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1 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3

2 SISTEMA TEGUMENTAR .......................................................................... 4

2.1 Funções da pele ................................................................................... 4

2.2 Desenvolvimento da pele ..................................................................... 5

3 ESTRUTURAS DA PELE............................................................................ 6

3.1 Epiderme .............................................................................................. 6

3.2 Derme................................................................................................... 6

3.3 Hipoderme ............................................................................................ 7

3.4 Anexos cutâneos .................................................................................. 7

3.5 Junção dermoepidérmica ..................................................................... 8

4 Fisiologia da pele ........................................................................................ 9

4.1 Epiderme .............................................................................................. 9

4.2 Derme................................................................................................. 13

4.3 Hipoderme .......................................................................................... 14

5 Vascularização .......................................................................................... 14

5.1 Inervação............................................................................................ 15

6 Composição químicA DA PELE ................................................................ 16

7 Termoregulação ........................................................................................ 17

8 GLÂNDULAS ............................................................................................ 18

8.1 Glândulas sebáceas ........................................................................... 18

8.2 Glândulas sudoríparas ....................................................................... 19

9 Unhas........................................................................................................ 21

10 UNIDADE PILISSEBÁCEA .................................................................... 22

11 Sistema pigmentario .............................................................................. 24

12 TIPOS DE PELE .................................................................................... 25

1
12.1 Pele seca ........................................................................................ 25

12.2 Pele oleosa ..................................................................................... 26

12.3 Pele Normal .................................................................................... 27

12.4 Pele Mista ....................................................................................... 27

12.5 Pele Sensível .................................................................................. 27

13 Barreira epidérmica x Permeabilidade da superfície cutânea ................ 28

13.1 Via de penetração ........................................................................... 29

13.2 Condições da superfície da pele ..................................................... 29

13.3 Técnicas para aumentar a penetração ............................................ 30

13.4 Mecanismo de Umectação da Capa Córnea................................... 30

13.5 Mecanismos que controlam a Hidratação e Lubrificação cutânea .. 30

14 FISIOLOGIA CUTÂNEA NEONATAL E PEDIÁTRICA .......................... 31

14.1 Neonatos prematuros ...................................................................... 31

14.2 Cuidados com a pele do recém-nascido ......................................... 32

15 FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ............................... 33

16 CONCLUSÃO ........................................................................................ 35

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 36

18 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 38

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

3
2 SISTEMA TEGUMENTAR

Fonte: anatomiaemfoco.com.br

A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo responsável pela proteção


contra atrito, perda de água, radiação ultravioleta e invasão de microrganismos.
Participa ainda no processo de termorregulação e desempenha um papel importante
na percepção do tato. É composta por duas camadas, a epiderme formada por epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado e a derme formada por conjuntivo frouxo e
conjuntivo denso não modelado. Subjacente à pele encontra-se um tecido adiposo
subcutâneo, a hipoderme. As duas camadas apresentam células especializadas e
entre elas destacam-se os queratinócitos encontrados na epiderme e os fibroblastos
e macrófagos encontrados na derme.

A pele no recém-nascido desenvolve diversas funções, protege contra perda


de água, luz, irritações e trauma mecânico. Ela também age contra agentes
infecciosos e trabalha na regulação térmica (VISSCHER, 2014, apud,
SCHNEIDER, 2015).

2.1 Funções da pele

A pele desempenha funções específicas em cada região do corpo e as


estruturas que a compõem variam de acordo com o sítio anatômico. As regiões
palmoplantares, por exemplo, possuem uma maior queratinização e ausência de
pêlos, e estão mais adaptadas à abrasão. As extremidades das falanges distais

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possuem grande número de receptores sensoriais, o que determina uma elaborada
função tátil. As regiões ungueais adquirem uma espessa camada de queratina durante
a diferenciação celular, caracterizando a rigidez das unhas.
Barreira entre o organismo e o meio externo;
Proteção contra desidratação e radiação UV;
Proteção contra traumas mecânicos;
Excreção de produtos tóxicos do metabolismo celular (ureia, amônia e ácido
úrico);
Regulação hídrica (impede a perda ou a entrada excessiva de líquidos);
Regulação da temperatura corporal pelo suor (termo regulação);
Armazenamento de substâncias (água, açúcares e gorduras);
Sensibilidade (a pele possui terminações nervosas para tato, pressão, calor e
dor);
Imunidade (células epidérmicas são importantes para a imunidade);
Regulação metabólica (síntese de vitamina D, essencial para a fixação do cálcio).

As implicações da obesidade na pele estão relacionadas a vários fatores


etiopatogênicos. Há um aumento da perda de fluidos transepidérmicos e
vasodilatação, contribuindo para a quebra da barreira epidérmica.
(LOFFLER, 2002, apud BOZA, 2010).

2.2 Desenvolvimento da pele

1° mês: células cuboides


2° mês: camada basal; início da camada espinhosa; estruturas nervosas
(células de Schwann) e axônios.
3° mês: feixes de colágeno, cabelos, melanócitos, vasos sanguíneos.
4° mês: tecidos adiposos, glândulas sebáceas e nervos amielínicos.
5° mês: fibras elásticas, hipoderme, pelo, glândulas sudoríparas.
6° mês: camada espinhosa, queratinização e glândulas sudoríparas.
7° mês: desenvolvimento do canal sudoríparo
9° mês: ducto excretor atinge a epiderme (poros).

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3 ESTRUTURAS DA PELE

Fonte: anatomiapapelecaneta.com

A pele é dividida em duas camadas, derme e epiderme, mais a hipoderme, e


anexos, apresentando funções distintas:
Epiderme: é a mais externa e principal barreira de defesa
Derme: intermediária e vascularizada
Hipoderme: é a mais profunda, constituída de tecido gorduroso.
Anexos: Glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas, pêlos e unhas.

3.1 Epiderme

A epiderme é a camada mais superficial da pele, ou seja, a que está


diretamente em contato com o exterior. Tendo uma espessura que varia conforme as
partes do corpo, a epiderme é essencialmente constituída por células unidas entre si
que não apresentam qualquer substância intercelular entre elas.

3.2 Derme

A derme é a camada situada logo abaixo da epiderme, formada por denso


estroma fibroelástico de tecido conectivo em meio a uma substância fundamental, que

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serve de suporte para extensas redes vasculares e nervosas, e anexos cutâneos que
derivam da epiderme.
Os principais componentes da derme incluem o colágeno (70 a 80%) para
resistência, a elastina (1 a 3%) para elasticidade e os proteoglicanos, que constituem
a substância amorfa em torno das fibras colágenas e elásticas.

3.3 Hipoderme

A hipoderme ou panículo adiposo é a camada mais profunda da pele e está


organizada em lóbulos de gordura divididos por septos fibrosos compostos de
colágeno, por onde correm vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Une a derme à
fáscia profunda subjacente, absorve choques e funciona como isolante térmico.

