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1
APRESENTAÇÃO
3
AGRADECIMENTOS
4
ÍNDICE
CAPÍTULO I
Curvas e Superfícies
CAPÍTULO II
Poliedros
CAPÍTULO III
Cones
CAPÍTULO IV
Cilindros
CAPÍTULO V
Esfera
CAPÍTULO VI
Hélice Cilíndrica
CAPÍTULO VII
Interseção de Superfícies
5
Capítulo I
CURVAS E SUPERFÍCIES
1.0 - CURVAS
1.1 - Definições
1.2 - Classificação
6
fig. 1
fig. 2
7
fig. 3
fig. 4
8
1.3 - Elementos Geométricos Gerais
fig. 5
9
fig. 6
fig. 2
T: tangente V: vértice
11
N: normal F: foco
e: eixo FM: raio vetor
12
fig. 9-a fig. 9-b
fig. 9-c
fig. 9-d
2 - SUPERFÍCIES
2.1 - Classificações
13
Superfícies não geométricas são aquelas que não obedecem a
qualquer lei de geração e, por isso, não podem ser traduzidas por uma
equação.
A superfície terrestre é o exemplo mais típico de superfície não
geométrica o que acarretou chamar, genericamente, de superfície
topográfica qualquer superfície não geométrica.
Superfícies geométricas são aquelas que obedecem a uma
determinada lei de geração e, quando lugares geométricos, podem ser
traduzidas por uma equação, algébrica ou transcendente.
Uma superfície geométrica pode ser obtida pelo deslocamento
contínuo e ordenado de uma linha (curva, reta ou poligonal) no espaço.
De um modo geral, tal deslocamento obedece a uma das
seguintes regras abaixo:
14
fig. 10 fig. 11
15
Fig. 12-a fig. 12-b
16
Superfícies retilíneas são aquelas geradas exclusivamente por
retas.
Quando uma reta se desloca no espaço apoiada numa poligonal
gera uma superfície poliédrica.
- Se a reta passa sempre por um ponto fixo a superfície é
chamada piramidal (fig.14).
fig. 14
17
fig. 15
fig. 16
18
- O elipsóide de revolução é gerado por uma elipse que gira em
torno de um de seus eixos (fig. 16);
- O toro circular é gerado por um círculo que gira em torno de
um eixo que não contenha um de seus diâmetros (fig.17);
fig. 17
fig. 18
19
Em nenhum dos casos acima, a superfície pode ser gerada por
uma reta.
Superfícies curvirretilíneas são superfícies curvas que podem
ser geradas, tanto por retas, quanto por curvas.
Quando a reta se desloca no espaço apoiada numa curva, gera
uma superfície curva.
Se a reta passa sempre por um ponto fixo, a superfície é
chamada cônica (fig.19).
fig. 19
fig. 20
20
Nas condições acima as superfícies foram geradas por retas.
Estas mesmas superfícies podem, também, ser geradas por
curvas.
Quando o círculo é perpendicular a uma reta que passa pelo seu
centro e o seu raio aumenta linearmente a medida que ela se desloca, a
superfície gerada é, também, uma superfície cônica.
Se o círculo se desloca nas mesmas circunstâncias acima, porém
mantendo constante o seu raio, a superfície gerada é, também, uma
superfície cilíndrica.
fig. 21
21
2.3 - Superfícies Fechadas e Abertas
2.5 - Normal
22
Capítulo II
POLIEDROS
1.1 – DEFINIÇÃO
23
fig. 22
fig. 23
• regulares
• semi-regulares
• multiformes
• irregulares
24
3.0 – POLIEDROS REGULARES
• tetraedro
• octaedro
• hexaedro (ou cubo)
• dodecaedro
• icosaedro
I) Poliedros Equiangulares
II) Poliedros Equifaciais
27
fig. 25
fig. 26
São poliedros que possuem lei de geração própria mas não podem
ser classificados como poliedros regulares ou semi-regulares.
28
Destes, os mais importantes são os prismas e as pirâmides.
