Você está na página 1de 26

1/26

LEI Nº 726, DE 20/06/1978


(Vide Leis nº 779/1979, nº 1484/1993, nº 1580/1994, nº 1753/1998 e
nº 1767/1998)
(Vide revogação dada pela Lei Complementar nº 72/2003)

DISPÕE SOBRE A DIVISÃO DO


TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO EM
ZONAS DE USO E REGULA O
PARCELAMENTO, O USO E
OCUPAÇÃO DO SOLO E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

JOAQUIM MATHIAS DE MORAES, Prefeito Municipal de Embu: FAÇO SABER QUE A


CÂMARA MUNICIPAL DECRETOU E EU PROMULGO A SEGUINTE LEI:

Capítulo I
DOS OBJETIVOS E ÂMBITO DE APLICAÇÃO E DAS DEFINIÇÕES

SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre a divisão do território do Município em zonas de uso e regula o
parcelamento, o uso e ocupação do solo, tendo em vista os seguintes objetivos:

Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre a divisão do território do Município em zonas de uso e regula o
parcelamento urbano, o uso e ocupação do solo tendo em vista, os seguintes objetivos:
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

I - compatibilizar as disposições desta Lei às normas de legislação estadual, no que diz


respeito às áreas de proteção aos mananciais;

I - compatibilizar as disposições dessa Lei às normas da Legislação Federal e Estadual, no


que diz respeito as áreas de especial interesse de uma dessas esferas de Poder, tais como as
áreas de proteção aos mananciais e de proteção de caráter ecológico, paisagístico, cultural,
histórico, e arqueológico; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

II - orientar o desenvolvimento urbano; e

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


2/26

III - assegurar localizações adequadas de espaços necessários ao desenvolvimento das


diferentes atividades urbanas.

As disposições desta Lei incidem sobre todos os imóveis compreendidos pela Zona
Art. 2º
Urbana a qual abrange todo o território do Município.

Parágrafo único - Ficam excluídos das normas desta Lei, no que couber, os imóveis rurais
assim considerados pela Legislação Agrária em vigor. (Revogado pela Lei nº 1021/1985)

SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para os fins desta Lei, adotam-se as seguintes Definições:

I - Arruamento é o parcelamento do solo em quadras, mediante abertura de vias de circulação;

I - arruamento é abertura de qualquer via ou logradouro destinado à circulação ou à utilização


pública, compreendida no parcelamento do soli e dependerá sempre de prévia licença da
Prefeitura, por implicar alterações do traçado urbano; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

II - Quadra é a área de terreno delimitada por vias oficiais de circulação de veículos;

II - quadra e a área do terreno compreendida no loteamento, delimitada por vias oficiais de


circulação de veículos; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

III - Logradouro Público é a denominação genérica de qualquer via, rua, avenida, alameda,
praça, "cul de sac", largo, travessa, beco, jardim, ladeira, parque, viaduto, ponte, galeria,
rodovia, estrada ou caminho;

IV - Via de Circulação é todo logradouro público destinado à circulação de veículos e/ou


pedestres, sendo que:

a) Via particular é a Via de propriedade privada, ainda que aberta ao uso público;
b) Via oficial é a Via de domínio público aceita, declarada ou reconhecida pela Prefeitura como
integrante do Sistema Viário do Município.
b) via oficial é a via de domínio público, aceita, declarada, ou reconhecida pela Prefeitura
como integrante do sistema viário do Município ou aquela que passa a integrar o domínio do
Município desde a data do registro do loteamento. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

V - Loteamento é o retalhamento de quadras em lotes que terão frente para Via oficial de
circulação de veículos;

V - loteamento é a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação com abertura de

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


3/26

novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificações ou


ampliações de vias existentes; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

VI - Lote é a parcela de terreno contida em uma quadra com pelo menos uma divisa lindeira à
Via oficial de circulação de veículos;

VII - Desmembramento é a divisão de um lote em duas ou mais parcelas respeitadas as


disposições desta Lei;

VII - desmembramento é a subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com


aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias
e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

VIII - Remembramento é a união de dois ou mais lotes, respeitadas as disposições desta Lei;

VIII - remembramento é a alteração parcial do loteamento, pela união de dois ou mais lotes;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

IX - Desdobro do lote é a divisão de parte de sua área para formação de novos lotes,
respeitadas as disposições desta Lei;

X - Reloteamento é o cancelamento parcial do loteamento para seu posterior parcelamento


em lotes de dimensões ou organização diversa da originária. (Redação acrescida pela Lei
nº 838/1981)

Parágrafo Único. Para a aprovação do projeto de arruamento, desdobro, e remembramento e


reloteamento, aplicam-se no que couber, as mesmas disposições desta Lei para o loteamento
e desmembramento. (Redação acrescida pela Lei nº 838/1981)

Capítulo II
DO PARCELAMENTO DO SOLO

SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES

Art. 4º O parcelamento do solo, caracterizado por projeto de arruamento ou de loteamento, ou


por desmembramento de terreno, ou por desdobro de lote, está sujeito à prévia aprovação da
Prefeitura e às disposições desta Lei.

Art. 4ºO parcelamento do solo, caracterizado por projeto de loteamento e/ou


desmembramento, está sujeito a prévia aprovação da Prefeitura e às disposições desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


4/26

Parágrafo Único - O estatuíto do "caput" deste artigo aplica-se também aos casos de
alterações fundiárias decorrentes de quaisquer atos negociais, processos ou procedimentos
judiciais ou amigáveis.

Art. 5º A elaboração do projeto de arruamento ou de loteamento deverá ser precedida pela


fixação de diretrizes, por parte da Prefeitura, requeridas pelo interessado, mediante a
apresentação dos seguintes elementos:

Art. 5º A elaboração do projeto de loteamento e desmembramento, no que couber, deverá ser


precedido de fixação de diretrizes à Prefeitura, com a apresentação do requerimento,
acompanhado de documentos e plantas, contendo os seguintes elementos: (Redação dada
pela Lei nº 838/1981)

I - título de propriedade do imóvel ou documento equivalente, devidamente inscrito no Registro


de Imóveis;

I - título de propriedade do imóvel acompanhado de certidão atualizada de competente


Registro de Imóveis, bem como certidão de ônus reais e certidão negativa de ações reais ou
de qualquer outra relacionada com o imóvel; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

II - certidões negativas de quitação de Impostos Municipais relativos ao imóvel;

III - 3 (três) vias de planta de situação da área na escala 1:10.000, referenciada ao Sistema
Cartográfico Metropolitano, que permita o perfeito reconhecimento e localização do imóvel
objeto do pedido;

IV - 3 (três) vias de planta do imóvel em escala 1:1.000, assinadas pelo proprietário ou seu
representante legal e por profissional registrado no CREA e na Prefeitura contendo:

a) localização dos cursos d`água;


b) curvas de nível de metro em metro;
c) arruamentos vizinhos a todo o perímetro, com localização exata das vias de circulação;
d) monumentos naturais ou artificiais, árvores frondosas, agrupamentos de árvores e bosques;
e) construções existentes;
f) serviços públicos existentes no local e adjacências;
f) indicação das áreas livres dos equipamentos urbanos e comunitários, existentes no local ou
em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada; (Redação dada
pela Lei nº 838/1981)
g) outras indicações que possam interessar à orientação geral do arruamento ou do
loteamento;
h) outras indicações ou elementos que forem exigidos pela Prefeitura.

