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TEXTO

O que é um texto? Texto (do latim textum: tecido)


O texto é uma ocorrência linguística de sentido completo,
É UM TODO ORGANIZADO DE SENTIDO. UNIDADE que permite estabelecer uma comunicação entre o seu
BÁSICA NO PROCESSO DE ENSINO DA LINGUA produtor e o destinatário. A sua função é essa, ou seja,
PORTUGUESA, PORQUE É NO TEXTO QUE O USUÁRIO estabelecer uma comunicação entre estes dois sujeitos. Em
DA LÍNGUA EXERCITA SUA CAPACIDADE DE sentido amplo, uma escultura, um quadro, um símbolo, um
ORGANIZAR E TRANSMITIR IDEIAS, OPINIÕES E sinal de transito, uma foto, um filme, uma novela de
INFORMAÇÕES EM SITUAÇÕES COMUNICATIVAS. televisão podem ser considerados textos.

INTERLOCUÇÃO TEXTUAL

Quando  há  interlocução, significa que  é possível verificar a compreensão da mensagem e reformular o enunciado


as vezes que forem necessárias. Há esse processo daremos o nome de DIÁLOGO.

Quem lê está em constante contato com a pessoa que escreveu o texto, com as ideias de uma ou várias pessoas ( polifonia
discursiva). E recorre às próprias ideias para conferir o que conhece sobre o assunto (conhecimento de mundo), para criticar ou
concordar com o autor. Portanto a leitura de um texto só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e
traz conceitos que se articulam com as informações que já se tem.
Durante a leitura, captamos informações pela aparência (tamanho do texto ou livro), a existência ou não de fotos e ilustrações,
o tamanho e sua disposição no papel. Sem falar, é claro, no título do texto e no que já sabemos sobre o autor. É o primeiro
contato que faz o leitor imaginar o assunto. Quer um exemplo prático? Leia o texto abaixo:

 
"A liberação de neurotransmissores é um processo probabilístico. Tal liberação, chamada de exocitose, ocorreria
com uma probabilidade relativamente baixa. De cada cinco impulsos nervosos chegando à vesícula sináptica de
células piramidais do neocórtex, apenas um liberaria o neurotransmissor". 

Deu para entender alguma coisa? Quem não conhece neurociência dificilmente vai se interessar pelo assunto, porque não
conseguirá estabelecer um diálogo com o texto. Ainda assim é possível perceber algumas características: não se trata de uma
história, não há ação, o texto é informativo. Ou seja, nenhum texto passa em branco para quem é letrado. Isso é inferência,
uma estratégia que leva em conta os elementos (sejam eles fotos, tabelas, gráficos, desenhos, a divisão dos parágrafos do
texto, o significado de uma palavra) que possibilitam tirar conclusões a partir de dados avulsos e, por isso, incompletos. Quanto
menos conhecimento o leitor tem de um assunto, mais ele se agarra à inferência.

O QUE É LOCUTOR? O QUE INTERLOCUTOR?


Sujeito responsável pela enunciação do texto. É a pessoa a quem o texto se dirige

Interlocutor Universal

Muitos dos textos com os quais entramos em contato, por meio de jornais, revistas etc, não podem se dirigir a interlocutores
muito particulares. De modo geral seus autores escrevem para um grande número de pessoas e isso faz com que o perfil do
interlocutor por eles representado tenha de ser mais genérico.

Interlocutor Especifico

Alguns gêneros textuais têm a sua concepção inteiramente definida pelo perfil do interlocutor a que se dirige. É o caso, por
exemplo, dos textos publicitários. É importante não confundir o conceito de interlocutor específico com o conjunto de leitores
reais que de fato lerão o texto. O trabalho com um perfil determinado de interlocutor afeta a organização do texto.

Exercitando o conhecimento:

1-Texto do latim “textum” significa tecido. Que tipo de analogia se pode fazer dessa base latina da palavra com o conceito atual?

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2-O que se entende por diálogo com o texto?_________________________________________________________________

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3-Defina o conceito de INFERÊNCIA._______________________________________________________________________

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TEXTO-MODELO
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. Se
sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. Quem aguenta ver o namorado conversando todo animado com
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…) É normal você querer o máximo de atenção do seu namorado, das
suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais importante da sua vida.”
(Revista Capricho)

4-) Considerando o texto-modelo, é possível identificar quem é o seu interlocutor preferencial?


