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MANUAL DE APOIO

CURSO /UNIDADE: FORMADOR/A:


Higienização e manutenção de espaços, equipamentos e Edite Dias Lopes
utensílios

CÓDIGO DA UNIDADE: (SE APLICÁVEL) CARGA HORÁRIA:


10068 25 horas

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ÍNDICE
Insira aqui o Índice de Conteúdos deste Documento

ÍNDICE..........................................................................................................................2
OBJETIVOS DO CURSO..............................................................................................3
Objetivo Geral.............................................................................................................3
Objetivos Específicos.................................................................................................3
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS..............................................................................4
INTRODUÇÃO..............................................................................................................5
TÍTULO1........................................................................................................................6
CONCLUSÃO................................................................................................................7

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OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo Geral
 Caracterizar os equipamentos e utensílios utilizados no estabelecimento.
 Proceder à higienização e manutenção do espaço de trabalho.
 Aplicar as técnicas de higienização de equipamentos e utensílios.

Objetivos Específicos
Defina aqui os Objetivos Específicos

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
 Higienização e manutenção do espaço
o Arejamento
o Luminosidade
o Iluminação
o Limpeza
Materiais de higiene
Periodicidade
Cuidados essenciais
 Higienização e manutenção de equipamentos e utensílios
o Caracterização dos materiais e utensílios
o Funções dos equipamentos
o Técnicas de higienização
Mobiliário
Equipamentos e seus acessórios
Roupas
Utensílios
 Desinfecção e esterilização de utensílios
Equipamentos e produtos a utilizar na desinfecção química
Métodos físicos e químicos de esterilização

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INTRODUÇÃO
Insira Aqui a Introdução deste Documento

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1. Higienização e manutenção dos espaços

o Arejamento
o Luminosidade
o Iluminação
o Limpeza
1.1. Materiais de higiene

Agentes básicos de limpeza


Água
É o agente mais simples de limpeza, uma vez que ajuda a dissolver a maioria da sujidade. No
entanto, a água sem nenhum auxílio não penetra convenientemente numa superfície. Se acrescentar
um agente como o detergente, a solução torna-se mais penetrante e como tal limpa com maior eficácia.
A pressão da água é um poderoso método de limpeza, desalojando a sujidade e retirando-a da
superfície.

Sabão
O sabão é feito de gorduras naturais, como o óleo de palma, óleo de peixe ou outro animal
gordo, misturado com soda cáustica (uma poderosa substância química). Ele é produzido na forma
sólida, liquida, em lascas ou em pó. O sabão misturado em água produz uma emulsão. Isto significa
que pode dissolver a maioria das gorduras ou óleos em partículas tão pequenas que se misturam com
água e desaparecem. Para ter certeza que não ficam partículas de sujidade deve-se enxaguar mais
que uma vez. Infelizmente uma mistura de sabão e água também produz uma espuma insolúvel. Os
componentes quer da água quer do sabão, aderem à superfície a ser limpa, tornando mais difícil o
enxaguamento. Isto torna o sabão impróprio para a limpeza de certas superfícies (ex. Parede de
veludo).

Desinfetantes Químicos
Os desinfetantes químicos são utilizados, frequentemente, para matar bactérias, sendo esta
ideia reforçada constantemente na publicidade. Contudo, na maioria dos casos, os desinfetantes
químicos não são necessários. Se a superfície tiver sido limpa convenientemente, a maior parte das
bactérias terão sido removidas com a sujidade. A prevenção passa por manter as superfícies secas,
pois a humidade proporciona a propagação das bactérias.
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Para que este tipo de produto atue corretamente é necessário cumprir as seguintes regras:
 A água deve ser acrescentada de acordo com as indicações do produto.
 Os desinfetantes não devem ser misturados. A mistura provocará reação química ou libertação
de gazes tóxicos e os produtos perderão a sua eficácia.
 Nenhum desinfetante é eficaz para todo o tipo de bactérias, pelo que este deve ser escolhido
mediante o tipo de bactéria a matar.
 As soluções desinfetantes só devem ser preparadas quando necessárias, pois perdem a
eficácia se forem guardadas algum tempo.
 Primeiro, as superfícies devem ser limpas.
 Alguns desinfetantes podem perder eficácia em certos tipos de plásticos, cortiça ou outro tipo
de material. Siga as instruções.

