Demonstrações por indução matemática

Tópicos de Matemática - Olimpíadas - IME - ITA 51
RESOLUÇÕES:
I. Resoluções: Indução
n(n + 1)
1) Demonstrar que a soma dos n primeiros números naturais é igual a
2
Resolução
Indiquemos por Sn a soma procurada Sn = 1 + 2 + 3 + ... + n
(1 + 1)-1
1°) Para n = 1 a hipótese é válida porque S-j = 1 =
2
k(k + 1)
2o) Suponhamosque Sk =1 + 2 + 3 + ... + k =
2
(k + 1)(k+1)
Demonstraremos que Sk+-| = 1+2+3 + .,.+k+(k + 1) =
2
De fato:
k(k + 1) (k + 1)-(k + 1)
Sk+1 =Sk +(k + 1) =
2 2
2) Demonstrar que a soma dos quadrados dos n primeiros números naturais é

n(n + 1)(2n +1)
igual a
6
Resolução
Sejaa S2(n) =12+ 22+32+ 42... + n2.
S2(1) = 12 = 1.(1 + 1).(2.1 + D

1o)
6
k(k +1) • (2k -r 1)
2°) Admitamos n = k. Suponhamos que S2(k) = —------------------
6
. . (k-rlWk + 2)(2k + 3)
Devemos mostrar que n = k +1 => S2 (k +1) = -------- ----------------- -
6
S2(k +1) = 12 + 22 + 32 +... +k2 + (k +1)2 =

= S2(k) + (k + 1)2 = k(k + 1^(2k + 1)+(k + 1) =
O
k(k + 1)(2k + 1) + 6(k + 1) (k + 1)(k + 2)(2k+3)

6 6
52 Capitulo 3 - Resoluções
3) O produto 1-2 3-, ,-n indica-se com n! (Lê-se fatorial de n). Convém
memorizar que 1! = 1, 2! = 2, 3!= 6, 4! = 24 e 5! = 120,
Calcular Sn =1-1! + 22! + 3-3! + ...+n-nl
Resolução
S, =1-11 = 1
S2 = 1-1! + 2 2! = 5
S3 = 1-1! + 2 2! + 3-3! = 23
S4 = 1-1! + 2-2! + 3 3! + 4 • 4! = 119
Analisando esses resultados podemos nos convencer de que
S4 = 2! -1, S2 = 3! - 1. S3 = 4! -1, S4 = 5! -1
Por isso. podemos anunciar a seguinte conjectura: Sn = (n +1)! — 1
Vamos comprová-la
1°) Para n = 1 a hipótese é válida, pois S1 =1-11 = 2! - 1
2°) Suponhamos que

Sk =1-1! + 2-2! + 3-3! + ... + k k!=(k +1)1 -1
3o) Provemos que Sk + 1 = (k + 2)l -1
Temos:
Sk+i =1.11 + 2.21 + 3.3+ ... +k.k! + (k +1). (k +1)1 =
Sk+(k + 1) (k +1)! = [(k +1)!-1] + (k + 1).(k + 1)1 =
(k + 1)![1 + (k + 1)]- = (k+1)!.(k + 2)-1 = (k + 2)!-1
4) Demonstrar que a soma dos cubos de três números consecutivos é divisível

por 9
Resolução
1o) A soma 13 + 23 + 33 = 36 é divisível por 9. ou seja, a proposição é valida se o

primeiro dos três números consecutivos é 1.
2°) Suponhamos que a soma k3 + (k + 1)3 + (k + 2)3, onde k é um número
natural, seja divisível por 9. A soma:
(k +1)3 + (k + 2)3 + (k + 3)3 = (k +1)3 + (k + 2)3 + k3 + 9k2 + 27k + 27 =
= [k3 + (k + 1)3 + (k + 2)3] + 9(k2 + 3k + 3)
Também será divisível por 9, pois consta de duas parcelas divisíveis cada
uma por 9.
5) Demonstrar que a soma An = 11n + 2 + 122n + 1 é divisível por 133, qualquer
que seja o número inteiro n > 0.
Resolução
Sejam An = 11n +2 + 122n + 1
1o ) Para n = 0 temos: Ao = 11o + 2 + 1220 +1 = 121 +12 = 133, que é divisível por
133.
2°) Suponha verdade para n = k, ou seja, Ak = 11k 2 + 122k + 1

é divisível por
133.
3o) Devemos mostrar agora que a proposição continua verdadeira para n = k + 1,

isto é, Ak+1 é um número divisível por 133
Ak + i =11k + 1 + 2+122k + 2 + 1 =(l 1k + 2 +122k + 1) + 133-122k + 1
Ak + i = Ak+133-122k + 1
Como Ak é um número divisível por 133 (pela hipótese da indução), podemos

escrever Ak + j = 133- f, onde ( e Z, serve que p(k + 1) é verdadeira. Logo.
concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 0.
6) Mostre que n2 - 3n + 4 é um número inteiro para todo inteiro n.

Resolução
1 °) Seja An = n2 - 3n + 4 começamos supondo que niO;

n=0 Aq = 4
n=1 A-j = 2
2o) Supomos agora que Ané um número inteiro para n = 1, .... k devemos
mostrar que Ak_i é também um número inteiro.
Ar +1 = (k +1)2 - 3(k +1) + 4 = (k2 - 3k + 4) + 2(k -1). Como 2(k - 1) é
um número inteiro e k2 - 3k + 4 é um inteiro também (pela hipótese de
indução), concluímos que Ak+-| é um número inteiro.
Se n < 0, colocamos m=-n e concluímos, por um procedimento
análogo àquele mostrado acima, que An =m2+3m + 4 é um número inteiro
para todo m > 0 . Logo n2 - 3k + 4 é um número inteiro Vn e Z.
7) Demonstrar que, se u0 = 2, u-| = 3 e uk+-| =3uk-2uk_-| para todo número
natural k, então un = 2n+1.
Resolução
1o) Para n = 0 e para n = 1, a proposição é válida, pois u0=2°+1 = 2 e
u-i = 21 +1 = 3:
2o) Suponhamos que
uk_i = 2k-1 +1 e que uk = 2k +1 então
uk+1 = 3uk - 2uk_1 = 3(2k +1) - 2(2k’1 +1) = 2k+1
1 1 1 n
8) Demonstrar que +
3-5 5-7 (2n-1)-(2n + 1) 2n + 1
Resolução
1o) Para n = 1. temos
1 1 2
(2 -1—1) ■ (2 -1+1) 2-1 + 1 3
2°) Suponhamos para n = k

1 1 1 1 k
Su =------- i--------- 1-------- + ..
K 1-3 3-5 5-7 (2k-1) ■ (2k +1) 2k + 1
Então, devemos mostrar que é válido para n = k +1.
1 1 1 1 k
sk+1 - 1.3 + 3.5+' +(2k-1) (2k + 1) + (2k + 1)-(2k + 3) 2k-r1
k 1 k(2k+3) + 1 (k + 1) (2k + 1) k+1

2k +1 + (2k = 3)(2k + 3) (2k + 1) (2k + 3) (2k +1) (2k +3) 2k + 3
9) Para n > 5, n e N mostre que 2n > n2.
Resolução
1o) Seja p(n) a proposição se n > 5. então 2n > n2 Temos' n = 5 32 > 25
2o) Vamos supor que a proposição p(n) é verdadeira para n = 5. 6. 7. ... k.

Devemos mostrar que p(n) continua verdadeira para n = k + 1. isto é.
2k+1 >(k + 1)2.
2k+1 = 2k -2
HP 2k (jáquek>5)
Considerando que, por hipótese, temos 2k >k2, temos
2k+1
Kpk+1)2
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 5.
1 _1_ 13
10) Demonstrar que + >— para todo n natural, n > 1.
n+ 1 2n 24
Resolução
Indiquemos por Sn o primeiro membro da desigualdade
1 1_
1o ) S2 = — = e, em consequência, a desigualdade se verifica
2 2+1 2+2 12
para n = 2
13
2°) Seja Sk > — para certo k e N .
13
Demonstraremos que, então, também $k+1>^ temos
„ 1 1 1 1
ol . i =--------- H------------ b... +
K 1 k+2 k+3 2k 2k + 1 2k + 2
Comparando Sk e Sk+i, vemos que
Sk+1 -sk - 2k + 1+ 2k-r2-k+í °U Se*a’ Sk+1~Sk " 2(k+1) (2k + 1)

O segundo membro da última igualdade é positivo, qualquer que seja o número
13 - . u- e 13
natural k. Por isso, Sk+1>Skcom Sk >—, então também Sk+-|>
-j —.
11) Mostre que 21 (n2+n), Vn e N.
Resolução
1 °) Para n = 1, temos 2112 +1, oqueéverdade.
2o) Admitamos verdadeira para n = k, isto é 2 | (k2 + k) ou seja 2 | k ( k + 1) e

provemos que vale para n= k + 1
2 | [ ( k + 1)2 + ( k + 1)) <=> 2 | k ( k + 1). ( k + 2)
Sabemos que:
(k + 1)2 + (k + 1) = (k + 1).(k + 1 + 1) =
(k + 1) + (k + 2) = k(k+1) + 2.(k + 1)
Dai. segue.
2|k(k+1)=>2|k(k + 1) + 2(k + 1) = 2|2(k+1)=>2|(k + 1).(k + 2)
12) Demonstrarque Sn = 1-22 +32-42 +... + (-1)n 1.n2=(-1)ni—1 n(n + 1)

2
Resolução
1o) É evidente que a hipótese é válida para n = 1, já que
. , ..0 1(1 + 1)
S1 = 1 = (-1)----- -—
2o) Suponhamos que seja válida para n = k, k e N.

Sk = 1-22+ 32-42+... + (-1)k-1 k2 =(-1)k"1
2
demonstraremos que a hipótese é verdadeira para n = k + 1:
Sk+t = 1 -22 + 32 -42 +... + (-1)k-1 • k2 = (-1)k (k +1)2 =

= Sk + (-1)k- (k +1)2 = (-1)k“1 • k(k2+1) + (-1)k • (k +1)2 =
k =(-1) k (k +1) - (k +1)

= (-l)k (k+D- (k + 1)-^
2 2
13) Demonstrar que a soma dos cubos dos n primeiro números naturais é igual a
|2
n(n +1)
2
Resolução
2
1°) A proposição é válida para n = 1, pois 13 =
2o) Suponhamos verdadeira p/n = k.
l3 + 23+33+... + k3=[í<!^l’]2
Então
k2(k + 1)
13+23+ ... + k3+(k + 1)3 = + (K+1)3 =
4
(k + 1)2 (k2+4k + 4) = D(k + 1)-(k + 2)j2
4
14) Demonstrar que Vne N

1-2 + 2-3 + 3-4 + ...+(n-1).nJn--1)3n(n + 1)
Resolução
1-2-3
1°) Para n = 1, 1-2=—, o que é verdade
2°) Suponhamos verdadeira para n e N , Se
1-2 + 2 3 + 3-4 + ... +(n-1) n=(n 1) n(n+1)

(Hipótese de indução)
Então vamos provar para n + 1:

1-2 + 2-3 + 3-4 + ... +(n-1)-n + n-(n + 1) =
/ -v |n-1) ' n-(n + 1)-(n + 2)
= n • (n +1) • +1
3
58 Capítulo 3 - Resoluções
15) Demonstrar que Vn e N
1-2-3+ 2-3-4+ 3-4-5 + .,. + n (n +1) - (n + 2) = n(n + 1) <n + 2) <n + 3)

4
Resolução
1°) A proposição é válida para n = 1

1-(1+1)-(1 + 2)-(1+ 3)
1-(1 + 1) (1+2) = =6
4
2o) Suponha verdadeira para n = k,
1 2-3 + 2-3-4 + 3-4 5 + ... + k (k+ 1)-(k+ 2) =k(k + 'l)'(k + 2)(k + 3)
4
Então, para n = k + 1, temos
1-2 3+ 2-3-4+.,.+k (k+ 1) (k+ 2)+(k+1)-(k + 2) (k + 3) =
k.(k + 1)-(k + 2).(k + 3)+(k + 1Hk + 2Hk + 3) =

