Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sitoe Saide
Victória Samuel
Mundo lusófono
Acordos Ortográficos
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
11º Grupo
2
Sitoe Saide
Victória Samuel
Mundo lusófono
Acordos Ortográficos
Universidade Rovuma
Lichinga
2021
1.Índice
1.1.Introdução..................................................................................................................................4
3
1.2.Acordos ortográficos.................................................................................................................5
2.3.Acentuação gráfica:...................................................................................................................7
3.1.Maiúsculas e minúsculas...........................................................................................................8
3.2.Conclusão..................................................................................................................................8
3.3.Referências Bibliográficas.........................................................................................................9
4
1.1.Introdução
Torna-se pertinente o estudo da ortografia de uma língua, pois a coesão, de países da mesma
língua oficial, é necessária pelo facto destes partilharem mesma língua. É importante frisar que o
modelo ortográfico de uma língua é determinado por meios legais.
O presente trabalho visa descrever uma temática relativa aos acordos ortográficos, o primeiro
acordo ortográfico da língua portuguesa, o novo acordo e as mudanças ratificadas no mais
recente acordo ortográfico assinado em 1990. No que diz respeito às metodologias usadas para a
efetivação deste trabalho foram consultas bibliográficas cujas referências estão citadas na última
página deste trabalho.
1.2.Acordos Ortográficos
Nos seus primeiros séculos de existência, a língua portuguesa tinha uma ortografia muito
variável. Este facto ficava a dever-se a dois fatores, de importância naturalmente variável ao
5
longo do tempo: por um lado, o estatuto secundário do português em relação ao latim fazia com
que o ensino da língua vernácula (língua de um próprio pais) fosse comparativamente descurado
e os próprios gramáticos não se ocupassem muito dela, por outro lado, não havia uma entidade
reguladora que promovesse a uniformização da escrita. De resto, as disparidades ortográficas são
um fenómeno normal dos processos de formação das línguas.
De qualquer forma, já renascentistas como João de Barros e Duarte Nunes de Leão, numa época
em que o latim ia perdendo o seu estatuto privilegiado e, ao mesmo tempo, o português surgia
como um dos elementos definidores da consciência nacional, constatavam as inconstâncias da
grafia e se preocupavam com elas.
Foi ao longo do século XIX que surgiram vários projetos de reforma ortográfica, mas nenhum
chegou a ser posto em prática. Entretanto, era evidente que a própria evolução da sociedade (com
a institucionalização do ensino e a divulgação da imprensa) ia propiciando uma redução da
variação ortográfica.
O Acordo Ortográfico de uma Língua é um tratado internacional com o objetivo de criar uma
ortografia unificada de uma língua, a ser usada por todos os países da mesma língua oficial. Caso
particular da língua portuguesa. O actual Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi aprovado
em definitivo no dia 12 de outubro de 1990 e assinado em 16 de dezembro do mesmo ano.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial
unificada para a língua portuguesa, com o objetivo explícito de pôr fim à existência de duas
normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua
oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar o
prestígio internacional do português. Na prática, o acordo estabelece uma unidade ortográfica de
98% das palavras, contra cerca de 96% na situação anterior. Contudo, um dos efeitos do Acordo
foi o de dividir ainda mais estes países, criando agora três normas ortográficas: a do Brasil, de
Portugal e dos restantes países africanos que não implantaram o Acordo apesar de o terem
assinado.
6
As tentativas iniciais materializaram-se num primeiro acordo, assinado em 1931, que, no entanto,
viria a ser interpretado de forma diferente nos vocabulários ortográficos nacionais entretanto
produzidos: em Portugal, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1940; no Brasil, o
Pequeno Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1943, acompanhado de um
Formulário Ortográfico. A fim de eliminar estas divergências, foi assinado por ambos os países
um novo acordo ortográfico, em 1945, mas este apenas foi aplicado por Portugal, continuando o
Brasil a seguir o disposto no Formulário Ortográfico de 1943.
Nas décadas seguintes, houve várias tentativas de chegar a novo consenso, mas, embora no início
da década de 1970 tenha havido revisões que aproximaram as duas variedades escritas, não foi
aprovada oficialmente uma reforma que instituísse um documento normativo comum. Fruto de
um longo trabalho da Academia Brasileira de Letras e da Academia das ciências de Lisboa, os
representantes oficiais dos então sete países de língua oficial portuguesa (além do Brasil e de
Portugal, também Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe)
assinaram em 1990 o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ratificado também, depois da
sua independência em 2004, por Timor-Leste.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) entrou em vigor no início de 2009 no Brasil
e em 13 de maio de 2009 em Portugal. Em ambos os países foi estabelecido um período de
transição em que tanto as normas anteriormente em vigor como a introduzida por esta nova
reforma são válidas: esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com
exceção de Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP já ratificaram todos os
documentos conducentes à aplicação desta reforma.
7
Alfabeto
Antigamente: o alfabeto português era composto por 23 letras, após a ratificação do novo
acordo ortográfico, constatou-se o acréscimo de mais 3 consoantes.
ABCDEFGHIJLMNOPQRSTUVXZ
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
Particularidade: não impõe uma unificação ortográfica absoluta. Verifica-se na ortografia usada
pelo Brasil a omissão de certas consoantes como c na palavra, actividades, p nas palavras
adopção, baptismo entre outras palavras.
2.3.Acentuação gráfica:
O acento agudo é eliminado em palavras graves com ditongo ói (jóia=joia)
O acento circunflexo é eliminado em formas verbais graves terminadas em -êem da 3.ª pessoa do
plural do presente do indicativo ou do conjuntivo (lêem=leem; dêem=deem);
Retira-se o acento que distingue as palavras homógrafas. Exemplo: para (e não pára); pelo (e não
pêlo).
3.1.Maiúsculas e minúsculas
A minúscula passa a ser obrigatória nos meses do ano (janeiro, dezembro), estações do ano
(verão, inverno), pontos cardeais, colaterais e subcolaterais (norte, sul, este).
3.2.Conclusão
9
3.3.Referências Bibliográficas
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990
https://www.portugues.com.br/gramatica/guia-rapido-novo-acordo-ortografico.html