Detergentes sintéticos
Estes são feitos a partir da combinação de diferentes químicos. O detergente liberta a sujidade, mas
pode não evitar a necessidade de esfregar. Os detergentes não formam espuma quando adicionados à
água. Existe um variado leque de opções provenientes de diversas combinações de químicos
específicos para determinados tipos de utilização, como:
 Detergentes neutros – São utilizados mais para a limpeza do pó e outras tarefas similares, por
norma são multiusos;
 Detergentes alcalinos – São utilizados em superfícies difíceis, em tarefas especializadas, uma
vez que são detergentes desengordurantes. Alguns destes produtos são abrasivos, pelo que
devem ser usados de acordo com as especificações do fabricante.
 Agentes ácidos – Estes são usados para limpar casas de banho para remover nódoas
causadas por depósito de cal. Uma vez que são ácidos fortes, devem ser utilizados de acordo
com as especificações do fabricante e respeitando as normas de segurança.

Outros agentes de limpeza:


Agentes compostos de solventes
São uma solução de um líquido, por exemplo água, agentes líquidos e outros aditivos. Estes
agentes são usados para a remoção de cera de madeiras, limpeza a seco e remoção de nódoas.
Agentes abrasivos
Também designados por agentes erosivos, são muito usados para a limpeza de acessórios sanitários
em loiça ou superfícies esmaltadas. Este tipo de agente não é aconselhado para superfícies que se
risquem com facilidades.
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Periodicidade

As tarefas de limpeza podem ser feitas de várias maneiras de modo a cumprirem os


seus objectivos com o mínimo de esforço pessoal, bom uso de tempo e sem
desperdícios, tanto de produtos e materiais de limpeza ou energia para operar esse
tipo de equipamento.
Em alguns estabelecimentos, por cada nova tarefa são propostas técnicas
detalhadas:
 Que tipo de material usar;
 Que equipamento usar;
 O padrão pretendido;
 Como estabelecer o trabalho;
 Que sequência seguir;
 Quanto tempo deverá durar.
De acordo com a abrangência e objectivos a atingir, podem estabelecer-se
diferentes frequências de limpeza:
 Limpeza corrente: é aquela que se realiza diariamente, e que inclui a limpeza
e a arrumação simplifcadas.
 Limpeza de conservação ou semanal: é a limpeza que embora não necessite
de ser realizada todos os dias, pela sua importância na conservação de um
bom ambiente, não deve ser descurada, devendo por isso ser realizada pelo
menos uma vez por semana.
 Limpeza imediata: é aquela que é realizada quando ocorrem salpicos e/ou
derrames (ex: sangue ou outra matéria orgânica) em qualquer período do
dia, podendo ser solicitada pelos profssionais de saúde ou sempre que
constatada pelo funcionário do serviço de limpeza.
 Limpeza global: trata-se de uma limpeza mais completa e de fundo, que
contempla estruturas por vezes de difícil acesso e/ou limpeza.
A frequência da limpeza é estipulada de acordo com a classifcação das áreas. No
entanto, as técnicas de limpeza e os produtos empregues, para cada tipo de
material, são sempre iguais em qualquer área do estabelecimento, quer seja
considerada ou não área crítica.
14Higienização de espaços e equipamentos
A principal distinção entre a limpeza corrente da “área crítica geral” e da “área
semi-crítica geral” reside na limpeza que é realizada a meio do dia, uma vez que
neste período, e somente neste, poderá existir um menor número de zonas a
limpar.
Exemplo de uma limpeza corrente a meio do dia:
 Área crítica geral - A limpeza da sala de tratamentos inclui chão, marquesa,
superfícies de trabalho, mobiliário, equipamentos, utensílios, lavatório e
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sua(s) torneira(s) e manípulo(s) de porta(s), assim como o despejo de
resíduos e a limpeza dos contentores/recipientes.
 Área semi-crítica geral - A limpeza corrente da sala de injectáveis inclui
somente a marquesa, superfícies de trabalho e o despejo de resíduos e a
limpeza dos contentores/recipientes.
15Higienização de espaços e equipamentos
Devem ser afxadas nos diversos locais as instruções relativas à limpeza e
desinfecção dos locais, bem como a nomeação de um responsável pela verifcação
e cumprimento das mesmas.
É aconselhável que os colaboradores possuam a competência necessária para
alcançar os resultados esperados, devendo possuir, entre outros, os seguintes
conhecimentos, habilidades e atitudes:
Conhecimentos:
 Técnicas de limpeza;
 Arrumação e higienização aplicáveis a instalações e equipamentos de uso
habitacionais e áreas sociais;
 Técnicas de arrumação de cama;
 Requisitos de higiene pessoal e segurança no trabalho adequados à
ocupação;
 Operação dos equipamentos e aparelhos de uso mais comum nas unidades;
 Procedimentos para assegurar a privacidade e segurança do utente;
 Primeiros socorros;
Habilidades
 Cálculo das quatro operações aritméticas;
 Leitura e escrita para preenchimento de formulários e registos de ocorrências
simples;
 Manipulação de objectos com frmeza e coordenação motora
Atitudes/Atributos
 Tranquilidade, paciência e diálogo permanente com o utente nas tarefas que
executa, procurando promover a sua participação, nomeadamente ao nível
da decisão;
 Atenção com o utente;
 Honestidade em relação aos pertences do utente;
 Equilíbrio emocional diante de situações constrangedoras de doença de SOS,
ou outras;
 Memória visual para identifcar a ausência de elementos, produtos ou outros,
para recordar detalhes de layout e arrumação;
 Prática e dinamismo nas funções a desempenhar;
 Atenção para detalhes;
 Disciplina para respeitar padrões e rotinas;

