activação corresponde à terceira fase da onde o rendimento por habitante é inferior a 75 % da média
comunitária. A União Aduaneira contribuiu, em parte, para
5
i
UEM. O instituto Monetário Europeu , instalado em Fran-
1
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coforte desde 1994 , constitui o embriã o do futuro BCE. acentuar os desequilí brios regionais ao favorecer a concen-
1 traçã o econó mica nas zonas mais bem dotadas em termos : li v‘
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7
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de vantagens naturais , de mão-de-obra qualificada, de redes L2
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d. Comité das Regiões : de transportes ou de fixaçã o de capital.
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Composto por 220 representantes das autarquias regio-
nais e locais ( 12 para Portugal ), nomeados pelo Conselho, c* As acções comunitá rias r ^ - .V.
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i:
sob proposta dos Estados membros, por um per íodo de 4 : • O FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento I
i •• ?
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anos Poder consultivo. Regional ) foi fundado em 1975. Desde a sua criação, ~
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: 24 000 milhões de ecus foram concedidos pelo orçamento iW
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comunitário às regiões desfavorecidas.
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Regiões com atraso de desenvolvimento (objectivo 1 ); i p v ÍSS
Regi ões industriais em decl í nio (objectivo 2) ;
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monioso dos factores de produçã o e igualizar as condições ríodo de 1993-99. A Espanha, a Grécia , Portugal e a Irlanda
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de concorrê ncia .
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beneficiarão de perto da metade dessas somas. ,
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B. A POLÍTICA SOCIAL
a, O Tratado de Roma
• O Tratado de Roma previa que o melhoramento das I
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b. O Tratado de Maastricht
• A Cárta Europeia dos Direitos Sociais Fundamentais,
adoptada pelo Conselho Europeu de Estrasburgo a 9 de
Dezembro de 1989, define um programa de acção desti- jA -* - , . '
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2. AS POLÍTICAS COMUNS MM y
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de grandes obras no domínio dos transportes e comunica-
ções destinadas a relançar o crescimento.
• O Tratado de Amsterdão inclui um novo capítulo
sobre emprego, visando dotar a UE de competências para
A. A POLÍTICA AGR ÍCOLA COMUM (PAC)
A PAC é a mais antiga e mais integrada das políticas :
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• fazer frente ao grave problema económico e social do de -
comuns. A Comissão, sustentada pela França, desempe- i liilii»
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nhou um papel determinante na sua criação e desenvolvi- mas-quadros quinquenais que fixam as respectivas priori-
mento. dades:
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— ESPRIT ( tecnologia da informação); * >
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• Unidade dos mercados: liberdade de trocas de pro- Ciêncbs e tecnologias da vida;
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• Preferência comunitária: direitos aduaneiros aplica-
dos às importações dos países exteriores à CEE.
• Solidariedade financeira: a secção «Garantia» do
— Fusão termonuclear controlada. !
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1
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b. O financiamento
? i
FEOGA (Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agr íco- ’ È; ::
K
i las) tem a seu cargo as despesas necessárias às organizações
comuns do mercado (cerca de 50 % do orçamento da Uni ão
O programa proposto pela Comissão para o período de
1994-98 implica um montante de 13 000 milhões de ecus . \
I
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em 1994). A polí tica comunitária de investigação completa os esfor- ?!
i ços nacionais, concentrando-se sobre certos sectores estra- Fr - :
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• Segurança dos aprovisionamentos para os consumidores; !J F -
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uma polí tica de preços mais prudente e medidas de restri -
ção da produção: terras em pousio, quotas , etc.
peu em matéria de ambiente, por via do processo de co-
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-decisão. MkWym
• A reforma de Junho de 1992 visa aproximar progres- «
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: ger o ambiente e inserir a agricultura europeia no mercado
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nado em Marráquexe em Abril de 1994). —
detritos;
ção das águas, eliminaçã o e tratamento dos
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. 1 i — Riscos industriais;
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B . A INVESTIGAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO :
— Ru Biotecnologia; '
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a . Os programas — ído. \
I
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A partir de 1986 , os diferentes projectos de pes-
quisa financiados pela CEE são agrupados em progra- !
:
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iMÈKgíÊ mÊã
1«
. •
especificações técnicas , as normas de sa úde e de segurança, • Os controlos policiais (luta contra a criminalidade e r
a droga) subsistem pontualmente. A Convenção de Schen-
a regulamentaçã o nacional respeitante ao exercício das pro-
gen, conclu ída em Junho de 1985 entre nove dos doze
fissões, bem como o controlo dos câmbios, restringiam a !