§ 1º Quando o interessado for proprietário de maior área do que aquela objeto do projeto de
arruamento ou de loteamento, as plantas, referidas no inciso IV deste artigo, deverão abranger
a totalidade do imóvel.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


5/26

§ 1º Quando o interessado for proprietário da área maior do que aquela objeto do projeto de
loteamento, de desmembramento, de arruamento de demais projetos decorrentes, as plantas,
referidas no inciso IV deste artigo deverão abranger a totalidade do imóvel. (Redação dada
pela Lei nº 838/1981)

§ 2º Sempre que se fizer necessário, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir a


extensão do levantamento altimétrico ao longo de uma ou mais divisas da área a ser arruada
ou loteada, até o talvegue ou o espigão mais próximo.

Art. 6º As diretrizes a serem fixadas pela Prefeitura compreenderão:

Art. 6ºPara efeito de fixação de diretrizes, a Prefeitura indicará nas plantas apresentadas:
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

I - os logradouros públicos necessários ao Sistema Viário Básico do Município;

I - vias de circulação e demais logradouros necessários ao sistema viário básico do Município;


(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

II - as faixas para escoamento das águas pluviais;

III - as áreas de recreação necessárias, localizadas de forma a preservar as belezas naturais;

IV - a área e localização aproximada dos terrenos destinados a usos institucionais,


obrigatoriamente contíguos às áreas referidas no inciso anterior;

V - a relação dos equipamentos urbanos de infra-estrutura, que deverão ser projetados e


executados pelo interessado;

VI - a zona de uso em que se enquadrará o loteamento, bem como as dimensões mínimas


dos lotes;

VII - a reserva de faixa "non - aedificandi", quando conveniente, na frente ou no fundo do lote,
para redes de água e esgoto e outros equipamentos urbanos; e

VIII - a vegetação a ser preservada.

Parágrafo Único - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo de 6 (seis) meses, prorrogável
por igual prazo, consultado o órgão competente da Prefeitura, após o que, serão consideradas
sem efeito.

SEÇÃO II
DOS ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


6/26

Art. 7ºO projeto de arruamento ou de loteamento obedecidas as diretrizes preestabelecidas e


demais normas pertinentes será apresentado na escala 1:1.000, em cinco vias, uma das quais
em papel transparente a ser entregue enrolado, assinadas por profissional devidamente
registrado no CREA e na Prefeitura e pelo proprietário ou seu representante legal, contendo:

I - planta geral com definição das vias de circulação, áreas verdes, áreas institucionais e
quadras;

II - planta com o parcelamento das quadras em lotes, com a respectiva numeração,


dimensões, áreas e recuos;

III - perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação, nas seguintes escalas:

III - perfis longitudinais e transversais de todas as praças e vias de circulação, nas seguintes
Escalas: (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

a) horizontal - escala 1:1.000;


b) vertical - escala 1:100.

IV - projeto do sistema de escoamento de águas pluviais;

V - projeto do sistema de coleta, tratamento e despejo de águas servidas e respectiva rede,


devidamente aprovado pelos órgãos estaduais competentes;

VI - projeto do sistema de captação e distribuição de água potável e respectiva rede,


devidamente aprovado pelos órgãos estaduais competentes;

VII - projeto de guias, sarjetas e pavimentação das vias de circulação;

VIII - projeto de ajardinamento e arborização das áreas verdes, bem como de arborização das
vias de circulação;

IX - memoriais descritivos e justificativos correspondentes a cada projeto;

IX - memoriais descritivos e justificativos correspondentes a cada projeto, dos quais deverão


constar obrigatoriamente pelo menos:

a) a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e fixação de zonas e, se for


o caso, da localização das áreas de interesse especial de preservação ou limítrofe com outro
Município ou área de mais de 1.000.000m² (um milhão de metros quadrados) abrangíveis pelo
loteamento;
b) as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e as
suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;
c) a indicação das áreas publicadas que passarão ao domínio do Município no ato do registro

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


7/26

do loteamento;
d) a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de
Utilidade Pública, já existentes no loteamento e adjacências. (Redação dada pela Lei
nº 838/1981)

X - planta e memorial descritivo das áreas a serem doadas à Prefeitura;

XI - indicação das servidões e restrições que eventualmente gravem o imóvel ou imóveis do


empreendimento;

XII - sondagens, a critério da Prefeitura, no mínimo em 3 (três) pontos por quadra;

XIII - indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento, que deverão ser de concreto de
acordo com os padrões da Prefeitura, localizados nos ângulos ou curvas das vias projetadas e
amarrados à referência de nível existente e identificável;

XIV - outros documentos ou elementos que possam ser exigidos pela Prefeitura.

XIV - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de
tangência e ângulos centrais das vias; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

XV - outros elementos documentais ou técnicos exigíveis pela Prefeitura a juízo do seu órgão
competente. (Redação acrescida pela Lei nº 838/1981)

Parágrafo Único - As normas e especificações para apresentação dos projetos relacionados


nos incisos I a XIV obedecerão às disposições a serem baixadas por Ato do Executivo, tendo
por base as normas da ABNT, as diretrizes dos órgãos federais e estaduais competentes.

Art. 8º Da área total do projeto de arruamento ou loteamento, será destinado para uso
público, de acordo com as diretrizes e a localização determinada pela Prefeitura, um mínimo
de:
I - 20% (vinte porcento) para vias de circulação;
II - 10% (dez porcento) para áreas verdes;
III - 5% (cinco porcento) para áreas institucionais.
Parágrafo Único. A área a ser ocupada pelas vias de circulação poderá resultar inferior aos
20% (vinte porcento) exigidos no inciso I, desde que a diferença de área seja acrescida ao
mínimo daquela destinada às áreas verdes.