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5) Quais são as informações (explícitas ou não) que permitem a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
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6)-  As quatro questões a seguir baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Sobre a efemeridade das mídias

Um congresso recente, em Veneza, dedicou-se à questão da efemeridade dos suportes de informação, desde a tábua
de argila, o papiro e o pergaminho até o livro impresso e os atuais meios eletrônicos. O livro impresso, até agora, demonstrou
que sobrevive bem por 500 anos, mas só quando se trata de livros feitos de papel de trapos. A partir de meados do século XIX,
passou-se ao papel de polpa de madeira, e parece que este tem uma vida máxima de 70 anos (com efeito, basta consultar
jornais ou livros dos anos de 1940 para ver como muitos se desfazem ao ser folheados). Há muito tempo se realizam estudos
para salvar todos os livros que abarrotam nossas bibliotecas; uma das soluções mais adotadas é escanear todas as páginas e
passá-las para um suporte eletrônico.
Mas aqui surge outro problema: todos os suportes para a transmissão e a conservação de informações, da foto ao
filme, do disco à memória do computador, são mais perecíveis que o livro. As velhas fitas cassetes, com pouco tempo de uso se
enrolavam todas, e saíam mascadas; as fitas de vídeo perdem as cores e a definição com facilidade. Tivemos tempo suficiente
para ver quanto podia durar um disco de vinil sem ficar riscado demais, mas não para verificar quanto dura um CD-ROM, que,
saudado como a invenção que substituiria o livro, ameaça sair rapidamente do mercado, porque podemos acessar on line os
mesmos conteúdos por um custo menor. Sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos ou eletrônicos são rapidamente
perecíveis, ou não sabemos quanto duram e provavelmente nunca chegaremos a saber. Basta um pico de tensão, um raio no
jardim para desmagnetizar uma memória. Se houvesse um apagão bastante longo, não poderíamos usar nenhuma memória
eletrônica.
Os suportes modernos parecem criados mais para a difusão do que para a conservação das informações. É possível
que, dentro de alguns séculos, a única forma de ler notícias sobre o passado continue sendo a consulta a um velho e bom livro.
Não, não sou um conservador reacionário. Gravei em disco rígido portátil de 250 gigabytes as maiores obras primas da literatura
universal. Mas estou feliz porque os livros continuam em minha biblioteca – uma garantia para quando os instrumentos
eletrônicos entrarem em pane.

(Adaptado de Umberto Eco – UOL – Notícias – NYT/ 26/04/2009)

A- Analisando diferentes mídias, o autor tem sua atenção voltada, sobretudo, para:
(A) o grau de obsolescência dos livros antigos, mormente os centenários.
(B) a conservação dos livros, que se vem revelando cada vez mais precária.
(C) o conservadorismo de quem rejeita os suportes modernos de informação.
(D) a preservação das informações, quaisquer que sejam seus suportes.
(E) a fidedignidade das informações que circulam em suportes eletrônicos.

B- Atente para as seguintes afirmações:


I. No primeiro parágrafo, afirma-se que vem sendo processada a cópia eletrônica de livros para preservar a massa de
informações dos volumes que lotam nossas bibliotecas.
II. No segundo parágrafo, considera-se não apenas a efemeridade dos últimos suportes de mídia, mas também aspectos éticos
envolvidos na transmissão de informações on-line.
III. No terceiro parágrafo, o autor sugere que informações impressas em livro estão mais seguras do que as que se veem
processando em suportes mais avançados.

Está correto o que se afirma em:


(A) III, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
(E) I e III, apenas.

C- O autor nega que seja um conservador reacionário –  negativa que pode ser justificada atentando-se para o
segmento
(A) consulta a um velho e bom livro.
(B) Gravei em disco rígido portátil.
(C) mais para a difusão do que para a conservação das informações.
(D) única forma de ler notícias sobre o passado.
(E) os livros continuam em minha biblioteca.

D-É correto deduzir das afirmações do texto que:


(A) a confiabilidade de suportes simples pode superar a dos mais complexos.
(B) a limitação da mídia eletrônica revela-se na transmissão de informações.
(C) já houve tempo suficiente para se precisar a durabilidade do disco rígido.
(D) a obsolescência de todos os suportes de informação tem a mesma causa.
(E) os livros feitos de papel de trapo não resistem mais que cinco séculos.
7- Leia a tira a seguir e responda às questões
propostas.

