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DEFINIÇÃO E TERMINOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
PATOGÊNESE
Fatores:
Neurobiologia da atenção
Lesões cerebrais no sistema ativador reticular ascendente do tegmento da ponte
média rostralmente às regiões anteriores;
Alguma interrupção da função no lobo parietal e frontal “não dominantes” ;
Função cortical de ordem superior é prejudicada, especialmente no lobo frontal-
insight e o julgamento;
Mecanismo corticais versus subcorticais
O EEG mostrou um distúrbio da função cortical global, caracterizado pela
desaceleração do ritmo alfa posterior dominante e o aparecimento de atividade
anormal de onda lentas- nível de consciência e outros comportamentos.
Exceção para os achados no EEG é o delirium causado por abstinência de álcool e
drogas sedativas, onde predomina atividade de baixa voltagem e ondas rápidas.
O EEG pode resolver o diagnóstico de delirium em caso de dúvida.
Outros estruturas relacionadas são as subcorticais; tálamo, gânglios basais,
formação reticular pontinha. Também há as estruturas corticais- o que comprova
que pacientes com derrames subcorticais e anormalidades nos gânglios da base
tem maior chance de desenvolver delirium.
Neurotransmissor e mecanismo humorais
Acetilcolina- medicamentos anticolinérgicos podem causar delirium, com
maior probabilidade em idosos frágeis- pode ser revertido com inibidores de
colinesterase (fisostigmina).
Esse descoberta é sustentada pelos episódios como hipóxia, hipoglicemia e
deficiência de tiamina, diminuem a síntese de acetilcolina no SNC no delirium.
Doença de Alzheimer, caracteriza pela perda de neurônios colinérgicos
aumentam o risco de delirium.
Importante o médico está atento aos médicos anticolinérgicos,
principalmente, em idosos.
Estudos no LCR de pacientes com delirium observar-se alterações nos
somatostatina, endorfinas, serotonina, norepinefrina, GABA, entre outros.
Citocinas pró-inflamatórias: interleucinas e fator de necrose tumoral alfa,
podem ter um papel na patogênese do delirium, principalmente, na forma
hiperativa; isso pode acontecer em situações com sepse (alterações mentais
pode preceder a febre), extracorpórea e fratura aguda de quadril;
Fatores de risco
Fatores vulnerabilidade (predisponentes) basal
Doenças cerebrais subjacentes: demência, AVC ou doença de Parkinson- isso
está presente em quase metade dos idosos.
Deficiência sensorial.
Idade acima de 65 anos
Prejuízo cognitivo preexistente
Episódio prévio de delirium
Distúrbio do sistema nervoso central (SNC)
Lesões nos núcleos da base
Permeabilidade da barreira hematoencefálica
Fatores precipitantes
Ambiental.
Cirúrgico.
Drogas e medicamentos.
Médicos/clínicos
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Perturbação da consciência
Mudança na cognição
Curso temporal
Agitação psicomotora.
Reversões sono-vigília.
Irritabilidade.
Ansiedade.
Labilidade emocional
Hipersensibilidade a luzes e sons.
Em pessoas mais idosas mais comum: estado quieto, retraído podendo ser confundido
com depressão.
AVALIAÇÃO
Dois aspectos:
Reconhecendo o distúrbio
Confirmação clínica
Segundo o DSM-5
História
Exame geral
Exames neurológicos
Instrumentos clínicos
Revisão da medicação
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Síndrome focais
Demência
Exames laboratoriais
Neuroimagem
Punção lombar
TRATAMENTO
Gerenciando a agitação
Esse delirium hiperativo é menos comum em pacientes mais velhos e, quando ocorre,
alterna-se com períodos de delirium hipoativo, que podem ser menos óbvios para o
corpo clínico.
Períodos de comportamento perturbador e hiperativo colocam o paciente em risco de
quedas, perambulação ou remoção inadvertida de linhas intravenosas e tubos de
alimentação;
Então quando há agitação, o controle dos sintomas é necessário para prevenir danos
ou permitir avaliação e tratamento.
Medicamentos antipsicóticos
Benzodiazepínicos
Tem papel limitado no tratamento do delirium.
São indicados:
Casos de drogas sedativas;
Abstinências de álcool;
Ou quando antipsicóticos são contraindicados;
Tratamento da dor