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ARTICULAÇÃ O DO OMBRO:

A. Ossos: Função de absorver impacto;


B. Ligamentos: Fornecem estabilidade articular;
C. Tendões: Transfere carga dos músculos aos ossos, quando em disfunções, há perda de
força;
D. Músculos: Gera tensão para movimentar a articulação, em lesões, há perda de
força/capacidade contrátil;
E. Cápsula articular: Melhora o deslizamento entre ossos na articulação, é responsável pelo
movimento e lubrificação, além de estabilizar a articulação com função de proteger e
estabilizar a articulação. Lesão causa perda de ADM e instabilidade;
F. Bursa: É como a cápsula, porém não se concentra entre ossos, mas sim, entre osso e
tendão, lesão em Bursa causa dor e diminuição de ADM função de absorver impacto entre
os ossos.
G. Lábio Glenoidal/labrum: Melhora a congruência óssea além gerar estabilidade articular
o mesmo percorre a cavidade glenoidal.

1. Quais ossos fazem parte da articulação do ombro?


R: Os ossos que compõem o complexo articular do ombro são: úmero, escápula e clavícula.
2. Com quais, esses se articulam, respectivamente?
R: Respectivamente, o úmero se articula com a cavidade glenóide da escápula, formando a
articulação glenoumeral, considerada uma articulação verdadeira; o acrômio da escápula se
articula com a clavícula, formando a articulação acromioclavicular, também considerada
verdadeira; a escápula se articula com o gradil costal, permitindo apenas seu deslizamento,
formando a articulação falsa denominada escapulotorácica; e a clavícula ainda se articula com
o manúbrio do osso esterno, formando assim a articulação esternoclavicular.
Articulações:
-Esternoclavicular: É uma articulação verdadeira, onde ocorre a junção óssea entre a
extremidade esternal da clavícula com o manúbrio do esterno. Fazem movimento de elevação,
depressão, protusão, retração e rotação da clavícula.
- Acromioclavicular: É uma articulação verdadeira, em que há o acrômio da escápula com a
clavícula. Promove apenas deslizamento entre as superfícies.
- Escapulotorácica: É uma articulação que é considerada falsa por não haver os componentes
articulares como ligamentos e cápsula articular, é apenas a escápula que desliza sobre o gradil
costal. Permite deslizamento da escápula no gradil costal para auxiliar os movimentos de
abdução e flexão.
- Glenoumeral: É uma articulação verdadeira, da cavidade glenóide da escápula e da cabeça
do úmero, é ligada a todas as outras articulações e participa de todos os movimentos do braço,
abdução, adução, rotação interna e externa, flexão e extensão.
3. Quais principais acidentes ósseos do úmero e da escápula?
R: Os principais acidentes ósseos do úmero são: Cabeça do úmero que se articula com a
cavidade glenóide, a tuberosidade deltoidea, onde há a inserção do músculo deltóide, o sulco
intertubercular ou bicipital, onde passa o tendão do bíceps que se origina no tubérculo
supraglenoidal, o tubérculo maior e o tubérculo menor, e inferiormente, o epicôndilo lateral e
medial e a tróclea.
Já, os principais acidentes ósseos da escápula são: Em vista posterior, há a espinha da
escápula, que é o segmento de referência para encontrar as musculaturas do ombro e manguito
rotador, principalmente a supra-espinhal e infra-espinhal na palpação; a fossa supra-espinhal e
infraespinhal, onde estarão inseridos os músculos supraespinhal e infraespinhal; Já, em vista
anterior há a cavidade glenoidal para formar a articulação glenoumeral, o acrômio, que é
ponto de inserção de alguns músculos e forma a articulação acrômioclavicular, e o processo
coracóide, que é onde o peitoral menor se insere.
4. A articulação glenoumeral realizada quais movimentos?
A articulação glenoumeral realiza os movimentos de rotação interna e externa, abdução,
adução, flexão e extensão, sendo que para atingir o grau completo de cada amplitude articular
necessita da integração das articulações próximas.
5. Quais movimentos da escápula?
R: Os movimentos da escápula são: Elevação, depressão, prostração, retração e rotação do
ombro, além disso, auxilia na flexão e abdução do ombro.
6. Qual função do lábio glenoidal? Onde se encontra?
R: A função do lábio glenoidal é gerar estabilidade para a articulação glenoumeral por
melhorar a congruência articular. Localiza-se na borda da cavidade glenoidal para aumentar
profundidade e consequentemente a congruência, evitando luxações e instabilidades
articulares.
7. Durante a abdução total, qual amplitude cada articulação realiza?
R: Durante a abdução total, podemos dividir em quatro fases o movimento, a articulação
glenoumeral começa/inicia o movimento, de 0 a 45 graus, após isso, dos 45 graus até os 90
graus, há a mobilidade da articulação glenoumeral ainda com início da elevação da
articulação escapulotorácica (predomínio da articulação glenoumeral), dos 90 graus aos 150
graus há predomínio da articulação escapulotorácica, e de 150 a 180 graus há o movimento de
inclinação lateral da coluna, atingindo assim, o movimento completo.
8. Durante a flexão total, qual amplitude cada articulação realiza?
R: De 0 a 60 graus há predomínio da articulação glenoumeral, de 60 a 120 graus há
participação das articulações esternoclavicular, acromioclavicular e escápulotorácica, e de 120
a 180 graus é somado o movimento de inclinação da coluna vertebral.
9. Cite os principais músculos do ombro e sua função.
Os principais músculos do ombro são: Trapézio: fibras superiores fazem a elevação da
escápula, as fibras médias fazem retração da escápula, e as fibras inferiores fazem a depressão
da escápula, além do mais, faz a rotação ascendente da cavidade glenoidal, em contração
bilateral ainda faz extensão da cabeça.
Latíssimo do dorso: Adução, rotação medial e extensão do braço e adução da escápula.
Deltóide: Realiza abdução, flexão, extensão, rotação lateral e medial do braço.
Supra-espinhal: Rotação lateral e abdução até 90 graus do braço;
Infra-espinhal: Rotação lateral, adução e abdução do braço;
Subescapular: Rotação medial e adução do braço;
Redondo menor: Rotação lateral e adução do braço;
Serrátil anterior: Movimentação e estabilização da escápula, elevação do braço acima de 90
graus, além de ser um músculo inspiratório acessório.
Peitoral maior: Rotação medial, flexão e adução do braço;
Peitoral menor: Anteversão do membro superior.

M.m que fazem parte do manguito rotador:


- Supra-espinhal: Rotação lateral e abdução até 90 graus do braço;
- Infra espinhal: Rotação lateral, adução e abdução do braço;
- Subescapular: Rotação medial e adução do braço;
- Redondo menor: Rotação lateral e adução do braço.