1. É INCORRETO afirmar que nesse texto, o lobo


a) apresenta uma solução para controlar o seu
problema.
b) conta como
2. planeja alcançar Chapeuzinho Vermelho.
c) expõe um problema relativo à sua natureza
animal.
d) nota alguma alteração na voz de seu
interlocutor.

2. Nesse contexto, o enunciado "Fale mais sobre 3. Quanto às características de Chapeuzinho, infere-
isso!" representa se que, na tirinha, ela é
a) um conselho, a) inocente.
b) uma advertência. b) inábil.
c) uma intimidação, c) inteligente.
d) um pedido. d) incompetente.

4. Embora haja diferentes versões da história "Chapeuzinho Vermelho", são menções textuais explícitas a ela,
EXCETO
a) A presença de um lobo mau e de uma garotinha de roupa vermelha.
b) A ressalva feita quanto ao estranhamento de uma voz conhecida.
c) O disfarce em vovó pretendido pelo lobo mau para pegara neta.
d) O interesse do lobo em melhorar sua conduta e em se controlar.

As vozes de um texto

OS textos tem a propriedade intrínseca de se talvez a mais segura) de marcar essa presença alheia é
constituir a partir de outros. Por isso, todos são pelo discurso direto, em que se faz uso de aspas, recuo (em
ocupados, atravessados e habitados pelo discurso do textos científicos), travessão (em textos narrativos), etc.
outro. Por conseguinte, a linguagem é No entanto, o discurso indireto também pode ser explorado
fundamentalmente heterogênea. por meio de expressões como “o autor afirma que”,
“segundo o pesquisador”, “conforme a pesquisa”… Nesses
Todo texto traz a voz daquele que enuncia, que fala, casos, pode-se atribuir a voz ativa ao sujeito citado (pelo
mesmo quando sua presença não está textualmente nome ou por uma identificação – autor, pesquisador) ou ao
marcada por um “Na minha opinião”, “Para mim”, “Eu acho objeto que ele produziu (o livro, o artigo, a pesquisa).
que”. As escolhas lexicais (verbos, substantivos, adjetivos) Pode-se, ainda, usar a voz passiva: “Foi discutido neste
e a organização textual já dão indícios da caracterização, da trabalho”.
formação e da opinião do enunciador. Há sempre um “eu” Do mesmo modo que o texto narrativo marca seus
por trás de qualquer discurso, mas, além dele, podem ser personagens, suas falas, seus pensamentos, o texto
evocadas diversas vozes, que trarão seus próprios dissertativo deve marcar as vozes e seus discursos.
discursos: a de outros autores, a da cultura geral, a do Enquanto produtor de textos, o autor deve se preocupar
senso comum. Isso ocorre quando o autor dá a palavra a com essa delimitação de quem está falando e em quais
outros enunciadores por concordar ou discordar de seus momentos. O leitor, por sua vez, não tem obrigação de
discursos. adivinhar de quem é aquela voz. Ele necessita de marcas
Visto que o “eu” está sempre pressuposto, é necessário que o ajudem nessa interpretação.
identificar a introdução da voz do outro. A melhor forma (ou

A POLIFONIA

Um fator que merece destaque é o fato de todo texto ter pronunciamentos, ou seja, “vozes” dentro de uma discussão maior. A
esse fenômeno, damos o nome de polifonia. Este é um fenômeno interessante, pois, sendo as vozes explícitas ou implícitas, é
permitido que o emissor mostre perspectivas diversas da sua, para se identificar com elas ou refutá-las. A polifonia vem sendo
utilizada para analisar os enunciados nos quais várias “vozes” são percebidas simultaneamente. Determinados elementos
gramaticais podem funcionar como índices da presença, no texto, de outra “voz”. Nos romances de Balzac, por exemplo,
manifestam-se as vozes da aristocracia, da burguesia e da pequena burguesia. Essas vozes têm traços sociológicos/ideológicos
diferentes.
QUESTÃO UERJ 1

Apesar de enunciado em primeira pessoa, o texto inclui, implícita ou explicitamente, outras vozes. Um exemplo da presença
explícita da fala de outro personagem no texto é:
(A) Que horror, Matilda. (l. 8)
(B) A tecnologia de um país que, afinal, deu ao mundo a Revolução Industrial. (l. 10)
(C) tem que matar esses vagabundos. (l. 25)
(D) Lá ninguém usa casimira. (l. 31)

QUESTÃO UERJ2

A última fala da tirinha causa um estranhamento, porque


assinala a ausência de um elemento fundamental para a
instalação de um tribunal: a existência de alguém que
esteja sendo acusado. Essa fala sugere o seguinte ponto de
vista do autor em relação aos usuários da internet:
(A) proferem vereditos fictícios sem que haja legitimidade
do processo
(B) configuram julgamentos vazios ainda que existam
crimes comprovados
(C) emitem juízos sobre os outros mas não se veem na
posição de acusados
(D) apressam-se em opiniões superficiais mesmo que
possuam dados concreto.