3.4 Anexos cutâneos

Os anexos da pele são estruturas derivadas do ectoderma, como pelos, as


unhas e as glândulas sudoríparas e sebáceas.
A complexidade estrutural da pele, constituída por grande diversidade de
células, com especificidades funcionais, confere a capacidade de executar:
Funções metabólicas e de proteção contra agentes nocivos químicos, físicos
ou biológicos;
Regulação da temperatura;
Síntese de vitamina D;
Percepção sensorial;
Possibilita a identificação de pessoas, características faciais e cor da pele;
Comunicação, através de expressões faciais e emissão de sinais emocionais;
Papel importante no processo de cicatrização de feridas;
Manifestação de sinais que indicam o estado clínico da pessoa;
Sofre modificações ao longo do desenvolvimento, sua aparência difere entre as
faixas etárias, são influenciadas pelos hábitos de vida, ambiente e cultura.
Pelos: Se originam de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso. São
visíveis externamente por sua haste e estão distribuídos por quase todo o corpo. Em
certas regiões exercem papel de proteção, principalmente nas aberturas do corpo.

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As unhas são lâminas córneas formadas pela camada córnea. Em sua extremidade
proximal uma estreita prega da epiderme se estende, formando o eponíquio (cutícula).
Possuem coloração rosada e crescem cerca de 1 mm por semana.
Glândulas sebáceas: São encontradas anexas aos pelos em todas as regiões
do corpo, sendo mais numerosas, mas de menor volume, nas regiões onde os pelos
são abundantes. Sua secreção é uma mistura complexa de lipídios cuja função é a
lubrificação da pele, além da ação bactericida.
Glândulas sudoríparas: Distribuem-se em quase todo o corpo. Seu número
varia em cada região e diminui com a idade. A estimulação dos nervos simpáticos faz
com que estas glândulas secretem um fluido de cloreto de sódio, ureia, sulfatos e
fosfatos a depender de fatores como temperatura e umidade do meio e atividade
muscular.

3.5 Junção dermoepidérmica

A junção da epiderme e da derme é chamada de dermoepidérmica, onde a


epiderme se encontra na direção da derme, formando as cristas epidérmicas. As
cristas epidérmicas aumentam a superfície de contato entre as duas camadas e tem
como função facilitar a nutrição das células epidérmicas por meio dos vasos
sanguíneos da derme.

Terminações nervosas livres, em forma de bulbo e com trajeto tortuoso,


situam-se paralelamente à junção dermoepidérmica. Elas devem servir como
mecanorreceptores e nociceptores (receptores para dor). (GARDINER, 2013,
apud HAM, 2014).

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4 FISIOLOGIA DA PELE

Fonte: afh.bio.br

4.1 Epiderme

A epiderme consiste em um epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado,


de origem ectodérmica. Sua espessura varia aproximadamente de 0,04 a 1,5 mm de
acordo com a topografia; 95% das células que compõem a epiderme são
queratinócitos organizados em quatro camadas que se renovam continuamente. São
elas: camada basal ou germinativa, camada espinhosa, camada granulosa e camada
córnea. A camada mais profunda, a basal, apresenta atividade mitótica, e os
queratinócitos resultantes da divisão celular sofrem diferenciação à medida que são
empurrados para as camadas mais superiores, sintetizando quantidade crescente de
queratina no seu citoplasma. O tempo de maturação de uma célula basal até atingir a
camada córnea é de aproximadamente 26 dias.

Abaixo da epiderme, fica a principal massa de pele, a derme, um tecido forte,


maleável, com propriedades viscoelásticas, e que consiste em um tecido
conjuntivo frouxo composto de proteínas fibrosas (colágeno e elastina)
embebidas em substância basal amorfa. (CAVALCANTE, 2010, apud
MENDONÇA, 2011).

As camadas da epiderme estão dispostas de modo que sua superfície é


relativamente plana, com exceção das áreas das pregas cutâneas, submetidas a
extensões e contrações. A base da epiderme é sinuosa, formada por cones

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epidérmicos que se projetam na derme e encontram-se intercalados com projeções
digitiformes da derme denominadas papilas. Essa disposição confere grande adesão
da epiderme com a derme e maior superfície de contato entre elas, permitindo uma
área eficaz de troca entre esses dois componentes, já que a epiderme é avascular e
sua nutrição deriva dos capilares dérmicos.
Intercalados entre os queratinócitos, há outros tipos celulares, como os
melanócitos, as células de Langerhans e as células de Merkel.
Camada Basal: É a camada mais profunda da epiderme, delimitando-se com
a derme. É constituída habitualmente por única camada de queratinócitos que
possuem citoplasma basófilo e núcleos grandes, alongados, ovais e hipercromáticos,
em contínua divisão mitótica. Através da qual essas células recebem os elementos
necessários para a sua nutrição. Células estas que estão em constante divisão, ou
seja, à medida que se multiplicam, as novas vão empurrando as mais antigas em
direção à superfície, de modo a que estas passem a pertencer a outras camadas.
Camada Espinhosa ou Malpighiana: É formada por várias células
provenientes da camada basal que, à medida que as novas células profundas vão
nascendo, se vão deslocando para o exterior. As mais profundas são as
arredondadas, enquanto que as que estão mais próximas da superfície são mais
planas.
Situa-se logo acima da camada basal e é formada por 5 a 10 camadas de
queratinócitos com configuração poliédrica, achatando-se progressivamente em
direção à superfície, com seus maiores eixos paralelos a esta.
As células espinhosas estão unidas mecanicamente entre si e às células basais
subjacentes por meio de pontes intercelulares denominadas desmossomos,
estruturas complexas que conferem à pele resistência a traumas mecânicos. Na
camada basal, há apenas uma placa de aderência ligando a membrana plasmática
das células basais à membrana basal; essas estruturas de adesão são chamadas
hemidesmossomos. Anormalidades dos desmossomos causam separação das
células (acantólise), com formação de bolhas ou vesículas na epiderme. É o que
ocorre em doenças autoimunes como pênfigo foliáceo e pênfigo vulgar, onde há
produção de anticorpos contra as desmogleínas 1 e 3 (constituintes dos
desmossomos), respectivamente.

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Camada Granulosa: É formada por uma ou duas filas de células muito planas
em que é possível apreciar alguns grânulos, nos quais é elaborada a queratina, a
proteína fibrosa que garante à pele a sua peculiar consistência. Embora estas células,
durante a sua maturação, produzam queratina, em simultâneo vão igualmente
perdendo o seu núcleo e os restantes elementos intracelulares, o que proporciona a
perda da sua vitalidade.
É composta por uma a três camadas achatadas de queratinócitos com formato
losangular e citoplasma repleto de grânulos de querato-hialina, que dá origem à
filagrina, importante componente do envelope das células corneificadas.
Na pele da região palmoplantar, há uma camada adicional entre as camadas
granulosa e córnea denominada estrato lúcido. Suas células são anucleadas e
formam uma faixa clara e homogênea, fortemente coradas pela eosina à microscopia
óptica.

