Este documento discute vírus marinhos, notando que eles compõem 94% de todas as partículas de água do mar e desempenham um papel ecológico vital controlando populações de bactérias e liberando nutrientes. No entanto, a poluição marinha pode levar ao surgimento de vírus patogênicos prejudiciais para seres humanos e vida marinha.
Este documento discute vírus marinhos, notando que eles compõem 94% de todas as partículas de água do mar e desempenham um papel ecológico vital controlando populações de bactérias e liberando nutrientes. No entanto, a poluição marinha pode levar ao surgimento de vírus patogênicos prejudiciais para seres humanos e vida marinha.
Este documento discute vírus marinhos, notando que eles compõem 94% de todas as partículas de água do mar e desempenham um papel ecológico vital controlando populações de bactérias e liberando nutrientes. No entanto, a poluição marinha pode levar ao surgimento de vírus patogênicos prejudiciais para seres humanos e vida marinha.
Bom dia, nós somos o Alexandre e o Gonçalo, o artigo que
escolhemos para falar sobre foi “Os vírus marinhos” retirado da revista superinteressante de novembro de 2019. Este artigo como o nome indica fala de um estudo sobre os vírus existentes no oceano, as suas caraterísticas e funções.Escolhemo-lo pois foi um tema que nos cativou particularmente e ao ler o artigo ficamos muito fascinados com as informações que apresentava.Chamou-nos também à atenção que se encaixava perfeitamente nos temas que temos vindo a lecionar. Como todos os artigos, este tem alguns pontos positivos bem como negativos, dos quais vamos referir dois de cada. Focando-nos agora nestes vírus marinhos , verificamos que apenas foram descobertos há pouco tempo,a partir de 1980 quando “Lita Proctor“ começou a estudá-los sistematicamente e atualmente sabemos que 94% de todas as partículas de água do mar são vírus. Compõem uma grande percentagem dos oceanos, no mínimo um milhão de vírus por mililitro, sendo que as fontes hidrotermais são na realidade fontes de vírus tendo estes um papel ecológico imprescindível à vida, sendo que se não fossem os vírus nem sequer existiriam. Um exemplo de uma aplicação viral é onde quer que haja bactérias, proliferam os bacteriófagos, estes vírus são altamente especializados e tal como o nome indica são comedores de bactérias e segundo estudos recentes produzem só no mar mais de um trilião de infecções por segundo. Desta forma ao eliminarem 20% a 40% dos procariotas por dia, não mantém apenas as suas populações controladas mas indiretamente fornecem nutrientes essenciais ao funcionamento do sistema na medida em que provocam lise celular e o material do interior das células é libertado como por exemplo o ferro que é praticamente insolúvel em água mas por ação de vírus fica disponível e pode ser absorvido por organismos, organismos esses que podem ser cianobactérias, que são seres unicelulares autotróficos, ou seja, organismos capazes de produzir seu próprio alimento através dos processos de fotossíntese ou quimiossíntese, Concluindo, a presença de vírus marinhos controla as populações de bactérias nos oceanos e impulsiona a existência de micróbios marinhos autotróficos, que são responsáveis pela produção de metade do oxigênio no nosso planeta, segundo um estudo realizado pelo “National Ocean Service”, um website oficial do Governo dos Estados Unidos da América. Na nossa opinião este facto é surpreendente e necessário para o desenvolvimento sustentável dos meio ecológicos marinhos. Mas nem tudo é “um mar de rosas”, os vírus marinhos, mesmo que a maioria deles inofensivos para as populações de seres terrestres, devido à poluição marinha começam a aparecer vírus no mar que são prejudiciais, porque estes causam infecções virais que podem aparecer sem que o hospedeiro sinta qualquer sintoma, assim como se pode sentir enjoos, vômitos, dor abdominal e diarreia entre outros sintomas graves mas também mais raros, um exemplo destes casos pode ser os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 realizados no Rio de Janeiro, Brasil, onde houve inúmeras polêmicas e queixas sobre a qualidade da água nos locais onde ocorreram as competições aquáticas, como natação, remo e vela, onde um estudo realizado pela agência norte-americana de notícias Associated Press que revelou que a quantidade de vírus nas amostras pode chegar a 1,7 milhão de vezes mais alta que a taxa considerada intolerável nas praias da Califórnia. A elevada concentração de vírus, que resultou da poluição extrema que existe no Brasil levou a várias queixas dos próprios atletas que chegaram a adoecer. Obviamente não só os seres terrestres, como os humanos, são vulneráveis aos vírus marinhos, uma das principais causas da mortalidade da fauna marinha são causadas por epidemias de agentes patogênicos que se alastram por cardumes, desde cardumes de animais pequenos como camarões, a animais enormes como baleias, animais esses se infectados e capturados pelo Homem também podem ser um potencial perigo à saúde humana. Para concluir este artigo de opinião sobre pontos positivos e negativos dos vírus marinhos, devemos dizer que estes são muito importantes para os ecossistemas sendo que são uma forma de regulamento e equilíbrio, porém podem afetar de forma prejudicial a vida do Homem, fazendo nos questionar se são mesmo os virus que atrapalham a vida do Homem ou se é o Homem que não deixa os ecossistemas seguirem a sua ordem natural.