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Heroína

[NOMES: ARTHUR, ÂNGELO, DIOGO, GABRIEL CARNEIRO, JOÃO CÉA.]


[COLÉGIO ARAÚJO ROCHA.]
Sobre a Heroína
Heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina,
é uma droga opióide semi-sintética obtida a partir
de plantas da espécie Papaver somniferum, da qual
é extraído o ópio.

Durante o processamento do ópio origina-


se a morfina que então é transformada em heroína.

Produz
sensações de prazer intenso, muitas vezes co
mparados com um orgasmo.

Após essa fase de euforia ocorre um período de seda


ção.

A droga causa tolerância de forma rápida e


o indivíduo busca maiores doses
para obter o mesmo efeito.

Também produz dependência física.


Outros usos para a Heroína
Diamorfina é utilizada para tratar a
dor grave.

Pode ser usada para a dor causada


pelo cancro, e para aliviar a dor,
antes, durante e depois de uma
operação.

Também pode ser utilizada na


sequência de um ataque cardíaco,
ou para a falta de ar devido a
líquido nos pulmões.

Funciona sobre os nervos e do


cérebro para reduzir a quantidade
de dor que sente.
Historia da Heroína
Foisintetizada pelo químico inglês Charles Romley Alder
Wright em 1874 e introduzida no mercado de
medicamentos pelo químico Felix Hoffmann, da Bayer, em
21 de agosto de 1897.

Seu nome provavelmente provém do alemão heroisch e


indica a sensação observada pelos usuários durante
estudos iniciais.

Foi usada para tratamento de viciados em morfina e


como sedativo da tosse em crianças de 1898 a 1910,
quando foi descoberto que a heroína convertia-se em
morfina no fígado, ironicamente sendo até mais viciante
que a morfina.

O seu nome comercial foi cedido pela Alemanha aos


Aliados em 1918 como parte das indenizações de guerra.

A heroína foi proibida nos países ocidentais no início do


século XX devido à grave dependência física que
provoca.
Efeitos
Injetada diretamente no sangue por meio de seringas ou inalada, a heroína produz alguns efeitos
no usuário que duram de 2 a 4 horas. Ela é usada com o objetivo de reduzir a dor, diminuir a
ansiedade, além de espantar o desânimo e o cansaço. Por isso, é muito usada por motoristas
de caminhões, ônibus e táxis, entre outros condutores. Ela precisa de certos elementos químicos, que
funcionam como receptores no organismo, para alastrar seu efeito. Eles estão localizados em algumas
regiões do cérebro, nos músculos e nos intestinos. Por ter essa propriedade, a heroína é considerada
uma das principais substâncias geradoras de dependência.

As primeiras doses podem provocar vômitos ou náuseas. Os sintomas desaparecem em


pouco tempo, mas voltam com violência quando a droga deixa de ser consumida, porque o
organismo se acostuma rapidamente a ela.
 A epidemia do ópio
 Em outubro de 2017 os Estados Unidos declararam uma
epidemia das drogas derivado do ópio, como heroína, a
morfina, e a metadona ‘’Nunca vimos algo como o que tem
acontecido nos últimos quatro anos’’, disse o Presidente
Donald Trump.
 Na Inglaterra, no país de Gales e na Escócia, o número de
mortes por overdose de heroína dobrou nos últimos cinco
anos – e é hoje o maior por ano desde que o governo
começou a medir.
 Nos EUA, um levantamento do governo federal divulgado
em setembro apontou que o número de mortes causadas por
fentanil ( um anestésico e analgésico opioide de acesso
restrito ) aumentou 540% em três anos- foi de 3 mil, em 2014,
para 20 mil, em 2017.
Nos finais dos anos 90, estimou-se que a taxa de
.

mortalidade dos dependentes de heroína era 20 vezes


maior do que a do resto da população.
Composição molecular

Massa molar: 369.38 g mol-1

Fórmula química: C21H23NO5

Ponto de fusão: 173 °C (base livre)/243 - 244 °C


(cloridrato de heroína)
Relatos de uma ex-usuária
Melissa, uma norte americana de 39 anos ex-viciada em heroína, compartilhou no facebook a história
e imagens dos seus piores momentos como usuária de heroína e acabou por chamar muita atenção.
Segundo Melissa, tudo começou com um conhecido que a apresentou a heroína, esse que prometeu
que as dores nas costas que ela sofria passariam imediatamente, Melissa acabou por escuta-lo e decidiu
testar, e como esperado acabou-se se viciando.
Melissa que tinha 34 anos na época tinha duas filhas, uma de 7 e outra de 5, conta que por conta da
heroína acabou por perder seu emprego, arruinar o próprio corpo, se distanciar de sua família e seus
amigos, tudo com o que se importava segundo ela mesma era a droga, seu parceiro na época tirou fotos
dela para mostra-la mas, ela dizia que não havia nada de errado.
Meses depois após várias tentativas de recuperação por desintoxicação e duas overdoses, decidiu pôr fim
a isso depois de quase perder a guarda da suas filhas, então depois de muito sofrimento e esforço
conseguiu parar.
Depois desse episódio Melissa acabou por desfazer seu casamento e deixar sua cidade pois queria
mudança total em sua vida. Mudou-se para virgínia ocidental, hoje em dia trabalha em uma mercearia e
se considera uma pessoa nova e livre das drogas.
Conclusão

Devemos evitar ao máximo essa droga assim como


qualquer outra, também devemos evitar pessoas que nos
incentivem ou que nos levem ao uso de drogas, pois como
foi mostrado, o uso delas pode gerar graves consequências
e até mesmo a morte.
Fontes usadas: https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/diamorfina-
heroina-diacetilmorfina/informacao-geral

https://www.infoescola.com/drogas/opio/

https://hospitalsantamonica.com.br/conheca-as-consequencias-do-uso-de-
heroina/#:~:text=A%20depend%C3%AAncia%20qu%C3%ADmica%20%C3%A9%20c
onsiderada,uso%20da%20droga%20ou%20n%C3%A3o.

https://www.mundosemdrogas.org.br/drugfacts/heroin.html

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41753994

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/22/internacional/1500740345_846164.html

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