FISIOPATOLOGIA DAS LESÕ ES DE OMBRO:


1º. Síndrome do impacto de ombro:
 O termo está sendo substituído por impacto subacromial;
 Ocorre entre a cabeça do úmero e o acrômio;
 Cerca de 50 a 70% dos problemas de ombro se relacionam ao manguito rotador;
 A lesão pode ocorrer por causas que são intrínsecas ou extrínsecas.
CAUSAS EXTRINSECAS E INTRISECAS

A causa dessa lesão pode ser intrínseca sendo elas o formato do acrômio que pode gerar
instabilidade articular; se os estabilizadores dinâmicos (resistência) estiverem comprometido
pode tornar a pessoa mais susceptível a lesão; Idade por tornar os ossos mais frágeis; e a
rigidez articular que pode provocar luxações se não forem tratadas corretamente; o
desequilíbrio postural além de poder gerar alterações posturais pode também tornar a pessoa
mais susceptível a lesão devido ao gasto excessivo de energia para realizar movimentos
simples. Já as causas extrínsecas consistem em atividades repetitiva.

 Essas lesões são decorrentes por: compressão primária, onde há redução do espaço
subacromial; ou compressão secundária, devido à instabilidade articular. O músculo
supraespinhal é o mais acometido devido a estar exatamente abaixo do acrômio. O
subescapular também é um músculo muito acometido, principalmente quando a pessoa
realiza movimentos de rotação externa em abdução acima da cabeça, como em jogadores
de vôlei.
 Para a avaliação, deve-se: Verificar a história detalhada, investigar principalmente se há
lesão na cervical, pois a disfunção pode repercutir no ombro; Deve-se determinar se teve
evento específico que originou a lesão em caso agudo, ou se foi ao longo do tempo com
movimentos repetitivos, como em lesões crônicas por desgaste; Deve-se ficar atento a
atividades e posicionamentos adotado pelos membros em que os sintomas aparecem e
amenizam para determinar musculatura, articulação ou ligamentos fragilizados; Verificar
a profissão, pois o objetivo final que é que o paciente retorne às suas atividades
profissionais, sempre devem guiar a conduta; Verificar se há sintomas associados, como
fraqueza, edema ou bloqueios articulares.
 Há alguns fatores que contribuem para essa síndrome, são eles: Hipermobilidade da
Glenoumeral, pois pode ser um fator que aumente o atrito entre tecido ósseo e tendão o
que acaba gerando instabilidade; a contração da cápsula articular, pois acaba restringindo
a amplitude de movimento do paciente e faz com que os músculos aumentem seu
tensionamento que subsequente aumentando assim os riscos de compressões e também se
tem a cifose torácica que faz com que a escápula se incline anteriormente, fazendo com
que o acrômio desça e tenha maior contato com os tecidos moles.
 Esses fatores levam à perda de mobilidade principalmente em movimentos acima da
cabeça sendo eles movimentos de abdução e flexão além de poder haver compressão da
Bursa e tendão do supra e cabeça longa do bíceps a consequência desses fatores provoca a
diminuição da amplitude do movimento por conta da dor e a diminuição de força, já que o
paciente realiza menos movimento e suas estruturas que transmitem força aos ossos
podem estar lesionadas além de poder provocar aderências articulares.
 Queixa: A queixa é de uma dor que irradia para a parte superior do ombro, piora após
atividade, à noite quando deita sobre o braço e em movimentos acima da cabeça.
 Palpação: Na palpação nota-se que o paciente terá sensibilidade na região anterior de
ombro, inserção do supraespinhal e tendão do bíceps, sendo muito importante palpar esses
músculos.
 Testes clínicos:
o Hawkins Kennedy: Posicionamento: O paciente fica sentado ou em pé com
ambas as extremidades superiores relaxadas. O examinador fica em pé, com uma
mão segurando o cotovelo do paciente e a outra segurando o punho do braço a ser
testado. Ação: O examinador flexiona o ombro anteriormente em 90° e então, gira
internamente o ombro do paciente. Positivo: Dor no ombro e apreensão são
indicativos de lesão no ombro, particularmente no tendão supra-espinhoso.
o Teste de Neer: Posicionamento: O paciente se encontra sentado ou em pé com
ambas as extremidades superiores relaxadas. Os examinados estão em pé com uma
mão na escápula (posteriormente) e a outra mão segurando o cotovelo do paciente
(aneteriormente). Ação: Com a escápula do paciente estabilizada, o mais
amplamente possível, flexione para frente o ombro testado. Positivo: Dor no
ombro e apreensão são sinais de lesão no ombro, particularmente nos tendões da
cabeça do bíceps e do supra-espinhoso.
o Teste de Gerber: Posição: O Teste de Gerber geralmente é realizado com o
paciente em pé, mas também pode ser realizado com o paciente sentado. Ação: O
braço do paciente é colocado em rotação interna com a mão atrás da parte inferior
da coluna lombar traseira / média. O dorso da mão (parte de trás da mão) é contra
a coluna lombar do paciente. Nesta posição, o paciente tenta afastar a mão da parte
inferior das costas estendendo-se e fazendo girar o braço internamente. O
examinador também pode fornecer resistência a este movimento se o paciente for
capaz de completar o movimento. Positivo: é considerado positivo se o paciente
não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco ao fazê-lo. O teste
também é positivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor é indicativo do
grau da lesão. A incapacidade completa de mover a mão longe da parte de trás é
um forte sinal de ruptura do tendão subescapular completo. A dor com movimento
ou resistência pode ser indicativa de uma lágrima parcial ou de uma tendinite
subescapular.
o Teste de Speed: Posição: Paciente fica sentado em uma mesa, ou então, em pé,
com o ombro com suspeita de lesão flexionado a noventa graus, o cotovelo
totalmente estendido e o outro braço supinado. O examinador coloca uma mão na
parte volar do antebraço do paciente e a outra mão na parte proximal do seu
úmero, próximo ao sulco bicipital. Ação: O examinador resiste à força do paciente
em flexionar ativamente em direção ao úmero. Positivo: Maciez e/ou dor no sulco
bicipital é laudo positivo que pode sugerir tendinite no bíceps. Considerações: O
examinador deve cuidar para que o braço do paciente esteja supinado e que não
tenha uso da musculatura acessória.
o Obs.: Todos esses testes podem ser feitos em plano escapular, que garante uma
melhor eficácia.

Discinese escapular
 É uma incoordenação no movimento escapular não é considerada uma patologia de
ombro é apenas uma disfunção, conhecida popularmente como: “Escápula alada”.
 Pode ser causada por incoordenação ou fraqueza da musculatura de:
o Trapézio superior (faz rotação lateral da escápula)
o Trapézio inferior (leva a escápula inferiormente)
o Serrátil anterior
o Rombóides, que enquanto o trapézio faz abdução, eles puxam a escápula para
o centro.
Obs.: Quando com discinesia esses músculos podem atuar de forma volante,
que levam a escápula em direções opostas, para isso, o treino deve conter força
e estímulos coordenativos.
 Os três tipos de discienese são:
1) Proeminência da borda inferior;
2) Proeminência da borda medial;
3) Proeminência da borda medial e superior.
Obs.: Em todos, alguma parte da escápula ou ambas se afastam do gradil costal.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da discinesia escapular é feito com base no exame clínico
constituído por inspeção da posição escapular durante o repouso e do
comportamento da escápula durante a elevação do membro superior.

