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A doença de descendência Portuguesa
“A doença dos pezinhos”
Geralmente estes pacientes apresentam nível de desnutrição proteica que pode ser
devido à condição neuropática gastrointestinal.
Existem pelo menos 21 tipos de amiloidose familiar.
Existem mais de 70 "mutações" de transtiretina (TTR) que estão associados a
amiloidose hereditária.
Isso geralmente causa dormência e formigamento nos braços e nas pernas, tonturas
quando o paciente encontra-se de pé, e diarreia. No entanto, cada família tem seu
próprio padrão de órgão envolvido e sintomas associados.
Se seu filho não herda o gene, ele ou ela não pode transmitir o erro metabólico às
gerações futuras.
Os pacientes normalmente percebem o início dos sintomas quando adultos jovens
( após os 25 anos de idade).
Amiloidose não é uma doença comum, médicos da atenção primária muitas vezes não
reconhecem quando e como deve solicitar os testes para esta doença. Nem estarão
sempre atualizados sobre os últimos tratamentos.
O paciente é submetido a infinitos, morosos e dispendiosos exames, e na maioria das
vezes são fechados diagnósticos de neuropatias periféricas a esclarecer.
Para obter o tecido, os meios menos invasivos devem ser utilizados em primeiro lugar,
aspirado de gordura do estômago, da mucosa da cavidade oral ou retalaspiados de
gordura gástrica demonstraram ser precisos em 80% nas formas hereditárias e 50%
de acurácia nas formas Secundárias.
Para amiloidose hereditária, a transtiretina no sangue pode ser testada com testes de
DNA.
2. Uma vez feito o diagnóstico da PAF, o que devemos fazer?
Recomendamos que você procure um Centro Médico que tenha experiência com PAF
para uma avaliação.
Em segundo lugar, o sistema afetado, tecido ou órgão (s) devem ser tratados. O
objetivo é restaurar a função, tanto quanto possível. Isto é normalmente feito com
medicação, dieta, exercício e, transplante do fígado.
5. A PAF é uma doença transmissível?
Não é transmitida através do contato casual ou íntimo. É uma doença hereditária.
Transmite-se através de gerações a gerações familiares.
6. O que acontece quando ocorre comprometimento da função cardíaca?
Isso significa que o paciente passa a ter "cardiomiopatia restritiva".
Nesta doença, as paredes dos ventrículos endurecem e perdem sua flexibilidade
devido à infiltração de tecido anormal, tais como depósitos amiloides.
Consequentemente o coração não pode encher adequadamente com o sangue e,
eventualmente, perde a sua capacidade de bombear adequadamente.
10. Tenho parentes que faleceram por essa doença ou tenho receio em imaginar
que meus filhos possam herdar esta doença?
Geralmente, amiloidose é uma condição extremamente rara. As famílias sabem
quando isso ocorre, pois eles têm sintomas semelhantes e as causas de morte entre
os parentes de sangue normalmente acontecem em torno dos quarenta anos de
idade.
Portanto, a história familiar é um indicador-chave. Se você conhecer o país de origem
do seu familiar que tem ou tinha amiloidose, sobretudo se tiverem descendência
sueca, japonesa, portuguesa ou italiana, deve-se investigar.
Se você suspeitar de amiloidose (PAF), devido sua história familiar, procure um médico
e solicite ao mesmo que peça os testes de DNA para determinar se você tem a
proteína amiloide variante. "Transtiretina", é o tipo mais comum de amiloide
hereditária e é produzida no fígado.
Saiba mais:
O primeiro órgão a falhar é, regra geral, o fígado. Não existindo tratamento eficaz, a
solução passa pelo transplante hepático, procedimento que trava a progressão dos
sintomas.
É uma doença congênita que acomete o sistema nervoso periférico nas suas vertentes
motora, sensitiva e autonômica. Inicia-se entre os 20 e 35 anos, nos membros
inferiores (por isso a designação de doença dos “pezinhos”), compromete a
sensibilidade aos estímulos, a capacidade motora, sendo fatal, com evolução em
média, em 10 a 15 anos.
A PAF constitui a forma mais comum de amiloidose – deposição nos tecidos, em
particular nos nervos, de uma substância fibrosa (amiloide) que provoca a
degeneração celular. É uma mutação característica dos doentes portugueses. Começa
a atrofiar os membros inferiores (daí a sua designação), assim como os superiores: pés
e mãos perdem a sensibilidade térmica, sofrendo graves queimaduras. Seguem-se
problemas do foro cardíaco e intestinal, enfraquecimento físico geral e, em alguns
casos, impotência continuada.
Todas as manifestações da PAF traduzem a degeneração progressiva dos nervos.
No estágio final, o doente encontra-se acamado ou numa cadeira de rodas,
apresentando de uma forma geral, fraqueza muscular, atrofias, e caminhando
inexoravelmente para a morte por caquexia e/ou infeções intercorrentes.
A PAF é uma doença incurável e progressiva em todas as dimensões – biológica,
psicológica, sociológica, cultural e espiritual - que rodeia o Ser Humano comprometido.
O primeiro órgão a falhar é, regra geral, o fígado. Não existindo tratamento eficaz, a
solução passa pelo transplante hepático, procedimento que trava a progressão dos
sintomas.
Tratando-se de uma doença genética, uma patologia que se manifesta sobretudo
entre os 25 e 35 anos.
A PAF constitui a forma mais comum de amiloidose – deposição nos tecidos, em
particular nos nervos, de uma substância fibrosa (amiloide) que provoca a
degeneração celular. É uma mutação característica dos doentes portugueses. Começa
a atrofiar os membros inferiores (daí a sua designação), assim como os superiores: pés
e mãos perdem a sensibilidade térmica, sofrendo graves queimaduras. Seguem-se
problemas do foro cardíaco e intestinal, enfraquecimento físico geral e, em alguns
casos, impotência continuada.
Nos últimos estágios, os órgãos mais acometidos são os rins e o coração, o que
determina a morte dos pacientes.
Coube ao médico Corino de Andrade, em 1939, a descoberta da doença, ao observar
que os pescadores locais não sentiam dor quando se cortavam nas cordas das redes
ou se queimavam com cigarros. Foi, porém, a partir do caso de uma paciente com
sintomas neurológicos distintos dos habituais que desenvolveu investigações que
culminaram na primeira comunicação sobre a paramiloidose na prestigiada revista
Brain, treze anos depois.
(Texto de Rosa Carreiro e Ana Tavares)
São as diversas formas de nos referirmos a esta doença descoberta pela primeira vez
em Portugal, com maior frequência no norte do país. É reconhecida atualmente por
todo o mundo.