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Como era vida antes do 25 de abril de 1974?

 Anteriormente, os rapazes e as raparigas eram separados por género e não podiam


frequentar a mesmas turmas;
 Não havia liberdade de expressão, isto é não se podia exprimir ou divulgar livremente
o que se pensa por algum assunto com medo de represálias (vinganças);
 Não havia direito ao voto livre, isto é, não havia liberdade para escolher se deve ou
não ir às urnas para votar;
 Este mundo era tão péssimo que até as mulheres precisavam de uma autorização dos
maridos para saírem do país;
 Não se festejava o dia do trabalhador antes do 25 de abril.
Há algum episódio que os vossos familiares conhecem neste
dia tão celebre?
A minha avó disse que ficou contentíssima quando soube que os democratas tinham vencido os
ditadores, ela e outros amigos portugueses começaram a festejar, que nesse dia o governo foi
derrubado e que impediu que Portugal se desenvolvesse, castigando os portugueses à pobreza.
-Por isso é que muitos tiveram que emigrar. Esse governo também nos obrigou a uma guerra
que durou treze anos, contra os povos das colónias que queriam ser livres. Nessa guerra
morreram muitos jovens portugueses e muitos jovens africanos. - Ela disse.

O que eles ouviam dizer?


 Os meus pais ouviam dizer que havia agricultura subsistência (as pessoas cultivavam
para comer), que eram pobres e não tinham cultura.

Extra no trabalho
Hoje, 25 de abril, o dia da liberdade, festeja-se a grande revolução portuguesa ou a revolução
dos cravos.

Neste dia famoso sucedeu-se assim, nos primeiros minutos do dia em 1974, começou-se com
duas canções, é dado o sinal para o avanço militar: "E depois do Adeus", na voz de Paulo
Carvalho, e "Grândola, Vila Morena", na voz de Zeca Afonso.

Então, às 3 horas e 30 minutos, sob o comando de Salgueiro Maia, sai de Santarém uma coluna
de dez viaturas blindadas, doze de transporte, duas ambulâncias, um jipe e uma viatura civil que
ia à frente para sondar o terreno. Entrando já em Lisboa, dirige-se para o Terreiro do Paço, que é
ocupado e transformado em posto de comando das operações.

Entretanto, o diretor-geral da PIDE avisa o chefe do Governo de que a revolução está em curso e
Marcelo Caetano é aconselhado a refugiar-se no Quartel do Carmo. O ministro do Exército
reúne-se com outros elementos do Governo para tornar decisões contra a revolução, mas, para
seu espanto, as unidades que deviam protegê-los vão aderindo à revolução. Não havia nada a
fazer.

Salgueiro Maia dirige-se agora para o Quartel do Carmo. O povo vai-se-lhe juntando...
acompanha os carros... o Largo do Carmo fica pequeno.

O capitão entra no quartel e exige falar com Marcelo Caetano. Faz-lhe continência e quer que
ele se renda. Marcelo Caetano só o fará perante um oficial superior, o general Spínola, na
presença de Salgueiro Maia.

Do lado de fora, a multidão canta o Hino Nacional.

A Revolução vencera 48 anos de Ditadura!

Depois é o dia 1 de maio e uma explosão de alegria de quem acaba de ganhar a liberdade de
pensar, de se expressar... e de saber ser livre.

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