Capsulite adesiva
DEFINIÇÃO

Essa patologia é provocada pela inflamação da cápsula articular gerando alterações com a
rigidez articular e a perda de amplitude de movimento; sua origem é desconhecida.
Fatores que podem estar relacionados são: idade: acima de 40 anos devido ao fatores
gerados pela própria senescência sendo elas a perda de fluidos corporais, redução de massa
muscular substituída por tecido adiposo e a desmineralização óssea; trauma que provoca um
processo inflamatório; diabetes; imobilização prolongada devido à não movimentação dos
membros de maneira que o sangue acaba não circulando corretamente pelo local,
consequentemente o líquido sinovial da região se torna mais viscoso; no acidente vascular
encefálico o paciente hemiplégico tem característica de subluxação por conta da hipertonia
com padrão postural próprio da paresia devido as esses fatores o paciente relata que o local se
encontra dolorido; já as doença auto-imune também acabam gerando um processo
inflamatório.

 Caracteriza-se pela perda gradual e idiopática de ADM ativa e passiva, principalmente


de rotação externa (Se perde a rotação externa, perdem-se os movimentos acima da
cabeça que estão correlacionados com a rotação externa).
 Possui 4 graus:
o Estágio I: Sinais e sintomas são suaves e duram de 1 a 3 meses (às vezes o
bloqueio é só no final da ADM e o paciente nem sequer percebe);
o Estágio II: A região fica sensível à palpação e nota-se o início da limitação da
ADM. Dura de 3 a 9 meses;
o Estágio III: Grande perda de ADM, com maior restrição de mobilidade, a dor
não é tão presente, mas há rigidez. Tem duração de 9 a 14 meses.
o Estágio IV: Leve melhora de ADM, de 14 meses em diante. Não tem mais
processo inflamatório, mas tem aderência articular, sendo crônico, porém o
tratamento visa o ganho de ADM.
 No tratamento, deve-se focar no ganho funcional de cada indivíduo, focando no ganho
de amplitude de movimento.
Pacientes com capsulite adesiva não precisam de testes especiais. Se a dor do
paciente for muito intensa, estes testes também não devem ser executados.

Instabilidade Glenoumeral
Essa alteração ocorre quando os ligamentos articulares e a cápsula articular, que são
estabilizadores passivos da articulação glenoumeral se encontra alterado. A instabilidade
dessa patologia está relacionada a fatores genéticos, bioquímicos e biomecânicos; A queixa
principal é o deslizamento ou estalido em amplitudes acima de 90° que depende de maior
estabilidade articular. A instabilidade mais comum é a anterior a pois posteriormente há a
escápula impede uma possível luxação; o estalo que o paciente relata deve estar relacionado à
dor; a instabilidade pode ser multidirecional; ocorre devido a luxação e subluxação.

 Obs.: Como em tecidos como ligamentos e cápsula articular não há maneiras de


melhorar função, o objetivo fisioterapêutico deve ser direcionado para melhorar força
e coordenação muscular da musculatura que circunda a articulação glenoumeral, para
que forneçam uma estabilidade ativa.

Testes especiais
Teste de apreensão

Posição do paciente: Em pé e de costas para o examinador. O membro superior a ser


testado permanece em abdução a 90º, rotação externa e com o cotovelo também fletido a
90º.

Descrição do teste: Os testes para instabilidade do complexo do ombro deverão ser


realizados após ter sido identificado através do exame físico, alguma frouxidão da
articulação glenoumeral. O teste de apreensão identifica instabilidades anteriores onde a
cápsula glenoumeral anterior poderá ter sofrido alguma ruptura e exposto a cabeça umeral.
O terapeuta deverá realizar o teste para evidenciar a luxação anterior. Colocando-se por
trás do paciente, o terapeuta com uma das mãos sobre a escápula e o polegar empurrando
a cabeça umeral para frente e, com a outra mão traz simultaneamente o braço em rotação
externa máxima.

Sinais e sintomas: No momento do teste, o terapeuta deverá prestar atenção à reação facial
do paciente, que mostrará o temor e a apreensão pela possibilidade de luxação iminente.

Teste de Fukuda ou instabilidade posterior

Posição do paciente: em pé e de costas para o examinador, com o cotovelo em 90º, flexão


de braço a 90º, adução do braço em 20º e em rotação neutra.

Descrição do teste: O terapeuta atrás do paciente posiciona a sua mão sobre o olécrano do
membro superior a ser testado e realiza uma tração do braço em sentido posterior. Com a
outra mão espalmada ele mantém a escápula e visualiza a possível luxação posterior da
cabeça umeral.

Sinais e sintomas: Nesse teste, o terapeuta visualiza a luxação posterior da cabeça umeral.
Normalmente, durante os testes de instabilidade o paciente refere apenas algum leve
desconforto.

Teste da gaveta anterior e posterior

Posição do paciente: Em pé e de costas para o examinador no teste da gaveta anterior e de


frente para o examinador no teste de gaveta posterior.

Descrição do teste: O terapeuta posiciona-se e com uma das mãos em formato de concha
ou em U estabiliza o ombro do paciente. Com a outra mão, especificamente com o
polegar, empurra a cabeça umeral deslocando-a no sentido anterior e posterior e compara
com o outro membro.

Sinais e sintomas: Nesse teste o terapeuta observa o grau de deslocamento da cabeça


umeral sobre a fossa glenóide e compara com o outro membro superior. O paciente sente
leve desconforto no momento do teste.

Teste do sulco

Posição do paciente: Em pé ao lado do examinador com o cotovelo fletido a 90º.


Descrição do teste: O terapeuta realiza uma tração no antebraço do paciente no sentido
caudal. Ele deverá notar o aparecimento de um sulco logo abaixo do acrômio em caso de
instabilidade da cápsula glenoumeral mais precisamente nos ligamentos glenoumerais
ântero-inferiores que forram a cápsula.

Sinais e sintomas: leve desconforto durante a tração.

Teste da recolocação
Posição do paciente: Deitado em decúbito dorsal, flexão do cotovelo a 90º e abdução de
braço a 90º e em rotação externa.

Descrição do teste: a terapeuta segura o braço do paciente em rotação externa, enquanto


que com a outra mão realiza uma tração para cima procurando subluxar anteriormente a
articulação glenoumeral. Nesse momento, o paciente fica tenso e apreensivo. Na mesma
posição o terapeuta inverte o sentido da tração e empurra a cabeça umeral para baixo,
reduzindo-a. Em pacientes que possuam algum tipo de subluxação a manobra de
recolocação alivia a insegurança e a apreensão, no entanto, naqueles pacientes que
possuam algum tipo de dor decorrente da síndrome do impacto do ombro continuarão a
sentir dor e desconforto mesmo após a recolocação.

Sinais e sintomas: os pacientes que possuem algum tipo de lesão ligamentar na articulação
glenoumeral sentirão dor e desconforto durante a manobra. Após a recolocação sentirão
alívio enquanto naqueles pacientes com algum problema de tendinite ou lesão do
manguito rotador continuarão a sentir dor.
Lesã o de Slap
Essa lesão acomete o lábio glenoidal, localizado envolta da cavidade glenóide da
articulação glenoumeral, com função de melhorar congruência e gerar maior estabilidade
articular essa lesão comum em arremessadores; Causa se dá através de traumas como
luxação ou quedas-onde o úmero pode pressionar a cavidade glenoumeral ou de caráter
crônico por desgaste.