QUESTÃO UERJ 3
O personagem parece julgar quase todos que o rodeiam, mas não se exime de julgar também a si mesmo. Um julgamento
autocrítico de Isaías Caminha está melhor ilustrado no seguinte trecho:
(A) Confesso que os leio, que os estudo, (l. 10)
(B) Mas não é a ambição literária que me move (l. 11-12)
(C) Entretanto, quantas dores, quantas angústias! (l. 17)
(D) Imagino como um escritor hábil não saberia dizer o que eu senti (l. 37)

QUESTÃO UERJ 4

O texto do escritor Rodrigo Lacerda sugere que, por meio da literatura, o leitor pode acompanhar perspectivas diferentes da
própria.
O trecho que explicita o contato do leitor com perspectivas distintas é:
(A) A vida, também no plano individual, é mais intensa na busca. (l. 6-7)
(B) Os livros propiciam ao leitor um ponto de vista privilegiado, de onde observa conflitos de interesses. (l. 17-18)
(C) Tendem a ganhar forma, então, princípios de “honestidade”, “honra”, “justiça” e “generosidade”. (l. 19-20)
(D) construiríamos uma sociedade menos injusta, se educássemos melhor os nossos espíritos; (l. 22-23)
PRATICANDO 1
Lugar de mulher também é na oficina. Pelo menos nas oficinas dos cursos da área automotiva fornecidos pela Prefeitura, a
presença feminina tem aumentado ano a ano. De cinco mulheres matriculadas em 2005, a quantidade saltou para 79 alunas
inscritas neste ano nos cursos de mecânica automotiva, eletricidade veicular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. A presença
feminina nos cursos automotivos da Prefeitura — que são gratuitos — cresceu 1 480% nos últimos sete anos e tem aumentado
ano a ano. 
Na produção de um texto, são feitas escolhas referentes a sua estrutura, que possibilitam inferir o objetivo
do autor. Nesse sentido, no trecho apresentado, o enunciado “Lugar de mulher também é na oficina” corrobora
o objetivo textual de:
A)demonstrar que a situação das mulheres mudou na sociedade contemporânea.
B)defender a participação da mulher na sociedade atual.
C)comparar esse enunciado com outro: “lugar de mulher é na cozinha”.
D)criticar a presença de mulheres nas oficinas dos cursos da área automotiva.

PRATICANDO 2

A palavra
Rubem Braga
      Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma
hostilidade surda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.
       Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida
de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa. Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez  bem a alguém. Nunca
saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci.
       Tenho uma amiga que certa vez ganhou um canário, e o canário não cantava. Deram-lhe receitas para fazer o canário cantar; que falasse com ele,
cantarolasse, batesse alguma coisa ao piano; que pusesse a gaiola perto quando trabalhasse em sua máquina de costura;
que arranjasse para lhe fazer companhia, algum tempo, outro canário cantador; até mesmo que ligasse o rádio um pouco alto durante uma transmissão de jogo
de futebol... mas o canário não cantava.
           Um dia a minha amiga estava sozinha em casa, distraída, e assobiou uma pequena frase melódica de Beethoven – o canário começou a cantar alegremente.
Haveria alguma secreta ligação entre a alma do velho artista morto e o pequeno pássaro de ouro?
           Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de algum poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a
gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco
as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.

Assinale a alternativa correta que indica inferência em relação ao texto de Rubem Braga.


(A) Somente pessoas tristes é que despertam com melodias esquecidas dentro da alma de alguém.
(B ) As palavras têm, às vezes, o poder de nos irritar em qualquer etapa da vida.
(C ) As nossas remotas esperanças precisam de um sorriso de princesa que vive num reino muito distante.
(D ) À semelhança da narrativa do autor, determinada palavra pode nos remeter ao passado e trazer momentos de alegria na
vida.

