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I
Licenciatura: Solicitadoria
A) OS SUJEITOS:
Artigo 160.º
(Capacidade)
As Incapacidades Jurídicas:
A capacidade jurídica consiste na possibilidade de atuar juridicamente,
quer exercendo direitos, quer assumindo e cumprindo deveres, por ato
próprio.
1. Os Menores:
• Incapacidade genérica de exercício (123.º) com exceções (artigo 127.º).
Artigo 126.º
(Dolo do menor)
Não tem o direito de invocar a anulabilidade o menor que para praticar o
acto tenha usado de dolo com o fim de se fazer passar por maior ou
emancipado.
Teoria Geral da Relação Jurídica
• Artigo 127.º
• (Excepções à incapacidade dos menores)
1. São excepcionalmente válidos, além de outros previstos na lei:
a)Os actos de administração ou disposição de bens que o maior de
dezasseis anos haja adquirido por seu trabalho;
b) Os negócios jurídicos próprios da vida corrente do menor que, estando
ao alcance da sua capacidade natural, só impliquem despesas, ou
disposições de bens, de pequena importância;
c) Os negócios jurídicos relativos à profissão, arte ou ofício que o menor
tenha sido autorizado a exercer, ou os praticados no exercício dessa
profissão, arte ou ofício.
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Artigo 128.º
(Dever de obediência)
Em tudo quanto não seja ilícito ou imoral, devem os menores não
emancipados obedecer a seus pais ou tutor e cumprir os seus preceitos.
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Artigo 129.º
(Termo da incapacidade dos menores)
A incapacidade dos menores termina quando eles atingem a maioridade ou são
emancipados, salvas as restrições da lei.
Artigo 130.º
(Efeitos da maioridade)
Aquele que perfizer dezoito anos de idade adquire plena capacidade de
exercício de direitos, ficando habilitado a reger a sua pessoa e a dispor dos seus
bens.
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Artigo 131.º
Pendência de ação de acompanhamento de maior
Estando pendente contra o menor, ao atingir a maioridade, ação de
acompanhamento, mantêm-se as responsabilidades parentais ou a tutela
até ao trânsito em julgado da respetiva sentença.
Artigo 132.º
(Emancipação)
O menor é, de pleno direito, emancipado pelo casamento.
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Artigo 1649.º
(Casamento de menores)
1. O menor que casar sem ter obtido autorização dos pais ou do tutor, ou o
respectivo suprimento judicial, continua a ser considerado menor quanto à
administração de bens que leve para o casal ou que posteriormente lhe
advenham por título gratuito até à maioridade, mas dos rendimentos desses
bens ser-lhe-ão arbitrados os alimentos necessários ao seu estado.
2. Os bens subtraídos à administração do menor são administrados pelos pais,
tutor ou administrador legal, não podendo em caso algum ser entregues à
administração do outro cônjuge durante a menoridade do seu consorte; além
disso, não respondem, nem antes nem depois da dissolução do casamento, por
dívidas contraídas por um ou ambos os cônjuges no mesmo período.
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