Art. 8º A percentagem de áreas públicas de acordo com as diretrizes e a localização


determinada pela Prefeitura, não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco porcento) do total da
área a ser loteada, com a seguinte distribuição:

I - 20% (vinte porcento) para vias de circulação;

II - 10% (dez porcento) para áreas verdes ou de lazer;

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


8/26

III - 5% (cinco porcento) para os equipamentos comunitários ou para áreas institucionais.

§ 1º A área a ser ocupada pelas vias de circulação poderá resultar inferior aos 20% (vinte
porcento) exigidos no inciso I, desde que a diferença de área seja acrescida ao mínimo
daquela destinada às áreas verdes ou equipamentos comunitários.

§ 2º No caso de loteamentos destinados ao uso industrial, cujos lotes forem maiores que
15.000m² (quinze mil metros quadrados), a percentagem mínima das áreas públicas,
previstas neste artigo pode ser reduzidas a critério da Prefeitura e distribuída, para
respectivos fins, na mesma proporção. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

Art. 9º A aprovação do projeto pela Prefeitura depois de ouvidas as autoridades militares,


sanitárias, metropolitanas, e, quando for o caso, as demais autoridades competentes fica
condicionada à assinatura, pelo interessado, de Termo de Acordo, no qual se obrigará:

Art. 9º A aprovação do projeto pela Prefeitura, depois da anuência prévia das autoridades
federais e estaduais, no que couber, nos termos da Lei Federal 6.766 de 20 de dezembro de
1979 fica condicionado ao cumprimento de: (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

I - transferir, ao Patrimônio do Município, antes da inscrição do loteamento no Registro de


Imóveis, mediante Escritura Pública de Doação, sem quaisquer ônus para o Município, os
espaços de terreno destinados às vias de circulação, às áreas verdes e institucionais,
conforme discriminação apresentada na planta geral;

I - ato de realização de projetos aprovados, de loteamentos não submetidos ao registros


dentro de 180 (cento e oitenta) dias previsto pelo artigo dezoito da Lei Federal 6.766 de 20 de
dezembro de 1979; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

II - executar à própria custa, após a aprovação da Prefeitura e dentro do prazo por ela fixado,
as obras e serviços mencionados nos incisos IV, V, VI, VII, exceto pavimentação, e VIII, do
artigo 7º;

II - transferir ao Município, antes do registro do loteamento no Registro de Imóveis mediante


escritura de cessão de direitos possessórios ou mesmo de doação, sem qualquer ônus para o
Município, a posse e o domínio das áreas destinadas às vias de circulação, aos equipamentos
públicos e comunitários ou às áreas verdes e às de livre uso público discriminadas na Planta
Geral; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

III - facilitar a fiscalização permanente, pela Prefeitura, durante a execução das obras e
serviços;

III - executar após a autorização da Prefeitura e dentro do prazo por ela fixado as obras e
serviços mencionados nos incisos IV, V, VI, VII exceto pavimentação e VIII do artigo 7º;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

IV - não iniciar a venda, nem outorgar escritura de compromisso ou definitiva de compra e

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


9/26

venda, nem celebrar qualquer ato negocial, relativamente a qualquer lote ou conjunto de lotes
do empreendimento, sem que antes tenham sido concluídas e aprovadas as obras previstas
no inciso II deste artigo e cumpridas as demais obrigações impostas por esta Lei ou
assumidas no Termo de Acordo;

IV - facilitar a fiscalização permanente, pela Prefeitura, durante a execução das obras e


serviços; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

V - fazer constar em todos os documentos de compra e venda, devidamente registrados, além


das exigências previstas na legislação federal, a condição de que os mesmos só poderão
receber construções depois de concluídas as obras previstas no inciso II deste artigo, e de ter
planta aprovada pela Prefeitura;

V - fornecer Certidão Negativa de Ação Penal por crime contra a Administração Pública;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)

VI - cumprir estritamente, no que for pertinente, as determinações do Código Tributário


Municipal;

VI - exibir executados os projetos que chegaram a ser aprovados anteriormente à vigência da


Lei nº 6.766 de 20 de dezembro de 1979, exemplar de contrato padrão de compromisso de
compra e venda, de cessão ou de promessa de cessão, de acordo com a forma prescrita
pelos termos do artigo 26 e seus incisos da Lei Federal; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

VII - dar, em garantia da execução das obras mencionadas no inciso II deste artigo, mediante
instrumento de caução adequado, devidamente registrado, uma ou mais áreas de terreno ou
títulos da dívida pública cujo valor, a juízo do órgão competente da Prefeitura, corresponda, na
época da aprovação, ao custo das referidas obras;

VII - prestar caução ou dar de garantia da execução, à própria custa, ou não, das obras
mencionadas no inciso III deste artigo, mediante competente instrumento, uma ou mais áreas
de propriedade do empresário loteador ou de terceiros, financeira e economicamente idôneos,
cuja efetivação pode ser através de constituir em hipoteca os próprios lotes ou áreas do
loteamento ou mesmo outros imóveis, bem como pode ser através de fianças, de depósitos de
títulos de divida pública, cujo valor, a juízo de órgão competente da Prefeitura, corresponda na
época da aprovação, ao custo das referidas obras; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

VIII - pagar o custo das obras e serviços que exceder ao valor da caução, nos termos do
inciso anterior, com os acréscimos legais, sob pena de inscrição do débito na Dívida Ativa,
quando, em decorrência do descumprimento da obrigação prevista no inciso II, as obras e
serviços que estiverem sido executados pela Prefeitura;

IX - iniciar a venda dos lotes somente após a inscrição no Registro de Imóveis, do loteamento
aprovado pela Prefeitura.

IX - iniciar ou prosseguir na venda dos lotes somente após submeter o loteamento aprovado

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


10/26

ou revalidado pela Prefeitura, ou Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)

§ 1º O prazo máximo para início das obras, referidas no inciso II deste artigo, é de 1 (um) ano
a contar da expedição do alvará de licença para a execução das obras, caracterizando-se seu
início pela abertura e nivelamento das vias de circulação.

§ 2º O prazo máximo para o término das obras a que se refere o inciso II deste artigo, é de 2
(dois) anos, a contar da expedição do alvará de licença para execução das obras, prorrogável,
mediante requerimento do interessado a critério da Prefeitura, por igual período.

§ 3º No ato da aprovação do projeto, bem como no instrumento de caução mencionado no


inciso VII deste artigo, deverão constar especificamente as obras que o loteador fica obrigado
a executar no prazo fixado no Termo de Acordo, ressalvada a hipótese de prorrogação
prevista no parágrafo anterior, findo o qual, caso não haja cumprido as obrigações acordadas,
perderá em favor do Município os bens caucionados, que poderão ser alienados mediante
licitação ou outra forma prevista na legislação em vigor.

