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Porto Ferreira-SP

Legislação Digital

LEI COMPLEMENTAR N° 12, DE 12 DE SETEMBRO DE 1997


(Vide Lei n° 2.103, de 1.998)
(Vide Lei n° 2.764, de 2.010)
Dispõe sobre o parcelamento de solo urbano e dá outras providências.
Eu, André Luis Anchão Braga, Prefeito Municipal de Porto Ferreira, Estado de São Paulo, faço saber que a Câmara Municipal decreta e
eu promulgo a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES
Art. 1° Objetiva a Lei, reger disciplinar, loteamentos e desmembramentos de terrenos na área urbana de terrenos na área urbana de
Município, obedecidas as normas Federais e Estaduais relativa à matéria.
§ 1° Gleba é a terra que ainda não foi objeto de loteamento.
§ 2° Desmembramento é o destaque de parte da área de uma Gleba para formação de nova (s) gleba (s). Considera-se desmembramento a
subdivisão de área em lotes para edificação, desde que seja aproveitado o sistema viário oficial e não se abram novas vias de logradouros públicos,
nem se prolonguem as existentes.
§ 2° Considera-se desmembramento a subdivisão da gleba em lotes para edificação, desde que seja aproveitado o sistema viário oficial e
não se abram novas vias de logradouros públicos, nem se prolonguem as existentes. (Redação dada pela Lei Complementar n° 28, de 1999)
§ 3° Arruamento é o parcelamento de glebas em quadras, mediante abertura de vias públicas.
§ 4° Loteamento é o parcelamento de glebas e lotes com frente para vias públicas.
§ 5° Quadra é a porção de terreno delimitada por vias públicas.
§ 6° Lote é a parcela do solo contida em uma quadra com pelo menos um divisa lindeira à via pública.
§ 7° Remanejamento é a subdivisão de um lote em duas ou mais parcelas para incorporação ao lote adjacente.
§ 8° Desdobramento é a divisão de parte do lote para formação de um novo lote.
§ 9° Fusão é a união de dois ou mais lotes para constituição de um só.
§ 10. Alinhamento (ou frente do lote) é a linha divisória entre o terreno de profundidade particular e o logradouro público.
§ 11. Fundo do lote é a divisa oposta à frente sendo que, no caso de lotes de esquinas, o fundo do lote é o encontro das suas divisas
laterais.
§ 12. Profundidade do lote é a distância medida entre o alinhamento do lote e uma paralela a este, que passa pelo ponto mais extremo do
lote em relação ao alinhamento.
§ 13. Áreas de interesse público são áreas livre institucionais, normalmente transferidas à Prefeitura quando da aprovação dos projetos de
loteamento.
§14. Área institucional é a parcela de terreno destinada à edificação de equipamento doada à Prefeitura por ocasião da oficialização do
arruamento.
§ 15. Área ocupada é a superfície coberta pela projeção horizontal do edifício.
§ 16. Via de circulação é o espaço destinado à circulação de veículos e pedestres.
§ 17. Via Pública é a via de uso público, aceita, declarada e reconhecida oficialmente pela Prefeitura.
§ 18. Via Particular é a via de propriedade privada, ainda que aberta no uso público.
§ 19. Acesso é o dispositivo que permite interligação para veiculas e/ou pedestres, entre logradouro público e propriedade privada.
§ 20. Eixo de Via é a linha que passando pelo seu centro é eqüidistante aos alinhamentos.
§ 21. Faixa de Domínio é a faixa de terra que compõe uma via e é formada pela faixa carroçável, pelas faixa destinadas À circulação de
pedestre e pelos remanescentes da área doada como via pública.
§ 22. Uso do Imóvel é a atividade exercida no edifício (ou em parte dele) ou no terreno.
§ 23. Uso conforme é a atividade de acordo com a destinação da zona em que se situa.
§ 24. Uso não conforme é qualquer uso legalmente existente até a data da promulgação da Lei, que por novas determinações de uso
passou a enquadrá-la como em zona onde não e permitido.
§ 25. Uso Misto é a utilização do mesmo lote ou edificação por mais de uma categoria de uso.
§ 26. Recuo é a distância medida entre o limite externo da projeção horizontal da edificação e as divisas do lote.
§ 27. Área construída é a soma das áreas dos pisos utilizáveis cobertos de todos os pavimentos de uma edificação ou mais.
§ 28. Coeficiente de Aproveitamento Máximo é o fator pelo qual a área do lote deve ser multiplicada para se obter a área total da edificação
máxima permitida nesse mesmo lote.
§ 29. Taxa de Ocupação Máxima é o fator pelo qual a área do lote deve ser multiplicada para se obter a máxima área de projeção horizontal
da edificação.
§ 30. Edícula ou Edificação Secundária é aquela isolada, da edificação principal de, pelo menos, 3 metros (três metros), não podendo se
constituir em domicílio independente.
§ 31. R.N. (Referência de Nível) é a cota de altitude oficial adotada pelo Município, em relação ao nível do mar.