»
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I
livre circulação das pessoas, das mercadorias e dos capitais. Estados membros (o Reino Unido, a Dinamarca e a Irlanda
;
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! 1 • O livro branco: o presidente da Comissã o, Jacques pessoas nas fronteiras intracomunitárias. í ír
l!
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Delors, torna pú blico, em Junho de 1985, um livro branco !i •
>
•
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que prevê a supressão, em 7 anos, de todos os entraves b. Os entraves técnicos
físicosf técnicos e fiscais à livre circulação no espaço da
í Comunidade. O seu objectivo é aumentar as possibilidades
• Os Doze adoptaram, para a maior parte dos produtos,
; o princípio de reconhecimento mutuo das regulamentações
de expansã o industrial e comercial no interior de um grande i
nacionais. Qualquer produto legalmente fabricado e comer-
espaço económico unificado, à dimensão do grande merca - cializado num Estado membro deve poder ser colocado no
í.
- do americano.
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i } mercado de qualquer outro Estado membro.
• O calendário e o método: • A liberalização do sector de serviços é conseguida
!; : — O Conselho Europeu de Milão de 29 de Junho de
1985 aprova o livro branco, que comporta 280 medidas
graças ao reconhecimento mú tuo ou à coordenaçã o das
regulamentações nacionais de acesso ou de exercício de
;
: ( directivas comunitá rias) necessá rias para suprimir os certas profissões ( advogados , médicos, turismo , bancos, !
!: controlos nas fronteiras. seguros...).
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1
:
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72 73
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regras de liberdade de trocas comerciais no seio do mercado A Europa beneficia, nos anos 60, graças ao sistema de
i
5 interno europeu. E aplicada pela Comissão Europeia, que é, câmbios fixos instaurado pelos acordos de Bretton Woods, de
;
.!
sob controlo do Tribunal de Justiça, o seu ú nico garante. estabilidade monetária. Esta estabilidade levou os então seis
. 3
3 O princípio dessa política é evitar que qualquer acordo Estados membros da CEE a comprometerem-se, em 1970, na
r via do plano Wemer, que deveria levar à UEM em 1980.
entre empresas, qualquer ajuda p ú blica ou monopólio
r abusivo falseiem o livre jogo da concorrência no seio do
Mercado Comum. Numerosas excepções são no entanto b. A crise monetária de 1971 e o nascimento
previstás (para acordos de investigaçã o e desenvolvimento, da «serpente»
PME, ajudas de finalidade regional, etc.).
-
Na sequê ncia da decisão norte americana de suprimir a
relação fixa entre o d ólar e o padrão-ouro, a crise põe fim ao
í b. A activaçao sistema de taxas de câ mbio fixas. Os governadores dos ban-
• Qualquer acordo q úe caia sob a alçada das regras do cos centrais da CEE decidem reduzir a 2,25 % as margens de
Tratado é objecto de uma notificaçã o junto da Comissão Eu- flutuaçã o entre as moedas comunitárias e o dólar. A «ser-
ropeia, que pode impor directamente uma multa para empre- pente» monetária é reforçada, a 3 de Abril de 1973, com a
c : sas que não respeitem a sua decisão, ou que não tenham criação do FECOM (Fundo Europeu de Cooperação Mone -
li j procedido à notificação. No que respeita às ajudas não no- tária). No entanto, o choque petrol ífero de 1973 e a recessão
tificadas ou ilegais, a Comissão pode exigir o seu reembolso. que se lhe segue enfraquecem o sistema, que só vem a
• Qualquer concentração de empresas que possa criar consolidar-se na sequ ência da decisão, tomada em Brema em
v
uma situação de abuso de posiçã o dominante ( mais de 20 % Julho de 1978, de criar o Sistema Monetário Europeu.
do mercado comunit á rio) deve ser notificada à Comissão.
f
c: c. O funcionamento do SME
ii :!
• t. :
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Entrado em vigor a 13 de Março de 1979, o SME
í;
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repousa sobre três elementos:
A UNI AO ECONOMIC A
*
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E MONET Á RIA ( UEM )
• O ecu: cabaz composto pelas moedas de todos os
i
Estados membros. O ecu é a unidade de conta no meca-
nismo de câ mbio; serve de base para o estabelecimento dos
|
1. AS FASES HISTÓRICAS DA indicadores de divergê ncia; é o denominador nos meca-
nismos de intervenção e de crédito; serve como meio
I.
COOPERAÇÃO MONETÁRIA de regulação entre as autoridades monet á rias dos Estados,
? ;
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- :
.
A O SISTEMA MONETÁRIO EUROPEU • Os mecanismos de câmbio: cada moeda tem um valor
de referência ligado ao ecu. São permitidas margens de
i
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r:
a. O Tratado de Roma (1957) flutuação de 2,25 % para cima ou para baixo do valor
!