4
(k + 1).(k + 2)-(k + 3)
--------- 4---------- + -
(k +1) - (k + 2) ■ (k + 3)-(k + 4)
4
_32 n2
3Í n (n + 1)
1-3 3-5 5-7 (2n-1)(2n + 1) 2-(2n + 1)
Resolução
1o) A proposição é válida para n = 1, ou seja,

12 1(1 + 1) 2
(2 -1 — 1) - (2 -1 +1) 2(2-1 + 1) 3
2o) Suponha verdadeira para n = k

12 22 [ 32 k2 k (k + 1)
1^3 + 3-5 + 5-7 + " + (2k-1)-(2k + 1) 2 (2k +1)
Então, para n = k + 1, temos:

k-(k +1)2
± +3Í+
1-3 + 3-5 +
K2
+ (2k-1) (2k + 1) (2k +1) (2k + 3)
k(k + 1) (k +1)2
“ 2 (2k + 1) + (2k + 1) (2k + 3)
(k + 1)■ [(2k +3) + 2(k + 1)] (k + 1) (2k2 + 5k + 2)

2 - (2k +1) - (2k + 3) + 2-(2k + 1)-(2k + 3)
(k+1)(2k + 1)+(k + 2) (k + 1)(k + 2)

2-(2k +1) (2k + 3) 2-(2k + 3)
1 1 1 1 n
14 4-7 7-10 (3n-2)-(3n + 1)”3n + 1
Resolução

_______ 1______ 1 2
(3-1-2)-(3-1 + 1) 3-1 + 1 4
2°) Suponha verdadeira para n = k
1 1 1 1 k
1-4 + 4-7 7-10 (3k — 2)-{3k +1) 3k + 1
Então, para n = k + 1. temos
1 1 1 1
1-4 + 4-7 ' + (3k-2)-(3k + 1) “(3k + 1)-(3k+4) ”
_ k _ 1 k(3k+4) + 1 k+1
” 3k+1 + (3k + 1) (3k+ 4) (3k-2) (3k + 4) “3k + 4
18) Demonstrar que vn e N

1 1 1 1 n
1-5 5-9 9-13 (4n-3)(4n + 1) 4n + 1
Resolução
1
1o) A proposição é válida para n = 1, pois
4.1 + 1

1 1 1 1 k
1-5 5-9 + 9-13
9-13 + +(4k-3)-(4k + 1) 4k + 1
1 1 ______ 1 1
1-5 + 5-9 + + (4k-3) (4k+ 1) ~(4k+ 1) (4k+5)
k 1 k(4k + 5) + 1 k +1
4k+ 1+ (4k + 1)(4k+ 5) (4k + 1) (4k + 5) ~4k + 5

1 1 1 1 n
a (a -i-1)+ (a + 1) (a + 2)+ (a + 2) (a + 3) (a + n + 1) (a + n) a(a + n)
Resolução
1 1
1o) A proposição é válida para n = 1, pois
a (a + 1) a (a + 1)

1 . 1 _______ 1_______ k
a (a + 1) (a + 1) (a+ 2) (a + k- 1)(a + k) a(a + k)
Então, para n k + 1, temos
1 . 1 1 ______ 1______
a-(a + 1)"(a + 1)(a + 2) (a + k — 1)(a + k) (a +1) ■ (a + k +1)
k ______ 1 k (a + k + 1) + a
a (a + 1) (a+k)(a + k + 1) a(a + k)(a + k + 1)
(a +k) (k +1) k+1

a(a + k)(a + k + 1) a(a + k + 1)
a2-P2 a3-P3
20) Demonstrar que, se u-, = ———,7 e u2 = ' 3 „3 a * p e se
a2-p2 a -p3
uk = (a + P)uk_1-a(Juk_2
an+1_ pn+1
Para todo número k > 2, então un =
a-p
Resolução
1°) A proposição é válida para n = 1 e para n = 2
2o) Sejam
ak-1 -Pk~1 ak-pk

uk-2 = e uk_-| =
a-p a-P
Então
ak-pk -„.p“k-1 _pk-1 ak+2_pk+2

uk = (a + p)-
a-P a"-P a-P
21) Para que valores naturais de n se verifica a desigualdade 2n>2n + 1.
Resolução
É evidente que 3 é o menor número natural n para o qual se verifica a
desigualdade 2n>2n + 1.
Como a validade dessa desigualdade para n = k implica sua validade para

n = k + 1 podemos afirmar que a desigualdade se verifica para qualquer número
natural n>3
1 1 1
22) Demonstrar que-y= + -^=-+..+-j= %/n, n > 2, ne N
Resolução
1o) A desigualdade se verifica para n = 2, pois 1+-y=-> <72

1 1 1
7Í + -J2 +'" + Vk
Demonstraremos que
J_ 1 1 1
■fi +J2+" VkT'/k + 1 'k + 1
Para todo k > 0 vale a desigualdade

___ 1
Vk + 1 - Vk
TkTi
donde segue o resultado desejado!
4n (2nV
23) Demonstrar que----- < +—(j- para todo número natural n > 1
n + 1 (n!)2
Resolução
1o) Para n = 2, a desigualdade fica sendo 6 e, em consequência, é válida
a proposição.
_4 (2k)l
k+1 (k!)2
É fácil comprovar que

4(k+1) (2k + 1)(2k + 2)
k+1 (k + 1)2
Para k > 0 .
A
k +1
4-(k + 1) (2k)l (2k + 1) (2k + 2)
k + 2 (k!)2 (k + 1)2
ou seja,
4k+1 (2k+2)l
iT+2 [(k + 1!)!]2
24) Demonstrar que qualquer que seja x > 0 e qualquer que seja o número natural
n, se verifica desigualdade
xn + xn-2 + xn-4+... +-----1 r +-----1 k + —

1
xn-4 xn-2 xn S n +1 (1)
Resolução
1°) a) Para n = 1, a desigualdade (1) fica x +— a 2 (2)
x
A desigualdade (2) decorre da desigualdade evidente (x -1)2 > 0
b) Para n = 2, a desigualdade (1) fica x2 +1 + -^- è 3 (3)

x2
Como a desigualdade (2) se verifica para todo x 0, ela subsiste ao substituir-se x
por x2, ou seja
X2+4>2
X2
Somando 1 a ambos os membros da última desigualdade, obtemos a desigualdade

(3)
2o) Suponhamos que a desigualdade (1) se verifique para n = k, ou seja que
xk +X,k-2
1 + -iTT + _T-k + 1 (4)
xk“2 xk
Sendo k um número natural demonstraremos que, então, a desigualdade (1)
também se verifica para n = k + 2, ou seja, que:
xk-r2 | x',k-2 + ... + -r-L- + ^- + -r^->k + 3 (5)

xk—2 xk x^+2
Introduzindo xk+2 na desigualdade (2) em lugar de x, obtemos
xk + 2
+ ^T2à2 (6)
Xk 2
Somando membro a desigualdades (4) e (6), obtemos a desigualdade (5).
sen2n*1a
25) Demonstrar a identidade: cosacos2acos4a-...cos2na =
2n+1sena
Resolução
1°) A identidade é válida para n = 0, já que
2 • sen a-cosa sen(2a)

cos a =--------------------
2-sen a 2-sen a
2°) Suponhamos que seja válida para n = k, ou seja, que

k eon9k+1
sen2 ■ a
cos a ■ cos 2 a ■ cos 4 a-„. • cos 2 a =
2k+1 •sena
Então também é válida para n = k + 1. De fato:
cosa-cos2acos4a ...cos2kacos2k+1re -
sen2k+1 acos2lit1 a sen2k>2g

2!1k+1sena 2k+2sena
26) Demonstrar que se a-| = cos0, a2 = cos(20) e ak = 2cos0ak_-| - ak_2 para
todo k > 2, então an = cos n0.
Resolução
1°) A proposição é válida para n = 1 e para n = 2
2o) Seja ak_i =cos(k-1)0 e ak_2 =cos(k-2)0
Então:
ak = 2cos0 cos(k-1)q-cos(k-2) ■ 0 = [cosk0 + cos(k- 2)0]-cos(k -2)-0 = cosk0
27) Demonstrar que vn e N

n +1
sen-------x nx
senx + sen2x + sen3x+... + senx =--- --- •sen —
x 2
sen -
2
Resolução
1+1
sen------ x x
1o) A proposição é válida para n = 1, pois, senx = 2 ■sen —
x 2
sen-
2
k+1
sen------ x
2 kx
senx + sen2x + sen3x+..+ senkx = ■ sen—.
sen- 2
2
Então, mostramos que continua válida para n = k + 1: senx + sen2x + sen3x

. + senkx + sen(k + 1)x =
k+1
sen----- x
2 kx
■sen —+ sen(k +1)x =
x
sen-
2
k+1
sen----- x k+1
2 kx kx + 1
sen— + 2sen--- x-cos--- x =
x 2 2 2
sen-
2
k+1
sen----- x
2 P kx „ k+1 xx
sen—+ 2 cos-- x sen—
x L 2 2 2.
sen-
2
k+1
sen----- xi r kx k+2 kxYI
—Vsen— i
|_senT sen------ 2
x - sen— =
2 JJ
2
k+2
sen------ x
2 k+1
• sen----- x
x 2
sen-
2
28) Demonstrar que. VneN

2n + 1
sen—-—
— + cosx + cos2x + cos3x + ... + cosnx = 2
2 _ X
2sen-
2
Resolução
1o) A proposição é válida para n = 1, uma vez que
3x x 3x x'
sen— sen- + sen------ sen—
2 2 2 2 1
= —+ COSX
2
2sen- 2sen-
2 2
2o) Suponha verdadeira para n = k:
2k + 1
sen------- x
i + cosx+ cos2x+ ... + coskx = 2
2sen-
2

2k + 1
sen------- x
— -cosx + cos2x ... + coskx + cos(k + 1)x =------- —— + cos(k + 1)x =
2 2sen
2
2k + 1 x ,,
sen —;;— x + 2sen — cos(k + 1)x
2sen-
2
2k+1 . 2k + 3 2k +1 2k + 3
sen------- x + sen-------- x - sen-------- x sen--------x
2 l 2 2 2
„ x
2sen — 2sen-
2 2
29) Demonstrar que, VneN

„ (n + 1-sennx-nsen(n + 1)x
senx + 2sen2x + 3sen3x + ... + nsennx = ------------------
4 sen2 -
2
Resolução
1°) A proposição é válida para n = 1, uma vez que
2senx-sen2x 2senx(1-cosx)
= senx
4sen2- 4sen2-
2 2
2°) Seja n = k
senx + 2sen2x + 3sen3x + ... + ksenkx = + 1)senkx—ksen(k+ 1)_x
4 sen2 -
2
senx + 2sen2x + ... + ksenkx + (k +1)sen(k + 1)x =
= (k-r 1) ■ senkx - ksen(k +1) ■ x + (k + 1)sen(k + 1)x =
4 sen2 -
2
(k +1) senkx -ksen(k-r1)x + 2(k + 1)sen(k + 1)x (1- cosx)
4 sen2 -
2
(k -r2).sen(k + 1)x+ (k + 1)senkx (k+ 2) [sen(k + 2)x+senkx]
4 sen2- 4 sen2 -
2 2
(k + 2).sen(k + 1)x -(k + 1)sen(k + 2)x
4 sen2 -
2
(n +1) -cosnx -ncosfn- 1)x -1

cos x + 2 cos 2x + 3 cos 3x +,.. + n cos nx = --------------------
4sen2 -
2
Resolução
2cosx -cos2x -1 2cosx-2cos2x cos x(1-cosx)

= cosx
4sen2 — 4sen2 — 2sen2 -
2 2 2
„ , (k + 1)coskx-kcos(k + 1)x-1
cos x + 2cos2x + ... + k cos kx = ------------------------------------------
4 sen2 -
2
cos x + 2 cos 2x +... + k cos kx + (k + 1)coskx ■ x =
(k +1) ■ cos kx - k cos(k +1) x -1 2(k +1) ■ cos(k + 1)x (1 - cos x)