§ 4º O arruamento ou loteamento poderá, desde que aceito pela Prefeitura, ser executado por
partes da área total, as quais constarão de cronograma de execução, que integrará o Termo
de Acordo, sem prejuízo das demais disposições contidas nesta Lei.

§ 5º O números de dias que a Prefeitura define para efeito de aprovação ou rejeição de um


projeto de "loteamento" ou desmembramento, e demais decorrentes é o de 3 (três) meses a
partir do parecer definitivo dos órgãos competentes Municipais, no sentido de que o projeto se
encontra apto ou inapto para ser aprovado conforme os dispositivos desta Lei. (Redação
acrescida pela Lei nº 838/1981)

§ 6º A revalidação dos projetos aprovados anteriormente à vigência da Lei nº 6.766 de 20 de


dezembro 1979, mas não registrada no prazo de 180 (cento e oitenta) dias previstos no artigo
18 da mesma Lei, será expedida pela Prefeitura, mediante simples "carimbo" rubricado pela
autoridade competente Municipal, com a expressão "revalidado" obedecendo os seguintes
critérios:

a) projetos aprovados anteriormente à vigência da Lei Federal nº 6.766 de 20 de dezembro de


1979, que tem como objeto, áreas, ou glebas loteadas, envolvendo situação de fato de
adquirentes de lotes que se fixarem nas respectivas posses com suas edificações,
denunciando enfim, conglomerados humanos e adensamentos habitacional, fisicamente
implantados e socialmente consolidado, serão revalidados pura e simplesmente,
independente da aplicação de novas diretrizes ou exigências previstas nos termos da citada
Lei Federal;
b) executada a hipótese anterior, a Prefeitura poderá exigir do loteador para efeito de
revalidação, adequação do projeto ao mínimo dos requisitos urbanístico, de diretrizes ou
exigências compatibilizadas, no que couber, com o que dispõe, a respeito, a Lei Federal nº
6.766 de 20 de dezembro de 1979 e com aplicação das "sanções" previstas nesta Lei.
(Redação acrescida pela Lei nº 838/1981)

Art. 10.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


11/26

Art. 10. Pagos os emolumentos devidos e registrados nos órgãos competentes o Termo de
Acordo devidamente assinado, o respectivo cronograma e o instrumento de caução
mencionados no artigo anterior, a Prefeitura expedirá Alvará, que poderá ser revogado se as
obras e serviços não forem executados no prazo a que se refere o parágrafo 2º do artigo 9º,
ou não forem cumpridas quaisquer outras obrigações convencionadas ou decorrentes das
disposições desta Lei.

Art. 11. Uma vez realizadas as obras e serviços sob sua responsabilidade, o interessado
requererá a vistoria da Prefeitura que, caso aprovadas, expedirá o auto competente,
acompanhados da declaração pertinente da liberação dos bens caucionados e, se cumprida a
condição do § 1º deste artigo, da autorização para o início da venda dos lotes.

§ 1º A autorização para o início da venda dos lotes, a ser expedida na forma adequada, só
será concedida após a transferência, devidamente registrada por inscrição no Registro de
Imóveis competente, das áreas a que se refere o inciso I do artigo 9º.

§ 2º As obras e benfeitorias executadas pelo interessado nas áreas mencionadas no parágrafo


anterior passarão a fazer parte integrante do Patrimônio Municipal, sem qualquer indenização,
seja a que título for.

Art. 12. Os projetos de arruamentos ou loteamento poderão ser modificados, mediante


proposta dos interessados e a critério da Prefeitura, obedecidas as disposições desta Lei e
demais normas vigentes.

Art. 13. A Prefeitura só expedirá alvará de construção em terrenos de arruamento, cujas


obras de infra-estrutura tenham sido vistoriadas, aceitas e aprovadas.

Art. 14. Os parcelamentos de terrenos localizados nas áreas de proteção aos mananciais,
cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região
Metropolitana da Grande São Paulo deverão obedecer as disposições das legislações em
vigor.

Art. 15. Os corpos d`água não poderão ser alterados ou canalizados sem prévia anuência da
Prefeitura.

Parágrafo Único - Quando se tratar de cursos d`água, cuja retificação esteja prevista pela
Prefeitura, a faixa ao longo dos mesmos obedecerá ao traçado do plano de retificação.

Art. 16. Nenhum parcelamento do solo será permitido em terrenos baixos, alagadiços e
sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências, pelo interessado, para assegurar-
lhes o escoamento das águas, obedecidas as normas técnicas pertinentes.

Art. 17. Não será permitido o parcelamento de terrenos que tenham sido aterrados com
materiais nocivos à saúde pública, sem que sejam previamente saneados e observadas as
disposições legais em vigor.

Art. 18.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


12/26

A Prefeitura poderá não aprovar projeto de arruamento ou de loteamento, ainda que


Art. 18.
seja apenas para impedir o excessivo número de lotes com o conseqüente aumento de
investimentos subutilizados em obras de infra-estrutura e custeio de serviços.

Art. 19. Fica vedada a expedição, por parte da Prefeitura, de quaisquer documentos
destinados à averbação, no Registro de Imóveis, de terrenos resultantes de parcelamento do
solo que não tenha sido executado de conformidade com as disposições da presente Lei.

A Prefeitura poderá baixar, por Decreto, normas ou especificações adicionais para a


Art. 20.
execução dos serviços e obras exigidos por esta Lei.

Art. 21.A tramitação dos processos referentes à aprovação de arruamentos e loteamentos


será regulamentada por Decreto do Executivo.

SEÇÃO III
DO DESMEMBRAMENTO E DESDOBRO

O projeto de desmembramento de áreas, ou desdobro de lote deverá ser submetido à


Art. 22.
aprovação da Prefeitura, mediante a apresentação de:

I - requerimento assinado pelo interessado;

II - título de propriedade da área;

III - planta geral com indicação da situação anterior ao projeto, que permita o reconhecimento
e a localização das áreas;

IV - 5 (cinco) vias da planta, uma das quais em papel transparente, na escala de 1:1.000,
devidamente assinadas pelo proprietário ou seu representante legal e por profissional
registrado no CREA e na Prefeitura, contendo a indicação dos lotes resultantes do projeto,
cotados em todas as suas linhas divisórias.

Art. 23. Os projetos a que se refere o artigo anterior somente poderão ser aprovados quando:

I - os lotes resultantes do desmembramento ou desdobro tiverem as dimensões mínimas,


previstas nesta Lei, para a zona onde estiverem situados;

II - a parte restante do terreno, ainda que edificada, compreender uma porção de área que
possa respeitar as dimensões mínimas constantes desta Lei.

