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3º ANO
PERÍODO: MANHÃ
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 1
Sumário
1.Análise combinatória..................................................................................................................4
1.1 Princípio Fundamental da Contagem......................................................................................4
Exercícios propostos.....................................................................................................................4
1.2 Fatorial.....................................................................................................................................6
Exercícios propostos.....................................................................................................................7
1.3 Permutações simples..............................................................................................................9
1.4 Permutações com elementos repetidos................................................................................10
Exercícios propostos...................................................................................................................11
1.5 Arranjo simples......................................................................................................................13
Exercícios propostos...................................................................................................................13
1.6 Combinações simples...........................................................................................................15
Exercícios propostos...................................................................................................................15
1.7 Números Binomiais...............................................................................................................17
1.8 Triângulo de Pascal...............................................................................................................18
Exercícios propostos...................................................................................................................19
1.9 Binômio de Newton...............................................................................................................22
Exercícios propostos...................................................................................................................22
1.10 Experimentos aleatórios.................................................................................................23
1.11 Espaço amostral.............................................................................................................24
1.12 Evento...........................................................................................................................24
Exercícios propostos...................................................................................................................24
1.13 Probabilidade.......................................................................................................................25
Exercícios propostos...................................................................................................................26
Exercícios de vestibular...............................................................................................................28
2. Geometria Analítica.................................................................................................................33
2.1 Distância entre dois pontos...................................................................................................33
Exercícios propostos...................................................................................................................34
2.2 Ponto médio de segmento.....................................................................................................35
Exercícios propostos...................................................................................................................35
2.3 Condição de alinhamento de três pontos distintos ...............................................................37
Exercícios propostos...................................................................................................................37
2.4 Coeficiente angular de reta...................................................................................................39
2.5 Equação geral da reta...........................................................................................................40
2.6 Equação reduzida da reta.....................................................................................................40
2.7 Posições relativas entre duas retas.......................................................................................40
Exercícios propostos...................................................................................................................42
3. Números complexos................................................................................................................51
3.1 Unidade imaginária................................................................................................................51
3.2 Definição................................................................................................................................52
Exercícios propostos...................................................................................................................53
3.3 Operações com complexos...................................................................................................55
3.4 Inverso de um número complexo..........................................................................................58
3.5 Potências de i........................................................................................................................58
Exercícios propostos...................................................................................................................59
3.6 Representação geométrica dos números complexos...........................................................63
3.7 Módulo de um complexo.......................................................................................................64
3.8 Argumento de um complexo..................................................................................................65
3.9 Forma trigonométrica de um complexo.................................................................................66
Exercícios propostos...................................................................................................................66
Exercícios de vestibular...............................................................................................................69
4. Polinômios...............................................................................................................................73
4.1 Definição................................................................................................................................73
4.2 Polinômio nulo.......................................................................................................................74
4.3 Valor numérico de um polinômio...........................................................................................75
Exercícios propostos...................................................................................................................75
4.4 Operações com polinômios...................................................................................................77
4.5 Teoremas sobre divisão de polinômios.................................................................................80
4.6 Dispositivo de Briot-Ruffini....................................................................................................81
Exercícios propostos...................................................................................................................83
Exercícios de vestibular...............................................................................................................85
Referências bibliográficas...........................................................................................................88
A partir da necessidade de calcular o número de possibilidades existentes nos jogos de azar foi
desenvolvida a Análise Combinatória, parte da Matemática que estuda os métodos de
contagem. Os estudos sobre Análise Combinatória foram iniciados pelo matemático italiano
Niccollo Fontana (1500-1557), conhecido como Tartaglia. Depois estudada pelos franceses
Pierre de Fermat (1601-1665) e Blaise Pascal (1623-1662). A Análise Combinatória visa
desenvolver métodos que permitam contar - de uma forma indireta - o número de elementos de
um conjunto, estando esses elementos agrupados sob certas condições.
Desse modo, podemos dizer que o número de formas diferente que pode ocorrer em um
evento é igual ao produto m. n.
Exemplo
1. Felipe possui 4 calças sociais e 6 camisas, de quantas maneiras distintas poderá associá-
las?
m. n = 4 . 6 = 24
Felipe pode associar suas roupas de 24 formas diferentes
Exercícios propostos
2- Uma determinada viagem pode ser feita de carro, ônibus ou avião. De quantos modos
pode-se escolher o meio de transporte se não for usado na volta o mesmo meio de
transporte usado na ida?
3- Epaminondas quer viajar de Recife a Porto Alegre passando por São Paulo. Sabendo que
há 5 roteiros diferentes para chegar a São Paulo partindo de Recife e 4 roteiros diferentes
para chegar a Porto Alegre partindo de São Paulo, de quantas maneiras possíveis
Epaminondas poderá viajar de Recife a Porto Alegre?
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 4
4- De quantas maneiras distintas pode-se vestir uma pessoa que tenha 5 camisas, 3 calças, 2
pares de meias e 2 pares de sapatos?
7- Genoveva convidou sete meninas e dez rapazes para sua festa de aniversário. Contando
com ela, quantos casais podem ser formados?
8- Doze cavalos participam de uma corrida. Se nenhum pode ganhar mais de um prêmio, de
quantas maneiras podem ser distribuídos o 1º e o 2º prêmio?
9- Em uma prova classificatória para as olimpíadas, 10 atletas disputam os 800 metros. Sabe-
se que apenas os quatro primeiros serão classificados para as finais. Quantos resultados
possíveis existem para os quatro primeiros lugares?
10- Dispondo de seis cores, de quantas formas distintas podemos pintar uma bandeira com 3
listras verticais de cores diferentes?
11- Uma churrascaria oferece 30 tipos de salada, dez tipos de carne e cinco tipos de
sobremesa. Asclépio resolveu optar por um tipo de salada, um tipo de carne e um tipo de
sobremesa. Quantas opções ele tem para montar seu prato?
12- Uma comissão de uma câmara de vereadores será composta por 1 presidente, 1 secretário
e 1 relator. Considerando que essa câmara possui 18 vereadores, de quantos modos pode
ser formada essa comissão?
13- Quantos números de telefone com 8 algarismos podemos formar? E quantos números de
telefone com 8 algarismos e prefixo 3609 podemos formar?
a) podemos formar?
b) distintos podemos formar?
17- Quantos são os números de quatro algarismos formados somente por algarismos ímpares?
18- Quantos números naturais ímpares de 4 algarismos distintos podemos formar com os
algarismos de 0 a 9?
19- As placas de automóveis são formadas por 3 letras e 4 algarismos. Quantas placas
podemos formar, utilizando apenas as vogais e os algarismos pares?