O tegumento é constituído por tecidos de origem ectodérmica e mesodérmica


que se arranjam em três camadas distintas: a epiderme, a derme e a tela
subcutânea, sendo que esta última, embora apresente a mesma estrutura e
morfologia da derme não faz parte da pele, apenas serve como suporte e
união da derme aos órgãos subjacentes, além de permitir a pele uma
considerável amplitude de movimento. Permeando estas estruturas,
encontram-se os vasos sanguíneos, nervos e terminações nervosas,
além dos anexos cutâneos (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008, apud
TESTON, 2010).

Camada Córnea: É a camada mais superficial da pele. Sua espessura é


variável de acordo com a topografia anatômica, sendo maior nas palmas e plantas. O
processo de maturação dos queratinócitos está completo no estrato córneo,
apresentando células anucleadas com um sistema de filamentos de queratina imerso
em uma matriz contínua circundada por membrana celular espessada.
É a camada mais externa da epiderme, sendo formada por várias filas de
células repletas de queratina que, entretanto, já perderam o seu núcleo e que não
desempenham qualquer atividade vital, sendo por isso células mortas.
Camada lúcida: Apenas presente na pele das palmas das mãos e na planta
dos pés, é constituído por uma ou duas filas de células planas e praticamente
transparentes que, embora ainda conservem o núcleo, não desempenham qualquer
atividade essencial.

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A pele é o maior órgão do corpo. É composta pela epiderme, de epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo.
Subjacente, unindo-a aos órgãos, há a hipoderme (ou fáscia subcutânea), de
tecido conjuntivo frouxo e adiposo. (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2013, apud
LOWE, 2015).

Melanócitos: São células dendríticas de origem ectodérmica que sintetizam


pigmento melânico. Localizam-se na camada basal e seus dendritos estendem-se por
longas distâncias na epiderme, estando em contato com muitos queratinócitos para
os quais transfere melanina. O melanócito e os queratinócitos com os quais se
relaciona constituem as unidades epidermomelânicas da pele, numa proporção de 1
para 36, respectivamente.
Células de Langerhans: São células dendríticas originadas na medula óssea
que constituem 2 a 8% das células da epiderme e localizam-se na camada espinhosa.
Na microscopia eletrônica, são caracterizadas por estruturas citoplasmáticas
denominadas grânulos de Birbeck, que se assemelham a uma raquete de tênis. Têm
função imunológica, como células apresentadoras de antígenos aos linfócitos T.
Células de Merkel: São células de origem controversa encontradas nas
extremidades distais dos dedos, lábios, gengivas e bainha externa dos folículos
pilosos. Alguns acreditam que sejam de origem neuroendócrina, pois apresentam
grânulos intracitoplasmáticos com substâncias neurotransmissoras e estão em
contato íntimo com fibras nervosas da derme, constituindo os discos de Merkel, que
provavelmente são receptores.
Junção Dermoepidérmica: As células da camada basal da epiderme
repousam sobre uma estrutura chamada membrana basal. À microscopia óptica, essa
zona limítrofe (corada pelo ácido periódico de Schiff (PAS)), revela uma delgada zona
uniforme de reação intensa. A zona da membrana basal é constituída por quatro áreas
distintas: a membrana celular da célula basal; a lâmina lúcida, sob a membrana
plasmática dos queratinócitos basais, com seus hemidesmossomos; a lâmina densa,
formada por colágeno tipo IV; e a lâmina fibrorreticular, que se continua com a derme
subjacente.
A função da zona da membrana basal é fornecer a ancoragem e a adesão da
epiderme com a derme, mantendo a permeabilidade nas trocas entre estes dois
componentes e atuando como filtro para a transferência de materiais e células
inflamatórias ou neoplásicas.

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Várias doenças mecanobolhosas hereditárias e autoimunes envolvem a
separação e a formação de bolhas em vários níveis da junção dermoepidérmica, como
epidermólise bolhosa, penfigoide bolhoso, penfigoide gestacional e lúpus eritematoso
bolhoso.

4.2 Derme

A derme divide-se em papilar (mais externa), reticular (mais interna) e derme


perianexial. A derme papilar é mais delgada, altamente vascularizada e preenche as
concavidades entre as cristas epidérmicas, dando origem às papilas ou cristas
dérmicas. É formada por feixes delicados de fibras colágenas (principalmente do tipo
III) e elásticas, dispostas em uma rede frouxa, circundada por abundante gel de
mucopolissacarídeos. A derme reticular compõe a maior parte da espessura da
derme, está abaixo do nível das cristas epidérmicas e é constituída de fibras
colágenas (principalmente do tipo I) entrelaçadas, além de fibras elásticas que estão
dispostas paralelamente à superfície da pele. A derme perianexial tem a mesma
estrutura da derme papilar, mas localiza-se em torno dos anexos cutâneos.

O limite entre a epiderme e a derme não é regular, mas caracteriza-se pela


presença de saliências e reentrâncias das duas camadas que se embricam e
se ajustam entre si, formando as papilas dérmicas. (GUIRRO, 2004, apud
MENDONÇA, 2011).

O sistema elástico, que permeia as fibras colágenas das dermes papilar e


reticular, é responsável pela elasticidade cutânea, ou seja, capacidade da pele de
retornar à posição original quando submetida ao estiramento.
A derme contém população mista de células, incluindo fibroblastos (que se
encarregam da produção das fibras e da matriz extracelular, embora existam outras
igualmente muito importantes, como os histiócitos ou macrófagos, células dotadas de
mobilidade pertencentes ao sistema imunitário com a missão de eliminarem os micro-
organismos, que eventualmente possam ter chegado à derme, e devorarem as
restantes células mortas e resíduas), fibrócitos, macrófagos teciduais, melanófagos
mastócitos e leucócitos sanguíneos (como neutrófilos, eosinófilos, linfócitos,
monócitos e plasmócitos).
É a derme que acolhe as glândulas sudoríparas, as glândulas sebáceas e os
folículos pilosos e é através dela que circulam os vasos sanguíneos que nutrem as
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células superficiais da pele e as fibras nervosas responsáveis pela sensibilidade
cutânea.

4.3 Hipoderme

A hipoderme é a camada mais profunda da pele, apesar de ter limites muito


pouco definidos com a derme e de ser composta por elementos comuns. A espessura
da hipoderme varia de pessoa para pessoa e também conforme as várias regiões do
corpo, já que esta camada é bastante espessa em várias áreas e praticamente
inexistente noutras, como por exemplo, nas pálpebras.
Os principais componentes da hipoderme são os adipócitos, células
especializadas na síntese e acumulação de gorduras. Estes adipócitos, que
constituem a principal reserva de energia do organismo, encontram-se agrupados em
pequenos lóbulos separados entre si por finos septos de tecido conjuntivo através dos
quais circulam os vasos sanguíneos e as fibras nervosas.