5.1 – PRISMAS
5.1.1 – DEFINIÇÕES
fig. 27
29
5.1.2 – CLASSIFICAÇÃO
5.2 – PIRÂMIDES
5.2.1 – DEFINIÇÕES
30
fig. 28
5.2.2 - CLASSIFICAÇÃO
6 – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
32
6.2 – EXEMPLOS PRÁTICOS DIVERSOS
fig. 29
(A) ≡ A
(B) ≡ B
(C) ≡ C
33
fig. 30
34
Ligando, com traço fino e leve, A a B e a C, esboçamos a projeço
horizontal da face (ABC).
Fazendo o mesmo com A',B' e C', esboçamos sua projeção
vertical.
Da Geometria Espacial, sabemos que a projeção ortogonal de
um vértice de um tetraedro regular sobre a face que lhe é oposta,
coincide com o ortocentro do triângulo representativo desta face.
Assim sendo, dos vértices A e C, por exemplo, traçamos
perpendiculares aos lados BC e AB, respectivamente. A interseção
obtida é o ortocentro do triângulo ABC que, em suma, caracteriza o
ponto D, projeção horizontal do vértice (D).
Ligando, também com traços finos e leves, o ponto D a A, a B e a
C, esboçamos a projeção horizontal do tetraedro.
O problema agora é determinar D', projeção vertical de (D).
Inicialmente, traçamos por D uma linha de chamada onde D',
obrigatoriamente, estará localizado.
Como o tetraedro está apoiado pela face (ABC) no PHP, a
distância de (D) a essa face é a altura do tetraedro que aparece em VG
no PVP, e é representada pela distância de D' à linha de terra.
O problema, agora, consiste, então, em determinar graficamente a
altura do tetraedro regular.
Cada vértice da base (ABC) forma com o vértice (D) e sua
projeção, D, nesta face, um triângulo retângulo de tal forma que:
D : ângulo reto;
Temos que:
35
(A)D = AD, (B)D = BD e (C)D = CD
6.2.1.3 – Visibilidade
Sabemos que:
a) O contorno aparente vertical são os segmentos que ligam D', B' e C'.
b) O vértice (D) tem a maior cota, fazendo com que as faces DAB, DAC
e DBC sejam todas visíveis. Por essa razão, as arestas BA, DB e DC
são, também, visíveis.
(M) ∈ (DA)
(N) ∈ (DB)
(P) ∈ (DC)
38
fig. 31
3º) Como, numa rotação de eixo vertical, as cotas dos pontos de uma
figura não se alteram, antes e após o giro, traçamos por A1 uma linha de
chamada até a linha de terra.
5º) Ligando D'a A', temos a projeção vertical de (DA) após a rotação.
6º) Faríamos o mesmo procedimento com (DB) e com (DC), mas, como
DA = DB = DC, teremos A1≡ B1 ≡ C1 e, consequentemente, A1' ≡ B1'
≡ C1'.
5º) Lembrando mais uma vez que em rotação de eixo vertical as cotas
dos pontos de uma figura permanecem as mesmas, podemos concluir
então que:
z (M) = z (M1)
z (N) = z (N1)
z (P) = z (P1)
Assim sendo, por M', N' e P' traçamos paralelas à linha de terra
até encontrar D'A1' ≡ D'B1' ≡ D'C1' determinando, respectivamente,
M1', N1' e P1'.
As distâncias D'M1', D'N1' e D'P1', estão em VG.
Na superfície planificada do tetraedro, a partir do vértice D,
marcamos as distâncias D'M1' sobre DA, D'N1' sobre DB e D'P1' sobre
DC, obtendo os pontos M, N e P.
A poligonal MNPM é a transformada da seção (fig.31).
40
fig. 32
41
fig. 33
42
A interseção destes dois arcos é o ponto D, projeção horizontal
do vértice (D), definindo as projeções horizontais dos vértices (A), (B),
(C) e (D) do octaedro.
Sabemos que as três diagonais de um octaedro regular são iguais
e perpendiculares entre si. As semi-diagonais também o são.
Como se pode depreender, o quadrado (ABCD) divide a
diagonal (EF) ao meio.
O encontro das projeções horizontais das diagonais (AC) e
(BD) é a projeção horizontal dos vértices (E) e (F) e também do ponto
(O), comum às três diagonais.
Pelo ponto O, projeção horizontal de (O), traçamos uma linha de
chamada que conterá E’ e F’, projeções verticais de (E) e de (F).
O ponto F' está na linha de terra porque (F), por ser o vértice de
apoio do tetraedro no PHP, tem cota nula.
