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DESCONTINUIDADES
DESCONTINUIDADES (DEFEITOS)
Cristais perfeitos
Resistência coesiva teórica e real
Tipos de descontinuidades
Descontinuidades eletrônicas
Descontinuidades pontuais
Descontinuidades lineares
Descontinuidades superficiais
Descontinuidades volumétricas
DESCONTINUIDADES VOLUMÉTRICAS
DESCONTINUIDADES
MICROSCÓPICAS MACROSCÓPICAS
VOLUMÉTRICAS
BENÉFICAS MALÉFICAS
Precipitados
a) Endógenas: são formadas durante o resfriamento da fase líquida, quer por cristalização, quer por
reação química, a partir dos elementos do banho. Como exemplos têm-se os sulfetos,
óxidos,silicatos, aluminatos e nitretos de ferro e de outros elementos.
a) Exógenas: são formadas a partir de escórias ou de materiais refratários que são arrastadas pelo
líquido e retidas durante a solidificação. Como exemplos encontram-se essencialmente inclusões
de silicatos, geralmente de estrutura vítrea e arredondada.
ÓXIDOS
INCLUSÕES SULFETOS
NITRETOS
Diagrama esquemático das inclusões que se formam em lingotes de aços acalmados ao alumínio e as
mudanças morfológicas destas inclusões após a laminação a quente. A = Al2O3; C = CaO.
Aço bruto de fusão contendo FeS em rede. O baixo ponto de fusão do FeS
faz com que esta fase seja a última a se solidificar, formando uma rede. O
material fica fragilizado e não resiste ao trabalho a quente. Daí uma das
razões para se adicionar Mn no aço: a adição de Mn em quantidade
adequada resulta na formação do MnS, de ponto de fusão mais alto, que
precipita a temperaturas mais elevadas.
Inclusões de sulfeto de
manganês nos aços. MEV,
1000X.
(a) Tipo I;
(b) Tipo II;
(c) Tipo III.
Defeitos do tipo trinca central e trinca frontal em produtos de lingotamento contínuo. Estas trincas
são formadas pela contração brusca na etapa de solidificação do produto lingotado dentro do molde.
Devem ser removidos por escarfagem ou por corte a gás.
Defeito de lingotamento contínuo - superficial
Defeitos do tipo trinca estrela (fissura ramificada) em produtos de lingotamento contínuo. A presença
de óxidos muito finos de Mn e de Si é notada, indicando uma oxidação do aço líquido. Também é
comum a presença de partículas de Cu, oriundo de fusão da camada superficial do molde, com
consequente fragilização de contornos de grãos da austenita e gerando a trinca. Considera-se também a
contaminação com pó fluxante como causadora desta trinca.
Defeito de lingotamento contínuo - superficial
Defeitos do tipo trinca longitudinal em placas e tarugos redondos. É um dos defeitos superficiais mais
comuns, cuja origem está relacionada à lubrificação no molde que causa rupturas na pele solidificada.
Defeito de lingotamento contínuo - superficial
Representação esquemática do defeito do tipo trincas de quina em produtos lingotados, e a formação de borda
serrilhada durante a laminação a quente de chapas de aço. As trincas se formam durante o desdobramento da placa no
lingotamento. Este fato está ligado à formação de nitretos de Nb, V ou Al nos contornos de grãos da austenita, o que
causa um poço de ductilidade entre, aproximadamente, 700oC e 900oC. Quando a temperatura da quina da placa, na
região de desdobramento, está abaixo de 900oC, são geradas as trincas de quina.
Defeito de lingotamento contínuo - interno
Exemplos de macrossegregação central em uma placa de 250mm de espessura e em uma chapa grossa
de 13mm de espessura. Este tipo de defeito aparece na última região a solidificar da placa, ou seja, em
seu centro. O defeito ocorre devido à concentração excessiva de certos elementos químicos no final da
solidificação, em razão de sua menor solubilidade no estado sólido em relação ao estado líquido.
Defeito de lingotamento contínuo - interno
Dobra: defeito gerado por excesso de material na “luz” entre os cilindros, que é
rebatida em cilindro posterior. Em seção transversal aparece com angulação
diferente de 90º com relação a superfície do metal.
(a) Presença de trincas acompanhando as (b) inclusões tipo sulfeto na zona termicamente afetada de
uma solda.
Defeitos em junta soldada
Representação
esquemática das
características
microestruturais dos
materiais.
A
Microestrutura
dos
Materiais
Classificação das
microestruturas em função da
forma (morfologia) e da
distribuição das fases presentes.
Bibliografia
• A.F.Padilha: Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades,
Hemus, 2000.
• W.D.Callister e D.G.Rethwisch: Ciência & Engenharia de Materiais, 8a
Edição, GEN/LTC, 2012
• R.E. Reed-Hill, R,Abbashian, L.Abbashian : Physical Metallurgy
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• G.E.Dieter : Mechanical Metallurgy, 3rd Edition, McGraw-Hill Book Co.,
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• M.A.Meyers & K.K.Chawla : Mechanical Behavior of Materials, 2nd
Edition, Cambridge University Press, 2009.
• J.P.Bailon e J.M.Dorlot: Des Materiaux, 3th Edition, École Polytechnique
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