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Capítulo I
DOS OBJETIVOS E ÂMBITO DE APLICAÇÃO E DAS DEFINIÇÕES
SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS E ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre a divisão do território do Município em zonas de uso e regula o
parcelamento, o uso e ocupação do solo, tendo em vista os seguintes objetivos:
Art. 1ºEsta Lei dispõe sobre a divisão do território do Município em zonas de uso e regula o
parcelamento urbano, o uso e ocupação do solo tendo em vista, os seguintes objetivos:
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)
As disposições desta Lei incidem sobre todos os imóveis compreendidos pela Zona
Art. 2º
Urbana a qual abrange todo o território do Município.
Parágrafo único - Ficam excluídos das normas desta Lei, no que couber, os imóveis rurais
assim considerados pela Legislação Agrária em vigor. (Revogado pela Lei nº 1021/1985)
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
III - Logradouro Público é a denominação genérica de qualquer via, rua, avenida, alameda,
praça, "cul de sac", largo, travessa, beco, jardim, ladeira, parque, viaduto, ponte, galeria,
rodovia, estrada ou caminho;
a) Via particular é a Via de propriedade privada, ainda que aberta ao uso público;
b) Via oficial é a Via de domínio público aceita, declarada ou reconhecida pela Prefeitura como
integrante do Sistema Viário do Município.
b) via oficial é a via de domínio público, aceita, declarada, ou reconhecida pela Prefeitura
como integrante do sistema viário do Município ou aquela que passa a integrar o domínio do
Município desde a data do registro do loteamento. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
V - Loteamento é o retalhamento de quadras em lotes que terão frente para Via oficial de
circulação de veículos;
VI - Lote é a parcela de terreno contida em uma quadra com pelo menos uma divisa lindeira à
Via oficial de circulação de veículos;
VIII - Remembramento é a união de dois ou mais lotes, respeitadas as disposições desta Lei;
VIII - remembramento é a alteração parcial do loteamento, pela união de dois ou mais lotes;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)
IX - Desdobro do lote é a divisão de parte de sua área para formação de novos lotes,
respeitadas as disposições desta Lei;
Capítulo II
DO PARCELAMENTO DO SOLO
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES
Parágrafo Único - O estatuíto do "caput" deste artigo aplica-se também aos casos de
alterações fundiárias decorrentes de quaisquer atos negociais, processos ou procedimentos
judiciais ou amigáveis.
III - 3 (três) vias de planta de situação da área na escala 1:10.000, referenciada ao Sistema
Cartográfico Metropolitano, que permita o perfeito reconhecimento e localização do imóvel
objeto do pedido;
IV - 3 (três) vias de planta do imóvel em escala 1:1.000, assinadas pelo proprietário ou seu
representante legal e por profissional registrado no CREA e na Prefeitura contendo:
§ 1º Quando o interessado for proprietário de maior área do que aquela objeto do projeto de
arruamento ou de loteamento, as plantas, referidas no inciso IV deste artigo, deverão abranger
a totalidade do imóvel.
§ 1º Quando o interessado for proprietário da área maior do que aquela objeto do projeto de
loteamento, de desmembramento, de arruamento de demais projetos decorrentes, as plantas,
referidas no inciso IV deste artigo deverão abranger a totalidade do imóvel. (Redação dada
pela Lei nº 838/1981)
Art. 6ºPara efeito de fixação de diretrizes, a Prefeitura indicará nas plantas apresentadas:
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)
VII - a reserva de faixa "non - aedificandi", quando conveniente, na frente ou no fundo do lote,
para redes de água e esgoto e outros equipamentos urbanos; e
Parágrafo Único - As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo de 6 (seis) meses, prorrogável
por igual prazo, consultado o órgão competente da Prefeitura, após o que, serão consideradas
sem efeito.