Art. 24.Aprovado o projeto de desdobramento de área ou desdobro de lote, e expedido o


respectivo alvará de aprovação, o interessado deverá proceder ao seu assentamento no
Registro de Imóveis.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


13/26

SEÇÃO IV
DAS QUADRAS E LOTES

Art. 25. O comprimento das quadras não poderá ser superior a 300,00 (trezentos) metros.

Art. 26. As quadras de mais de 200,00 (duzentos) metros de comprimento deverão ter vias de
circulação de pedestres, a cada 100,00 (cem) metros, obedecendo os seguintes requisitos:

I - largura mínima de 4 (quatro) metros;

II - não servirem de acesso a nenhum lote;

III - serem pavimentadas e iluminadas;

IV - serem providas de dispositivos adequados para o escoamento de águas pluviais e de


escadaria, quando estiverem em rampas superiores a 12%;

V - não permitirem o acesso ou estacionamento de veículos.

Os lotes deverão atender as dimensões mínimas e demais características constantes


Art. 27.
do Quadro nº I, anexo, de acordo com a zona onde estiverem situados.

Parágrafo Único - A declividade máxima permitida para os lotes será de 35% (trinta e cinco
porcento), sendo obrigatórios os movimentos de terra necessários para atingir esta
percentagem, nas áreas excessivamente acidentadas.

Art. 28. Nenhum lote poderá distar de uma via principal mais de 300,00 (trezentos) metros,
medidos ao longo do eixo da via que lhe dá acesso, nem poderá ter frente para via de
circulação de largura inferior a 12,00 (doze) metros.

SEÇÃO V
DO SISTEMA DE VIAS DE CIRCULAÇÃO

Art. 29. As vias de circulação deverão se enquadrar em uma das categorias a seguir
discriminadas:

I - Via Arterial é a Via oficial de circulação com largura mínima de 22,00 (vinte e dois) metros,
caixa carroçável mínima de 8,00 (oito) metros, canteiro central mínimo de 3,00 (três) metros,
passeio lateral mínimo, de cada lado da via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros),

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


14/26

declividade máxima de 10% (dez porcento) e declividade mínima de 0,5% (meio porcento);

II - Via Principal é a Via oficial de circulação com largura mínima de 17,00 (dezessete) metros,
caixa carroçável mínima de 14,00 (quatorze) metros, passeio lateral mínimo de cada lado da
via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros), declividade máxima de 10% (dez porcento) e
declividade mínima de 0,5% (meio porcento);

III - Via Local é a Via oficial de circulação com largura mínima de 12,00 (doze) metros, caixa
carroçável mínima de 9,00 (nove) metros, passeio lateral mínimo, de cada lado da Via, de 1,50
(um metro e cinquenta centímetros), declividade máxima de 15% (quinze porcento) e
declividade mínima de 0,5% (meio porcento);

IV - Via de Pedestre é a Via oficial de circulação com as características definidas nos incisos
de I a V do artigo 26;

V - Via "Cul de Sac" é a Via oficial que termina em praça de retorno, com largura mínima de
10,00 (dez) metros, caixa carroçável mínima de 7,00 (sete) metros e passeio lateral mínimo,
de cada lado da Via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros).

§ 1º A extensão das Vias de circulação tipo "cul de sac", somada à da praça de retorno, não
deverá exceder a 50,00 (cinquenta) metros.

§ 2º As praças de retorno das Vias em "cul de sac" deverão ter o diâmetro mínimo de 20,00
(vinte) metros.

Art. 30. O acesso a qualquer loteamento deverá ser feito por uma via principal ou arterial.

Art. 31. As vias locais serão destinadas ao acesso aos lotes lindeiros.

Art. 32. As caixas de acesso ao "cul de sac" não poderão servir para nenhum tipo de acesso
às habitações lindeiras.

Art. 33.Junto às estradas de ferro ou rodovias, bem como junto às linhas de transmissão de
energia elétrica e alta tensão, será obrigatória a reserva de faixas de terrenos, de no mínimo
15,00 (quinze) metros, de cada lado da faixa de domínio.

Parágrafo Único - O Executivo estabelecerá mediante decreto, as restrições especiais a que


devem sujeitar-se as faixas de terreno reservadas.

Art. 34.A largura de uma via de circulação que constituir prolongamento de outra já existente
ou constante de plano já aprovado pela Prefeitura não poderá ser inferior à largura desta,
ainda que pela sua função e características, possa ser considerada de categoria inferior.

Art. 35. O traçado das vias de circulação deverá obedecer aos perfis típicos padronizados
pela Prefeitura, respeitadas as características estabelecidas nesta Lei.

Art. 36.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


15/26

Art. 36. Nos cruzamentos das vias de circulação, os dois alinhamentos deverão ser
concordados com um arco de circulo de raio mínimo de 9,00 (nove) metros.

Parágrafo Único - Nos cruzamentos esconsos, as disposições constantes do "caput" deste


artigo, poderão sofrer alterações a critério do órgão competente da Prefeitura.

Art. 37.Nas vias de circulação, cujo leito não esteja no mesmo nível dos terrenos marginais,
serão obrigatórios os taludes, cuja declividade máxima será de 60% (sessenta porcento) e a
altura máxima de 2,00 (dois) metros.

§ 1º Os taludes deverão ser protegidos em sua totalidade por grama ou outra vegetação
similar, às expensas dos arruadores ou loteadores.

§ 2º Os taludes podem ser substituídos por muros de arrimo, executados às expensas dos
arruadores e loteadores, desde que não impeçam o acesso aos lotes.

Capítulo III
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

SEÇÃO I
DAS ZONAS E CATEGORIAS DE USO

Art. 38.Para os fins do disposto nesta Lei, o território do Município fica dividido em zonas de
uso, determinadas no Mapa anexo, sendo os perímetros descritos no Quadro nº IV, anexo.
(Vide Lei nº 850/1982)

Art. 39. As zonas de uso serão representadas por siglas e terão as seguintes características
básicas:

I - zona de uso estritamente residencial, de densidade demográfica baixa (ZR1):

a) localizada fora da área de proteção aos mananciais (ZR1A);


b) localizada dentro da área de proteção aos mananciais (ZR1B).

II - zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica baixa (ZR2);

III - zona de uso predominantemente residencial, de densidade demográfica alta (ZR3);

IV - zona de uso industrial dentro da área de proteção aos mananciais, referida no artigo 14
(ZI1);

V - zona de uso industrial, fora da área de proteção aos mananciais (ZI2);

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


16/26

VI - zona de uso misto, de densidade demográfica média (ZM);

VII - zona de preservação do acervo cultural e histórico, para a proteção dos bens e do
entorno paisagísticamente significativo (ZH).