5 VASCULARIZAÇÃO

Fonte: naturale.med.br

O suprimento vascular da pele é limitado à derme e constitui-se de um plexo


profundo em conexão com um plexo superficial. Estes plexos correm paralelos à

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superfície cutânea e estão ligados por vasos comunicantes dispostos
perpendicularmente.
O plexo superficial situa-se na porção superficial da derme reticular, com
arteríolas pequenas das quais partem alças capilares que ascendem até o topo de
cada papila dérmica e retornam como capilares venosos.
O plexo profundo situa-se na base da derme reticular e é composto por
arteríolas e vênulas de paredes mais espessas. Há ligação íntima entre os plexos por
meio dos vasos comunicantes, e o controle do fluxo sanguíneo dérmico por esses
vasos contribui para o controle da temperatura corpórea.

5.1 Inervação

A inervação da pele é abundante e constituída por nervos motores autonômicos


e por nervos sensoriais somáticos.
O sistema autonômico é composto por fibras simpáticas e é responsável pela
piloereção, constrição da vasculatura cutânea e secreção do suor. As fibras que
inervam as glândulas écrinas são simpáticas, mas têm como neurotransmissor a
acetilcolina.

A circulação linfática também se torna prejudicada pelo aumento da pressão


oncótica na substância fundamental amorfa. (CURRI, 2016, apud LIMA,
2017).

O sistema somático é responsável pelas sensações de dor, prurido, tato suave,


tato discriminativo, pressão, vibração, propriocepção e térmica. Os nervos sensitivos
têm receptores especializados divididos funcionalmente em mecanorreceptores,
termorreceptores e nociceptores. Morfologicamente, estes receptores podem
constituir estruturas especializadas, como:
Corpúsculos de Vater-Pacini, nas regiões palmoplantares, específicos para
pressão e vibração;
Corpúsculos de Meissner, nas polpas dos dedos, específicos para o tato;
Corpúsculos de Krause, nas áreas de transição entre pele e mucosas,
sensíveis ao frio;
Corpúsculos de Ruffini, sensíveis ao calor.

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Podem também ser desprovidos de características estruturais específicas, que
são as terminações nervosas livres responsáveis pela sensibilidade da dor, prurido e
parte da térmica.

6 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA PELE

Fonte: todamateria.com.br

Estrato Córneo: é a camada mais superficial, composta por células mortas


(corneócitos), repletas de queratina. Possui substância cerosa (colesterol,
aminoácidos, polipeptídeos, derivados lipídicos), produtos de degradação núcleo-
citoplasmático, hidratos de carbono e proteínas celulares, aminoácido, açúcares,
ácido úrico e água.
Estrato Granuloso: composto por querato-hialina (proteína refletora da luz e
que dá opacidade à pele). São células vivas.
Estrato Espinhoso: Localizada acima da camada basal e formada por várias
camadas, é composta por queratinócitos (células responsáveis pela produção de
queratina, proteína responsável pelo fortalecimento e impermeabilidade da pele) em
formatos de poliedros, que se unem através de desmossomos, filamentos
semelhantes a espinhos.
Estrato Basal: onde ocorre a síntese de lipídios e de proteínas
(queratinização). Divisão celular ativa com deslocamento de células para a superfície.

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7 TERMOREGULAÇÃO

Fonte: mundoestetica.com.br

As várias estruturas da pele exercem funções primordiais para a sobrevivência


do organismo. São elas:
O estrato córneo atua como barreira para a perda de água das camadas
epidérmicas internas e para lesão proveniente do ambiente externo, como a entrada
de agentes tóxicos e micro-organismos.

Nas primeiras 24 horas após a enxertia o plasma que transuda da área


receptora é absorvido pelo enxerto formando uma malha de fibrina que serve
para sua fixação e nutrição (fase de embebição plasmática). Na sequência,
pequenos capilares se anastomosam comunicando a superfície do enxerto à
do leito receptor (fase inosculatória). (FRANCO, 2002, apud FILHO, 2006).

Os melanócitos exercem proteção contra os efeitos indesejáveis da radiação


solar ultravioleta por meio da melanina, que a absorve amplamente.
Os nervos dérmicos têm a importante função de percepção do meio.
As fibras colágenas e elásticas da derme e sua substância fundamental
conferem à pele propriedades viscoelásticas e de resistência que a protegem contra
as forças de cisalhamento.
A termorregulação se dá pela extensa rede vascular cutânea, através do
controle do fluxo sanguíneo, e pelas glândulas sudoríparas écrinas, cuja secreção
proporciona o resfriamento por evaporação a partir da superfície da pele.

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O papel da pele na proteção imunológica do organismo se deve
principalmente à célula de Langerhans, que participa de várias reações imunológicas,
inclusive na interação macrófago-célula T e nas interações entre linfócitos T e B.
A pele desempenha uma função endócrina, pois a ação da radiação
ultravioleta sobre o 7-deidrocolesterol nos ceratinócitos forma a vitamina D3, que
estimula a absorção de cálcio e fosfato no intestino.

8 GLÂNDULAS

Fonte: brasilescola.uol.com.br

8.1 Glândulas sebáceas

As glândulas sebáceas são glândulas microscópicas formadas por um número


variável de lóbulos composto por dois tipos de células epiteliais. As células epiteliais
de reserva situado na periferia da glândula, constituído por até duas camadas de
células cuboides, e as células sebáceas, em fase de maturação com os sebócitos
localizados em região central da glândula.
As glândulas sebáceas são glândulas holócrinas cuja função é produzir o sebo,
que é uma combinação de ésteres de cera, esqualeno, ésteres de colesterol e
triglicérides. É secretado através do ducto sebáceo na luz do folículo piloso e recobre
a superfície cutânea, atuando como lubrificante natural do pelo, além de evitar a perda
de água pela camada córnea, proteger contra excesso de água na superfície e ter

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ação bactericida e antifúngica. Ocorrem por toda a pele, exceto na região
palmoplantar, e seu controle é hormonal, especialmente andrógeno.
Funções: flexibilidade, camada lubrificante para os pêlos e a pele;
Formações anexas ao folículo piloso;
Secretam o sebo que juntamente com a secreção sudoral lubrificam a pele;
Couro cabeludo, rosto, conduto auditivo externo, entre outros;
Distribuídas por todo o corpo;
Exceção (palmas, planta dos pés, lábio inferior);
Parte média da derme, envolta de vasos sanguíneos (sem inervação);
São glândulas holócrinas (secreção se forma por desintegração total de suas
células).
Composição aproximada da secreção sebácea humana:
Ácidos graxos livres: 28 - 30%
Triglicérides: 32 - 25%
Ceras: 14 - 25%
Colesterol: 4 - 5%
Ésteres: 4 - 5%
Esqualeno: 4 - 5%
Outros hidrocarbonetos: 8 - 14 %
Esteroides: 9 - 10 %
Manto hidrolipídico da superfície cutânea: Triglicérides; Colesterol; Ceras;
Traços de fosfolipídios
Fatores que influenciam no controle da secreção e excreção sebácea
Fricções repetidas; Temperatura cutânea; Restrição calórica; Idade;
Hormônios; Influência neurológica.

