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Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Domingas Cardoso Ussene
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3
4. Conclusão ................................................................................................................................. 8
1. Introdução
A cromatografia em papel é uma técnica simples de análise de amostras em pequena quantidade.
Essa técnica é bastante usada na separação e identificação de compostos polares, como açúcares,
antibióticos hidrossolúveis, aminoácidos, iões metálicos e pigmentos.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Separar e identificar os componentes da tinta de caneta através da cromatografia em papel
1.1.1. Específicos
Definir cromatografia em papel;
Conhecer o princípio da cromatografia em papel;
Ver na prática como ocorre a separação dos componentes de uma mistura por meio da
técnica de cromatografia em papel.
1.2.Metodologia
Para a realização deste relatório recorreu-se a observação directa, leitura de artigos, obras
literárias e a revisão bibliográficas que abordam assunto relacionado com o tema em questão.
Como não basta-se recorreu-se também ao uso da internet.
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2. Fundamentação Teórica
2.1.Definição e Fases da Cromatografia em papel
De acordo com Gislei & Fernando (2016), a cromatografia em papel é uma técnica simples de
análise de amostras em pequena quantidade. Essa técnica é bastante usada na separação e
identificação de compostos polares, como açúcares, antibióticos hidrossolúveis, aminoácidos,
iões metálicos e pigmentos. Segundo, Morrison & Boyd (1996), refere-se que:
A fase estacionária é a parte onde o componente é arrastado e se fixa. No caso deste experimento
será o papel conseguido a partir do coador de café. A fase móvel é um líquido ou gás que arrasta
os componentes da mistura pela fase estacionária. Esta técnica é utilizada para determinar o
número de componentes de uma mistura, bem como identificar quais são estas substâncias
(Morrison & Boyd, 1996).
3.2.Materiais e Reagentes
3.2.1. Materiais
Fita adesiva;
Papel de filtro;
Tesoura;
Lápis;
Bastão de vidro/pipeta graduada;
Placa de Petre;
Régua de 30 cm;
Suporte universal;
Duas canetas de corres distintas (vermelho e azul);
Copo de béquer.
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3.2.2. Reagentes
Álcool Etílico (96%).
3.4.Procedimentos
Pegue no papel de filtro, com ajuda da régua e do lápis traçar duas linhas paralelas, a uma
distância de 5 cm de largura e estimar 20 cm de comprimento, com a intensão de cortar o
papel;
Depois de se fazer o corte, medir com a régua uma distância de 1,5 cm no papel, com o
lápis;
Fazer três marcas numa distância de 1 cm, com o objectivo de marcar as tintas nos pontos
fazendo círculos carregados, com as cores das tintas de canetas. Nenhuma tinta deve tocar
a outra;
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Com o auxílio da seringa medir o álcool e adicionar na placa de petre. Fixar os papéis de
filtras com uma fita adesiva no bastão de vidro/pipeta graduada;
Seguida fixar num suporte universal o bastão de vidro que contem os papéis de filtro e
deixar mergulhar no álcool sem atingir a altura das tintas;
Esperar 30 min;
Anotar as observações.
3.5.Observações
Depois do álcool subir até atingir as marcas das tintas no papel de filtro, observou-se a separação
da composição das cores das tintas.
De acordo com Neto & Nunes (2003, cit. em Martins, et al., 2016) os componentes da mistura
que são os mais solúveis em água ou tem a capacidade de forma ligação de hidrogénio, são
aqueles que ficaram mais retidos e, portanto, migraram mais lentamente na corrida
cromatográfica.
Skoog (2002, cit. em Martins, et al., 2016) afirma que em relação à separação dos componentes
de uma mistura, o resultado está relacionado com as diferentes solubilidades relativas destes
componentes na fase móvel e na fase estacionária. Assim os componentes menos solúveis na fase
estacionária têm uma movimentação mais rápida, enquanto os mais solúveis na fase estacionária
serão retidos, tendo uma movimentação mais lenta.
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4. Conclusão
Conclui-se que, cromatografia é um método físico-químico de separação de sólidos dissolvidos
em uma solução por meio da migração diferencial de seus componentes em duas fases imiscíveis,
nomeadamente: a fase móvel e a fase estacionária. Por outra, a cromatografia em papel é uma
técnica simples de análise de amostras em pequena quantidade.
Esta é uma técnica barata, rápida e interessante para se fazer na sala de aula com os alunos. Desse
modo, eles poderão interagir e raciocinar sobre como o método da Cromatografia pode ser usado
para separar e identificar substâncias químicas, mesmo em misturas complexas contendo
centenas de compostos.
Como podemos perceber durante a realização do experimento, nem todas as cores das canetinhas
usam apenas um pigmento. Muitas cores são formadas a partir de duas ou mais cores. A técnica
usada para encontrar essas cores chama-se cromatografia. E através dessa técnica, observamos a
separação da composição das cores das tintas, onde a cor vermelha se descompôs em cor rosa,
marrom e cor verde e a cor azul se descompôs em cor lilás.
4. Por que cada componente das tintas percorre uma distância diferente?
Resposta: Porque as componentes deslocam-se sobre o papel de acordo com a afinidade com
o solvente que é utilizado ou a capacidade de se absorverem sobre o papel.
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6. Referências bibliográficas
Gislei A. de Oliveira & Fernando C. Silva. (2016). Cromatografia em papel: reflexão sobre uma
actividade experimental para discussão do conceito de polaridade. Relatos de Sala de
Aula. Química nova esc. São Paulo-SP, BR.
Morrison, R. & Boyd, R. (1996). Química Orgânica, Fundação Calouste Gulbenkian (13ª
Edição) Lisboa, Portugal.