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Minoria é patogênica
Desenvolvimento do microscópio -> ver
Holando – 1650 – Leeuwenhoek -> única lente (ampliação de 300x)
Antes explicação mágica e sobrenatural para as doenças infectocontagiosas
Mesmo depois da criação a explicação para essas doenças continuou sendo mística
e não pelos microorganismos
200 anos depois (século XIX) -> 1850
Pauster e Robert Koch fizeram essa correlação (doenças
eram causadas por esses organismos – TEORIA DO GERME
DA DOENÇA)
Desenvolvimento da terapêutica -> vacina
e antibiótico
Microbiologia virou ciência
1665 -> Hooke -> observou um pedaço de cortiça -> células -> TEORIA CELULAR
Semmelweis -> lavagem das mãos e técnicas de cirurgia asséptica eram fundamentais
para a prática médica para impedir a contaminação de feridas cirúrgicas
Infecção X Doença
*AIDS coquetel não deixa que a doença desenvolva -> vírus fica sonolento
FÍSICOS Radiação
Seco
Calor
Métodos de
controle Filtração
Úmido
QUÍMICOS
QUÍMICOS:
Álcool puro é pior que o hidratado (70% é o melhor)
70% + 2% iodo marca na pele onde teve a antissepsia na sala para a cirurgia
Mata bact. e fungos
Não mata endoesporos e vírus não envelopados
Desnaturação de proteínas, rompe membranas e dissolve lipídeos
Povidine não tintorial
Clorixidine muito usado
Cloro esterilizante quando em alta concentração
giárdia é resistente
Óxido de etileno -> gás para esterilização usado em hospitais
Fenol -> compostos fenólicos -> aumentada a atividade antibacteriana -> lesa a membrana
-> ativos em presença de matéria orgânica
Não tóxico
Não alergênico
Ação rápida
Agir contra esporos
Biodegradável
Não reagir com matéria orgânica
Desinfetantes
Morfologia e Estrutura bacteriana (resumo e exercícios p. 101)
Identificação de bactéria
Procarionte não tem membrana nuclear e organelas
Unicelular
Reproduzem por divisão binária
Nutrição algumas dependem de compostos orgânicos da natureza, outros fazem
fotossíntese e outro grupo obtém energia por matéria inorgânica
Parede celular -> peptídeoglicano (típico
de bact.. gram + e - ) -> PAMP3 (temos
receptores para reconhecer como non-
self)
Mecanismos de ação antibacteriano ->
cada fármaco pega uma parte diferente da
estrutura da bactéria
Quando paciente está muito debilitado ou
com quadro muito grave se prescreve + de
1 droga com ≠ mecanismos de ação, para
diminuir os riscos de emergir uma nova
linhagem resistente
Estruturas externas à parede celular HIV -> coquetel -> vírus muito mutante
Glicocálice
o Revestimento de açúcar
o Polissacarídeo ou polipeptídeo
o Bem aderido = cápsula -> virulência
o Fracamente aderido = caamada viscosa
o Fixação para crescimento
Flagelos
o s/ = atríqueas
o Peritríqueos (distribuídos ao longo de toda a célula)
o Polares
Monotríqueo
Lofotríqueo (tufo)
Anfitríqueo (ambas as extremidades)
o Ancorado no corpo basal
o Rotação -> vários padrões de mobilidade
o Resposta a estímulos -> taxia
Filamentos axiais
o Espiroquetas se movem por meio de filamentos axiais ou endoflagelos
Feixes de fibrilas que se originam nas extremidades das células, sob uma
bainha externa, e fazem uma espiral em torno da célula
o Movimento espiral
Fímbrias
o Polos da célula bacteriana, ou podem estar homogeneamente distribuídas em toda
a superfície da célula
o Tendência a se aderir umas às outras e às superfícies
Pili
o Mais longos
o 1 ou 2 por cél
o Mobilidade e transferência de DNA (translocação bacteriana)
Parede celular
Estrutura complexa, semirrígida, responsável pela forma da célula