SEÇÃO II
DOS ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS
I - planta geral com definição das vias de circulação, áreas verdes, áreas institucionais e
quadras;
III - perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação, nas seguintes escalas:
III - perfis longitudinais e transversais de todas as praças e vias de circulação, nas seguintes
Escalas: (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
VIII - projeto de ajardinamento e arborização das áreas verdes, bem como de arborização das
vias de circulação;
do loteamento;
d) a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de
Utilidade Pública, já existentes no loteamento e adjacências. (Redação dada pela Lei
nº 838/1981)
XIII - indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento, que deverão ser de concreto de
acordo com os padrões da Prefeitura, localizados nos ângulos ou curvas das vias projetadas e
amarrados à referência de nível existente e identificável;
XIV - outros documentos ou elementos que possam ser exigidos pela Prefeitura.
XIV - as dimensões lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de
tangência e ângulos centrais das vias; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
XV - outros elementos documentais ou técnicos exigíveis pela Prefeitura a juízo do seu órgão
competente. (Redação acrescida pela Lei nº 838/1981)
Art. 8º Da área total do projeto de arruamento ou loteamento, será destinado para uso
público, de acordo com as diretrizes e a localização determinada pela Prefeitura, um mínimo
de:
I - 20% (vinte porcento) para vias de circulação;
II - 10% (dez porcento) para áreas verdes;
III - 5% (cinco porcento) para áreas institucionais.
Parágrafo Único. A área a ser ocupada pelas vias de circulação poderá resultar inferior aos
20% (vinte porcento) exigidos no inciso I, desde que a diferença de área seja acrescida ao
mínimo daquela destinada às áreas verdes.
§ 1º A área a ser ocupada pelas vias de circulação poderá resultar inferior aos 20% (vinte
porcento) exigidos no inciso I, desde que a diferença de área seja acrescida ao mínimo
daquela destinada às áreas verdes ou equipamentos comunitários.
§ 2º No caso de loteamentos destinados ao uso industrial, cujos lotes forem maiores que
15.000m² (quinze mil metros quadrados), a percentagem mínima das áreas públicas,
previstas neste artigo pode ser reduzidas a critério da Prefeitura e distribuída, para
respectivos fins, na mesma proporção. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
Art. 9º A aprovação do projeto pela Prefeitura, depois da anuência prévia das autoridades
federais e estaduais, no que couber, nos termos da Lei Federal 6.766 de 20 de dezembro de
1979 fica condicionado ao cumprimento de: (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
II - executar à própria custa, após a aprovação da Prefeitura e dentro do prazo por ela fixado,
as obras e serviços mencionados nos incisos IV, V, VI, VII, exceto pavimentação, e VIII, do
artigo 7º;
III - facilitar a fiscalização permanente, pela Prefeitura, durante a execução das obras e
serviços;
III - executar após a autorização da Prefeitura e dentro do prazo por ela fixado as obras e
serviços mencionados nos incisos IV, V, VI, VII exceto pavimentação e VIII do artigo 7º;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)
venda, nem celebrar qualquer ato negocial, relativamente a qualquer lote ou conjunto de lotes
do empreendimento, sem que antes tenham sido concluídas e aprovadas as obras previstas
no inciso II deste artigo e cumpridas as demais obrigações impostas por esta Lei ou
assumidas no Termo de Acordo;
V - fornecer Certidão Negativa de Ação Penal por crime contra a Administração Pública;
(Redação dada pela Lei nº 838/1981)
VII - dar, em garantia da execução das obras mencionadas no inciso II deste artigo, mediante
instrumento de caução adequado, devidamente registrado, uma ou mais áreas de terreno ou
títulos da dívida pública cujo valor, a juízo do órgão competente da Prefeitura, corresponda, na
época da aprovação, ao custo das referidas obras;
VII - prestar caução ou dar de garantia da execução, à própria custa, ou não, das obras
mencionadas no inciso III deste artigo, mediante competente instrumento, uma ou mais áreas
de propriedade do empresário loteador ou de terceiros, financeira e economicamente idôneos,
cuja efetivação pode ser através de constituir em hipoteca os próprios lotes ou áreas do
loteamento ou mesmo outros imóveis, bem como pode ser através de fianças, de depósitos de
títulos de divida pública, cujo valor, a juízo de órgão competente da Prefeitura, corresponda na
época da aprovação, ao custo das referidas obras; (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
VIII - pagar o custo das obras e serviços que exceder ao valor da caução, nos termos do
inciso anterior, com os acréscimos legais, sob pena de inscrição do débito na Dívida Ativa,
quando, em decorrência do descumprimento da obrigação prevista no inciso II, as obras e
serviços que estiverem sido executados pela Prefeitura;
IX - iniciar a venda dos lotes somente após a inscrição no Registro de Imóveis, do loteamento
aprovado pela Prefeitura.