8.2 Glândulas sudoríparas

A glândula sudorípara é um tipo de glândula exócrina, ou seja, libera sua


secreção por meio de ductos na superfície livre do corpo (superfície do corpo ou luz
de órgãos). Graças a essa característica, podemos dividir a glândula sudorípara em
duas porções: a condutora e a secretora. Em relação à forma da porção secretora,
essa glândula é classificada como tubulosa enovelada.

19
Estão localizadas em toda a superfície cutânea, exceto nas áreas de pele
modificada, como os lábios, os leitos ungueais e a glande. Participam da
termorregulação, produzindo suor hipotônico que evapora durante o calor ou estresse
emocional.

A nossa pele é composta por uma considerável complexidade elétrica. A


superfície da pele na palma da nossa mão como também no nosso torso, é
constituída por 2000 glândulas sudoríparas por centímetro quadrado (Figura
2.11), que são responsáveis por produzir o suor no nosso corpo. (VAN
DOOREN, 2012, apud NASCIMENTO, 2014).

A glândula sudorípara pode ser classificada em dois tipos: glândulas


sudoríparas écrinas e apócrinas. As écrinas são aquelas que liberam sua secreção
sem que haja perda do citoplasma da célula secretora. Já as apócrinas eliminam
secreção com porções do citoplasma.
As glândulas sudoríparas écrinas, também chamadas de merócrinas, são as
mais frequentes, não sendo encontradas apenas nos lábios, leitos ungueais e
tímpanos. São constituídas por uma porção secretora com células escuras e claras.
As células escuras produzem glicoproteínas, enquanto as claras eliminam a porção
aquosa do suor. A secreção das glândulas écrinas é eliminada diretamente na
superfície do corpo humano.
As glândulas sudoríparas apócrinas derivam da epiderme e fazem parte da
unidade pilossebácea, desembocando, em geral, nos folículos pilosos. Localizam-se
nas axilas, escroto, prepúcio, pequenos lábios, mamilos e região perineal, além de,
modificadamente, nas pálpebras (glândulas de Moll), mamas (glândulas mamárias) e
conduto auditivo externo (glândulas ceruminosas). Produzem secreção viscosa e
leitosa constituída de proteínas, açúcares, amônio e ácidos graxos; é inodora quando
atinge a superfície, mas as bactérias a decompõem, causando odor desagradável.
São inervadas por fibras nervosas simpáticas e estão sob controle dos hormônios
sexuais. Sua função provavelmente representa vestígios de espécies inferiores, cuja
comunicação sexual se dá por meio de substâncias químicas.

As glândulas sudoríparas que se encontram por debaixo da pele, influenciam


a condutância da pele através da produção de um líquido (suor), no qual é
muito importante para regular a temperatura do nosso corpo. (FIGNER, 2011,
apud MIGUEL, 2017).

20
Composição aproximada da secreção de glândulas sudoríparas:
Aminoácidos: 40,0%; Lactatos: 12,0%; Ureia: 7,0%; Amônia: 1,5%; Ácido úrico: 1,5%;
Creatinina: 1,5%; Glicosamina: 1,5%; Fosfatos e cloretos: 18,5%; Açúcares: 8,0%;
Peptídeos: 8,0%; Outros: 8,0%.

9 UNHAS

Fonte: cosmeticaemfoco.com.br

São placas córneas localizadas no dorso das falanges distais dos quirodáctilos
e pododáctilos. São compostas por quatro partes: a raiz, parte proximal recoberta por
uma prega de pele chamada de prega ungueal proximal; a lâmina, que está aderida
sobre o leito ungueal; as dobras laterais, que cobrem as bordas laterais da lâmina
ungueal; e a borda livre.
No leito ungueal, a epiderme apresenta somente a camada basal, que se torna
opaca na sua parte proximal, formando a lúnula. Aí encontra-se a matriz, que tem
intensa atividade proliferativa e é responsável pelo crescimento da unha.
Função protetora. São células queratinizadas constituídas de formações
epidérmicas córneas (dorso da 3ª falange dos dedos). Inicia-se na 20° semana.
Composição química: rica em Co, Mn, Zn, Fe e Ca, fosfolipídios.
Dureza: alto teor de enxofre.
Funções: Proteção da porção distal, facilitando movimentos finos, capacitando
a apreensão de pequenos objetos.

21
Crescimento mais rápido: durante o dia, gravidez, mão direita, jovens, unhas
das mãos, 2°, 3° e 4° dedos, homens, psoríase, hipertireoídismo.
Crescimento mais lento: à noite, recém-nascidos, mão esquerda, idosos,
unhas dos pés, inverno, polegar e 5° dedo, mulheres, imobilização dos dedos,
metotrexate hipotireoidismo, desnutrição.
Queratinização: Processo no qual se formam as proteínas características do
pêlo, unhas e da epiderme; Oxidação (duas moléculas de cisteína) forma 1 molécula
de cistina; Queratina (principal componente da capa córnea).
Curiosidades das unhas: Crescem: 0,1 mm ao dia; 3,0 mm ao mês e
aproximadamente 1,0 cm a cada três meses.
Unhas pés: crescem 1/3 da taxa de crescimento das unhas das mãos e levam
de 8 a 12 meses para se renovar; Espessura: 0,5 a 0,75 mm.

10 UNIDADE PILISSEBÁCEA

Fonte: todoestudo.com.br

Unidade Pilossebácea: As unidades pilossebáceas são encontradas sobre


toda a superfície da pele, exceto nas regiões palmoplantares, nos lábios e na glande.
Compõem-se de uma haste pilosa circundada por bainha epitelial contínua com a
epiderme, uma glândula sebácea, musculatura lisa piloeretora e, em certas regiões
corpóreas, ducto excretor de uma glândula apócrina que desemboca acima da
glândula sebácea.

22
A haste pilosa é a parte do pelo que se projeta para fora da pele, e sua raiz é a
região que fica dentro da pele. A haste é composta por cutícula externa, córtex
intermediário e medula. A bainha epitelial da raiz divide-se em bainhas radiculares
externas e internas. A externa dá continuidade às células da camada espinhosa da
epiderme superficial, e a interna é formada por três camadas celulares distintas:
camada de Henle, camada de Huxley e cutícula, formada por escamas que se
entrelaçam com as escamas da cutícula do pelo.
Na porção mais inferior do folículo piloso, há uma expansão chamada de bulbo
piloso, que contém a matriz do pelo. Nela ocorre a atividade mitótica do pelo e
encontram-se os melanócitos, sendo, portanto, responsável pelo crescimento e
pigmentação do pelo.

O couro cabeludo pode ser considerado a junção de tecidos moles que


contém um revestimento resistente sobre a calota craniana e a face posterior
da borda do crânio. A sua pele é bem espessa com pouca concentração de
melanina e que é protegida pelos cabelos. (MAKISHI, 2015, apud MIRANDA,
2018).