4 sen2 - 4 sen2 í
2 2
(k + 2)■ cosx(k + 1)x + (k + 1)coskx 2(k +1)-cosx- cos(k + 1)x +1
4 sen2- 4sen2^
2 2
(k + 2)-cos(k + 1)x + (k + 1) coskx (k + 1) [cos(k + 2)x + coskx ] + 1
4sen2- 4sen2^
2 2
(k + 2) ■ cos(k + 1)x - (k +1) ■ cos(k + 1)x -1
4 sen2 -
2
31) Demonstrar que (para valores de x em que a expressão está definida)
1. x 1 . x 11.x 1 L x
+ — + ... +—tg—■ = —cotg—-cotgx
2. 2 2^ 2nn 2n 2n
2 2^
Resolução
,2 x
1 X 1 X
—cotg—-cotgx = -cotg— -
i^ 21 11. x
2*92
2tg| ’2tgf 2

1 x 1 . x 1.xx
1.x
22t92+?,9p-+- +^tgF=F 9F
2k 9X
Então, para n = k+1, temos
1. X 1 . X 1.x 1.x 1.x . 1.x
2,92T?t9?+-V92^ + ^T 2i^?=2r COt9XF” 9X^1 t9^T =
* 1
1 o ok-r1 X
= ^k+Tcot91 -cotgx =
— 2k+1
cot9î cot9^k+í
1 X
= ^Tcot9^-co‘3x
32) Demonstrar que Vn eBI
arccotg3 + arc cotg5 +... + arc cotg(2n + 1) =

3 + ... + arc tg^-Í^-n arctgl
= arctg2 + arc tg^
2
Resolução
1o) Temos:
tg(arctg2-arc tg1) =
2-1 2
1 + 2-1 3
Por isso, arctg2 - arctgl = arctgl, ou seja, a proposição é válida para n = 1.
2°) Mostremos inicialmente que

k+2
arccotg(2k + 3) = arc tg-------- arctgl (1)
k +1
De fato, temos:
1^-1 1
tg f arctg + ? arctg 1 ] = k + 1
V k+1 k+2 .
) 1 +------- 2k+3
1
k+1
1 k+2
Ou seja, arctg-------- = arccotg(2k + 3) = arctg----------arctgl
2k + 3 k+1
Suponhamos que a proposição seja válida para n = k, isto é:
3 k +1
arccotg3 + arccotg 5 +... + arccotg (2k +1) = arctg 2 + arctg - +...+arctg—-— k arctgl
(2)
Demonstremos que, então, também é válida para n = k+1, ou seja que:
arc cotg3 + arccotg5 + ... + arc cotg(2k + 1) + arc cotg (2k + 3) =
arc tg2 + arc tg|- +... + arc tg—+ arctg - (k +1) ■ arctgl
(3)
De fato somando membro a membro as igualdades (1) e (2), obtemos a igualdade

(3).
33) Demonstrar que VneN

2 nn nu
(1 + i)n = 22 cos — +1 sen —
4 4 J
Resolução
1°) A proposição é válida para n = 1, já que
1,
(1 + i)n = 2 2 cos — + i sen —
4 4
j
k?t
(1 + i)k =22 cos — + i sen —
4 4

(1 + i),k+1
1 (1 + i)k-(1 + i) =
k+1
fkx nV (kz z
=2 2
L l 4 4j l 4 4
k+1
[cos (k + 1)z (k + 1)zl
=2 2 + i sen-------—
4 4 J
O que conclui a demonstração.

(>/3-í)n = 2Ícos^ + i sen^-j
Resolução
1o) A proposição é válida para n = 1, uma vez que
ní nz nz
73 -i = 2 cos----- i sen —
l 6 6
2o) Suponha verdadeira para n = k:
/ vk r-A kn kn
(x/3 -i) = 2 cos—+i sen —
16 6
kz .
G/3-I)')k+1=(^-i).(j3-i) = 2k cos----- kz i
1 sen— =
6 6 J
2 ícos—- i sen — 'l = 2k+1 íf i kz z kz . z)

cos—cos----- 1 sen—-• isen— -
l 6 6J [X 6 6 6 6)
.í kz z z kz (k + i)z (k+1).n
-i sen— cos —+sen-cos— -1 sen
(.6 6 6 6 6 6
35) Demonstrar que (cosx + i senx)n =cosnx +sen nx para todo n natural
Resolução
1o) A proposição é válida para n = 1

2o) Suponha verdadeira para n = k.
(cosx + i senx)k =coskx + senkx
Tópicos de Matemática - Olimpíadas - IME - 1TA 71
Então:
(cosx + i senx)k+l = (cosx+i sen x)k - (cosx + i-senx) =
= (coskx + i senkx)• (cosx +i sen x) =
= (coskx cosx- senkx.senx) + i (senkx cosx + senx coskx) =
cos(k + 1)x + i sen(k + 1)x
36) Um grupo de pessoas está em uma fila para comprar entradas para o cinema
A primeira pessoa da fila é uma mulher e a última é um homem Mostre que.
em algum ponto da fila, uma mulher está diretamente na frente de um
homem.
Resolução
1o) Para n = 2: o enunciado afirma que a única mulher está na frente do único
homem e, portanto, a afirmação "em algum ponto da fila, uma mulher está
diretamente na frente de um homem" é verdadeira.
2o) Supondo a afirmação verdadeira para n = k, k > 2. vamos mostrar que é

verdadeira para n = k+1.
Primeira Possibilidade: a segunda pessoa da fila é homem. Neste caso, como
a primeira é mulher, a afirmação é verdadeira. Neste caso, retirando a
primeira mulher da fila, ficamos com uma fila de k pessoas, sendo a primeira
mulher e a última homem. Pela hipótese de indução, há uma mulher
diretamente na frente de um homem e isso continua verdadeiro ao
recolocarmos a mulher no primeiro lugar na fila. Logo, a afirmação é
verdadeira.
37) Mostre que, para qualquer natural n, existem números inteiro x. y e z tais que
x2 + y2=zn.
Resolução
1o) Para n = 1, a equação fica x2 + y2 = z, que tem, por exemplo, a solução (2. 3.
13)
2o) Para n = 2, a equação fica x2 + y2 = z2, e qualquer terna pitagórica, como (3.
4, 5), é solução.
3°) Supondo a afirmação verdadeira para n = k, k > 2, vamos mostrar que é

verdadeira para n = k + 1.
Tomemos por base (a, b, c) uma solução para n = k - 1
a2 + b2 = ck’’
Então
(c2)a2+(c2)b2 =(c2)ck-1 ou
(ca2)+(cb)2 ou seja
(ca.cb.c) é uma solução para a equação x2 +y',2 = zk+1, logo, está demonstrado.
4
38) Demonstre que 13 +23 + 33 +... + n3 > —, VneN
4
Resolução
1o) Para n = 1, é verdadeira
13
1^ 2
4 4
2°) Admitamos p(k) :13 + 23 + ... + k3 > — verdadeira e provemos que vale
4
(k + 1)4
p(k + 1):13+23+... + (k + 1)3 >
4
Então
13 + 23+... + k3 + (k + 1)3>!SÍ + 4(k + 1)3 =
4 4
k4 +4k3+ 12k2 +12k + 4

4
k4 + 4k3 + 6k2 + 4k +1+6k2 + 8k +3

4
(k +1)4 6k2 +8k + 3 (k +1)4

4 + 4 > 4
Dai 6k2 +8k + 3>0,VkeN

39) Demonstreque 6|n(n + 1)(n + 2),VneN
Resolução
1o) Para n = 1, é verdadeira pois,
6 11 (1 + 1) (1 + 2)
2o) Supondo válida para n = k, isto é, 61 k (k + 1)(k *2) vamos provar para
n = k +1 ou seja
6 |k (k + 1)(k + 2)-(k + 3)
Então
(k +1).(k + 2) (k + 3) = k (k +1) (k + 2) + 3(k +1) (k + 2)

61 k (k + 1) (k + 2)1
=. 61 k (k +1)■ (k + 2) + 3(k +1) (k + 2) =>
6|k(k + 1)-(k + 2)J
=> 6 |(k +1)■ (k + 2) ■ (k + 3). Está demonstrado.
40) Demonstre que 31 (n3+2n) VneN
Resolução
1o) Para n = 1, é verdadeira pois, 3|1(13 + 2-1)

2o) Admitamos válida para n = k, ou seja. 3 |(k3 +2k) e provemos que p (k +1) é
verdadeira, ou seja: 3|[ (k + 1)3 + 2(k +1)]
Temos
(k +1)3 + 2(k +1) = k3 + 3k2 + 3(k +1) + (2k + 2) =
= (k3+ 2k) + 3(k2+k +1)
Segue que 31 k3 + 2k
Logo,
3| k3+2k + 3(k2+k + 1) =
= 3|3(k2 + k + 1)
Ou seja, 31 [(k + 1)3 2(k + 1)j.
41) Demonstre que
(1+1,{1ÍK1Í}-{1x) = n+t Vn e N.
Resolução
1°) Para n = 1, é válida pois. 1 + 1 = (1 + 1)
2°) Admitamos válida para n = k, p(k) =
provemos que vale para n = k + 1, isto é (1+1)-^1^j

•K)=k+1 e
(1iT+í) ~ k + 2
Temos:
k + 1 + 1)) = k + 2
<k + 1’íl 1r^'l
k + 1J =
(k + 1)-
k+1
P(k)
42) Mostre que 2n i. n + 1, Vn e N.
Resolução
1o) Para n = 1, é verdadeira pois, 2 -1 > 1 + 1

2o) Admitamos que p(k), k e n, seja verdadeira
2kák + 1
Devemos provar que 2(k +1) > (k +1) +1
Segue que 2(k +1) = 2k + 2 > (k +1) + 2 > (k +1) +1
Como queríamos demonstrar.
43) Mostre que a soma das medidas dos ângulos internos de um polígono
convexo de n lados é Sn = (n-2)-180°.
Resolução
1o) Para n = 3 é verdadeira S3 = (3-2)-180° = 180 (soma dos ângulos internos
de um triângulo).
2°) Admitamos que seja válido para n = k:
S(kj = (k - 2) ■ 180° e provemos que é verdadeiro para n = k + 1 ou seja.
S(k+1» = (k-1)-180»
Podemos reescrever S(k+1j do seguinte modo
s(k r1) = sk* 180
Vamos mostrar S(k+1) = (k - 2) ■ 180°= 180°(k - 2 +1) = 180° (k -1)
44) Mostre que 81 (32n -1), VneN.
Resolução
1°) Para n = 1 é verdadeira, pois 81 (32k -1).
2°) Admitamos que seja verdadeira para n = k. ou seja. 81 (32k -1).
Vamos demonstrar que é válida para n = k + 1
32(k+1) _1 = 32k+2 _i = 32k . 32 _1 = 32k(8 + 1j_1 = 8 32k +(32k

-1)
Ora, como 81 (32k -1). segue que 3 2k -1 = 8p, com peZ e daí
32(k+1)_1 = 832k + 32k -1 =
= 8.32k + 8p
= 8(32k + p)
= 8q, com q e Z
Logo 8|32(k+1) -1
45) Mostre que

„ >- „ . n + 1(4 + 3n)
2 + 5 + 8 + ...+(2 + 3n) =------- -------- - , n > 0, n inteiro.
Resolução
1o) Para n = 0 é verdadeira, pois 2 =
2°) Supondo válida para n = k temos

(k + 1) (4 + 3k)
p(k) = 2 + 5 +8 + ... + (2 +3k) =
2
Devemos provar que vale para n = k + 1, isto é
2 + 5-8 + . + (2 + 3k) + [2 + 3(k + 1)] =
(k + 2) (4+3) (k + 1)
2
Segue que:
2 + 5 + 8 + ... + (2 + 3k) + [2 + 3 (k +1)] =
P(k) '
(k + 1)<4+3k) + 2 + 3(k + 1)^
(k +1)(4+ 3k) +4 + 6(k +1) 3k2+13k + 14 (k + 2) ■ (3k + 7)

2 + 2 “ 2
46) Demonstre que 2o+ 21+ 22 ,. + 2n-1 =2n-1, Vn e N
Resolução
1o) Para n = 1 é verdadeira, pois 2o = 21 -1

2°) Suponhamos válida para n = k
2° + 21+ 22+... +2k-1 = 2k-1

Deveremos mostrar que vale para n=k+1
2^ + 21 + 22 ti i 2k-1 [ 2k — 2k+1_ 1
21
Segue que:
2k — 1 + 2k = 2k+1 -1
Como queríamos provar.
47) Para n > 0 mostre que an = 2n3 -3n2 +n é um número divisível por 6
Resolução
1o) Para n = 1 é verdadeira, pois a-| = 2 13 - 3 12 +1 = 0
2o) Admitamos a validade para n = k

ak=2k3-3k2+k
Deveremos mostrar que é válida para n = k + 1.