Previne a ruptura das células bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é
maior do que a de fora
Local de ação de antibióticos
Difenrenciação
Peptideoglicano
Penicilina interfere com a ligação final das filas de peptideoglicanas pelas pontes cruzadas
peptídicas
Substâncias que lesam não interferem no hospedeiro -> composições diferentes
o Enzimas digestivas -> gram + -> cél s/ parede = protoplasto (tem metabolismo)
Nas gram -> membrana externa também fica = esferoplasto
Estruturas restantes -> lesam facilmente (lise osmótica)
Estruturas internas à parede celular
Membrana celular
o Fosfolipídios (bicamada – anfipática - glicolipídeos) e proteínas (periféricas ou
integrais – glicoproteína)
o Menos rígida
o Mosaico fluido
o Barreira seletiva -> permeabilidade
o Contêm enzimas capazes de catalisar as reações químicas que degradam os
nutrientes e produzem ATP
o Cromatóforos ou tilacoides -> armazém das enzimas da fotossíntese
o Mesossomos
o Muitos agentes antimicrobianos -> efeitos
Citoplasma
o Água + proteína + carboidratos + lipídeos + íons inorgânicos
o Espesso
o Semitransparente
o Elástico
o Área nuclear
o Ribossomos
o Inclusões
Nucleoide
o Única molécula longa e contínua de DNA de fita dupla, com frequência arranjada de
forma circular, denominada cromossomo bacteriano
o Pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares -> plasmídeos
Extracromossômico
Genes para resistência de antibióticos
Podem ser transferidos para outras bact.
Ribossomo
o Síntese proteica
o Difere no número de proteínas e de moléculas de rRNA, menores e menos densos
o Vários antibióticos atuam inibindo a síntese proteica
Inclusões
o Depósitos de reservas
o Macromoléculas concentradas nas inclusões evitam o aumento da pressão
osmótica
o Grânulos metacromáticos, polissacarídeos, de enxofre, inclusões lipídicas,
carboxissomos, vacúolos de gás, magnetossomos
Endosporos
o Células de repouso quando esgotam nutrientes -> gram +
o Células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas
adicionais
o Forma dentro da membrana celular bacteriana
o Esporogênese
o Não metabolismo
o É liberado quando pronto
o Cerne altamente desidratado do endosporo contém somente DNA, pequenas
quantidades de RNA, ribossomos, enzimas e algumas moléculas pequenas
o Germinação -> lesão física ou química no revestimento
o Altíssima resistência
Quando olha no microscópio
GRAM NEGATIVA
Camada fina de peptídeoglicano e(+sucetível a rompimento mecânico) superior tem
camada de fosfolipídeos e lipoproteínas (no periplasma – entre parede e membrana)
Membrana externa
o Forte carga neg. -> evitar fagocitose
o Barreira para certos antibióticos, enzimas digestivas, corantes, metais pesados
o Lipídeo A é responsável pelos sintomas associados a bactérias gram-negativas,
como febre, dilatação de vasos venosos, choque e formação de coágulos
sanguíneos
o Cerne polissacarídico é ligado ao lipídeo A e contém açúcares incomuns. Seu papel
é estrutural – fornecer estabilidade
o Polissacarídeo O se estende para fora do cerne polissacarídico e é composto por
moléculas de açúcar. O polissacarídeo O funciona como um antígeno, sendo útil
para diferenciar espécies de bactérias gram-negativas
Coco -> gonorreia
Salmonella sp predominante em aves
Escherichia coli todos têm no intestino
Menos resistente -> pasteurização mata bem
Descolore após o álcool
Variação da forma
Vibrião (curvo) -> cólera e Hpilori (gastrite
Cocobastonetes -> bastões curtos
Espirilos -> helicoidal
