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Tipos de Linguagem
Verbal: é aquela que utiliza a língua (oral ou escrita), ou seja, tem por unidade a palavra. Exemplo: Cigarro mata quase seis
milhões de pessoas por ano, alerta OMS
Não Verbal: linguagem não verbal: utiliza os gestos, os sons, os símbolos e os ícones para conceder a comunicação. Uma
pintura, o semáforo ou uma placa de trânsito são exemplos de linguagem não verbaL
Mista: utiliza tanto a palavra quanto as demais unidades, como histórias em quadrinhos, teatro, televisão, cinema, charges,
alguns anúncios publicitários.
PRATICANDO 1
PRATICANDO 2
PRATICANDO 4
PRATICANDO 5
TEXTO 1
TEXTO II
PRATICANDO 6
Considerando a relação entre os usos oral e escrito da
língua, tratada no texto, verifica-se que a escrita
QUESTÃO UERJ 1
QUESTAO UERJ 4
diferentes.Esse processo de mistura e combinação pode ser
relacionado diretamente ao seguinte trecho do texto de Ana
Maria Machado:
(A) jamais a leitura conseguirá acompanhar a expansão
incontrolável e necessariamente caótica da produção dos
textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de
meios novos. (l. 12-14)
(B) abandona-se o exame dos textos e da literatura, criam-
se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflexões
sobre livros e leitura, (l. 14-15)
(C) o poder de compreender o texto suficientemente para
perceber que nele há várias outras possibilidades de
compreensão (l. 25-26)
O processo de composição da imagem de Pep Montserrat é (D) Constatar que dominar a leitura é se apropriar de
o de "colagem", misturando e combinando signos visuais alguma forma de poder está na base de duas atitudes
antagônicas dos tempos modernos. (l. 28-29)
QUESTÃO UERJ 5
Os elementos não-verbais, nas histórias em quadrinhos, estão carregados de valor semântico. A presença de linhas que unem
os balões, no segundo e terceiro quadrinhos, apontando para o infinito, é indicativa da:
a) rotação da Terra c) omissão de Saturno
b) curiosidade da Lua d) velocidade de Vênus
PRATICANDO 7
Pawla Kuczynskiego aborda a triste realidade do trabalho
infantil
O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em
1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustrações.
Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego
usa sua arte para
a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais.
b) estabelecer uma postura proativa da sociedade.
c) provocar a reflexão sobre essa realidade.
d) propor alternativas para solucionar esse problema.
e) retratar como a questão é enfrentada em vários países
Através da linguagem não verbal, o artista gráfico polonês do mundo.
PRATICANDO 8
PRATICANDO 10
PRATICANDO 11
PRATICANDO 12
Através do uso das linguagens verbal e não verbal, as tirinhas, importante gênero textual, têm como objetivo transmitir uma
mensagem para o leitor. Sobre a tirinha do cartunista Laerte, é incorreto afirmar que:
a) Ambos os recursos, visuais e linguísticos, contribuem para a construção de sentidos da tirinha.
b) Os elementos visuais são essenciais para a construção do efeito de humor da tirinha.
c) Pode-se denotar uma crítica contundente ao sistema político brasileiro e à sociedade, que elege um analfabeto como um
representante do povo.
d) Pode-se denotar uma crítica à sociedade conservadora, cujos valores estão de acordo com uma maneira retrógrada de
pensar.
QUESTÃO UERJ 6
No diálogo das personagens da tira, há mais de uma ocorrência de paradoxo, ou seja, uma combinação de termos ou expressões
que se contradizem.
O melhor exemplo de paradoxo presente na fala de Joana é:
(A) espaço virtual
(B) só se eu falhar
(C) rede antissocial
(D) opiniões sem noção
PRATICAMDO 13
PRATICANDO 14
Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não
verbais são usados com o objetivo de atingir o público-alvo,
influenciando seu comportamento. Considerando as
informações verbais e não verbais trazidas no texto a
respeito da hepatite, verifica-se que:
(A) o tom lúdico é empregado como recurso de
consolidação do pacto de confiança entre o médico e a
população.
(B) a figura do profissional de saúde é legitimada,
evocando-se o discurso autorizado como estratégia
argumentativa.
(C) o uso de construções coloquiais e específicas da
oralidade são recursos de argumentação que simulam o
discurso do médico.