Art. 40.As características de dimensionamento, ocupação e aproveitamento, bem como as


categorias de uso conforme e não conforme, nas diferentes zonas de uso, são as constantes
dos Quadros nº s I, II e III, anexos.

Art. 41. Para os efeitos desta Lei são estabelecidas as seguintes categorias de uso:

I - residencial unifamiliar (R1);

II - residencial multifamiliar (R2);

III - de conjunto residencial (R3);

IV - comercial varejista de consumo freqüente (C1);

V - comercial varejista de consumo eventual (C2);

VI - comercial atacadista (C3);

VII - de serviços de utilização freqüente (S1);

VIII - de serviços de utilização eventual (S2);

IX - institucional (S3);

X - institucional (E);

XI - industrial diversificado (I);

XII - rural (A).

SEÇÃO II
DAS CATEGORIAS DE USO RESIDENCIAL

Art. 42. As Categorias de Uso Residencial, a seguir individualizadas, com as respectivas


siglas e características, são:

I - Uso Residencial Unifamiliar (R1) - edificações destinadas à habitação permanente,


correspondendo a uma habitação por lote;

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


17/26

II - Uso Residencial Multifamiliar (R2) - edificações destinadas à habitação permanente,


correspondendo a mais de uma habitação por lote, compreendendo:

1 - R2O1 - unidades residenciais agrupadas horizontalmente, todas com frente para a Via
oficial, obedecidas as seguintes disposições:

a) recuo mínimo de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) em ambas as divisas laterais do
lote ou lotes ocupados por agrupamento;
b) frente mínima de 5,00 (cinco) metros e área mínima de 125,00 (cento e vinte e cinco)
metros quadrados, para cada lote resultante do agrupamento.

III - Conjunto Residencial (R3) - uma ou mais - edificações destinadas à habitação


permanente, isoladas ou agrupadas horizontalmente ocupando um ou mais lotes, que dispõem
de espaços e instalações de utilização comum a todas habitações.

Parágrafo Único - A elaboração e apresentação dos projetos de conjuntos residenciais


deverão ser precedidas de requerimento do interessado, para pedido de diretrizes junto à
Prefeitura, que serão estabelecidas com base no estatuído no Capítulo II e observadas as
demais disposições desta Lei.

SEÇÃO III
DAS CATEGORIAS DE USO COMERCIAL

Para fins de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos comerciais enquadram-se


Art. 43.
numa das três categorias a seguir:

I - Comércio Varejista de Consumo Freqüente (C1) - estabelecimento de venda direta ao


consumidor de produtos relacionados com o uso residencial, conforme sub-categorias abaixo
relacionadas:

C1.1 - Comércio ligado a produto de uso diversificado:


Adega
Armarinho
Armazém
Bar
Bazar
Confeitaria
Farmácia
Floricultura
Jornais e Revistas
Lanchonetes
Livraria

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


18/26

Loteria (Casas de)


Padaria
Papelaria
Quitanda
Sorveteria

C1.2 - Comércio ligado ao abastecimento de alimentos:


Açougue
Avícola
Mercearia
Peixaria

II - Comércio Varejista de Consumo Eventual (C2) estabelecimentos de venda direta ao


consumidor de produtos relacionados ou não com o uso residencial, conforme sub-categorias
abaixo relacionadas:

C2.1 - Comércio de produtos ligados às artes:


Antiguidades
Artesanato (Artigos de)
Galeria de Arte
Molduras
Móveis de Arte

C2.2 - Comércio ligado a diversões:


Boate
Choperia
Restaurante

C2.3 - Comércio de produtos diversos:


Brinquedos
Calçados
Concessionária de veículos
Cortinas e Tapetes
Couro (Artigos de)
Discos
Eletrodomésticos
Ferragens
Ferramentas
Máquinas e Equipamentos para comércio
Máquinas e Equipamentos agrícolas
Máquinas e Equipamentos para indústria
Material elétrico
Mercado
Móveis
Ótica e Fotografia
Religiosos (Artigos)

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


19/26

Relojoaria
Roupas (Vestuário)
Roupas de cama, mesa e banho
Supermercado
Tecidos
Utensílios domésticos

III - Comércio Atacadista (C3) - estabelecimentos comerciais não varejistas de produtos


relacionados ou não com o uso residencial como os listados abaixo:

Produtos alimentícios
Produtos agropecuários e extrativos
Produtos perigosos
Bens de consumo durável
Bens de consumo não durável
Materiais de grande porte
Materiais de construção

SEÇÃO IV
DAS CATEGORIAS DE USO DE SERVIÇOS

Art. 44. Para fins de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos destinados à prestação de
serviços enquadram-se numa das três categorias a seguir definidas:

I - Serviços de Utilização Freqüente (S1) - estabelecimentos destinados à prestação de


serviços à população, que podem adequar-se aos mesmos padrões de usos residenciais, de
acordo com as sub-categorias abaixo relacionadas:

S1.1 - Serviços não qualificados:


Alfaiate
Auto-Escola
Barbeiro
Chaveiro
Costureira
Datilografia (Escola de)
Eletricista
Encanador
Fisioterapia
Instituto de beleza
Lavanderia e Tinturaria
Oficina de reparos de utensílios domésticos
Sapateiro
Vidraceiro

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


20/26

S1.2 - Serviços qualificados:


"Atelier"
Consultório
Escritórios de profissionais autônomos e liberais

II - Serviços de Utilização Eventual (S2) - estabelecimentos destinados à prestação de


serviços à população, que dificilmente se adeqüem aos padrões de usos residenciais,
conforme sub-categorias abaixo listadas:

S2.1 - Serviços de hospedagem: (Vide Decreto nº 13/1979)


Hotel
Motel
Pensão

S2.2 - Serviços Diversos:


- Sub-categorias excluídas da Categoria de Uso de Serviço S2.2, de acordo com o art. 2º da
Lei Municipal nº 739, de 07.11.1978 e enquadrada na Categoria de Uso de Serviço S2.3.

É de ser mencionado que o Decreto da Câmara nº 479, de 07.11.1978, dispõe sobre a mesma
exclusão:
Agência bancária
Bilhar
Cartório
Copiadora
Diversões
Diversões eletrônicas
Escritórios técnicos e profissionais
Tabelião
- Marcenaria
- Oficina Mecânica
- Serralheria
- Posto de Gasolina e lavagem de veículos (Extintos pela Lei nº 739/1978)

S2.3
Borracheiro
Marcenaria
Oficina Mecânica
Posto de Gasolina e Lavagem de Veículos
Serralheria (Redação dada pela Lei nº 739/1978)

III - Serviços Especiais (S3) - estabelecimentos destinados à prestação de serviços à


população com características próprias, incompatíveis com os padrões de usos residenciais,
assim relacionados:

Depósito e armazém

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


21/26

Garagens para empresas de transportes.

