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1784)
(PRINCÍPIO DA SAISINE): Assim que alguém morre, opera a imediata transferência da herança
aos seus sucessores legítimos e testamentários, visando impedir que o patrimônio deixado
fique sem titular. Havendo dois ou mais herdeiro será partilha, um único herdeiro será
adjudicação. A aceitação é tácita, ou seja, se dá através do comportamento processual do
sucessor que é incompatível com o ato de não aceitar a herança.
PACTA CORVINA/SUCESSÃO PACTÍCIA: É vedado! Não pode ser objeto de contrato a herança
de pessoa viva, art. 426, C.C.
LOCAL, ART 1785: Ultimo domicílio do individuo, não onde se deu o falecimento.
LEI APLICÁVEL, ART 1787: Se aplica a lei vigente a data do falecimento do individuo, mesmo
que o inventário venha ser aberto depois de 2 anos por exemplo e essa lei mude.
CAPACIDADE PARA TESTAR, ART 1861: É aferido no momento do testamento, fatos posteriores
não são levados em consideração. Ex: Se eu realizo meu testamento hoje sendo plenamente
capaz e daqui há 6 meses eu venha ser acometido de uma grave doença mental, meu
testamento vai valer, pois realizei ele quando estava em perfeitas faculdades mentais.
ACEITAÇÃO EXPRESSA, TÁCITA E PRESUMIDA: A aceitação pode ser tácita, bastando o silêncio,
ou seja, o silêncio pressupõe aceitação.
Também pode ser expressa quando por escrito, o herdeiro declara sua vontade em receber a
herança, mediante uma declaração pública ou declaração particular.
Obs: A sucessão aberta a herança é reputada pelo C.C. como bem imóvel, logo, se alguém vai
renunciar a herança, precisa de autorização, consentimento do seu cônjuge, ainda que os bens
não sejam extensíveis ao seu cônjuge, salvo se casado pelo regime de separação absoluta de
bens).
NÃO SE ADMITE RETRATAÇÃO, DIVISÃO E CONDIÇÃO: Tanto a aceitação como a renuncia não
admite, se eu aceitei ou renunciei, não posso mudar de ideia depois, não posso pedir
retratação, pedir divisão, aceitar o ativo e renunciar o passivo, e impor condição. Obs: Há uma
única exceção, eventualmente o individuo pode figurar como herdeiro no mesmo inventário
com duplicidade de perspectiva, ou seja, em duas categorias (herdeiro legítimo e herdeiro
testamentário), nesta hipótese eu posso escolher ficar apenas com uma herança,
testamentária ou legítima.
RENUNCIA ABDICATIVA, ART 1810: Basta que o herdeiro manifeste expressamente que não
deseja receber a parte que lhe caberia na herança, ele abdica, abre mão da herança.
RENUNCIA TRANSLATIVA: Se dá quando o renunciante indica pra quem deverá ser transmitido
o bem ou direito, quando o renunciante renuncia em favor de alguém, de um irmão por
exemplo. Obs: Existe dupla tributação de ITCMD ( IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS
DOAÇÃO)
EFEITOS DA RENÚNCIA: Exclui do direito da herança o herdeiro e ainda seus sucessores, filhos,
netos, art. 1811.
Será feita arrecadação dos bens e nomeação do curador, será aberto o inventário e arrecadado
todo o patrimônio, depois será nomeado um curador para tomada das providencias.
O curador publicará editais 3 vezes com intervalo de 30 dias, no órgão oficial e na imprensa,
conclamando os herdeiros, para que se habilitem como tais a partir de 6 meses da publicação
do primeiro edital
VACÂNCIA: Quando passa 1 ano após a publicação do primeiro edital e nenhum herdeiro
aparece, a herança se torna vacante e os herdeiros colaterais não poderão mais serem
herdeiros.
Os bens serão entregues ao Estado e transcorrendo 5 anos e nenhum herdeiro necessário
aparecer, os bens são entregues definitivamente aos município ou ao DF, e se em território
federal, será entregue a União.
Se dá por sentença judicial e decorre de lei, ou seja, o herdeiro interessado tem que promover
uma ação cível de exclusão de sucessão em até 4 anos, caso contrário caduca. Diferente da
deserdação que é testamentária.
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de
dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. “venire contra factum proprium”
(tentei manipular, enganar, forcei meu pai a ser herdeiro).
A pré morte se dá quando um filho morre antes do pai, caso esse filho tenha deixado filhos,
estes serão herdeiros por representação e herdarão o valor que iria pro pai.
Também ocorre quando um dos filhos é excluído da sucessão por indignidade, pois os efeitos
são pessoais e não podem passar para o neto.
OBS: CASO UM DOS FILHOS TENHA RENUNCIADO A HERANÇA, OS SEUS FILHOS NÃO
HERDARAM, POIS ELE DEIXA DE SER HERDEIRO E SEUS SUCESSORES TAMBÉM.
Não há representação! Se a mãe já for morta, os avós maternos não representam a mãe
falecida, e o pai ficará com 100% da herança. Existem 2 quotas, paternos e maternos.
CONCORRENCIA ART. 1832
Segunda corrente majoritária e objeto do enunciado nº 527 do CJF, a reserva legal definida no
art. 1832, somente se aplica quando o cônjuge sobrevivente concorre com filhos em comum
com o de cujo, inexistindo reserva quando concorre com outros filhos do autor da herança.
O que vale pro cônjuge, vale pro companheiro. Eles são herdeiros necessários *descendentes,
ascendentes, cônjuge e companheiro. Caso haja herdeiros necessários, só pode dispor no
testamento da parte disponível e nunca no total do patrimônio, nesse caso, só pode fazer
testamento de 50% do patrimônio, a parte legítima ficará necessariamente vinculada para os
herdeiros necessários. Caso não haja nenhum herdeiro necessário, apenas colateral, existe
autonomia para fazer testamento de todo o patrimônio.
Herança não se confunde com meação, a esposa terá direito a meação e a herança também.
Enunciado 270
(i) se os cônjuges se casaram pelo regime da comunhão universal, o sobrevivente não concorre
com os filhos na sucessão, já que recebeu suficiente patrimônio em decorrência da meação
(incidente, nesta hipótese, sobre todo o patrimônio do casal, independentemente da data de
aquisição);
(ii) se o casamento se deu pela separação obrigatória, entendida essa como a separação legal
de bens, também não concorrem cônjuge e filhos, porque isso burlaria o sistema legal;
(iii) finalmente, se o casamento tiver sido realizado na comunhão parcial (ou nos demais
regimes de bens), há duas possibilidades:
(iii.2) se não houver bens particulares, o cônjuge sobrevivente não participa da sucessão
(porquanto sua meação seria suficiente e se daria, aqui, hipótese semelhante à da comunhão
universal de bens).
Para maior clareza, pode-se elaborar um quadro, demonstrativo das regras gerais de sucessão
legítima, conforme a 1ª corrente estudada, nas hipóteses em que o falecido tenha deixado
descendentes e cônjuge/companheiro(a) :