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Aula 03

Contabilidade de Custos e Gerencial p/ CFC 2018.1 (Bacharel em Ciências Contábeis)

Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

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CONTABILIDADE GERENCIAL E DE CUSTOS PARA O EXAME DE SUFICIÊNCIA – 2018 - 1
PROF. GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO

AULA 03: E) SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS: ACUMULAÇÃO DE


CUSTOS POR ORDEM DE PRODUÇÃO OU ENCOMENDAS. ACUMULAÇÃO DE
CUSTOS POR PROCESSO. CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS. CUSTOS
DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO. EQUIVALENTE DE PRODUÇÃO.
CUSTOS CONJUNTOS. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS
COPRODUTOS E SUBPRODUTOS.

SUMÁRIO
0. Vamos continuar? ........................................................................................... 2
1. Sistemas de acumulação de custos: por ordem e por processo. ................... 3
2. Produção por ordem ou por encomenda. ..................................................... 3
2.1. Tratamento contábil ..................................................................................... 3
2.2. Encomendas de longo prazo de execução ....................................................... 5
2.3 tratamento do custo de empréstimos destinados a financiar estoque na produção
por ordem. .......................................................................................................10
3. Produção contínua ..................................................................................... 14
3.1. Tratamento contábil ....................................................................................14
3.2. Apuração do custo de produção ...................................................................14
4. Produção conjunta e custos conjuntos ...................................................... 16
4.1. Coproduto, subproduto e sucata. .................................................................16
4.2. Tratamento contábil ....................................................................................18
5. Apropriação dos custos conjuntos aos coprodutos. ................................... 20
5.1. Método do valor de mercado ........................................................................20
5.2. Método dos volumes (quantidade) produzido. .................................................21
5.3. Método da igualdade do lucro bruto ...............................................................21
6. Produção equivalente ................................................................................ 23
7. Resumo geral............................................................................................. 26
8. Questões comentadas ................................................................................ 29
9. Questões comentadas nesta aula .....................................................................59
10. Gabarito das questões comentadas nesta aula .................................................72

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0. VAMOS CONTINUAR?

Olá, meus amigos. Como estão?!

Esperamos que estejam gostando do curso.

Na aula de hoje trataremos do seguinte tema:

Aula Data Conteúdo


e) Sistemas de Acumulação de Custos: Acumulação de
custos por ordem de produção ou encomendas. Acumulação
de custos por processo. Custo dos Produtos Acabados.
Aula 3 Disponível
Custos dos produtos em elaboração. Equivalente de
produção. Custos Conjuntos. Apropriação dos custos
conjuntos aos coprodutos e subprodutos.

Encontramos poucas questões da FBC sobre o tema desta aula. Em


compensação, enviamos diversas questões de outras bancas.

Estamos à disposição para sanar as dúvidas que surjam no decorrer do curso.

Forte abraço!

GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA.

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1. SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS: POR ORDEM E POR


PROCESSO.

O sistema de acumulação de custos está diretamente ligado à forma de


produção da empresa: se por Ordem ou por Processo.

Conforme Martins e Dutra: ” A expressão sistema de acumulação de custos diz


respeito à definição da “entidade” que a empresa considera mais relevante
custear antes de chegar ao custo dos produtos e das unidades produzidas,
tendo em vista as características do seu sistema de produção, suas práticas de
vendas e seu modelo de gestão” (Eliseu Martins e Welington Rocha, “Métodos
de Custeios Comparados”, editora Atlas, 2010, pg. 46).

Os citados autores esclarecem que, na produção por Ordem, a principal


entidade objeto de custeio são as ordens de produção. Assim, os custos são
debitados às ordens de produção ou de serviço durante toda a sua execução.

Na produção por processo, as principais entidades objetos de custeio são as


etapas do processo produtivo. Os custos são debitados a fases, departamentos
ou processos e são totalizados no final do período (geralmente um mês).

Veremos a seguir com mais detalhes.

2. PRODUÇÃO POR ORDEM OU POR ENCOMENDA.

Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou,


então, produz também para venda posterior, mas de acordo com determinações
internas especiais, não de forma contínua.

Exemplo: Indústrias pesadas, fabricantes de equipamentos especiais, algumas


indústrias de móveis, empresas de construção civil, gráficas (quando produz
especificamente para determinado cliente).

2.1. TRATAMENTO CONTÁBIL

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Na produção por ordem, os custos de cada ordem ou encomenda ficam


acumulados numa conta específica.

Essa conta só termina de receber custos quando ocorrer o encerramento da


ordem. Ao término do período contábil, se o produto ainda estiver em
processamento, não há encerramento, permanecendo os custos até então
incorridos na forma de bens em elaboração, no ativo; apenas quando a ordem
for encerrada, os custos serão transferidos para estoque de produtos acabados
ou para Custos dos Produtos Vendidos, conforme a situação.

Danificações de Materiais: No caso de perdas normais, há dois


procedimentos que podem ser utilizados:

1) Apropriação à ordem que está sendo elaborada.

A alocação direta à ordem é útil para se conhecer o efetivo resultado de cada


uma delas, desde que seja viável a apropriação direta. Isto ocorre
provavelmente na maioria dos casos.

2) Alocação da perda aos custos indiretos, para rateio à produção toda


do período.

Caso as danificações nas matérias-primas ocorram, por exemplo, no armazém


de estocagem ou almoxarifado, antes de sua utilização na produção de
determinada ordem, então deverá ser apropriada a todos os produtos do
período.

No caso de danificação de ordens inteiras, o procedimento mais correto é a


baixa direta para perdas do período, sem acumulação dos novos custos de re-
elaboração da ordem, para atender ao princípio da prudência.

Uma questão sobre o assunto:

(FCC/ICMS SP/AFR/2013) Na Produção por Ordem, quando


há danificações de matérias-primas, durante a elaboração de
determinadas ordens, dois procedimentos podem ser
utilizados: a concentração dentro dos Custos Indiretos para

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rateio à produção toda do período ou a apropriação

A) aos departamentos de produção.


B) aos departamentos de apoio à produção.
C) à ordem que está sendo elaborada.
D) às unidades operacionais.
E) aos departamentos administrativos.

Comentários: No caso de perdas normais, há dois procedimentos que podem


ser utilizados:

1) Apropriação à ordem que está sendo elaborada.

2) Alocação da perda aos custos indiretos, para rateio à produção toda do


período.

Gabarito  C

2.2. ENCOMENDAS DE LONGO PRAZO DE EXECUÇÃO

A regra geral é que os custos fiquem acumulados


numa conta, ocorrendo sua transferência ao resultado
apenas por ocasião da entrega, quando a receita também
é reconhecida. Este procedimento deve ser observado,
sempre que possível.

Mas, quando uma empresa trabalha com ordens ou encomendas de longa


duração (mais de um ano), pode ser necessária uma alteração. Por exemplo, se
a empresa fabrica turbinas para geração de energia elétrica, ou plataformas
para exploração de petróleo, que podem levar vários anos para a sua produção,
e executa poucas por vez, pode não ter entregado nenhuma de suas
encomendas, num determinado exercício. Seu resultado então seria muito
distorcido, pois iria apresentar apenas despesas, sem nenhuma receita.

Na situação descrita acima, a apropriação do resultado deve ser reconhecida


proporcionalmente à produção executada. Ou seja, uma parte da receita é
reconhecida em cada período, com a respectiva apropriação dos custos, ainda
que a ordem não esteja concluída.

Exemplo: Uma empresa tem uma estimativa de custo total de $ 100.000 para
uma encomenda, e a contrata por $ 120.000. No primeiro ano, incorre num
custo total de $ 10.000, o que a faz apropriar $12.000 de receita.

Se tiver recebido mais de $ 12.000 de seu cliente, terá o excedente


contabilizado como Passivo Circulante (Adiantamentos de Clientes, Serviços a
Executar, ou outra conta); se tiver recebido menos, a diferença aparecerá no

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Ativo Circulante (Contas a Receber, Clientes, Serviços executados a Faturar,


etc.).

No segundo período, procede da mesma forma, apropriando sempre como


receita o percentual do custo incorrido com relação ao custo total.

(Senado Federal/Analista Legislativo/ Contabilidade/ FGV


/2008) Um estaleiro assina um contrato de longo prazo para a
construção de um navio. O preço total é $ 520.000 e o custo
estimado da obra é de $ 380.000. No primeiro ano, o
estaleiro incorre em custos de $ 90.000 diretamente vinculados à produção do
navio. O valor do lucro bruto a ser apresentado pelo estaleiro no primeiro ano,
considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, é de:

a) $ 430.000.
b) $ 140.000.
c) zero.
d) $ 283.800.
e) $ 33.158.

Comentários

A receita deve ser apropriada proporcionalmente ao custo. Portanto, temos:

Custo incorrido: 90.000 / custo total 380.000 = 0,23684


Receita total: 520.000 x 0,23684 = $ 123.158

Receita 123.158
(-) Custo 90.000
(=) Lucro Bruto 33.158

Gabarito  E

Este assunto foi tratado no Pronunciamento CPC 17 (R1) - Contratos de


Construção, que passamos a analisar.

O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil das


receitas e despesas associadas a contratos de construção. Por força da natureza
da atividade subjacente aos contratos de construção, as datas de início e
término do contrato caem, geralmente, em períodos contábeis diferentes. Por
isso, o assunto primordial referente à contabilização dos contratos de
construção é a alocação da receita e das despesas correspondentes ao longo
dos períodos de execução da obra nos quais o trabalho de construção é levado
a efeito.

Contrato de construção é um contrato especificamente negociado para a


construção de um ativo, tal como uma ponte, um edifício, uma barragem, um

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oleoduto, uma estrada, um navio ou um túnel, e podem ser classificados como


contratos de preço fixo (fixed price) ou contratos de custo mais
margem (cost plus).

Contrato de preço fixo (fixed price) é um contrato de construção segundo o


qual a entidade contratada (fornecedora dos serviços) concorda com o preço
pré-fixado.

Contrato de custo mais margem (cost plus) é um contrato de construção


segundo o qual a entidade contratada (fornecedora dos serviços) deve ser
reembolsada por custos projetados e aprovados pelas partes - ou de outra
forma definidos – acrescido de percentual sobre tais custos ou por remuneração
fixa pré-determinada.

Segundo o Pronunciamento 17 (R1) - Contratos de Construção:

Reconhecimento das receitas e das despesas do contrato

22. Quando a conclusão de um contrato de construção puder ser estimada com


confiabilidade, as receitas e os custos associados ao contrato de construção
devem ser reconhecidos como receitas e despesas, respectivamente, tomando
como referência o estágio de execução (stage of completion) da atividade
contratual ao término do período de reporte. A perda esperada com o contrato
de construção deve ser reconhecida imediatamente como despesa, de acordo
com o item 36.

23. No caso de contrato de preço fixo (fixed price), a conclusão do contrato de


construção pode ser estimada com confiabilidade quando todas as condições
seguintes estiverem satisfeitas:

(a) a receita do contrato puder ser mensurada com confiabilidade;


(b) for provável que os benefícios econômicos associados ao contrato fluirão
para a entidade;
(c) tanto os custos para concluir o contrato quanto o estágio de execução
(stage of completion) da atividade contratual puderem ser mensurados com
confiabilidade, ao término do período de reporte; e
(d) os custos atribuíveis ao contrato puderem ser claramente identificados e
mensurados com confiabilidade de forma tal que os custos atuais incorridos
possam ser comparados com estimativas anteriores.

24. Para os contratos na modalidade de custo mais margem (cost plus), a


conclusão de contrato de construção pode ser estimada com confiabilidade
quando todas as condições seguintes estiverem satisfeitas:

(a) for provável que os benefícios econômicos associados ao contrato fluirão


para a entidade; e

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(b) os custos atribuíveis ao contrato, quer sejam especificamente reembolsáveis


ou não, puderem ser claramente identificados e mensurados com confiabilidade.

O reconhecimento (contabilização) da receita, no caso do


contrato de preço fixo, deve ser realizado tomando como
referência o estágio de execução (stage of
completion).

O reconhecimento da receita e das despesas tendo como referência o estágio de


execução (stage of completion) do contrato é usualmente denominado como
método da percentagem completada. Por esse método, a receita contratual
é confrontada com os custos contratuais incorridos à medida que cada estágio
de execução do trabalho é alcançado, fato que resulta na divulgação de
receitas, despesas e lucro que podem ser atribuídos à proporção do trabalho
realizado.

Esse método proporciona informação útil sobre a extensão da atividade e do


desempenho contratuais, ao longo do período.

Conforme o CPC 17 – (R1):

26. Pelo método da percentagem completada, a receita do contrato deve


ser reconhecida como receita na demonstração do resultado nos períodos
contábeis em que o trabalho for executado. Os custos do contrato devem ser
usualmente reconhecidos como despesa na demonstração do resultado nos
períodos contábeis em que o trabalho a eles relacionado for executado.
Entretanto, qualquer excedente esperado dos custos contratuais totais sobre o
total das receitas contratuais para o contrato deve ser reconhecido
imediatamente como despesa, de acordo com o item 36.

Vejamos agora os gastos referentes a materiais adquiridos e estocados no local


da obra.

Segundo o Pronunciamento 17, quando o estágio de execução (stage of


completion) for determinado com base nos custos do contrato incorridos até a
data, somente aqueles custos do contrato que reflitam o trabalho executado
devem ser incluídos nos custos incorridos até a data.