Espiroqueta -> helicoidal e flexível -> movem por filamentos axiais
Filamentos -> dermatofilosse (nas crianças os cabeços caem que nem pincel
quando puxa as cerdas)
Fatores de Virulência (cap. 15)
Conjunto de estruturas microbianas ou produtos metabólicos, por meio dos quais os
microrganismos causam doenças
Para causar doença o patógeno precisa entrar no organismo e cada um deles tem uma via de
entrada preferencial, na qual com certeza irá causar doença, e se ele entrar por outra a doença
talvez não ocorra
A possibilidade de ocorrência de uma doença aumenta à medida que o nº de patógenos também
aumenta
Se o patógeno supera os mecanismos de defesa do hospedeiro, ele pode danificar a cél de 4
modos:
1. Utilizando os nutrientes do hospedeiro
Siderófagos: prot. secretada para obter Fe, a partir da remoção deste de suas proteínas
transportadores por uma ligação mais intensa
Receptores que se ligam às proteínas transportadoras de Fe e à hemoglobina
absorvidas diretamente junto com Fe
Produção de toxinas quando a taxa de Fe está baixa destroem as cél do hospedeiro
liberando o Fe
2. Causando danos diretos à região próxima ao local de invasão
Usam as cél do hospedeiro para nutrição e geram produtos residuais
Patógeno metaboliza e multiplica nas cél, elas se rompem
Após libertas podem dispersar para outros tecidos
Processos de penetração, por si só, podem danificar a cél
3. Produzindo toxinas, que são transportadas pelo sangue e pela linfa, que danificam sítios
distantes do local inicial da invasão
4. Induzindo reações de hipersensibilidade
Categorias:
FATOR DE ADESÃO
Aderir o microrganismo ao hospedeiro para que ele possa colonizar, se for patogênico,
gera lesão
Através de moléculas de superfície do patógeno (adesinas ou ligantes) que se ligam
especificamente a receptores da superfície complementar da célula do hospedeiro
o Adesinas são constituídas de glicoproteína ou lipoproteína
o Receptores do hospedeiro são açúcares – manose
o Ambos podem se alterar para interferir na aderência -> infecções podem ser evitas
ou, pelo menos, controladas
Filamentos proteicos (estrutura de adesão que abrigam as adesinas) – fímbrias, pili,
flagelos, glicocálice
Infecção superficial (pele, mucosa) = dermatite, gastrite
Microrganismos têm a capacidade de formarem colônias (biofilmes) e compartilharem
nutrientes disponíveis
o Biofilme forma-se quando microrganismos se aderam a um asuperfície específica,
geralmente úmida e que contém matéria orgânica
o Alguns podem ter várias camadas e ter vários tipos de microrganismos
o Resistentes a desinfetantes e antibióticos
FATOR DE INVASÃO
De superfície de revestimento, tecido, órgão, até chegar na circulação sanguínea
Flagelo (estrutura)
o Garante a motilidade para ele poder invadir
o Endo e exo
Infecção profunda tratamento sistêmico + efetivo
Ativação de fatores pela interação da adesina com o hospedeiro pode resultar na entrada
do microrganismo
Mecanismo é fornecido pelo citoesqueleto (microfilamentos, filamentos intermediários,
microtúbulos) da cél do hospedeiro
o Actina é usada pelo micróbio para entrar no hospedeiro ou para se movimentar de
uma cél hospedeira a outra
Micróbios produzem proteína de superfície – invasinas – que causam o rearranjo dos
filamentos de actina do citoesqueleto o que facilita a entrada
Já dentro da cél actina pode ser usada para propelir o microrg através do citoplasma da
cél e de uma cél hospedeira a outra
Caderian glicoproteína produzida pelo patógeno, que conecta as junções de membrana
