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Extra no trabalho
Hoje, 25 de abril, o dia da liberdade, festeja-se a grande revolução portuguesa ou a revolução
dos cravos.
Neste dia famoso sucedeu-se assim, nos primeiros minutos do dia em 1974, começou-se com
duas canções, é dado o sinal para o avanço militar: "E depois do Adeus", na voz de Paulo
Carvalho, e "Grândola, Vila Morena", na voz de Zeca Afonso.
Então, às 3 horas e 30 minutos, sob o comando de Salgueiro Maia, sai de Santarém uma coluna
de dez viaturas blindadas, doze de transporte, duas ambulâncias, um jipe e uma viatura civil que
ia à frente para sondar o terreno. Entrando já em Lisboa, dirige-se para o Terreiro do Paço, que é
ocupado e transformado em posto de comando das operações.
Entretanto, o diretor-geral da PIDE avisa o chefe do Governo de que a revolução está em curso e
Marcelo Caetano é aconselhado a refugiar-se no Quartel do Carmo. O ministro do Exército
reúne-se com outros elementos do Governo para tornar decisões contra a revolução, mas, para
seu espanto, as unidades que deviam protegê-los vão aderindo à revolução. Não havia nada a
fazer.
Salgueiro Maia dirige-se agora para o Quartel do Carmo. O povo vai-se-lhe juntando...
acompanha os carros... o Largo do Carmo fica pequeno.
O capitão entra no quartel e exige falar com Marcelo Caetano. Faz-lhe continência e quer que
ele se renda. Marcelo Caetano só o fará perante um oficial superior, o general Spínola, na
presença de Salgueiro Maia.
Depois é o dia 1 de maio e uma explosão de alegria de quem acaba de ganhar a liberdade de
pensar, de se expressar... e de saber ser livre.