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Fontes do Direito é de onde provêm o direito, a origem nascente, motivação, a causa das várias
manifestações do direito.
Segundo Nunes, fonte do direito é o local de origem do Direito, é na verdade, já o próprio Direito, mas
saído do oculto e revelado ao mundo. "É aonde você busca o direito".
Lei são preceitos (normas de conduta) normalmente de caráter geral e abstrato, ou seja, voltam-se "a
todos os membros da coletividade". Sendo esta a fonte mais importante para o ordenamento jurídico.
Fonte estatal, vêm do Poder legislativo. Geral e Abstrata. Preceito normativo que provêm do Estato.
A doutrina é fonte decorrente da atividade científico-jurídica, isto é, dos estudos científicos realizados
pelos jurista, na análise e sistematização, interpretação, elaboração das normas jurídicas, facilitando e
orientando a tarefa de aplicar o direito, e na apreciação da justiça ou conveniência dos dispositivos
legais, adequando-os aos fins que o direito deve perseguir.
Ensinamentos e teses de vários juristas que estudam o direito. Apesar de não ter força vinculante e de
não integrar o direito aplicável, é preciso reconhecer que a doutrina exerce importante papel na
orientação/fundamentação do Direito.
É o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, proferidas para a solução judicial de
conflitos, envolvendo casos semelhantes, não vinculam julgadores mas serve como orientação para o
julgamento.
Consiste nas reiteradas decisões judiciais em um mesmo sentido. Embora não seja vinculante, na grande
parte dos casos, tais decisões influenciam significativamente no direito.
Costumes são condutas sociais reconhecidas pelo Judiciário que não provém de fonte Estatal, provém da
própria sociedade.
Os costumes consistem na prática de uma determinada forma de conduta, repetida de maneira uniforme
e constante pelos membros da comunidade.
Costumes são normas de comportamento que as pessoas obedecem de maneira uniforme e constante,
com a convicção de sua obrigatoriedade jurídica.
Não se consegue delimitar o dia específico para o marco inicial do costume. O costume sempre existiu.
Mas é o poder judiciário que possui poder pra validar e reconher o costume e a partir desse momento o
costume é reconhecido por toda sociedade.
O costume sempre existiu. Mas é o poder judiciário que possui poder pra validar/reconher o costume e a
partir desse momento o costume é reconhecido por toda sociedade
Os tratados são considerados uma das fontes do direito internacional positivo e podem ser conceituados
como todo acordo formal, firmado entre pessoas jurídicas de direito internacional público, tendo por
finalidade a produção de efeitos jurídicos. Mas não vinculam os Estados a esses tratados. Os Estados
podem firmar esse acordo ou não.
Depende. Se for um Tratado que verse sobre os direitos humanos, ele pode entrar no ordenamento
jurídico com o status de emenda constitucional, desde que respeitado o seguinte rito: dois turnos em
cada casa do Congresso Nacional, aprovados por 3/5 de seus respectivos membros. Tratados
internacionais de direitos humanos também podem entrar no status supralegal.
O Tratados Internacionais que versem sobre direitos humanos e aprovados em cada casa do Congresso
(Câmara dos deputados e Senado Federal) , em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros,
equivalem às emendas constitucionais e, assim, tem a mesma hierarquia das emendas constitucionais e
da própria Constituição.
Os Tratados Internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito ordinário têm status supralegal, ou
seja, estão hierarquicamente abaixo do nível da Constituição Federal.
Outros Tratados Internacionais em geral equivalem as leis complementares, ficando em um nível abaixo
do status supralegal (lei ordinária).
Fato são acontecimentos naturais que não geram efeitos jurídicos no campo do direito.
Fato jurídico consiste em todo fato que gera efeitos jurídicos no campo do direito.
O ato nulo não deve produzir efeitos, exceto os efeitos já produzidos em relação a terceiros de boa-fé, os
quais são mantidos.
O ato nulo são atos que possuem um vício insanável e seu efeito é ex-tunc.
Ato anulável é o ato que apresenta vício sanável. E neste caso, o ato pode ser convalidado.
O ato anulável, por não ser originário de tão grave defeito, produz as suas consequencias, até que seja
decretada a sua invalidade.
Efeito ex-nunc.
Ato inexistente é aquele que tem aparência de manifestação da vontade da administração, mas não
advém de um agente público.
O ato inexistente não deve gerar nenhum efeito, nem mesmo em relação a terceiros de boa-fé. Devem
ser desconstituídos todos os efeitos do ato inexistente.
Relação Jurídica é o vínculo entre duas ou mais pessoas, ao quais as normas jurídicas atribuem efeitos
obrigatórios.
Relação Jurídica é o vínculo intersubjetivo concretizado pela ocorrência de um fato cujos efeitos são
veiculados pela lei, denominado fato jurídico. Trata-se, portanto, de relação social específica tipificada
por uma norma jurídica.
- Objeto - elemento motriz da relação, é a pessoa, a prestação ou a coisa sobre a qual recai o vínculo de
atributividade. A relação jurídica gira em torno do objeto.
15) Diferencie as relações jurídicas de Direito Público e as relações jurídicas de Direito Privado.
O Direito público compreende normas que consagram disciplina orientada à proteção de interesses não
disponíveis, usualmente atribuídos à titularidade do Estado. Já o Direito privado destina-se à tutela de
interesses disponíveis usualmente de titularidade dos particulares.
Direito público:
Rigor formal;
Direito privado:
Ausência de formalismo.
Norma jurídica é um provimento integrante de um ordenamento jurídico e objeto de tutela pelo Estado,
destinado a disciplinar a conduta intersubjetiva e que apresenta cunho bilateral e ou plurilateral
atributivo.
É uma teoria que prega a interpretação do direito sob três ópticas simultâneas e complementares - a
normativa, a fática e a axiológica -, unificando três correntes filosófico-jurídicas até então independentes
(a normativista, a sociologista e a moralista, nessa ordem).
O trabalho de Reale surgiu, em grande parte, como uma reação às interpretações exclusivistas do direito
pelas três principais escolas de pensamento na área, que são:
Para Reale, todas as interpretações são corretas, sendo o erro de cada escola excluir ou diminuir a
importância das demais.
Para a teoria tridimensional do direito, estes devem considerar cada base do tripé norma-fato-valor, não
apenas uma ou duas, e ver como elas interagem entre si. Por essa consideração complementar, e não
excludente, dos três elementos, a abordagem de Reale é formalmente conhecida como "dialética da
complementariedade", o que gera uma maior flexibilidade interpretativa no estudo das leis.
De acordo com Justen Filho (2021) norma jurídica não pode ser confudida com lei, pois a segunda é um
ato estatal e se constitui em um veículo para a produção de norma jurídica. As leis não são o único meio
de produzir normas jurídicas, pois há aquelas produzidas por tratados e convenções internacionais, pelos
costumes, pelas decisões juridicionais e pela atuação de sujeitos privados.
A lei obrigatoriamente vem do Estado, a norma jurídica, não (pode vir do costume, por exemplo).
O Estado não pode abrir mão dos seus direitos e interesses para proteger os indivíduos.