(D) a empresa anunciada deixa de autopromover ao
mostrar a preocupação social e assumir a responsabilidade
pelas informações.
(E) o discurso evidencia uma cena de ensinamento didático,
projetado com subjetividade no trecho sobre as maneiras
de prevenção.
FAMÍLIAS LEXICAIS
Regionalismo – O regionalismo ocorre quando há um grupo particular de elementos linguísticos em uma localização geográfica
delimitada. Geralmente, origina-se de fatores históricos da cultura regional, sendo o dialeto uma de suas principais formas de
expressão. Exemplo: piá (menino do sul do Brasil), bergamota (mexerica, no Rio Grande do Sul);
Jargão – Jargão é o modo de falar específico de um grupo, geralmente ligado à profissão. Existe, por exemplo, o jargão dos
médicos, o jargão dos especialistas em informática, etc. Exemplos: Medicina- "Apresenta uma massa cística indeterminada e
septos espessos irregulares mas com realce mensurável."
Informática- " A mochila vem com um mouse ótico USB com scrolling de quatro direções e conexão Plug&Play".
Arcaísmos – Quando em certos lugares as pessoas utilizam algumas expressões ou palavras que caíram em desuso dizemos que
ocorreu arcaísmo linguístico. Neste caso há traços fonéticos, morfológicos, sintáticos e léxicos que são conservadores e antigos
na nossa língua.Exemplos: Quiçá – que hoje falamos talvez
Arcaísmo literário
Este tipo de arcaísmo é muito utilizado pelos escritores para causar alguns efeitos estilísticos, tornando o texto mais solene,
culto, rebuscado e imponente. É importante observar que quando as palavras ou expressões são propositais há o arcaísmo,
porém se o texto for antigo e as palavras utilizadas nele forem da época não se trata de arcaísmo.
Olavo Bilac, que foi um dos poetas brasileiros mais importantes do Parnasianismo, utilizava muito o arcaísmo. Uma das
principais características da poesia parnasiana era exatamente essa, pois os escritores parnasianos utilizavam um vocabulário
erudito e de difícil compreensão. Outros escritores que também utilizavam o arcaísmo literário foram: Machado de Assis, Eça de
Queiroz e Simões Lopes Neto.
O arcaísmo literário é o oposto do neologismo e consiste no uso de palavras e expressões que já não são mais utilizadas com
frequência.
Como você pode observar, as palavras em negrito são arcaísmos, muitas pessoas não sabem o que significam devido a essas
palavras não serem mais utilizadas com frequência, porém podemos encontrar o significado delas no dicionário.
Neologismos – são fenômenos linguísticos que consistem na criação de novas palavras ou expressões, ou novas atribuições de
sentido a uma palavra já existente na língua. Geralmente, um novo termo ou significado surge quando um falante não encontra
a palavra necessária para definir e expressar a ideia pretendida. Há dois tipos de neologismo:
a) neologia na forma ou neologismos vocabulares, quando uma nova palavra ou expressão é criada. Por exemplo: bioterrorismo;
deletar;
b) neologia de sentido ou neologismos semânticos ou conceituais, quando o vocábulo adquire novo significado. Por exemplo:
“quadrado” adquiriu um novo sentido, significando também “pessoa de inteligência limitada, atrasada”. "Gato", que
tradicionalmente significa um animal da Família dos felídeos, pode remeter a "uma pessoa bonita e atraente", bem como a "uma
ligação clandestina de eletricidade".
PRATICANDO 1
Sair a campo atrás de descobridores de espécies é uma expedição arriscada. Se você não é da área, vale treinar o “biologuês” de
turista. Mas, mesmo quem não tem nada a ver com o pato-mergulhão ou a morfologia da semente da laurácea, pode voltar
fascinado da aproximação com esses especialistas. De olhos nos livros e pés no mato, eles etiquetam a natureza, num trabalho
de formiga. São minorias que dão nome aos bois – e as plantas, aves, mosquitos, vermes e outros bichos.
Heloísa Helvécia, Revista da Folha
Transcreva do texto as expressões que mais diretamente exemplificam o “biologuês” mencionado pela autora.
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PRATICANDO 2
Texto I
Um ato de criatividade pode gerar um modelo produtivo. Foi o que aconteceu com a palavra sambódromo, criativamente
formada com a terminação -(o)dromo (=corrida), que figura em hipódromo, autódromo, cartódromo, formas que
designam itens culturais da alta burguesia. Não demoraram a circular, a partir de então, formas populares como
rangódromo, beijódromo, camelódromo.
AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008
Texto II
Existe coisa mais descabida do que chamar de sambódromo uma passarela para desfile de escolas de samba? Em grego,
-dromo quer dizer “ação de correr, lugar de corrida”, daí as palavras autódromo e hipódromo. É certo que, às vezes,
durante o desfile, a escola se atrasa e é obrigada a correr para não perder pontos, mas não se descoloca a velocidade de um
cavalo ou de um carro de Fórmula 1. GULLAR, F. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.
Há nas línguas mecanismos geradores de palavras. Embora o texto II apresente um julgamento de valor sobre a formação
da palavra sambódromo, o processo de formação dessa palavra reflete:
(A) o dinamismo da língua na criação de novas palavras.
(B) uma nova realidade limitando o aparecimento de novas palavras.
(C) a apropriação inadequada de mecanismos de criação de palavras por leigos.
(D) o reconhecimento a impropriedade semântica dos neologismos.
(E) a restrição na produção de novas palavras com o radical grego.
QUESTÃO UERJ 1
As descontroladas
As primeiras mulheres que passaram na calçada da Rio Branco chamavam-se melindrosas. Eram um tanto afetadas, com seu
vestido de cintura baixa e longas franjas, mas a julgar por uma caricatura célebre de J. Carlos tinham sempre uma multidão de
almofadinhas correndo atrás (...)
Elas já atenderam por vários nomes. Uma “uva” era aquela que, de tão suculenta e bem-feita de curvas, devia abrir as folhas de
sua parreira e deliciar os machos com a eternidade de sua sombra. Há cem anos, as mulheres que circulam pela Rio Branco já
foram chamadas de tudo. Por aqui passou o”broto” o “avião”, o “violão”, a “certinha”, o “ pedaço”, a “deusa”, “boazuda”, o
“pitéu”, a “gata” e tantas outras (...)
As mulheres ficam cada vez mais lindas mas os homens, na hora de homenageá-las, inventam rótulos de carinho duvidoso. O
“broto”, o “violão” e o “ pitéu” na versão arroba ponto com 2000 era a “popozuda”. Depois, software 2001, veio “a cachorra”, a
“sarada”. Pasmem: era elogio. Algumas continuavam atendendo.
Agora está entrando em cena, perfilada num funk do grupo AS PANTERAS - um rótulo que, a propósito, notou a evolução das
“gatas’ -, a mulher do tipo “descontrolada”. (...)
A língua das ruas anda avacalhando com as nossas “minas”, para usar a última expressão em que as mulheres foram saudadas
com delicadeza e exatidão. (...)
A deusa da nossa rua, que sempre pisou os astros distraída, não passa hoje “tchutchuka marombada” ou “popozuda
descontrolada”. (...)
JOAQUIM FERREIRA DOS SANTOS
O que as mulheres procuram na bolsa: crônicas. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Ao enumerar e comentar as designações antigas e atuais aplicadas à mulher, o cronista estabelece uma diferença de épocas na
maneira de representar a beleza feminina. Explicite essa diferença e transcreva uma designação típica de cada uma das épocas
retratadas no texto.
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QUESTÃO UERJ 2
Ficamos na mesquinhez dos nossos interesses imediatos negando fazer a revolução educacional que poderia completar a quase-
abolição de 1888. (l. 39-40) A criação da palavra composta, quase-abolição, cumpre principalmente a função de:
(A) desfazer a contradição entre os termos
(B) estabelecer a gradação entre os termos
(C) enfatizar a abstração de um dos termos
(D) restringir o sentido de um dos termos
QUESTÃO UERJ 3 Girassóis sempre
Fitando o sol,
Mestre, são plácidas Da vida iremos
Todas as horas Tranquilos, tendo
Que nós perdemos, Nem o remorso
Se no perdê-las, De ter vivido.
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.(...) RICARDO REIS - Pessoa, Fernando. Obra poética. Aguilar,
1999.
Colhamos flores.
Molhemos leves Na estrofe do poema, o poeta faz uma referência à
As nossas mãos expressão perder tempo, dando-lhe, entretanto, outro
Nos rios calmos, sentido, diferente do usual. Explique o sentido usual da
Para aprendermos expressão perder tempo e apresente, também, o sentido
Calma também. que essa mesma expressão assume.
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