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médio. Quando um « limiar de divergê ncia» é franqueado
í
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• .
B. DO SME À UEM • O aumento dos meios destinados a corrigir os í
i
desequil í brios entre as regiões europeias (fundos estrutu-
.
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i: '
• A convergência económica , através da vigilância i
• Os realinhamentos sucessivos e o reforço de certos multilateral das políticas económicas dos Estados.
mecanismos (acordos de Bâle-Nyborg em Setembro de i
1987) permitem, até ao início dos anos 90, um bom fun - b. Fase II. Novas estruturas i
bilidade monetá ria propícia ao desenvolvimento econó- A segunda fase iniciou-se a 1 de Janeiro de 1994: »
r; ;
2. A UNI ÃO ECONÓMICA As condições de passagem à terceira fase encontram se - S
|: : E MONETÁRIA SEGUNDO ,
converg ência:
r-
O TRATADO DE MAASTRICHT L
A primeira fase iniciou -se a 1 de Julho de 1990. podem variar mais de 2 % em relação à m édia das taxas dos X
;
;• .
Engloba: três Estados com as taxas mais baixas;
i-
• A liberdade total de circulação dos capitais na União • Défices: o défice pú blico nacional deve ser inferior a í
(fim do controlo dos câmbios); 3 % do PIB; a d ívida pú blica não pode exceder 60 % do PIB;
i
3 V
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;
76 77 i
i
f.
.
• Estabilidade monetária: as taxas de câmbio deverão 1981 • (1 de Janeiro) Passagem da Europa dos Nove à dos •:
Dez, com a entrada da Grécia na Comunidade.
i
i? : ter-se mantido na margem de flutuação autorizada durante I-
! ! í
os dois anos precedentes. 1986 • (1 de Janeiro) Entrada oficial da Espanha e de
i: Portugal na Comunidade Europeia. 5'
;
.
\ * C. O PACTO DE ESTABILIDADE • (17-18 de Fevereiro) Assinatura, no Luxemburgo, i
S ' 1
—
ropeu segunda fase da UEM.
• (9-12 de Junho) Quarta eleição do Parlamento
Europeu por sufrágio universal.
Ir
i.
'
adesã o da Noruega.
: -i
1957 • (25 de Março) Assinatura, em Roma, dos Tratados 1995 • (1 de Janeiro) Entrada oficial de Á ustria, da Finlân- ;
i •
i
marca, Reino Unido, Irlanda, Noruega). • (26-27 de Junho) Conselho Europeu em Cannes.
1974 • Criação do Conselho Europeu. • (5 de Dezembro) Relatório do Grupo de Reflexão K
1975 • (28 de Fevereiro) Assinatura, em Lomé, de uma sobre a Conferência Intergovemamental para Revi-
i -;
fI: !
! Conven ção (Lomé I) entre a Comunidade e 46 são dos Tratados (CIG). i
!. :
Estados da África, Caraí bas e Pacífico ( ACP). • (15-16 de Dezembro) Conselho Europeu de Madrid
^: 1979 • ( 13 de Março) Entrada em funcionamento do SME. que marcou a data de início da CIG e definiu o i
:
• (7-10 de Junho) primeira eleição, por sufrágio uni- calend ário para a passagem à moeda ú nica em 1 de f
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í versal, dos 410 membros do Parlamento Europeu. Janeiro de 1999. t.
í:
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1996 • ( 29 de Março) Conselho Europeu de Turim que
! £b; fixou a agenda da CIG.
• (5 de Dezembro) Projecto de Tratado apresentado
BIBLIOGRAFIA .
i
pela presidência irlandesa. 1. Tratados
!: i
• (6-7 de Dezembro) Conselho Europeu de Dublim
II, que aprovou o «Pacto de Estabilidade » para a
passagem ao euro.
—
Das várias edições portuguesas, a mais acessível é a da In -
teuropa Associação Portuguesa para o Estudo da Integração
Europeia, desde que actualizada. Recomendá vel é, ainda, a edi-
ção abreviada do Serviço de Publicações Oficiais das CE.
í
i • ( 20 -21 de Novembro ) Conselho Europeu Extraor - • A Europa após Maastricht , Imprensa Nacional , Lisboa, 1992.
!j dinário sobre o emprego . í.
?
. • «Portugal e a integraçã o europeia: balanço e perspectivas»,
in Análise Social , n. !18-119, vol . xxvu, Lisboa , 1992. (
-
BURBAN, Jean Louis, Le Parlement européen, Paris, PUF, 3. Publicações oficiais
col. « Que sais-je?», n .° 858, 1991. ] '
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plexes, 1987, 189 pp. boa, 1994 (Sumá rios).