 Obs. Importante: O tendão do bíceps se insere no lábio, fazendo com que quando há
lesão do lábio não possa ser realizado a contração rigorosa do bíceps.
 Existem diferentes tipos de lesões, são elas:
o Tipo I – Caracterizada por desgaste/crônica. Perde a capacidade de abdução e
rotação externa. A dor não é comum (pois o labrum não recebe grande aporte
sanguíneo, assim, não havendo muita inervação).
o Tipo II – Separação do lábio e inserção do bíceps. Grande instabilidade. (Nesse
tipo de lesão a musculatura acaba perdendo muita força, pois o músculo perde
contato com a inserção e cada vez se contrai menos);
o Tipo III - Ruptura do lábio.
o Tipo IV – Grande ruptura, estendendo até o tendão do bíceps.
Para o diagnóstico de lesão SLAP demonstraram, por meio de estudos em cadáveres,
que o teste de O'Brien se tornava positivo quando o membro se encontra em rotação
interna, pois nessa posição há o contato do tendão subescapular e do tubérculo menor
com os segmentos superior, anterior e posterior do lábio doente, ocasionando a dor.

Vários testes clínicos têm sido propostos para o diagnóstico da lesão SLAP: palm up
test; e teste de O'Brien.Snyder afirma que o diagnóstico da lesão SLAP através do
exame físico é de exclusão.O'Brien descreveram um teste que leva o nome do autor
principal para o diagnóstico da lesão SLAP.

TESTES ESPECIAIS

Teste do bíceps ou teste de Speed ou Palm-up test

Posição do paciente: paciente em pé, em frente ao examinador com o membro superior em


posição de extensão máxima, supinação e rotação externa.

Descrição do teste: o terapeuta deverá impor uma resistência ao movimento de flexão do


membro superior do paciente estando o mesmo com o cotovelo em extensão. Este teste serve
para detectar a presença de inflamação na bainha que recobre a porção longa do músculo
bíceps.

Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do tendão
do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência funcional de todo o membro superior
quando da presença de uma inflamação.

Teste de O'Brien para o ombro

Com o paciente em pé ou sentado, a extremidade superior a ser testada é colocada numa


posição de 90° de flexão do ombro e 10° de adução horizontal. O paciente faz então rotação
interna do ombro e pronação do antebraço. O examinador aplica força de estabilização distal
indicando ao paciente para resistir a essa força. O procedimento é então repetido com o
ombro e antebraço em posição neutra. Um teste positivo ocorre com a reprodução da dor ou
crepitação no ombro na primeira posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. A
profundidade dos sintomas também deve ser avaliada, pois dor superficial provavelmente
indica sintomas articulares acromioclaviculares e dor profunda é mais provável indicar
sintomas do labrum.

O objetivo do teste de compressão ativa de O'Brien é testar estruturas como o labrum


glenoideu e a articulação acromioclavicular, perante suspeita de lesões como a rutura superior
do labrum glenoideu ou lesões acromioclaviculares causadoras de dor no ombro.
CIRURGIA DE MMSS
 Critérios para a realização da cirurgia são quando o paciente não responde ao
tratamento conservador em 6 meses, tem uma dor que limita de forma significativa a
função diária e uma fratura por instabilidade articular além do alinhamento articular
anormal.
 Possíveis complicações:
o Infecção: pode ocorrer em pacientes hospitalizados que sofrem com esse
processo, que pode ser aumentado quando o paciente tem diabetes, tabagismo,
obesidade, uso de esteroides, idosos e dependendo do estado nutricional, que
limitam capacidade de resposta do sistema imune e deixam o corpo frágil.
Nesse quesito, o fisioterapeuta pode ser um grande transmissor caso não tome
os devidos cuidados;
o Trombose venosa profunda ou embolia pulmonar: Todo tecido que é aberto
tem risco da formação de coágulos por conta da estase sanguínea temporária;
 Sobre a Trombose venosa profunda – riscos:

Trombose venosa profunda Alto Risco: fratura de pelve, fêmur e tíbia, prótese total de quadril
ou joelho, lesão medular - Grandes cirurgias;

Trombose venosa profunda Médio Risco: Cirurgia artroscópica do joelho, quimioterapia,


insuficiência respiratória ou cardíaca, terapias hormonais, contraceptivos, AVE, gravidez e
pós-parto;

Trombose venosa profunda Baixo Risco repouso no leito por mais de 3 dias, imobilidade
relativa, envelhecimento, obesidade, gravidez, pós parto e varizes.

 O trombo pode ser assintomático ou sintomático.

Os sinais da trombose venosa profunda consistem na descoloração ou rubor; Edema em


extremidade; Dor ou desconforto; Sensação de cãibra quando na panturrilha, aumenta com a
dorsilflexão Homan positivo ou com sustentação de peso; Temperatura elevada; Inflamação;
Taquicardia.

 Dorsiflexão de Homan – Posição: Paciente em posição supina.


Ação: com o joelho do lado envolvido totalmente estendido, o
examinador dorsiflexiona o pé do paciente passivamente.
Positivo: Dor na panturrilha produzida por alongamento
passivo de pé em dorsiflexão indica tromboflebite.
 Clinicamente a trombose venosa profunda pode ser confundida
com hematoma, miosite , tendinite e tumores.
 Prevenção: Farmacológica ou não – mas principalmente com
anticoagulantes;
o Cicatrização pós cirúrgica: A cicatrização depende de diversos fatores, como a
técnica cirúrgica que foi utilizada, tipo e tensão da sutura, oxigenação,
infecção, curativo se apresenta a principal complicação sendo ela a formação
de úlceras de pressão ou escaras.
 As escaras possuem basicamente, 4 graus.
 Reparos cirúrgicos – Manguito rotador:
o Dor que interfere nas Avd’s mesmo após 6 meses de tratamento conservador;
o Abaixo de 50 anos com ruptura;
o Aberta ou fechada, o tempo de reabilitação é o mesmo (16 - 20semanas / 1
ano).
o Deltoide é determinante na cinesioterapia, sendo o foco no momento para
compensar e auxiliar os movimentos do manguito rotador.
 Artroplastia total de ombro:

É quando se realiza a substituição total das articulações do ombro por uma prótese metálica;
os casos indicados para esse tratamento são idosos com disfunção em cartilagem e grandes
lesões no manguito, tumor ósseo e fratura da cabeça do úmero ou luxação do mesmo que não
é consolidada. A indicação depende da atividade diária, esportiva, idade, nível de limitação e
saúde geral. A amplitude de movimento é o grande desafio após essa cirurgia, pois é bem
difícil de retornar, portanto, o foco da reabilitação deve se manter na atividade funcional do
paciente, o quanto que ele usa da articulação para suas atividades.

O fisioterapeuta pode começar a tratar no pós-operatório imediato, contendo os sinais e


sintomas inflamatórios, além de mobilizar passivamente e de forma ativa os segmentos
adjacentes.