das células hospedeiras para que consiga se mover de uma cél à outra
INTOXICAÇÃO
Geram febre, diarreia, choque e distúrbios cardiovasculares
Inibir a síntese proteica, destruir células e vasos sanguíneos e danificar SNC,
causando espasmos
Presença no sangue = TOXEMIA
Podem induzir uma resposta inflamatória e ativar o sistema complemento
Endotoxinas
o Parede celular de bact. de Gram negativa
o Porção lipídica dos lipopolissacarídeos (lipídio A) da membrana externa da parede
celular de bact. Gram negativas
o Liberadas quando a bact. morre e ocorre a lise da parede celular
Exotoxinas
o Proteínas produzidas no interior de bact. (+ comum nas Gram positivas), como
parte de seu crescimento e metabolismo
o Excretado como produto metabólico difunde rápido por ser solúvel
o Natureza enzimática letais
o Genes são carreados em plasmídeos
o Agem destruindo certas partes da cél hospedeira ou inibindo certas funções
metabólicas
o Específicas nos seus efeitos teciduais
o Produzem sinais e sintomas específicos da doença
o AC = antitoxinas
São estimulados mesmo com a exotoxina inativa pelo calor ou algum produto
químico (toxoides)
Vacinação contra tétano e difteria
o ÷ 3 grupos com base na estrutura e função
1. Toxina A-B
2 polipeptídeos
A -> componente ativo (enzima)
B -> componente de ligação
BOLORES (fungos filamentosos): produz esporos para disseminação e reprodução pelo ar;
pluricelular, estrutura filamentosas
o Micélio: conjunto das células -> aéreo (reprodução - esporos) / vegetativo (obtém nutrientes)
o Hifas: qualquer trecho do micélio – filamentos conectados
Paredes cruzadas = septos presente (hifas septadas -> podem ter abertura entre as
membranas que conectam os citoplasmas = organismo cenocítico) ou ausentes (hifas
cenocítica)
Crescem por alongamento -> fragmento quebrado forma nova
o Reprodução por esporos -> poeira verde -> inalado com imunidade ok virulência é baixa
CICLO DE VIDA
Fungos filamentosos assexuado – fragmentação da hifa
Assexuada e sexuada ESPOROS (forma de diferenciação) -> formados por hifas aéreas
MANIFESTAÇÕES NEGATIVAS indica imunidade baixa Por isso que para tratar doenças causadas
por fungos, precida ver qual a raiz do problema para que a imunidade aumente
Antifúngicos tóxicos para ser humano
Pele úmida ótimo desenvolvimento para fungos
Fungos no ambiente doenças variadas; cromonicose -> fungo causador tem que penetrar
Não tem conjunto de fatores de virulência bem definidos: produtos metabólicos que são tóxicos (toxina causa
indireta da doença – fungo já está crescendo no hospedeiro)
Alguns fungos possuem fatores de virulência: fungos que causam infecções cutâneas – Candida albicans e
trichophyton -> secretam proteases que podem modificar as membranas celulares do hospedeiro para a
aderência
1. MICOSE: 95%;
Crônicas -> fungos se reproduzem de forma lenta
Micose sistêmica: pode matar se ele cair na circulação -> grave; inalação do patógeno -> criptocose,
histoplasmose; fungos do solo; não é transmitida entre os seres humanos
Micose subcutânea: ferimento, corte ou trauma que envolva fungos; infecções abaixo da pele por
fungos saprofíticos que vivem no solo e vegetação; esporotricose
Micose cutânea: pele, cabelo (deixar parte careca) e unhas; dermatófitos – secretam queratinase;
o Transmitida por contato; gatos e cães são infectados
o Dermatófitos crescem na queratina DERMATOMICOSES
o + em virilha e pé -> umidade ajuda
o Trichophyton: pelos, pele ou unhas
o Microsporum: pelos ou a pele
o Epidermophyton: pele e unha
o Remédio tópico: miconazol e clotrimazol