IX - iniciar ou prosseguir na venda dos lotes somente após submeter o loteamento aprovado
ou revalidado pela Prefeitura, ou Registro de Imóveis. (Redação dada pela Lei nº 838/1981)
§ 1º O prazo máximo para início das obras, referidas no inciso II deste artigo, é de 1 (um) ano
a contar da expedição do alvará de licença para a execução das obras, caracterizando-se seu
início pela abertura e nivelamento das vias de circulação.
§ 2º O prazo máximo para o término das obras a que se refere o inciso II deste artigo, é de 2
(dois) anos, a contar da expedição do alvará de licença para execução das obras, prorrogável,
mediante requerimento do interessado a critério da Prefeitura, por igual período.
§ 4º O arruamento ou loteamento poderá, desde que aceito pela Prefeitura, ser executado por
partes da área total, as quais constarão de cronograma de execução, que integrará o Termo
de Acordo, sem prejuízo das demais disposições contidas nesta Lei.
Art. 10.
Art. 10. Pagos os emolumentos devidos e registrados nos órgãos competentes o Termo de
Acordo devidamente assinado, o respectivo cronograma e o instrumento de caução
mencionados no artigo anterior, a Prefeitura expedirá Alvará, que poderá ser revogado se as
obras e serviços não forem executados no prazo a que se refere o parágrafo 2º do artigo 9º,
ou não forem cumpridas quaisquer outras obrigações convencionadas ou decorrentes das
disposições desta Lei.
Art. 11. Uma vez realizadas as obras e serviços sob sua responsabilidade, o interessado
requererá a vistoria da Prefeitura que, caso aprovadas, expedirá o auto competente,
acompanhados da declaração pertinente da liberação dos bens caucionados e, se cumprida a
condição do § 1º deste artigo, da autorização para o início da venda dos lotes.
§ 1º A autorização para o início da venda dos lotes, a ser expedida na forma adequada, só
será concedida após a transferência, devidamente registrada por inscrição no Registro de
Imóveis competente, das áreas a que se refere o inciso I do artigo 9º.
Art. 14. Os parcelamentos de terrenos localizados nas áreas de proteção aos mananciais,
cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região
Metropolitana da Grande São Paulo deverão obedecer as disposições das legislações em
vigor.
Art. 15. Os corpos d`água não poderão ser alterados ou canalizados sem prévia anuência da
Prefeitura.
Parágrafo Único - Quando se tratar de cursos d`água, cuja retificação esteja prevista pela
Prefeitura, a faixa ao longo dos mesmos obedecerá ao traçado do plano de retificação.
Art. 16. Nenhum parcelamento do solo será permitido em terrenos baixos, alagadiços e
sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências, pelo interessado, para assegurar-
lhes o escoamento das águas, obedecidas as normas técnicas pertinentes.
Art. 17. Não será permitido o parcelamento de terrenos que tenham sido aterrados com
materiais nocivos à saúde pública, sem que sejam previamente saneados e observadas as
disposições legais em vigor.
Art. 18.