O ponto O', projeção vertical de (O), é ponto médio de E'F',
projeção vertical da diagonal (EF).
Sabemos que:
(EF) = (AC) = (BD) ⇒ AC = BD = E’F’
Logo:
6.2.2.2 - Visibilidade
43
Os contornos aparentes, vertical e horizontal, são sempre
visíveis.
Em projeção vertical é visível o contorno E'B'F'D'E'.
Em projeção horizontal é visível o contorno ABCDA.
Em projeção vertical é visível o vértice (C), que é o ponto de
maior afastamento do octaedro, assim como são visíveis as arestas que
para ele convergem. Assim, são visíveis as projeções verticais das
arestas (CB), (CD), (CE) e (CF) cujos traçados devem ser fortes e
contínuos.
As projeções verticais das arestas (AB) e (AD) estão encobertas
por CB e CD.
As projeções horizontais das arestas (AE) e (AF) são invisíveis
e, por isso, devem ser fortes e tracejadas.
Em projeção horizontal é visível o vértice (E), por ser o de
maior cota, e todas as arestas que para ele convergem. Assim, são
visíveis as projeções horizontais das arestas (EA), (EB), (EC) e (ED)
cujos traçados devem ser fortes e espessos.
As arestas que partem de (F) estão, respectivamente, encobertas
pelas arestas que partem de (E).
45
Como o plano secante é de topo, a VG da seção tanto pode ser
feita por mudança de plano horizontal como por rebatimento no PHP, tal
como foi dito para o tetraedro regular.
fig. 33
47
fig.35
48
fig. 36
49
As cotas de (E), (F), (G) e (H) são iguais e medem 50 mm uma
vez que as arestas (AE), (BF), (CG) e (DH) se projetam em VG no PVP.
Os pontos E', F', G' e H', são marcados nas respectivas linhas de
chamada, distantes 50 mm da linha de terra.
6.2.3.2 - Visibilidade
51
fig. 37
52
A face quadrada, anteriormente faltante, pode agora, finalmente
ser caracterizada (fig.38).
fig. 38
(A) ≡ A
(B) ≡ B
(C) ≡ C
(D) ≡ D
(E) ≡ E
6.2.4.2 - Visibilidade
2º) O traço de (α) em (π1), ou seja, α1, faz 30ºE com a nova linha de
terra.
56
2º) Em projeção horizontal, os lados da seção e os lados das bases se
confundem e nada mais precisa ser feito.
1ª) Rebatendo os pontos (M1), (N1), (P1), (Q1) e (R1) sobre (π) ou (π')
utilizando os procedimentos normais do método dos rebatimentos.
Essa alternativa depende da disponibilidade de espaço e tem o
inconveniente de superpor a figura rebatida com uma de suas projeções.
6.2.4.5 - Planificação
57
Assim, tomamos a face lateral que contém (AB) como face de
partida.
Pela aresta que parte de (B) construímos a face que contém
(BC) e assim sucessivamente, até construir a face que contém (DA).
Para completar a planificação, basta acoplar a qualquer aresta
correspondente a cada uma das bases, os polígonos das bases.
(ABCDEF) ≡ ABCDEF
59
fig. 41
6.2.5.2 - Visibilidade
2º) O traço de (α) em (π1), ou seja, απ1, faz 60º com a nova linha de
terra.
Projetamos a pirâmide nesse novo sistema mantendo fixa a
projeção vertical original e transferindo os afastamentos dos vértices do
sistema original para o novo sistema.
Como απ1 corta todas as arestas laterais da pirâmide, a seção
será, também, um hexágono.
As interseções de απ1 com as novas projeções horizontais das
arestas laterais da pirâmide nos fornecem os pontos M1, N1, P1, Q1, R1 e
S1 que são vértives da projeção horizontal da seção no novo sistema.
A partir então desses pontos traçamos linhas de chamada
perpendiculares à nova linha de terra do novo sistema até encontrar as
correspondentes projeções verticais das arestas laterais, determinando
os pontos M',N',P',Q',R'e S'.
Esses pontos são, simultaneamente, projeções verticais dos
vértices da seção tanto no novo sistema como no sistema original.