20- Um cofre de segurança possui um disco com as 26 letras do alfabeto e dois outros
numerados de 1 a 9. o segredo do cofre consiste em 4 letras distintas, em uma
determinada ordem, e 2 números distintos, também em ordem. Considerando que as letras
devem sempre anteceder os números, quantos segredos diferentes podem ter o cofre?
n! = n·(n-1)·(n-2)...(3)·(2)·(1)
Exemplo
1. Calcule 6!
Temos que 6! lê-se 6 fatorial e pela definição:
6! = 6. 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
6! = 6. 5!
6! = 6. 5 . 4!
6! = 6. 5 . 4 . 3!
6! = 6. 5 . 4 . 3 . 2!
Esse procedimento pode ser bastante utilizado para simplificação de expressões ou cálculo de
fatoriais.
Exemplo:
Exercícios propostos
a) 0!
b) 1!
c) 7!
d) 2! + 3!
e) 3! – 2!
f) 2! . 3!
g) 4! . 2!
i) (10 5)!
2- Simplifique as expressões:
14!
a)
11!
9!
b)
11!
8!
c)
2!6!
29!30!
d)
28!
40!39!
e)
38!
n!
f)
(n 1)!
(n 2)!
g)
(n 3)!
(n 3)!
h)
n!
(n 10)!
i)
(n 8)!
(n 1)!
j)
(n 1)!
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 8
(2n 2)!
k)
(2n)!
n!(n 1)!
3- Simplifique a expressão .
n!
( x 1)!
a. 72 xN / x 3
( x 1)!
n!
b. 2 n N
(n 2)!
8( x 3)!
c. 2 xN
( x 4)!
Pn = n!
Exemplo:
Observe que o total de números a serem permutados são 4, portanto n=4, e pela definição:
P4=4! = 4.3.2.1 = 24
É um anagrama como os já vistos, porém, um ou mais dos elementos que compõem o conjunto
investigado pode estar fixo, de maneira que não permutará com os demais.
Exemplo
Perceba que nesse caso só nos interessam os anagramas começados em C, de maneira que
essa letra é fixa, e a permutação deve ocorrer somente entre as letras: T, E, I, D, O, então
iremos permutar apenas as letras restantes, que são 5, portanto n=5.
P5= 5! = 120
Exercícios propostos
1- Calcule:
a) P4
b) P5
c) P7
d) P9
e) P5 2
a) Quantos anagramas?
b) Quantos anagramas que se iniciam com a letra A?
c) Quantos anagramas que se iniciam com vogal?
a) NATA
b) CLARA
c) ARARA
d) BALADA
e) DEZESSEIS
f) URUGUAI
g) MATEMÁTICA
h) ARGENTINA
14- De quantos modos podemos separar 10 alunos de uma classe em dois grupos: um de 6
alunos e o outro de 4?
15- Quantos números de 8 algarismos podem ser formados usando os algarismos 1,1,1,3,3,7,7
e 8?
Exemplo:
Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão escolhidos: um diretor, um vice-diretor e
um coordenador pedagógico. Quantas são as possibilidades de escolha?
18! 18!
A18,3 4896
(18 3)! 15!
Exercícios propostos
1- Calcule:
a) A4 , 3
b) A4 , 4
c) A5 , 2
d) A8, 4
e) A10,3
f) A12,3
A4 , 2
g)
A6 ,5
2- Resolva as equações:
a) An , 2 2
b) An , 2 12
c) An , 2 30
An , 4
d) 8
An ,3
6- Júlio deseja pintar a palavra LIVRE em um cartaz de publicidade, usando uma cor em
cada letra. De quantos modos isso pode ser feito, se ele dispõe de 8 cores de tinta?
7- Um estudante tem 6 lápis de cores diferentes. De quantas maneiras ele poderá pintar os
estados da região sudeste do Brasil, cada um de uma cor?
8- Para estimular o uso da bicicleta, o prefeito de uma cidade resolveu premiar os primeiros
colocados de uma corrida de bicicletas ao redor da cidade com uma casa, um carro e uma
bicicleta. De quantas maneiras distintas 20 concorrentes poderão ganhar esses prêmios?
9- Duas pessoas entram num ônibus que tem 7 lugares vagos. De quantas maneiras
diferentes as 2 pessoas podem ocupar esses lugares?
n!
C =
n,p
p!(n-p)!
Exemplo
4! 4! 4.3!
C =
4,3
= =
3!(4-3)! 3!1! 3!
=4
Nota: Fica evidente que esse problema pode ser resolvido manualmente, porém, para um
Exercícios propostos
1- Calcule:
a) C 5,3
c) C 9,3
d) C 7 ,5
6- Quantos grupos diferentes de 4 lâmpadas podem ficar acesos num galpão que tem 10
lâmpadas?
7- Um baralho comum possui 52 cartas. De quantas formas distintas um jogador pode receber
5 cartas?
11- Numa sala temos 5 rapazes e 6 moças. Quantos grupos de 2 rapazes e 3 moças podemos
formar?
13- Uma associação tem uma diretoria formada por 10 pessoas: 6 homens e 4 mulheres. De
quantas maneiras podemos formar uma comissão dessa diretoria que tenha 3 homens e 2
mulheres?
14- Num grupo de 4 rapazes e 7 moças, quantas comissões com 2 rapazes e 2 moças
podemos formar?
( x y) 0 1
(x + y)¹ = x + y
(x + y)² = x² + 2xy + y²
Com base no desenvolvimento das expressões onde n ≤ 3, podemos estabelecer uma relação
para cálculos quando n > 3. Observe:
Podemos verificar que com n > 3, os cálculos começam a ficar mais complexos e trabalhosos.
Podemos definir os coeficientes binomiais através da expressão:
Casos Particulares
1. Quando p = 0:
n n! n!
= = = 1, ¥
0 0!(n-0)! n!
2. Quando p = 1:
n n! n(n-1)!
= = = n, ¥
1 1!(n-1)! (n-1)!
3. Quando p = n:
n n! n!
= = = 1, ¥
n n!(n-n)! n!(0)!
O triângulo de Pascal é uma tabela na qual podemos dispor os coeficientes binomiais, onde
coeficientes de mesmo numerador agrupam-se em uma mesma linha, enquanto coeficientes de
mesmo denominador agrupam-se em uma mesma coluna:
0
0
1 1
0 1
2 2 2
0 1 2
3 3 3 3
0 1 2 3
444 4 4
0 1 2 3 4
.......................................
k k k k k k
.......
0 1 2 3 4 k
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1
1 4 6 4 1
1 5 10 10 5 1
Exercícios propostos
4
a)
3
6
b)
2
7
c)
6
10
d)
8
20
e)
18
9
f)
2
12
h)
9
30
i)
1
n 1
j)
n
2 7
a)
0 7
4 8
b)
1 0
5 5 5
c)
0 1 5
5 3 5 7
4- Calcule E, sendo E .