§ 32. Área de Recreação é a reservada às atividades culturais, cívicas, esportivas.
Art. 2° A execução de qualquer loteamento ou desmembramento no Município depende da prévia licença do órgão competente da
Prefeitura.
Parágrafo único. As disposições da presente Lei aplicam-se, também, aos loteamentos e desmembramentos efetuados em inventários, ou
em virtude de divisão amigável ou judicial para extinção da comunhão ou para qualquer outro fim.
Art. 3° Os loteamentos obedecerão, quanto à sua implantação, a constituição em uma classe única.
Parágrafo único. Os lotes terão área mínima de 200,00 (duzentos) metros quadrados, e testada mínima de 10,00 (dez) metros. Para os
lotes de esquina, a testada mínima será de 12,00 (doze) metros.
Art. 4° Na localização dos loteamentos e desmembramentos, e uso dos lotes, taxas de ocupação e coeficiente de aproveitamento, serão
regulados pela Lei de Zoneamento.
Art. 4°-A. Nos empreendimentos classificados como interesse social relativos a políticas habitacionais das esferas federal, estadual ou
municipal a área dos lotes/unidades terá a dimensão mínima de 8 (oito) metros de frente e de 20 (vinte) metros da frente aos fundos. (Incluído pela
Lei Complementar n° 242, de 2021)
Parágrafo único. Na hipótese de loteamento classificado como de interesse social promovido por empreendedores privados, os lotes
somente poderão ter a metragem mínima indicada no caput se forem comercializados com a unidade habitacional já edificada. (Incluído pela Lei
Complementar n° 242, de 2021)
Art. 4°-A. Nos empreendimentos classificados como interesse social relativos a políticas habitacionais das esferas federal, estadual ou
municipal a área dos lotes/unidades terá a dimensão mínima de 140 (cento e quarenta) metros quadrados. (Redação dada pela Lei Complementar
n° 279, de 2022)
Parágrafo único. Na hipótese de loteamento classificado como de interesse social promovido por empreendedores privados, os lotes
somente poderão ter a metragem mínima indicada no caput se forem comercializados com a unidade habitacional já edificada. (Redação dada
pela Lei Complementar n° 279, de 2022)
CAPÍTULO II
DO PROCESSO DE APROVAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO
Art. 5º A aprovação de projeto de loteamento deverá ser requerida à Municipalidade, preliminarmente, para expedição de diretrizes, com
os seguinte elementos:
1 – Título de propriedade do imóvel ou documento equivalente;
2 – Certidão negativa de impostos municipais;
3 – Três vias da planta do imóvel em escala 1:1000, assinadas pelo proprietário ou seu representante legal, e por profissional registrado no
C.R.E.A. e na Prefeitura contendo:
a) divisas de propriedade, perfeitamente definidas;
b) localização dos cursos d’água;
c) curvas de nível de metro em metro;
d) arruamento vizinho a todo o perímetro com locação das vias e comunicação, área de recreação, e locais de uso institucional;
e) bosques, monumentos naturais ou artificiais e árvores frondosas;
f) construções existentes;
g) serviços de utilidade pública, existentes no local ou adjacências;
h) indústrias existentes na periferia da área a ser loteada, num afastamento até 100 metros;
i) cota da enchente máxima da bacia hidrográfica fixa, cem relação à área loteada;
j) indicação do emissário de esgoto mais próximo, e sua cota;
k) indicação da rede de abastecimento de água mais próximo e sua cota, e a fonte abastecedora;
l) outras indicações que possam interessar;
Art. 5º A aprovação de projeto de loteamento deverá ser requerida à Municipalidade, preliminarmente, para expedição de diretrizes, com os
seguintes elementos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
1. título de propriedade do imóvel ou documento equivalente; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
2. certidão negativa de impostos municipais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
3. três vias da planta do imóvel em escala 1:1000, assinadas pelo proprietário ou seu representante legal, e por profissional registrado no
C.R.E.A. ou C.A.U. e na Prefeitura contendo: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
a) divisas de propriedade, perfeitamente definidas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
b) localização dos cursos d’água; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
c) curvas de nível de metro em metro; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
d) arruamento vizinho a todo o perímetro com locação das vias e comunicação, área de recreação, área verde e locais de uso institucional;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
e) bosques, monumentos naturais ou artificiais e árvores frondosas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
f) construções existentes, inclusive históricas, tombadas como patrimônio ou de interesse cultural ou histórico; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 164, de 2016)
g) serviços de utilidade pública, existentes no local ou adjacências; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
h) indústrias existentes na periferia da área a ser loteada, num afastamento até 100 metros; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164,
de 2016)
i) cota da enchente máxima da bacia hidrográfica fixa, cem relação à área loteada; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
j) indicação do emissário de esgoto mais próximo, e sua cota; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
k) indicação da rede de abastecimento de água mais próximo e sua cota, e a fonte abastecedora; (Redação dada pela Lei Complementar nº
164, de 2016)
l) outras indicações que possam interessar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
§ 1º Quando o interessado for proprietário de maior área, as plantas referidas deverão abranger a totalidade do imóvel.
