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2.1-
2.2-
A Grécia antiga era marcada pela democracia direta, que se caracterizava pela
deliberação em assembléias, para definição de assuntos considerados
pertinentes. Os cidadãos eram os que faziam essas reuniões em praça pública,
eles eram os homens livres, não considerando as mulheres, nem os escravos.
A politeia era a organização política da polis, que era considerada como uma
Constituição do Período. Porém, esta diferia das concepções modernas de
constitucionalismo, pois não possuía um conteúdo totalmente jurídico. Havia
uma preocupação com uma limitação do poder das autoridades, visando o bem
estar social, e não a garantia das liberdades individuais. O cidadão fazia parte
do todo social, não garantindo proteções contra o governante.
Avançando para a Idade Média, que tem seu início marcado pelo fim do
Império Romano, observa-se a pluralização das esferas políticas. Não havia
um domínio de uma só instituição. O poder se detinha nas mãos dos Reis,
Igreja, Senhores Feudais, Companhias de Ofício e não havia alinhamento nem
hierarquia em suas competências. O constitucionalismo nesse período
observa-se então na limitação de cada titular dessas esferas, pensamento esse
dado por Maurizio Fioravanti. Também houve os primeiros pactos com nobres,
visando estabelecer direitos e limitando o seu poder político. Em 1215 houve a
criação da Magna Carta na Inglaterra, um pacto que firmava que o Rei não
poderia estabelecer novos tributos sem autorização dos nobres, autorização
dada em assembléia, que fortalecia o poder do Rei. Como esses pactos só
privilegiavam as classes mais altas, não possuíam a universalidade das
constituições modernas.
2.3-
2.3.1-
2.3.2-
2.3.3-
2.4-
O modelo constitucional liberal- burguês era voltado para a defesa dos direitos
individuais e não intervencionismo do Estado. O Estado deveria ser separado
da sociedade e seu papel deveria se restringir a segurança das pessoas e a
propriedade privada. A igualdade que era um dos paradigmas desse modelo,
era somente vista em perspectiva formal, pois apesar de tentar igualar os
direitos e deveres independente de posição social, não se preocupava com a
exploração dos mais fracos pelos mais fortes. Sendo assim, a igualdade
material não ocorria nessas relações. A liberdade era pautada também em
termos formais, pois não havia preocupação de garantia de um mínimo para
existência de cada um, para proporcionar escolhas para cada um.
2.5-