Isto é
ak+1 = 2(k +1)3 - 3(k +1)2 + (k +1) = 2k3 + 3k2 + k = ak + 6k2
Como a» é divisível por 6 podemos escrever akcomo sendo ak.k = ak + 6k. onde
LeZ.
Segue que p(k + 1) é verdadeira.
48) Mostre que o número de diagonais de um polígono convexo de n lados é igual

(n-3)n
a
2
Resolução
1o) Considerando que no triângulo não há diagonais a proposição é válida para
n = 3 pois
n(n-3) 3(3-3)
dn = =>d3 = =0
2 2
k(k-3)
dk =
2
Devemos mostrar que é válida para n = k + 1 isto é
dk+1=^^
(D
Segue que:
Ao acrescentarmos o vértice vk.i aos vértices v,, v2, ...vk para formar o polígono
convexo de k + 1 lados, notamos que o lado Vi vk no polígono convexo Vi v2 ... vk
vira uma diagonal; além disso, partindo do vértice vk.,, podemos traçar diagonais
para os vértices v2, v3, .... vk.i, para um total de (k — 2) diagonais Faremos um
exemplo para n = 5.
Acrescentando vértice v6 temos:

Vz V, Ve
V3 'Vs
V?
O vértice v, Vs se transforma em lado assim podemos reescrever a expressão (1)

da seguinte forma:
dkî = dk+1+k-2 = dk+k-1
(k-3).k k2-k-2 (k + 1)(k-2)

Como por hipótese, dk = , obtemos ak+i ~ logo,
2 2 2
dk_.| é verdadeira e concluímos dk+1 é verdadeira para n > 3.
49) Para n > 0 mostre an = 7n -1 é um número divisível por 6.
Resolução
1o) Ao é verdadeira pois:
A0 = 7°-1 = 0
2°) Admitamos a validade para n = k ak = 7k -1
Devemos mostrar que vale para n = k + 1.
ak+1=7k+1 -1 de fato, temos:
_7k+1 -1 = 7 (7k-1)+6 = 7ak+g como a» é um número divisível por 6

ak+1 - 7
(hipótese da indução) e 6 também e logo, segue que ak+i é verdadeira.
Concluímos que é ak+i verdadeira para Vn á 0
50) Para n í 0 mostre que an = 24n -1 é um número divisível por 15.
Resolução
1o) Ao> é verdadeira pois a-| = 24 1 -1 = 15
2°) Admitamos a validade para n = k ak = 24k -1 (1)
Devemos mostrar que é válido para n= k + 1 ou seja: ak+i = 24k 14 -1 (2)
Podemos reescrever a expressão (2) do seguinte modo:
ak+1 —
a =2O^k+1 -1= 24(2k-1) + (24-1)= 24 ak+15 como ak é um número
divisível por 15 segue que ak+i é verdadeira, logo, concluímos que ak é verdade
Vn>0.
51) Para nãO, mostre que an = 7n+2 é um número divisível por 3.
Resolução
1o) A;,, é verdadeira pois a-| = 71+ 2 = 9
2o) Admitamos a validade para n = k ak = 7k +2
k í1
Devemos mostrar que é válido para n= k + 1: ak+i = 7 +2
Segue que ak+1=7k+1 + 2 = 7(7k + 2)-12 = 7 ak-12 como ak é divisível por 3
(hipótese da indução) e 12 também é Segue que ak+1 é verdadeira, concluímos
que ak é verdadeira Vn > 0
52) No longínquo pais do Esquisitistão, a moeda local é o “esquisitis". Nesse pais,

um banco tem uma quantidade ilimitada de cédulas de 3 e 5 esquisitis Prove
que o banco pode pagar uma quantidade qualquer (inteira) de esquisitis,
maior do que 7.
Resolução
1°) A proposição é válida para a quantia de 8 esquisitis Qá que 8 esquisitis = 3

esquisitis + 5 esquisitis).
2°) Suponhamos que a proposição seja válida para uma quantia k de esquisitis,
sendo k um número inteiro maior ou igual a 8.
Podem ocorrer dois casos:

I) A quantia de k esquisitis pode ser paga com cédulas de 3 esquisitis.
II) Para pagar a quantia de k esquisitis há necessidade de pelo menos uma
cédula de 5 esquisitis.
No primeiro caso, haverá não menos de 3 cédulas, já que k > 8. Para pagar a
quantia de k + 1 esquisitis, bastará substituir 4 cédulas de esquisitis por duas
cédulas de 5 esquisitis.
No segundo caso, para pagar a quantia de (k + 1) esquisitis substituímos uma
cédula de 5 esquisitis por duas cédulas de 5 esquisitis de 3 esquisitis.
53) Demonstrar a identidade: Vn a 0, n e N

2^1+1
1 1 1 , 1 2__ 1
1+x 1 + x2 1 + x4 1 + x8 " 1 + x.2" x-1 nH+1
1 + x2
Resolução
1°) Para n = 0, temos

1 1 2
------ =------- +------ — ou seja, a proposição é válida.
1 + X x-1 1 + x2
1 2 4 2k 1 2k~1
?k x-<i_x2k’1
1+x 1 + x2 1 + x4 1 + x2
Devemos mostrar que é válido para n = k + 1 segue que:
2k 2k+"1
ok ok+1
1 + x2 1-x2
2k+1 2k+1 2k >2
1 a
x-1 ,k+1 T 1 + x2k+1 x-1 1-x2k'2
1-x2
Está demonstrado.
54) Simplificar o polinômio Vn e N.
1 x x(x-1) x(x-1) (x-2) + + (~1)nx(x-1)...(x-n + 1)

1 11+ 2! 3! +"+ n!
n!
Resolução
1o) Para n = 1, temos:

x! x —1
1! 1!
2o) Para n = 2, temos:

2S x(x —1) x(x-1) + x(x—1) (x-1) (x-2)
1!+ 2! 1 2 2 2! 2!
Para n = 3, temos
1 í. ■ x(x-1) x(x — 1) ■ (x — 2) x(x — 1)(x—2) x(x-1)(x-2)

1-1!+ 2! 3! ~ 2 6
x(x-1) (x-2) (x-3)
3!
Isso sugere a hipótese
x x(x-1) (-1)nx(x-!)■... (x-n + 1) n(x-1)-(x-2)-...-(x-n)

1-1! ~2!---------------------- rt------------- = H) rt
D A hipótese é válida para n = 1

II) Admitamos a validade para n = k
1 x x(x-1) + (-1)kx(x-1)-...-(x-K + 1)
1 1! + 2! ~'''+ k!
, d,k (x-1) (x-2) „ (x-k)
= <-1)---------- -----------
tntão:
1 x x(x-1) + (-1)k-(x-1) (x-2)-...-(x-K + 1) + (-1)k+1 x(x-1)-...(x-k)

1!+ 2! k! ' (k + 1)!
(-1)k (x-1) (x - 2) (x-k) (-1)k+1 x(x-1)-...-(x-k)
k! (k + 1)!
, k+l(x-1) (x-2) .. (x-k) r_x 1
1 ' k! [k + 1 J
, dKk+l(x-1) (x-2)-....(x-k).(x-k-1)
= t-i) ------------------------------------------------------
(k + 1)!
55) Demonstrar que n retas distintas traçadas por um mesmo ponto de um plano
dividem esse plano em 2n partes
Resolução
1o) Para n = 1 a proposição é válida.

2o) Admitamos que a proposição seja válida para n = k, ou seja, que k retas
dividem o plano em 2k ângulos; a reta (k+1)-ésima divide por sua vez em
duas partes dois ângulos opostos pelo vértice, ou seja, aumenta em 2 o
número de partes que está dividido o plano. Por isso, k + 1 retas dividem o
plano em 2k + 2 = 2(k +1) partes.
56) Demonstre que o quadrado de um polinômio é igual a soma dos quadrados

dos seus termos e do dobro de todos os produtos de seus termos tomados
dois a dois ou seja,
(a1 + a2+... + ari)2=a12 + a22+... + an2 + 2(a1a2+a1a3+... + an_1 an)
Solução
1o) Para n = 2 a fórmula é válida.

9 9 9
(a-| +a2) = a-| +a2 + 2a-| ■ a2
2o) Suponhamos que a fórmula seja válida para n = k, ou seja:
(a-| + a2 + ... + ak)2 = a-j2 + a22 ... + 2 s, onde s é a soma de todos os produtos
dos termos a-j, a2,... ak -1, tomadas dois a dois, demonstraremos que
(a-i +a2 + ... + ak +ak+i)2 = a-j2 +a22 + . , + a2z2 +2 s, onde s, é a soma de todos
os produtos dos termos ab a2. ... a». ak.Momados dois a dois ou seja.
S1 =s + (a1 +a2 +...ak)-akl.i.
De fato:
(ai +a2 + ... + ak)2 - [ (ai +a2 + . . + ak) + ak+i ] -
2 2
= (a1+a2+--+ak) +2(a-|+ a2+-+ak)ak+l+ak ~
= aí + 32^ +... + + 2s + 2( a-j + 82 +... + a^) a^ =

= a12+a22+..ak2+a2+1 + 2s1
k+1
57) Demonstre que o n-ésimo termo de uma progressão aritmética pode ser
determinado pela fórmula an = a^ + (n-1)r. (Em que a, é o primeiro termo e
r é a razão.)
Resolução
1o) A fórmula é válida para n = 1.

2°) Suponhamos que a fórmula seja válida para n = k. ou seja que
ak =a1+(k-1)
Então
ak+l = ak + r = a-| + r(k-1) + r = a-| + rk
De modo que a fórmula (1) também se verifica para n = k + 1.
58) Demonstre que o n-ésimo termo de uma progressão geométrica pode ser
determinado pela fórmula an = a1 qn' (1)

Em que a, é o primeiro termo da progressão e q é a razão da mesma.
Resolução
1o) A fórmula (1) é válida para n = 1.

ak =arqk 1
Deveremos mostrar que é válida para n = k + 1

ak+1=ak'9 = a1 qk“1- q = arqKk
Como queríamos demonstrar
59) Ache o erro na “prova" do seguinte “teorema”. Todos os números naturais são
iguais.
Demonstração
1°) p(1) É claramente verdadeira.
2°) Suponha que p(n) seja verdadeira, logo, n - 1 = n e somando 1 a ambos os

lados dessa igualdade, obtemos n = n + 1 como n era igual a todos os
naturais anteriores, segue que p(n + 1) é verdadeira.
Portanto, p(n) é verdadeira Vn > 0 .
Onde está o erro?
Consiste em que o primeiro teorema, necessário para poder aplicar o princípio
da indução matemática, não foi demonstrado (nem pode ser demonstrado) só
foi demonstrado o segundo teorema
Cada um dos teoremas 1 e 2 desempenha seu papel. O teorema 1 cria, em
linguagem figurada, a base da indução. O teorema 2 permite ampliar
automática e mdefinidamente essa base, passando de um caso particular ao
seguinte, ou seja de n a n + 1.
Se não foi demonstrado o teorema 1, mas foi demonstrado o teorema 2, não
foi criada a base de indução e não faz sentido aplicar o teorema 2, pois nada
há para ampliar
Tópicos de Matemática - Olimpíadas - IME -ITA 85
f1 2^
60) Seja a = I I. Determine an para n > 1
Resolução
f1 2}
1o) Para n = 1 é verdadeira pois, a =
12 4 J
Calculando:
a2,a3 e a4, obtemos a2 = 5 a, a3= 25 a = 5<3-1>a e a4 =125a= 5<4-1>a
assim, seja p(n) a proposição seguinte: senil então a11 = 5<n 1â.
2°) Sabemos que p(n) é verdadeira para n = 1, 2, 3, 4. Vamos supor que seja
n!
verdadeira para n = 1, 2, 3 k.
rl(n-r)!
ak =5(k-1)a
Deveremos mostrar que é verdade para n = k + 1 segue que ak+1 = 5ka.
Por hipótese ak=5<k-1’a segueque ak+1 = 5<k-1) ■ a2 = 5^5-1’-5a = 5k ■ a.
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(m) é verdadeira Vn i 1.
61) Seja a = Determine a11 para n>1,neN.
Resolução
f1 2") Calculando a2, a3 e