Há dois tipos de pelo: o lanugo ou pelo fetal, que são curtos, delicados e claros,
idênticos aos pelos do adulto; e o terminal, mais grosso, escuro e grande, encontrado
nas axilas, cabelos, barba e região púbica.
Os pelos não crescem continuamente, e sim de maneira cíclica, podendo-se
identificar três fases distintas:
Anágena: fase de crescimento ativo, com duração de 2 a 3 anos; corresponde
a 85% dos cabelos;
Catágena: fase de involução, com duração de três semanas; corresponde a
1% dos cabelos;
Telógena: fase de queda, com duração de 3 a 4 meses; corresponde a 14%
dos cabelos.

23
11 SISTEMA PIGMENTARIO

Fonte: minutosaudeestetica.com.br

Melanina: pigmento contido em organelas intracelulares denominadas


melanossomas. É um pigmento de cor marrom escura, produzido por uma célula
especial chamada melanócito, que se encontra na camada germinativa da epiderme.
Os melanócitos têm como função produzir os grãos de melanina. Estes grãos migram
das ramificações dos melanócitos para o interior de células vivas da epiderme. Dentro
destas células, os grãos de melanina se localizam em uma posição muito especial do
citoplasma, isto é, sobre o núcleo da célula.

A melanina é o pigmento fundamental, que dá cor aos tecidos. Os


melanócitos aparecem cedo, nos tecidos orais, em média, três horas após o
nascimento e, em alguns casos, é o único sinal de pigmentação no corpo. É
um pigmento não hemoglobínico, derivado das células denominadas
melanócitos, que são as células dendríticas de origem neuroectodérmica,
localizadas nas camadas basal e espinhosa do epitélio gengival. (DEEPAK,
2005, apud GUSMÃO, 2012).

O melanócito sintetiza a melanina a partir da tirosina. O melanócito a partir da


tirosinase, uma enzima cobre-dependente, promove a hidroxilação em C3 do núcleo
fenólico da tirosina levando à formação da DOPA. A ausência congênita de tirosinase,
que é um distúrbio autossômico recessivo, gera o albinismo.
Então, a partir da oxidação da DOPA por um processo de ciclização envolvendo
uma quinona é gerado um polímero quinoide que é a melanina. A melanogênese: a
tirosinase é sintetizada no retículo endoplasmático rugoso e armazenada em
24
vesículas do aparelho de Golgi. Quando a síntese de melanina se completa no
melanossomo, quando não há mais atividade enzimática está pronto o grão de
melanina.
A perda do poder melanogênico dá-se por mecanismos intrínsecos aos
melanócitos do bulbo piloso, não havendo alteração dos melanócitos da epiderme.
Ocorre na fase da catagênese, onde cessa a atividade da papila dérmica, quando
começa a fase de repouso fisiológico, paralisando então, o processo da transcrição
do código de síntese da tirosinase.
Sabe-se que a atividade celular no bulbo é cíclica, então todo o processamento
bioquímico paralisa, bem como a síntese de pigmento pelo melanócito.
Papel Fisiológico da melanina: Coloração cutânea e fotoproteção, contra a
radiação, principalmente UV.
Unidade Melânica epidérmica: contém 36 queratinócitos e 1 melanócito.

12 TIPOS DE PELE

Fonte:maquel.com.br

No início do século XX, Rubinstein concebeu quatro tipos de pele; 1) normal,


2) seca, 3) oleosa e 4) mista. (CORAZZA, 2006, apud COSTA, 2006).

12.1 Pele seca

Comum a partir dos 35 anos;

25
Fina, esticada e sensível, tem tendência a escamações;
Pouco brilho;
Poros pouco aparentes, praticamente invisíveis;
Tendência a apresentar rugas precoces ao redor de olhos e boca;
Aparência opaca, devido à falta de umidade natural;
Seca em todo o rosto e as bochechas repuxam (deficiência de produção das
glândulas sebácea);
Não se deve confundir pele seca com pele desidratada, pois a pele seca é por
falta de gorduras e não por falta de umidade. Possuem hipersensibilidade aos
produtos alcalinos, sabão comum, ventos, sol, entre outros.
Irrita-se facilmente e está sempre sujeita a descamação e rachaduras, por este
motivo tem facilidade para enrugar-se precocemente.
Evitar as limpezas frequentes com produtos alcalinos, excesso de maquilagem
e exposição demorada ao sol e vento.
São utilizados extratos de camomila nas concentrações de 2% onde está
possui ação tópica anti-inflamatória, antialérgica, descongestionante e refrescante.
Podemos utilizar também o extrato de jojoba nas concentrações de 1 a 5%
como emoliente principal.

12.2 Pele oleosa

Comum entre os 15 e 35 anos;


É muito brilhante, espessa e gordurosa com tendência a cravos e espinhas,
principalmente na zona T (testa, nariz e queixo). As impurezas penetram com muita
facilidade nos poros dilatados provocando o aparecimento de espinhas e de cravos.
Poros dilatados e visíveis, em geral obstruídos pela hiperatividade das
glândulas sebáceas. Existe nela, um processo de excesso de secreção sebácea,
motivando na maioria das vezes por desequilíbrio hormonal ou endócrino. As
ansiedades e choques nervosos desequilibram o sistema glandular.
Poucas rugas, porém, profundas.
Deve ser mantida sempre bem limpa.

26
12.3 Pele Normal

A pele normal é sedosa;


Poros fechados e sem cravos;
Não brilha, nem repuxa;
Possui uma textura aveludada;
A pele normal não exige nenhum tratamento. Os cuidados são destinados
apenas para sua conservação. Deve evitar excessos de maquilagem e hidratá-la pela
manhã e noite, suavemente com as pontas dos dedos.

12.4 Pele Mista

Apresenta oleosidade na Zona T (testa, nariz e queixo), e mais seca ou normal


nas maças do rosto e ao redor dos olhos.
Este grupo pertence à maioria das pessoas.
Para amenizar os sinais, em primeiro lugar faça uma compressa com água de
rosas ou de Hamamélis no nariz, testa e queixo, para reduzir a oleosidade. Deixe um
algodão embebido com um desses líquidos por alguns minutos sobre a pele. A
limpeza de pele também é recomendada, para amenizar os sinais de oleosidade.

A limpeza de pele é um procedimento que visa remover cravos, espinhas,


células mortas e outras impurezas da pele, para deixá-la com um aspecto
mais saudável e juvenil. O procedimento deve ser realizado por profissionais
especializados e a maneira de realiza-la varia de acordo com o tipo de pele
(normal, oleosa e seca) (DRAELOS, 2005, apud OLIVEIRA, 2014).

12.5 Pele Sensível

Pele delicada que manifesta, esporadicamente, reação irritativa; A pele normal


ou mista pode ser sensível, assim como a oleosa e a seca; Fatores como sol, estresse,
poluição e idade podem estimular a sensibilidade; Modificações cutâneas na gravidez;
Modificação da textura cutânea; Aumento da pigmentação; Eritema palmar;
Secreções glandulares (sebáceas e exócrinas); Estrias atróficas (conteúdo hídrico na
derme e hipoderme).
Melhor adaptação às mudanças fisiológicas.