§ 2º Sempre que se fizer necessário, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir a extensão do levantamento altimétrico ao longo de
um ou mais divisas da área a ser loteada, até o talvegue ou espigão mais próximos.
Art. 6º A Prefeitura traçará na planta apresentada:
1 – As vias de circulação pertencentes ao sistema viário básico do Município;
2 – As faixas para escoamento de águas pluviais;
3 – A área e localização aproximada dos espaços abertos necessária à recreação pública;
4 – A área e localização dos terrenos destinados à uso institucional necessários aos equipamentos do município;
5 – É obrigatória a execução dos equipamentos urbanos que deverão ser projetados e executados pelo interessado do loteamento, como
segue:
a) rede de abastecimento de água com derivação domiciliar;
b) rede coletora de esgoto sanitário com derivação domiciliar;
c) guias e sarjetas;
d) galerias de águas pluviais;
e) rede de distribuição de energia elétrica;
f) pavimentação asfáltica;
g) arborização;
h) iluminação pública;
6 – Para formação de Núcleos Habitacionais Populares, a obrigatoriedade da execução dos equipamentos urbanos; haverá de ser cumprida
no mínimo as exigências contidas nos itens “a”, “b”, ““e” e “h”.
Art. 6º A Prefeitura traçará na planta apresentada: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
1. as vias de circulação pertencentes ao sistema viário básico do Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
2. as faixas para escoamento de águas pluviais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
3. a área e localização aproximada dos espaços abertos necessária à recreação pública; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de
2016)
4. a área e localização dos terrenos destinados à uso institucional necessário aos equipamentos do município; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 164, de 2016)
5. a área e localização dos espaços para área verde; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
6. é obrigatória a execução dos equipamentos urbanos que deverão ser projetados e executados pelo interessado do loteamento, como
segue: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
a) rede de abastecimento de água com derivação domiciliar ou comercial para cada lote; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de
2016)
b) rede coletora de esgoto sanitário com derivação domiciliar ou comercial para cada lote; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de
2016)
c) guias e sarjetas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
d) galerias de águas pluviais; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
e) rede de distribuição de energia elétrica; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
f) pavimentação asfáltica; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
f) pavimentação; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 2018)
g) arborização que será implantada conforme Lei Municipal Especifica; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
h) iluminação pública, conforme Lei Municipal específica; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
i) construção de equipamentos comunitários para saúde, educação, lazer, se exigidos, conforme critérios definidos em Lei específica;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
j) Passeio Público em concreto na espessura de 6 cm; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
j) passeio público em concreto na espessura de 6 cm, nas áreas reservadas ao Município; (Redação dada pela Lei Complementar nº 174, de
2017)
j) passeio Público em concreto na espessura de 6 cm; (Redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 2018)
j) passeio público em concreto na espessura de 6 cm, que deverão incorporar dispositivos de acessibilidade nas condições especificadas na
norma ABNT NBR 9050 mais atualizada ou norma técnica oficial superveniente, além de Espaço Árvore conforme disposto na Lei Municipal nº
3.419, de 7 de fevereiro de 2018. (Redação dada pela Lei Complementar nº 217, de 2019)
j) passeio público em concreto na espessura de 6 cm, nas áreas reservadas ao Município, que deverão incorporar dispositivos de
acessibilidade nas condições especificadas na norma ABNT NBR 9050 mais atualizada ou norma técnica oficial superveniente, além de Espaço
Árvore conforme disposto na Lei n° 3.419, de 7 de fevereiro de 2018. (Redação dada pela Lei Complementar n° 240, de 2021)
k) Sinalização viária de solo, vertical, placas com nomes das ruas e semáforos, onde indicado pela Prefeitura Municipal. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 164, de 2016)
k) sinalização horizontal, vertical e placas de logradouros, estes obrigatoriamente, e semáforos, se exigindo, a ser indicado o local, quando
da instalação, pela Prefeitura Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar n° 192, de 2018)
§ 1° Poderão ser exigidas, obras complementares, quando, à juízo exclusivo do órgão técnico competente da Prefeitura Municipal, forem
julgados imprescindíveis para o adequado abastecimento de água e de escoamento do esgoto sanitário.
§ 2° As obras de infra-estrutura abrangerão, também, quando necessários, áreas externas do loteamento dentro das especificações
indicadas pela Municipalidade, ficando a cargo do loteador todos os custos necessários à sua execução.
§ 3° A rede de distribuição de energia elétrica e Iluminação Pública, serão executadas pelo proprietário ou pelo plano comunitário, desde
que, por ocasião da aprovação do projeto na Prefeitura o loteador junte o contrato respectivo, assinado com a concessionária.
§ 4° As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 6 (seis) meses, à contar da data de expedição.
§ 5° O prazo para expedição das diretrizes será de 90 (noventa) dias.