2 3 0 1
5 5
5- Calcular pela definição e pela Relação de Stifel a expressão .
2 3
7 7
a)
4 5
7 7
a)
x 3
9 9
b)
x 3
8 8
c)
2 x
x x
d)
6 4
12 12
e)
2 x 1 x 1
4 4
f)
x 1 2 x 3
x x 8
g)
2 3 3
x x 7
h)
4 5 5
12 12
8- Determine x na igualdade .
5x x 8
n 3
21
2
Exemplo:
n n n
(a+b) = k .a
n-k k
.b
k=0
Exemplo:
4 4 4 0 4 3 1 4 2 2 4 1 3 4 0 4
(3x+2) = .3x .1 + .3x .1 + .3x .1 + .3x .1 .3x .1
0 1 2 3 0
4 4 3 2
(3x+2) =81x +216x +216x +96x 16
Exercícios propostos
1- Desenvolva os binômios:
b) (3x y ) 5
c) (4 a) 7
d) ( x 3) 4
2- Determine
1 5 .
5
a)
4 2 3
b)
1 3 4
a) O quarto termo de (4 x 1)
7
b) O sétimo termo de ( x 1)
10
c) O quinto termo de ( x y ) 8
2
Ao lançarmos uma moeda perfeita podemos obter cara ou coroa, mas o resultado será sempre
imprevisível; ao lançarmos um dado não viciado, teremos também um resultado imprevisível,
mas sabemos que sairá um dos pontos: 1,2,3,4,5 ou 6. A esses experimentos imprevisíveis e
que se conhecem todos os resultados possíveis chamamos experimentos aleatórios.
1.12 Evento
no lançamento de uma moeda: U {cara , coroa} . Evento A lançar uma moeda e obter
cara: A {cara} ;
Exercícios propostos
1- Dois dados, um vermelho e outro branco, são lançados, e observamos os números da face
de cima. Dê o espaço amostral desse experimento.
a) Dê o espaço amostral deste experimento: retirar uma bola da urna e observar seu número.
1.13 Probabilidade
n( A)
P( A) , onde:
n(U )
U {1,2,3,4,5,6} e A {4}
n(U ) 6 e n( A) 1 . Logo:
n( A) 1
P( A) 0,1666... 16,67%
n(U ) 6
Exercícios propostos
1- Defina probabilidade.
3- Num baralho de 52 cartas, tira-se ao acaso uma carta. Qual a probabilidade de que a carta
retirada seja uma carta de paus?
b) um número primo;
5- Uma caixa contém 30 bolas de madeira e todas com o mesmo tamanho, sendo 18 azuis e
12 amarelas. Retirando-se uma bola qualquer dessa urna, qual a probabilidade de ela ser
azul? E a probabilidade de ser amarela?
8- Genoveva possui uma gaveta com três pares de meias brancas, dois pares de meias
pretas, quatro pares azuis e três pares coloridos. Escolhendo ao acaso um desses pares,
encontre a probabilidade de esse par ser azul.
10- Um baralho é formado por 52 cartas. Retira-se uma carta e obtém-se um 4 de ouros. Qual
é a probabilidade de retirar uma segunda carta sem reposição da primeira e obter-se outro
4 de qualquer naipe?
Exercícios de vestibular
a) Menor que 13
b) Maior que 13 e menor que 17
c) Maior que 17 e menor que 20
d) Maior que 20 e menor que 23
e) Maior que 23
3- (Fatec-SP) Dispomos de 4 cores diferentes entre si; todas elas devem ser usadas para
pintar as 5 letras da palavra FATEC, cada letra de uma só cor, e de modo que as vogais
sejam as únicas letras pintadas com a mesma cor. De quantos modos podem ser feito
isso?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
(n 2)!.(n 2)!
7- (Santa Casa – SP) A solução da equação 4 é um número natural:
(n 1)!.(n 1)!
a) par
b) cubo perfeito
c) maior que 10
d) divisível por 5
e) N.D.A
a) 76º
b) 78º
c) 80º
d) 82º
e) N.D.A
11- (IME-SP) Com 10 espécies de frutas, quantos tipos de salada, contendo 6 espécies
diferentes, podem ser feitas?
13- (UFAL) João e Maria fazem parte de um grupo de 15 pessoas, 5 das quais serão
escolhidas para formar uma comissão. Do total de comissões que podem ser formadas,
de quantas fazem parte João e Maria?
15 15
I.
1 3
15 15
II.
2 13
15 15
III. implica x 2
3x 6
m m 1 m
15- (FGV-SP) Sabendo-se que x e y , então é:
p p 1 p 1
a) x y
b) x y
c) yx
d)
e) y p
18 18
16- (UECE) Calcule a soma das soluções da equação .
6 4 x 1
17- (UEPB) No lançamento simultâneo de dois dados honestos, um amarelo e outro branco,
qual é a probabilidade de não sair soma 5?
18- (UMC-SP) Uma roleta tem 37 posições numeradas 0,1,2,3,4,...,36. Suponhamos que a
bola caia em cada posição com probabilidades iguais. Qual é a probabilidade de a bola
cair em:
19- (Cesgranrio-RJ) Em uma amostra de 500 peças, existem exatamente quatro defeituosas.
Retirando-se, ao caso, uma peça dessa amostra, a probabilidade dela ser perfeita é de:
b) 99,1%
c) 99,2%
d) 99,3%
e) 99,4%
20- (PUC-SP) Serão sorteados 4 prêmios iguais entre os 20 melhores alunos de um colégio,
dentre os quais estão Tales e Euler. Se cada aluno pode receber apenas um prêmio, a
probabilidade de que Tales ou Euler façam parte do grupo sorteado é:
3
a)
95
1
b)
19
3
c)
19
7
d)
19
38
e)
95
A Geometria Analítica foi concebida por René Descartes. Aliando a Álgebra à Geometria, ela
possibilita o estudo das figuras geométricas, associando-as a um sistema de coordenadas.
Desse modo, as figuras podem ser representadas de pares ordenados, equações ou
inequações. Neste número do Aprovar iremos estudar o ponto e a reta.