São exemplos de custos do contrato que não devem ser


considerados como incorridos:

(a) custos que se relacionem com as atividades futuras do contrato, tais como
os custos de materiais que tenham sido entregues no local da obra ou
reservados para posterior utilização, mas que não tenham sido instalados,
usados ou aplicados durante a execução do contrato, a menos que tais
materiais tenham sido produzidos especificamente para o contrato; e

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(b) pagamentos antecipados a subcontratados por trabalho a ser


executado nos termos de um subcontrato.

Este assunto foi explorado pelo exame de 2015 – 1, através da seguinte


questão:

36. (FBC/EXAME/Bacharel/2015 – 1) Uma


construtora firmou um contrato de construção, na
modalidade de preço fixo, para construir uma ponte,
receberá por isso a remuneração de R$12 milhões. O prazo estimado para a
construção era de três anos. Na data da assinatura do contrato, a construtora
estimava os custos totais em R$9 milhões.

Na data da assinatura do contrato e durante o tempo gasto na construção, a


empresa avaliou que a conclusão do contrato podia ser estimada com
confiabilidade.

A construtora apresentou os seguintes gastos atribuíveis ao contrato, efetuados


no primeiro, segundo e terceiro anos:

Ano 1 R$ 2,25 milhões


Ano 2 R$ 2,7 milhões
Ano 3 R$ 4,05 milhões
Total R$ 9 milhões

Ao final do Ano 2, os gastos efetuados ela construtora incluíam R$ 450 mil


referentes a materiais adquiridos e estocados no local da obra, que foram
utilizados no Ano3.

A construtora determina o estágio de execução da obra, calculando a proporção


dos custos incorridos relacionados aos trabalhos executados em relação ao
custo total.

Diante das informações acima, o valor da receita, de acordo com a NBC TG 17 –


Contrato de Construção, é de:

A) R$ 12 milhões no Ano 1.
B) R$ 12 milhões no Ano 3.
C) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3 milhões no Ano 2; e R$ 6 milhões no ano 3.
D) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3,6 milhões no Ano 2; e R$ 4 milhões no ano 3.

Resolução: devemos lembrar que os materiais estocados e ainda não


utilizados não entram no custo. Ou seja, os 450 mil de materiais estocados
devem ser transferidos do ano 2 para o ano 3.

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Portanto, a resolução fica assim:

Ano Custo Estoque Custo final Percentagem Receita


Ano 1 2.250 2.250 25% 3.000
Ano 2 2.700 -450 2.250 25% 3.000
Ano 3 4.050 450 4.500 50% 6.000
Total 9.000 9.000 100% 12.000

Gabarito  C

2.3 TRATAMENTO DO CUSTO DE EMPRÉSTIMOS DESTINADOS A


FINANCIAR ESTOQUE NA PRODUÇÃO POR ORDEM.

Trata-se de uma alteração na contabilidade que afeta Custos. Este assunto é


tratado no Pronunciamento CPC 20 – Custo de Empréstimos.

Conforme o Pronunciamento CPC 20:

Custos de empréstimos são juros e outros custos em


que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de
recursos.

Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de


tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

7. Dependendo das circunstâncias, um ou mais dos seguintes ativos podem ser


considerados ativos qualificáveis:

(a) estoque;
(b) planta para manufatura;
(c) usina de geração de energia;
(d) ativo intangível; e
(e) propriedade para investimento

8. A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente


atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável como
parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de
empréstimos como despesa no período em que são incorridos.

Portanto, estoque pode ser considerado um Ativo Qualificável.

Um ativo qualificável (tradução de “Qualifying Assets”) é um ativo que,


necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto
para seu uso ou venda pretendidos.

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As normas internacionais de contabilidade admitiam anteriormente dois


tratamentos para os custos de empréstimos destinados à construção de ativos
qualificáveis: os custos poderiam ser reconhecidos imediatamente como
despesa OU serem capitalizados (somados ao custo de produção do ativo
qualificável) à medida que o ativo fosse desenvolvido.

Mas a possibilidade de dois critérios diferentes atingia uma importante


característica das demonstrações contábeis: a Comparabilidade.

De fato, se uma empresa capitalizava os custos dos empréstimos e outra


lançava como despesa do exercício, não havia uniformidade de critérios para
permitir a comparação das suas demonstrações financeiras.

Assim, a norma internacional (IAS 23) foi alterada a partir de janeiro de 2009,
eliminando a possibilidade de contabilização como despesa e determinando que
os custos de empréstimos obtidos, diretamente destinados a financiar a
construção, produção ou aquisição de ativos qualificáveis, sejam contabilizados
como parte do custo desses ativos.

Todos os outros custos de empréstimos deverão ser reconhecidos como


despesa.

O argumento técnico para esse procedimento é que os custos dos empréstimos


são iguais a quaisquer outros custos que a empresa incorre para a construção
do ativo qualificado, e que lançar esses custos para resultado distorce a escolha
entre comprar ou construir o ativo. Com a capitalização dos custos dos
empréstimos, o ativo qualificado é contabilizado por valor mais próximo ao
valor de mercado do ativo.

Por outro lado, tal procedimento tem recebido críticas, pois quando os mesmos
ativos são construídos com recursos próprios, não há nenhum acréscimo a título
de juros sobre o capital utilizado. Dessa forma, o mesmo ativo fica contabilizado
por valores diferentes, conforme tenha sido construído com o uso de
empréstimos ou com o uso de capital próprio. (O texto acima foi baseado no
“Manual de Normas Internacionais de Contabilidade”, Ernst & Young e
FIPECAFI, Editora Atlas, 2009).

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Vejamos como isso pode ser cobrado:

(Inédita) A empresa KLS passou um tempo substancial desenvolvendo e


construindo uma nova máquina, tendo incorrido nos seguintes gastos:

- Peças e materiais 190.000


- Mão de obra 80.000

Para financiar parte da construção da nova máquina, a empresa contratou um


empréstimo no valor de $ 250.000,00, incorrendo em juros no valor de $
36.000,00.

A máquina será depreciada em 10 anos, sem valor residual, e entrou em


funcionamento no dia 1 de agosto de X1.

No primeiro mês, a produção foi de 100 peças.

Considerando as seguintes informações, calcule o custo unitário de cada peça,


pelo custeio por absorção.

- Matéria prima: $ 2.000


- Mão de obra direta: $ 1.200
- Custos indiretos: $ 800

Falta incluir a depreciação da nova máquina.

a) 63,50
b) 64,50
c) 65,50
d) 66,50
e) 67,50

Comentários

Custo da nova máquina:

Peças e materiais 190.000


Mão de obra 80.000
Juros (construção de ativo qualificado) 36.000
Total 306.000

Depreciação mensal: 306.000 / 10 = 30.600 / 12 = 2.550

Custo da produção total:

Matéria prima: $ 2.000


Mão de obra direta: $ 1.200

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Custos indiretos: $ 800


Depreciação da nova máquina; $ 2.550
Total custo de produção do mês: $ 6.550

Custo unitário = 6.550 / 100 = $ 65,50 por unidade

Gabarito  C.

Observação: As pequenas e médias empresas seguem um procedimento


diferente, contabilizando os custos de empréstimos como despesa, ainda que se
refira a ativo qualificado.

Vejamos mais uma questão...

(Conselho Federal de Contabilidade/Exame de Qualificação Técnica/2010) De


acordo com a NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas,
o custo de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em
conexão com o empréstimo de recursos. Quanto ao reconhecimento desses
recursos, assinale a opção correta.

a) A entidade deve reconhecer todos os custos de empréstimos como despesa


no resultado no período em que são incorridos.
b) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente
atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável como
parte do custo do ativo. A entidade deve reconhecer os outros custos de
empréstimos como despesa no período em que são incorridos.
c) A entidade deve capitalizar os custos de empréstimo que são diretamente
atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativos em geral.
d) Os custos de empréstimos somente devem ser capitalizados se comprovado
que resultarão em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais
custos possam ser mensurados com segurança.

Comentários

Conforme o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e


Médias Empresas, do CPC:

25.1 Esta seção especifica a contabilização para os custos de empréstimos.


Custo de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em
conexão com o empréstimo de recursos. Os custos de empréstimos incluem:
(a) despesa de juros calculada por meio da utilização do método da taxa
efetiva de juros conforme descrito na Seção 11 Instrumentos Financeiros
Básicos;
(b) encargos financeiros relativos aos arrendamentos mercantis
financeiros reconhecidos em conformidade com a Seção 20 Operações de
Arrendamento Mercantil;

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(c) variações cambiais provenientes de empréstimos em moeda estrangeira


na extensão em que elas são consideradas como ajustes nos custos dos juros.

Reconhecimento

25.2 A entidade deve reconhecer todos os custos de empréstimos como


despesa no resultado no período em que são incorridos.

Observação:

Aplica-se apenas para pequenas e médias empresas.

Gabarito  A.

3. PRODUÇÃO CONTÍNUA

Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua.

Exemplo: Produção de refrigerantes, sabão em pó, margarina, etc.

3.1. TRATAMENTO CONTÁBIL

Na produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas das


diversas linhas de produção. Tais contas são encerradas sempre no fim de cada
período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período mínimo contábil
de custos da empresa).

3.2. APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO

Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período


dentro da fábrica.

Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na produção


acabada do período. Pode conter Custos de Produção também de períodos
anteriores existentes em unidades que só foram completadas no presente
período.

Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção


dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de
produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos
em diversas épocas diferentes. (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”.

São três conceitos distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus
valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período,
dependendo das circunstâncias.

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Para as questões de custo, vamos utilizar três Razonetes:

Estoque Matéria Prima Estoque produtos elaboração Estoque produtos Acabados


Est. Inicial Est. Inicial Est. Inicial
Entradas Saídas Entradas Saídas
Entradas Saídas Mat. Prima
MOD
CIF
Custos fixos
Est. Final Est. final Est. final

Devemos usar sempre a fórmula:

Saldo inicial + Entradas (-) Saídas = Saldo Final

Ou

Estoque inicial + entradas – saídas = estoque final

1) Estoque de Matéria prima:

Entradas: compra de matéria-prima


Saídas: será usada na produção, portanto vai para a conta Estoque de
Produtos em Elaboração

2) Estoque de Produtos em Elaboração:

Entradas: Matéria-prima usada na produção, Mão-de-obra direta e indireta,


Outros custos fixos e variáveis.

As entradas nesta conta representam o Custo de Produção do Período.

Saídas: são os produtos acabados, que saem desta conta e vão para a conta
de Estoque de Produtos Acabados.

As saídas desta conta representam o Custo da Produção Acabada.

3) Estoque de Produtos Acabados:

Entrada: É a produção acabada no período.


Saídas: Referem-se aos produtos vendidos.

As saídas desta conta representam o Custo dos Produtos Vendidos.

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Estoque Matéria Prima Estoque produtos elaboração Estoque produtos Acabados

Est. Inicial Est. Inicial Est. Inicial

Entradas Saídas Entradas Saídas


Saída de
Saída para o Custo da
matéria prima Mat. Prima, Custo dos
Compra de estoque de produção
para o estoque MOD, CIF, Produtos
matéria prima Produtos acabada no
de produto em Custos Fixos Vendidos
Acabados Período
elaboração
É o Custo da
É o Custo da
Produção
Produção do
Acabada no
Período
Período
Est. Final Est. final Est. final

Há dois pontos importantes, na produção por processo:

1) Para a apuração do custo dos Produtos Acabados, temos a “Produção


Conjunta”: Coproduto, Subproduto e Sucata.

2) Para a apuração do custo dos Produtos em Elaboração: vamos estudar o


“Equivalente de Produção” ou “Produção Equivalente”.

Muito bem, vamos verificar esses dois pontos.

4. PRODUÇÃO CONJUNTA E CUSTOS CONJUNTOS

A Produção Conjunta ocorre quando diversos produtos resultam da mesma


matéria prima. Por exemplo, produção de gasolina, querosene, diesel, emulsão
asfáltica, etc, a partir do petróleo; após o abate de um boi, há diversos tipos de
carne; o esmagamento da soja gera óleo e farelo. Ou seja, do mesmo material
surgem diversos produtos conjuntos, normalmente classificados em coprodutos
e subprodutos.

A produção conjunta é mais comum no caso da Produção Contínua, mas


também pode ocorrer na Produção por Ordem.

4.1. COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA.

Vamos ver, a seguir, a definição de coproduto, subproduto e sucata.

Coprodutos são os próprios produtos principais, só que assim chamados


porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que respondem pelo
faturamento da empresa.

Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o


processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,

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tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.


São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

Como sua participação nas receitas da empresa é pequena, os subprodutos não


são considerados produtos propriamente ditos. Do contrário, precisariam
receber parte dos custos da produção. Em função da sua pouca importância, é
preferível não atribuir custo aos subprodutos.

Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem custos e
não aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em quantidade
razoável.

Para entender melhor: vamos supor que uma serralheria receba troncos de
árvores e os transforme em madeira pronta para uso da indústria moveleira.
Nesse caso, a matéria prima são os troncos de árvores, e o produto acabado é
a madeira, já cortada e trabalhada (aplainada, lixada, etc).

Durante o corte da madeira, é comum que sobre retalhos (pedaços da madeira


já preparada). Tais retalhos podem ser muito pequenos para as indústrias de
móveis. Mas podem ser adquiridos por artesões, para fabricação de brinquedos
ou miniaturas de madeira.