§ 6° A edição dos Decretos de denominação das vias, bem como a fixação das placas de logradouros mencionadas nesta Lei, deverão
ocorrer dentro do prazo fixado nos termos do artigo 9° desta Lei Complementar. (Incluído pela Lei Complementar n° 192, de 2018)
Art. 7° Atendendo as indicações do artigo anterior, requerente orientado pela via da planta devolvida, organizará o projeto definitivo na escala
1:1000, em 10 (dez) vias. Este projeto, assinado por profissionais devidamente registrados no C.R.E.A., e na Prefeitura e pelo proprietário ou seu
representante legal deverá conter:
1 - Sistema viário local, os espaços aberto para recreação e usos institucionais e respectivas áreas.
2 - Subdivisão das quadras em lotes, com a respectiva numeração, dimensões e áreas.
3 - Afastamentos exigidos devidamente cotados.
4 - Dimensões lineares e angulares do projeto, raios e cordas, arcos, pontos de tangência e ângulos centrais das vias em curvas.
5 - Perfis longitudinais e transversais de todas as vias de comunicação e praças, nas seguintes escalas:
- horizontal de 1:1000;
- vertical de 1:100;
6 - Indicações dos marcos de alinhamento (que deverão ser de concreto) conforme especificações da Prefeitura e nivelamento localizados
nos Ângulos ou curvas das vias projetadas e amarrados à referência de nível existente e identificável.
7 - Indicações das servidões e restrições especiais que eventualmente gravem os lotes ou edificações.
8 - Memorial descritivo e justificativo do projeto.
9 - Projetos de implantação dos equipamentos urbanos, de conformidade com o artigo 6°, item 5 e 6 desta Lei.
10 - Outros projetos e/ou documentos que forem julgados necessários.
Parágrafo único. O nivelamento exigido deverá tomar por base o R.N. oficial.
Art. 8° Organizado o projeto de acordo com esta Lei, será encaminhado aos órgãos estaduais competentes e aos órgãos militares quando
for o caso, para sua aprovação.
Art. 9º Satisfeitas as exigências do artigo anterior, o interessado apresentará o projeto à Prefeitura, que terá 90 (noventa) dias para se
manifestar, no qual se obrigará a executar, nos prazos fixados pela Prefeitura, a implantação dos equipamentos urbanos, de conformidade com o
artigo 6º, itens 5 e 6 desta Lei, assim como facilitar a fiscalização das obras e serviços, a não outorgar qualquer escritura definitiva de venda de
lotes, antes de concluída estas exigências, e, fazer constar nos compromissos de compra e venda dos lotes, as condições de que os mesmos só
poderão receber construções, depois de executadas as obras de infraestrutura.
Parágrafo único. O prazo a que se refere o “caput” deste artigo, não poderá se superior a dois (2) anos, podendo a Prefeitura, à juízo do
órgão competente, permitir a execução das obras por etapas, desde que, seja firmado entre as partes, termo de compromisso e acordo.
Art. 9º Satisfeitas as exigências do artigo anterior, o interessado apresentará o projeto à Prefeitura, que terá 90 (noventa) dias para se
manifestar e se aprovado assinar termo de compromisso e acordo, no qual se obrigará a executar, nos prazos fixados pela Prefeitura, a
implantação dos equipamentos urbanos, de conformidade com o artigo 6º, itens 5 e 6 desta Lei, assim como facilitar a fiscalização das obras e
serviços, a não outorgar qualquer escritura definitiva de venda de lotes, antes de concluída estas exigências, e, fazer constar nos compromissos
de compra e venda dos lotes, as condições de que os mesmos só poderão receber construções, depois de executadas as obras de infraestrutura.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
Parágrafo único. O prazo a que se refere o “caput” deste artigo, não poderá se superior a três (3) anos, podendo a Prefeitura, à juízo do
órgão competente, permitir a execução das obras por etapas, desde que, seja firmado entre as partes, termo de compromisso e acordo. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
Seção I
Da Caução
Art. 10. A Prefeitura exigirá como garantia subsidiária o caucionamento de 70% (setenta por cento) da área total dos lotes, que se
efetivados, será liberado parcialmente, obedecendo o seguinte critério:
I – 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de Aberturas de Vias de Circulação;
II - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras da Rede de Abastecimento de Água com derivações
domiciliares;
III - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução da Rede Coletora de esgoto sanitário com
derivações domiciliares;
IV - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução, da Rede de Distribuição de Energia
Elétrica e da Iluminação Pública.
V – 20% (vinte por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução de Galerias de Águas Pluviais;
VII – 20% (vinte por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução de Pavimentação Asfáltica;
VIII - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras a Arborização.
Parágrafo único. Quanto à exigência do caucionamento de lotes na formação de Núcleos Habitacionais Populares, esta ficará a critério
exclusivo da Municipalidade.