Dado um plano a dois eixos x e y perpendiculares em O. O par de eixos x (Ox), eixo das
abscissas, e y (Oy), eixo das ordenadas, chama-se sistema cartesiano ortogonal, onde o
Dados dois pontos, A e B, onde A = (x1, y1) e B= (x2, y2), é concebível que estejam a uma
distância, podemos calcular essa distância por meio da expressão:
d ( A, B) ( x2 x1 ) 2 ( y 2 y1 ) 2
Exemplo
d ( A, B) ( x 2 x1 ) 2 ( y 2 y1 ) 2
d ( A, B) (1 3) 2 (2 2) 2
d ( A, B) (2) 2 (4) 2
d ( A, B) 4 16
d ( A, B) 20
d ( A, B) 2 5
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 33
A distância entre A e B é 2 5
Exercícios propostos
a) A(2,5) e B(3,1)
b) P(4,0) e Q(1,5)
1
c) R ,1 e S (5,1)
2
d) T (0,8) e V (7,0)
Sejam os pontos A, B, há um ponto M, ao qual chamamos ponto médio de AB, pois divide AB
ao meio, temos que XM e YM do ponto médio M são obtidos por meio da média aritmética das
abscissas e ordenadas, respectivamente, dos pontos dos quais M é ponto médio. O cálculo do
ponto M é dado por:
x +x y +y
M= A B , A B
2 2
Graficamente, temos:
Exemplo:
x +x y +y 3+1 2+(-2) 4 0
M= A B , A B , (2,0)
2 2 2
,
2 2 2
Exercícios propostos
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 35
1- Determine o ponto médio do segmento AB nos seguintes casos:
a) A(4,6) e B(8,10)
5 2
b) A ,6 e B ,1
3 3
3
c) A(0,4) e B ,0
4
d) A(b 2, b) e B(6 b,5b)
4- Calcule os comprimentos das medianas de um triângulo cujos vértices são os pontos A(2,-
6), B(-4,2) e C(0,4).
7- Uma das extremidades de um segmento é o ponto A(-2,-2). Sabendo que M(3,-2) é o ponto
médio desse segmento, calcule as coordenadas do ponto B, que é a outra extremidade
desse segmento.
1
c) A 8, , B(2,3) e C (4,6)
2
10- O baricentro de um triângulo é o par de coordenadas (4,2) e dois de seus vértices são (1,5)
e (2,8). Determine o terceiro vértice.
Considere três pontos distintos do plano cartesiano A(x a, ya), B(xb, yb) e C(xc, yc). Esses pontos
estão alinhados se o determinante de suas coordenadas for igual a zero. Ou seja:
Então, basta resolvermos o determinante verificar se três pontos estão ou não alinhados.
Exemplo
Exercícios propostos
3- Determinar a abscissa x do ponto B, de tal forma que A(4,2), B(x,4) e C(1,5) pertencem à
mesma reta.
a) colineares
b) os vértices de um triângulo
7- Determine o valor de x para que o triângulo de vértices A(x,-2), B(1,6) e C(3,3) tenha área
igual a 6 u.a.
8- Determine o valor de y para que o triângulo de vértices A(4,3), B(5,y) e C(6,-3) tenha área
igual a 2 u.a.
9- Determine a ordenada y de um dos vértices do triângulo ABC cuja área vale 8 unidades de
área e os vértices são (1,y), B(2,0) e C(3,4).
Chamamos de coeficiente angular (m) de uma reta r não perpendicular ao eixo das abscissas,
a um número real m que é calculado pela tangente de um ângulo entre a reta e o eixo das
abcissas.
m tg
Caso não seja fornecido o valor do ângulo , podemos utilizar outra expressão para o cálculo
do coeficiente angular, de modo que sejam A(xA,yB) e B(xA, yB) pontos pertencentes à reta S,
conforme a figura
yB y A
m
xB x A
Exemplo:
Solução:
ax by c 0
Sendo que a, b, c são constantes e com a 0 ou b 0 .
Exemplos:
a) 2x + 3y - 4 = 0
b) -x + 2y- 8 = 0
c) x + 2y = 0
d) –x + 6 = 0
e) 3y - 4 = 0
Chamamos equação reduzida da reta, a equação é obtida quando isolamos a variável y. Sendo
essa do tipo:
a c
y x
b b .
Nessa forma é mais fácil destacar o coeficiente linear n da reta, coeficiente esse que lida com a
c
translação da reta no eixo das ordenadas, pode e é calculado por .
b
a
Note que, da definição de coeficiente angular, temos: m tg m
b
c
E da definição de coeficiente linear, temos n
b.
y mx n
Retas Coincidentes
Duas ou mais retas são consideradas coincidentes, se uma reta estiver sobreposta à outra, ou
seja, todos os pontos de r pertencem a s e vice-versa:
r = s (Coincidentes)
r e s são coincidentes
r : y a1x b1
r e s são coincidentes se a1 a2 e b1 b2
s : y a2 x b2
Retas Paralelas
Duas ou mais retas são consideradas paralelas se possuem a mesma inclinação e nenhum
ponto em comum, conforme figura:
r e s são paralelas
r : y a1x b1
r e s são paralelas: a1 a2
s : y a2 x b2
Retas Concorrentes
Duas ou mais retas são concorrentes quando se interceptam uma com as outras. A intersecção
de duas retas sempre é um ponto.
r e s são concorrentes
r : y a1x b1
r e s são concorrentes, se: a1 a2
s : y a2 x b2 .
Retas Perpendiculares
Retas perpendiculares são um caso particular de retas concorrentes, duas retas são
perpendiculares se tem intersecção e formam um ângulo de 90º.
r e s são concorrentes
Para duas retas serem concorrentes o valor de seus coeficientes angulares devem ser o
inverso uma da outra, ou seja:
r : y a1x b1 1 1
r e s são perpendiculares, se: a1 a2 e a1 a2
s : y a2 x b2 a2 a1
.
Exercícios propostos
a) A(2,3) e B(3,4)
b) A(4,-1) e B(5,1)
c) A(3,2) e B(4,2)
d) A(-3,-4) e B(-2,-2)
e) A(-1,2) e B(-3,4)
f) A(2,5) e B(-2,-1)
g) A(-1,4) e B(3,2)
a) A(3,4) e B(-1,1)
b) A(-2,-1) e B(5,-2)
c) A(6,0) e B(0,4)
1
4- Qual a equação da reta que passa pelo ponto A (6,-9) e tem coeficiente angular ?
2
a) A(2,2) e B(4,3)
b) C(-1,6) e D(2,-3)
c) R(-3,2) e S(-1, -1)
4 1
d) A ,2 e B 3,
3 5
8- Qual o valor de n para que o ponto Q(3,n) pertença à reta s, cuja equação é
5x y 7 0 ?
11- Se um triângulo tem como vértices os pontos A(2,3), B(4,1) e C(6,7), determine a equação
geral da reta suporte da mediana relativa ao lado BC.
a) r : 2 x y 1 0 e s : 3x 2 y 4 0
b) r : 2 x 3 y 8 0 e s : 2 x 4 y 13 0
c) r : x 2y 3 0 e s : x 2y 7 0
a) 2x y 3 0
b) 6x 9 y 1 0
x y
c) 1
3 2
15- Escreva a equação reduzida da reta que tem coeficiente angular m = 2 e que cruza o eixo
y no ponto (0,-3).