AVALIAÇÃ O DE OMBRO
 Dados pessoais, HDA, HDP, uso de corticoides, QP;
1. Anamnese – DOR
o Padrões de dor:
 Dor neural: Aguda, ardente ou irradiada, o paciente relata
formigamento, choque ou dormência que irradia;
 Dor óssea: É profunda e bem localizada;
 Dor muscular: Intensa e não pontual, o paciente deve apontar toda uma
região correspondente ao segmento muscular afetado;
 Dor tendínea: Dor ardente.
o Deve-se identificar se há problemas ligados com as vértebras cervicais, pois é
de lá que sai o plexo braquial que deve fornecer inervação sensitiva e motora
para todo membro superior;
o Se for problema em cervical, o paciente deve relatar que a dor melhora com a
elevação do braço;
o Deve-se observar se há subluxação e bursite/tendinite;
2. Inspeção: Verificar se há cicatrizes, edema, hematoma, aumento de pelos, alterações
de sensibilidade e ressecamento regional.
3. Palpação: Palpar musculaturas-chave, observando se o paciente apresenta
desconfortos; solicitar movimentos ativos, observando se o paciente tem medo de
realizar, indicando assim que pode haver instabilidade articular com possível luxação
ao realizar o movimento.

REABILITAÇÃ O DE OMBRO:
Avaliação: limitações funcionais são características de: limitações de amplitude de
movimento; limitações de força muscular; movimentos excessivos (instabilidade); fase aguda
ou crônica.

Intervenções: estratégias devem levar em conta reabilitação de acordo com a fase de


cicatrização/reparação; sempre que possíveis realizar exercícios no plano escapular; buscar
reproduzir as demandas diárias do paciente além de reproduzir gestos do dia-a-dia de forma
terapêutica para evitar perder as atividades de vida diária.

Objetivos gerais da reabilitação de ombro:

Fase aguda - focada em diminuir sinais e sintomas inflamatórios: proteger o local lesionado;
restaurar amplitude de movimento livre de dor; diminuir dor e inflamação; impedir atrofia
muscular; minimizar os efeitos da imobilização; orientações domiciliares.

Intervenções fase aguda: condutas anti-inflamatórias dispor de técnicas de crioterapia;


mobilização passiva de articulações adjacentes; movimento precoce para evitar aderências;
estimulação elétrica para melhorar a dor e relaxar a musculatura.

Fase funcional - objetivos: atingir amplitude de movimento total – dor que não limite
amplitude de movimento; restaurar movimentos funcionais em todos os planos – sagital,
frontal e transverso; melhorar força até os limites funcionais do paciente.

Condutas fase funcional: Deve ser muito ativa, focando na cinesioterapia; Máximo de
amplitude de movimento tolerada deve ser explorada.

CAPSULITE ADESIVA E SÍNDROME DO IMPACTO


Objetivos da reabilitação:

Na fase 1, de 0 a 2 semanas os objetivos são diminuir a dor; controlar a inflamação; ganhar


força; melhorar sono.

O tratamento realizado será estimulação elétrica transcutânea; crioterapia; ultrassom;


exercícios de pêndulos; exercícios de flexibilidade; exercícios isométricos por gerar pouco
impacto; terapia manual;

NA fase 2, de 2 a 6 semanas os objetivos são maiores ganhos de amplitude de movimento;


maior ganho de força; ganhar desempenho em atividades funcionais.

A Condutas que será realizada são técnicas que dispõem da utilização de aparelho
eletrotermofototerapêuticas, ultrassom; mobilização ativa e passiva; dar ênfase aos exercícios
ativos abaixo de 90°; ultrapassar os 90° quando os sintomas permitirem.
REABILITAÇÃ O NO PÓ S-OPERATÓ RIO
Os Fatores determinantes são os tipos de cirurgia; idade; estado físico além de doenças em
outros sistemas; bloqueios articulares ou atrofia muscular.

Atenção do fisioterapeuta deve ser com relação ao aumento da área de dor; dor em repouso
com mais de 2h de duração; aumento dos sinais inflamatórios da lesão (significa que algo está
errado, pode estar ocorrendo uma infecção ou o paciente desenvolveu uma reação contra o
material colocado).

NA Fase I – 3 dias a 3 semanas os objetivos consiste em retardar a atrofia muscular;


mobilidade de articulações adjacentes; educação do paciente; recuperar no mínimo 60% da
amplitude de movimento passiva (processo de reparo pode gerar processo de bloqueio, então
deve focar em amplitude de movimento);

AS Condutas nesse momento consistem em técnicas como a crioterapia; estimulação elétrica


transcutânea visando relaxar a musculatura e fornecer maior mobilidade evitando atrofia
muscular; amplitude de movimento abaixo de 90° dispor de uma bastão para realizar os
exercícios; no início realizar exercícios isométricos leves e também abaixo de 90°; mobilidade
e ativação escapular; mobilidade torácica e cervical; terapia manual.

Na Fase II – 3 semanas a 2 meses os objetivos são retornar 90% da amplitude de movimento


de ombro; ao final da fase, o paciente deve ser capaz de produzir força grau 4 no mínimo;
escápula deve realizar movimento de forma controlada.

A Conduta apresentada nessa fase são exercícios resistidos a partir da 3 semana;


fortalecimento do musculo deltoide, rotadores internos e externos; alongamento a partir da 6
semana; primeiro treinar rotações abaixo de 90° e após, pode trabalhar acima, com flexão de
90°.

Na Fase III – 2 meses em diante os objetivos consistem em realizar amplitude de


movimento total além da função e eliminar fatores limitante.

A Conduta visa o tratamento domiciliar que deve permanecer até no mínimo 6 meses;
exercícios de apoio na parede para forçar a amplitude de movimento; exercícios de suporte de
peso corporal e 4 apoios, prancha pode fazer na parede se o chão for uma carga alta para o
paciente.

INSTABILIDADES
Os objetivos da instabilidade são: ativação e fortalecimento muscular; controle de dor se
houver (cuidar com rotação externa principalmente).
As Condutas para o tratamento da instabilidade são: crioterapia; estimulação elétrica
transcutânea; educação do paciente; exercícios ativos em máximas amplitude de movimento
suportadas.

As Instabilidades anteriores, deve-se evitar: posição combinada de rotação externa e abdução;


os exercícios para serem evitados são: voador, puxada, apoio, supino, desenvolvimento
militar;

Instabilidades posteriores, deve-se evitar: posição combinada de rotação interna, adução


horizontal e flexão; os exercícios para serem evitados são: voador, apoio, supino, exercícios
de sustentação de peso corporal;

Instabilidades inferiores, deve-se evitar: elevação total, braço pendente; exercícios a serem
evitados: encolher os ombros, exercício para cotovelo, desenvolvimento militar.

Reabilitação, fase I/aguda os objetivos consistem em aliviar dor com gelo; restaurar o
movimento;

As modalidades terapêuticas que serão realizados são crioterapia, ultrassom, corrente


galvânica, calor úmido antes da terapia, crioterapia no final da sessão também.

