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ÍNDICE..........................................................................................................................2
OBJETIVOS DO CURSO..............................................................................................3
Objetivo Geral.............................................................................................................3
Objetivos Específicos.................................................................................................3
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS..............................................................................4
INTRODUÇÃO..............................................................................................................5
TÍTULO1........................................................................................................................6
CONCLUSÃO................................................................................................................7
Objetivo Geral
Caracterizar os equipamentos e utensílios utilizados no estabelecimento.
Proceder à higienização e manutenção do espaço de trabalho.
Aplicar as técnicas de higienização de equipamentos e utensílios.
Objetivos Específicos
Defina aqui os Objetivos Específicos
o Arejamento
o Luminosidade
o Iluminação
o Limpeza
1.1. Materiais de higiene
Sabão
O sabão é feito de gorduras naturais, como o óleo de palma, óleo de peixe ou outro animal
gordo, misturado com soda cáustica (uma poderosa substância química). Ele é produzido na forma
sólida, liquida, em lascas ou em pó. O sabão misturado em água produz uma emulsão. Isto significa
que pode dissolver a maioria das gorduras ou óleos em partículas tão pequenas que se misturam com
água e desaparecem. Para ter certeza que não ficam partículas de sujidade deve-se enxaguar mais
que uma vez. Infelizmente uma mistura de sabão e água também produz uma espuma insolúvel. Os
componentes quer da água quer do sabão, aderem à superfície a ser limpa, tornando mais difícil o
enxaguamento. Isto torna o sabão impróprio para a limpeza de certas superfícies (ex. Parede de
veludo).
Desinfetantes Químicos
Os desinfetantes químicos são utilizados, frequentemente, para matar bactérias, sendo esta
ideia reforçada constantemente na publicidade. Contudo, na maioria dos casos, os desinfetantes
químicos não são necessários. Se a superfície tiver sido limpa convenientemente, a maior parte das
bactérias terão sido removidas com a sujidade. A prevenção passa por manter as superfícies secas,
pois a humidade proporciona a propagação das bactérias.
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Para que este tipo de produto atue corretamente é necessário cumprir as seguintes regras:
A água deve ser acrescentada de acordo com as indicações do produto.
Os desinfetantes não devem ser misturados. A mistura provocará reação química ou libertação
de gazes tóxicos e os produtos perderão a sua eficácia.
Nenhum desinfetante é eficaz para todo o tipo de bactérias, pelo que este deve ser escolhido
mediante o tipo de bactéria a matar.
As soluções desinfetantes só devem ser preparadas quando necessárias, pois perdem a
eficácia se forem guardadas algum tempo.
Primeiro, as superfícies devem ser limpas.
Alguns desinfetantes podem perder eficácia em certos tipos de plásticos, cortiça ou outro tipo
de material. Siga as instruções.
Detergentes sintéticos
Estes são feitos a partir da combinação de diferentes químicos. O detergente liberta a sujidade, mas
pode não evitar a necessidade de esfregar. Os detergentes não formam espuma quando adicionados à
água. Existe um variado leque de opções provenientes de diversas combinações de químicos
específicos para determinados tipos de utilização, como:
Detergentes neutros – São utilizados mais para a limpeza do pó e outras tarefas similares, por
norma são multiusos;
Detergentes alcalinos – São utilizados em superfícies difíceis, em tarefas especializadas, uma
vez que são detergentes desengordurantes. Alguns destes produtos são abrasivos, pelo que
devem ser usados de acordo com as especificações do fabricante.
Agentes ácidos – Estes são usados para limpar casas de banho para remover nódoas
causadas por depósito de cal. Uma vez que são ácidos fortes, devem ser utilizados de acordo
com as especificações do fabricante e respeitando as normas de segurança.
Cuidados essenciais
2. Higienização e manutenção de equipamentos e utensílios
Se alguma “coisa” é descrita como limpa significa que está livre de pó e qualquer tipo de sujidade.
Podemos dizer que a limpeza consiste na eliminação da sujidade, mas por vezes este termo aplica-se
a todo o processo, englobando também a desinfeção, especialmente das casas de banho. Uma
vez que o objetivo da limpeza não é só remover a sujidade, pó, manchas ou marcas, mas evitar que
estas não se transfiram para outras superfícies, os métodos de limpeza utilizados devem ser por
sucção (aspirador), lavagem e utilização de produtos químicos, evitando-se varrer ou escovar e a
limpeza do pó a seco.
A sujidade é constituída por pó e detritos:
O pó são partículas soltas e secas do ar que assentam nas superfícies, e que se acumulam em
superfícies rugosas, cantos, etc.
Os detritos são uma mistura de pó e líquidos, porcarias e gordura, particularmente em texturas
rugosas e absorventes.
A sujidade pode ser trazida para os edifícios do exterior ou produzida dentro do estabelecimento e
espalhada de uma área para a outra. As fontes exteriores de sujidade incluem substâncias visíveis
como a lama e terra seca, areia, cimento em pó, assim como as mais difíceis de detetar como fumo e
todos os poluentes transportados pelo ar.
A sujidade produzida internamente inclui substâncias desagradáveis produzidas no edifício como o
conteúdo de canos de esgoto, sangue, fluídos corporais, mucos provenientes da tosse e espirros e
cinzas de cigarro. Também inclui produtos menos ofensivos como fibras soltas de roupa, partículas do
desgaste das carpetes ou tapetes e mínimas partículas de pele morta.
