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Aula 8 gabarito

 Resposta Questão 1
Alternativa “b”. Considera-se linguagem informal aquela que se desvia da chamada norma-padrão ou
norma culta, mas estabelece comunicação eficiente em contextos informais, como os de uma conversa
pessoal. Segundo a norma culta do português, não se deve começar uma frase por um pronome pessoal
átono, como em “Me lembrei dessa história...”. A norma preconiza ou “Lembrei-me dessa história...” ou
“ Eu me lembrei dessa história...”. Entretanto, a próclise do pronome é frequente na linguagem informal,
valorizada em especial pelo gênero da crônica jornalística.
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 Resposta Questão 2
A alternativa “e”, a opção correta, revela o ponto de vista da autora ao afirmar que os comportamentos
puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística, ou seja, segundo ela, defender a
pureza da linguagem de maneira limitada só revela um conhecimento deficiente da língua.
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 Resposta Questão 3
Alternativa “a”. Antes mesmo da questão do preconceito linguístico vir à tona com a Sociolinguística, os
primeiros modernistas já ponderavam sobre a necessidade de se considerar os diferentes registros da
língua portuguesa e respeitar a fala brasileira. Em seu poema, Oswald de Andrade utiliza a escrita para,
de certa forma, revelar o conflito social existente entre as variedades de uma mesma língua e, ao
mesmo tempo, o conflito social que se estende à relação língua/fala.
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 Resposta Questão 4
Alternativa “a”. Embora as variedades linguísticas sejam consideradas importantes do ponto de vista
comunicacional, a língua padrão ainda alcança maior prestígio social.

QUESTÃO 5

Comentário da questão:

A frase “Nos gibis, oscilou entre mais e menos sarado.” contém dois usos de registro informal da

linguagem: o substantivo “gibis”, no lugar, por exemplo, de “histórias em quadrinhos” ou de “arte

gráfica sequencial”, e o adjetivo “sarado”, e não os equivalentes mais formais “musculoso” ou

“fisicamente bem condicionado”.

QUESTÃO 6

resolução

O fragmento retirado de um texto é direcionado a um público específico, nesse caso, aos professores.
Logo, faz-se uso de características próprias por meio de marcas linguísticas. Uma alternativa confirma
esse caráter técnico do texto que se revela em seu tema metalinguístico e nas expressões empregadas:
código, regras gramaticais e modalidades. 
RESPOSTA CORRETA:

C
 
técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos.

QUESTÃO 7

B Comentário da questão:
A frase “Agora não vai dar!”, proferida pelo personagem de terno e gravata, é uma variante informal da

frase “Neste momento não será possível atendê-los.” Por isso, pode-se dizer que sua fala é pouco

formal, apesar da roupa que veste.

QUESTÃO 8

Comentário da questão:

Em suas crônicas, Rubem Braga tanto emprega o estilo coloquial da conversa amena e bem-humorada

quanto adota o tom lírico que predomina no texto poético. Se o estilo coloquial é um traço da crônica

moderna, a mescla desse coloquialismo com recursos próprios da linguagem poética dá ao texto de

Rubem Braga o seu caráter original e inconfundível. No trecho destacado, a expressão “para que diabo”

é típica da linguagem oral: além de conferir espontaneidade às palavras do cronista, a referida

expressão reforça a inutilidade das “notas sobre a produção de manganês” e o pouco valor a elas

atribuído pelo autor. Já o fragmento “tão afetuosa, tão cheia de histórias e tão longa” é característico da

linguagem poética. Nesse fragmento, para intensificar o valor afetivo da carta escrita para o amigo, mas

não enviada, o cronista faz uso da repetição, um dos recursos mais empregados nos textos poéticos

para representar a emoção que tais textos expressam. Além de enfatizar a comoção do cronista, a

repetição do advérbio “tão” contribui para a musicalidade do trecho, realçando sua sonoridade e seu

ritmo.

QUESTÃO 9

resolução

O trecho “só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais”
embasa a opção C, uma vez que afirma a possibilidade de poder-se falar em português brasileiro.
RESPOSTA CORRETA:

QUESTÃO 10

Alternativa correta: (B)

Comentário da questão:

Considera-se linguagem informal aquela que se desvia da chamada norma-padrão ou norma culta, mas

estabelece comunicação eficiente em contextos informais como os de uma conversa pessoal. Segundo a

norma culta do português, não se deve começar uma frase por um pronome pessoal átono, como em

“Me lembrei dessa história...”. A norma preconiza ou “Lembrei-me dessa história...” ou “ Eu me lembrei

dessa história...”. Entretanto, a próclise do pronome é frequente na linguagem informal, valorizada em

especial pelo gênero da crônica jornalística.

Observe-se que uma construção metafórica não implica necessariamente linguagem informal, a exemplo
do uso do verbo "tomar" em "O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo". Observe-se,
ainda, que a palavra "num", em "vejo um menino encostado num muro", corresponde ao processo de
combinação da preposição "em" e do artigo "um", previsto nas gramáticas e encontrado em registro
formal desde o século XVIII.
QUESTÃO 11

Gabarito oficial: C
Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação
e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Habilidade: Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as
variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
Comentário: Todo o  texto é  construído a partir de  uma  determinada  variedade linguística,
representada por  expressões típicas  da  linguagem  oral, como  podemos  observar em “óia” (olha),
“Diz  que  tou” (Diga  que  estou). O  candidato deve, no  entanto, atentar  para o  fato de a  questão
privilegiar a  identificação de  vocabulário regional e  não apenas  variações fonéticas;  é  o que se 
identifica   no  verso “Vou  mostrar pr’esses cabras”, em  que  “cabras” –  típico do  falar de  algumas
localidades do  Nordeste –  substitui “homens”  ou  “pessoas”.

QUESTÃO 12 Gabarito oficial: D


Competência: Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação
e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
Habilidades:
H26 – Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
H27 – Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de
comunicação.
Comentário: Esse  assunto  costuma  ser  abordado  pelos  programas  do  primeiro ano do Ensino
Médio. A banca exige  que  o  candidato reflita  sobre os  conceitos de erro e  acerto sob o   ponto de 
vista  da Sociolinguística e o  candidato deve  lembrar-se do que  aprendeu acerca de adequação
linguística.

QUESTÃO 13

Comentário da questão:C

A frase “Nos gibis, oscilou entre mais e menos sarado.” contém dois usos de registro informal da

linguagem: o substantivo “gibis”, no lugar, por exemplo, de “histórias em quadrinhos” ou de “arte

gráfica sequencial”, e o adjetivo “sarado”, e não os equivalentes mais formais “musculoso” ou

“fisicamente bem condicionado”.

QUESTÃO 14

Gabarito oficial: B
Comentário: Apesar do que   informa a alternativa dada como correta pelo  INEP (organizador do
Exame), o texto não apresenta um confronto explícito entre  gerações. O candidato deve  inferir tal 
situação a partir da  informação dada  na  primeira  frase do texto: “No Brasil, as  palavras  envelhecem
e caem como folhas secas”.  A elaboração das alternativas  mostra ao estudante  que  o  conteúdo
cobrado são as  variações diatópicas, diastráticas e diafásicas.

QUESTÃO 15

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