Micose superficial: ao longo dos fios de cabelo e nas cél epidérmicas superficiais; prevalentes em
climas tropicais
Micose oportunista: grande maioria dos casos, muito comum em imunossuprimidos, sinais
aparecem quando a imunidade está baixa; é inofensivo em seu habitat natural; Pneumocystis,
mucormicose, aspergilose, Criptococcus e Penicillinum; podem ser transmitidas, mas não causam
danos em paciente com a imunidade boa
Pitiríase Versicolor – pano branco alteração estética – superficial; não coceira; Malassezia furfur
(praia)
Unha: demora para resolver, pois tem que esperar toda a unha crescer; recorrente
Esporotricose:
o Fungo mais virulento, encontrado no solo
o Traumatismo/perfuração por materiais contaminados -> cromonicose -> fungo está no ar
o Está voltando
o Gatos surtos passa no arranhão
o Afeta tecido cutâneo e subcutâneo próximo ao local de inoculação -> lesão ulcerada
o Linfoadenita ascendente
o Grave em alcóolatras -> imunodepressão – deixa de comer e dormir
o Micose subcutânea
o Fungo dimorfo
o Animais transmitem: cão não passa pq não arranha, mas pega se tiver com uma ferida bem
aberta
o Pequena úcera na mão
o Fungo invade sistema linfático e ali forma lesões similares
Paracoccidiodomicose:
o Morte
o Lesão erosiva granulomatosa destrutiva -> lesão de pele
o Afeta principalmente pulmão e mucosa da boca
o Presença de fungos (aparência esférica) nos tecidos, pús e escarro
o Paracoccidiodes brasilienses
o + zona rural
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo e
não são transmissíveis
Histoplasmose: fezes de morcego – conídios veiculados pelo ar; quadro parece tb pulmonar –
diagnóstico diferencial
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo;
fungo pode se disseminar pelo sangue ou linfa causando infecção em quase todo o corpo
o Não são transmissíveis
o Fungo dimorfo (vida livre em forma de bolor e vida parasitária em forma de levedura)
o Histoplasma capsulatum
o Pode ter lesões ulcerosas
o Sintomas mal definidos e subclínicos
o Fungo dimórfico -> no corpo forma leveduriforme intracelular em macrófagos
Caverna -> fezes no chão -> BOLOR (fase N – infectante) -> esporos -> suspensos -> inala (fase Y -
parasitária) -> pulmão (36°C + tec. nutritivo) -> muda de forma (muda parede bioquímica e esquiva do
sistema imune) – LEVEDURA (resistente a fagocitose)
2. ALERGIAS:
Causadas pelos esporos ou outras substâncias produzidas por fungos
Pode ser encontrada no ar ou ser endógeno
Principal causa de alergia do trato respiratório
Interação de um hospedeiro sensibilizado com antígeno fúngico, imunologicamente reativo
Não tem penetração
Tem alta resposta imune – desproporcional – frente a um ag
3. TOXICOSES
Toxicas secretadas e liberadas pelos fungos
Ingestão de algum produto tóxico (quadro crônico) causado por fungos
Causam doenças sanguíneas, hepáticas, renais, distúrbios do SNC, até câncer
MICOTOXICOSES:
o Fungos filamentosos -> produz metabólitos tóxicos que são ingeridos
o Longo prazo carcinogênio
o Maioria são grãos – comida
o Micotoxinas (toxinas produzidas por bolores depois de infectar o alimento)
o Intoxicação ocorre depois do consumo a longo prazo da subst. Tóxicas produzidas por fungos
o Dependentes de temperatura, umidade e tipo de substrato
o Aflatoxina mais comum no Br; está no amendoim e milho; hepatocarcinogênio
o Tipos de toxicidades (dependendo do teor): aguda – deterioração das funções hepáticas e
renais; crônica – mutagênica e teratogênica
o Pode se restringir ao fluxo sanguíneo dos membros = gangrena
