R-1 - PADRÕES DE EMISSÃO DE PARTÍCULAS PARA UNIDADE DE
COQUERIA
Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 930 de 07 de agosto de 1986. Publicada no DOERJ de 29 de setembro de 1986.
1. OBJETIVO
Estabelecer padrões de emissão de partículas para unidade de
coqueria, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras - SLAP.
2. PADRÕES DE EMISSÃO
2.1 Não serão permitidas, durante a operação de enfornamento do carvão,
emissões visíveis com opacidade superior a 40%. Excepcionalmente será tolerado, por no máximo 2 (dois) minutos, opacidade de até 60%;
2.2 Não serão permitidas emissões visíveis em mais do que 5% das
tubulações de exaustão do gás, 2% das bocas de enfornamento e 10% das portas dos fornos, em cada bateria, em qualquer período;
2.3 Não será permitida, após passagem pelo sistema de controle de
poluentes, descarga de material particulado para a atmosfera provenientes da operação de desenfornamento do coque, em concentração superior a 100 mg/Nm3.
2.4 Não serão permitidas, durante as operações de desenfornamento e
transporte do coque para o sistema de apagamento, que poderá ser por via úmida ou seca, emissões visíveis com opacidade superior a 20%.
2.5 Não será permitida a descarga de material particulado para a atmosfera,
após a operação de apagamento do coque a seco, em concentração superior a 20 mg/Nm3.
2.6 Não será permitida a descarga de material particulado para a atmosfera,
proveniente das chaminés das câmaras de combustão, em concentração superior a 70 mg/Nm3 e opacidade acima de 20%. Excepcionalmente será tolerado, por no máximo 3 (três) minutos, opacidade de até 40%. 3. CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA AMOSTRAGEM
3.1 Os testes de amostragem deverão ser realizados com os fornos de
coqueria na máxima produção.
3.2 As indústrias deverão dotar suas chaminés de todos os requisitos
necessários à condução de uma amostragem, conforme descrito nos métodos de medição e coleta.
4. MÉTODOS DE MEDIÇÃO, COLETA E ANÁLISE
Os métodos de medição, coleta e análise a serem utilizados para
verificação dos padrões determinados por esta Norma Técnica deverão ser aqueles aprovados pela Comissão Estadual de Controle Ambiental - CECA. Outros métodos poderão ser considerados pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente - FEEMA desde que previamente submetidos a sua aprovação.