Art. 10. A Prefeitura exigirá como garantia subsidiária o caucionamento de 80% (oitenta por cento) da área total dos lotes, que se
efetivados, será liberado parcialmente, obedecendo ao seguinte critério: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
Sobre os lotes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
I – 5% (cinco por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de Aberturas de Vias de Circulação; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
II - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras da Rede de Abastecimento de Água com derivações
domiciliares e comercias em todos os lotes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
III - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução da Rede Coletora de esgoto sanitário com
derivações domiciliares ou comercial para cada lote; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
IV - 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução, da Rede de Distribuição de Energia
Elétrica e da Iluminação Pública; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
V – 10% (dez por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de Execução de Guias e Sarjetas; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 164, de 2016)
VI - 20% (vinte por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução de Galerias de Águas Pluviais; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
VII – 20% (vinte por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de execução de Pavimentação Asfáltica; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
VIII - 5% (cinco por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras a Arborização; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 164, de 2016)
IX - 5% (cinco por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as sinalizações de solo, vertical, placas com nomes das ruas e
semáforos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
VIII - 5% (cinco por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de passeio público. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 164, de 2016)
Fiança Bancária; (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
Seguro Garantia. (Redação dada pela Lei Complementar nº 164, de 2016)
X - 5% (cinco por cento) do total dos lotes caucionados quando concluídas as obras de passeio público, que deverão incorporar dispositivos
de acessibilidade nas condições especificadas na norma ABNT NBR 9050 mais atualizada ou norma técnica oficial superveniente, além de
Espaço Árvore conforme disposto na Lei Municipal nº 3.419, de 7 de fevereiro de 2018. (Redação dada pela Lei Complementar nº 217, de 2019)
§ 1º Quanto à exigência do caucionamento de lotes na formação de Núcleos Habitacionais Populares, esta ficará a critério exclusivo da
Municipalidade, porém devendo seguir as mesmas exigências previstas nos arts. 5º e 6º desta Lei para sua aprovação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 164, de 2016)
§ 2º Os itens “b” e “c” terão como base no valor da infraestrutura a ser apresentado pelo empreendedor ou loteador. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 164, de 2016)
Art. 11. Do ato de aprovação do projeto, bem como, na lavratura da escritura de hipoteca referente a caução menciona no artigo anterior,
deverão constar, especificamente as obras e serviços que o loteador ficará obrigado a executar, nos prazos pré-fixados no respectivo termo de
compromisso e acordo previsto no artigo 9º desta Lei e a identificação dos respectivos lotes.
Findo este prazo, caso não estiverem cumpridas aquelas exigências, poderá o Município executar a caução, complementando em seguida
as obras restantes, cujo custo, acrescido de 20% (vinte por cento) de taxa de administração e 20% (vinte por cento) a título de multa por
descumprimento desta Legislação, será debitado, à vista ao loteador e deduzido da quantia resultante da mencionada da caução.
Art. 12. Uma vez realizadas todas as obras e serviços exigidos a Prefeitura a requerimento do interessado, e após realizadas, liberará o
remanescente da área caucionada.
Art. 13. Todas as obras e serviços exigidos, bem como, quaisquer benfeitorias efetuadas pelo interessado nas vias e praças públicas e nas
áreas de uso institucionais, passarão a fazer parte integrante do patrimônio do Município, sem qualquer indenização, uma vez concluídas e
declaradas de acordo após vistoriadas pela Prefeitura.
Art. 14. A Prefeitura só expedirá alvará para construir, demolir, reconstruir, reformar ou ampliar construções, em terrenos do loteamento
cujas obras tenham sido vistoriadas e aprovadas.
Art. 15. Os projetos de loteamento poderão ser modificados mediante proposta dos interessados e aprovação da Prefeitura, mediante
requerimento, acompanhado dos documentos exigidos no artigo 7º desta Lei.
Art. 16. Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade pela diferença de medidas dos lotes ou quadras que o interessado venha a
encontrar em relação às medidas dos loteamentos aprovados após a lavratura do compromisso ou escritura definitiva.
Art. 17. A Prefeitura poderá não aprovar projetos de loteamentos, ainda que seja apenas para impedir o excessivo número de lotes e o
conseqüente aumento de investimentos em obras de infra estrutura e custeio de serviço. Poderá também fixar o número máximo de lotes em que
a área poderá ser subdividida.
Art. 18. A tramitação dos processos referentes à aprovação de loteamentos será regulamentada por Decreto Executivo.
CAPÍTULO III
NORMAS TÉCNICAS
Art. 19. A denominação dos loteamentos deverá obedecer às seguintes normas para sua identificação:
1 – Vila – quando a área for inferior a 50.000 metros quadrados.
2 – Jardim – quando a área estiver comprometida entre 50.000 metros quadrados e 300.000 metros quadrados.
3 – Parque – quando a área estiver comprometida entre 300.000 metros quadrados e 500.00 metros quadrados.
§ 1º Os loteamentos não poderão obedecer denominação igual a utilizada para identificar outros setores da cidade, já existentes.
§ 2º Os loteamentos não poderão receber nome de pessoas sem a prévia aprovação do Poder Legislativo e Executivo.