1») Sejaa = ^2J . a4, obtemos
1 a 1 2a
a2 = a a =
0 1 0 1
a3 = a2a = 1 2a T 3a
0 1 0 1
a4 = a3a = 1
3a T 4a 't
0 1 0 1 )
2°) Vamos supor que n = k, temos:
ak =
’1 K-.j
0
Devemos mostrar a validade para n = k = 1
ak+1 (1 (k + 1)a
(0 1
Segue que:
ak+1=ak
ak+1 ka '1 (k + 1)a

1 0
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 0
n+1
62) Demonstre que
l 16 J n2. ~2n~
Resolução
1o) Para n = 2 a validade ocorre:
1 2+1 3
p(2) = 1-
22 22 4
2°) Admitamos a validade para n = k
P(k) = íl-4 (1-32J' _1_ k+1

l 22. k2 2 k
Demonstraremos que é válida para n = k + 1 ou seja:
P(k + 1) = íl-4 _1_1 k+2

k 22. k2J . 1—
(k + 1)2 2(k + 1)
1 k+2
= p(k +1) = p(k) - 1-
(k + 1)2 2(k + 1)
k + 1 kk + 2 k+2
= P(k+1 =— -- ----- k
2k (k + 1)2 2(k + 1)
Como p(k + 1) é verdadeira, concluímos que p(n) é verdadeira.

63) Demonstra que 1 + x + x2 + x3+ ••■+xn = xn+1 -1 com x * 1, n è 0, n e Z.

x-1
Resolução
1°) Paran = 0a proposição é válida.

x0*1-1
P(0)=1=
x-1
:k+1-1
p(k) = 1 + x + x2+x3 + --+xk = —
x-1
Devemos mostrar que é válido para n = k + 1
-
xkh2-1
p(k + 1) = 1 + x + x2 + x3 + +x',k+1
x-1
De fato.
xk+2-1
p(k + 1) = 1 + x + x2 + x3 + ••• + xk + xk+1 =
x-1
P(k)
xk+1 -1 xk+1 -1 + xk*1

+ xk+1 (x-1)
= p(k + 1) =
x-1 x-1
xk+1 (x-1 + 1)-1 X:k+1
1 x-1 xk+2-1
x-1 x-1 x-1
Como p(k) é verdadeira, conduimos que p(n) é verdadeira.
64) Para n ã 0, mostre que an = 3 • 52n+1 ,3n+1 é um número divisível por 17.
Resolução
1°) Para n = 1 a proposição é verdadeira por a-| = 3-53 + 24 = 391 = 23-17
p(k) = 3-52k+1 + 23k+1
Devemos mostrar que é válido p(k + 1)
p(k + 1) = 3-52k+3 + 23k+4

Segue que:
ak+1 = 3-52k+3 + 23k+4
Reescrevendo a expressão acima, temos:
ak+1 =3-52-52k+1 + 23-23k+1 =3(17 + 23)-52k+1 + 23-23k+1
ak+i = 3 ■ 17 ■ 52k+1 + 3 ■ 23 ■ 52k+1 + 23 • 23k+1
ak+i =3-17-52k+1 + 23(3-52k+1 + 2,3k+1j

ak
ak+1 =3-17-52k+1+ 8ak
Como ak é divisível por 17 (hipótese de indução) e 3-17-8k+1 também é divisível

por 17.
Segue ak+1 é verdadeira, concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 0 .
65) Para nsO. mostre que an=34n+1 + 10 32n-13 é um número divisível
por 64.
Resolução
1o) Para n = 1 é verdadeira pois:
a1 = p(1) = a1=35+10 32-13 = 320 = 64 5
p(k) = ak = 3 4J'+1+10-32k -13

P(K+1) = ak+1 =3 4K+5+w.32k+2 -13
Com efeito, temos:
ak+1 =34k+4+1+10.32k+2-13 = 32(3^2 + 10-32k -13) + 72 ,34k+1 + 8.13

ãk
ak+1 =32ak + 64-34k+2 + 8 34k+1 + 64 + 40 =
ak+1 =32ak+64(34k+1 + 1) + 8(34k+1 + 5)
Como 3k é divisível por 64 (hipótese da indução) devemos mostrar que

34k+1 + 5 3k+1 é um número divisível por 8 para todo k á 1.
66) Para n > 1, mostre que .
Resolução
Sabemos que lnx<xox<e* para xeR e x>0. Logo, nosso problema é
equivalente a mostrar que en n para n a 1 assim
1o) Para n = 1 temos e > 1
2°) Admitamos a validade para n = k, ek > k
Vamos demonstrar para n = k + 1 temos ou seja: lembrando que e > 2 e k > 1,

,k+1 > k + 1
e^-r.
Com efeito, podemos escrever
ek > k =>ek e>k e>k-2 = k + k>k + 1=>ek+1 >k +1,
como queriamos demosntrar.
67) Para n>3 mostreque (1 -2-...-n)2 =(n!)2 > nn
Resolução
1o) Para n = 3 a proposição é verdadeira, pois
(3')'I2 >33
62 >33
2°) Admitamos agora que seja válido para n = k (k!)z2 >kk (hipótese
da indução) mostraremos que para n = k + 1 continua sendo verdade.
Sabemos que
[(k + 1)!]2 >(k +1)k+1 Sabemos k k+1 >(k + 1)k para k > 3 assim, (Veja a
que k
próxima questão).
k kk >(k + 1)k
= (k+1) kk >(k + 1)k
= (k+1)2 ■ kk > (k + 1) (k + 1)k

Como por hipótese (k!)2 > kk então
(k+1)2 (k!)2 > (k + 1) k+1
Como, p(k + 1) é verdadeira concluímos que p(n) é verdadeira Vn a 3.
68) Para n > 3 mostre que (n + 1)n <nn+1
Resolução
1o) Para n = 3 a proposição se verifica
(3 + 1)3 <33+1 43<34
2o) Admitamos a validade para n = 3, 4, ... k. Temos (k + 1)k >(k)k+1 dividido por
kk obtemos:
f. 1> . fk + lf .
l kj l k )
Devemos mostrar que a desigualdade continua verdadeira para n = k + 1 isto é:
fk + 2'lk+1 . ,
U+V
Como p(k) é verdadeira (hipótese da indução) e k a 3 podemos escrever
k + 1 <kk±l
fl k±lf.^2
k ) kk k
rk+nIk+1
<k+1
l k J
o . „ . k+2 k + 2
Se para k > 3, tivermos ------ <--------, então
fk + 2?,1 < fkjjf+1 e podemos
k+1 k+1 l k +1 J Sl k )
<k + 2?+1
afirmar que k +1 o que conclui a demonstração.
lk + 1 J
Logo, conduimos que p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira,
Vnã3.
COS0 -senO
69) Seja a = . Determine anparan>1.
senO COS0
Resolução
Vamos inicialmente calcular a2, a3 e a4 obtemos:
a2 =aa = cos0 -senO’ cos O -senOl'! fcos20 -sen20'|

senO COS0 senO cosO J ^sen20 cos 20 )
a3=a2a = cos 20 -sen20 COS0 -senO' /' cos 30 -sen30

sen20 cos 20 sen0 COS0 J (sen30 cos 30
a4=a3a =
cos 30 -sen30 COS0 -sen0l') í cos 40 -sen40
sen30 cos 30 sen0 COS0 J ^sen40 cos 40
Podemos, através dos exemplos propor que p(n) é a seguinte proposição n > 1
cosnO -sennO
an =
sen(nO) • cosnO
n = 1, 2,... k, temos:
ak f coskO -senkO
l^senkO coskO
E devemos mostrar que é verdade para n = k + 1
ak+l cos(k + 1)0 -sen(k + 1)0

sen(k + 1)0 cos(k + 1)0
De fato, temos:
a'ik+1 = ak ■a
ak+l coskO -senkO COSO -senO

senkO ■ coskO senO ■ COS0
ak+! cos(k + 1)0 -sen(k + 1)-0

sen(k + 1)0 cos(k +1) ■ 9
Logo, ak+1 é verdadeira e concluímos que an é verdadeira Vn à 1.

70) Mostre que 1 + 3 +...+(2n-1) = n2, VneBI.
Resolução
1o) Para n = 1 é verdadeira.
(2-1-1) = 12
p(k) = 1 + 3 + ... + (2k-1) = k2
Vamos demonstrar que continua válida para n = k + 1 assim, temos

p(k +1) = 1 + 3 + ., +(2k-1) + (2k +1) = (k +1)2
P(k)
p(k +1) = p(k) + (2k +1) =
= p(k + 1) = k2 +2k +1 = (k +1)2
Como é válido para p(k + 1) é válido para todo n concluímos que p(n) é verdadeira.
71) Mostre que 12 +32 +... +(2n-1)2 = in (2n — 1) - (2n +1)
Resolução
1°) Para n = 1 temos
p(1) = (2 1-1)92 = -
1
1(2 1-1)(2 1 + 1) = 1
p(k) = 12 + 32 +... + (2k -1)2 = ^k (2k -1)■ (2k +1)

Segue que
p(k + 1) = 12 + 32+... + (2k-1)2+(2k-1)2 = ~(k + 1)(2k + 1)-(2k + 3)
p(k +1) = 12 + 32+...+ (2k-1)2 + (2k +1)2

PlkT ""
p(k +1) = - k(2k -1) ■ (2k +1)+ (2k +1)2
p(k + 1) = (2k + 1)^k-(2k-1)+2k + 1
2k2 -k + 6k + 3
p(k +1) = (2k+ 1) •
3
2k2 + 5k+3 (2k +1) (2k 4- 3) (k + 1)

p(k +1) = (2k + 1)-
3 3
Como p(k + 1) é verdadeira, então p(n) verdadeira Vn > n.
72) Mostre que o cubo de um inteiro positivo pode ser sempre escrito como a
diferença de dois quadrados.
Resolução
Observe que
n3 = (13+ 23+... + n3) - (13+ 23+... + (n-1)3)
Como foi visto na questão (13), temos
,2 2
n3 = n(n + 1) (n + 1)n
2 2
Muito legal, não é?l
73) Estabeleça uma fórmula que obtenha a soma dos n primeiros números pares
positivos.
Resolução
n(n + 1)
2 + 4 +... + 2n = 2-(1 + 2 + ... + n) — 2- = n (n + 1)
2
74) Demonstre o teorema