Art. 19. Fica vedada a expedição, por parte da Prefeitura, de quaisquer documentos
destinados à averbação, no Registro de Imóveis, de terrenos resultantes de parcelamento do
solo que não tenha sido executado de conformidade com as disposições da presente Lei.
SEÇÃO III
DO DESMEMBRAMENTO E DESDOBRO
III - planta geral com indicação da situação anterior ao projeto, que permita o reconhecimento
e a localização das áreas;
IV - 5 (cinco) vias da planta, uma das quais em papel transparente, na escala de 1:1.000,
devidamente assinadas pelo proprietário ou seu representante legal e por profissional
registrado no CREA e na Prefeitura, contendo a indicação dos lotes resultantes do projeto,
cotados em todas as suas linhas divisórias.
Art. 23. Os projetos a que se refere o artigo anterior somente poderão ser aprovados quando:
II - a parte restante do terreno, ainda que edificada, compreender uma porção de área que
possa respeitar as dimensões mínimas constantes desta Lei.
SEÇÃO IV
DAS QUADRAS E LOTES
Art. 25. O comprimento das quadras não poderá ser superior a 300,00 (trezentos) metros.
Art. 26. As quadras de mais de 200,00 (duzentos) metros de comprimento deverão ter vias de
circulação de pedestres, a cada 100,00 (cem) metros, obedecendo os seguintes requisitos:
Parágrafo Único - A declividade máxima permitida para os lotes será de 35% (trinta e cinco
porcento), sendo obrigatórios os movimentos de terra necessários para atingir esta
percentagem, nas áreas excessivamente acidentadas.
Art. 28. Nenhum lote poderá distar de uma via principal mais de 300,00 (trezentos) metros,
medidos ao longo do eixo da via que lhe dá acesso, nem poderá ter frente para via de
circulação de largura inferior a 12,00 (doze) metros.
SEÇÃO V
DO SISTEMA DE VIAS DE CIRCULAÇÃO
Art. 29. As vias de circulação deverão se enquadrar em uma das categorias a seguir
discriminadas:
I - Via Arterial é a Via oficial de circulação com largura mínima de 22,00 (vinte e dois) metros,
caixa carroçável mínima de 8,00 (oito) metros, canteiro central mínimo de 3,00 (três) metros,
passeio lateral mínimo, de cada lado da via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros),
declividade máxima de 10% (dez porcento) e declividade mínima de 0,5% (meio porcento);
II - Via Principal é a Via oficial de circulação com largura mínima de 17,00 (dezessete) metros,
caixa carroçável mínima de 14,00 (quatorze) metros, passeio lateral mínimo de cada lado da
via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros), declividade máxima de 10% (dez porcento) e
declividade mínima de 0,5% (meio porcento);
III - Via Local é a Via oficial de circulação com largura mínima de 12,00 (doze) metros, caixa
carroçável mínima de 9,00 (nove) metros, passeio lateral mínimo, de cada lado da Via, de 1,50
(um metro e cinquenta centímetros), declividade máxima de 15% (quinze porcento) e
declividade mínima de 0,5% (meio porcento);
IV - Via de Pedestre é a Via oficial de circulação com as características definidas nos incisos
de I a V do artigo 26;
V - Via "Cul de Sac" é a Via oficial que termina em praça de retorno, com largura mínima de
10,00 (dez) metros, caixa carroçável mínima de 7,00 (sete) metros e passeio lateral mínimo,
de cada lado da Via, de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros).
§ 1º A extensão das Vias de circulação tipo "cul de sac", somada à da praça de retorno, não
deverá exceder a 50,00 (cinquenta) metros.
§ 2º As praças de retorno das Vias em "cul de sac" deverão ter o diâmetro mínimo de 20,00
(vinte) metros.
Art. 30. O acesso a qualquer loteamento deverá ser feito por uma via principal ou arterial.