No último parágrafo do texto, encontram-se vários termos que indicam o modo como o autor se posiciona frente ao
que diz. Assinale a única alternativa que NAO contém esse termo.
a) basicamente.            b) deveriam           c) estão           d) precisa

PRATICANDO 3 adaptações)
          A PETROBRAS aumentou o investimento nos processos ambientais de
seu negócio. Em 2007, a empresa investiu R$ 1,7 bilhão em redução de
emissões de gases poluentes, gestão de consumo de água e energia. Julgue os próximos itens, acerca do texto
Diminuição do teor de contaminantes nos efluentes liberados para o meio apresentado acima.
ambiente e outros, que integram os aspectos ambientais das operações da a.(   ) A idéia principal do texto é a de que a PETROBRAS
companhia. Em 2006, O investimento havia sido de R$ 1,3 bilhão. A melhoria investe em pesquisas, desenvolve e aplica tecnologias para
da qualidade e o desenvolvimento de novos produtos, como os o aperfeiçoamento do desempenho ambiental dos processos
biocombustíveis e outras fontes de energia alternativas, são acompanhados de produção da empresa.
por investimentos em pesquisa e tecnologia para o aperfeiçoamento do b.(   ) Infere-se das informações do texto que não são
desempenho ambiental dos processos e produtos da PETROBRAS. A empresa necessários novos investimentos na redução das emissões
desenvolve e adapta tecnologias que permitam melhorar a eco eficiência das de gases poluentes, no uso racional de água e energia, no
operações, como técnicas para sequestro de carbono, tratamento de resíduos tratamento de resíduos sólidos e na diminuição do teor de
sólidos e otimização do consumo de água e de energia. A visão da PETROBRAS contaminantes nos efluentes liberados na natureza, pois
é de que as questões ambientais não devem ser ações paralelas ao negócio, essas ações já foram adotadas.
mas sim componentes essenciais e prioritários de cada atividade c.(   ) A expressão “efluentes”  está sendo empregada com
desenvolvida. o sentido de resíduo, rejeito.
                 (Internet: <www.agenciapetrobrasdenoticias.com.br> — com

QUESTÃO UERJ
Na tira, as duas cobras estão dialogando entre si,
quando a  minhoca interfere.
Nessa situação, a repetição e o tom exclamativo da
fala da minhoca destacam principalmente a seguinte
característica da personagem:
(A) raiva
(B) ansiedade
(C) intolerância
(D) contrariedade
PRATICANDO 4
Brasil (Oswald de Andrade)
O Zé Pereira chegou de caravela A polifonia, variedade de vozes, presente no poema
E preguntou pro guarani da mata virgem resulta da manifestação do:
– Sois cristão? a) poeta e do colonizador apenas.
– Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte b) colonizador e do negro apenas.
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê! c) negro e do índio apenas.
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu! d) poeta, do colonizador, do índio e do negro.
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu:– Sim pela graça de Deus
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval

PRATICANDO 5

Analise a tirinha abaixo para a próxima questão.

A) valoriza a existência da diversidade social e de culturas,


e as várias representações e explicações desse universo.
B) desvaloriza a existência da diversidade social e as várias
culturas, e determina uma única explicação para esse
universo.
C) valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as
culturas a partir de várias visões de mundo.
D) valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a
visão de mundo de navegantes e não-navegantes.
De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por
Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de
Hagar

PRATICANDO 6
O efeito humorístico do texto:
a) Concentra-se nas especificidades de pronúncia das
personagens.
b) Constrói-se a partir da exploração de dois dos
significados do verbo “tocar”.
c) Compõe-se a partir do significado que se atribui ao verbo
“entender” , nas áreas rurais do Brasil.
d) Deriva do fato de Rosinha dominar, melhor do que Chico
Bento, a língua portuguesa.
e) Constrói-se a partir da ridicularização do falar e da
cultura do homem do campo.

PRATICANDO 7

É correto afirmar que a charge visa a:


a) apoiar a atitude dos alunos e propor a liberação geral da
frequência às aulas.
b) enaltecer a escola brasileira e homenagear o trabalho
docente.
c) indicar a deflagração de uma greve e incentivar a adesão
a ela.
d) recriminar os alunos e declarar apoio à política
educacional.
e) criticar a situação atual do ensino e denunciar a evasão
escolar.

PRATICANDO 8
a)polissemia
b)ambiguidade
c)intertextualidade
O recurso utilizado na criação dessa propaganda é d)polifonia
conhecido por:

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