Art. 20. Não poderão ser loteados, terrenos baixos e alagadiços, sujeitos à inundações ou que forem, à juízo da Prefeitura julgados
impróprios para edificação ou inconvenientes para habitação.
Não poderão também, ser loteadas áreas que prejudiquem reservas florestais ou área arborizadas.
Parágrafo único. Considera-se terreno inundável ou alagadiço os que situam em locais cujo nível fique abaixo da cota de enchente máxima
registrada.
Art. 21. Os loteamentos para fins industriais e outros, capazes de poluírem água ou atmosfera, deverão obedecer as normas ditadas pelos
Órgãos competentes.
Seção II
Das Vias de Circulação
Art. 22. A abertura de qualquer via ou logradouro público, deverá obedecer às normas desta Lei e dependerá da aprovação prévia da
Prefeitura, através de seus órgãos competentes.
Parágrafo único. Considera-se, logradouro público, para fins desta Lei, todo espaço destinado à circulação ou a utilização do povo em geral.
Art. 23. As vias de circulação com as respectivas faixas de domínio, deverão se enquadrar em uma das categorias, a saber:
1 – Avenidas coletoras – míniomo de 20 (vinte metros).
2 – Demais ruas e avenidas lentas de uso predominante de veículos – 14 (quatorze) metros.
Parágrafo único. Nos loteamentos destinados à fins industriais, as ruas e avenidas terão faixa de domínio mínimo de 22 (vinte e dois)
metros e as ruas locais de acesso aos lotes industriais 14 (quatorze) metros, sendo vedadas quaisquer vias com faixa de domínio de largura
inferior.
Art. 24. As vias de circulação poderão terminar nas divisas da gleba e lotear, quando seu prolongamento estiver previsto na estrutura viária
do Plano Diretor ou quando à juízo do órgão competente da Prefeitura interessar a essa Estrutura.
§ 1º As vias locais, sem saída (cul de sac) serão permitidas desde que providas de praças de retorno na extremidade e seu comprimento,
inclusive a praça de retorno, não exceda a de 15 (quinze) vezes a sua largura.
§ 2º A conformação e dimensões das praças de retorno a que se refere o parágrafo anterior deverão permitir a inscrição de um círculo, de
diâmetro mínimo de 20 (vinte metros).
Art. 25. A rampa máxima permitida nas vias de circulação será de 10% (dez por cento) e a declividade mínima de 0,5% (meio por cento).
Art. 26. Junto à linha de transmissão de energia elétrica de alta tensão, será obrigatória a reserva de faixas de largura mínima, de acordo
com as normas da concessionária.
Art. 27. Junto às estradas de ferro ou rodovias, será obrigatória a reserva de faixas que não poderão ter largura mínima inferior a 15 (quinze)
metros.
Art. 28. A largura de uma via que constituir prolongamento de outra já existente ou constante do plano já aprovado pela Prefeitura, não
poderá ser inferior à largura desta, ainda que pela sua função e característica possa ser considerada de categoria inferior.
Art. 29. A divisão das vias de circulação em parte carroçável e passeios ou calçadas, deverá acompanhar os perfis típicos padronizados
pela Prefeitura, obedecendo ao seguinte critério:
1 – A parte carroçável será de 9 (nove) metros no mínimo, para ruas e avenidas lentas e de 12,50 (doze metros e cinqüenta centímetro) no
mínimo, para as avenidas coletoras.
2 – Da largura total das vias, excluídas a parte carroçável, o canteiro central quando for o caso, será destinado em partes iguais ao passeio
e calçada, que não poderão ter largura inferior a 2,50 (dois metros e cinqüenta centímetros) terão declive de 1,5% (um e meio por cento) no sentido
transversal.
Art. 30. Nos cruzamentos das vias públicas, os dois alinhamentos deverão ser concordantes por um arco de circulo de raio mínimo de 9
(nove) metros.
§ 1º Nos cruzamentos esconsos, as disposições deste artigo poderão sofrer alterações à critério do órgão competente da Prefeitura.
Nas vias de circulação, cujo leito não esteja no mesmo nível dos terrenos marginais, serão obrigatórios os taludes cuja declividade máxima
será de 60% (sessenta por cento) e altura máxima de 3 (três) metros.
§ 2º Os taludes podem ser substituídos por muros de arrimo ou proteção, executados às expensas dos interessados.
Art. 31. A identificação das vias e logradouros públicos antes de sua denominação oficial, só poderá ser feita por meio de números e letras.
Seção III
Das Quadras e Lotes
Art. 32. O cumprimento das quadras não poderá ser superior a 250 (duzentos e cinqüenta) metros.