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 Segurança no relacionamento interpessoal.

Cuidados essenciais
2. Higienização e manutenção de equipamentos e utensílios
Se alguma “coisa” é descrita como limpa significa que está livre de pó e qualquer tipo de sujidade.
Podemos dizer que a limpeza consiste na eliminação da sujidade, mas por vezes este termo aplica-se
a todo o processo, englobando também a desinfeção, especialmente das casas de banho. Uma
vez que o objetivo da limpeza não é só remover a sujidade, pó, manchas ou marcas, mas evitar que
estas não se transfiram para outras superfícies, os métodos de limpeza utilizados devem ser por
sucção (aspirador), lavagem e utilização de produtos químicos, evitando-se varrer ou escovar e a
limpeza do pó a seco.
A sujidade é constituída por pó e detritos:
 O pó são partículas soltas e secas do ar que assentam nas superfícies, e que se acumulam em
superfícies rugosas, cantos, etc.
 Os detritos são uma mistura de pó e líquidos, porcarias e gordura, particularmente em texturas
rugosas e absorventes.
A sujidade pode ser trazida para os edifícios do exterior ou produzida dentro do estabelecimento e
espalhada de uma área para a outra. As fontes exteriores de sujidade incluem substâncias visíveis
como a lama e terra seca, areia, cimento em pó, assim como as mais difíceis de detetar como fumo e
todos os poluentes transportados pelo ar.
A sujidade produzida internamente inclui substâncias desagradáveis produzidas no edifício como o
conteúdo de canos de esgoto, sangue, fluídos corporais, mucos provenientes da tosse e espirros e
cinzas de cigarro. Também inclui produtos menos ofensivos como fibras soltas de roupa, partículas do
desgaste das carpetes ou tapetes e mínimas partículas de pele morta.
A sujidade pode ser transportada pelo ar através dos utentes dos edifícios ou pelo sistema de
ventilação. No caso dos utentes, particularmente pelos sapatos, mas também pelas mãos, roupa,
bagagem ou no cabelo.
A sujidade pode também ser transportada por roedores e insetos, assim como por métodos de
limpeza mal executados ou ineficazes, como varrer ou escovar. O equipamento de limpeza que não for
convenientemente lavado ou limpo poderá também ser a causa da transferência da sujidade. A
sujidade pode ser removida através:
 Agentes de limpeza química dissolvidos em água, como detergentes e desinfetantes, ou outros
líquidos;
 Força (ar pressurizado ou água);
 Pressão mecânica (uso de máquina de esfregar);
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 Fricção (almofadas abrasivas);
 Agitação (processo de lavandaria);
 Sucção (limpeza por sucção a seco ou húmido);
 Eletricidade estática (usando esfregão estático – swifer).
O método exato de limpeza depende do tipo e quantidade de sujidade existente e a superfície em
que se encontra depositada. A limpeza melhora o aspeto das superfícies e das áreas através da
remoção da sujidade visível. As bactérias, seres microscópios não visíveis a olho nu, são
removidas e eliminadas ao mesmo tempo que limpamos.
As técnicas de limpeza têm, portanto, que prestar especial cuidado na sua execução. O objetivo da
remoção da sujidade visível e da poeira é tão importante ou até menos que a remoção e controlo de
bactérias prejudiciais à saúde, quer dos utentes, quer dos funcionários. Geralmente o pó pode ser
removido através de panos ou escovas ou por sucção, que será o ideal para o remover sem este se
alastrar. No entanto, quando a sujidade está muito entranhada, estes métodos podem não ser o
suficiente.