17- Determine a equação segmentária das retas que passam pelos pontos A e B:
a) A(3,0) e B(0,1)
b) A(3,0) e B(0,2)
c) A(-4,0) e B(0,2)
d) A(5,0) e B(0,-3)
a) (r ) 2 x 3 y 2 0 e ( s ) 4 x 6 y 8 0
b) (r ) 3x 2 y 4 0 e (s) 3x 2 y 1 0
c) (r ) 3x 2 y 2 0 e (s) 2 x 3 y 3 0
2.8 Circunferência
Podemos verificar que, caso o centro da circunferência seja a origem do plano cartesiano, com
a = b = 0, teremos, a partir da equação reduzida da circunferência:
x2 y2 r2
Exemplos:
Solução
Utilizando a equação reduzida, e substituindo as informações acima, temos que:
2
2
( x 2)2 ( y 1)2 ( x 2)2 ( y 1)2 2
x 2 y 2 32 x 2 y 2 9
Exercícios propostos
1- Determine a equação reduzida da circunferência que tem raio r e centro C, em cada caso:
a) C(3,3) e r 3
b) C(1,1) e r 1
c) C(-3, -2) e r 1
d) C(1,2) e r 3
e) C(0,0) e r 3
1 2
f) C , e r 1
3 3
a) ( x 2) 2 ( y 2) 2 25
b) ( x 3) 2 ( y 1) 2 9
c) ( x 1) 2 ( y 2) 2 9
d) x 2 y 2 16
eixo Ox.
eixo Oy.
a) ( x 5) 2 ( y 6) 2 8
b) x 2 ( y 4) 2 25
a) equilátero
b) isósceles
c) acutângulo
d) obtusângulo
e) retângulo
2- (UFU-MG) São dados os pontos A(2, y) , B(1,4) e C (3,1) . Qual deve ser o valor de y
para que o triângulo ABC seja retângulo em B?
a) (4,1)
b) (-4,1)
c) (4,-1)
d) (-1,-4)
e) N.D.A
1
a) 0,
2
1
b) ,0
2
1
c) ,0
2
1 1
d) ,
2 2
e) N.D.A
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 48
6- (FMU-SP) Qual é o valor de p para o qual os pontos (3p, 2p), (4, 1) e (2, 3) são colineares?
7- (PUC-SP) A(3,5), B(1,-1) e C(x,-16) pertencem a uma mesma reta, se x for igual a:
a) -5
b) -1
c) -3
d) -4
e) -2
8- (UFPB) Se os pontos (1,0) , (0,1) e (m, n) do plano xOy estão sobre uma mesma reta,
então:
a) m n 1
b) m n 1
c) m 2n
d) mn 2
e) N.D.A
1 2
9- (PUC-MG) Determine t, sabendo que os pontos A , t , B ,0 e C(1,6) são
2 3
colineares.
11- (EEM-SP) os pontos A(1,1), B(5,4) e C (0, y) são vértices de um triângulo. Ache os
7
valores de y de modo que a área do triângulo ABC seja numericamente igual a .
2
12- (Fuvest-SP) Dados os pontos A(2,3) e B(8,5), determine a equação geral da reta que passa
pelos pontos A e B.
13- (Mack-SP) Qual é a equação geral da reta que passa pelos pontos A(3,1) e B(2,0) ?
a) 3
b) -9
c) 9
d) -3
e) N.D.A
15- (UFCE) Seja r a reta que passa pelos pontos (1,1) e (2,3) . Então, r intercepta o eixo dos y
no ponto:
3
a) 0,
2
2
b) 0,
3
c) (0,1)
d) (0,2)
e) N.D.A
4
17- (PUC-SP) Determine a equação da reta de coeficiente angular igual a e que passa
5
pelo ponto P(2,5).
19- (FEI-SP) Encontre a equação da circunferência que passa pelo ponto A(1,1) com centro
C(2,1).
20- (PUC-RS) O ponto P(-3,b) pertence à circunferência de centro C(0,3) e raio r 5 . Quais
os valores de b?
No início era conhecido o conjunto dos números naturais, que surgiu a partir da
necessidade básica de contar objetos concretos;
A necessidade de subtração entre quaisquer dois números fez com que surgissem os
números inteiros;
Com a limitação do conjunto dos inteiros para a divisão, surgiu o conjunto dos números
racionais;
Os números irracionais surgiram após a descoberta dos números incomensuráveis, que
são tão grandes ou tão pequenos que se tornam impossíveis medir;
O conjunto que engloba os números naturais, inteiros, racionais e irracionais é chamado de
conjunto dos números reais.
matemático Cardano deparou-se com o termo , então após anos de estudos, foi
necessário que o matemático Bombelli conseguisse a façanha de resolver a equação, para isso
foi necessário desfazer-se da proibição sobre raízes de números negativos, Bombelli concluiu
que, havendo uma unidade i, podemos dizer que , e obteve o resultado da expressão
matemática. Vale a pena ressaltar que os números complexos nem sempre tiveram aceitação
da comunidade matemática, sendo obtida no século XVIII, mais de dois séculos após sua
descoberta.
A essa altura de nossos estudos conhecemos as principais operações que podem ser
realizadas com pares ordenados, então vamos considerar o produto entre dois pares
ordenados, sabemos que:
(a, b). (c, d) = (ac – bd, ad – bc), então vamos considerar o produto:
(0,1).(0,1) = (0.0 – 1.1 , 0.1 – 1.0) = (-1, 0)
3.2 Definição
( x, y ) ( x,0) (0, y )
( x, y ) ( x,0) ( y 0 0 1, y 1 1 0)
( x, y ) ( x,0) ( y,0) (0,1)
(x , y ) x y i ou z x y i
x Re(z ) e y Im(z )
Exemplos:
1. Sejam os números complexos abaixo, indique sua parte real e sua parte imaginária:
a. (2, 1) 2 i
Solução:
Re(z) = 2 e Im(z) = 1
b. z 3 6i
Solução:
Re(z) = -3 e Im(z) = 6
Também para que seja um número imaginário puro, temos que a parte imaginária precisa ser
diferente de 0, sou seja Im(z) 0
5a 2b 3 0
5.(0) 2b 3 0(Como sabemos a = 0)
2b 3 0
3
b
2
3
Então, z é um número imaginário puro para qualquer b
2 .
Exercícios propostos
a. z 9i
b. z4
c. z 2 3i
d. z 2 8i
e. z 3 5i
imaginário puro.