Se. por efeito de um número finito de operações racionais (adição, subtração,
multiplicação e divisão) aplicadas aos números complexos Xi, x2, ... x2, obtém-se
um número u, então, por efeito dessas mesmas operações aplicadas aos números
complexos conjugados x-|, x2,...xn obtém-se o número u, conjugado de u.
Resolução
1o) Demonstraremos, antes de qualquer coisa, que a proposição se verifica para

cada uma das 4 operações aplicadas a dois números complexos. Sejam
x-|=a + bi e x2 =c + di então
x-j + x2 = (a + c) + (b + d)i = u
x-j + x2 = (a - bi) +(c —dl) = (a + c) - (b + d)t = u
Analogamente se demonstra a proposição para as operações de subtração,

multiplicação e divisão.
2°) Suponhamos que agora foi construída uma expressão racional com os
números complexos Xi, x2, ... x2. Sabe-se que para calcular essa expressão
tem-se que realizar sucessivamente uma série de passos, empregando em
cada uma das quatro operações e sempre com dois números complexos, com
a particularidade de que os passos podem ser numerados.
Seja, por exemplo.
U-. X1X2 + X3 X4
Xf +x2 — x3
Para calcular u basta realizar os seguintes passos:
1) x1 ■ x2 = u-t
2) x3 • x4 = u2
3) x1+x2 = u3
4) u3-x3 = u4
5) u2 + u2 = u5
6) u5 ■=■ u4 = u
Suponhamos que a proposição seja válida para todas as expressões que requerem
no máximo k "passos" para seu cálculo, a palavra passo significa aqui que se
efetua a adição, a subtração, a multiplicação ou a divisão de dois números
complexos: provaremos então, que a proposição também é válida para as
expressões que requerem k + 1 “passos”.
De fato, o último, (k + 1) - ésimo, "passo" é efetuado com dois números, u,. u,, que
são calculados efetuando-se k "passos”, no máximo.
Se substituirmos os números Ui, Uj, ... un, por seus conjugados, os números u. u,. se
convertem em seus conjugados e u2 e, por isso, o resultado do (k + 1)-ésimo
"passo" efetuado com esses últimos, ou seja, o número u, se converterão no
número conjugado u.
75) Usando indução prove que:
a)12+32+52 + +n2=jn + 2j se n é impar
b)22 +42+62+... + n2=(n+32] se n é par
Resolução
1o) A proposição é valida para n = 1
T+2
p(1) = 12 = =1
3
2°) Admitimos que seja válida para n = k.
K+2
p(k) = 12+ 32+52+...+k2 =
3
Demonstraremos que é valida para n = k + 1
p(k +1) = I2+32+ 52+,.. + k2 + (k + 2)2 = fK + 41

rtíj 3 >
rk+2'i ík+4'i
p(k + 1)
<3 J + <k + 2)2< 3 J =
fk-t-4'j fk + 2'l (k+4)i (k + 2)i
I. 3 ) [ 3 J”3!(k + 1)l 3!(k-1)i
(k + 2)l (k+3)-(k + 4) (k 4-2)! ,(6k + 12)i = k + 2 + = + 2)2

-1
3!(k-1)l k(k + 1) 3'(k-1)l k(k+1)l 6
O que conclui a demonstração. A letra "b” e similar a letra “a".
76) Prove que para todo inteiro positivo n, temos:
13 + 33 + 53+...+(2n-1)3 =n2(2n2-1)
Resolução
1o) A proposição é valida para n = 1
p(1) = (2-1-1)3 = 12(2-12-1) = 1
2o) Admitimos que seja válida para n = k .
p(k) = 13 + 33 +53 +... + (2k-1)3 = k2(2k2 -1)
Demonstraremos que é valida para n = k + 1
p(k +1) = 13 + 33 +53 +... + (2k -1)3 = (k +1) • (2(k +1)2 -1)
Sabemos que:
2
Sn=13 +33 + 53 + ... + n3=í^*T
l 2 J
Fazendo n - 2k - 1 temos:
s2k-1 = 13 + 23 + 33 +... + (2k - 2)3 + (2k -1)3
Reescrevendo a expressão acima, temos:
S2k-1 =(l3+33...(2k-1)3j + (23+43+... + (2k-2)3j
S2k-t = (l3 + 33... (2k-1)3) + 23 ■ p3 + 23 +... + (k -1)3)

Segue que:
13+33+... (2k-13jsS2k_1-23 (l3+23 + ...+(k-1)3j
2 (k-1) (k)^2
13+33 + 5 + .„ (2k-1)3 = (2k-1)(2k) -8-
2
13+33+5+...(2k-1)3 = k2(2k-1)2-2k2.(k-1)2 =k2(2k2-1)
O que conclui a prova.
77) Mostre por indução Vn> 2, neN

,n-1 nn-1
1
n-1 (n-1)!
Resolução
1o) Para n = 2 p(2) é verdadeira.
( 1 'I2-1 22-1
p(1) = l1+23iJ = (2-1)1 = 2
2o) Admitamos que seja verdade para n = k
■ 1 'lk-1 kk~1
P(k)
. k-1 J (k-1)!
Devemos mostrar que continua sendo verdade para n = k + 1
p(k + 1) = (l + l].[l + lj2 1

k-
.. kkkk-~11 f iyk = kk"1 (k + 1)k

p(k+1) =---------+ 1 + -
(k-1)l l
(k-1)! kj (k-1)l kk
1 (k + 1)k
= p(k + 1) = • (k + 1)k =
k(k-1)l k!
78) Para todo neN, mostre que, nos inteiros 80 divide 34n - 1.
Resolução
1o) A proposição é válida para n = 1, pois 80 | 341 - 1
2o) Admitamos a validade para n = k, com efeito: p(k) = 80134k -1 = 81k -1
Devemos mostrar que vale para n = k + 1 com efeito, temos:
p(k) = 8013l4k+4
‘ -1 = 81k-81-1
Vamos reescrever 81k -81-1, observe que:
81k ■ 81 -1 (81-80)
81 (81k -1) + 80, como 80 divide (81k - 1) e divide 80
Logo 80181(81k -1) + 80. concluímos que é válida para n = k + 1.
79) Tem-se 2n moedas de ouro, uma delas falsa, com peso menor do que as
demais. Dispõe-se de uma balança de dois pratos, sem nenhum peso. Vamos
mostrar, por indução sobre n, que é possível achar a moeda falsa com n
pesagens.
Resolução
1o) Para n = 1 é fácil perceber pois, basta colocar uma moeda em cada ponto da
balança e descobre-se imediatamente qual é a falsa.
2o) Admitamos que o resultado seja verdadeiro para um certo n natural, isto é,
com 2" moedas n pesagens são suficientes para descobrirmos a moeda falsa.
Inicialmente separaremos as 2n+1 moedas em dois grupos de 2n moedas cada.
Coloca-se um grupo de 2n moedas em cada prato da balança. Assim, poderemos
descobrir em que grupo de 2n moedas encontra-se a moeda falsa. Pela hipótese

da indução, descobre-se a moda falsa com n pesagens, que junto com a pesagem
já efetuada totaliza (n + 1) pesagens.
80) Demonstre o teorema das linhas ( q +í 2 ]+
Resolução
1o) p(0) é verdadeira

f0 A
1 = membro =
1° ) =1
2 = membro = 2o = 1 e, portanto, 1o membro = 2° membro
2o) Hipótese da indução n = k
1 = membro = ( ° | = 1
l0J
2 = membro = 2o = 1 e, portanto, 1o membro = 2° membro

fk + n /'k + 1'1 ík + l') J'k + 1'l fk + 1 ) = 2k*1
l ° J+l1 J+l2 J+"+lk ru-J
Segue que:
.. UHiH
Adicionando cada uma das equações anteriores, temos:
Note que
C)=’=M
oa
Substituindo temos-
+fl k k+ 1J'|+flk+lj
k + 1'l = 2k+1
81) Demonstre o teorema das colunas
í n 1 ['n + 1'l fn + 2'| (n + pl fn + p + 11

l n M n ) [ n J+"'+( n J ~ ( n+1 J
esolução
1o) Verificação para p = 0: note que o primeiro membro inicia no número binomial
( n ) , (n 1 í'n + 1'j A
e termina no numero = =1
VnJ VnJ <n + 1J
2°) Hipótese da indução suponha que o resultado seja válido para p = k:
( n 1 fn+11 fn + 21 fn + kl fn+k + 11
nH n H n n n+1 J
Deveremos mostrar que válido para o = k + 1, ou seja que
De fato.
ixxi _fn+k-1|
n+1 )
n + k1 fn + k+ 11
n J t n j
<n +k +1) fn + k + 11
I, n + 1 J + ^ n J
Relação de Stiefel
ín+k + 21
[ n+1 J
82) Demonstre o teorema das diagonais
i AH
i=0 V '
n +p +i
P
Vp e N
Resolução
1o) Verificação para p = 0
1 = membro = í n | = 1
l0J
n + 0 + 1D fn + 1')
2 = membro = l=l I = 1 e, portanto, 1o membro = 2° membro.
0
2o) Hipótese da indução n = k
k + 2'| A+ 3^ fk + pl fk+p + Ti
2 J A 3 J+'" A P M P )
Tese da indução p = k + 1
fk + 2'l fk + p'l r'k+p + 1'i fk+p + 2'

l 2 J+'"+l p Ja P J l P + 1
De fato,
k+p + 1^ fk+p + n fk+p+2>

p JA p+1 J l p+1 J
83) Demonstre que
2n~1(an + bn) > (a+b)n
Onde a + b>0, axbenum número natural maior que 1.

Resolução
1°) Para n = 1 a desigualdade fica sendo 2 (a2 +b2) > (a + b)2 (1)
Como a»b. é válida a desigualdade.
(a — b)2 >0 (2)
Somando (a —b),22 a ambos os membros da desigualdade (2), obtemos a

desigualdade (1). Com isso fica demonstrado que a desigualdade (1) se verifica
para n = 2.
2°) Suponhamos que a desigualdade inicial se verifica para n = k, ou seja,
2k'1(ak+bk)>(a+b)k, (3)
Demonstremos, então, que a desigualdade inicial também se verifica para
n = k + 1. ou seja, que 2k"1(ak+1+b

+ b'k+1) > (a + b)k+1, (4)
Multipliquemos por a + b ambos os membros da desigualdade (4) como, por

hipótese, temos a + b > 0, obteremos a seguinte desigualdade verdadeira.
2k’1(ak +bk)(a + b)>(a + b)k+1 (5)
Para provar a validade da desigualdade (4), basta provar que
2k(ak*1 +bk+1) > 2k-1(ak +bk) (a +b) (6)
Ou. o que é mesmo que
ak’1 + bk+1 ak ■ b + a bk (7)
A desigualdade (7) equivale à desigualdade
(ak-bk) (a-b) >0 (8)

Se a > b, temos ak > bk, e o primeiro membro da desigualdade (8) é o produto de
dois números positivos.
Se a < b, temos ak < bk, eo primeiro membro da desigualdade (8) é o produto de
dois números negativos
Em ambos os casos a desigualdade (8) se verifica com isso fica provado que a
validade da desigualdade inicial para n = k implica na sua validade para
n = k+ 1.
84) Seja “A” um conjunto finito com n elementos, então P(A), conjunto das partes
de A, tem 2n elementos.
Resolução
1o) p(0) é verdadeira, pois p(0) = {0}, que é unitário e portanto teri.
2o = 1 elemento.
2°) p(1) é verdadeira, pois p({a}) = {{a}, 0}, que é binário e portanto tem
2=2 elementos.
p(2) é verdadeira, pois p({a, b}) = {{a}, {b}, {a,b},0} e quaternário e portanto tem
22 = 4 elementos.
Admitamos que seja válida para um conjunto “A” com k elemento, ou seja. p(A) tem
2k elementos Demonstraremos que a proposição é verdadeira para um conjunto B
k+1
com (k + 1) elementos, ou seja, P(B) tem 2 elementos.
Suponhamos que B = Au{b) onde (b) é o elemento que está em B e não
pertence a A. Então P(B) é formado com os subconjuntos de A que são 2k e mais
a reunião de {b} com cada um desses subconjuntos que são outros 2' conjuntos.
Conclusão p(B) = 2 • 2k = 2k+1 elementos.

85) Um torneio de xadrez tem n jogadores. Cada jogador joga uma partida, é uma
só, contra todos os outros. Mostre que o número total de partidas do torneio é
n(n-1)
igual a
2
Resolução
Usando o conceito de combinações simples a resposta é imediata basta fazer

an = 2- Mas o que nos interessa é demonstrar usando indução então vamos
lá
1o) A proposição é válida para n = 1 e n = 2
nf1, = —-— = n0 P(2) = ^ = 1

p(1) Pv~, - 2
2°) Admitamos a validade para n = k e devemos mostrar que continua sendo

verdade para n = k + 1.
k(k-1) (k + 1) (k)
Pk = Pk+1 =
2 ' 2
Num torneio com (k + 1) jogadores temos as partidas jogadas por k jogadores (a»)
mais aquelas do k-èsimo jogador. Podemos escrever que:
P(k+1) = A(k+1) = Ak +k
k(k-1) + k k(k-1) + 2k k(k + 1)

Ak+1) =
2 2 2
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 1.
86) Para todo n e N, temos f(n) = g(n). Prove por indução que isso ocorre para
1 1 . 1 _1_
f(n) = 1 + 2n + 1
2 3 2n
f(n + 1) = g(n + 1) onde
, > =—1 - _1_
gn)
n+1 2n
Resolução
1o) Para n = 1, temos f( 1) = g( 1) e portanto a igualdade se verifica.