As Intervenções a serem realizadas são: exercícios de amplitude de movimento controlados,


agressivos; foco em alongamento até o limite da amplitude de movimento; sem restrições de
amplitude de movimento, mas fisio deve evitar lesões;

Os Exercícios que devem ser realizados inicialmente são forçar a flexão anterior e as rotações
externa e interna com o braço ao lado do corpo e o cotovelo a 90°; exercícios de amplitude de
movimento ativos; exercícios de amplitude de movimento assistidos; exercícios de amplitude
de movimento passiva; exercícios resistidos para força e ativação muscular leve,
intermediários e avançados dispondo de bolas contra parede, peso, superfície instável, rolos,
bola de pilates, prancha; exercícios com progressão de carga com faixas elásticas e alteres.
Programa de exercício domiciliar deve ser iniciado: pacientes devem executar exercícios de
amplitude de movimento de 3 a 5 vezes por dia; alongamento sustentado, de 15 a 20 segundos
nas amplitudes de movimento finais deve ser parte de todas as rotinas de amplitude de
movimento.

COTOVELO – PATOLOGIAS E REABILITAÇÃ O:


A articulação do cotovelo é mais estável, não tem muita movimentação, diferente do ombro;
os ossos que compõem a articulação do cotovelo são o úmero, ulna e rádio; a articulação
que o compõem são ulnoumeral, radioulnar e radiocapitelar/úmero-radial; o mecanismo de
lesão dessa estrutura é cair com mão espalmada.

 As fraturas de cotovelo: pode acometer um ou mais ossos, podendo comprometer toda a


articulação; luxações podem estar associadas; necessário identificar qualquer sintoma
neural.
Os focos de fratura mais encontrado são na diáfise de úmero em fraturas desse tipo, longe
da articulação, a amplitude de movimento não é comprometida; olécrano; diáfise do rádio e
ulna; cabeça do rádio nessas fraturas tem-se a necessidade de utilizar prótese ou órteses.

A reabilitação-fixação refere-se quando não há deslocamento e tem que se usar tipóia ou


gesso no tratamento conservador; quando cirúrgico há deslocamento de segmento ósseo e a
fixação é feita por 2 semanas; quanto mais próximo da articulação, maior é o período de
tempo para reabilitar.

A reabilitação tem como objetivos diminuir dor e edema dispondo de aparelhos como
TENS, crioterapia; restaurar amplitude de movimento através da mobilização passiva, a ativa;
paciente pode fazer o uso de bastão caso não consiga realizar movimento resistivo aqui o
objetivo principal é apenas amplitude de movimento; restaurar força através de exercícios
resistidos progressivos dispondo da gravidade, alteres, elásticos, e aparelhos como FES,
corrente russa; restaurar controle neuromuscular pensando no tipo de trabalho que o indivíduo
exerce para adequar terapia para movimentos funcionais do indivíduo.

 Se atentar à posicionamentos.
 Lesões do ligamento colateral ulnar/medial: localizado na região medial, que se liga
lateralmente as articulações ulnoumeral; o mecanismo de lesão consiste em um estresse
em valgo onde o ligamento é tensionado e distendido dessa forma; pode ser acompanhado
de lesão do nervo ulnar ou tendinopatia de flexores de punho, músculos que saem do
epicôndilo medial, ficando muito próximo do ligamento lesionado, sendo assim, maiores
as chances dos músculos também serem lesionados; ocorre principalmente em traumas ou
em movimentos esportivos que realizam arremesso.
 A reabilitação tem como objetivo promover analgesia dispondo de aparelhos como o
TENS, crioterapia, terapia manual, mobilização articulares e musculares ganhar força
muscular através de exercícios resistidos, principalmente para flexores de punho, pois
tendem a perder força por estarem próximos ao ligamento e possivelmente serem
lesionados junto ao mesmo;
 Obs.: A instabilidade não é uma característica de uma lesão
ligamentar no cotovelo, que por si só tem uma estrutura muito
estável, a principal característica é a dor.

A reabilitação pós-operatório consiste em dispor de tala por 1 semana; exercícios isométricos


de extensores e flexores de cotovelo; exercícios isométricos de ombro se o paciente não tiver
dor. Nas 2° semana primeiro deve-se realizar exercícios isométricos para musculatura do
punho devem ser acrescentados. Na 4° semana realizar exercícios isotônicos progressivos em
ombro, cotovelo e punho. Na 6° semana dispor de exercícios com rotação externa de ombro
podem ser incorporados com movimentos de flexão de cotovelo e rotação de ombro. Já 9°
semana deve-se realizar atividades funcionais até a 12° semana.
LUXAÇÃ O DE COTOVELO
As Luxação mais comuns nessa estrutura são na região posterior; o que acaba rompendo os
ligamentos colaterais; nesses casos há fratura do rádio geralmente está associada a lesão.

Os objetivos para o tratamento são: controlar dor; restaurar amplitude de movimento;


restaurar mobilidade articular; restaurar força.

EPICONDILITES
A Epicondilite consiste em uma inflamação que ocorre tanto no epicôndilo lateral quanto no
epicôndilo medial; quando à uma lesão no epicôndilo lateral a mesma encontra-se a origem
dos tendões dos extensores do punho, quando a lesão é no epicôndilo medial, os flexores de
punho que são acometidos.

TESTE ESPECIAS

- Teste de Esforço de Adução: com o paciente sentado, estabilizar o braço medialmente, e


colocar uma pressão de adução (em valgo) no antebraço lateralmente. Se for provocado
uma folga e dor no local, são indicadoras de instabilidade do ligamento colateral radial.

- Teste de Esforço de Abdução: com o paciente sentado, estabilizar o braço lateralmente, e


colocar um pressão de abdução (em varo) no antebraço medialmente. Se for provocado
uma folga e dor no local, são indicadores de instabilidade do ligamento colateral ulnar.

EPICONDILITE MEDIAL/COTOVELO DE GOLFISTA:


Consiste em uma tendinopatia, que tem característica de diminuir a força muscular, já que o
tendão não desempenha corretamente sua função; e acaba provocando uma lesão crônica;
acomete principalmente os músculos pronador redondo e o flexor radial do carpo; os sintomas
dessa patologia consiste em uma irritação no tendão que provoca dor em exercícios que
exijam realizar movimentos de pronação e flexão de punho resistida como em arremessos e
todo movimento que exija força desses músculos.

- Teste para Epicondilite Medial (golfista): paciente sentado, estende o cotovelo e supina a
mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho
estão fixados ao epicondilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se
suspeitar de sua inflamação (epicondilite).

EPICONDILITE LATERAL/COTOVELO DE TENISTA:


Também é definida como uma lesão crônica; que comete os tendões dos extensores de punho
sendo eles extensor radial do carpo e supinadores; provoca dor nos movimentos que exigem
extensão de punho ou também quando esses músculos são alongados.

os objetivos da reabilitação das epicondilites são controlar dor com crioterapia massoterapia;
exercícios para restaurar força dentro dos limites de dor do paciente realizando exercícios
resistidos; promover função específica, dependendo da demanda do paciente, visando seu uso
funcional tanto em suas atividades de vida diárias quanto em seu meio profissional.
- Teste para Epicondilite Lateral (tenista): fixar o antebraço em pronação, e pedir para o
paciente para fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão
contra a resistência do terapeuta. Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem
comum dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite.