27
Cuidados recomendados para pele sensível: Suspenda o uso de qualquer
produto que cause desconforto ou queimação;
Seque suavemente a área afetada e evite atrito com roupas, toalhas e
esfoliantes;
Escolha produtos próprios para peles sensíveis, sem fragrâncias e, para o
couro cabeludo, shampoos sem surfactantes irritantes;
Evite banhos quentes e muito vapor no banheiro;
Use filtro solar com FPS 30, no mínimo, e amplo espectro;
Diminua o consumo de álcool, pimentas, café e alimentos condimentados;
Use sabonetes neutros, sem parabenos, fragrâncias, álcool ou qualquer outro
tipo de substância reativa;
Hidratantes são obrigatórios porque nutrem, diminuem as irritações, além de
restaurarem a barreira da pele. É importante reaplicar durante o dia, especialmente
quando estiver exposto a um clima muito extremo, como calor ou frio - incluindo ar
condicionado.

13 BARREIRA EPIDÉRMICA X PERMEABILIDADE DA SUPERFÍCIE CUTÂNEA

Fonte: negocioestetica.com.br

A epiderme possui membrana carregada negativamente; essencialmente


impermeável aos eletrólitos (penetração de sais é desprezível). Cerca de 70% das

28
substâncias aplicadas na pele não ultrapassam nem o estrato córneo à uma
consideração importante ao desenvolver um cosmético.

13.1 Via de penetração

Folículo pilossebáceo (mais importante);


Compostos lipossolúveis possuem grande poder de penetração;
Tipos de permeabilidade cutânea;
Penetração cutânea: apenas se infiltram entre as camadas da epiderme;
Embebição: simples penetração nas estruturas epidérmicas superficiais.
Absorção cutânea: substância infiltra até a derme à circulação sanguínea e
linfática a efeitos sistêmicos.
Absorção deposição, com ou sem união química, sobre a superfície cutânea
(porção mais superficial dos anexos).
Reabsorção: captação de substâncias por tecidos, vasos sanguíneos,
linfáticos.

13.2 Condições da superfície da pele

Maior a espessura à dificuldade penetração;


Vias foliculares e glandulares à permeabilidade;
Fatores que influenciam a absorção percutânea;
Ph cutâneo e tipo de pele; Carga elétrica das substâncias que compõe a pele;
Natureza das substâncias: Lipossolúveis à penetram através de canais pilo - sebáceos
e via intercelular. Hidrossolúveis à canal sudoríparo à pequeno à dificuldade de
penetração. Via intercelular à dificultada pela emulsão epicutânea; Oxidação e
redução das substâncias que atravessam a pele; Tamanho e peso molecular.
Tipo de veículo que se emprega: Emulsões se identificam com as emulsões
epicutâneas.

29
13.3 Técnicas para aumentar a penetração

Desengorduramento superficial; Massagem; Calor; Hidratação; Esfoliação;


Eletrólitos à íons positivos penetram mais fácil; Ionização à corrente galvânica a
introduzidas por iontoforese à pilocarpina quando ionizada aumenta 10x a capacidade
de penetração.

13.4 Mecanismo de Umectação da Capa Córnea

Manto lipídico da superfície cutânea (deduz-se que ele esteja em estado de


emulsão);
A pele (funções fisiológicas) requer lipídeos e umectação;
Quando se dissolvem os constituintes presentes na epiderme (fatores de
umectação natural - NMF) ocorre perda da flexibilidade cutânea.
Composição dos NMF (Fator natural de umectação da pele)
Aminoácidos Livres (glicina, serina, alanina, asparagina, ornitina, citrulina,
prolina, outros); Ácido pirrolidônico carboxílico; Ureia; Lactatos (sais sódicos); Ácido
Lático, glicosamina; Sódio; Potássio; Cálcio; Fosfatos; Cloretos; Citratos.

13.5 Mecanismos que controlam a Hidratação e Lubrificação cutânea

Flexibilidade e textura cutânea (grau de hidratação da capa córnea da


epiderme); Umidade ambiente baixa (capa córnea perde água); Umidade ambiente
alta (capa córnea absorve água); Lipídeos (propriedades protetoras e amolecedoras);
Lipídeos e suor (emulsão).

30
14 FISIOLOGIA CUTÂNEA NEONATAL E PEDIÁTRICA

Fonte: revistacrescer.globo.com.br

Ao nascimento, a pele já se encontra dividida nas três camadas (epiderme,


derme e tecido celular subcutâneo). No RN de termo a epiderme, os anexos cutâneos
e a união dermoepidérmica estão formados. As principais diferenças da pele do RN
em relação à do adulto residem na derme, que é menos espessa, possui fibras de
colágeno de menor tamanho, fibras elásticas imaturas e estruturas vasculares e
nervosas desorganizadas.
Ao nascimento a pele das extremidades (mãos e pés) pode ter uma coloração
violácea- acrocianose que desaparece em poucas horas e reaparece apenas quando
a criança tem frio ou chora. Esta coloração é devida a uma hipertonia das arteríolas
periféricas, com a consequente congestão venosa responsável pela cor cianótica.
Nos RN de raça negra é comum uma hiperpigmentação epidérmica transitória
dos órgãos genitais externos, do abdómen inferior (linha nigra), das axilas, das aréolas
mamárias, do perioníquio e da face dorsal da terceira falange, resultante da ação da
hormona estimuladora dos melanócitos in útero.

14.1 Neonatos prematuros

Os neonatos prematuros possuem a pele mais fina e gelatinosa, com pouca


camada de estrato córneo, causando menor barreira de proteção externa. Logo, há

31
um aumento da permeabilidade, que permite a absorção mais rápida de agentes
químicos e terapêuticos tópicos. Com a limitada distinção entre epiderme e derme,
eles estão mais susceptíveis a lesões de pele por tirada de adesivos

A estimativa é que anualmente nascem 15 milhões de bebês pré-termo no


mundo, portanto, sendo mais do que um bebê em cada 10 nascidos; a
prematuridade é uma das principais causas de morte de crianças abaixo de
cinco anos de idade (WORLD, 2016, apud LOTTO, 2018).

Características: pele mole, suave, delgada; poucos pêlos; unhas delgadas e


côncavas.
Dermatoses frequentes: enzimas seborreicas do lactente; Dermatite da
fralda.
Glândulas Sebáceas: bem desenvolvidas; película sebácea rica em
triglicérides, ácidos graxos livres e ésteres de cera; pobre em colesterol. Obs.: 4 anos
- rico em colesterol.
Glândulas Sudoríparas: Função sudoral écrina escassa, que aumenta no 3º
dia de vida, alcançando a função do adulto rapidamente.