Se houver um mercado estável, com relação à existência de compradores e ao


preço, tais retalhos serão considerados subprodutos.

Ainda nesse exemplo, do corte da madeira resulta bastante serragem, a qual é


amontoada em algum canto.

Ocasionalmente, uma empresa da região compra um caminhão de serragem,


para queimar nos seus fornos. Essa aquisição de serragem é feita
esporadicamente, e o preço é acertado a cada compra.

Portanto, como a venda é esporádica e por valor não previsível, trata-se de


sucata.

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4.2. TRATAMENTO CONTÁBIL

Coprodutos: são considerados como qualquer outro produto da empresa,


recebem custos, ficam no estoque, etc.

Subprodutos: Não recebem custos. A receita originária da sua venda é


considerada uma redução do custo do período.
Exemplo: Vamos supor que os custos de produção de um determinado período
foram de $50.000, com o aparecimento de subprodutos que irão gerar $1.200
de receita.

Pela contabilização do subproduto;

D – Estoque de subprodutos 1.200


C – Custos de Produção 1.200

Assim, os custos de produção diminuem para $ 48.800. Quando o estoque de


subprodutos for vendido, a contabilização será:

D – Caixa 1.200
C – Estoque de subprodutos 1.200

Assim a venda do subproduto só irá afetar o resultado se for por um preço


diferente do preço estimado. Os subprodutos devem ser avaliados pela receita
líquida de vendas, ou seja, preço de venda deduzido das despesas necessárias
para efetuar a venda.

Sucatas: Não recebem custos e não são contabilizados como estoque. Quando
ocorrer a venda, têm sua receita considerada como “Outras Receitas
Operacionais”.

Vejamos uma questão do ICMS-RJ:


(FGV/Auditor Fiscal/ICMS RJ/2007) Analise as afirmativas a seguir:

I. Os coprodutos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a


geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para
a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de
venda dos produtos principais.
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de
realização.
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita
Não-Operacional”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas.

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(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.


(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.
(E) se somente a afirmativa III for correta.

Comentários:

Vamos analisar cada afirmativa:

I. Os coprodutos são todos os produtos secundários, isto é, deles se


espera a geração esporádica de receita que é relevante para a entidade.

Afirmativa incorreta.

Coprodutos são os produtos resultantes


9 de um mesmo processo de produção.
Não são secundários e não produzem geração esporádica de receita.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou


esporádica para a entidade, sendo seu valor irrelevante para a
entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

Afirmativa incorreta.

Conforme Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”, 10ª Edição, 2010, pg. 122:

“Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o


processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto
no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.”

Portanto, a receita gerada pelos subprodutos não é esporádica.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de


realização.

Afirmativa correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como


“Receita Não-Operacional”.

Alternativa incorreta.

Era classificada como “Receita Operacional”. Lembramos que, para a


contabilidade, não há mais a separação entre itens operacionais e não-
operacionais.

Gabarito  E.

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Já estudamos os subprodutos e sucatas. Agora, vamos ver os coprodutos.

Por surgirem da mesma matéria-prima, os custos devem ser apropriados aos


coprodutos por algum critério. Vejamos a seguir os mais comuns:

5. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS COPRODUTOS.

5.1. MÉTODO DO VALOR DE MERCADO

Por esse método, apropriamos os custos conjuntos de forma proporcional à


receita total de cada coproduto. É o método mais cobrado em questões de
concursos. Funciona assim:

Vamos supor que determinada empresa tenha incorrido em custos conjuntos de


produção no valor total de $ 36.000. b A empresa deve atribuir os custos
conjuntos a três produtos, que possuem as seguintes características:

Total dos custos conjuntos: $ 36.000

VALOR DE VENDA $/K QUANTIDADE PRODUZIDA KGS VALOR DE VENDA TOTAL


Coproduto A 550 28 R$ 15.400
Coproduto B 332 50 R$ 16.600
Coproduto C 600 30 R$ 18.000
R$ 50.000

Distribuição dos $ 90.000 de custos conjuntos, proporcionalmente à


participação do coproduto na receita:

a) ($ 15.400/$ 50.000) x $36.000 = $11.088


b) ($ 16.600/$ 50.000) x $36.000 = $11.952
c) ($ 18.000/$ 50.000) x $36.000 = $12.960
$ 36.000

Esse resultado daria os seguintes custos por quilo:

a) $ 11.088 / 28 kg = $ 396,00/kg
b) $ 11.952 / 50 kg = $ 239,04/kg
c) $ 12.960 / 30 kg = $ 432,00/kg

Margem por produto:

a) (550,00-396,00) / 550,00 = 28%


b) (332,00-239,04) / 332,00 = 28%
c) (600,00-432,00) / 600,00 = 28%

Através desse método, todos os coprodutos apresentam a mesma margem com


relação aos custos conjuntos. Como já mencionamos, é o método que mais

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aparece em concursos. Mas, como as bancas podem inovar, vamos apresentar


os outros 2 métodos que aparecem na literatura.

5.2. MÉTODO DOS VOLUMES (QUANTIDADE) PRODUZIDO.

Este método apropria os custos conjuntos proporcionalmente ao volume


produzido.
Volume produzido Proporção % Custo conjunto alocado Custo unitário
Coproduto A 28 25,93% R$ 9.333 R$ 333,33
Coproduto B 50 46,30% R$ 16.667 R$ 333,33
Coproduto C 30 27,78% R$ 10.000 R$ 333,33
Total 108 100,00% R$36.000

Margem por produto:


==9bb8a==

b
a) (550,00-333,33) / 550,00 = 39%
b) (332,00-333,33) / 332,00 = -0,4%
c) (600,00-333,33) / 600,00 = 44%

Por esse critério, o produto B apresenta custo maior que o preço de venda.

Esse método poderia ser válido se os produtos tivessem características muito


semelhantes entre si, inclusive sem muita divergência em seus preços de
mercado.

5.3. MÉTODO DA IGUALDADE DO LUCRO BRUTO

Receita total $ 50.000


(-) Custo total conjunto ($ 36.000)
Lucro Bruto Total $ 14.000

Lucro Bruto por kg: $ 14.000 / 108 kg = $129,63 / kg

Preço de Venda (A) Lucro Bruto (B) Custo (A) - (B)


Coproduto A R$ 550,00 R$ 129,63 R$ 420,37
Coproduto B R$ 332,00 R$ 129,63 R$ 202,37
Coproduto C R$ 600,00 R$ 129,63 R$ 470,37

Todos os produtos apresentam o mesmo lucro bruto, por quilo.

Margem por produto:


a) (550,00-420,37) / 550,00 = 23,5%
b) (332,00-202,37) / 332,00 = 39,0%
c) (600,00-470,38) / 600,00 = 21,6%

Por esse método, o produto B apresenta a maior margem bruta.

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As questões de concursos geralmente cobram o método do valor de mercado.

Uma questão para um pouco de diversão:

(VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997)


A empresa Pastor Rodrigues Comércio de Carnes Ltda.
Adquiriu em um determinado mês, 10 (dez) bois vivos, ao
preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.
Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado


8 pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:


Filé mignon R$ 30kg
Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

Comentários:

Custo conjunto:
10 bois x $ 340,00 = $ 3.400,00 (-) ICMS 18% = $ 2.788,00
Mão-de-obra direta $ 503,00
Custos indiretos $ 1.045,00

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Total de Custos conjuntos $ 4.336,00


% de rateio aos produtos:

PRODUTO R$/KG KGS TOTAL %


Filé mignon 10 30 300
Picanha 11 40 440 8,3%
Alcatra 6 45 270 5,1%
Demais carnes 5 800 4000
Miúdos 2 120 240
Ossos e couro 1 50 50
Total 5300 100,0%

Como a questão pede apenas o custo de produção da picanha e da alcatra,


a
vamos calcular só esses dois.

Picanha: $ 4336 x 8,3 % = $ 360,00


Alcatra: $ 4336 x 5,1% = $ 221,00

GABARITO  E

6. PRODUÇÃO EQUIVALENTE

Vamos estudar agora um problema que ocorre na Produção Contínua: a


Produção Equivalente (ou Equivalente de Produção, como esta técnica é
mais conhecida).

Na apuração de Custos por Processo (produção contínua), os gastos da


produção são acumulados por período para apropriação às unidades feitas.

Vamos supor que um único produto seja elaborado, e os seguintes dados


estejam disponíveis:

-- Custos de produção do Período (Diretos e Indiretos): $ 100.000


-- Unidades produzidas: 200 (Iniciadas e acabadas no período)
-- Custo unitário: $ 100.000 / 200 unids = $ 500 / unidade.

Nessa situação, todas as unidades foram concluídas e receberam os devidos


custos. Mas vamos continuar o nosso exemplo:

No período seguinte, a empresa possui as seguintes informações:

-- Custo de produção do período: $ 107.800


-- Unidades iniciadas no período: 230.
-- Acabadas: 210.
-- Em elaboração no fim do 2º período: 20

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Essas 20 unidades estão com grau de acabamento de 50%, isto é, cada uma
delas recebeu metade de todo o processamento necessário.

Para calcular o custo médio por unidade, não podemos dividir os $107.800 nem
por 210 nem por 230 unidades. Precisamos usar o conceito de “equivalente de
produção”, da seguinte forma:

210 unidades acabadas = 210


20 unidades 50% acabadas = 20 x 50% = 10 unidades acabadas.
Produção equivalente total: 210 + 10 = 220 unidades

Ou seja, 20 unidades 50% acabadas equivalem a 10 unidades 100% acabadas.


Assim, o custo médio será: $107.800 / 220 = $ 490/unidade.

O custo total de $107.800 está assim distribuído:

Produção acabada: 210 x $ 490/unid. = $ 102.900


Produção em elaboração: 20 unid. X ½ x $ 490 = $ 4.900
Total $ 107.800

A técnica do Equivalente de Produção resume-se nisso:


em transformar a produção em elaboração em
“produtos acabados”, através da multiplicação do
grau de acabamento (50%, 60%, etc) pela
quantidade de unidades em elaboração.

Uma questão para gravar o assunto:

(Auditor Fiscal/ICMS/RJ/2011/FGV)

- Estoque Inicial de Matéria-Prima – EIMP: $ 1.000 (100 unidades)


- Estoque Final de Matéria-Prima – EFMP: $ 800 (80 unidades)
- Não foram feitas compras no período.
- Estoque Inicial de Produtos em Elaboração – EIPE: $0
- Mão de obra Direta – MOD do período: $ 550
- Custos Indiretos de Fabricação – CIF (GGF): $ 750
- Sabe-se que, das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A
outra metade está 50% acabada.
- Estoque Inicial de Produtos Acabados – EIPA: $ 0
- Foram vendidas 8 unidades no período.

Assinale a alternativa que apresente, respectivamente, o Custo de Produção do


Período – CPP, O Custo da Produção Acabada – CPA e o Custo dos Produtos

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Vendidos – CPV com base nas informações acima e empregando o “Equivalente


de Produção”.

(A) $ 1.300, $ 1.000 e $ 800


(B) $ 1.500, $ 600 e $ 750
(C) $ 1.500, $ 750 e $ 600
(D) $ 1.300, $ 750 e $ 600
(E) $ 1.500, $ 1.000 e $ 800

Comentários:

Matéria prima: EI + entradas – saídas = EF


Ei = 1000 + 0 – saídas = 800
Saídas = 200 (20 unidades com custo unitário de $10)

Produtos em elaboração:

Estoque inicial 0
+ Matéria prima 200
+ MOD 550
+ CIF 750
= Custo de produção 1.500

Das unidades iniciadas no período, metade foi concluída. A outra metade está
50% acabada.

Unidades iniciadas: 20
Concluídas: 10
Em elaboração: 10 com grau de acabamento de 50% = 5
Equivalente de produção: 10 + 5 = 15 unidades.
Custo de produção unitário: $1.500 / 15 = $ 100
Custo de produção acabada: 10 unidades x $ 100 = $ 1.000

Custo das unidades vendidas: 8 x $100 = 800

Resposta: $1500 ; $1000 ; $800

Gabarito  E.

Vale mencionar que os diversos componentes do custo do produto


podem ter graus de acabamento distintos. Por exemplo, em alguns
processos industriais toda a Matéria Prima entra no início do processo. Assim, a
matéria prima já começa com 100%.

Nesse caso, o grau de equivalência irá se aplicar apenas aos outros


componentes do custo, como a mão de obra direta e os custos indiretos, por
exemplo.

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Vamos supor que determinada empresa tenha produzido 1000 unidades


completas, e mais 100 em elaboração. A matéria prima já foi totalmente
incluída no início do processo produtivo. A mão de obra e os custos indiretos
das unidades em elaboração apresentam grau de acabamento de 60%. Os
custos são os seguintes:

Matéria prima: $11.000


Mão de obra e custos indiretos: $8.480

O custo do estoque de produtos acabados e de produtos em elaboração é de:

Vamos calcular. Como já entrou 100% da matéria prima, então não há


equivalente de produção. Portanto, o custo da matéria prima será atribuído a
1.100 unidades.

Matéria prima: $11.000 / 1.100 unidades = $10,00 por unidade.