Aí teremos que a dissolver numa solução, que até poderá ser água, dependendo do tipo de
sujidade, no entanto, não é o melhor tipo de solvente ou agente líquido, uma vez que não lava nem
desinfeta. Assim, os detergentes ou desinfetantes devem ser adicionados à água para auxiliar na
dissolução das substâncias desagradáveis. Os detergentes são produtos químicos que, juntamente
com água, de preferência quente, ajudam à remoção de gorduras e sujidades, mas não destroem as
bactérias.
Os desinfetantes são produtos químicos que eliminam a maioria das bactérias. No entanto, este só
será eficaz após uma boa limpeza inicial com um detergente.
Os desinfetantes químicos podem ser o método óbvio para matar as bactérias. No entanto este
produto só atua corretamente se mantido e usado corretamente. As maiorias das bactérias são mortas
a temperaturas superiores a 70ºC - 75ºC, pelo que toda a roupa suscetível de conter bactérias deverá
ser lavada a estas temperaturas, assim como as loiças usadas.
È importante seguir as instruções das embalagens, prestando especial atenção à diluição e às
informações das fichas técnicas e das fichas de segurança. A diluição errada poderá danificar as
superfícies, tornar necessária uma segunda enxaguadela – repetir a limpeza com água, ou tornar o
agente ineficaz.
Deve-se seguir sempre as instruções do fabricante em relação a:
 Como guardar os produtos de limpeza;
 Como os deitar fora;
 Necessidade do uso de roupa protetora.
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2.1. Caracterização dos materiais e utensílios
Roupa para limpeza
A roupa tem muitas utilizações entre elas lavar, limpar e polir. Poderão ser também substituídas por
esponjas. A roupa a utilizar na limpeza deve ser:
 Absorvente, para que possa colher a sujidade com eficácia;
 Suave, para que não risquem as superfícies Lisas para não deixarem borbotos ao
limpar;
 Descartáveis ou capazes de serem cuidadosamente limpas depois de usadas.
O algodão ou a esponja é indicada para a maioria das superfícies e a camurça (genuína ou
falsificada) para os vidros. As roupas descartáveis por razões de segurança são uma boa alternativa.
Alguns estabelecimentos têm um código de cores para os tecidos a usar na limpeza, por exemplo os
tecidos de cor vermelha para a casa de banho, os verdes para o uso de vária ordem, os amarelos para
a zona de contacto com alimentos.

Os tecidos descartáveis são concebidos para terem uma vida curta, no entanto, podem serem
utilizados mais do que uma vez. Os papéis, frequentemente apresentados num rolo de papel, não
podem nem devem ser usados mais do que uma vez. Os panos amarelos ou axadrezados não são
recomendáveis para a limpeza húmida, uma vez que tem tendência a manchar, nem para a limpeza a
seco, uma vez que espalha o pó.
Os panos de limpeza, de reduzido custo unitário, mas de apreciável valor considerados na
totalidade, deverão ser entregues ao pessoal contra a devolução de igual número de panos sujos da
mesma natureza, expecto, como é evidente, no caso dos panos descartáveis.
Vassouras
A cada empregada deverá ser distribuído um determinado número de vassouras de diversos
tamanhos e feitios, consoante a natureza dos trabalhos a que se destinam. As vassouras são usadas
na recolha do pó e pequenas partículas de sujidade do chão ou paredes.
A parte das vassouras com que se varre, ou seja a zona que entra em contacto com a sujidade
e que se localiza no final do cabo, pode ser feita de nylon, acrílico ou poliéster. Estas são mais
apropriadas, pois produzem eletricidade estática, que atrai as partículas secas.