Art. 32. O comprimento das quadras não poderá ser superior a 250 (duzentos e cinquenta) metros. (Redação dada pela Lei Complementar
n° 236, de 2020)
§ 1° Excepcionam-se do limite máximo previsto no caput os casos em que haja notória inadequação na manutenção da metragem mínima
frente aos loteamentos vizinhos, com o encravamento de ruas, prejuízo à mobilidade de pedestres e/ou inutilização de espaço público ou privado, e
desde que haja expressa e prévia autorização da autoridade responsável, e respeitado o interesse público na matéria. (Incluído pela Lei
Complementar n° 236, de 2020)
§ 2° Nos casos previstos no parágrafo anterior, deverá o loteador apresentar o projeto de loteamento ou readequá-lo nos termos exigidos
pelo Município, justificando a excepcionalidade da medida. (Incluído pela Lei Complementar n° 236, de 2020)
Art. 33. A largura máxima admitida para as quadra residenciais será de 160 (cento e sessenta) metros.
Seção IV
Das Áreas de Uso Público
Art. 34. Todo loteamento deverá prever, além das vias e logradouros públicos, áreas especificadas para usos institucionais, necessários ao
equipamento do Município, e que serão transferidas à Prefeitura no ato de aprovação do respectivo loteamento.
Parágrafo único. As áreas destinadas ao equipamento do Município, referidas neste artigo, serão fixadas pelo órgão competente da
Prefeitura, para cada loteamento em função da densidade demográfica prevista para a Zona pelo Plano Diretor, mas sua superfície não poderá ser
inferior a 15% (quinze por cento) da área total do loteamento.
Art. 34. Todo loteamento deverá prever, além das vias e logradouros públicos, áreas especificadas para usos institucionais, necessários ao
equipamento do Município e que serão transferidas à Prefeitura no ato da aprovação do respectivo loteamento. (Redação dada pela Lei
Complementar n° 279, de 2022)
§ 1° As áreas destinadas ao equipamento do município, referidas neste artigo, serão fixadas pelo órgão competente da Prefeitura, para
cada loteamento em função da densidade demográfica prevista para a zona no Plano Diretor, mas sua superfície não poderá ser inferior a 15%
(quinze por cento) da área total do loteamento, exceção apenas feita na hipótese prevista no parágrafo seguinte. (Redação dada pela Lei
Complementar n° 279, de 2022)
§ 2° Para loteamentos realizados especificamente pela CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São
Paulo - ou órgão que venha a substitui-la, a superfície prevista no parágrafo anterior não poderá ser inferior a 5% (cinco por cento) da área total do
loteamento. (Redação dada pela Lei Complementar n° 279, de 2022)
Seção V
Dos Serviços e Obras
Art. 35. Não poderão ser loteados terrenos baixos e alagadiços ou sujeitos a inundações sem que sejam previamente aterrados ou
executadas obras de drenagem necessárias para rebaixar o lençol subterrâneo, a pelo menos 1 (um) meto abaixo da superfície do solo.
Art. 36. É condição necessária à aprovação de qualquer loteamento, a execução, pelo interessado, sem qualquer ônus para a Prefeitura, de
todas as obras de terraplenagem, pontes e muros de arrimo, bem como de outros serviços exigidos por esta Lei.
Art. 37. Em nenhum caso, loteamentos poderão prejudicar o escoamento natural das águas nas respectivas bacias hidrográficas, e as
obras necessárias serão feitas obrigatoriamente nas vias públicas ou em faixas reservadas pra este fim.
Art. 38. A Prefeitura poderá exigir, em cada loteamento quando conveniente, a reserva de faixa “non edificandi” em frente ao fundo do
lote, para redes de água e esgoto e outros equipamento urbanos.
Art. 39. Nos fundos dos vales e talvegues será obrigatória a reserva de faixas sanitárias para escoamento da águas e rede de esgoto, além
das vias de circulação que não poderão ter largura inferior a 30 (trinta) metros.
Art. 40. Ao longo dos cursos d’água e das águas intermitentes ou dormentes as áreas de preservação deverão obedecer às normas federais
que regulamentam a matéria.
Parágrafo único. Quando se tratar de córregos cuja retificação esteja planejada pela Prefeitura, a fazia longitudinal obedecerá ao traçado
adotado no plano de retificação.
Art. 41. Os cursos d’água não poderão ser aterrados ou tubulados sem prévia anuência dos órgãos Municipais, Estaduais e Federais
competentes.
Art. 42. A Prefeitura poderá baixar por Decreto, normas ou especificações adicionais para a execução dos serviços e obras exigidos por
esta Lei.
CAPÍTULO IV
DO DESMEMBRAMENTO E DESDOBRAMENTO
Art. 43. Em qualquer caso de desmembramento de terrenos o interessado deverá requerer a aprovação do projeto pela Prefeitura, mediante
a apresentação da respectiva planta de que faz parte o lote ou lotes a serem desmembrados, de acordo com a área e dimensões mínimas
referidas no artigo 3º.