Quanto aos custos de mão de obra e custos indiretos, precisamos calcular o


equivalente de produção:

100 unidades x 60% = 60 unidades

MDO e CI: $8.480 / 1060 unidades = $8,00 por unidades.

Custo unitário total : $10,00 + $8,00 = $18,00

Estoque de produtos acabados: 1.000 unid. X $18,00 = $18.000,00

Estoque de produtos em elaboração:


Matéria prima: 100 unidades x $10,00 = $1.000,00
Mão de obra e CI: 60 unidades x $ 8,00 = $480,00
Total = $1.000,00 + $480,00 = $1.480,00.

Também podemos calcular assim:

Custo total da produção: $11.000,00 + 8.480,00 = $19.480,00

Custo total produção (-) custo produto acabado = produto em elaboração

Produto em elaboração = $19.480,00 - $18.000,00 = $1.480,00

7. RESUMO GERAL

Produção por ordem ou por encomenda: Ocorre quando a empresa produz


atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz também para venda

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posterior, mas de acordo com determinações internas especiais, não de forma


contínua.
Na produção por ordem, os custos de cada ordem ou encomenda ficam
acumulados numa conta específica.

Encomendas de longo prazo de execução: a apropriação do resultado deve


ser reconhecida proporcionalmente à produção executada. Ou seja, uma parte
da receita é reconhecida em cada período, com a respectiva apropriação dos
custos, ainda que a ordem não esteja concluída.

Ativo qualificável (“Qualifying Assets”) é um ativo que, necessariamente,


demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou
venda pretendidos. Os custos de empréstimos obtidos, diretamente destinados
a financiar a construção, produção ou aquisição de ativos qualificáveis, devem
ser contabilizados como parte do custo desses ativos.

Produção contínua: Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de


forma contínua. Exemplo: Produção de refrigerantes, sabão em pó, margarina,
etc.
Na produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas das
diversas linhas de produção. Tais contas são encerradas sempre no fim de cada
período (mês, semana, trimestre ou ano, conforme o período mínimo contábil
de custos da empresa).

Produção conjunta: ocorre quando diversos produtos resultam da mesma


matéria prima. Por exemplo, produção de gasolina, querosene, diesel, emulsão
asfáltica, etc, a partir do petróleo; após o abate de um boi, há diversos tipos de
carne; o esmagamento da soja gera óleo e farelo.

Coprodutos são os próprios produtos principais, só que assim chamados


porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que respondem pelo
faturamento da empresa. são considerados como qualquer outro produto da
empresa, recebem custos, ficam no estoque, etc.

Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o


processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total. Os subprodutos não
recebem custos. A receita originária da sua venda é considerada uma redução
do custo do período.

Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem custos e
não aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em quantidade
razoável. Quando ocorrer a venda, têm sua receita considerada como “Outras
Receitas Operacionais”.

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Equivalente de produção: técnica utilizada para atribuição de custos às


unidades em elaboração. Consiste em transformar as unidades semiacabadas
em “equivalentes de unidades acabadas”, através da multiplicação dos produtos
em elaboração pela grau de acabamento.

Muito bem. Vamos às questões.

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8. QUESTÕES COMENTADAS

1. FBC/Exame Suficiência/CFC/2017-1) Uma Indústria fabrica os


produtos “A”, “B” e “C”. No mês de fevereiro, apresentou as seguintes
informações:

O gasto com mão de obra aplicada na produção dos três produtos nesse mês
totalizou R$25.500,00. Para efeitos de apuração do custo, a Indústria distribui
esse gasto aos produtos de acordo com a quantidade produzida.

Informações adicionais:
--- não havia saldo inicial de produtos em elaboração
--- toda a matéria-prima necessária para produzir as unidades acabadas e em
elaboração foi integralmente aplicada na produção
--- no final do mês de fevereiro, a produção em elaboração do produto “C” está
num estágio de 70% de acabamento em relação à mão de obra

Considerando-se apenas as informações apresentadas, o Custo dos Produtos


em Elaboração do Produto “C” no mês de fevereiro é de:

A) R$10.500,00.
B) R$12.750,00.
C) R$15.900,00.
D) R$18.150,00.

Comentário:

Questão de “equivalente de produção”. A banca menciona que o produto C está


num estágio de mão de obra de 70% de acabamento. Assim, devemos
considerar que já foi utilizado 100% de matéria prima (já que a questão não
mencionou nada quanto ao grau de acabamento da matéria prima).

Matéria prima – Produto C: 300 unidades x $ 18,00 = $ 5.400

Mão de obra Produto C: 300 unidades x 70% = 210 unidades

Rateio dos gastos com mão de obra:


Produto A Produto B Produto C Total
200 100 210 510

$ 25.500 / 510 unidades = $50 por unidade

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Produto C = 210 unidades x $ 50 = $10.500

Custo do Produto C = $ 10.500 + $ 5.400 = $ 15.900

Gabarito  C

2. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Em 1º.7.2016, uma Indústria


apresentou os seguintes dados:

 Estoque de 100 unidades de produtos acabados no montante total de


R$500.000,00
 Estoque de Matéria-prima no montante de R$200.000,00
 Durante o mês de julho de 2016, não ocorreu nenhuma venda, e os
gastos apresentados pela Indústria foram:

No mês de julho de 2016, foram iniciadas 250 unidades e acabadas 50


unidades.
Toda a matéria-prima necessária para a produção das 250 unidades já foi
alocada, tanto às unidades acabadas quanto às unidades em elaboração.
Para fins de alocação dos demais custos, o processo de fabricação das 200
unidades em elaboração encontra-se em um estágio de 25% de acabamento.
Considerando-se que a Indústria adota o Custeio por Absorção, o saldo
final do Estoque de Produtos Acabados, em 31.7.2016, é de:

a) R$785.000,00.
b) R$810.000,00.
c) R$675.000,00.
d) R$600.000,00.

Comentários:

Questão de “equivalente de produção”. Vamos lá:

A empresa iniciou 250 unidades, terminou 50 e restaram 200 unidades com


25% de grau de acabamento.

A matéria prima já foi alocada às 250 unidades. Para os outros gastos de


fabricação, devemos considerar 25% de acabamento.

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200 unidades x 25% = 50 unidades acabadas (equivalente de produção).

50 unidades acabadas + 50 equivalente de produção = 100 unidades

Portanto, os outros gastos de produção que não a matéria prima serão alocados
à 100 unidades (50 acabadas e 50 equivalentes).

Fica assim:

Custo Total Unidades Custo unitário


R$
Gasto com Matéria Prima 175.000,00 250 R$ 700,00
R$
Gasto com mão de obra 300.000,00 100 R$ 3.000,00
Depreciação de máquinas R$ 80.000,00 100 R$ 800,00
Energia elétrica da R$
indústria 120.000,00 100 R$ 1.200,00
Custo unitário R$ 5.700,00

O estoque final de produtos acabados é composto por 100 unidades do estoque


inicial e mais 50 da produção do mês. Portanto:

Estoque de produtos Custo


acabados Unidades unitário Total
Estoque inicial 100 R$ 5.000,00 R$ 500.000,00
Produção acabada no mês 50 R$ 5.700,00 R$ 285.000,00
Estoque final 150 R$ 785.000,00

Gabarito  A

3. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade


Empresária assina um contrato de longo prazo, para a construção de um navio.
O preço atual do navio é de R$390.000,00, e o custo estimado da obra é de
R$285.000,00. No primeiro ano, a Sociedade Empresária incorre em custos, no
valor de R$67.500,00, diretamente vinculados à produção do navio. Com base
nos dados apresentados e considerando-se a NBC TG 30 – Receitas e a NBC TG
17 – Contratos de Construção, especificamente, Método da Percentagem
Completada, o valor do Lucro Bruto a ser apresentado pela empresa no
primeiro ano é de:

a) R$11.682,69.
b) R$15.986,84.
c) R$24.868,42.
d) R$92.368,42.

Comentário:

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Pelo método da percentagem completada, a receita contratual é


confrontada com os custos contratuais incorridos à medida que cada estágio de
execução do trabalho é alcançado, fato que resulta na divulgação de receitas,
despesas e lucro que podem ser atribuídos à proporção do trabalho realizado.

Amigos, é realmente simples. Vamos dividir os custos incorridos ($67.500) pelo


total dos custos ($285.000) e apurar a percentagem completada. Depois, basta
multiplicar a percentagem completada pela receita total ($390.000) para
encontrar a receita que corresponde ao percentual do custo já incorrido.

Assim:

Custo incorridos $67.500 / custo total $285.000 = 0,236842 ou 23,6842%


Receita total $390.000 x 23,6842% = R$ 92.368,42

Letra D, certo?

Errado! A questão não pede a receita, mas sim o Lucro Bruto:

Receita R$ 92.368,42
Custo incorrido R$ 67.500,00
Lucro Bruto R$ 24.868,42

Gabarito  C

4. (FBC/EXAME/Bacharel/2015 – 1) Uma construtora firmou um


contrato de construção, na modalidade de preço fixo, para construir uma ponte,
receberá por isso a remuneração de R$12 milhões. O prazo estimado para a
construção era de três anos. Na data da assinatura do contrato, a construtora
estimava os custos totais em R$9 milhões.

Na data da assinatura do contrato e durante o tempo gasto na construção, a


empresa avaliou que a conclusão do contrato podia ser estimada com
confiabilidade.

A construtora apresentou os seguintes gastos atribuíveis ao contrato, efetuados


no primeiro, segundo e terceiro anos:

Ano 1 R$ 2,25 milhões


Ano 2 R$ 2,7 milhões
Ano 3 R$ 4,05 milhões
Total R$ 9 milhões

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Ao final do Ano 2, os gastos efetuados ela construtora incluíam R$ 450 mil


referentes a materiais adquiridos e estocados no local da obra, que foram
utilizados no Ano3.

A construtora determina o estágio de execução da obra, calculando a proporção


dos custos incorridos relacionados aos trabalhos executados em relação ao
custo total.

Diante das informações acima, o valor da receita, de acordo com a NBC TG 17 –


Contrato de Construção, é de:

A) R$ 12 milhões no Ano 1.
B) R$ 12 milhões no Ano 3.
C) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3 milhões no Ano 2; e R$ 6 milhões no ano 3.
D) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3,6 milhões no Ano 2; e R$ 4 milhões no ano 3.

Comentário:

Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 17 (R1), um contrato de construção


pode ser efetuado em duas categorias:

Contrato de custo mais margem (cost plus), que é um contrato de


construção segundo o qual a entidade contratada (fornecedora dos serviços)
deve ser reembolsada por custos projetados e aprovados pelas partes - ou de
outra forma definidos – acrescido de percentual sobre tais custos ou por
remuneração fixa pré-determinada.

Contrato de preço fixo (fixed price), segundo o qual a entidade contratada


(fornecedora dos serviços) concorda com o preço pré-fixado. É a modalidade de
que trata a questão, e que passamos a analisar.

O reconhecimento (contabilização) da receita, no caso do contrato de preço


fixo, deve ser realizado tomando como referência o estágio de execução (stage
of completion).

O reconhecimento da receita e das despesas tendo como referência o estágio de


execução (stage of completion) do contrato é usualmente denominado como
método da percentagem completada. Por esse método, a receita contratual
é confrontada com os custos contratuais incorridos à medida que cada estágio
de execução do trabalho é alcançado, fato que resulta na divulgação de
receitas, despesas e lucro que podem ser atribuídos à proporção do trabalho
realizado.

Esse método proporciona informação útil sobre a extensão da atividade e do


desempenho contratuais, ao longo do período.

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Vejamos agora os gastos referentes a materiais adquiridos e estocados no local


da obra.

Segundo o Pronunciamento 17, quando o estágio de execução (stage of


completion) for determinado com base nos custos do contrato incorridos até a
data, somente aqueles custos do contrato que reflitam o trabalho executado
devem ser incluídos nos custos incorridos até a data.

São exemplos de custos do contrato que não devem ser considerados como
incorridos:

(a) custos que se relacionem com as atividades futuras do contrato, tais como
os custos de materiais que tenham sido entregues no local da obra ou
reservados para posterior utilização, mas que não tenham sido instalados,
usados ou aplicados durante a execução do contrato, a menos que tais
materiais tenham sido produzidos especificamente para o contrato; e

(b) pagamentos antecipados a subcontratados por trabalho a ser executado nos


termos de um subcontrato.

Muito bem. Agora estamos em condições de resolver rapidamente a questão.


Lembramos que os 450 mil de materiais estocados devem ser transferidos do
ano 2 para o ano 3.

Ano Custo Estoque Custo final Percentagem Receita


Ano 1 2.250 2.250 25% 3.000
Ano 2 2.700 -450 2.250 25% 3.000
Ano 3 4.050 450 4.500 50% 6.000
Total 9.000 9.000 100% 12.000

Gabarito  C

5. (FBC/EXAME/Bacharel/2012 – 1) Uma indústria apresenta o custo


padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar uma tora de madeira.

--- Custos com materiais R$125.000,00.


--- Custos de transformação R$55.000,00.

Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos:


chapas de madeira e vigas de madeira. Os valores de venda estimados desses
dois produtos são os seguintes:

--- Chapas R$252.000,00.


--- Vigas R$378.000,00.

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Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e


para venda das vigas em R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e
considerando os custos conjuntos das chapas de madeira e das vigas de
madeira, as margens líquidas em percentual de cada produto são,
respectivamente:

A) 40,00% e 60,00%.
B) 51,59% e 41,80%.
C) 71,43% e 71,43%.
D) 72,22% e 58,52%.