Art. 31. As vias locais serão destinadas ao acesso aos lotes lindeiros.
Art. 32. As caixas de acesso ao "cul de sac" não poderão servir para nenhum tipo de acesso
às habitações lindeiras.
Art. 33.Junto às estradas de ferro ou rodovias, bem como junto às linhas de transmissão de
energia elétrica e alta tensão, será obrigatória a reserva de faixas de terrenos, de no mínimo
15,00 (quinze) metros, de cada lado da faixa de domínio.
Art. 34.A largura de uma via de circulação que constituir prolongamento de outra já existente
ou constante de plano já aprovado pela Prefeitura não poderá ser inferior à largura desta,
ainda que pela sua função e características, possa ser considerada de categoria inferior.
Art. 35. O traçado das vias de circulação deverá obedecer aos perfis típicos padronizados
pela Prefeitura, respeitadas as características estabelecidas nesta Lei.
Art. 36.
Art. 36. Nos cruzamentos das vias de circulação, os dois alinhamentos deverão ser
concordados com um arco de circulo de raio mínimo de 9,00 (nove) metros.
Art. 37.Nas vias de circulação, cujo leito não esteja no mesmo nível dos terrenos marginais,
serão obrigatórios os taludes, cuja declividade máxima será de 60% (sessenta porcento) e a
altura máxima de 2,00 (dois) metros.
§ 1º Os taludes deverão ser protegidos em sua totalidade por grama ou outra vegetação
similar, às expensas dos arruadores ou loteadores.
§ 2º Os taludes podem ser substituídos por muros de arrimo, executados às expensas dos
arruadores e loteadores, desde que não impeçam o acesso aos lotes.
Capítulo III
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
SEÇÃO I
DAS ZONAS E CATEGORIAS DE USO
Art. 38.Para os fins do disposto nesta Lei, o território do Município fica dividido em zonas de
uso, determinadas no Mapa anexo, sendo os perímetros descritos no Quadro nº IV, anexo.
(Vide Lei nº 850/1982)
Art. 39. As zonas de uso serão representadas por siglas e terão as seguintes características
básicas:
IV - zona de uso industrial dentro da área de proteção aos mananciais, referida no artigo 14
(ZI1);
VII - zona de preservação do acervo cultural e histórico, para a proteção dos bens e do
entorno paisagísticamente significativo (ZH).
Art. 41. Para os efeitos desta Lei são estabelecidas as seguintes categorias de uso:
IX - institucional (S3);
X - institucional (E);
SEÇÃO II
DAS CATEGORIAS DE USO RESIDENCIAL
1 - R2O1 - unidades residenciais agrupadas horizontalmente, todas com frente para a Via
oficial, obedecidas as seguintes disposições:
a) recuo mínimo de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) em ambas as divisas laterais do
lote ou lotes ocupados por agrupamento;
b) frente mínima de 5,00 (cinco) metros e área mínima de 125,00 (cento e vinte e cinco)
metros quadrados, para cada lote resultante do agrupamento.
SEÇÃO III
DAS CATEGORIAS DE USO COMERCIAL
Relojoaria
Roupas (Vestuário)
Roupas de cama, mesa e banho
Supermercado
Tecidos
Utensílios domésticos
Produtos alimentícios
Produtos agropecuários e extrativos
Produtos perigosos
Bens de consumo durável
Bens de consumo não durável
Materiais de grande porte
Materiais de construção
SEÇÃO IV
DAS CATEGORIAS DE USO DE SERVIÇOS
Art. 44. Para fins de uso e ocupação do solo, os estabelecimentos destinados à prestação de
serviços enquadram-se numa das três categorias a seguir definidas:
É de ser mencionado que o Decreto da Câmara nº 479, de 07.11.1978, dispõe sobre a mesma
exclusão:
Agência bancária
Bilhar
Cartório
Copiadora
Diversões
Diversões eletrônicas
Escritórios técnicos e profissionais
Tabelião
- Marcenaria
- Oficina Mecânica
- Serralheria
- Posto de Gasolina e lavagem de veículos (Extintos pela Lei nº 739/1978)
S2.3
Borracheiro
Marcenaria
Oficina Mecânica
Posto de Gasolina e Lavagem de Veículos
Serralheria (Redação dada pela Lei nº 739/1978)
Depósito e armazém
SEÇÃO V
DA CATEGORIA DE USO INSTITUCIONAL
Art. 45. Para fins de uso e ocupação do solo, entende-se por estabelecimentos de Uso
Institucional (E) os equipamentos, quer públicos quer privados, destinados à educação, lazer,
saúde, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública.