14.2 Cuidados com a pele do recém-nascido

Quanto ao cuidado com a higiene corporal, sua ação é antimicrobiana e


estética, proporcionando conforto aos neonatos. No primeiro banho, como nos
demais, deve-se checar se a temperatura está estável, utilizar água morna,
recomendando-se o sabão neutro, sem perfume e corantes. Deve-se avaliar a
necessidade do banho de acordo com o peso e a idade gestacional, a troca de fraldas
quando necessário, higienizando a região somente com algodão e água. Os
antissépticos, como o álcool a 70 % e a clorexidina, devem ser utilizados na pele dos
neonatos de forma criteriosa. Portanto, após a realização do procedimento, é preciso
limpar a pele com água, para diminuir o risco de absorção e irritabilidade da mesma,
principalmente em neonatos prematuros

O cuidado direcionado à pele do neonato deve ser primordial na Unidade de


Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), pois a pele consiste na barreira protetora
do organismo contra agentes internos e externos (FONTANELE, 2012, apud
ALVES, 2016).

32
15 FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Fonte: goldenskin.com.br

O envelhecimento é um processo irreversível, lento e progressivo podendo ser


influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos. Também definido como cronológico
ou verdadeiro, o intrínseco é inevitável por não haver o controle de acordo com a
vontade do indivíduo. Neste caso, trata-se de um desgaste natural do organismo. O
envelhecimento extrínseco é causado por fatores externos, como poluição, radiação
ultravioleta (UV), tabagismo, álcool, entre outros. Neste caso, a pele tem uma
aparência mais envelhecida em regiões mais expostas, como face, braços e tórax.
Apesar de todos esses fatores causarem agressão ao corpo, às radiações UV
continuam sendo as que mais causam danos ao organismo devido a sua capacidade
de degradar o colágeno e elastina da pele através da formação dos radicais livres que
vão causar o estresse oxidativo, alterando o metabolismo celular. Existem também
outras teorias que tentam explicar o processo do envelhecimento da pele. A teoria dos
radicais livres é a mais aceita, pois acredita-se que este radical por ter um ou mais
elétrons não pareados está associado a lesões celulares que desencadeiam o
envelhecimento cutâneo, por causar danos ao DNA, além de aumentar a incidência
de câncer. Este fato também pode estar associado aos fatores extrínsecos que
danificam a membrana celular causando efeitos negativos na pele, favorecendo a
degradação das fibrilas de colágeno e elastina, desencadeando o envelhecimento
precoce.

33
Com o passar do tempo todos vão envelhecer, porém com o crescimento da
expectativa de vida também houve a valorização da juventude e do belo
fazendo com que as pessoas se preocupem cada vez mais com a aparência
facial aumentando os cuidados com a pele (CARRARO, 2011, apud
OLIVEIRA, 2016).

Dentre as outras teorias que tentar justificar o envelhecimento tecidual, tem-se


a do desgaste que diz que com o passar do tempo o corpo começa a ter vários
pequenos gastos que causam um funcionamento debilitado do organismo; a
autoimune relata que durante as divisões celulares podem acontecer mutações que
ativam o sistema imunológico desencadeando envelhecimento devido a morte celular;
a teoria do relógio biológico expõe que o organismo tem um momento no qual o corpo
começará a envelhecer; e a última é da multiplicação cujo o número de divisões
celulares diminui com o tempo causando o envelhecimento.
Os radicais livres também participam da gênese do processo do
envelhecimento, originando reações químicas, principalmente a oxidação. Tais
reações desencadeiam processos nocivos ao organismo e são influenciadas por
radiações, doenças, fumo e estresse.
As alterações causadas pelo envelhecimento cronológico se
expressam evidenciando uma pele mais fina, frágil, seca, com rugas finas e
inelásticas. Ocorre redução dos elementos presentes na epiderme e
consequentemente de sua espessura. De fato, clinicamente sua ação é mais suave
lenta e gradual, resultando na perda progressiva da elasticidade, atrofia da pele e no
aumento das linhas de expressão.
Os principais sinais do envelhecimento são vistos através das rugas, aspecto
seco da pele, perda de luminosidade e hipercromias. Todos estão relacionados com
a diminuição da função dos componentes do tecido conjuntivo. As fibras de elastina
perdem a sua elasticidade. Há aumento da concentração de lipídios. O colágeno fica
enrijecido causando a diminuição do número de fixação da estriação longitudinal e
perda de moléculas de água. Além disso, também há a redução da substância
fundamental amorfa dificultando a passagem de nutrientes. Como consequência do
envelhecimento há também perda da função do tecido conjuntivo, dificuldade de
aderência uniforme das células de gordura na tela subcutânea, as fibras de elastinas
perdem sua função de flexibilidade e sustentação da pele, a menor velocidade de
troca da oxigenação entre os tecidos somada à degeneração das fibras elásticas, leva
a desidratação da pele e ao aparecimento de rugas.
34
Devido à propriedade viscoelástica da pele, há uma relação entre o
componente viscoso (viscoelasticidade) e o componente elástico
(elasticidade) da mesma (CAMPOS & GONÇALVES, 2009, apud MARQUES,
2018).

16 CONCLUSÃO

A pele é constituída estruturalmente pela epiderme, derme e hipoderme. A


epiderme é abundante em queratina, formando barreira contra a desidratação e atrito,
e melanina, que protege contra danos dos raios UV nas camadas mais internas.
Colágeno, elastina e glicosaminoglicanos compõem a derme e influenciam
respectivamente na firmeza, elasticidade e propriedades viscoelásticas.
A pele jovem, em torno dos, geralmente apresenta-se uniforme quanto a cor,
textura, firmeza, isenção de manchas e rugas, sendo estas as principais diferenças
entre uma pele jovem e uma envelhecida. Com o envelhecimento, ocorre uma
diminuição no nível de estrogênio e redução das fibras de colágeno, tornando a pele
mais fina e sensível, manchada, levando a presença de rugas e células mortas, as
quais vão se acumulando e se depositando na superfície. Ocorre então, formação de
rugas, pele mais áspera, redução da elasticidade e da firmeza da pele da face.
A higiene da pele é de suma importância não só no âmbito de beleza, mas
como também no que se diz respeito à saúde. O processo diário de limpeza de pele
deve seguir os três passos citados, porém os produtos utilizados deverão variar de
acordo com cada tipo de pele. Dessa forma, obtêm-se o resultado esperado.

35
17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, M.S.I., O cuidado diferenciado da enfermagem com a pele do neonato


na unidade de terapia intensiva, 2016.

BOZA, J.C., RECH, L., SACHETT, L., MENEGON, D.B., CESTARI, T.F.,
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CAMPOS, P.M., GONÇALVES, G.M.S., Aplicação de métodos de biofísica no


estudo da eficácia de produtos dermocosméticos. Brazilian Journal of
Pharmaceutical Sciences, São Paulo, 2009.

CAVALCANTE, F.H., TALHARI, S., FERREIRA, L.C.L., ANDRADE, R.V., Elastose


focal linear. Anais brasileiros de dermatologia. 2007.

CORAZZA, S., Pele: Não estava tudo errado, 2006.

COSTA, C.R.L.M.DE, Proposta de caracterização fotoacústica do nível de


oleosidade da pele, 2006.

CURRI S.B., HYGRA, O.L., MARTINHO, M.O.R.A., Causas anátomo- patológicas


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FIGNER, B.R.O.M., SCHULTE-MECKLENBECK, A., KUEHBERGER, R.,


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