Traçando então as correspondentes linhas de chamada,
obteremos nas projeções horizontais das arestas laterais, as projeções
horizontais dos vértices da seção, ou seja, os pontos M, N, P, Q, R e S.
Quanto às visibilidades dos lados da seção, temos que:
62
2º) Em projeção horizontal, são visíveis os lados pertencentes às faces
(VAB), (VAF) e (VEF), isto é, os lados (NM), (MS) e (SR).Os demais
lados pertencem a faces invisíveis e são, portanto, invisíveis.
6.2.5.5 - Planificação
(VA) = V'A1'
(VB) = V'B1'
(VC) = V'C1'
(VD) = V'D1'
(VE) = V'E1'
(VF) = V'F1'
65
Capítulo III
CONES
3.0 – CLASSIFICAÇÃO
66
figs. 43-a e 43-b
fig. 44
68
fig. 45
As seções planas feitas num cone constituem uma das partes mais
importantes do estudo das curvas originadas quando um plano secciona
uma figura espacial.
69
Tais seções serão obtidas ligando-se os pontos de interseção do plano
secante com as geratrizes do cone.Sobre o assunto destacam-se os
seguintes teoremas:
fig. 46
70
fig. 47
3º) Teorema de Catalan
fig. 48
71
4º) Teorema de Quetelet-Dandelin
fig. 49
72
Se um trecho da seção liga uma geratriz qualquer (visível ou
invisível) a uma outra geratriz invisível, esse trecho é invisível.
fig. 50-a
Se o cone é oblíquo, a representação gráfica se apresenta com
mostra a fig. 50- b.
73
fig. 50-b
75
Se esse dado for omitido, o problema terá duas soluções: M e M1.
Para determinar a(s) projeção(ções) horizontal(ais) de (M) e/ou
(M1), basta traçar uma linha de chamada a partir de M'obtendo M sobre
VA e/ou M1 sobre VA1.
78
A geratriz (VA) que passa pelo ponto (M) é a reta comum ao plano
(α) e ao cone.
O traço horizontal de (α), απ, tangenciará a projeção horizontal da
base do cone em A, projeção horizontal do pé da geratriz (VA).
Conhecendo απ, conhecemos a direção da projeção horizontal de
todas as retas horizontais de (α).
Como já dissemos, quando um plano tangencia um cone, contém seu
vértice. Assim sendo, basta construir a reta horizontal de (α) que passa
pelo vértice (V) do cone e determinar seu traço vertical V1'.
Prolongando απ até a linha de terra determinamos α0.
Ligando α0 a V1' determinamos απ', traço vertical de (α) (figs.54-a).
fig. 54-a
Não sendo possível determinar α0, podemos construir outras retas
horizontais de (α) que passem por pontos da geratriz (VA), inclusive
(M) (fig.54-b).
79
fig 54-b
2º) O plano (α) passa por um ponto (M) exterior à superfície (fig.55):
80
Não sendo possível determinar α0 e/ou α10, podemos construir retas
horizontais de (α) e/ou α1 que passem pela(s) geratriz(es) que
contém(êm) o(s) ponto(s) de tangência de απ e/ou α1π com a projeção
horizontal da base do cone.
fig. 55
81
Capítulo IV
CILINDROS
82
3.0 – CLASSIFICAÇÃO
fig. 56
83
5.0 – DESENVOLVIMENTO DA SUPERFÍCIE
fig. 57
fig. 58
6.0 – SEÇÕES PLANAS.
85
fig. 59 fig. 60
86
fig. 61
88
Por M' traçamos uma linha de chamada até a(s) geratriz(es) (AB)
e/ou (A1B1) determinando M e/ou M1.
primeira hipótese:
89
fig. 63
segunda hipótese:
90
Em seguida, construímos a(s) projeção(·es) vertical(ais) da(s)
geratriz(es) A'B' e/ou A1'B1'.
Por M traçamos uma linha de chamada que, ao interceptar A'B' e/ou
A1'B1', determinará M' e/ou M1', tal como mostrado na figura 64.
fig. 64
91
A seção produzida será círculo paralela às bases do cilindro com
centro O2 localizado no seu eixo OO1. Tal círculo é o lugar geométrico
dos pontos da superfície do cilindro que têm cota igual à cota de (M).