Comentário:

Questão de coproduto. Precisamos calcular o custo conjunto em função dos


valores de vendas.

O custo conjunto é de $125.000,00 + $ 55.000,00 = $180.000,00, e deverá ser


apropriado conforme o percentual das vendas totais de cada coproduto.

Vamos ao cálculo:
Produto Vendas %
Chapas 252.000,00 40,0%
Vigas 378.000,00 60,0%
Total 630.000,00 100,0%

Chapas = $180.000,00 x 40,0% = $72.000,00


Vigas = $180.000,00 x 60,0% = $108.000,00

A questão pede a margem líquida em percentual:

Descrição Chapas % Vigas %


Receita 252.000,00 100,00% 378.000,00 100,00%
Custos - 72.000,00 - 108.000,00
Lucro Bruto 180.000,00 270.000,00
Custos adicionais - 50.000,00 - 112.000,00
Lucro líquido 130.000,00 51,59% 158.000,00 41,80%

Gabarito  B

6. (FBC/EXAME/Bacharel/2011 – 1) No mês de setembro de 2010, foi


iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto. Ao final do
mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades
em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%.
O custo total de produção do período foi de R$558.000,00. O Custo de Produção

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dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são,


respectivamente:

A) R$446.400,00 e R$111.600,00.
B) R$480.000,00 e R$78.000,00.
C) R$558.000,00 e R$0,00.
D) R$558.000,00 e R$64.194,00.

Comentário:

Questão de “Equivalente de Produção”. Vamos lá:

Unidades concluídas = 1.200 unidades


Unidades em elaboração = 300 unidades com grau de acabamento de 65%
Produção equivalente = 300 unidades x 65% = 195 unidades

Portanto, para atribuir custo às unidades, precisamos considerar como produção


total: 1200 + 195 = 1.395 unidades.

Custo de produção unitário = $558.000,00 / 1.395 unidades


Custo de produção unitário = $ 400,00
Custo da produção acabada: 1200 unids. x $400,00 = $480.000,00

Já podemos indicar a resposta: letra B.

Quanto ao custo das unidades em processo, podemos calcular de duas formas:

1) Custo total menos o custo da produção acabada:


$558.000,00 - $480.000,00 = $78.000,00

2) Pelo equivalente de produção:


195 unidades x $400,00 = $78.000,00

Gabarito  B

7. (FBC/EXAME/Bacharel/2011 – 2) Uma determinada empresa iniciou


suas atividades no mês de agosto fabricando mesas escolares. Nesse mês,
foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produção em andamento com
acabamento médio de 36%.

Custos:
Matéria-prima R$124.000,00
Mão de Obra Direta R$50.000,00
Custos Indiretos R$36.700,00

A matéria-prima é totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a


produção.

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Os custos da produção acabada e da produção em andamento são,


respectivamente, de:

A) R$105.350,00 e R$105.350,00.
B) R$190.309,68 e R$20.390,32.
C) R$195.480,06 e R$15.219,94.
D) R$202.874,83 e R$7.825,17.

Comentário:

A questão informa que a matéria prima é totalmente requisitada do


almoxarifado antes de se iniciar a produção. Ou seja, 100% do custo da
matéria prima já foi requisitado.

Assim, o grau de acabamento de 36% deve ser aplicado apenas para a mão de
Obra Direta e os Custos Indiretos.

Matéria prima = $124.000,00 / 775 unidades = $ 160,00

Equivalente de produção para Mão de Obra Direta e Custos Indiretos:


75 unidades x 36% = 27 unidades
Total de unidades equivalentes: 700 + 27 = 727 unidades

Mão de Obra direta + custos indiretos = $50.000,00 + $36.700,00


Mão de Obra direta + custos indiretos = $86.700,00
Custo MOD e CI unitário: $86.700,00 / 727 unidades = $119,26

Custo unitário da produção acabada: $160,00 + $119,26 = $279,26

Custo da produção acabada: $279,26 x 700 unid. = $ 195.480,10

Já podemos indicar a resposta: Letra C.


Houve diferença de arredondamento. Para chegar na resposta da banca,
devemos considerar $119,2575, e não $119,26.

Quanto ao custo da produção em andamento, podemos calcular assim:


Custo total = $124.000,00 + $50.000,00 + $36.700,00
Custo Total = $210.700,00

Produção em andamento = custo total – produtos acabados


Produção em andamento = $210.000,00 - $195.480,10
Produção em andamento = $15.219,90

Podemos calcular também dessa forma:

Matéria prima = $160,00 x 75 unidades = $12.000,00

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MOD e CI = $119,26 x 27 (prod. Equivalente) = $3.220,02

Total Produção em andamento = $12.000,00 + $3.220,02


Total Produção em andamento = $15.220,02

A diferença, como já mencionamos, é arredondamento.

Gabarito  C

8. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Na Produção por Ordem, quando há


danificações de matérias-primas, durante a elaboração de determinadas ordens,
dois procedimentos podem ser utilizados: a concentração dentro dos Custos
Indiretos para rateio à produção toda do período ou a apropriação

(A) aos departamentos de produção.


(B) aos departamentos de apoio à produção.
(C) à ordem que está sendo elaborada.
(D) às unidades operacionais.
(E) aos departamentos administrativos.

Comentários

Vale relembrar:

Na produção por ordem, os custos de cada ordem ou encomenda ficam


acumulados numa conta específica.

Essa conta só termina de receber custos quando ocorrer o encerramento da


ordem. Ao término do período contábil, se o produto ainda estiver em
processamento, não há encerramento, permanecendo os custos até então
incorridos na forma de bens em elaboração, no ativo; apenas quando a ordem
for encerrada, os custos serão transferidos para estoque de produtos acabados
ou para Custos dos Produtos Vendidos, conforme a situação.

Danificações de Materiais: No caso de perdas normais, há dois


procedimentos que podem ser utilizados:

1) Apropriação à ordem que está sendo elaborada.

A alocação direta à ordem é útil para se conhecer o efetivo resultado de cada


uma delas, desde que seja viável a apropriação direta. Isto ocorre
provavelmente na maioria dos casos.

Já temos o gabarito da questão: letra C.

2) Alocação da perda aos custos indiretos, para rateio à produção toda


do período.

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Caso as danificações nas matérias-primas ocorram, por exemplo, no armazém


de estocagem ou almoxarifado, antes de sua utilização na produção de
determinada ordem, então deverá ser apropriada a todos os produtos do
período.
No caso de danificação de ordens inteiras, o procedimento mais correto é a
baixa direta para perdas do período, sem acumulação dos novos custos de
reelaboração da ordem, para atender ao princípio da prudência.

Gabarito  C

9. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Considere as seguintes assertivas:

I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem


mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do
faturamento da empresa.

II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.

III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de


produção.

Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se,


respectivamente, a
(A) subprodutos, perdas e gastos.
(B) sucatas, coprodutos e perdas.
(C) sucatas, perdas e subprodutos.
(D) sucatas, subprodutos e custos.
(E) subprodutos, sucatas e perdas.

Comentários
I = Subprodutos.

Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o


processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

II = Sucatas

Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não recebem custos e
não aparecem como estoque na empresa, mesmo que existam em quantidade
razoável.

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III – Esta é a definição de Perda.

Gabarito  E

10. (FCC/ TCM CE/Analista/2010) Considere os dados a seguir.

Período inicial sem estoques anteriores

- Custos diretos e indiretos da produção do período: R$ 5.000,00.


- Unidades produzidas no período: 3.000 unidades (iniciadas e acabadas no
período).

Segundo Período

- Custos diretos e indiretos da produção do 2o período: R$ 5.500,00


- Unidades iniciadas no período: 2.600.
- Unidades acabadas no período: 2.000.
- Unidades em elaboração no final do segundo período: 600.
- As unidades “semi acabadas” receberam 1/3 de todo o processamento
necessário.
- A empresa utiliza o custeio por processo.

Utilizando-se o critério de “Equivalente de Produção”, o custo unitário das


unidades acabadas produzidas no segundo período foi, em R$,

A) 1,67.
B) 2,10.
C) 2,12.
D) 2,50.
E) 2,75.

Comentários
A questão pede o custo unitário da produção do segundo período.

O custo total da produção do 2º período é de R$ 5.500,00.

Vejamos a quantidade.

A empresa iniciou 2.600 unidades, terminou 2.000 e restou 600 unidades


semiacabadas com 1/3 do processamento.

Equivalente de produção: 600 unidades x 1/3 = 200 unidades

Total da produção equivalente: 2.000 + 200 = 2.200 unidades

Custo unitário da produção acabada = $5.500 / 2.200 unid. = $2,50

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Gabarito  D

Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de


números 11 e 12.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Uma empresa inicia suas operações no mês de


março de 2006. No final do mês produziu 12.100 unidades, sendo que 8.500
foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

11. Os custos de matéria-prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-


de-obra direta foram R$ 749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram
R$ 624.960,00. A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da
matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e 3/4 dos custos indiretos de fabricação.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Aplicando-se a técnica do equivalente de


produção, o custo médio unitário do mês é:

(A) R$ 544,80
(B) R$ 455,20
(C) R$ 410,25
(D) R$ 389,10
(E) R$ 355,20

Comentários
Vamos calcular o equivalente de produção. A produção em elaboração é de
3.600 unidades, com o seguinte grau de acabamento:

Matéria prima = 3.600 unid. x 100% = 3.600


Mão de Obra = 3.600 unid. x 2/3 = 2.400
Custos Indiretos de Fabricação= 3.600 unid. x 3/4 = 2.700

Agora podemos montar os cálculos:


Quantidade total
% não Quantidade Equivalente custo
Item Custo total acabamento acabada acabadas Produção. unitário
Mat.
prima 3.200.450,00 100% 3600 8500 12100 264,50
Mod 749.920,00 2/3 2400 8500 10900 68,80
Cif 624.960,00 3/4 2700 8500 11200 55,80
TOTAL 4.575.330,00 389,10

Custo médio unitário = $389,10

Gabarito  D

12. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) O valor total da produção em processo no


final do mês será:

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A) R$ 1.125.432,00
B) R$ 1.267.980,00
C) R$ 1.380.444,00
D) R$ 1.400.760,00
E) R$ 1.525.740,00

Comentários

A empresa iniciou suas operações, portanto o estoque inicial é zero.

O total de entradas foi de $ 4.757.330,00, correspondente à matéria prima,


mão de obra e CIF.

A saída é o valor da produção acabada no período. Vamos calcular:

8.500 unidades acabadas x $ 389,10 = $3.307.350,00

(Obs: calculamos o custo unitário de $389,10 na questão anterior).

Agora ficou fácil. Vamos usar a velha fórmula:

Estoque inicial + entradas – saídas = estoque final

Zero + 4.575.330 – 3.307.350 = estoque final

Calculando, temos:

Estoque final = $1.267.980,00

Gabarito  B

13. (FCC/Sefin RO/Auditor Fiscal/2010) A indústria Barros produz tijolos de


um único modelo. No dia 01/01/X1, não existia estoque inicial de produtos
acabados e havia estoque de produtos em elaboração no valor de R$ 2.400,00,
referente a 1.000 unidades, 60% acabadas.

O custo de produção do mês de janeiro foi R$ 93.280,00 e os dados sobre a


quantidade produzida foram os seguintes:

- unidades iniciadas no período anterior e finalizadas em janeiro: 1.000


- unidades iniciadas e finalizadas em janeiro: 20.000
- unidades iniciadas e em elaboração no final de janeiro: 2.000, sendo 40%
acabadas.

Sabendo-se que a empresa utiliza o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)
como critério de avaliação de estoques e que todos os elementos de custos são

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incorridos proporcionalmente ao grau de acabamento, o custo da produção


acabada em janeiro foi, em reais,

A) 88.000,00

B) 89.760,00

C) 91.520,00

D) 92.160,00

E) 95.680,00

Comentários
Temos 3 tipos de produtos:

Iniciados em período anterior e acabados neste: 1.000 unidades


Iniciados e acabados neste período: 20.000
Iniciados neste e acabado no próximo: 2.000

Temos que ver a equivalência de produção de cada um:

Iniciados em período anterior e acabados neste: 1.000 x 40% = 400


Iniciados e acabados neste período: 20.000
Iniciados neste e acabado no próximo: 2.000 x 40% = 800

Portanto, os três tipos de estoques equivalem a 21.200 produtos acabados.

Fazendo a divisão do custo da produção total por 21.200, temos:

93.280/21.200 = 4,4 R$ por produção acabada.

Agora, basta ter o seguinte pensamento:

O custo da produção do período é de 93.280. Vamos somar a esse valor o saldo


inicial que tínhamos que é de R$ 2.400.

93.280 + 2.400 = 95.680.