MONNET, Jean, Mémoires , Paris , Le Livre de Poche, 1990, •
i
•
:
Jo ã o Mota Campos, Direito Comunit ário , Funda çã o !
t.
I !£ ; ? 800 pp. Gulbenkian, Lisboa (4 volumes).
!K TOULEMON , Robert, La Construction européenne , Paris, Le
í
F-
-
Livre de Poche, 1994, 286 pp.
t :
5. Revisão do Tratado da União Europeia í.
•:
i
í:
"
VEurope des communautês, Paris , La Documentation Fran - • Relatório do Grupo de Reflexão, 5 de Dezembro de 1995.
çaise, 1992. 7
« L’Europe dans le monde », in Cahiers français , 257, Setem - • Curso de Estudos Europeus, A Revisão do Tratado da União 1
rL
,
Europeia , Almedina, Coimbra , 1996.
—
*
?
3' bro de 1992. y.
Ã
« L’Europe économique » , in Cahiers français, 264, Fevereiro
• Tratado de Amsterdão Versão Final, Secretariado-Geral
do Conselho, Bruxelas, Agosto de 1997.
de 1994 .
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rados para apoiarem ou informarem sobre programas ou assuntes E* mail: cde@evunix. uevora . pt E-mail: ullxcdel@lis.ulusiada . pt
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a ela relativos:
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CDE Uryvereidade do Algarve
Biblioteca de Economia, Gestão e Turismo —
CDE Colégio Universitário Pio X1J
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CIE Associação Industrial do Minho
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C1E
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—
CDE Universidade da Madeira
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CIE
— Comissão de Coordenação da Re-
giã o do Algarve
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4300 PORTO
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Fax: (01 ) 385 68 81
E mail: CDE UNL@feunl.fe. unl. pt
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Fax: (053) 676 375
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Fax: (073) 33 1 6 83 / 254 05
-
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Eurogabinete Câmara de Comércio e
CIR do Oeste
— Centro Europeu de Infor-
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Td (089) 80 27 09
Fax: (089) 80 66 87 / 80 35 91
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Oeste CEIDRO
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do Património dc Mértola
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7750 M ÉRTOLA
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E-mail: euroalgarve@ mall telepac pt 9500 PONTA DELGADA
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Tel (096) 270 73
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Zona Agrária das Ca í das da Rainha Tel. (089) 61 00 00 Fax: (096) 242 68
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Fax: (089) 61 00 01 E-mail: Eurogab.acores@ mail.telepac.pt
Apartado 114 E-mail: ew.adiwna@ mail.telepac.pt industriai do Funchal
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2500 CALDAS DA RAINHA
Tel. (062) 84 19 68
Fax: (062) 84 19 69
E-mail: ceidro@ mail.telepac. pl
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—— Instituto para o Desenvol-
vimento Agrário da Regi ão Norte
Câmara de Comércio e Ind ústria da Madeira
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9000 FUNCHAL
Td. (091) 23 01 37
Eurogabinete
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Portuense
Exponor
Associaçã o Industrial
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CIR da Beira Litoral Direcçã o Regional
de Agricultura da Beira Litoral
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Rua do Monte Crasto
Vai rio
4480 VILA DO CONDE
Fax: (091 ) 22 20 05
.
E- mail: acif.euro@ madinfo pt
4450 MATOSINHOS
Td . (02) 998 15 80
Fax: (02) 995 70 17
3600 COIMBRA Td . (052) 66 23 99
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Tel. (039) 241 45
Fax: (039) 336 79
E-mail: cbl@ mail.telepac.pt
Fax: (052) 66 17 80
-
E mail: cir.norte@ mail.telepac.pt —
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Caixa Gera) dc Depósitos
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E mail: eurogab@ telepac.pt
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i Dep ósitos
is 2402 LEIRIA CODEX
Tel . (044) 81 21 95 -
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E mail: cgdgeele@ mail.tdepac.pt Tel. (02) 200 45 99 u
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Eurogabinete Câ mara de Comé rcio de
Angra do Heroísmo
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Eurogabinete Comissã o de Coordenaçã o
da Região Centro
Apartado 1795
1017 LISBOA
Tels. (01) 790 50 47 / 790 53 89
Caixa Geral de Depósitos
Travessa Frei Gaspar, 2
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Rua da Palha, 32 34- Rua Luís de Camões, 150 Fax: (01 ) 790 50 97 2900 SETÚ BAL r
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: Alto da Relvinha
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pi = 3800 AVEIRO CODEX 3020 COIMBRA
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Tel. (039) 49 24 02
Td. (034) 200 95 \
i Fax: (034) 240 93 Fax: (039) 49 20 64
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—
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Te!. (01) 422 81 18
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í Centro de Informação Tecnológica (BICs
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