2o) Admitamos validade para f(k) = G(k) (1)
Então provemos que é válido para n = k + 1

1
f<k+1)=f(k) = 2k^=2k7l
2k + 2
1 1 1
9(k-1)-g<K) = 2k + 1 + 2k (2)
2k + 2 2k+2
+ 2~ 2k + 1 2k-2
Logo, f(k+1) - f(k) = g(k+1) - g(k)
Adicionado (1) e (2) temos:
f(k + 1) = g(k + 1) como queríamos demonstrar concluímos que f(n + 1) = g(n + 1)
Vn e N,
f(xy)
87) Encontre todas as funções f: Q+ talquef(x) + f(y) + 2xyf(xy) =
f(x + y)
Resolução
1o) Vamos provar que f(1) = 1

Fazendo y = 1 na expressão original e escrevendo f(1) = a , temos:
f(x) + a + 2xf(x) = f(x)

f(x + 1)
Então
f(x +1) =-------- —------- (D
(1 + 2x)-f(x) + a
Daí, temos:
a
f(2) =
4 a 4
2
f(3) = ^_ = 1
5 + 4a'
—+a
4
1
f(4) =
7 + 5a + 4a2
Por outro lado, fazendo x = y = 2 na expressão inicial, temos:
f(4) „ 18.
2f(2) + 8f(4) = -L-r = i. Temos que: - +--------------- =- = 1
f(4) 2 7 + 5a + 4a2
Resolvendo a equação, encontramos a = 1 e f(1) = 1

(2) Vamos provar que
f(x + n)=—=----- -------------- ,n=1,2,„. (ii)

(n2 + 2nx)-f(x) + 1
Usando indução, substituindo n = k + 1, obtemos e n = 1

f(x+k)
f x + k +1) =------------1------ ------
(1 + 2(x + k))f(x + k) + 1
f(x)
(k2 + 2kx)f(x) + 1
(1 + 2(x+k))f(x) [1
(k2 + 2kx) f(x) + 1
__________ f(X)__________
((k + 1)2+2(k+ 1) x) f(x) + 1
Do resultado da indução, temos

„
f(n + -n
1)----- - f(1) ■ 1 —
(n2 +2n)f(1) + 1 (n + 1)2
Vamos provar agora que f(-j = -4. para n = 1, 2...

n
fg)=n2=777'n=1’2
Substituindo — por x temos em (ii)

n
O
(n2+2)f[J) + 1
e substituindo y = — na inicial temos
x
Observe que
f(n) + f^ + 2 = = n2 + 2 + 1
-K)
1
Consequentemente, f(n) = —5 implica 1 - = n2.
n2 W
(4) Vamos provar que se q = —, mdc (m, n) = 1, m. neN, então f(q)~5--

m qz
Para m, n e N+, mdc (m, n) = 1, fazendo x = n, y = — em 1, temos:

m
fm + f(n) + ?2fM =
Vm; m
■H)
Fazendo x = — em (ii) temos:
m
-a _____ 1_
n2 + — 1
^2
m m
Observe que
1
_ + m'
fâ-(n + m) f(mJ
Segue que:
1 i-m2 2
z—-0 ■ _1_
q2
m,2
1 1
Finalmente, é fácil verificar que f(x) = —^ satisfaz a condição de f(x) = -j-
, (m+1)l | (m +1)1 (m - n + 1)1

88) Mostre que Onde m. n = 0. 1. 2. ...
1! n! n!(m+1)
Resolução
1o) Paran = 0temos

m! (m + 1)!
n! 0!(m + 1)

m! (m +k)l (m+k)l _(m+k+ 1)1
Oi + 1! +"' Ik! ~ k!(m + 1)
Deveremos mostrar que é válido para n = k + 1

m1 (m + 1)i (m+k)l (m+k+1)l
0l+ 1! + ' k! (k+1)l
(m + k + 1)i (m+k+ 1)1

k!(m+1)l + (k + 1)l
(m + k+ 1)1
k!
1
m+1
— 1
k + 1)
(m+k+2)l
(K + 1)l (m + 1)
89) Dispomos de k cores para colorir os vértices de um poligono convexo de n

lados. Sabendo que vértices adjacentes não podem ter a mesma cor, mostre
que o número de maneiras para se efetuar esta tarefa é igual a:
(k_1)n + (k_1).(_•!)"
Resolução
1°) Paran = 3 p(3) vale:
p(3) = a3k = (k -1)3 - (k -1) = (k -1) ■ [(k -1)2
= (k — 1) - (k2 — 2k) = k (k — 1) - (k — 2).
Como para triângulo o vértice v, pode ser colorido de k cores, o vértice v2 (k1)
cores e o vértice v3 (k - 2) cores, temos
a3(k) = k(k-1)-(k-2).
Assim, a proposição é válida para n = 3.
2°) Admitamos mostrar que é válida para n = p +1.
ap = (k-1)p+(k-1)-(-1)p
3o) Deveremos mostrar que é válida para n = p + 1
ap+i=(k-1)p+1+(k-1)(-1)
Segue que,
Quando o vértice Vl*i é acrescentado, formamos o polígono v,v2 .. vL.i. Para
colorir Vi, temos k cores para v2, (k - 1) cores, para v3 (k - 2) cores e assim
sucessivamente. No final, teremos k . (k - 1)L possibilidades. Entretanto. vL.i é
adjacente a v1 e devemos retirar os casos onde v, e vp., tem a mesma cor. Não
sabemos quanto são. Porém, se eles possuem a mesma cor são idênticos e
podem ser reduzidos a um só. Assim, teremos p vértices para os quais a0(k)
possibilidades. Podemos reescrever ap»i(k) da seguinte forma.
ap+l (k) = k(k-1)p + ap(k)
ap+i (k) = k • (k - 1)P - (k - 1)P - (k -1) • (-1)P
ap+i (k) = (k - 1)P : (k - 1)p + (k -1) ■ (-1)p+1
ap+i(k) = (k-1)+(k-1)(-1)P+1
Logo, p(p + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn n > 2 vértices
90) Sabendo que

m°strec>ue (a+b>n=È(?)>i b*.
para nsO e Va, b e R
Resolução
1°) Para n = 0, é verdadeira.

0 /_x
(a + b)° <)• • b'=1
i=0 v
i-n 7
2o) Admitamos a validade para n = k.

k //,i \\
K
(a + b)k
i=0
Deveremos mostrar que continua válido para n = k +1, assim temos

k+1,. «x
(a + b)k+1
=E(k;>k-ibi
í-n
l=0 '
k = a^TÍ Mak“‘-bk + b^í k l ak-i ■ b' =

(a + b)k+1 = (a + b)(a + b)>K
i=0^
■£C
i=n
i=0 v' 7 s(k)-k-'
i-nK 7
•bÍ+1
!k-1.bi+1 + ík'|a°-bk+1 =
i=0K
k-1z •bi+1+^
K-lz. \
k
= ík + 11ak+1 E k ak-1.b- + ík + 1V.bk+1
l 0 J i=0V
i+ 1
i=0
lk + 1J
Sabemos que
Assim, podemos escrever;
I
(a+b)k+1 •b0 + k + 1' |ak-1. bi+1 + k + 1' a°bk+1 =
i +1 k +1
k
k + 1'
■b° •b‘ + a° bk+1 =
0 i-1k 7 k+1
i=1
I
i=0K
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn > 0 .

■ b*
I
91) Prove que todo número natural pode ser representado como a soma de
diversas potências de 2.
Resolução
1o) Para n = 0 e 1 temos:
2° =1
21 = 2 é verdadeira
2°) Admitamos a validade para n = k. Assim, temos
2k <m<2k+1 (i)
Ou seja, “m" é um número natural que deve ficar no intervalo acima. Deste modo a
diferença d = m - 2k deve ser representado como a soma de diversas potências de
2. E é menor do que m e 2k. Mas por hipótese d pode ser representado pela soma
de diversas potências de 2 e claramente 2k pode ser incluído. Logo, adicionado 2k
a expressão (i) a prova está concluída.
2k+1 <n + 2<3 2k
92) Desenham-se n círculo num plano n de acordo com o seguinte procedimento

Todos os círculos cortam-se sempre em dois pontos e três círculos não
passam nunca pelo mesmo ponto. Mostre que os círculos dividem o plano rr
em (n2 - n + 2) regiões, incluindo a que é exterior a todos os círculos
Resolução
1°) Para n = 1 e n = 2 é verdadeira pois:
n = 1 => 12-1 + 2 = 2 regiões
n = 2 => 22- 2 + 2 = 4 regiões
2°) Admitamos a validade para n = k ak = k2 - k + 2 devemos mostrar que

continua válida para n = k + 1
ak+l =(k + 1)2-(k + 1)+2
ak+1 = k2 + k + 2 (ü)
Ao desenharmos o circulo Ck.i, sabemos que ele cortará todos os outros k

circulos em dois pontos Nesse momento, devemos observar que Ck., possuirá 2k
pontos na sua circunferência, para um total de 2k arcos exemplo k = 2.
Os 2k arcos atravessarão 2k regiões já formadas, dividindo cada uma duas

outras, criadas assim 2.2k - 2k = 2k novas regiões. Assim, podemos considerar
que existem somente k circulos, para um total de ák regiões, reescrevendo a
expressão ii), temos:
ak_1 =ak + 2k = k2-k + 2 + 2k = k2 + k + 2 = (k + 1)2-(k + 1) + 2.
Logo, p(k + 1) é verdadeira e concluimos que p(n) Vnà1.
93) Seja x + - = y para n > 0, mostre que
|xn+JL^xn-1
xn+1 + Xn+1 y| + xn-1.
resolução
1o) Para n = 0 p(1) é verdadeira
p(1)=x4=y[u]]-[r^]
y
P<1) = X + x = 2y-y = y
2°) Admitamos a validade para n = k
xk+1+^T -L]-P ,k-1_ 1

1 —1
xk
Devemos mostrar que continua válida para n = k + 1
ii) x^+_l_=y[xl
Desenvolvendo ii) temos:
1 ] 1 ) ( n
xk+1
+ xk"1J xk+4
xK. )HHxk'’ xk“1J l xj
1
xk+2 1
+ xk+2=yl
I ,k+1
I
M-k
k+1 + x k.
xk+1
,k+2 + xk+1.
xk+2 1 í I
+^=yV
Logo, p(k+1) é verdadeira e concluímos que p(n) é verdadeira Vn £ 0.
94) Para n > 10 com n e Z, mostre que 2n > n3.
Resolução
1o) Para n = 10, a proposição é verdadeira
210 n3 1024>1000
2k > k3
Devemos que a proposição continua válida para n = k +1
,3
2k+1 = 2 • 2k ■ 2k >fl + - ■ 2k
l k.
Por hipótese. 2* > k3. temos
I3 3 3
2!k+1>fl + — kJ =(k + 1)J
l k
Logo, p(k + 1) é verdadeira então p(n) é verdadeira Vn s 10.