Isto quer dizer que M' está localizado na projeção vertical dessa
cicunferência,
O plano horizontal (α) corta as geratrizes (AA1) e (BB1), que
limitam o contorno aparente vertical, nos pontos (X) e (Y).
Estes pontos são extremidades de um diâmetro do círculo seção e
estão em VG, tanto em projeção horizontal, quanto em projeção vertical.
Determinamos, então, as projeções de (O2), (X) e (Y).
Com centro em O2 e raio O2X = R (ou O2Y = R), traçamos o círculo
O2,R que vem a ser a projeção horizontal do círculo-seção que contém
(M).
Em seguida construímos as projeções de uma reta fronto-horizontal
(l) de tal modo que se tenha y(l) = y(M) e z(l) = z(M).
A projeção vertical l' coincide com απ' e também contém M'.
A projeção horizontal l é o lugar geométrico dos pontos que têm
afastamento igual ao afastamento de (M). Isto quer dizer que M está
localizado sobre l.
Se l cortar o círculo O2,R em dois pontos, obteremos M e M1,
possíveis projeções horizontais de (M), ou seja, o problema terá duas
soluções.
Se l tangenciar o círculo O2,R, obteremos apenas o ponto (M), única
solução.
Se l não cortar o círculo O2,R, o problema não terá solução, ou seja,
não existe ponto na superfície do cilindro com afastamento e cota iguais
aos de (M).
92
fig. 65-a fig. 65-b
1º) O plano (α) passa por um ponto (M) da superfície (fig.66-a e b):
A geratriz (AB) que passa pelo ponto (M) é a reta comum ao plano
(α) e ao cilindro.
O traço horizontal de (α), απ, tangenciará a projeção horizontal da
base de apoio em A, projeção horizontal do pé da geratriz (AB).
Conhecendo απ, conhecemos a direção da projeção horizontal de
todas as retas horizontais de (α).
Construímos, então, a reta horizontal de (α) que passa pelo ponto
(M) e determinamos seu traço vertical V'.
Prolongando απ até a linha de terra determinamos α0.
Ligando α0 a V' determinamos απ', traço vertical de (α).
93
Não sendo possível determinar α0, podemos construir outras retas
horizontais de (α) que passem por pontos da geratriz (AB) .
Se o cilindro é reto, qualquer plano que lhe tangencie será,
obrigatoriamente, perpendicular aos planos das bases. Dependendo da
posição de (M) o plano poderá ser vertical, frontal ou de perfil.
94
Não sendo possível determinar α0 e/ou α10, podemos construir retas
horizontais de (α) e/ou (α1) que passem pela(s) geratriz(es) que
contém(êm) o(s) ponto(s) de tangência de απ e/ou α1π com a projeção
horizontal da base de apoio do cilindro ( fig. 67).
fig. 67
95
Capítulo V
ESFERA
fig. 68
96
2.0 – PRINCIPAIS ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
fig. 69
97
4.0 – DESENVOLVIMENTO DA SUPERFÍCIE
fig. 70
98
Em cada fuso planificado, a distância entre os polos é igual ao
comprimento de uma semi-cicunferência máxima.
Dividindo a superfície esférica por paralelos eqüidistantes do
equador, a esfera fica dividida em zonas esféricas de mesma altura.
Quanto maior o número de zonas esféricas, menos imperfeita será a
superfície planificada da esfera.
fig. 71
99
fig. 72
(PM) = (PN)
100
6.0 – TRANSFORMADA DA SEÇÃO
fig. 73
102
fig. 75
fig. 76
103
Nesse caso o problema fica indeterminado se não for dada outra
condição. Na verdade, por um ponto exterior a uma esfera passa uma
infinidade de retas tangentes à esfera que formam uma superfície cônica
na qual a esfera fica inscrita.
Os pontos de tangência das retas com a esfera pertencem a um
círculo chamado círculo de contato.
A outra projeção do ponto estará situada na outra projeção do
paralelo.
104
Capítulo VI
HÉLICES E HELICÓIDES
1.0 – DEFINIÇÕES
105
2.0 – HÉLICE CILÍNDRICA
106
• Espira: trecho da hélice compreendido entre dois de seus pontos
consecutivos localizados numa mesma geratriz.
fig. 78
109
A projeção vertical é obtida ligando-se as projeções verticais de cada
um dos pontos determinados, como pode ser observado na figura 79-b.