3- Para que o complexo z 2 (a 1)i seja um número real, quais devem ser os valores
2
de a?
seja:
a) z2 9 0
b) z 2 36 0
c) z 2 121 0
d) z 2 15 0
e) z 2 4 z 13 0
f) 4z 2 z 3 0
g) 5z 2 2 z 1 0
h) z2 z 1 0
i) 2z 2 z 3 0
j) z 4 36 0
a) complexos
b) reais
Dois números complexos serão iguais se, e somente se, tiverem partes imaginárias iguais e
partes reais iguais simultaneamente. Ou seja:
Dado os números complexos z1 = a + bi e z2 = d + ei, z1 e z2, serão iguais se, somente se, a = d
e bi = ei.
Exemplos:
a 2b 5 resolvendo o sistema a 1
a b 1 b2
Como os demais conjuntos numéricos que estudamos até o momento, os números complexos
permitem operações matemáticas, operações essas que iremos estudar a seguir.
Adição
Assim como na igualdade, para somarem-se números complexos basta distinguir entre parte
real e parte imaginária, ou seja, somar parte real com parte real e parte imaginária com parte
imaginária.
Exemplo:
a. z1 + z2
Solução
(1 + 2i) + (3 + i) = (1 + 3) + (2 + 1)i = 4 + 3i
b. z2 + z3
Subtração
Exemplo:
b) z2 - z3
Solução:
(3 + i) - (2 – 3i) = (3 - 2) + [1 –(– 3)]i = 1 –4i
Multiplicação
Como i2 = – 1.
Exemplo:
Solução
(1 + 2i). (3 + i) = (1.3 – 2.1)+(1.1 + 2.3)i = 1 + 3i
b) z2 . z3
Solução:
(3 + i). (2 – 3i) = [3 . 2 – 1(-3)] + [3.(– 3)+1.2]i = 9 –11i
z = a + bi
z = a - bi
Ou seja, praticamente, basta copiar a parte real do número complexo e acrescentar o oposto
de sua parte imaginária.
Exemplo
b) z = 2 - 5i
Solução:
z 2 - (-5)i 2 5i
Divisão
z1 a bi c di
.
z2 c di c di
.
z2 3 i 3 i 32 i 2 9 1 8
Simplificação
1 1 a bi a bi
2
a bi a bi a bi a b2
1 1
Dado o número complexo z = x+yi, chamamos o inverso de z, como vimos acima
z a bi
é necessário simplificar quando temos um termo com parte imaginário no denominador, assim
sendo, aplicando a simplificação:
1 1 1 a bi a bi
2
z a bi a bi a bi a b2
Exemplo
1 1
é o inverso de z, como o denominador tem parte imaginária, precisamos simplificar:
z 2i
1 1 1 2i 2i 2i
2 2
z 2 i 2 i 2 i 2 1 5 .
3.5 Potências de i
Exemplo:
a) i43
Solução
Conforme o procedimento prático das potências em ℂ , temos:
43
10 com resto 3, assim sendo i43 = i3= - i
4
b) i1001
Solução
Conforme o procedimento prático das potências em ℂ , temos:
1001
250 com resto 1, assim sendo i43 = i1= i
4
Exercícios propostos
1- Dados z1 1 3i e z 2 2 i calcule:
a) z1 z 2
b) z1 z 2
c) z 2 z1
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 59
d) 2 z1 3z 2
e) 5z1 2 z 2
f) z1 .z 2
g) z 2 .z1
2
h) z1
2
i) z2
j) ( z1 z 2 ).(z1 z 2 )
3- Efetuar:
a) (2 4i).(1 3i)
1 1
b) i . 2i
3 2
5- Efetue as operações:
a) (1 i ) 2 .(1 i ) 2
b) (1 i ) 2 .(1 i ) 2 .i
6- Resolva:
a) (3 4i ) 2
b) (2 i) 3
c) (1 i) 4
a) z 3i 1
a) z 7 2i
b) z 1 4i
c) z 3 2i
d) z x 2 yi
a) z z 2a
b) z z 2bi
4 2i
a) z
1 i
5 3i
b) z
i
1 i
c) z
1 i
4 3i
d) z
2i 5
4
11- Qual é o conjugado do número z ?
1 i
2 3i
12- Determine o conjugado do número z .
3 2i
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 61
13- Calcule o conjugado de cada um dos números complexos:
1
a) z
i
2
b) z
1 i
3i
c) z
2i
a) zi
b) z 3i
c) z 4 2i
i
d) z
2
4 5i
e) z
3
f (2 i )
15- Dadas as funções f ( x) x 2 x 1 e g ( x) x x , calcule
2 2
.
g (1 i )
16- Achar todos os valores reais de x, de modo que a parte real do número complexo
xi
z seja negativa.
xi
a) i 68
b) i 54
c) i145
d) i 327
e) i 401
f) i 578
(1 i 6 ) 3.(2 i 28 ) 4.(1 i 6 )
i 5 3i 7 i 41
a) z
i 18 i 6 1
i 23 i 4 2i 10
b) z
i 28 2i 30
2i 7 3i 42 i 12
c) z
4i 5 3i 38 7i 15
Eixo das abscissas Ox: eixo real, uma vez que seus pontos são os afixos dos números reais.
Eixo das ordenadas Oy: eixo imaginário, uma vez que seus pontos são os afixos dos números
imaginários puros.
Resolução:
Como vimos basta que consideremos a parte real como o correspondente a Ox e a parte
imaginária como correspondente a Ou, assim sendo:
z = 2 - i = (2, - 1)
2
dOP a2 b2 dOP a2 b2
1. Encontre o módulo de z = 3 – 4i
Solução
32 ( 4)2 9 14 25 5
uuur uuur
O argumento θ simboliza a medida do ângulo constituído por Oa e Op , que é determinado
uuur
no sentido anti-horário partindo do semieixo Oa . Sendo assim, da trigonometria, temos:
a b
cos e sen ,
z= a + bi ⇔P(a, b)
Exemplo
Solução:
Da trigonometria, temos que:
12 (1)2 2
1 2 1 2
arccos arccos e arc sen arccos
2 2 2 2
Pela trigonometria, temos que o único ângulo que satisfaz simultaneamente essas
7
duas conduções é
4 .
Exemplo
Assim sendo:
7 7
ℂ = ρ (cos θ + i . sen θ) = 2(cos isen )
4 4
Nota: Para converter da forma trigonométrica para a forma algébrica basta desenvolver os
termos da expressão.
7 7 2 2 2 2
2(cos isen ) = 2 i 2 i
2 2 2
4 4 2
2 2
2 2
i 2 i 2 1 i
2 2 2 2
Exercícios propostos
g) z (3 4i) 2
a) z (0,2)
b) z i 42
c) z i 31
d) z i 60
i 30 i 20
e) z
i 17
a) z 4 3i
b) z 2 5i
c) z 2 2i
d) z 3 i
e) z (0,3)
f) z (3 2i).(5 2i)
4 2i
g) z
3 2i
b) z 3i
c) z 3 i
d) z 4 4i
e) z 6i
f) z 12
g) z 10i
5- Sendo z 4 i e w 3 2i , calcule:
a) z
b) w
c) z.w
z 3 i.
a) z (2,2)
3 1
b) z i
2 2
c) z 3 i
d) z 1 3i
e) z 3 3i
f) z 4i
1
a) z
1 i
b) z ( 2 3 6i ) 2
a) z 4. cos i.sen
6 6
b) z 2 . cos i.sen
4 4
c) z 6. cos i.sen
3 3
d) z 4.cos i.sen
e) z cos 0ºi.sen0º
a) 8i
b) 27
Exercícios de vestibular
2- (Unic-MT) Para que o número z ( x 3i).(3 xi ) seja real, devemos ter x R tal que:
a) x0
1
b) x
3
c) x 9
d) x 3
e) N.D.A
a) x 3y 0
b) 2x 3 y 0
c) 2x 2 y 0
d) 2x 3 y 0
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 69
e) 3x 2 y 0
3i
4- (Unimep-SP) O número complexo tem a parte imaginária nula. O valor do número
mi
real m é:
a) -3
b) 3
c) 0
d) 1
e) -1
1 i
5- (FEI-SP) Escreva na forma a+bi o quociente .
i
8i
6- (UCMG) Calcule o quociente de .
2i
1 5i
2
1 i
3
a) 1
b) i
c) -1
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 70
d) i
e) N.D.A
1 2i i
12- (AMAN-RJ) Sendo i 1 , calcule o resultado da expressão .
1 3i 1 3i
13- (UFAL) Seja o número complexo z i101 i102 i103 i104 i105 i106 . Calcule z 2 .
i 3 i 2 i 17 i 35
14- (Fafi/BH-MG) A fração corresponde ao número complexo:
i 16 i 13 i 30
a) 1 i
b) 1 i
c) 1 i
d) 1 i
e) 2i
(1 i ) 2 .(2i 1).i 3
15- (UFV-MG) Calculando a expressão 2i , obtém-se:
(i 1).(i 1)
a) 1
b) Zero
c) 4i 1
d) -1
e) N.D.A
2 3i
16- (Cesgranrio-RJ) Determine o módulo do complexo .
5i
i 3
17- (Mack-SP) Qual o módulo de ?
3 i
a) 5
c) 3 5
d) 10
e) 3 15
(1 i) 2
19- (UERN) Se z , o argumento de z é:
1 i
3
a)
4
b)
4
c)
4
d)
2
3
e)
4
11 11
20- (PUC-RS) Qual é a forma algébrica do número complexo z 2. cos i.sen ?
6 6
4.1 Definição
Os polinômios são formados através de coeficientes (an, an–1, an–2,..., a2, a1, a0) pertencentes ao
conjunto dos números reais ligados à variável x. São classificados quanto ao grau de maior
valor da variável x, observe:
Exemplos
a. p(x) = 2x+5x4+x2-8
Solução:
O maior grau é 4, portanto p(x) é um polinômio de grau 4.
b. p(x) = x6 - 3x4 – x + 40
Solução:
O maior grau é 6, portanto p(x) é um polinômio de grau 6.
c. p(x) = x - 1
Solução:
O maior grau é 1, portanto p(x) é um polinômio de grau 1, aos quais também
chamamos de monômios.
Podemos calcular o valor da expressão polinomial para qualquer valor real, basta substituir o
valor da incógnita x.
Exemplo
2
a) p(x) = 2x +x-1, para x = 1
Solução
Exatamente como o anterior
p(2) = 24–23 + 22– 2 + 1 = 16 – 8 + 4 – 2 + 1 = 11
Um polinômio é dito nulo se, e somente se, todos seus coeficientes forem iguais à zero.
Indicamos por p( x ) 0
Exemplo:
Solução
Como já vimos os coeficientes devem ser zero, para que, p( x ) 0 então:
m2 0 m 2
2n 4 0 n 2
t 5 0 t 5
Identidade polinomial
Dois polinômios p1(x) e p2(x) são idênticos, se e somente se, seus coeficientes forem
ordenadamente iguais, assim sendo, indicamos p1( x ) p2 ( x ) .
p( x ) f ( x ) dado que f ( x ) 2x 12 .
Solução
O valor numérico de um polinômio P(x), para x = a, é o número que se obtém substituindo x por
a e efetuando todas as operações indicadas pela expressão que define o polinômio. Se P(a) =
Exercícios propostos
a) p( x) 3 x 3 2 x 1
b) p ( x) x
c) p( x) 2 x 7 3 x 2 3 x 4
a) p( x) (2k 6) x 3 (3 k ) x 1
b) p( x) (k 2 4) x 2 (k 2) x 3
a) p(1)
b) p(1)
1
c) p
2
a) A(0) B(1)
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 75
1
b) A B(1)
2
Sendo p( x) x 2 x 1 , calcule:
2
7-
a) P(i)
b) P(i 1)
c) P(2 i)
2
a) A expressão P( x) x 5 x 8 define uma função polinomial.
b) -1 é raiz de p( x) x 3x 3x 1
3 2
b) p( x) (a 5) x 3 (b 2 36) x (c 4 16)
p( x) x 3 2 x 2 ax b .
Adição
Basta realizar a soma, agrupando seus coeficientes, considere a soma polinomial p1(x) +
p2(x), teremos:
p1 x +p2 x
an x n a( n 1) x ( n 1) ... a2 x 2 a1 x a0 + bn x n b( n 1) x ( n 1) ... b2 x 2 b1 x b0
(an bn ) x n (a( n 1) b( n 1) )x ( n 1) ... (a2 b2 ) x 2 (a1 b1 ) x (a0 b0 )
Subtração
Assim como na adição, basta subtrair, agrupando seus coeficientes, considere a soma
polinomial p1(x) - p2(x) teremos:
p1 x -p2 x
(an x n a( n 1) x ( n 1) ... a2 x 2 a1 x a0 ) - (bn x n b( n 1) x ( n 1) ... b2 x 2 b1 x b0 )
(an bn ) x n (a( n 1) b( n 1) )x ( n 1) ... (a2 b2 ) x 2 (a1 b1 ) x (a0 b0 )
Multiplicação
A multiplicação entre dois polinômios pode ser realizada, destacando se membro a membro de
um polinômio e multiplicando por todo o segundo polinômio, conforme se segue:
Observação: para multiplicar cada um dos termos pelo segundo polinômio, basta aplicar a
distributiva no formato: a(b c ) ab ac .