COMPRESSÃ O NERVOSA
Os nervos susceptíveis a adquirir essa alteração são ulnar, mediano e radial. Que acaba
provando alterações nervosas, as manifestações serão sensitivas e motoras, com dores neurais
e com diminuição de força e coordenação motora;

Nervo ulnar
o mecanismo de lesão dessa alteração consiste em um trauma direto, hipertrofia do
músculo flexor ulnar do carpo, subluxação recorrente, degeneração; em atletas, geralmente
vem acompanhada de epicondilite medial. Os sintomas que podem ser apresentados pelo
paciente são dor na região medial do cotovelo caracterizado como sintomas neurais que vai
até o quarto e quinto dedo os 2 últimos dedos.

Testes especiais: Um teste simples para avaliar e reproduzir os sintomas de comprometimento


do nervo ulnar, é fazer o teste de flexão máxima do cotovelo, manter a posição por 60
segundos e posteriormente comparar com o teste do lado oposto. É realizado também o teste
de Tinnel, sendo esse teste positivo quando ao se percutir a parte interna do cotovelo (local da
compressão do nervo ulnar) o paciente sente uma dor local com irradiação para o antebraço e,
em alguns casos, até o 4º e 5º dedo da mão.

Nervo mediano
o mecanismo de lesão comum dessa alteração consiste em compressão pela hipertrofia do
pronador redondo que pode piorar durante uma pronação resistida; para testar, deve-se irritar
o nervo, comprimindo-o ou o alongando o mesmo.

Testes especiais: Phalen Invertido: paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer
uma compressão sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio
e metade lateral do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo
pela inflamação do retináculo flexor, luxação do osso semilunar artríticas ou tenossinovite dos
tendões flexores dos dedos.

- Phalen: flexionar ambos os punhos e encostá-los, mantendo por 60 segundos. Se o paciente


sentir queimação, dor, ou parestesia nos 3 primeiros dedos, o terapeuta suspeitará de uma
compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo).

NERVO RADIAL
esse nervo inerva o braquiorradial que são extensores do antebraço; ocorre durante arremessos
e geralmente na região lateral de cotovelo gerando sensibilidade do supinador.
Testes especiais: Teste do nervo radial deve-se solicitar ao paciente para realizar extensão do
punho e dedos, opondo-se à resistência, haverá paralisia ou fraqueza dos extensores. Paralisia
completa do nervo radial resulta na “mão caída”. As lesões mais frequentes ocorrem por
traumatismo do nervo na diáfise do úmero por fratura. Sintomas variam de acordo com a
região onde ocorre a lesão.

A REABILITAÇÃ O DAS COMPRESSÕ ES NERVOSAS


tem como objetivos: Controlar a dor, diminuir tensões musculares como massoterapia,
melhorar mobilidade dos tecidos moles, manter força muscular, depende qual nervo foi
afetado pode ganhar força com exercícios resistidos utilizando faixas elástica, alteres, ou
apenas exercícios contra gravidade ou até mesmo resistência manual; evitar ultrapassar nível
de dor do paciente, mobilizar articulações para ganho de amplitude de movimento. Quando se
tem compressão do nervo ulnar visando melhorar força de flexão de punho e dedos dos
músculos flexor ulnar do carpo, metade ulnar do flexor profundo dos dedos, melhorar desvio
ulnar, melhorar adução e flexão do polegar estimulando os músculos adutor do polegar e
flexor curto do polegar, melhorar também a extensão. Quando se tem a compressão do nervo
mediano tem como objetivo melhorar pronação, flexão e abdução do punho, abdução do
polegar, desvio radial, preensão palmar e exercícios de pinça; já os objetivos no tratamento da
lesão do nervo radial consiste em melhorar supinação, extensão de punho, extensão dos
dedos, preensão palmar, abdução de polegares.

PATOLOGIAS DE PUNHO E MÃ O
FRATURA DISTAL DO RÁ DIO
deve-se considerar qual tipo de fratura, como foi o deslocamento, se a fratura se encontra
aberta ou fechada. Deslocamento determina o tipo de fixação se será por gesso que leva em
torno de 6 semanas de tratamento ou fixador que leva em torno de 8 semanas geralmente o
fixador é fixado até os metatarsos. O mecanismo de lesão dessa patologia consiste em queda
com mão espalmada;

A reabilitação consiste em manter amplitude de movimento ativa das articulações


adjacentes; previne atrofia muscular, evita formação de trombos e reduzir o edema; focar em
regiões com ombro, cotovelo e dedos; iniciar amplitude de movimento ativa de punho com
exercícios de flexão, extensão; desvio radial, desvio ulnar; pronação, supinação; a amplitude
de movimento passiva pode ser iniciada também, sempre respeitando os sintomas do paciente;
quando o paciente for capaz realizar movimentos com resistência para fortalecimento podem
ser utilizados pesos leves, faixas elásticas ou tubo de borracha. Movimentos de punho e
cotovelo são essenciais.

FRATURA DE ESCAFÓ IDE


o Mecanismo de lesão consiste em Queda com mão estendida; pode ocorrer pseudoartrose,
que é quando o músculo se parte e uma cartilagem é formada entre as superfícies ósseas,
obtendo um excesso de mobilidade depois da lesão; por isso, quanto mais bem fixada a fratura
estiver, melhor;

Prognóstico: Sem deslocamento, de 2 a 3 semanas, com deslocamento: Se for tratada com


fixador pode ir de 8 a 12 semanas de reabilitação; O polegar também pode ser imobilizado
nesse tipo de fratura, para evitar mobilidade;

Reabilitação consiste em Trabalhar todos os movimentos de polegar exercícios de preensão


ou pinça, movimentos: abdução, adução; flexão e oposição; Depois de 2 semanas, iniciar
mobilizações passivas; Fortalecer o polegar e toda a região de punho realizando exercícios de
flexão, extensão; desvio radial, desvio ulnar; assim que o paciente estiver melhor e aguentar
iniciar atividades de sustentação de peso realizando exercícios de transferência de peso do
corpo para o punho e mão prancha com apoio na maca, na mesa, no chão ou na parede; A
reabilitação com reparo cirúrgico obedece a mesma progressão. Imobilização pode ser por
um período menor devido à fixação rígida.

SÍNDROME DO TÚ NEL DO CARPO


É uma compressão no nervo mediano no nível do punho. O túnel do carpo é composto por
ossos carpais dorsalmente e pelo ligamento transverso do carpo ventralmente. No túnel estão:
O flexor superficial dos dedos (FSD), flexor profundo dos dedos (FPD) e principalmente o
flexor longo do polegar (FLP), nervo mediano e a artéria mediana. Se os tendões inflamam, o
espaço no interior do túnel fica restrito e o nervo é comprimido.

Cuidados: Evitar extensão e flexão excessivas do punho.

Sintomas: Dormência, formigamento, incoordenação e perda de força.

Diagnóstico clínico: anamnese, teste de Phalen, Sinal de Tinel, estudos de condução nervosa.
Infiltrações podem ajudar a confirmar o diagnóstico.