A sujidade pode ser transportada pelo ar através dos utentes dos edifícios ou pelo sistema de
ventilação. No caso dos utentes, particularmente pelos sapatos, mas também pelas mãos, roupa,
bagagem ou no cabelo.
A sujidade pode também ser transportada por roedores e insetos, assim como por métodos de
limpeza mal executados ou ineficazes, como varrer ou escovar. O equipamento de limpeza que não for
convenientemente lavado ou limpo poderá também ser a causa da transferência da sujidade. A
sujidade pode ser removida através:
Agentes de limpeza química dissolvidos em água, como detergentes e desinfetantes, ou outros
líquidos;
Força (ar pressurizado ou água);
Pressão mecânica (uso de máquina de esfregar);
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Fricção (almofadas abrasivas);
Agitação (processo de lavandaria);
Sucção (limpeza por sucção a seco ou húmido);
Eletricidade estática (usando esfregão estático – swifer).
O método exato de limpeza depende do tipo e quantidade de sujidade existente e a superfície em
que se encontra depositada. A limpeza melhora o aspeto das superfícies e das áreas através da
remoção da sujidade visível. As bactérias, seres microscópios não visíveis a olho nu, são
removidas e eliminadas ao mesmo tempo que limpamos.
As técnicas de limpeza têm, portanto, que prestar especial cuidado na sua execução. O objetivo da
remoção da sujidade visível e da poeira é tão importante ou até menos que a remoção e controlo de
bactérias prejudiciais à saúde, quer dos utentes, quer dos funcionários. Geralmente o pó pode ser
removido através de panos ou escovas ou por sucção, que será o ideal para o remover sem este se
alastrar. No entanto, quando a sujidade está muito entranhada, estes métodos podem não ser o
suficiente.
Aí teremos que a dissolver numa solução, que até poderá ser água, dependendo do tipo de
sujidade, no entanto, não é o melhor tipo de solvente ou agente líquido, uma vez que não lava nem
desinfeta. Assim, os detergentes ou desinfetantes devem ser adicionados à água para auxiliar na
dissolução das substâncias desagradáveis. Os detergentes são produtos químicos que, juntamente
com água, de preferência quente, ajudam à remoção de gorduras e sujidades, mas não destroem as
bactérias.
Os desinfetantes são produtos químicos que eliminam a maioria das bactérias. No entanto, este só
será eficaz após uma boa limpeza inicial com um detergente.
Os desinfetantes químicos podem ser o método óbvio para matar as bactérias. No entanto este
produto só atua corretamente se mantido e usado corretamente. As maiorias das bactérias são mortas
a temperaturas superiores a 70ºC - 75ºC, pelo que toda a roupa suscetível de conter bactérias deverá
ser lavada a estas temperaturas, assim como as loiças usadas.
È importante seguir as instruções das embalagens, prestando especial atenção à diluição e às
informações das fichas técnicas e das fichas de segurança. A diluição errada poderá danificar as
superfícies, tornar necessária uma segunda enxaguadela – repetir a limpeza com água, ou tornar o
agente ineficaz.
Deve-se seguir sempre as instruções do fabricante em relação a:
Como guardar os produtos de limpeza;
Como os deitar fora;
Necessidade do uso de roupa protetora.
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2.1. Caracterização dos materiais e utensílios
Roupa para limpeza
A roupa tem muitas utilizações entre elas lavar, limpar e polir. Poderão ser também substituídas por
esponjas. A roupa a utilizar na limpeza deve ser:
Absorvente, para que possa colher a sujidade com eficácia;
Suave, para que não risquem as superfícies Lisas para não deixarem borbotos ao
limpar;
Descartáveis ou capazes de serem cuidadosamente limpas depois de usadas.
O algodão ou a esponja é indicada para a maioria das superfícies e a camurça (genuína ou
falsificada) para os vidros. As roupas descartáveis por razões de segurança são uma boa alternativa.
Alguns estabelecimentos têm um código de cores para os tecidos a usar na limpeza, por exemplo os
tecidos de cor vermelha para a casa de banho, os verdes para o uso de vária ordem, os amarelos para
a zona de contacto com alimentos.
Os tecidos descartáveis são concebidos para terem uma vida curta, no entanto, podem serem
utilizados mais do que uma vez. Os papéis, frequentemente apresentados num rolo de papel, não
podem nem devem ser usados mais do que uma vez. Os panos amarelos ou axadrezados não são
recomendáveis para a limpeza húmida, uma vez que tem tendência a manchar, nem para a limpeza a
seco, uma vez que espalha o pó.
Os panos de limpeza, de reduzido custo unitário, mas de apreciável valor considerados na
totalidade, deverão ser entregues ao pessoal contra a devolução de igual número de panos sujos da
mesma natureza, expecto, como é evidente, no caso dos panos descartáveis.
Vassouras
A cada empregada deverá ser distribuído um determinado número de vassouras de diversos
tamanhos e feitios, consoante a natureza dos trabalhos a que se destinam. As vassouras são usadas
na recolha do pó e pequenas partículas de sujidade do chão ou paredes.
A parte das vassouras com que se varre, ou seja a zona que entra em contacto com a sujidade
e que se localiza no final do cabo, pode ser feita de nylon, acrílico ou poliéster. Estas são mais
apropriadas, pois produzem eletricidade estática, que atrai as partículas secas.