SEÇÃO V
DA CATEGORIA DE USO INSTITUCIONAL

Art. 45. Para fins de uso e ocupação do solo, entende-se por estabelecimentos de Uso
Institucional (E) os equipamentos, quer públicos quer privados, destinados à educação, lazer,
saúde, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública.

SEÇÃO VI
DAS CATEGORIAS DE USO INDUSTRIAL

Art. 46. Para os fins desta Lei, Estabelecimento Industrial é definido como o conjunto de
instalações ou edificações localizadas em uma área de terreno, necessário a determinada
atividade industrial.

Art. 47 Para fins de uso e ocupação do solo, os Estabelecimentos Industriais enquadram-se


na categoria a seguir definida:
I - Indústrias Diversificadas (I) - estabelecimentos cujo funcionamento não provoque impacto
ambiental conflitante com as demais atividades urbanas desenvolvidas em seu entorno, com
área construída máxima de 5.000 (cinco mil) metros quadrados.

Art. 47 Para fins de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos industriais enquadram-se


na categoria a seguir definida:
I - Indústrias Diversificadas (I) - estabelecimentos cujo funcionamento não provoque impacto
ambiental conflitante com as demais atividades urbanas desenvolvidas em seu entorno com
índices de ocupação e aproveitamento constantes do Quadro I - anexo. (Redação dada pela
Lei nº 838/1981)

Art. 47.Para fins de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos industriais enquadram-se


na categoria a seguir definida:

I - Indústrias Diversificadas (I) - estabelecimentos cujo funcionamento não provoque impacto


ambiental conflitante com as demais atividades urbanas desenvolvidas em seu entorno com
índices de ocupação e aproveitamento constantes do Quadro I - anexo. (Redação dada pela
Lei nº 1158/1987)

SEÇÃO VII
DO USO RURAL

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


22/26

Art. 48 Uso Rural é o caracterizado pela exploração extrativa agrícola e pela atividade
hortifrutigranjeira realizadas em prédio rústico, qualquer que seja sua localização, nos termos
da legislação agrária em vigor. (Revogado pela Lei nº 1021/1985)

SEÇÃO VIII
DO USO CONFORME E NÃO CONFORME

Art. 49. De acordo com a zona em que se situem, o uso do lote ou as edificações serão
classificados como:

I - Conforme: uso do lote ou edificação que se enquadre nas características estabelecidas no


Quadro I, anexo;

II - Não Conforme: uso do lote ou edificação que não se enquadre nas características
estabelecidas no Quadro I, anexo.

§ 1º O uso ou edificação não conforme serão tolerados desde que sejam documentalmente
comprovados como existentes nos termos das normas e regulamentos vigentes, antes da data
da publicação desta Lei.

§ 2º Nas edificações não conformes não serão admitidas quaisquer ampliações que agravem
a não conformidade, admitindo-se apenas reformas ou benfeitorias essenciais à segurança e
à higiene das edificações, instalações e equipamentos.

Art. 50. Ficam vedadas em todo o território do Município as atividades minerarias exercidas
sob o regime de licenciamento, proibida a renovação de licença para estas atividades.

§ 1º As atividades minerarias existentes antes da data da publicação desta Lei terão seu
exercício assegurado desde que possuam Alvará de Autorização de Pesquisa expedido pelo
Ministério de Minas e Energia ou Decreto de Concessão de Lavra outorgado pelo Presidente
da República, de conformidade com o Código de Mineração e obedecida a legislação estadual
de proteção aos mananciais em vigor.

§ 2º Quaisquer novas atividades minerarias no Município deverão obedecer aos requisitos


estabelecidos no parágrafo anterior.

§ 3º As edificações, ampliações ou reformas necessárias às atividades minerárias estarão


sujeitas às disposições desta Lei e demais normas municipais pertinentes.

Capítulo IV

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


23/26

DA FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES

SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 51. A Fiscalização do cumprimento das disposições desta Lei e demais normas
complementares será exercida por agentes credenciados da Prefeitura, aos quais fica
assegurada a entrada a qualquer hora do dia, e a permanência pelo tempo que se tornar
necessário, em estabelecimentos públicos ou privados.

Parágrafo Único - Os agentes, quando obstados, poderão requisitar força policial para o
exercício de suas atribuições.

Art. 52. Cabe aos agentes credenciados:

I - efetuar vistorias em geral, levantamentos, avaliações e inspeções;

II - verificar a ocorrência de infrações e propor as respectivas sanções;

III - lavrar de imediato autos de inspeção ou de infração, fornecendo cópia ao interessado;

IV - intimar, por escrito, quaisquer pessoas físicas ou jurídicas sujeitas às disposições desta
Lei para prestarem esclarecimentos e exibirem documentos pertinentes, em local e data
previamente fixados, sob pena de aplicação das sanções previstas neste Capítulo.

SEÇÃO II
DAS SANÇÕES

Art. 53. Pelo descumprimento das obrigações previstas nesta Lei e demais normas
complementares serão aplicadas as seguintes sanções, sem prejuízo de outras estabelecidas
em leis especiais:

I - advertência, com prazo a ser estabelecido em Decreto, para a regularização da situação,


nos casos de primeira infração, quando não haja motivo relevante que justifique a imediata
aplicação de sanções mais graves;

II - multa, a ser imposta e cobrada na forma estabelecida em Decreto, se não efetuada a


regularização dentro dos prazos fixados pela Administração;

III - interdição de atividades, temporária ou definitiva, para os casos de infração continuada e

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


24/26

outras previstas em normas complementares;

IV - embargo ou demolição, total ou parcial, de construção executada sem aprovação, ou em


desacordo com os projetos aprovados, respondendo o infrator pelos danos e despesas a que
der causa;

V - cassação da licença de execução de obras, de funcionamento ou outras relacionadas com


a aplicação desta Lei, quando ocorrerem irregularidades com relação às licenças outorgadas.

Parágrafo Único - As penalidades de interdição, em embargo, demolição ou cassação de


licença serão aplicadas sem prejuízo daquelas objeto dos incisos I e II deste artigo.

Art. 54.As urbanizações, construções e atividades comprovadamente existentes ou exercidas


anteriormente à data da publicação desta Lei, nos termos das normas e regulamentos
vigentes, deverão, a critério dos órgãos da Prefeitura, adequar-se às suas disposições.