Testes: Teste de Phalen e teste de Phalen reverso.

- Phalen Invertido: paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer uma compressão
sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio e metade lateral
do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo pela inflamação
do retináculo flexor, luxação do osso semilunar artríticas ou tenossinovite dos tendões
flexores dos dedos.

- Phalen: flexionar ambos os punhos e encostá-los, mantendo por 60 segundos. Se o paciente


sentir queimação, dor, ou parestesia nos 3 primeiros dedos, o terapeuta suspeitará de uma
compressão do nervo mediano (síndrome do túnel do carpo).

Lesões associadas e fatores de risco: tenossinovite por esforço repetitivo ou por artrite
reumatóide, diabetes e gravidez. Caso o tratamento fisioterapêutico não estiver surtindo
efeito, o fisioterapeuta pode investigar outras regiões, como se o problema for na cervical ou
até mesmo no cotovelo se não houver resultados no tratamento observar estruturas adjacentes.
O Tratamento conservador é sempre prioridade, inicialmente com medicamentos anti-
inflamatórios são ministrados e afastamento relativo atividade agravante. Se não houver
resultado, a liberação do túnel de forma cirúrgica é uma opção. Nesse caso, deve-se atentar à
cicatriz, pois esta pode gerar aderências e limitar amplitude de movimento.

Tratamento fisioterapêutico consiste em exercícios para mobilidade de tendões devem ser


realizados inicialmente só os dedos, após, com punhos cerrados, quando melhorar os sintomas
iniciar exercícios com punhos e dedos estendidos. Pode utilizar eletrotermofototerapia, mas
principalmente a cinesioterapia para fortalecimento de preensão palmar deve ser iniciada de
forma leve assim que os sintomas permitirem de forma progressiva primeiramente contra a
gravidade, com uso de bolinhas, fortalecimento com aparelho para preensão palmar, com
alteres. Se os músculos contraírem de forma intensa, pode gerar grande sobrecarga,
aumentando os sintomas. Punho deve ser movimentado conforme a tolerância do paciente.
Em casos cirúrgicos deve iniciar duas a quatro semanas após.

TENOSSINOVITE DEQUERVAIN
consiste na inflamação no primeiro compartimento dorsal que afeta o abdutor longo do
polegar (ALP) e o extensor curto do polegar (ECP). Sintomas podem ser agravados pelo
excesso de desvio radial e ulnar do punho, pela flexão e adução do polegar. O paciente
relatará dor próxima aos tendões, de origem muscular.

Teste de Finklestein pode ser utilizado.

- Finkelstein: testa o tendão abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Fechar o
punho e forçá-lo medialmente. Dor distal ao processo estilóide do rádio é indicativo de
tenossinovite estenosante do tendão do polegar (doença de de Quervain).

Mecanismo de lesão: Pode ser provocada pelo desvio repetido da região radial e ulnar do
punho.

Reabilitação: tratamento clínico com anti-inflamatórios; atividade agravantes devem ser


suspensas; recursos para redução de dor e edema se o paciente apresentar esses sintomas;
laser, PRICE, terapia manual; tala pode ser utilizada.

Reabilitação fisioterapêutica visa controlar a dor com crioterapia, massoterapia; melhorar a


amplitude de movimento e alongamento da região, mobilizações passivas. A amplitude de
movimento funcional deve ser indolor até o final do tratamento e a força deve corresponder às
atividades diárias, exercícios para polegar e punho. Trabalhar preensão e extensão de punho
exercícios de cadeia cinética aberta; exercícios de descarga de peso na parede, na maca, na
mesa, de 4 apoios, prancha cadeia cinética fechada; mobilização articular principalmente da
articulação de rádio; exercícios de mobilização do tendão começar com extensão composta
total do dedo; mova para o punho cerrado em gancho; retorne para extensão, mova o punho
para o punho cerrado com a flexão da MCF e IFP e extensão máxima da IFD para
deslizamento máximo da FSD; retorne para extensão, em seguida volte para flexão composta
com punho totalmente cerrado.
AVALIAÇÃ O DO COTOVELO
É uma articulação extremamente estável e forte responsável pela transmissão de potência do
ombro para a mão, o mecanismo de lesão consiste em esforço repetitivo cumulativo
independente de ser destro ou canhoto se atleta, investigar qualquer mudança de rotina ou
através de trauma gerados por hiperextensão ou bursite ou fratura de olecrano.

Queixa principal: dor, bloqueio, diminuição de amplitude de movimento. Há movimentos


que melhoram ou pioram os sintomas? Há dor associada ao pescoço ou ombro? Há alteração
sensorial ou fraqueza muscular?

Inspeção: Comparar os dois lados, e identificar cicatrizes, deformidades, presença de edema


(posterior – bursite de olecrano), vermelhidão, assimetrias de tamanho;

Palpação: Facilmente palpáveis Acidente ósseos: Epicôndilo medial e lateral, olécrano,


cabeça do rádio; Músculos: Flexores de punho, extensores de punho, pronadores, supinadores,
flexores e extensores de cotovelo. Ligamentos: ligamento colateral lateral (LCL) na região
lateral e ligamento colateral medial (LCM) na região medial.

Movimentos ativos: Flexão e extensão de cotovelo, pronação, supinação, flexão e extensão


de cotovelo e punho.

Movimentos passivos: Verificar se o problema é articular ou muscular, solicitar todos os


movimentos do cotovelo;

Movimentos resistidos: Para quantificar a força muscular - Testes de Kendall e de Berg;


deve-se pedir flexão, extensão; pronação, supinação e flexão, extensão de punho. Comparar
os dois antebraços, principalmente se paciente é muito forte;

Mobilização articular: Feito entre o rádio e a ulna, proximalmente ao cotovelo e distalmente


(punho) para comparar deslizamentos e entre membros;

Teste de estresse ligamentar: Stress em valgo ligamento medial deve ser alongado e
estressado; estresse em varo ligamento lateral deve ser alongado e estressado;

 Testes especiais:
o Teste de Cozen: O paciente fica sentado, o examinador estabiliza o cotovelo
envolvido enquanto o apalpa ao longo do epicôndilo lateral. Ação: Com o
punho fechado, o paciente em pronação, desvia radialmente o antebraço e
estende o pulso contra a resistência do examinador. Laudo positivo: Relato de
dor ao longo da região do epicôndilo lateral do úmero ou uma fraqueza
muscular objetiva como resultado de reclamações de desconforto, podem
indicar epicondilite lateral.
o Teste de cotovelo de tenista/lateral: Paciente sentado, examinador estabiliza o
cotovelo envolvido com uma mão e coloca a palma da outra mão na parte
dorsal da mão do paciente, exatamente sobre a junta interfalangiana
exatamente na posição distal para o proximal no terceiro dedo; ação: O
paciente alonga o terceiro dedo contra a resistência do examinador; positivo:
Um relato de dor ao longo da região do epicôndilo lateral do úmero ou
fraqueza muscular objetiva observada por reclamações de desconforto.
o Teste passivo do cotovelo de tenista;
o Teste de Tinel – nervo ulnar;
o Teste de Mill – avalia epicondilite lateral.

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