o Sintoma alucinógenos
o Fogo de Santo Antônio
o Centeio -> mesmo assando o pão sobrevive -> come e pega intoxicação por ergot
MICETISMO:
o Cogumelo tóxico
o Hospedeiro precisa comer o fungo para se contaminar
o Pode causar alucinações
*Doenças de difícil tratamento por serem organismos eucariotos e os humanos também
POSITIVIDADE DOS FUNGOS
Microbiota
Comida: fermento biológico e shitake
Cerveja, vinho, uísque
Queijos biotransformados
Chocolate biotransformado
Fungos são os maiores decompositores – recicla importantes componentes -> cadeia alimentar
Muitos medicamentos (antibióticos) tem fungo por base – penincelina
Microrrizas: raízes das plantas para ajudar na absorção de nutrientes e água
Vacina para hepatite B
Produção da enzima celulase
Fármaco antitumoral taxol
Controle biológico de pragas
Cápside ou capsídeo proteico -> protege o ác. Nucleico e da forma; mantém a integridade da
membrana; forma icosaédrico ou helicoidais; organização é característica de cada vírus
Corpúsculo de inclusão
o Citoplasma: RNA -> cereja – patognomônico da raiva
o Núcleo: DNA
o Manchas -> indicativos de multiplicação viral
Envelope -> lipoproteico
o Nem todos os vírus tem: gripe, aids, herpes têm; norovírus e hpv não tem
o Com ele não vive mais sem -> garante a sua capacidade de infectar
o Quem tem é mais fácil de controlar, pois degrada com a ação de detergentes e solventes
o Vírus envelopado menos resistente ao álcool fácil controle
o Vírus não envelopado mais resistente ao álcool difícil controle
Espículas: chave para entrar nas células (elas têm que ter receptor – para quem pode; e o vírus
tem que ter contra-receptor)
o Usa para vacinas -> ac criado para essa espícula -> quando é infectado AC gruda na
espícula -> MHC sinaliza para ser fagocitado
o Fica no envelope em quem é envelopado
Envelope = lipoproteíco -> facilmente emulsificado -> tira as espículas junto -> perde
a infectividade e fica menos resistente
Sair da cél por brotamento pela membrana -> mantém a cél escravizada por muito
tempo
o Fica no capsídeo em quem não é envelopado
Capsídeo mais estável
Para sair da cél provoca lise celular
o Usa para a ID
o Hemaglutinação
AIDS: quem mata linfoide é a resposta imune e não o vírus, para tentar distruir o vírus
Sarampo: Venezuela; campanha anti-vacina; Reino Unido -> vacina relacionada com autismo –
hoje tem crianças morrendo de sarampo
Raiva: 100% letal; SP controlado – vacinação dos cães; neurônio -> tecido de predileção ->
receptor universal em vários vertebrados
Varíola: erradicada da face da Terra; 1977 última campanha de vacinação (imunidade protetora
de longa duração); DNA; sensível ao ambiente; não tem hospedeiro animal
Resfriado: não mata; trato respiratório superior; viral; não sustenta resposta
Poliomielite: oral-fecal; vacina inativada (injetada) e atenuada (oral – imunidade do TGI; pode
dar reação)
Dengue: arbovirose -> transmitida por artrópodes
Ebola: África, Europa, EUA (que viajaram); febre que mata em poucos dias
Herpes: labial, genital – promove mutação genômica -> mononucleose causa câncer –
oncogênica
HPV: mulheres – oncogênese
Hepatite de A a G
Gripe: risco de pandemia (gripe espanhola matou); mutante – recombinante; homem e animais;
grave – mata -> reação muito forte -> resposta imune alta; mal estar geral
Rotavírus: virose em criança; diarreia
Rubéola: mulher passa para o feto -> aberração cromossômica -> má formação do feto
IgM ++ e IgG – => doença aguda agora
IgM – e IgG ++ => já está com memória