Exemplos
3 4 2
f(x)+ g(x) = (2x – x² +5x – 6)+( x + 3x – x + 1) =
f(x)+ g(x) = (0+1) x4 + (2+0) x3+[(-1)+1] x2+(5-1)x + [(-6)+1] =
f(x)+ g(x) = x4 + 2 x3 +4x – 5
b) f(x) – g(x)
c) 2.f(x)
2.f(x) = 2.(2x3 – x² +5x – 6) = (2.2x3 – 2.x² +2.5x – 2.6)
2.f(x) = 4x3 – 2x² +10x – 12
d) f(x).g(x)
f(x).g(x) = (2x3 – x² +5x – 6).( x4 + 3x2 – x + 1) =
(2x3)(x4+3x2–x+1)–(x²)(x4+3x2–x+1)+5x(x4+3x2–x+1)–6(x4+3x2–x+1)=
(2x7+6x5–2x4+2x3)–(x6+3x4–x3+x2)+(5x5+15x3–5x2+5x)–(6x4+18x2–6x+6.
A partir daqui basta agrupar os termos e realizar as somas e subtrações deixamos
essas operações a cargo dos leitores.
Divisão de Polinômios
Sejam dois polinômios: f(x) denominado dividendo e g(x) denominado divisor, com g(x) ≠ 0.
Dividir f(x) por g(x0 é determinar outros dois polinômios q(x) (quociente) e r(x) (resto) tais que :
f ( x ) g( x ) q( x ) r ( x )
f (x ) g(x )
r ( x ) q( x )
Exemplo
Solução:
Deve-se escolher o primeiro termo do quociente, que deve ser multiplicado pelos
termos do divisor.
Começaremos nossos estudos sobre divisão de polinômios com um caso particular, a divisão
de um polinômio p(x) por um binômio do tipo x-a ,onde:
a ℂ , estudaremos essa divisão a partir de alguns métodos, conforme veremos.
O teorema do resto
p(x) = ( x -a ) . q(x) + r
Para x = a temos:
p(a) = (a -a ) .q(a) + r
Logo: p(a) = r
Exemplo:
O teorema de D’Alembert
Exemplo:
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 80
1. Verificar se P(x) = x3 – 2x2 + 1 é divisível por:
a) x + 1
Solução:
Para P(x) ser divisível por x + 1 é necessário que P(–1) = 0. Então:
P(–1) = (–1)3 – 2(–1)2 + 1 = –1 – 2 + 1 = -2
Logo, P(x) não é divisível por x + 1.
b) x – 1
Solução
Para P(x) ser divisível por x – 1 é suficiente que P(1) = 0. Então:
P(1) = (1)3 – 2(1)2 + 1 = 1 – 2 + 1 = 0
Logo, P(x) é divisível por x – 1.
Os matemáticos e Charles August Briot e Paolo Ruffini criaram um dispositivo prático para
realizar a divisão de um polinômio por um monômio do tipo x-a, dispositivo este que recebeu
seus nomes: dispositivo de Briot-Ruffini.
Esse algoritmo é utilizado para dividirmos polinômios por um binômio do tipo (x -a). Para
divisão utilizando o dispositivo usaremos apenas os coeficientes do polinômio e o termo
constante (a).
Chamemos de p(x) o polinômio a ser dividido (dividendo); e h(x) o divisor no qual h(x)=x-a.
Com isso, a estrutura do dispositivo é a seguinte:
Exemplo:
Agora multiplique esse termo repetido pelo divisor, o resultado será somado ao próximo termo
do dividendo p(x).
Repita o processo agora para o novo elemento, multiplique esse número pelo divisor e some-o
ao próximo termo.
Para verificarmos se a divisão foi feita de forma correta, podemos utilizar o algoritmo da divisão
que diz o seguinte:
Logo, a divisão foi feita corretamente, pois ao verificar os termos da divisão no algoritmo da
divisão constatamos que a igualdade é verdadeira.
Exercícios propostos
1- Dados os polinômios p ( x) x 4 x 3 2 x 2 1 , q ( x ) 3 x 5 1 e t ( x) 4 x 2 1 ,
obtenha:
a) p ( x) q ( x)
b) q( x).t ( x)
c) q ( x) t ( x)
d) 2. p( x) 3.q( x)
e) 2.q( x) 4.t ( x)
f) t ( x). p( x) q( x)
g) ( q ( x )) 2
h) (t ( x)) 2 16. p( x)
i) (q( x)) 2 p( x)
j) ( p( x)) 2
B( x) x 2 3x 1 ?
a) p( x) x 3 2 x 2 6 x 5 e d ( x) x 2 2 x 1
b) p ( x ) x 3 5 x 2 7 x 4 e d ( x) x 1
c) p ( x) 5 x 5 2 x 4 4 x 3 4 x e d ( x) x 2 x
d) p ( x) x 3 3 x 2 3 x 1 e d ( x) x 2 2 x 1
x 2 é 1.
9- Determine o resto r(x) das divisões de p(x) por d(x) em cada caso a seguir:
a) p ( x ) 2 x 4 3 x 3 1 e d ( x) 2 x 1
b) p ( x ) x 5 x 4 2 x 3 x 2 e d ( x) x 3
c) p ( x ) x 2 5 x 6 e d ( x) x 3
d) p ( x ) 2 x 6 x 5 2 x 4 x 3 e d ( x) x 1
MATEMÁTICA - 3º ANO – ENSINO MÉDIO TÉCNICO - 2018 84
10- Determine o quociente q(x) e o resto r(x) das divisões de p(x) por d(x):
a) p ( x ) 3 x 3 2 x 2 x 1 e d ( x) x 1
b) p ( x ) x 5 4 x 4 3 e d ( x) x 2
c) p ( x ) 5 x 2 3 x 1 e d ( x) x 1
d) p ( x ) x 5 1 e d ( x) x 1
Exercícios de vestibular
p(1) 3
3- (UFAL) Um polinômio p, do segundo grau, é tal que p (1) 3 . Após determinar p,
p(2) 12
encontre o valor de p (3) .
a) 3
b) 8
c) 15
d) 20
e) 30
a) -1
b) 0
P1 3a 4a b 7b
3 2 3
P2 6a 15a b 5b
3 2 3
P3 ma na b pb
3 2 3
a) -1,2 e 0
b) 0, 1 e 2
c) 1, -1 e 2
d) 1, 0 e 2
e) 2, -1 e 0
a) Q(0) 0
b) Q(0) 0
c) Q(1) 6
d) Q(1) 1
e) N.D.A
a) 2
b) 1
c) 0
d) -1
e) -2
a) -2
b) -1
c) 0
d) 1
e) 2
a) 1
b) -1
c) 0
d) 2
e) 13
RUY, José. Matemática Fundamental: Uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2002.
BARRETO, Benigno. Matemática: Aula por aula. São Paulo FTD, 2000.