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Vírus Marinhos

Texto de opinião

Bom dia, nós somos o Alexandre e o Gonçalo, o artigo que


escolhemos para falar sobre foi “Os vírus marinhos” retirado da
revista superinteressante de novembro de 2019.
Este artigo como o nome indica fala de um estudo sobre os vírus
existentes no oceano, as suas caraterísticas e
funções.Escolhemo-lo pois foi um tema que nos cativou
particularmente e ao ler o artigo ficamos muito fascinados com as
informações que apresentava.Chamou-nos também à atenção
que se encaixava perfeitamente nos temas que temos vindo a
lecionar.
Como todos os artigos, este tem alguns pontos positivos bem
como negativos, dos quais vamos referir dois de cada.
Focando-nos agora nestes vírus marinhos , verificamos que
apenas foram descobertos há pouco tempo,a partir de 1980
quando “Lita Proctor“ começou a estudá-los sistematicamente e
atualmente sabemos que 94% de todas as partículas de água do
mar são vírus. Compõem uma grande percentagem dos oceanos,
no mínimo um milhão de vírus por mililitro, sendo que as fontes
hidrotermais são na realidade fontes de vírus tendo estes um
papel ecológico imprescindível à vida, sendo que se não fossem
os vírus nem sequer existiriam.
Um exemplo de uma aplicação viral é onde quer que haja
bactérias, proliferam os bacteriófagos, estes vírus são altamente
especializados e tal como o nome indica são comedores de
bactérias e segundo estudos recentes produzem só no mar mais
de um trilião de infecções por segundo. Desta forma ao
eliminarem 20% a 40% dos procariotas por dia, não mantém
apenas as suas populações controladas mas indiretamente
fornecem nutrientes essenciais ao funcionamento do sistema na
medida em que provocam lise celular e o material do interior das
células é libertado como por exemplo o ferro que é praticamente
insolúvel em água mas por ação de vírus fica disponível e pode
ser absorvido por organismos, organismos esses que podem ser
cianobactérias, que são seres unicelulares autotróficos, ou seja,
organismos capazes de produzir seu próprio alimento através dos
processos de fotossíntese ou quimiossíntese, Concluindo, a
presença de vírus marinhos controla as populações de bactérias
nos oceanos e impulsiona a existência de micróbios marinhos
autotróficos, que são responsáveis pela produção de metade do
oxigênio no nosso planeta, segundo um estudo realizado pelo
“National Ocean Service”, um website oficial do Governo dos
Estados Unidos da América. Na nossa opinião este facto é
surpreendente e necessário para o desenvolvimento sustentável
dos meio ecológicos marinhos.
Mas nem tudo é “um mar de rosas”, os vírus marinhos, mesmo
que a maioria deles inofensivos para as populações de seres
terrestres, devido à poluição marinha começam a aparecer vírus
no mar que são prejudiciais, porque estes causam infecções virais
que podem aparecer sem que o hospedeiro sinta qualquer
sintoma, assim como se pode sentir enjoos, vômitos, dor
abdominal e diarreia entre outros sintomas graves mas também
mais raros, um exemplo destes casos pode ser os Jogos
Olímpicos de Verão de 2016 realizados no Rio de Janeiro, Brasil,
onde houve inúmeras polêmicas e queixas sobre a qualidade da
água nos locais onde ocorreram as competições aquáticas, como
natação, remo e vela, onde um estudo realizado pela agência
norte-americana de notícias Associated Press que revelou que a
quantidade de vírus nas amostras pode chegar a 1,7 milhão de
vezes mais alta que a taxa considerada intolerável nas praias da
Califórnia. A elevada concentração de vírus, que resultou da
poluição extrema que existe no Brasil levou a várias queixas dos
próprios atletas que chegaram a adoecer.
Obviamente não só os seres terrestres, como os humanos, são
vulneráveis aos vírus marinhos, uma das principais causas da
mortalidade da fauna marinha são causadas por epidemias de
agentes patogênicos que se alastram por cardumes, desde
cardumes de animais pequenos como camarões, a animais
enormes como baleias, animais esses se infectados e capturados
pelo Homem também podem ser um potencial perigo à saúde
humana.
Para concluir este artigo de opinião sobre pontos positivos e
negativos dos vírus marinhos, devemos dizer que estes são muito
importantes para os ecossistemas sendo que são uma forma de
regulamento e equilíbrio, porém podem afetar de forma prejudicial
a vida do Homem, fazendo nos questionar se são mesmo os virus
que atrapalham a vida do Homem ou se é o Homem que não
deixa os ecossistemas seguirem a sua ordem natural.

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