3.0 – HELICÓIDES
110
Em resumo, podemos dizer que o helicóide desenvolvível é gerado
pelas tangentes a uma hélice em cada um de seus pontos.
Quando a reta geratriz, durante o seu deslocamento, se apoia no eixo
do núcleo da hélice diz-se que o helicóide é axial e dois casos merecem
destaque:
111
fig. 80
112
Ligando as projeções de mesmo nome dos traços das tangentes no
PHP obtemos as projeções da interseção do helicóide com o PHP.
A curva representativa da projeção horizontal dessa interseção vem a
ser a evolvente do círculo (fig. 81).
fig. 81
113
Ligando as projeções verticais de pares de pontos de cotas iguais,
um de cada hélice, previamente escolhidos, obtemos a projeção vertical
do helicóide.
A projeção horizontal será a coroa circular definida pelas projeções
horizontais das bases dos núcleos.
O helicóide de plano diretor é uma superfície reversa e, portanto, não
planificável.
fig. 82
2º) Traçar, até o eixo, por cada ponto da projeção vertical da hélice,
pertencente a uma determinada geratriz, segmentos respectivamente
paralelos às geratrizes correspondentes do cone diretor.
fig. 83
115
Capítulo VII
INTERSEÇÃO DE SUPERFÍCIES
116
Dois prismas oblíquos, (P) e (Q), cujas arestas sejam oblíquas aos
planos de projeção, por exemplo, podem ter a mesma interseção que
dois outros prismas (P1) e (Q1) de seções retas respectivamente iguais
às de (P) e (Q), cujas arestas laterais, paralelas aos planos de projeção,
fazem entre si o mesmo ângulo que fazem as arestas laterais de (P) e
(Q), sendo as arestas laterais de (P1) perpendiculares ao PHP.
Se submetermos (P) e (Q) a duas mudanças de plano e a uma
rotação, suas posições em relação ao novo sistema projetivo são
semelhantes à de (P1) e (Q1).
A determinação da interseção de (P1) com (Q1) é extremamente
mais simples do que a de (P) com (Q).
Assim sendo, serão adotadas as seguintes premissas:
2.1 – PENETRAÇÃO
119
4.0 – PLANIFICAÇÃO DAS FIGURAS
Prisma (P1):
Prisma (P2):
a) O segmento que liga os centros das suas bases, bem como duas
arestas laterais opostas, são concorrentes com o segmento que
liga o centro das bases do prisma (P1) e fazem, com ele, ângulo
de 30º.
120
de penetração total, o que indica que serão duas as linhas de interseção
(fig. 83).
fig. 83
121
6) (α)5: contém a aresta lateral do prisma (P2) que passa por (Q).
fig. 84-a
A figura 84-b mostra a superfície planificada do prisma (P2).
122
fig. 84-b
Pirâmide (P1):
fig. 85
124
A simples observação das projeções horizontais das figuras pode não
permitir, nesse caso, que se determine, com clareza, qual o tipo de
interseção. Na vista lateral do conjunto podemos verificar que a
interseção é do tipo engastamento.
Os planos auxiliares poderão ser frontais ou de nível.
Utilizaremos, nesse caso, tanto um quanto o outro.
Caminhando no prisma no sentido M1P1N1, os planos de nível serão
os seguintes:
125
fig. 86-a
A figura 86-b mostra a superfície planificada do prisma (P2).
fig. 86-b
126
5.3 – INTERSEÇÃO DE CILINDROS
Cilindro (C1):
Cilindro (C2):
127
fig. 87
128
A figura 88, a seguir, mostra a superfície planificada do cilindro
(C1).
fig. 88
Cone (C1):
Prisma (P1):
129
5.4.2 - Determinação da Interseção
fig. 89
1) (α1) ≡ A'
4) (α4) ≡ D'
fig. 90-a
131
fig. 90-b
Cilindro (C1):
Esfera (E1):
fig. 91
Assim, teremos:
6) (α11) na cota 15
135
BIBLIOGRAFIA
136
• Chaput, Frère Ignace (F.I.C.) - Elementos de Geometria
Descritiva, F.Briguiet & Cia., Rio de Janeiro, 14ª ed., 1955;
137