Ocorre que nesta resolução estamos considerando as 2.000 mercadorias


(iniciadas e em elaboração) como se estivessem acabadas, mas não o estão.
Devemos, pois, retirar o valor correspondente a elas:

95.680 - 2.000 x 40% x 4,4 = 92.160

Gabarito  D

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14. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No segundo mês de produção de uma


empresa foram iniciadas 20.000 unidades de produção das quais 18.000 foram
terminadas, ficando 2.000 unidades semiacabadas. Nesse mesmo mês, foram
terminadas 1.500 unidades que eram semiacabadas no final do mês anterior.
Nas unidades semiacabadas do mês anterior, 2/3 de todos os custos já haviam
sido aplicados. Nas unidades semiacabadas do mês, 50% de todos os custos já
foram aplicados. O custo total de produção (Diretos e Indiretos) do período é
R$ 487.500,00.
O custo total aplicado à produção semiacabada no mês anterior foi R$
15.000,00. A Empresa produz somente um produto.
Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo unitário médio do
mês é, em R$,
(A) 50,00 (B) 45,00 (C) 30,00 (D) 25,00 (E) 15,00
Comentários
As indústrias de produção contínuas são as que fabricam de modo contínuo
seus produtos. No fim de um período, as indústrias podem ter em seu estoque
mercadorias do seguinte tipo:
- Iniciados em período anterior, acabados no presente período.
- Iniciados e acabados no período presente.
- Iniciados no presente período, acabados em período posterior.
Assim, o custo total da produção pode vir de um ou mais períodos, dependendo
de quando se inicia e quando se termina a produção.
Para que a administração saiba a quantas unidades acabadas equivalem as em
elaboração, utilizamos a técnica do equivalente de produção. Expliquemos pelo
exemplo.
- Iniciadas e terminadas no período: 18.000 unidades.
- Iniciadas em período anterior e acabadas no período presente: 1.500 x 1/3
(custo que ainda falta incorrer, 2/3 já foram no período passado) = 500
unidades (explique-se: equivale a 500 unidades).
- Iniciadas no período presente, que serão acabadas em período posterior:
2.000 x 50% = 1.000 unidades (equivalência).
Assim, temos o equivalente a 19.500 unidades produzidas (18.000 + 500 +
1.000), o que dá um custo unitário médio de produção de 487.500/19.500 = R$
25,00.
Gabarito  D.

15. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) Ainda com os dados da questão anterior,


utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo total da produção
acabada no mês é, em R$,

(A) 502.500,00
(B) 487.500,00
(C) 477.500,00
(D) 450.500,00
(E) 435.500,00
Comentários

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Teremos de trabalhar com a conta estoque de produtos em elaboração, que


tem o saldo inicial de R$ 15.000,00.
A produção do mês é de 487.500,00, como já visto na questão anterior.
Somando esses dois valores, temos um saldo total de 502.500,00, que equivale
ao total dos custos dos produtos acabados e em elaboração do período.
No meu estoque de produtos em elaboração restaram 2.000 unidades apenas
(20.000 adquiridas – 18.000 acabadas). Ocorre que apenas 50% dos custos
foram aplicados a estas unidades, o que totaliza 2.000 x R$ 25,00 x 50% =
25.000,00.
Temos, portanto, o seguinte:
1) Os produtos em elaboração de período anterior tem saldo inicial de R$
15.000,00.
2) R$ 487.500,00 são incorridos no período presente.
3) O total R$ 502.500,00 representa a soma dos itens 1 e 2, portanto, produtos
acabados e não acabados.
4) R$ 25.000,00 representam estoques de produtos ainda não acabados, o que
resulta num custo de produção acabada de R$ 502.500,00 – 25.000,00 = R$
477.500,00.

Ou podemos simplesmente usar a velha fórmula:


Saldo inicial + entradas – saídas = saldo final
Nesta questão, fica assim:
15.000,00 + 487.500,00 – saídas = 25.000,00
Resolvendo, temos saídas = 477.500,00
Gabarito  C.

16. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No processo produtivo, as perdas normais e


as sucatas devem receber o tratamento contábil expresso em:

Comentários
As perdas anormais são aquelas imprevisíveis, aleatórias e involuntárias
decorrentes de acidentes ou extravio (remuneração de pessoal em greve,
incêndio, etc). As perdas normais são previsíveis (sobra de pano na confecção
de roupa).
As perdas normais, como fazem parte do processo normal de produção são
consideradas Custo de Produção. Já as perdas anormais são lançadas ao
resultado como despesas operacionais. Distinga-se, portanto, perdas normas
(previsíveis) das anormais (imprevisíveis).

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Sucatas, segundo a melhor doutrina, são produtos que se originam de forma


normal durante o processo produtivo. Caracterizam-se por possuir venda
esporádica (uma vez que não há mercado fixo para ela) e por possuir valor de
venda insignificante face às atividades produtivas da empresa.
As sucatas não devem ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que
apareçam em quantidades razoáveis. Ocorrendo vendas as Receitas devem ser
contabilizadas como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.
Lançamento:
Caixa
a Receita eventuais (Outras receitas)
Frise-se: Não há custo a ser atribuído às sucatas! O lançamento é somente o
realizado acima.
Nosso gabarito é, pois, a letra b.
Perdas normais  Integram o custo do produto de origem (sobra de pano)
Sucata  Não recebe custo (receita eventual)
Gabarito  B.

17. (CETRO/IMBEL/Analista de Custo/2008) Analise as afirmações abaixo


quanto a sua veracidade.

1. Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também não têm sua eventual receita considerada como
diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

2. Subprodutos são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também têm sua receita considerada como diminuição dos custos
de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Operacionais.

3. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor não previsível na data em
que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também
têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção.
Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem
como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais.

4. Subprodutos e Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por


valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não
recebem custos, como também têm sua eventual receita considerada como
aumento dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando

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ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

5. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor previsível na data em que
surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também não
têm sua eventual receita não considerada como diminuição dos custos de
produção. Mesmo que não existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Não-Operacionais.

É verdadeira a afirmação:

A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) V.

Comentário:

Vamos analisar as assertivas:

1 – CORRETA.

2 – ERRADA.

Está tudo (ou quase tudo) errado. Compare a definição de subproduto com a
assertiva:
Subprodutos são aqueles itens que surgem de forma normal durante o
processo de produção e possuem mercado de venda relativamente estável,
tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa,
mas que representam porção ínfima do faturamento total.

Além disso, os subprodutos constam no estoque da empresa.

3 – ERRADA.

O erro está neste trecho: “Sucatas (...) não só não recebem custos, como
também têm sua receita considerada como diminuição dos custos de produção”.

4 – ERRADA.

Há vários erros na assertiva. O correto é:

Subproduto: tem mercado estável/fica no estoque/é uma recuperação de


custos.

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Sucata: não tem mercado estável/não aparece no estoque/quando ocorre a


venda, é uma receita.

5 – ERRADA.

Sucata não tem valor previsível de venda. Compare o restante da assertiva com
a afirmação 1, que está correta.

Gabarito  A

18. (CETRO/LIQUIGÁS/Ciências Contábeis/2008) Os itens de Produção que


nascem de forma normal durante o processo produtivo, porém não possuem
mercado definido e cuja venda é aleatória são denominados (as)

A) perdas produtivas.
B) subprodutos.
C) sucatas.
D) coprodutos.
E) perdas improdutivas.

Comentários:

Esta é uma característica da Sucata.

Os subprodutos possuem mercado estável, quanto aos compradores e preço.

E os coprodutos são os próprios produtos principais da empresa, que responde


por parte substancial do faturamento.

Gabarito  C

19. (VUNESP/SEFAZ SP/ICMS/AFR/2002) Existe na produção contínua, e


também na produção por ordem, o custo conjunto representado pela soma dos
gastos de produção incorridos até o momento em que de uma matéria-prima
surgem diversos produtos. Estes podem ser os coprodutos ou os subprodutos.
Os subprodutos, por sua vez, não podem ser confundidos com as sucatas, que
podem ou não ser decorrência normal do processo de produção. Quanto à
avaliação e ao tratamento contábil a serem dados a estes itens, pode-se afirmar
que:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não precisa,
simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos vários coprodutos,
pois todos os custos vão para o resultado.
B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como redução do
custo de elaboração dos produtos principais, mediante débito aos estoques e
crédito aos custos de produção.

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C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.


D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios de
avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.
E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não aparecem
como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda têm sua receita
considerada como outras receitas operacionais.

Comentários:

Vamos analisar as alternativas:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não


precisa, simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos
vários coprodutos, pois todos os custos vão para o resultado.

Alternativa CORRETA. Se não há estoque, significa que toda a produção foi


vendida e os custos foram para o resultado.

Mas devemos ressaltar que a afirmação é verdadeira do ponto de vista do


resultado total. Pode ser importante a atribuição dos custos conjuntos para
informações gerenciais sobre os produtos.

B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como


redução do custo de elaboração dos produtos principais, mediante
débito aos estoques e crédito aos custos de produção.

ERRADA, isso acontece com os subprodutos. O valor da venda de sucata vai


para receita, quando ocorre.

C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.

ERRADA, devem ser avaliados pelo custo de produção. Mas devemos lembrar
da regra “custo ou mercado, dos dois o menor”. Quando o valor líquido de
realização (valor de mercado) for menor que o custo, a empresa deve
contabilizar um “Ajuste para perdas no estoque”.

D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios


de avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.

ERRADA. Os coprodutos são os produtos principais, que recebem custos de


produção. Já os subprodutos são avaliados pelo valor de venda, e são
contabilizados como uma recuperação do custo da produção.

E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não


aparecem como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda
têm sua receita considerada como outras receitas operacionais.

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ERRADA. Este é o procedimento usado para as sucatas.

Gabarito  A

20. (FGV/TCM RJ/Auditor/2008) Determinada empresa industrial fabrica e


vende dois produtos: N e L. Fase significativa da produção é comum a esses
dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos de
transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a
tabela a seguir:

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava


10.000kg, dos quais 1.000kg eram de produtos N semielaborados e 9.000kg
eram de produto L semielaborado. Para terminar a produção, incorreu-se em
mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e
$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• Os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;


• Nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• Não havia estoques iniciais;
• Toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• A empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo
custo médio ponderado; e
• Nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que
totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo


custeio por absorção, dessa empresa nesse mês foi:

(A) de mais de $7.000,00.


(B) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(C) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(D) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(E) de menos de $1.000,00.

Comentários

Vamos calcular o custo total da produção conjunta e ratear conforme a


quantidade (kgs) de cada produto.

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Matéria-prima 1: 8.000 kgs x $ 12,50/ kg = $ 100.000,00


Matéria-prima 2: 2.000 kgs x $100,00/ kg = $ 200.000,00
Custos de transformação conjuntos: $ 200.000,00

Total de custos conjuntos: $ 500.000,00

Rateio dos custos conjuntos:

Produto N: ($ 500.000 / 10.000 kgs.) x 1.000 kgs = $ 50.000,00


Produto L: ($ 500.000 / 10.000 kgs.) x 9.000 kgs = $ 450.000,00

O cálculo do custo unitário fica assim:

Produto N L
Quantidade 1.000 9.000
Custo rateado 50.000,00 450.000,00
Custo específico 20.000,00 150.000,00
Custo total 70.000,00 600.000,00
Custo unitário (custo total / quantidade) 70,00 66,67

Agora, basta calcular o lucro bruto:

Produto N L
Quantidade vendida 600 kgs 8.100 kgs
Preço unitário venda $ 72,00 $ 70,00
Receita Total $ 43.200 $ 567.000
Custo unitário $ 70,00 $ 66,67
CPV total ($ 42.000) ($ 540.027)
Lucro bruto $ 1.200 $ 26.973

Lucro bruto total ($1.200 + $ 26.973): $28.173

OBS: a “pegadinha” da questão é a informação de que as despesas somam


$25.000. Se diminuirmos este valor do lucro bruto, chegaremos à letra C. Mas,
nesse caso, estaremos calculando o Lucro Líquido, e não o Lucro Bruto, como
pede a questão.

Gabarito  A.

21. (Cesgranrio) A Cia. Ômicron utiliza o método do valor de mercado para


apropriação dos custos conjuntos aos três coprodutos A, B e C, produzidos da
mesma matéria prima.

São os seguintes os custos de produção:

- Matéria-prima: R$ 10.000.000;

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- Mão-de-obra e encargos: R$ 6.000.000;


- Outros custos industriais: R$ 2.000.000.

São os seguintes os valores de venda, por quilograma, e as quantidades


produzidas:

Coprodutos Valor de venda por KG Quantidade produzida Valor de venda


A R$ 480 10.000 kg 4.800.000
B R$ 160 60.000 kg 9.600.000
C R$ 240 40.000 kg 9.600.000
Total 24.000.000

Considerados os dados fornecidos, pode-se afirmar que os custos conjuntos,


por quilo, a serem apropriados aos coprodutos A, B e C são, respectivamente,
de

A) R$ 163,64; R$ 163,64; R$ 163,64.


B) R$ 218,18; R$ 218,18; R$ 218,18.
C) R$ 360,00; R$ 120,00; R$ 180,00.
D) R$ 480,00; R$ 160,00; R$ 240,00.
E) R$ 981,90; R$ 54,57; R$ 122,74.

Comentários:

O total dos custos conjuntos é de 10.000.000 + 6.000.000 + 2.000.000 =


18.000.000.

Vamos apropriar esse custo proporcionalmente ao valor de mercado de cada


produto:

Valor total de Venda Valor do custo Quantidade Custo por


Coproduto Participação %
R$ conjunto total kg kg
Produto A 4.800.000,00 20% 3.600.000,00 10.000 360,00
Produto B 9.600.000,00 40% 7.200.000,00 60.000 120,00
Produto C 9.600.000,00 40% 7.200.000,00 40.000 180,00
TOTAL 24.000.000,00 18.000.000,00

Portanto, o coproduto A possui custo unitário de 360,00, o B de 120,00 e o C de


180,00.