95) Para n> 7, mostre que n! > 3n.
Resolução
1o) Para n = 7 a proposição é verdadeira, p(7) = 7! > 37 Ou seja, 5040 > 2187.
K! > 37 (hipótese por indução)
Deveremos mostrar que continua válida para n = k + 1.
(k + 1)1 >3k”
Observamos que:
(k + 1)1 = (k + 1)k! > 3 (k!) (já que k > 7) por hipótese, k! > 3k, assim temos:
(k + 1)1 > 3.3k = 3k*’
Logo. p(k + 1) é verdadeira. Então p(n) é verdadeira. Vn > 7.
96) Mostre, usando indução, que o número máximo de regiões definidas por n
n(n + 1)
retas no plano é Ln = +1
2
Resolução
P(1) = L1=1^±1 = 2
Reta dividindo o plano em duas regiões,
Para n = 2 duas retas (não coincidentes), a proposição continua verdadeira
L2 = ^1 = 4
Para n = 3 temos:
3M+1 = 7
4 7
2o) Admitamos a validade para n = k cortes

k(k + 1)
L± +1
2
Devemos mostrar que a fórmula é válida para n = (k + 1) ou seja.
(k + 1)(k + 2)
Lk+1 =
2
O (k + 1) ésimo corte encontra cada um dos n cortes anteriores em pontos que não
são de interseção de dois cortes.
Por outro lado, se (n + 1)-ésimo corte encontra todos os n cortes anteriores, m, ele
produz novos pedaços. Assim, temos Lz = L,+2, Lj = L2+3, La = L3+4. Após o (r
ésimo corte temos Ln = Ln_.| + n.
Assim são obtidos (n + 1) pedaços a mais dos que já existem. Logo:
Pk-í-1 = Pk +k + 1 = +1 +
+1 + kk + 1 = ÜSilM + 1
+ l=
2 2
Mostrando que a fórmula é válida para todo (n + 1) cortes.
97) Mostre que o problema da moeda falsa para 3" moedas também se resolve
com n pesagens.
Resolução
Para n = 1, temos 3’ = 3 moedas. Se pegarmos duas quaisquer e colocarmos uma
em cada prato da balança temos as seguintes possibilidades:
1°) A balança fica equilibrada. Neste caso a moeda falsa é a que não foi posta na
balança.
2°) A balança não fica equilibrada. Neste caso a moeda falsa é aquela cujo prato
da balança fica mais baixo (moeda mais leve!)
Assim para n = 1 temos 3 moedas e portanto com apenas uma pesagem podemos
descobrir qual é a moeda falsa.
Suponha que o resultado seja verdadeiro para um certo natural n, ou seja, que com
3" moedas (das quais uma é falsa!) podemos descobrir a moeda falsa com n
pesagens.
Agora vamos mostrar que o resultado é válido para n + 1, ou seja, que com 3" *'
moedas podemos descobrir a moeda falsa com n+1 pesagens De fato, como são
3" * ' = 3.3" moedas podemos separar todas as moedas em 3 grupos com 3"
moedas cada um. Tomamos então dois destes três grupos e pomos um em cada
prato da balança, podendo ocorrer as seguintes situações:
1°) A balança fica equilibrada. Neste caso a moeda falsa estará no grupo de 3"
moedas que não foi posto na balança. Como, por hipótese de indução, n pesagens
são suficientes para descobrir a moeda falsa num grupo de 3n moedas, segue que
neste caso descobrimos a moeda falsa com n + 1 pesagens.
2°) A balança não fica equilibrada. Neste caso a moeda falsa estará no grupo em
que o prato da balança fica mais baixo. Com isso descobrimos o grupo em que
está a moeda falsa. Como este grupo possui 3n moedas, segue pela hipótese de
indução que com mais n pesagens descobriremos a moeda falsa Assim com n + 1
pesagens descobrimos a moeda falsa.
98) Se p é um número primo prove que para qualquer inteiro positivo n o número
np -1 é divisível por p (pequeno teorema de Fermat)
Resolução
1o) Para n = 1, a proposição é válida 1p -1 é divisível por p.

2°) Admitamos a validade para n = k , isto é,
p| kp -k
E demonstraremos que é válido para n = k + 1, isto é p | (k + 1)p - (k +1)
De fato
P
(k+1)p
a=0 x z
a-n
Então
p—1 z \
(k + 1)p-(k +1) = kp-k +
a=0
Como por hipótese os coeficientes binomiais Para a = 1, 2, 3, ... (p - 1) são
divisíveis por p.
Então (k + 1)p -(k +1) também será o que prova o teorema.

99) Se n é um inteiro positivo prove que
1+ 3
Resolução
Usando a desigualdade
1 1
n3 n
1°) Para n = 1 a proposição é válida.
2°) Para n = k, temos
ü) <3-1
k
Devemos mostrar que continua válido para n = k + 1. Multiplicando ambos os lados

1
da desigualdade por lo temos:
(k + 1)3
3-1 1 + —“3- <3——

n. (n + 1)3 n+1
Segue que:
1
-3 + —<0
(n + 1)3 n+1
Efetuando as operações obtemos:
n2 - n + 2
n(n + 1)3
Que é claramente negativa.

100) Se n é um inteiro positivo prove a desigualdade
f,i+— f—o
1 W< 1 1 í-, 1 1
1+—x- ... i+—
5
\ 2) 2* J \ 23 J k 2n ) 2
Resolução
1o) Assim, como no problema 99 devemos mostrar que
(,1 4 1W, 1 W. 1 'lI... L14-----

I I 14 x- I I 14
1 'l
\ 2j 22J l 23 J l 2nJ
Para todo n > 2 para n = 2 temos
5 5 3 15
-<----
2 2 4 8
Admitamos que n
í 1 'l
2 e multiplicando ambos os lados por 11 + -çççyj temos
1
Ê.i_± 1 V5f. 1 )
2 2n I 1 +-----
^n-r17 I 2- 2n+7' I
2 I 1-------
1
Efetuando as operações encontradas uma expressão equivalente 2n y > 0. O
que demonstra a desigualdade.
101) Dado um conjunto com n elementos, mostre que é possivel fazer uma fila
com seus subconjuntos de tal modo que cada subconjunto da fila pode ser
obtido a partir do anterior pelo acréscimo ou pela supressão de um único
elemento.
Resolução
Seja P(n) a proposição: dado um conjunto com n elementos, é possivel fazer
uma fila com seus subconjuntos de tal modo que cada subconjunto da fila pode ser
obtido a partir do anterior pelo acréscimo ou pela supressão de um único elemento.
A proposição é claramente verdadeira para n = 1, pois num conjunto com um só

i elemento qualquer uma das ordenações de seus dois subconjuntos satisfaz a
condição imposta na mesma.
Supomos agora que a proposição P(n) é verdadeira para n = 1. 2, 3, .... k.

Devemos mostrar que p(n) continua verdadeira para n = k + 1 elementos. Pela
hipótese de indução, os 2k subconjuntos de A = {1. 2, ... k } podem ser colocados
numa fila 1 que satisfaz a condição imposta na proposição.
Reescrevendo essa fila 1 na ordem inversa (começando pelo último termo e

terminando com o primeiro), é fácil ver que a proposição continua valendo.
Em seguida, vamos acrescentar a cada termo dessa última fila o elemento

k +1, obtendo assim uma fila 2 de todos os subconjuntos de B = { 1. 2 k+ 1 }
que contêm k + 1 e satisfazendo a condição imposta na proposição.
Para completar a demonstração, basta escrever os elementos da fila 2 logo

após o último elemento da fila 1.
Para tornar mais claro o processo de construção, vamos ilustrá-lo com o caso
particular n = 3.
Sejam A = { 1, 2 } e B = {1, 2, 3 }.
Fila 1 -{1 }0{2}{ 1, 2}

Fila' 1 na ordem inversa - {1,2}{2}0{1}
Fila 2-{ 1, 2, 3} { 2, 3 } { 3} { 1, 3 }.
Uma fila que satisfaz a proposição para n = 3 é:

{ 1 } 0 { 2 } {1, 2 } { 1, 2, 3} { 2, 3} { 3 }{ 1, 3 }
Logo, P (k + 1) é verdadeira e concluímos que P(n) é verdadeira Vn > 1.

Demonstrações por indução matemática

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Demonstrações por indução matemática

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Tópicos de Matemática - Olimpíadas - IME - ITA 51

2) Demonstrar que a soma dos quadrados dos n primeiros números naturais é

Sejaa S2(n) =12+ 22+32+ 42... + n2.

S2(1) = 12 = 1.(1 + 1).(2.1 + D

S2(k +1) = 12 + 22 + 32 +... +k2 + (k +1)2 =

k(k + 1)(2k + 1) + 6(k + 1) (k + 1)(k + 2)(2k+3)

S4 = 1-1! + 2-2! + 3 3! + 4 • 4! = 119

Analisando esses resultados podemos nos convencer de que

Por isso. podemos anunciar a seguinte conjectura: Sn = (n +1)! — 1

1°) Para n = 1 a hipótese é válida, pois S1 =1-11 = 2! - 1

2°) Suponhamos que

3o) Provemos que Sk + 1 = (k + 2)l -1

Sk+(k + 1) (k +1)! = [(k +1)!-1] + (k + 1).(k + 1)1 =

(k + 1)![1 + (k + 1)]- = (k+1)!.(k + 2)-1 = (k + 2)!-1

4) Demonstrar que a soma dos cubos de três números consecutivos é divisível

1o) A soma 13 + 23 + 33 = 36 é divisível por 9. ou seja, a proposição é valida se o

2°) Suponhamos que a soma k3 + (k + 1)3 + (k + 2)3, onde k é um número

natural, seja divisível por 9. A soma:

(k +1)3 + (k + 2)3 + (k + 3)3 = (k +1)3 + (k + 2)3 + k3 + 9k2 + 27k + 27 =

= [k3 + (k + 1)3 + (k + 2)3] + 9(k2 + 3k + 3)

5) Demonstrar que a soma An = 11n + 2 + 122n + 1 é divisível por 133, qualquer

que seja o número inteiro n > 0.

2°) Suponha verdade para n = k, ou seja, Ak = 11k 2 + 122k + 1

3o) Devemos mostrar agora que a proposição continua verdadeira para n = k + 1,

Ak + i =11k + 1 + 2+122k + 2 + 1 =(l 1k + 2 +122k + 1) + 133-122k + 1

Como Ak é um número divisível por 133 (pela hipótese da indução), podemos

6) Mostre que n2 - 3n + 4 é um número inteiro para todo inteiro n.

1 °) Seja An = n2 - 3n + 4 começamos supondo que niO;

mostrar que Ak_i é também um número inteiro.

Ar +1 = (k +1)2 - 3(k +1) + 4 = (k2 - 3k + 4) + 2(k -1). Como 2(k - 1) é

um número inteiro e k2 - 3k + 4 é um inteiro também (pela hipótese de

indução), concluímos que Ak+-| é um número inteiro.

Se n < 0, colocamos m=-n e concluímos, por um procedimento

análogo àquele mostrado acima, que An =m2+3m + 4 é um número inteiro

para todo m > 0 . Logo n2 - 3k + 4 é um número inteiro Vn e Z.

7) Demonstrar que, se u0 = 2, u-| = 3 e uk+-| =3uk-2uk_-| para todo número

natural k, então un = 2n+1.

1o) Para n = 0 e para n = 1, a proposição é válida, pois u0=2°+1 = 2 e

2o) Suponhamos que

uk_i = 2k-1 +1 e que uk = 2k +1 então

uk+1 = 3uk - 2uk_1 = 3(2k +1) - 2(2k’1 +1) = 2k+1

2°) Suponhamos para n = k

k 1 k(2k+3) + 1 (k + 1) (2k + 1) k+1

9) Para n > 5, n e N mostre que 2n > n2.

1o) Seja p(n) a proposição se n > 5. então 2n > n2 Temos' n = 5 32 > 25

2o) Vamos supor que a proposição p(n) é verdadeira para n = 5. 6. 7. ... k.

2k+1 >(k + 1)2.

Considerando que, por hipótese, temos 2k >k2, temos

Sk+1 -sk - 2k + 1+ 2k-r2-k+í °U Se*a’ Sk+1~Sk " 2(k+1) (2k + 1)

11) Mostre que 21 (n2+n), Vn e N.

1 °) Para n = 1, temos 2112 +1, oqueéverdade.

2o) Admitamos verdadeira para n = k, isto é 2 | (k2 + k) ou seja 2 | k ( k + 1) e

12) Demonstrarque Sn = 1-22 +32-42 +... + (-1)n 1.n2=(-1)ni—1 n(n + 1)

2o) Suponhamos que seja válida para n = k, k e N.

demonstraremos que a hipótese é verdadeira para n = k + 1:

Sk+t = 1 -22 + 32 -42 +... + (-1)k-1 • k2 = (-1)k (k +1)2 =

k =(-1) k (k +1) - (k +1)

2o) Suponhamos verdadeira p/n = k.

14) Demonstrar que Vne N

2°) Suponhamos verdadeira para n e N , Se

1-2 + 2 3 + 3-4 + ... +(n-1) n=(n 1) n(n+1)

Então vamos provar para n + 1: