Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A causa dessa lesão pode ser intrínseca sendo elas o formato do acrômio que pode gerar
instabilidade articular; se os estabilizadores dinâmicos (resistência) estiverem comprometido
pode tornar a pessoa mais susceptível a lesão; Idade por tornar os ossos mais frágeis; e a
rigidez articular que pode provocar luxações se não forem tratadas corretamente; o
desequilíbrio postural além de poder gerar alterações posturais pode também tornar a pessoa
mais susceptível a lesão devido ao gasto excessivo de energia para realizar movimentos
simples. Já as causas extrínsecas consistem em atividades repetitiva.
Essas lesões são decorrentes por: compressão primária, onde há redução do espaço
subacromial; ou compressão secundária, devido à instabilidade articular. O músculo
supraespinhal é o mais acometido devido a estar exatamente abaixo do acrômio. O
subescapular também é um músculo muito acometido, principalmente quando a pessoa
realiza movimentos de rotação externa em abdução acima da cabeça, como em jogadores
de vôlei.
Para a avaliação, deve-se: Verificar a história detalhada, investigar principalmente se há
lesão na cervical, pois a disfunção pode repercutir no ombro; Deve-se determinar se teve
evento específico que originou a lesão em caso agudo, ou se foi ao longo do tempo com
movimentos repetitivos, como em lesões crônicas por desgaste; Deve-se ficar atento a
atividades e posicionamentos adotado pelos membros em que os sintomas aparecem e
amenizam para determinar musculatura, articulação ou ligamentos fragilizados; Verificar
a profissão, pois o objetivo final que é que o paciente retorne às suas atividades
profissionais, sempre devem guiar a conduta; Verificar se há sintomas associados, como
fraqueza, edema ou bloqueios articulares.
Há alguns fatores que contribuem para essa síndrome, são eles: Hipermobilidade da
Glenoumeral, pois pode ser um fator que aumente o atrito entre tecido ósseo e tendão o
que acaba gerando instabilidade; a contração da cápsula articular, pois acaba restringindo
a amplitude de movimento do paciente e faz com que os músculos aumentem seu
tensionamento que subsequente aumentando assim os riscos de compressões e também se
tem a cifose torácica que faz com que a escápula se incline anteriormente, fazendo com
que o acrômio desça e tenha maior contato com os tecidos moles.
Esses fatores levam à perda de mobilidade principalmente em movimentos acima da
cabeça sendo eles movimentos de abdução e flexão além de poder haver compressão da
Bursa e tendão do supra e cabeça longa do bíceps a consequência desses fatores provoca a
diminuição da amplitude do movimento por conta da dor e a diminuição de força, já que o
paciente realiza menos movimento e suas estruturas que transmitem força aos ossos
podem estar lesionadas além de poder provocar aderências articulares.
Queixa: A queixa é de uma dor que irradia para a parte superior do ombro, piora após
atividade, à noite quando deita sobre o braço e em movimentos acima da cabeça.
Palpação: Na palpação nota-se que o paciente terá sensibilidade na região anterior de
ombro, inserção do supraespinhal e tendão do bíceps, sendo muito importante palpar esses
músculos.
Testes clínicos:
o Hawkins Kennedy: Posicionamento: O paciente fica sentado ou em pé com
ambas as extremidades superiores relaxadas. O examinador fica em pé, com uma
mão segurando o cotovelo do paciente e a outra segurando o punho do braço a ser
testado. Ação: O examinador flexiona o ombro anteriormente em 90° e então, gira
internamente o ombro do paciente. Positivo: Dor no ombro e apreensão são
indicativos de lesão no ombro, particularmente no tendão supra-espinhoso.
o Teste de Neer: Posicionamento: O paciente se encontra sentado ou em pé com
ambas as extremidades superiores relaxadas. Os examinados estão em pé com uma
mão na escápula (posteriormente) e a outra mão segurando o cotovelo do paciente
(aneteriormente). Ação: Com a escápula do paciente estabilizada, o mais
amplamente possível, flexione para frente o ombro testado. Positivo: Dor no
ombro e apreensão são sinais de lesão no ombro, particularmente nos tendões da
cabeça do bíceps e do supra-espinhoso.
o Teste de Gerber: Posição: O Teste de Gerber geralmente é realizado com o
paciente em pé, mas também pode ser realizado com o paciente sentado. Ação: O
braço do paciente é colocado em rotação interna com a mão atrás da parte inferior
da coluna lombar traseira / média. O dorso da mão (parte de trás da mão) é contra
a coluna lombar do paciente. Nesta posição, o paciente tenta afastar a mão da parte
inferior das costas estendendo-se e fazendo girar o braço internamente. O
examinador também pode fornecer resistência a este movimento se o paciente for
capaz de completar o movimento. Positivo: é considerado positivo se o paciente
não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco ao fazê-lo. O teste
também é positivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor é indicativo do
grau da lesão. A incapacidade completa de mover a mão longe da parte de trás é
um forte sinal de ruptura do tendão subescapular completo. A dor com movimento
ou resistência pode ser indicativa de uma lágrima parcial ou de uma tendinite
subescapular.
o Teste de Speed: Posição: Paciente fica sentado em uma mesa, ou então, em pé,
com o ombro com suspeita de lesão flexionado a noventa graus, o cotovelo
totalmente estendido e o outro braço supinado. O examinador coloca uma mão na
parte volar do antebraço do paciente e a outra mão na parte proximal do seu
úmero, próximo ao sulco bicipital. Ação: O examinador resiste à força do paciente
em flexionar ativamente em direção ao úmero. Positivo: Maciez e/ou dor no sulco
bicipital é laudo positivo que pode sugerir tendinite no bíceps. Considerações: O
examinador deve cuidar para que o braço do paciente esteja supinado e que não
tenha uso da musculatura acessória.
o Obs.: Todos esses testes podem ser feitos em plano escapular, que garante uma
melhor eficácia.
Discinese escapular
É uma incoordenação no movimento escapular não é considerada uma patologia de
ombro é apenas uma disfunção, conhecida popularmente como: “Escápula alada”.
Pode ser causada por incoordenação ou fraqueza da musculatura de:
o Trapézio superior (faz rotação lateral da escápula)
o Trapézio inferior (leva a escápula inferiormente)
o Serrátil anterior
o Rombóides, que enquanto o trapézio faz abdução, eles puxam a escápula para
o centro.
Obs.: Quando com discinesia esses músculos podem atuar de forma volante,
que levam a escápula em direções opostas, para isso, o treino deve conter força
e estímulos coordenativos.
Os três tipos de discienese são:
1) Proeminência da borda inferior;
2) Proeminência da borda medial;
3) Proeminência da borda medial e superior.
Obs.: Em todos, alguma parte da escápula ou ambas se afastam do gradil costal.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da discinesia escapular é feito com base no exame clínico
constituído por inspeção da posição escapular durante o repouso e do
comportamento da escápula durante a elevação do membro superior.
Capsulite adesiva
DEFINIÇÃO
Essa patologia é provocada pela inflamação da cápsula articular gerando alterações com a
rigidez articular e a perda de amplitude de movimento; sua origem é desconhecida.
Fatores que podem estar relacionados são: idade: acima de 40 anos devido ao fatores
gerados pela própria senescência sendo elas a perda de fluidos corporais, redução de massa
muscular substituída por tecido adiposo e a desmineralização óssea; trauma que provoca um
processo inflamatório; diabetes; imobilização prolongada devido à não movimentação dos
membros de maneira que o sangue acaba não circulando corretamente pelo local,
consequentemente o líquido sinovial da região se torna mais viscoso; no acidente vascular
encefálico o paciente hemiplégico tem característica de subluxação por conta da hipertonia
com padrão postural próprio da paresia devido as esses fatores o paciente relata que o local se
encontra dolorido; já as doença auto-imune também acabam gerando um processo
inflamatório.
Instabilidade Glenoumeral
Essa alteração ocorre quando os ligamentos articulares e a cápsula articular, que são
estabilizadores passivos da articulação glenoumeral se encontra alterado. A instabilidade
dessa patologia está relacionada a fatores genéticos, bioquímicos e biomecânicos; A queixa
principal é o deslizamento ou estalido em amplitudes acima de 90° que depende de maior
estabilidade articular. A instabilidade mais comum é a anterior a pois posteriormente há a
escápula impede uma possível luxação; o estalo que o paciente relata deve estar relacionado à
dor; a instabilidade pode ser multidirecional; ocorre devido a luxação e subluxação.
Testes especiais
Teste de apreensão
Sinais e sintomas: No momento do teste, o terapeuta deverá prestar atenção à reação facial
do paciente, que mostrará o temor e a apreensão pela possibilidade de luxação iminente.
Descrição do teste: O terapeuta atrás do paciente posiciona a sua mão sobre o olécrano do
membro superior a ser testado e realiza uma tração do braço em sentido posterior. Com a
outra mão espalmada ele mantém a escápula e visualiza a possível luxação posterior da
cabeça umeral.
Sinais e sintomas: Nesse teste, o terapeuta visualiza a luxação posterior da cabeça umeral.
Normalmente, durante os testes de instabilidade o paciente refere apenas algum leve
desconforto.
Descrição do teste: O terapeuta posiciona-se e com uma das mãos em formato de concha
ou em U estabiliza o ombro do paciente. Com a outra mão, especificamente com o
polegar, empurra a cabeça umeral deslocando-a no sentido anterior e posterior e compara
com o outro membro.
Teste do sulco
Teste da recolocação
Posição do paciente: Deitado em decúbito dorsal, flexão do cotovelo a 90º e abdução de
braço a 90º e em rotação externa.
Sinais e sintomas: os pacientes que possuem algum tipo de lesão ligamentar na articulação
glenoumeral sentirão dor e desconforto durante a manobra. Após a recolocação sentirão
alívio enquanto naqueles pacientes com algum problema de tendinite ou lesão do
manguito rotador continuarão a sentir dor.
Lesã o de Slap
Essa lesão acomete o lábio glenoidal, localizado envolta da cavidade glenóide da
articulação glenoumeral, com função de melhorar congruência e gerar maior estabilidade
articular essa lesão comum em arremessadores; Causa se dá através de traumas como
luxação ou quedas-onde o úmero pode pressionar a cavidade glenoumeral ou de caráter
crônico por desgaste.
Obs. Importante: O tendão do bíceps se insere no lábio, fazendo com que quando há
lesão do lábio não possa ser realizado a contração rigorosa do bíceps.
Existem diferentes tipos de lesões, são elas:
o Tipo I – Caracterizada por desgaste/crônica. Perde a capacidade de abdução e
rotação externa. A dor não é comum (pois o labrum não recebe grande aporte
sanguíneo, assim, não havendo muita inervação).
o Tipo II – Separação do lábio e inserção do bíceps. Grande instabilidade. (Nesse
tipo de lesão a musculatura acaba perdendo muita força, pois o músculo perde
contato com a inserção e cada vez se contrai menos);
o Tipo III - Ruptura do lábio.
o Tipo IV – Grande ruptura, estendendo até o tendão do bíceps.
Para o diagnóstico de lesão SLAP demonstraram, por meio de estudos em cadáveres,
que o teste de O'Brien se tornava positivo quando o membro se encontra em rotação
interna, pois nessa posição há o contato do tendão subescapular e do tubérculo menor
com os segmentos superior, anterior e posterior do lábio doente, ocasionando a dor.
Vários testes clínicos têm sido propostos para o diagnóstico da lesão SLAP: palm up
test; e teste de O'Brien.Snyder afirma que o diagnóstico da lesão SLAP através do
exame físico é de exclusão.O'Brien descreveram um teste que leva o nome do autor
principal para o diagnóstico da lesão SLAP.
TESTES ESPECIAIS
Sinais e sintomas: durante o teste, o paciente refere dor localizada na porção inicial do tendão
do bíceps no sulco intertubercular ou ainda impotência funcional de todo o membro superior
quando da presença de uma inflamação.
Trombose venosa profunda Alto Risco: fratura de pelve, fêmur e tíbia, prótese total de quadril
ou joelho, lesão medular - Grandes cirurgias;
Trombose venosa profunda Baixo Risco repouso no leito por mais de 3 dias, imobilidade
relativa, envelhecimento, obesidade, gravidez, pós parto e varizes.
É quando se realiza a substituição total das articulações do ombro por uma prótese metálica;
os casos indicados para esse tratamento são idosos com disfunção em cartilagem e grandes
lesões no manguito, tumor ósseo e fratura da cabeça do úmero ou luxação do mesmo que não
é consolidada. A indicação depende da atividade diária, esportiva, idade, nível de limitação e
saúde geral. A amplitude de movimento é o grande desafio após essa cirurgia, pois é bem
difícil de retornar, portanto, o foco da reabilitação deve se manter na atividade funcional do
paciente, o quanto que ele usa da articulação para suas atividades.
AVALIAÇÃ O DE OMBRO
Dados pessoais, HDA, HDP, uso de corticoides, QP;
1. Anamnese – DOR
o Padrões de dor:
Dor neural: Aguda, ardente ou irradiada, o paciente relata
formigamento, choque ou dormência que irradia;
Dor óssea: É profunda e bem localizada;
Dor muscular: Intensa e não pontual, o paciente deve apontar toda uma
região correspondente ao segmento muscular afetado;
Dor tendínea: Dor ardente.
o Deve-se identificar se há problemas ligados com as vértebras cervicais, pois é
de lá que sai o plexo braquial que deve fornecer inervação sensitiva e motora
para todo membro superior;
o Se for problema em cervical, o paciente deve relatar que a dor melhora com a
elevação do braço;
o Deve-se observar se há subluxação e bursite/tendinite;
2. Inspeção: Verificar se há cicatrizes, edema, hematoma, aumento de pelos, alterações
de sensibilidade e ressecamento regional.
3. Palpação: Palpar musculaturas-chave, observando se o paciente apresenta
desconfortos; solicitar movimentos ativos, observando se o paciente tem medo de
realizar, indicando assim que pode haver instabilidade articular com possível luxação
ao realizar o movimento.
REABILITAÇÃ O DE OMBRO:
Avaliação: limitações funcionais são características de: limitações de amplitude de
movimento; limitações de força muscular; movimentos excessivos (instabilidade); fase aguda
ou crônica.
Fase aguda - focada em diminuir sinais e sintomas inflamatórios: proteger o local lesionado;
restaurar amplitude de movimento livre de dor; diminuir dor e inflamação; impedir atrofia
muscular; minimizar os efeitos da imobilização; orientações domiciliares.
Fase funcional - objetivos: atingir amplitude de movimento total – dor que não limite
amplitude de movimento; restaurar movimentos funcionais em todos os planos – sagital,
frontal e transverso; melhorar força até os limites funcionais do paciente.
Condutas fase funcional: Deve ser muito ativa, focando na cinesioterapia; Máximo de
amplitude de movimento tolerada deve ser explorada.
A Condutas que será realizada são técnicas que dispõem da utilização de aparelho
eletrotermofototerapêuticas, ultrassom; mobilização ativa e passiva; dar ênfase aos exercícios
ativos abaixo de 90°; ultrapassar os 90° quando os sintomas permitirem.
REABILITAÇÃ O NO PÓ S-OPERATÓ RIO
Os Fatores determinantes são os tipos de cirurgia; idade; estado físico além de doenças em
outros sistemas; bloqueios articulares ou atrofia muscular.
Atenção do fisioterapeuta deve ser com relação ao aumento da área de dor; dor em repouso
com mais de 2h de duração; aumento dos sinais inflamatórios da lesão (significa que algo está
errado, pode estar ocorrendo uma infecção ou o paciente desenvolveu uma reação contra o
material colocado).
A Conduta visa o tratamento domiciliar que deve permanecer até no mínimo 6 meses;
exercícios de apoio na parede para forçar a amplitude de movimento; exercícios de suporte de
peso corporal e 4 apoios, prancha pode fazer na parede se o chão for uma carga alta para o
paciente.
INSTABILIDADES
Os objetivos da instabilidade são: ativação e fortalecimento muscular; controle de dor se
houver (cuidar com rotação externa principalmente).
As Condutas para o tratamento da instabilidade são: crioterapia; estimulação elétrica
transcutânea; educação do paciente; exercícios ativos em máximas amplitude de movimento
suportadas.
Instabilidades inferiores, deve-se evitar: elevação total, braço pendente; exercícios a serem
evitados: encolher os ombros, exercício para cotovelo, desenvolvimento militar.
Reabilitação, fase I/aguda os objetivos consistem em aliviar dor com gelo; restaurar o
movimento;
Os Exercícios que devem ser realizados inicialmente são forçar a flexão anterior e as rotações
externa e interna com o braço ao lado do corpo e o cotovelo a 90°; exercícios de amplitude de
movimento ativos; exercícios de amplitude de movimento assistidos; exercícios de amplitude
de movimento passiva; exercícios resistidos para força e ativação muscular leve,
intermediários e avançados dispondo de bolas contra parede, peso, superfície instável, rolos,
bola de pilates, prancha; exercícios com progressão de carga com faixas elásticas e alteres.
Programa de exercício domiciliar deve ser iniciado: pacientes devem executar exercícios de
amplitude de movimento de 3 a 5 vezes por dia; alongamento sustentado, de 15 a 20 segundos
nas amplitudes de movimento finais deve ser parte de todas as rotinas de amplitude de
movimento.
A reabilitação tem como objetivos diminuir dor e edema dispondo de aparelhos como
TENS, crioterapia; restaurar amplitude de movimento através da mobilização passiva, a ativa;
paciente pode fazer o uso de bastão caso não consiga realizar movimento resistivo aqui o
objetivo principal é apenas amplitude de movimento; restaurar força através de exercícios
resistidos progressivos dispondo da gravidade, alteres, elásticos, e aparelhos como FES,
corrente russa; restaurar controle neuromuscular pensando no tipo de trabalho que o indivíduo
exerce para adequar terapia para movimentos funcionais do indivíduo.
Se atentar à posicionamentos.
Lesões do ligamento colateral ulnar/medial: localizado na região medial, que se liga
lateralmente as articulações ulnoumeral; o mecanismo de lesão consiste em um estresse
em valgo onde o ligamento é tensionado e distendido dessa forma; pode ser acompanhado
de lesão do nervo ulnar ou tendinopatia de flexores de punho, músculos que saem do
epicôndilo medial, ficando muito próximo do ligamento lesionado, sendo assim, maiores
as chances dos músculos também serem lesionados; ocorre principalmente em traumas ou
em movimentos esportivos que realizam arremesso.
A reabilitação tem como objetivo promover analgesia dispondo de aparelhos como o
TENS, crioterapia, terapia manual, mobilização articulares e musculares ganhar força
muscular através de exercícios resistidos, principalmente para flexores de punho, pois
tendem a perder força por estarem próximos ao ligamento e possivelmente serem
lesionados junto ao mesmo;
Obs.: A instabilidade não é uma característica de uma lesão
ligamentar no cotovelo, que por si só tem uma estrutura muito
estável, a principal característica é a dor.
EPICONDILITES
A Epicondilite consiste em uma inflamação que ocorre tanto no epicôndilo lateral quanto no
epicôndilo medial; quando à uma lesão no epicôndilo lateral a mesma encontra-se a origem
dos tendões dos extensores do punho, quando a lesão é no epicôndilo medial, os flexores de
punho que são acometidos.
TESTE ESPECIAS
- Teste para Epicondilite Medial (golfista): paciente sentado, estende o cotovelo e supina a
mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho
estão fixados ao epicondilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se
suspeitar de sua inflamação (epicondilite).
os objetivos da reabilitação das epicondilites são controlar dor com crioterapia massoterapia;
exercícios para restaurar força dentro dos limites de dor do paciente realizando exercícios
resistidos; promover função específica, dependendo da demanda do paciente, visando seu uso
funcional tanto em suas atividades de vida diárias quanto em seu meio profissional.
- Teste para Epicondilite Lateral (tenista): fixar o antebraço em pronação, e pedir para o
paciente para fechar e estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão
contra a resistência do terapeuta. Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem
comum dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite.
COMPRESSÃ O NERVOSA
Os nervos susceptíveis a adquirir essa alteração são ulnar, mediano e radial. Que acaba
provando alterações nervosas, as manifestações serão sensitivas e motoras, com dores neurais
e com diminuição de força e coordenação motora;
Nervo ulnar
o mecanismo de lesão dessa alteração consiste em um trauma direto, hipertrofia do
músculo flexor ulnar do carpo, subluxação recorrente, degeneração; em atletas, geralmente
vem acompanhada de epicondilite medial. Os sintomas que podem ser apresentados pelo
paciente são dor na região medial do cotovelo caracterizado como sintomas neurais que vai
até o quarto e quinto dedo os 2 últimos dedos.
Nervo mediano
o mecanismo de lesão comum dessa alteração consiste em compressão pela hipertrofia do
pronador redondo que pode piorar durante uma pronação resistida; para testar, deve-se irritar
o nervo, comprimindo-o ou o alongando o mesmo.
Testes especiais: Phalen Invertido: paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer
uma compressão sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio
e metade lateral do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo
pela inflamação do retináculo flexor, luxação do osso semilunar artríticas ou tenossinovite dos
tendões flexores dos dedos.
NERVO RADIAL
esse nervo inerva o braquiorradial que são extensores do antebraço; ocorre durante arremessos
e geralmente na região lateral de cotovelo gerando sensibilidade do supinador.
Testes especiais: Teste do nervo radial deve-se solicitar ao paciente para realizar extensão do
punho e dedos, opondo-se à resistência, haverá paralisia ou fraqueza dos extensores. Paralisia
completa do nervo radial resulta na “mão caída”. As lesões mais frequentes ocorrem por
traumatismo do nervo na diáfise do úmero por fratura. Sintomas variam de acordo com a
região onde ocorre a lesão.
PATOLOGIAS DE PUNHO E MÃ O
FRATURA DISTAL DO RÁ DIO
deve-se considerar qual tipo de fratura, como foi o deslocamento, se a fratura se encontra
aberta ou fechada. Deslocamento determina o tipo de fixação se será por gesso que leva em
torno de 6 semanas de tratamento ou fixador que leva em torno de 8 semanas geralmente o
fixador é fixado até os metatarsos. O mecanismo de lesão dessa patologia consiste em queda
com mão espalmada;
Diagnóstico clínico: anamnese, teste de Phalen, Sinal de Tinel, estudos de condução nervosa.
Infiltrações podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
- Phalen Invertido: paciente deve estender o punho; o terapeuta deve fazer uma compressão
sobre o túnel do carpo. Formigamento nos dedos (polegar, indicador, médio e metade lateral
do anular) pode indicar uma compressão do nervo medial do túnel do carpo pela inflamação
do retináculo flexor, luxação do osso semilunar artríticas ou tenossinovite dos tendões
flexores dos dedos.
Lesões associadas e fatores de risco: tenossinovite por esforço repetitivo ou por artrite
reumatóide, diabetes e gravidez. Caso o tratamento fisioterapêutico não estiver surtindo
efeito, o fisioterapeuta pode investigar outras regiões, como se o problema for na cervical ou
até mesmo no cotovelo se não houver resultados no tratamento observar estruturas adjacentes.
O Tratamento conservador é sempre prioridade, inicialmente com medicamentos anti-
inflamatórios são ministrados e afastamento relativo atividade agravante. Se não houver
resultado, a liberação do túnel de forma cirúrgica é uma opção. Nesse caso, deve-se atentar à
cicatriz, pois esta pode gerar aderências e limitar amplitude de movimento.
TENOSSINOVITE DEQUERVAIN
consiste na inflamação no primeiro compartimento dorsal que afeta o abdutor longo do
polegar (ALP) e o extensor curto do polegar (ECP). Sintomas podem ser agravados pelo
excesso de desvio radial e ulnar do punho, pela flexão e adução do polegar. O paciente
relatará dor próxima aos tendões, de origem muscular.
- Finkelstein: testa o tendão abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Fechar o
punho e forçá-lo medialmente. Dor distal ao processo estilóide do rádio é indicativo de
tenossinovite estenosante do tendão do polegar (doença de de Quervain).
Mecanismo de lesão: Pode ser provocada pelo desvio repetido da região radial e ulnar do
punho.
Teste de estresse ligamentar: Stress em valgo ligamento medial deve ser alongado e
estressado; estresse em varo ligamento lateral deve ser alongado e estressado;
Testes especiais:
o Teste de Cozen: O paciente fica sentado, o examinador estabiliza o cotovelo
envolvido enquanto o apalpa ao longo do epicôndilo lateral. Ação: Com o
punho fechado, o paciente em pronação, desvia radialmente o antebraço e
estende o pulso contra a resistência do examinador. Laudo positivo: Relato de
dor ao longo da região do epicôndilo lateral do úmero ou uma fraqueza
muscular objetiva como resultado de reclamações de desconforto, podem
indicar epicondilite lateral.
o Teste de cotovelo de tenista/lateral: Paciente sentado, examinador estabiliza o
cotovelo envolvido com uma mão e coloca a palma da outra mão na parte
dorsal da mão do paciente, exatamente sobre a junta interfalangiana
exatamente na posição distal para o proximal no terceiro dedo; ação: O
paciente alonga o terceiro dedo contra a resistência do examinador; positivo:
Um relato de dor ao longo da região do epicôndilo lateral do úmero ou
fraqueza muscular objetiva observada por reclamações de desconforto.
o Teste passivo do cotovelo de tenista;
o Teste de Tinel – nervo ulnar;
o Teste de Mill – avalia epicondilite lateral.