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As vassouras têm essas zonas de forma alongada e horizontal que são puxadas de encontro a
quem varre, sem serem levantadas do chão. Têm de ser articuláveis para melhor limparem à volta das
mobílias.
Escovas
Este utensílio é útil para varrer pátios, escadas exteriores, caminhos onde o pó que elas fazem
levantar não se aloja no mobiliário ou noutras superfícies. As escovas têm cerdas longas quando se
destinam à limpeza de caminhos no jardim e outras superfícies mais difíceis do exterior ou cerdas mais
suaves, apropriadas para texturas mais suaves, como escadas de exterior.

2.2. Funções dos equipamentos

Devem ser observados cuidados particulares de limpeza e arrumação das


máquinas, de forma a maximizar a sua durabilidade e efciência e facilitar o seu uso
pelo turno seguinte.
Cuidados gerais com equipamentos eléctricos:
 Desligar sempre o aparelho e tirar a fcha da tomada antes de limpar, tocar
ou retirar acessórios do equipamento.
 Nunca utilizar uma extensão enquanto estiver a ensaboar ou esfregar, a
menos que as ligações eléctricas estejam protegidas de fcarem molhadas.
 Manter as soluções de detergentes bem afastadas das ligações eléctricas.
 Enrolar cuidadosamente os fos eléctricos par que estes não formem nós.
 Se a máquina revelar sinais de mau funcionamento, informar imediatamente
e colocar um rótulo no aparelho a dizer “fora de serviço”.
Cuidados a ter com a utilização do aspirador:
 O aspirador é um aparelho muito útil e frágil, deve ser manipulado com
cuidado.
 Verifque se a tensão de alimentação do aparelho corresponde à instalação
eléctrica disponível.
 Guarde o aspirador em local seco e longe dos raios solares.
 Não utilizar o aparelho com o cabo eléctrico ou outros componentes
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danifcados.
 Não deixar o cabo eléctrico tocar superfícies quentes ou cortantes.
 Não molhar o aspirador, nem utilizá-lo com as mãos ou pés molhados.
 Não aspire substâncias inflamáveis ou explosivas (líquido, gás)
 Não aspire resíduos incandescentes (cinzas quentes ,brasas,…)
Cuidados a ter na utilização de máquinas de escovas rotativas
 Os tanques usados nas operações de ensaboamento e aplicação de líquidos
de limpeza devem ser esvaziados depois de usados, e sendo necessário
enxaguados com água corrente e postos a secar sem tampa.
 Qualquer tubo, fltro ou bocais devem ser lavados regularmente em
detergentes neutros, enxaguados e postos a secar antes da máquina ser
remontada.
 As escovas devem ser retiradas e lavadas também em detergente neutro e
postas a secar penduradas.
44Higienização de espaços e equipamentos
 O equipamento exterior, incluindo as rodas e o fo eléctrico devem ser limpos
depois de usados com um pano limpo. As rodas necessitam de ser oleadas
regularmente.
 Deve sempre verifcar-se as instruções do produtor, antes de fazer a primeira
utilização.
3.3.Ficha de arranjos
Não utilizar uma máquina, sem ter recebido as instruções técnicas para o seu
funcionamento e manutenção. Devem ser criteriosamente seguidas as instruções
do fabricante, no caso de equipamentos eléctricos.
Caso não seja possível solucionar o problema o aparelho deve ser remetido ao
fabricante ou sujeito a reparação, devendo ser registada a intervenção realizada
numa fcha de arranjo que servirá para arquivo e prevenção de futuras intervenções
a realizar no aparelho.
45Higienização de espaços e equipamentos
CONDIÇÕES GERAIS DE GARANTIA
46Higienização de espaços e equipamentos
1. A Garantia só é válida mediante apresentação da factura de compra do
produto.
2. Esta GARANTIA limita-se exclusivamente à substituição de peças inefcazes
por defeito de fabrico.
3. A eliminação das várias avarias do âmbito da garantia é feita por
reparação ou substituição de peças defeituosas, conforme critério dos
técnicos.
4. Não são abrangidos pela garantia danos causados por transporte,
negligência ou defciente utilização, montagem ou instalações impróprias,