Parágrafo Único - Na impossibilidade do cumprimento das adaptações eventualmente


exigidas, as urbanizações, construções e atividades referidas no "caput" deste artigo poderão,
caso haja oportunidade ou conveniência, ser suprimidas, total ou parcialmente, mediante
indenização ou desapropriação.

Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES, FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 55. Ficam vedadas as edificações com mais de dois pavimentos contados a partir do
nível do logradouro público, incluído o pavimento térreo.

Art. 56. Na ocupação de qualquer lote de terreno, deve permanecer obrigatoriamente sem
pavimentação e impermeabilização uma extensão de terreno não inferior a 30% (trinta
porcento) da área total do lote.

Art. 57. Observada a Legislação Federal e Estadual pertinente, fica proibido o corte de
árvores com mais de 0,10 (dez centímetros) metros de diâmetro e 2,00 (dois) metros de altura,
salvo em casos excepcionais, a juízo da Prefeitura e assegurada a devida compensação,
quando o corte for imprescindível para a realização do empreendimento.

Parágrafo Único - Excetuam-se desse artigo as áreas florestadas ou reflorestadas com fins de
exploração comercial nos termos da legislação em vigor.

Art. 58 Os eventuais casos omissos surgidos quando da aplicação desta Lei, com
observância dos critérios e normas nela previstos, serão decididos pelo órgão competente da
Prefeitura.

Art. 58.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


25/26

Art. 58. Os eventuais casos omissos surgidos, quando da aplicação da Lei serão resolvidos
pela aplicação subsidiária da Lei Federal nº 6.766 de 20 de dezembro de 1979, e com
observância dos critérios e normas suplementares a serem baixadas através de "portarias"
pelo Senhor Prefeito ou "Ordens de Serviço" pelo Órgão Competente Municipal. (Redação
dada pela Lei nº 838/1981)

Art. 59. Respeitadas as disposições desta Lei, o Prefeito poderá, mediante Decreto, baixar
normas complementares regulamentando as categorias de uso definidas no Capítulo III,
inclusive quanto à sua localização dentro das diferentes zonas de uso estabelecidas nos
Quadros I e II, anexos.

Art. 60. Observadas as características de dimensionamento, ocupação e aproveitamento


constantes no Quadro II, anexo, a Prefeitura poderá, para aprovação dos projetos a serem
implantados na zona de preservação do acervo cultura e histórico (ZH), estabelecer diretrizes
especiais com base na Legislação Federal e Estadual pertinente.

Art. 61 Obedecidas as disposições legais cabíveis, a Prefeitura admitirá construção em lote


de dimensões inferiores às exigidas nas zonas de uso em que estiver localizado, desde que o
lote:
I - seja originário de loteamento regularmente aprovado antes da publicação desta Lei;
II - tenha sido objeto de lançamento de Imposto Territorial Urbano antes da publicação desta
Lei;
III - seja comprovadamente existente antes da data da publicação desta Lei, mediante
apresentação de instrumento público ou particular de aquisição, e for objeto de lançamento de
Imposto Territorial Urbano, até um ano após a entrada em vigor desta Lei.

Art. 61. Obedecidas as disposições legais cabíveis a Prefeitura admitirá construção em lote
de dimensões inferiores às exigidas nas zonas de uso em que estiver localizado
especialmente em ZR-3, para fins de regularização deste e da construção, junto à
circunscrição imobiliária competente, desde que se enquadre em um dos seguintes itens:
(Redação dada pela Lei nº 808/1980)

I - seja originária de loteamento regularmente aprovado antes da publicação desta Lei, ainda
que a área do lote tenha sido subdividida, não podendo o lote subdividido ter dimensões
inferiores às previstas nos parágrafos 1º e 2º deste artigo; (Redação dada pela Lei
nº 808/1980)

II - tenha sido objeto de lançamento de Imposto Predial e Territorial Urbano até a presente
data; (Redação dada pela Lei nº 808/1980)

III - seja tido como pré-existente por qualquer meio de prova em direito admitido. (Redação
dada pela Lei nº 808/1980)

IV - o "Coeficiente de Aproveitamento" e a "Taxa de Ocupação" para o lote na Zona Zr3


passam a ter os índices de aproveitamento e ocupação, respectivas, constate do Quadro I
anexo a esta Lei, obedecidos os parâmetros a serem fixados por Decreto do Executivo.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05


26/26

(Redação acrescida pela Lei nº 838/1981)

§ 1º Os lotes situados na ZR-3, depois da sub-divisão, não poderão ter área inferior a 125
(cento e vinte e cinco) metros quadrados, nem testada inferior a 5 (cinco) metros lineares.
(Redação dada pela Lei nº 808/1980)

§ 2º Os demais lotes, situados em outras zonas de ocupação, não poderão ter área e testada
inferiores a 50% (cinquenta porcento) das previstas no Quadro anexo a Lei número 726 de 20
de junho de 1978. (Redação dada pela Lei nº 808/1980)

§ 3º Gozarão do mesmo benefício os lotes encravados entre aqueles referidos nos parágrafos
anteriores, desde que não haja possibilidade de aproveitamento ou alienação na situação em
que se encontram. (Redação dada pela Lei nº 808/1980)

§ 4º Comprovada, por qualquer das formas mencionadas a pré-existência dos lotes


subdivididos, caberá a Prefeitura, através da Coordenadoria de Planejamento, conceder
autorização para regularização das plantas aprovadas e para fins de lançamento e registro
imobiliário, mediante o recolhimento das taxas previstas em Lei. (Redação dada pela Lei
nº 808/1980)

Art. 62. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, e em especial as Lei nº s 577/73 (quinhentos e setenta e sete) de 5 (cinco) de
setembro de 1973 (um mil novecentos e setenta e três); 662/75 (seiscentos e sessenta e dois)
de 29 (vinte e nove) de dezembro de 1975 (um mil novecentos e setenta e cinco) e 702/77
(setecentos e dois) de 27 (vinte e sete) de setembro de 1977 (um mil novecentos e setenta e
sete).

Prefeitura Municipal de Embu, em 20 (vinte) de junho de 1978 (um mil novecentos e setenta e
oito).

JOAQUIM MATHIAS DE MORAES


Prefeito Municipal

Registrada e Publicada na Prefeitura Municipal de Embu, em 20 (vinte) de junho de 1978 (um


mil novecentos e setenta e oito).

MARIA JOSÉ RODRIGUES AGOSTINHO


Chefe do Serviço de Expediente

Download: Anexos

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 726/1978 (http://leismunicipa.is/mpnhl) - 05/07/2021 10:52:05

Você também pode gostar