SEÇÃO VI
DAS CATEGORIAS DE USO INDUSTRIAL
Art. 46. Para os fins desta Lei, Estabelecimento Industrial é definido como o conjunto de
instalações ou edificações localizadas em uma área de terreno, necessário a determinada
atividade industrial.
SEÇÃO VII
DO USO RURAL
Art. 48 Uso Rural é o caracterizado pela exploração extrativa agrícola e pela atividade
hortifrutigranjeira realizadas em prédio rústico, qualquer que seja sua localização, nos termos
da legislação agrária em vigor. (Revogado pela Lei nº 1021/1985)
SEÇÃO VIII
DO USO CONFORME E NÃO CONFORME
Art. 49. De acordo com a zona em que se situem, o uso do lote ou as edificações serão
classificados como:
II - Não Conforme: uso do lote ou edificação que não se enquadre nas características
estabelecidas no Quadro I, anexo.
§ 1º O uso ou edificação não conforme serão tolerados desde que sejam documentalmente
comprovados como existentes nos termos das normas e regulamentos vigentes, antes da data
da publicação desta Lei.
§ 2º Nas edificações não conformes não serão admitidas quaisquer ampliações que agravem
a não conformidade, admitindo-se apenas reformas ou benfeitorias essenciais à segurança e
à higiene das edificações, instalações e equipamentos.
Art. 50. Ficam vedadas em todo o território do Município as atividades minerarias exercidas
sob o regime de licenciamento, proibida a renovação de licença para estas atividades.
§ 1º As atividades minerarias existentes antes da data da publicação desta Lei terão seu
exercício assegurado desde que possuam Alvará de Autorização de Pesquisa expedido pelo
Ministério de Minas e Energia ou Decreto de Concessão de Lavra outorgado pelo Presidente
da República, de conformidade com o Código de Mineração e obedecida a legislação estadual
de proteção aos mananciais em vigor.
Capítulo IV
DA FISCALIZAÇÃO E SANÇÕES
SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 51. A Fiscalização do cumprimento das disposições desta Lei e demais normas
complementares será exercida por agentes credenciados da Prefeitura, aos quais fica
assegurada a entrada a qualquer hora do dia, e a permanência pelo tempo que se tornar
necessário, em estabelecimentos públicos ou privados.
Parágrafo Único - Os agentes, quando obstados, poderão requisitar força policial para o
exercício de suas atribuições.
IV - intimar, por escrito, quaisquer pessoas físicas ou jurídicas sujeitas às disposições desta
Lei para prestarem esclarecimentos e exibirem documentos pertinentes, em local e data
previamente fixados, sob pena de aplicação das sanções previstas neste Capítulo.
SEÇÃO II
DAS SANÇÕES
Art. 53. Pelo descumprimento das obrigações previstas nesta Lei e demais normas
complementares serão aplicadas as seguintes sanções, sem prejuízo de outras estabelecidas
em leis especiais:
Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES, FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 55. Ficam vedadas as edificações com mais de dois pavimentos contados a partir do
nível do logradouro público, incluído o pavimento térreo.
Art. 56. Na ocupação de qualquer lote de terreno, deve permanecer obrigatoriamente sem
pavimentação e impermeabilização uma extensão de terreno não inferior a 30% (trinta
porcento) da área total do lote.