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bem como influências exteriores como sejam: descargas atmosféricas ou
eléctricas, inundações, humidades, etc.
5. Perdem garantia, todos os aparelhos que não estejam a ser utilizados de
acordo com as instruções, ou ligadas a REDES DE ALIMENTAÇÃO, que não
garantem uma tensão constante de 220/240V.
6. A Garantia não abrange indemnizações por danos pessoais ou materiais
causados directa ou indirectamente, seja a que título for.
7. Esta garantia cessa no momento em que se constate terem sido
efectuadas reparações, alterações ou quaisquer intervenções por pessoa não
autorizada.
A GARANTIA CADUCA:
1. Com a modifcação ou desaparecimento da chapa de identifcação do
aparelho.
2. Excedido o prazo de garantia, a Assistência será efectuada debitando as
despesas inerentes à mão-de-obra, consoante as tarifas vigentes.
2.3. Técnicas de higienização
Mobiliário

Madeira lacada ou envernizada


Este tipo de móveis deve ser limpo com um pano embebido em água e sabão, bem
escorrido. Depois enxague com um pano húmido e torcido, seque e esfregue até
obter brilho. Não deve deixar a água em contacto com a madeira durante muito
tempo.
Para limpar sem usar sabão, misture três colheres de sopa de óleo de linhaça e
duas colheres de sopa de aguarrás num litro de água bem quente. É aconselhável
experimentar primeiro num sítio pouco visível da madeira.
Para os móveis que estiverem muito sujos, pode aplicar em seguida uma mistura de
óleo de linhaça e pó de pedra-pomes, no sentido dos veios da madeira, e terminar
com óleo de linhaça puro. Depois do tratamento, aplique óleo de cedro ou cera para
móveis, mas não em demasia. Esfregue até obter brilho.
18Higienização de espaços e equipamentos
Pode eliminar as manchas de água com uma mistura de óleo vegetal e cinza de
cigarro. Também pode utilizar óleo vegetal e sal ou uma mistura homogénea com
quantidades iguais de óleo e de vinagre.
Não deixe esta solução actuar durante muito tempo, pois o vinagre pode danifcar a
madeira. Por fm, puxe o brilho com um pano macio. Para remover os riscos
pequenos da madeira esfregue com vaselina, graxa para sapatos ou um renovador
próprio.
Madeira encerada
Este tipo de móveis poderão ser limpos com palha-de-aço fna, utilizando cera um

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pouco mais escura do que o tom da madeira actual. Quando a cera escura for
absorvida aplique uma cera mais clara.
Bambu ou verga
Móveis de Bambu ou verga poderão ser limpos com um pano húmido ou com um
aspirador de pó que tenha um bocal mais pequeno para chegar aos recantos mais
difíceis.
Se quiser fazer uma limpeza mais rigorosa, utilize água e sabão com um pouco de
amónia ou de sal e com a ajuda de uma escova pequena limpe nas zonas mais
difíceis. Depois seque com cuidado.
Equipamentos e seus acessórios
Roupas

Tapetes, alcatifas e carpetes


Deverão guardar-se sempre as instruções de tratamento e limpeza e segui-las
cuidadosamente, para uma boa conservação.
Aspirá-las regularmente, é o melhor processo para as manter em perfeito estado. As
zonas de maior utilização, têm de ser aspiradas com maior frequência e para que a
limpeza fque perfeita, deverá passar-se a escova do aspirador 2 ou 3 vezes no
mesmo sítio, em movimentos de vaivém.
Utilizam-se os diferentes acessórios para chegar aos sítios de difícil acesso (por
baixo dos móveis). Em novas, largam muito pêlo, o que é natural.
Lavagem de alcatifas
Mesmo aspiradas, as alcatifas têm de ser lavadas ocasionalmente. Podem sê-lo com
um aparelho apropriado ou contratar um serviço especial.
19Higienização de espaços e equipamentos
Verifcar se estão bem presas, para que não deformem nem encolham. Escovar
antes de lavar. Não as encharcar. Se estiverem pouco sujas, poderão ser limpas,
apenas com água e um pano. No caso de estarem muito sujas, aplica-se um
champô apropriado, seguindo rigorosamente as instruções, não alterando nem as
quantidades, nem as diluições.
A lavagem deve ser feita por partes, lavando e enxugando cada parte com uma
toalha branca velha. Depois, escovam-se os pêlos na mesma direcção, com uma
escova, limpa, própria para tapetes e deixa-se secar, sem pisar. Se necessário,
repetir a operação dias depois.
Ao lavar a alcatifa, não esquecer de abrir as portas para lavar por baixo pois, de
contrário, fcará um risco mais escuro.
A manutenção das alcatifas é mais fácil, se existir uma máquina de injecçãoextracção que poderá utilizar-se com uma certa
frequência, evitando que a sujidade
se acumule.
Lavagem de carpetes e tapetes