Art. 43. Em qualquer caso de desmembramento, o interessado deverá requerer a aprovação do projeto pela Prefeitura, mediante a
apresentação da planta da gleba a ser desmembrada, cujos lotes oriundos do desmembramento deverão ter a área e dimensões mínimas referidas
no artigo 3º. (Redação dada pela Lei Complementar nº 28, de 1.999)
Parágrafo único. Em qualquer caso será aquela de desmembramento, a infra-estrutura mínima exigida, formada por rede de abastecimento
de água, rede coletora de esgoto sanitário, rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública. (Incluída pela Lei Complementar nº 36, de
2.000)
Art. 44. Fica permitido o desdobramento de lotes de terrenos urbanos, situado em loteamentos aprovados anteriormente à Lei Federal nº
6.766 de 20/12/79, desde que o imóvel desdobrado, não tenha área e testada inferiores a 125,00 (cento e vinte e cinco) metros quadrados e 5,00
(cinco) metros respectivamente.
Art. 44. Fica permitido o desdobramento de lotes de terrenos urbanos, desde que os imóveis oriundos e remanescentes do desdobramento
não tenham área e testada inferiores as mínimas regularmente existentes no loteamento, com exceção dos loteamentos aprovados anteriormente
a Lei Federal nº 6.766, de 20 de dezembro de 1.979, nos quais os lotes oriundos e remanescentes podem ter a área e a testada mínimas de
125,00 (cento e vinte e cinco) metros quadrados e 5,00 (cinco) metros respectivamente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 36, de 2.000)
§ 1º Para delimitação interna determinada pelo perímetro mostrado no croqui e descrito no memorial descritivo anexos, que passam a fazer
parte integrante desta Lei, os lotes oriundos do desdobramento deverão ter a área e testada mínimas referidas no artigo 3º. (Incluído pela Lei
Complementar nº 36, de 2.000)
§ 2º Em qualquer caso de desdobramento de terrenos urbanos, a infra estrutura mínima exigida é formada por rede de abastecimento de
água, rede coletora de esgoto sanitário, rede de distribuição de energia elétrica e iluminação pública. (Incluído pela Lei Complementar nº 36, de
2.000)
§ 3º Entenda-se por regularmente os aprovados pela Prefeitura Municipal e registrados no 1º Cartório de Ofício de Registro de Imóveis -
Nelson Pereira Lopes Filho. (Incluído pela Lei Complementar nº 36, de 2.000)
§ 4º Excetua-se da exigência contida no parágrafo 1º deste artigo, as decisões judiciais confirmadas por mandado, desde que observada a
área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros. (Incluído pela Lei Complementar nº 55, de
2.003)
Art. 45. A documentação a ser apresentada pelo interessado para aprovação das modalidades estabelecidas nos artigos 43 e 44, desta Lei,
será regulada por Decreto.
Art. 46. A Prefeitura somente receberá para oportuna entrega ao domínio público e respectiva denominação, as vias de comunicação e
logradouros que se encontrarem nas condições previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Enquanto as vias e logradouros públicos não forem aceitos pela Prefeitura, o seu proprietário será lançado para pagamento
do Imposto Territorial com relação à respectiva área.
Art. 47. Nos contratos e compromissos de compra e venda de lotes e nas respectivas escrituras definitivas, deverá o responsável pelo
loteamento fazer constar obrigatoriamente as restrições a que os mesmos estejam sujeitos pelos dispositivos desta Lei.
Art. 48. As infrações da presente Lei darão ensejo à revogação do ato de aprovação ao embargo administrativo, à demolição da obra quando
for o caso, bem como a aplicação de multa pela Prefeitura.
Art. 49. Não será concedida licença para construção, reforma ou ampliação, em lotes resultantes de loteamento ou desmembramento não
aprovado pela Prefeitura.
Art. 50. Nenhum serviço ou obra pública será prestado ou executado em terrenos loteados sem previa licença da Prefeitura.
Art. 51. Antes do parcelamento de solo a área objeto de loteamento ou desmembramento deverá ser retificada junto ao cartório de registro
de imóveis desta Comarca, caso necessário for.
Disposições Finais
Art. 52. Mesmo após o registro do loteamento, o loteador continuará com a responsabilidade exclusiva pela conservação da demarcação
dos lotes, quadras e ruas do loteamento.
Disposições Transitórias
Art. 53. Esta Lei não se aplica aos projetos definitivos de loteamento e desmembramentos que, na data de sua publicação, já estiverem
protocolados ou aprovados pela Prefeitura, para os quais continua prevalecendo a legislação anterior.
Parágrafo único. As alterações que porventura tiverem que ser introduzidas nos respectivos projetos, ficarão sujeitas as exigências desta
Lei.
Art. 54. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando todas as disposições contrárias, especialmente as Leis
complementares nº 2, de 24 de junho de 1994, nº 5, de 15 de março de 1995, nº 9, de 1º de julho de 1996, nº 11, de 2 de junho de 1997 e, Lei nº
1.992, de 1 de julho de 1996.
Prefeitura Municipal de Porto Ferreira, 12 de setembro de 1.997.
André Luis Anchão Braga
Prefeito Municipal
Publicada na Secretaria Municipal de Governo na data supra.
Edvaldo Ranzani Carlos
Chefe de Gabinete
* Este texto não substitui a publicação oficial.

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