Febre amarela: vacina; dizimou os bugios em SP
Caxumba: aumento de uns tempos para cá
ZIka
Chikungunha
Caxumba
Hantavirose – roedores
Conjuntivite: bact. menos grave; vírus mais contagioso
SISTEMAS PARA REPLICAR VÍRUS EM LABORATÓRIO:
Animais de laboratório
o Camundongos, coelhos e porcos da índia
o Avalia a resposta imune
o Procedimento de diagnóstico
o Observa sinais e sintomas e depois é sacrificado para procurar partículas virais nos tecidos
o Alguns vírus não infectam animais – vírus da Aids
Ovos embrionados
o Coloca na membrana mais apropriada para a sua multiplicação
o Multiplicação viral -> morte do embrião por danos celulares ou por lesões típicas nas
membranas
o Vírus para as vacinas
Culturas celulares
o Crescimento de células em meio de cultura
o Vírus infectada a monocamada – destruindo-a efeito citopático
o Células de linhagem primária: derivadas de fragmentos de tecidos – morrem em poucas
gerações
Linhagens diploides -> derivadas de embriões – 100 gerações -> multiplicação de
vírus que requerem hospedeiro humano
o Linhagem contínua: cél cancerosas; muitas gerações; HeLa
DIAGNÓSTICO:
Microscópio eletrônico
Métodos sorológicos -> detectados pelas reações com os anticorpos
Testes imunológicos
Observação dos efeitos citopáticos
Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição – RFLP
Reação em cadeia da polimerase - PCR
MULTIPLICAÇÃO VIRAL
Ácido nucleico -> poucos genes para s síntese de novos vírus – genes que codificam a estrutura e
algumas enzimas (sintetizadas e utilizadas só quando estão dentro do hospedeiro)
Interrompe a síntese de proteínas do hospedeiro
1. ADSORÇÃO!
Adesão a célula hospedeira
Suscetibilidade celular
o Virose é para quem pode
Aids pouco abrangente – pega só os LT humanos
Raiva – 1 tecido -> muito abrangente
Herpes ≠ tecidos
Interação do vírus com a célula ligação específica receptor (cél) com anti-receptor (vírus)
Localização do anti-receptor depende se o vírus tem envelope ou não
o Com anti-receptor dica no envelope -> perde capacidade de infectar quando perde o
envelope
o Sem anti-receptor fica na capsídeo
Ligação é feita por causa do tropismo cada vírus tem a capacidade de se ligar com um tipo de
célula específica relaciona com a sua patogenia, virulência e infectividade
o Vírus virulento -> apresentam tropismo por cél que podem gerar maior dano quando
lesadas
Cél atacada tec órgão sistema organismo (sintomas)
TROPISMO VIRULÊNCIA
Ação é bloqueada mexendo no anti-receptor – mais fácil menos arriscado do que mexer no receptor
o Anticorpos -> blqoeuia o epítopo responsável pela virulência
Neutralizado, mas não é morto quem mata é o macrófago
Princípio da vacina -> produção de ac para neutralizar o antígeno
2. PENETRAÇÃO
Depende se o vírus tem ou não envelope
o Com fusão de membranas
o Sem endocitose
3. DESNUDAMENTO
Processo de digestão do capsídeo com a liberação dos ácidos nucleicos
Quando entra na cél não precisa mais do capsídeo
Enzimas lisossomais
Enzima viral
4. SÍNTESE DE COMPONENTES VIRIAS
Degrada o capsídeo -> material genético é liberado
o 2 opções de atuação:
Replicação
Expressão gênica (tradução e transcrição)
Síntese de proteínas virias prot. da cápside ou prot. do envelope
Depois da produção das prot. -> anti-receptor é ligado nelas
Atuação dos antivirais
DNA vírus multiplica no núcleo
RNA vírus se multiplica no citoplasma
EFEITOS CITOPLASMÁTICO
RNA ribossomo proteína – vírus da gripe
DNA núcleo RNA ribossomo proteína
RNA núcleo DNA RNA ribossomo proteína -> integra na célula para não sair – produz vírus