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Idêntica à das alcatifas, mas se forem persas ou chineses, deverão ser tratados por
um profssional. Antes de se lavarem, põem-se no estendal e batem-se
energicamente com a vassoura ou uma raqueta velha.
Limpeza com injecção-extracção
É um excelente método de lavagem de tapetes, carpetes e alcatifas. As máquinas
funcionam, injectando uma descarga de água quase vaporizada, aspirando-a de
seguida. Este sistema é bom, pois não encharca e enxuga mais rapidamente.
Tapetes de trapos
Se forem lavados à mão, sê-lo-ão com água morna e detergente em pó. Deverão
ser secos na horizontal e bem esticados, para não perderem a forma inicial. Se a
sua composição permitir a lavagem na máquina, deverá fazer-se uma centrifugação
ligeira.
Tapetes em pele
Os tapetes de pele de cabra, têm de ser tratados por profssionais, pois a pele é
muito quebradiça.
As peles de ovelha, que são utilizadas no chão de salas ou quartos, podem ser
lavadas à mão, dentro da banheira. Cobrem-se com água, na qual se dissolve uma
20Higienização de espaços e equipamentos
mistura homogénea de detergente em pó, um pouco de azeite e umas gotas de
glicerina, esfregando toda a pele por igual, com uma escova não muito dura. Esta
mistura, amacia-a, conservando-lhe a elasticidade própria.
Enxagua-se, com bastante água morna. Não se torce, espreme-se e esfrega-se dos
dois lados com uma toalha branca seca. Pendura-se ao ar livre, até fcar quase seca.
O lado da pele que não tem pêlo (quando ainda húmido), pode ser limpo com
farinha (de trigo). Esta operação substitui as substâncias de curtimento que se
perderam na lavagem e a pele fca macia. Depois de completamente seca, deve ser
sacudida e escovada, para desfazer os tufos e nós.
Estofos
Se forem bordados, como acontece em determinados estilos de mobiliário, só
devem ser escovados (o que deverá ser feito frequentemente, para não acumular
poeiras e com muito cuidado).
Ao lavar um estofo, deverá fazer-se uma experiência com o produto a utilizar, num
canto escondido, deixar actuar e depois escovar ou aspirar, para ver o efeito. Só
depois se processará à limpeza no geral.
 Cabedal - Limpa-se com um pano húmido embebido em sabão de glicerina,
sem molhar muito. Não é necessário retirar toda a quantidade de glicerina,
pois ela ajuda a manter a pele macia. Periodicamente, aplica-se uma camada
de protector ou regenerador de cabedais, deixando entranhar bem antes de
utilizar, para não manchar a roupa ao sentar.
 Plástico – São de fácil tratamento. Limpam-se com um pano molhado em

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água e detergente para loiça e depois enxaguam-se. Se a estrutura for em
madeira, deverá haver o cuidado de não a molhar.
 Amovíveis - Podem ser lavados, à máquina ou à mão e fazer-se uma
centrifugação ligeira.
Devem ser recolocados ainda húmidos, pois como têm tendência a encolher,
retomarão mais facilmente as dimensões e forma anteriores. Serão engomados já
colocados. Atenção à temperatura do ferro.
Utensílios

3. Desinfeção e esterilização de utensílios


3.1. Equipamentos e produtos a utilizar na desinfeção química

3.2. Métodos físicos e químicos de esterilização

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CONCLUSÃO
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