Art. 57. Observada a Legislação Federal e Estadual pertinente, fica proibido o corte de
árvores com mais de 0,10 (dez centímetros) metros de diâmetro e 2,00 (dois) metros de altura,
salvo em casos excepcionais, a juízo da Prefeitura e assegurada a devida compensação,
quando o corte for imprescindível para a realização do empreendimento.
Parágrafo Único - Excetuam-se desse artigo as áreas florestadas ou reflorestadas com fins de
exploração comercial nos termos da legislação em vigor.
Art. 58 Os eventuais casos omissos surgidos quando da aplicação desta Lei, com
observância dos critérios e normas nela previstos, serão decididos pelo órgão competente da
Prefeitura.
Art. 58.
Art. 58. Os eventuais casos omissos surgidos, quando da aplicação da Lei serão resolvidos
pela aplicação subsidiária da Lei Federal nº 6.766 de 20 de dezembro de 1979, e com
observância dos critérios e normas suplementares a serem baixadas através de "portarias"
pelo Senhor Prefeito ou "Ordens de Serviço" pelo Órgão Competente Municipal. (Redação
dada pela Lei nº 838/1981)
Art. 59. Respeitadas as disposições desta Lei, o Prefeito poderá, mediante Decreto, baixar
normas complementares regulamentando as categorias de uso definidas no Capítulo III,
inclusive quanto à sua localização dentro das diferentes zonas de uso estabelecidas nos
Quadros I e II, anexos.
Art. 61. Obedecidas as disposições legais cabíveis a Prefeitura admitirá construção em lote
de dimensões inferiores às exigidas nas zonas de uso em que estiver localizado
especialmente em ZR-3, para fins de regularização deste e da construção, junto à
circunscrição imobiliária competente, desde que se enquadre em um dos seguintes itens:
(Redação dada pela Lei nº 808/1980)
I - seja originária de loteamento regularmente aprovado antes da publicação desta Lei, ainda
que a área do lote tenha sido subdividida, não podendo o lote subdividido ter dimensões
inferiores às previstas nos parágrafos 1º e 2º deste artigo; (Redação dada pela Lei
nº 808/1980)
II - tenha sido objeto de lançamento de Imposto Predial e Territorial Urbano até a presente
data; (Redação dada pela Lei nº 808/1980)
III - seja tido como pré-existente por qualquer meio de prova em direito admitido. (Redação
dada pela Lei nº 808/1980)
§ 1º Os lotes situados na ZR-3, depois da sub-divisão, não poderão ter área inferior a 125
(cento e vinte e cinco) metros quadrados, nem testada inferior a 5 (cinco) metros lineares.
(Redação dada pela Lei nº 808/1980)
§ 2º Os demais lotes, situados em outras zonas de ocupação, não poderão ter área e testada
inferiores a 50% (cinquenta porcento) das previstas no Quadro anexo a Lei número 726 de 20
de junho de 1978. (Redação dada pela Lei nº 808/1980)
§ 3º Gozarão do mesmo benefício os lotes encravados entre aqueles referidos nos parágrafos
anteriores, desde que não haja possibilidade de aproveitamento ou alienação na situação em
que se encontram. (Redação dada pela Lei nº 808/1980)
Art. 62. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, e em especial as Lei nº s 577/73 (quinhentos e setenta e sete) de 5 (cinco) de
setembro de 1973 (um mil novecentos e setenta e três); 662/75 (seiscentos e sessenta e dois)
de 29 (vinte e nove) de dezembro de 1975 (um mil novecentos e setenta e cinco) e 702/77
(setecentos e dois) de 27 (vinte e sete) de setembro de 1977 (um mil novecentos e setenta e
sete).
Prefeitura Municipal de Embu, em 20 (vinte) de junho de 1978 (um mil novecentos e setenta e
oito).
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