Gabarito  C

22. (Petrobrás/2006/Contador Jr./CESGRANRIO) A Indústria de Alimentos


Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mesmo processo produtivo, a
respeito do qual apresentou as informações a seguir.

• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos


coprodutos.

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• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do leite.


• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$
4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamente.

Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:

(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00

Comentários:

Devemos ratear os custos de acordo com o valor total de cada produto.

4.000.000 x 2,00 = R$ 8.000.000,00 custo do leite

A perda faz parte do processo produtivo, portanto deve ir para o custo dos
produtos.

Custo leite = 8.000.000


Custos conjuntos = 4.000.000

Custos totais a distribuir aos produtos: 12.000.000,00

Valor do queijo: 2.000.000 ks x R$ 12,00 = R$ 24.000.000,00


Valor da manteiga: 1.000.000 ks x R$ 1,00 = R$ 8.000.000,00
Valor de mercado dos dois produtos: R$ 32.000.000,00

Valor a atribuir ao queijo:

(24.000.000,00 / 32.000.000,00) x 12.000.000 = R$ 9.000.000

Valor do queijo: R$ 9.000.000,00

Gabarito  E

23. (FGV/ICMS RJ/Auditor/2007) A empresa industrial Grasse fabrica e vende


2 tipos de perfume: X e Y.

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A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h


de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y
consome 10 kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por
unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas


indistintamente nos dois produtos.

O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mão-de-obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$


9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis
correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100


unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a


empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço
unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo


passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi:

(A) R$ 20.760,00.
(B) R$ 13.400,00.
(C) R$ 13.538,67.
(D) R$ 13.560,00.
(E) R$ 12.160,00.

Comentários:

Vamos calcular inicialmente o custo de produção, para determinar o resultado


do mês.

Custo dos produtos X Y

Matéria prima (kgs) por unidade 2,75 10


Custo matéria prima / kg 2,00 2,00
Custo total da matéria prima 5,50 20,00

Mão de obra direta por unidade 2,00 3,00


Taxa da mão de obra direta por hora 3,00 3,00
Total mão de obra direta por unidade 6,00 9,00

Total custo variável por unidade 11,50 29,00

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Rateio dos custos fixos:


X Y Total
Quantidade produzida 100 90
Mão de obra por unidade 2,00 3,00
Quantidade total de mão de obra 200,00 270,00 470,00
Rateio dos custos fixos 4.000,00 5.400,00 9.400,00
Custos fixos unitário (rateados) 40,00 60,00

Custo unitário total:

Produto X: 11,50 + 40,00 = 51,50


Produto Y: 29,00 + 60,00 = 89,00

Resultado em agosto X Y Total

Quantidade vendida 80,00 80,00


Preço de venda unitário 150,00 250,00
Receita total 12.000,00 20.000,00 32.000,00

Custo unitário 51,50 89,00


Custo total -4.120,00 -7.120,00 -11.240,00

Lucro bruto 20.760,00

Despesas fixas -4.000,00


Despesas variáveis (10% da receita) -3.200,00

Resultado 13.560,00

Gabarito  D.

24. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Uma indústria de produtos


alimentícios consumiu 4.000.000 de litros de leite, em 2010, na produção de
queijo e manteiga. O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por
litro. O total da produção do ano foi 400.000 kg de queijo e 200.000 kg de
manteiga. Os custos conjuntos do ano corresponderam a R$ 2.000.000,00,
além da matéria-prima. Além desses, incorreram outros custos,
especificamente para um e outro produto, conforme pode ser observado abaixo.

Tendo em conta as informações acima, sabe-se que o preço de venda da


manteiga era de R$ 80,00/kg, e o do queijo, R$ 120,00/kg. O custo unitário

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total atribuído ao queijo e à manteiga, com base no método do valor de


mercado foi, em reais, respectivamente, de:

A) 25,95 e 20,50
B) 22,75 e 19,85
C) 21,17 e 19,35
D) 20,65 e 18,75
E) 18,75 e 12,50

Comentários:

Os custos conjuntos devem ser atribuídos proporcionalmente ao valor de


mercado de cada produto. Assim, vamos calcular o valor de mercado dos
produtos.

Queijo: 400.000 litros x R$120,00 = R$48.000.000,00 75,0%


Manteiga: 200.000 litros x R$80,00 = R$16.000.000,00 25,0%

Total R$64.000.000,00 100,0%

Agora, vamos calcular o total de custos conjuntos:

Matéria Prima = 4.000.000 litros x R$2,00 = R$8.000.000,00


Custos conjuntos (além da MP) R$2.000.000,00
Total dos Custos Conjuntos R$10.000.000,00

Atribuídos ao queijo (75%) R$7.500.000,00


Atribuídos à manteiga (25%) R$ 2.500,000,00

Custo do Queijo (em R$)

Mão de obra direta 2.000.000,00


Embalagem 80.000,00
Custos indiretos de fabricação 800.000,00
Custos conjuntos atribuídos 7.500.000,00
Custo Total do Queijo 10.380.000,00

Custo unitário do Queijo: R$10.380.000,00 / 400.000 = R$ 25,95

Com esse cálculo, já seria possível indicar a resposta.

Mas vamos calcular os custos da manteiga:

Custo da Manteiga (em R$)


Mão de obra direta 1.200.000,00
Embalagem 50.000,00

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Custos indiretos de fabricação 350.000,00


Custos conjuntos atribuídos 2.500.000,00
Custo Total da Manteiga 4.100.000,00

Custo unitário da Manteiga: R$4.100.000,00 / 200.000 = R$ 20,50

Gabarito  A

25. (VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997) A empresa


Pastor Rodrigues Comércio de Carnes Ltda. Adquiriu em um determinado mês,
10 (dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.
Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:

Filé mignon R$ 30kg


Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

Comentários:

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Custo conjunto:

10 bois x $ 340,00 = $ 3.400,00 (-) ICMS 18% = $ 2.788,00


Mão-de-obra direta $ 503,00
Custos indiretos $ 1.045,00
Total de Custos conjuntos $ 4.336,00

% de rateio aos produtos:

PRODUTO R$/KG KGS TOTAL %


Filé mignon 10 30 300
Picanha 11 40 440 8,3%
Alcatra 6 45 270 5,1%
Demais carnes 5 800 4000
Miúdos 2 120 240
Ossos e couro 1 50 50
Total 5300 100,0%

Como a questão pede apenas o custo de produção da picanha e da alcatra,


vamos calcular só esses dois.

Picanha: $ 4336 x 8,3 % = $ 360,00


Alcatra: $ 4336 x 5,1% = $ 221,00

Gabarito  E.

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9. QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. FBC/Exame Suficiência/CFC/2017-1) Uma Indústria fabrica os


produtos “A”, “B” e “C”. No mês de fevereiro, apresentou as seguintes
informações:

O gasto com mão de obra aplicada na produção dos três produtos nesse mês
totalizou R$25.500,00. Para efeitos de apuração do custo, a Indústria distribui
esse gasto aos produtos de acordo com a quantidade produzida.

Informações adicionais:
--- não havia saldo inicial de produtos em elaboração
--- toda a matéria-prima necessária para produzir as unidades acabadas e em
elaboração foi integralmente aplicada na produção
--- no final do mês de fevereiro, a produção em elaboração do produto “C” está
num estágio de 70% de acabamento em relação à mão de obra

Considerando-se apenas as informações apresentadas, o Custo dos Produtos


em Elaboração do Produto “C” no mês de fevereiro é de:

A) R$10.500,00.
B) R$12.750,00.
C) R$15.900,00.
D) R$18.150,00.

2. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Em 1º.7.2016, uma Indústria


apresentou os seguintes dados:

 Estoque de 100 unidades de produtos acabados no montante total de


R$500.000,00
 Estoque de Matéria-prima no montante de R$200.000,00
 Durante o mês de julho de 2016, não ocorreu nenhuma venda, e os
gastos apresentados pela Indústria foram:

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No mês de julho de 2016, foram iniciadas 250 unidades e acabadas 50


unidades.
Toda a matéria-prima necessária para a produção das 250 unidades já foi
alocada, tanto às unidades acabadas quanto às unidades em elaboração.
Para fins de alocação dos demais custos, o processo de fabricação das 200
unidades em elaboração encontra-se em um estágio de 25% de acabamento.
Considerando-se que a Indústria adota o Custeio por Absorção, o saldo
final do Estoque de Produtos Acabados, em 31.7.2016, é de:

a) R$785.000,00.
b) R$810.000,00.
c) R$675.000,00.
d) R$600.000,00.

3. (FBC/Exame de Suficiência/Bacharel/2015 – 2) Uma Sociedade


Empresária assina um contrato de longo prazo, para a construção de um navio.
O preço atual do navio é de R$390.000,00, e o custo estimado da obra é de
R$285.000,00. No primeiro ano, a Sociedade Empresária incorre em custos, no
valor de R$67.500,00, diretamente vinculados à produção do navio. Com base
nos dados apresentados e considerando-se a NBC TG 30 – Receitas e a NBC TG
17 – Contratos de Construção, especificamente, Método da Percentagem
Completada, o valor do Lucro Bruto a ser apresentado pela empresa no
primeiro ano é de:

a) R$11.682,69.
b) R$15.986,84.
c) R$24.868,42.
d) R$92.368,42.

4. (FBC/EXAME/Bacharel/2015 – 1) Uma construtora firmou um


contrato de construção, na modalidade de preço fixo, para construir uma ponte,
receberá por isso a remuneração de R$12 milhões. O prazo estimado para a
construção era de três anos. Na data da assinatura do contrato, a construtora
estimava os custos totais em R$9 milhões.

Na data da assinatura do contrato e durante o tempo gasto na construção, a


empresa avaliou que a conclusão do contrato podia ser estimada com
confiabilidade.

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A construtora apresentou os seguintes gastos atribuíveis ao contrato, efetuados


no primeiro, segundo e terceiro anos:

Ano 1 R$ 2,25 milhões


Ano 2 R$ 2,7 milhões
Ano 3 R$ 4,05 milhões
Total R$ 9 milhões

Ao final do Ano 2, os gastos efetuados ela construtora incluíam R$ 450 mil


referentes a materiais adquiridos e estocados no local da obra, que foram
utilizados no Ano3.

A construtora determina o estágio de execução da obra, calculando a proporção


dos custos incorridos relacionados aos trabalhos executados em relação ao
custo total.

Diante das informações acima, o valor da receita, de acordo com a NBC TG 17 –


Contrato de Construção, é de:

A) R$ 12 milhões no Ano 1.
B) R$ 12 milhões no Ano 3.
C) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3 milhões no Ano 2; e R$ 6 milhões no ano 3.
D) R$3 milhões no Ano 1; R$ 3,6 milhões no Ano 2; e R$ 4 milhões no ano 3.

5. (FBC/EXAME/Bacharel/2012 – 1) Uma indústria apresenta o custo


padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar uma tora de madeira.

--- Custos com materiais R$125.000,00.


--- Custos de transformação R$55.000,00.

Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos:


chapas de madeira e vigas de madeira. Os valores de venda estimados desses
dois produtos são os seguintes:

--- Chapas R$252.000,00.


--- Vigas R$378.000,00.

Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e


para venda das vigas em R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e
considerando os custos conjuntos das chapas de madeira e das vigas de
madeira, as margens líquidas em percentual de cada produto são,
respectivamente:

A) 40,00% e 60,00%.
B) 51,59% e 41,80%.

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C) 71,43% e 71,43%.
D) 72,22% e 58,52%.

6. (FBC/EXAME/Bacharel/2011 – 1) No mês de setembro de 2010, foi


iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto. Ao final do
mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades
em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%.
O custo total de produção do período foi de R$558.000,00. O Custo de Produção
dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são,
respectivamente:

A) R$446.400,00 e R$111.600,00.
B) R$480.000,00 e R$78.000,00.
C) R$558.000,00 e R$0,00.
D) R$558.000,00 e R$64.194,00.

7. (FBC/EXAME/Bacharel/2011 – 2) Uma determinada empresa iniciou


suas atividades no mês de agosto fabricando mesas escolares. Nesse mês,
foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produção em andamento com
acabamento médio de 36%.

Custos:
Matéria-prima R$124.000,00
Mão de Obra Direta R$50.000,00
Custos Indiretos R$36.700,00

A matéria-prima é totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a


produção.

Os custos da produção acabada e da produção em andamento são,


respectivamente, de:

A) R$105.350,00 e R$105.350,00.
B) R$190.309,68 e R$20.390,32.
C) R$195.480,06 e R$15.219,94.
D) R$202.874,83 e R$7.825,17.

8. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Na Produção por Ordem, quando há


danificações de matérias-primas, durante a elaboração de determinadas ordens,
dois procedimentos podem ser utilizados: a concentração dentro dos Custos
Indiretos para rateio à produção toda do período ou a apropriação

(A) aos departamentos de produção.


(B) aos departamentos de apoio à produção.
(C) à ordem que está sendo elaborada.
(D) às unidades operacionais.

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(E) aos departamentos administrativos.

9. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2013) Considere as seguintes assertivas:

I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem


mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do
faturamento da empresa.

II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.

III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de


produção.

Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se,


respectivamente, a
(A) subprodutos, perdas e gastos.
(B) sucatas, coprodutos e perdas.
(C) sucatas, perdas e subprodutos.
(D) sucatas, subprodutos e custos.
(E) subprodutos, sucatas e perdas.

10. (FCC/ TCM CE/Analista/2010) Considere os dados a seguir.

Período inicial sem estoques anteriores

- Custos diretos e indiretos da produção do período: R$ 5.000,00.


- Unidades produzidas no período: 3.000 unidades (iniciadas e acabadas no
período).

Segundo Período

- Custos diretos e indiretos da produção do 2o período: R$ 5.500,00


- Unidades iniciadas no período: 2.600.
- Unidades acabadas no período: 2.000.
- Unidades em elaboração no final do segundo período: 600.
- As unidades “semi acabadas” receberam 1/3 de todo o processamento
necessário.
- A empresa utiliza o custeio por processo.

Utilizando-se o critério de “Equivalente de Produção”, o custo unitário das


unidades acabadas produzidas no segundo período foi, em R$,

A) 1,67.
B) 2,10.
C) 2,12.
D) 2,50.

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E) 2,75.

Instruções: Considere as informações abaixo para responder às questões de


números 11 e 12.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Uma empresa inicia suas operações no mês de


março de 2006. No final do mês produziu 12.100 unidades, sendo que 8.500
foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

11. Os custos de matéria-prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-


de-obra direta foram R$ 749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram
R$ 624.960,00. A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da
matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e 3/4 dos custos indiretos de fabricação.

(FCC/ TCM CE/Analista/2006) Aplicando-se a técnica do equivalente de


produção, o custo médio unitário do mês é:

(A) R$ 544,80
(B) R$ 455,20
(C) R$ 410,25
(D) R$ 389,10
(E) R$ 355,20

12. (FCC/ TCM CE/Analista/2006) O valor total da produção em processo no


final do mês será:

A) R$ 1.125.432,00
B) R$ 1.267.980,00
C) R$ 1.380.444,00
D) R$ 1.400.760,00
E) R$ 1.525.740,00

13. (FCC/Sefin RO/Auditor Fiscal/2010) A indústria Barros produz tijolos de


um único modelo. No dia 01/01/X1, não existia estoque inicial de produtos
acabados e havia estoque de produtos em elaboração no valor de R$ 2.400,00,
referente a 1.000 unidades, 60% acabadas.

O custo de produção do mês de janeiro foi R$ 93.280,00 e os dados sobre a


quantidade produzida foram os seguintes:

- unidades iniciadas no período anterior e finalizadas em janeiro: 1.000


- unidades iniciadas e finalizadas em janeiro: 20.000
- unidades iniciadas e em elaboração no final de janeiro: 2.000, sendo 40%
acabadas.

Sabendo-se que a empresa utiliza o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)
como critério de avaliação de estoques e que todos os elementos de custos são

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incorridos proporcionalmente ao grau de acabamento, o custo da produção


acabada em janeiro foi, em reais,

A) 88.000,00
B) 89.760,00
C) 91.520,00
D) 92.160,00
E) 95.680,00

14. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No segundo mês de produção de uma


empresa foram iniciadas 20.000 unidades de produção das quais 18.000 foram
terminadas, ficando 2.000 unidades semiacabadas. Nesse mesmo mês, foram
terminadas 1.500 unidades que eram semiacabadas no final do mês anterior.
Nas unidades semiacabadas do mês anterior, 2/3 de todos os custos já haviam
sido aplicados. Nas unidades semiacabadas do mês, 50% de todos os custos já
foram aplicados. O custo total de produção (Diretos e Indiretos) do período é
R$ 487.500,00.
O custo total aplicado à produção semiacabada no mês anterior foi R$
15.000,00. A Empresa produz somente um produto.
Utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo unitário médio do
mês é, em R$,
(A) 50,00 (B) 45,00 (C) 30,00 (D) 25,00 (E) 15,00

15. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) Ainda com os dados da questão anterior,


utilizando-se a técnica de equivalente de produção, o custo total da produção
acabada no mês é, em R$,

(A) 502.500,00
(B) 487.500,00
(C) 477.500,00
(D) 450.500,00
(E) 435.500,00

16. (FCC/Sefaz – SP/AFR/2009) No processo produtivo, as perdas normais e


as sucatas devem receber o tratamento contábil expresso em:

17. (CETRO/IMBEL/Analista de Custo/2008) Analise as afirmações abaixo


quanto a sua veracidade.

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1. Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também não têm sua eventual receita considerada como
diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

2. Subprodutos são itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem
custos, como também têm sua receita considerada como diminuição dos custos
de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Operacionais.

3. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor não previsível na data em
que surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também
têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção.
Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem
como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua receita
considerada como Outras Receitas Operacionais.

4. Subprodutos e Sucatas são itens cuja venda é esporádica e realizada por


valor não previsível na data em que surgem na fabricação. Por isso, não só não
recebem custos, como também têm sua eventual receita considerada como
aumento dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades
razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na contabilidade. Quando
ocorre sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas
Operacionais.

5. Sucatas são itens cuja venda é realizada por valor previsível na data em que
surgem na fabricação. Por isso, não só não recebem custos, como também não
têm sua eventual receita não considerada como diminuição dos custos de
produção. Mesmo que não existam em quantidades razoáveis na empresa, não
aparecem como estoque na contabilidade. Quando ocorre sua venda, têm sua
receita considerada como Outras Receitas Não-Operacionais.

É verdadeira a afirmação:

A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) V.

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18. (CETRO/LIQUIGÁS/Ciências Contábeis/2008) Os itens de Produção que


nascem de forma normal durante o processo produtivo, porém não possuem
mercado definido e cuja venda é aleatória são denominados (as)

A) perdas produtivas.
B) subprodutos.
C) sucatas.
D) coprodutos.
E) perdas improdutivas.

19. (VUNESP/SEFAZ SP/ICMS/AFR/2002) Existe na produção contínua, e


também na produção por ordem, o custo conjunto representado pela soma dos
gastos de produção incorridos até o momento em que de uma matéria-prima
surgem diversos produtos. Estes podem ser os coprodutos ou os subprodutos.
Os subprodutos, por sua vez, não podem ser confundidos com as sucatas, que
podem ou não ser decorrência normal do processo de produção. Quanto à
avaliação e ao tratamento contábil a serem dados a estes itens, pode-se afirmar
que:

A) Se uma empresa não tem estoques dos seus coprodutos, não precisa,
simplesmente, fazer a atribuição dos custos conjuntos aos vários coprodutos,
pois todos os custos vão para o resultado.
B) As sucatas têm seu valor líquido de realização considerado como redução do
custo de elaboração dos produtos principais, mediante débito aos estoques e
crédito aos custos de produção.
C) Os coprodutos devem ser avaliados pelo valor de mercado.
D) Os subprodutos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios de
avaliação utilizados para a avaliação dos coprodutos.
E) Os subprodutos não recebem atribuição de nenhum custo; não aparecem
como estoque na Contabilidade; quando ocorrer sua venda têm sua receita
considerada como outras receitas operacionais.

20. (FGV/TCM RJ/Auditor/2008) Determinada empresa industrial fabrica e


vende dois produtos: N e L. Fase significativa da produção é comum a esses
dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos de
transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a
tabela a seguir:

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava


10.000kg, dos quais 1.000kg eram de produtos N semielaborados e 9.000kg
eram de produto L semielaborado. Para terminar a produção, incorreu-se em

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mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e


$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• Os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;


• Nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;
• Não havia estoques iniciais;
• Toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;
• A empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo
custo médio ponderado; e
• Nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que
totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo


custeio por absorção, dessa empresa nesse mês foi:

(A) de mais de $7.000,00.


(B) entre $5.001,00 e $7.000,00.
(C) entre $3.001,00 e $5.000,00.
(D) entre $1.001,00 e $3.000,00.
(E) de menos de $1.000,00.

21. (Cesgranrio) A Cia. Ômicron utiliza o método do valor de mercado para


apropriação dos custos conjuntos aos três coprodutos A, B e C, produzidos da
mesma matéria prima.

São os seguintes os custos de produção:

- Matéria-prima: R$ 10.000.000;
- Mão-de-obra e encargos: R$ 6.000.000;
- Outros custos industriais: R$ 2.000.000.

São os seguintes os valores de venda, por quilograma, e as quantidades


produzidas:

Coprodutos Valor de venda por KG Quantidade produzida Valor de venda


A R$ 480 10.000 kg 4.800.000
B R$ 160 60.000 kg 9.600.000
C R$ 240 40.000 kg 9.600.000
Total 24.000.000

Considerados os dados fornecidos, pode-se afirmar que os custos conjuntos,


por quilo, a serem apropriados aos coprodutos A, B e C são, respectivamente,
de

A) R$ 163,64; R$ 163,64; R$ 163,64.

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B) R$ 218,18; R$ 218,18; R$ 218,18.


C) R$ 360,00; R$ 120,00; R$ 180,00.
D) R$ 480,00; R$ 160,00; R$ 240,00.
E) R$ 981,90; R$ 54,57; R$ 122,74.

22. (Petrobrás/2006/Contador Jr./CESGRANRIO) A Indústria de Alimentos


Alterosa S/A produz queijo e manteiga no mesmo processo produtivo, a
respeito do qual apresentou as informações a seguir.

• Em março de 2005, consumiu 4.000.000 litros de leite na produção dos


coprodutos.
• No processo produtivo, normalmente, há uma perda de 25% do total do leite.
• O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por litro.
• O total da produção do mês foi de 2.000.000 kg de queijo e 1.000.000 kg de
manteiga.
• Além da matéria-prima, os demais custos conjuntos do período foram de R$
4.000.000,00.
• Os dois produtos são vendidos por R$ 12,00 e R$ 8,00 / kg, respectivamente.

Com base nos dados acima, o valor do custo conjunto atribuído ao queijo, pelo
método de apropriação do valor de mercado, em reais, é:

(A) 4.000.000,00
(B) 6.666.666,00
(C) 8.000.000,00
(D) 8.333.333,00
(E) 9.000.000,00

23. (FGV/ICMS RJ/Auditor/2007) A empresa industrial Grasse fabrica e vende


2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h


de mão-de-obra direta por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y
consome 10 kg de matéria-prima por unidade e 3h de mão-de-obra direta por
unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas


indistintamente nos dois produtos.

O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mão-de-obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$


9.400 e em despesas fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis
correspondentes a 10% da receita.

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Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100


unidades do produto X e 90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a


empresa vendeu 80 unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço
unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo


passado, pelo custeio por Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-
obra direta como critério de rateio), foi:

(A) R$ 20.760,00.
(B) R$ 13.400,00.
(C) R$ 13.538,67.
(D) R$ 13.560,00.
(E) R$ 12.160,00.

24. (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2011) Uma indústria de produtos


alimentícios consumiu 4.000.000 de litros de leite, em 2010, na produção de
queijo e manteiga. O preço pago aos produtores foi, em média, R$ 2,00 por
litro. O total da produção do ano foi 400.000 kg de queijo e 200.000 kg de
manteiga. Os custos conjuntos do ano corresponderam a R$ 2.000.000,00,
além da matéria-prima. Além desses, incorreram outros custos,
especificamente para um e outro produto, conforme pode ser observado abaixo.

Tendo em conta as informações acima, sabe-se que o preço de venda da


manteiga era de R$ 80,00/kg, e o do queijo, R$ 120,00/kg. O custo unitário
total atribuído ao queijo e à manteiga, com base no método do valor de
mercado foi, em reais, respectivamente, de:

A) 25,95 e 20,50
B) 22,75 e 19,85
C) 21,17 e 19,35
D) 20,65 e 18,75
E) 18,75 e 12,50

25. (VUNESP/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/1997) A empresa


Pastor Rodrigues Comércio de Carnes Ltda. Adquiriu em um determinado mês,
10 (dez) bois vivos, ao preço de R$ 340,00 cada, com ICMS incluso de 18%.
Durante o processo de abate de todos os animais, a empresa incorreu nos
seguintes custos operacionais:

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Mão-de-obra direta R$ 503,00


Custos indiretos R$ 1.045,00

O produto acabado é vendido no mercado pelos seguintes preços de venda:

Filé mignon R$ 10,00/kg


Picanha R$ 11,00/kg
Alcatra R$ 6,00/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 5,00/kg
Miúdos R$ 2,00/kg
Ossos e couros R$ 1,00/kg

A produção total foi de:

Filé mignon R$ 30kg


Picanha R$ 40/kg
Alcatra R$ 45/kg
Demais carnes (preço médio) R$ 800/kg
Miúdos R$ 120/kg
Ossos e couros R$ 50/kg

A empresa atribui custos aos diferentes produtos com base no valor de venda
dos mesmos. Considerando os dados acima, pode-se afirmar que os custos de
produção da picanha e da alcatra foram, respectivamente:

A) R$ 821,00 e R$ 612,00.
B) R$ 715,00 e R$ 158,00.
C) R$ 612,00 e R$ 821,00.
D) R$ 365,00 e R$ 226,00.
E) R$ 360,00 e R$ 221,00.

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QUESTÃO GABARITO
1 C
2 A
3 C
4 C
5 B
6 B
10. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS
NESTA AULA 7 C
8 C
9 E
10 D
11 D
12 B
13 D
14 D
15 C
16 B
17 A
18 C
19 A
20 A
21 C
22 E
23 D
24 A
25 E

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