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TEXTO I
“Embora tenha sido descrito pela primeira vez em 1943 pelo psiquiatra Leo Kanner, naquela
época, ainda havia pouca informação sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Na obra
“Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”, Kammer descreveu 11 casos de crianças com o que
chamou de “um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela
preservação das mesmices”. Em 1952, na primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico
de Doenças Mentais (DSM-1), uma das principais referências para pesquisadores e clínicos da
área, os sintomas do transtorno foram classificados como um subgrupo da esquizofrenia
infantil. Foi só na terceira edição do DSM, em 1980, que o autismo foi reconhecido como uma
condição específica, graças à classificação do psiquiatra Michael Rutter como um distúrbio
cognitivo.
Existem hoje no Brasil legislações específicas voltadas para pessoas com TEA. É o caso da Lei
Berenice Piana, de 2012, que garante acesso a diagnóstico e tratamento pelo Sistema Único de
Saúde (SUS), educação, trabalho e serviços que proporcionem a igualdade de oportunidades.
Também é o caso do Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015, que aumenta a proteção
aos autistas.
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2020/04/os-desafios-e-
preconceitos-enfrentados-por-adultos-autistas.html – Acesso em 14.03.2021 [Adaptado].
TEXTO II
“Nos últimos anos, a conscientização acerca dos direitos da pessoa autista tem ganhado
espaço na sociedade. Embora tal enfoque tenha vindo depois de muita incompreensão, é
louvável que a atual geração já comece a ter o reconhecimento que esse grupo merece.
Contudo, ainda é preciso saber de muitas maneiras que podem facilitar o acesso de quem tem
o autismo a atividades sociais. As ações de inclusão podem começar em casa, em situações
que farão com que a criança, o adolescente ou o adulto possa ser inserido em atividades que
podem trazer ao autista e a seus familiares resultados muito satisfatórios.
Informação é tudo. Sendo assim, é importante que o grupo de colegas saiba quais são as
características (como as hipersensibilidades) que o autista pode apresentar, assim como
algumas mudanças de humor. Tudo isso é imprescindível para que todos saibam que o autista
é uma pessoa com comportamentos especiais e merece total respeito”.
Fonte: https://institutoneurosaber.com.br/como-voce-pode-ajudar-na-inclusao-social-do-
autista/ – Acesso em 14.03.2021 [Adaptado].
TEXTO III
“O indivíduo com autismo encontra uma série de dificuldades ao ingressar na escola regular.
Essas dificuldades passam a fazer parte da rotina dos professores e da escola como um todo.
Uma maneira de melhorar a adaptação e, consequentemente, obter a diminuição dessa
contingência trazida pela criança e promover sua aprendizagem é adaptar o currículo.
O docente deve observar seu aluno e incentivá-lo com entusiasmo, aproximando-se devagar e
sempre com um objetivo traçado. A interação com a família é importante. Laço de
companheirismo e solidariedade facilita o trabalho do educador. Muitas ideias vão surgindo
quando se conhece e motiva o aluno. O processo pode parecer lento, porém, torna-se eficaz a
partir de uma aula planejada e direcionada por metas e objetivos preestabelecidos”.
Fonte: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/34/autismo-e-inclusao-escolar-os-
desafios-da-inclusao-do-aluno-autista – Acesso em 14.03.2021.