por muito tempo se não reagir -> Aids – reação mata os linfócitos que estão infectados
Retrovírus trancriptase reversa DNA – integra ao genoma hospedeiro na forma de provírus
(nunca é removido) pode só ser multiplicado quando o DNA celular se multiplicar
Provírus pode converter a cél hospedeira me célula tumoral
Provírus expresso -> infecta células vizinhas com novos vírus que foram produzidos
Produção de enzimas virias
5. MONTAGEM
Depois de sintetizado as prot. -> prot. do capsídeo formam a cápside e as prot. do envelope vai p/
membrana
Prot. da cápside cápside
Prot. do envelope membrana
Montagem do capsídeo proteíco
Prot. do envelope são codificadas por genes virais e incorporados à membrana celular do
hospedeiro e os lipídeos e carboidratos são sintetizados pelas cél e estão presentes na membrana
Espontânea
6. LIBERAÇÃO
Não envelopado lise da célula -> fica se multiplicando loucamente dentro da célula até explodir
Envelopado brotamento HIV (sistema imune que mata as cél)
o Pega um pedaço dos lipídeos da membrana e vai liberando o vírus lentamente
o Prot. do envelope vão para membrana e empurra os lipídeos de lá -> espaço para entrar o
capsídeo e sair da cél
o Vírus não sintetiza lipídeos e o envelope é lipídico
*Antivirais atuam no momento da síntese, impedindo a replicação, não é muito vendido, pois precisa
mexer com a célula – chance alta de ocorrer algum dano; mecanismo – onde vai interferir
PROPRIEDAS PATOGÊNICAS
Mecanismos para evasão das defesas do hospedeiro
Penetrar e multiplicar dentro das cél
Sítios de ligação mimetizam subst. úteis a cél
Vírus da Aids ataca diretamente as células do sistema imune
RELAÇÃO CÉLULA-VÍRUS
EFEITOS CITOPÁTICOS
Corpúsculos de inclusão -> acúmulo de partículas virais -> áreas eletrodensas de cor basofílica ou
acidofílicas
o Raiva -> corpúsculo de cor cereja – corpúsculos de Negri patognomônico
o Alteração morfológica vista em microscopia óptica decorrente da multiplicação do vírus
Diagnóstico patológico
Efeito citocida – morte da célula
Efeito não citocida – ñ causa morte da célula
1. Síntese macromolecular da célula hospedeira é interrompida – bloqueia a mitose
2. Vírus induzem os lisossomas da cél hospedeira a liberarem suas enzimas – destrói componentes
intracelulares = morte
3. Corpúsculos de inclusão
4. Sincício -> adesão de várias células infectadas
5. Mudança de função da cél hospedeira
6. Induzem a mudança antigênica na superfície da cél infectada
7. Induzem a mudança cromossômica na cél hospedeira
8. Vírus oncogênicos transformam as células – não interrompe su crescimento ao ter um contato
com outra célula
9. Interferons alfa e beta – protegem as células vizinhas: inibem a síntese de proteínas virias e da
cél e destroem as cél hospedeira infectada por apoptose
ONCOGÊNESE VIRAL
Vírus que geram tumores -> vírus faz a cél desregular fatores de crescimento
HPV – câncer de colo de útero
Retrovírus – HTLV -> insere seu genoma no nosso – perto do protoncogenese -> gene regulatório
de crescimento celular -> desregulado pelo vírus – vira gene tumoral -> tumores
Herpes
Hepa DNA vírus -> hepatite
Genes indutores de câncer transmissíveis pelos vírus são derivados de células animais
Cél tumorais sofrem transformação -> apresentam antígeno vírus-específico (ag de transplante
tumor-específico)
Vírus de DNA HPV (vacina); Epstein-Barr; Hepatite B
Vírus de RNA retrovírus -> linfoma e leucemia de cél T produção da transcriptase reversa
Vírus oncolíticos
REAÇÃO CELULAR – Integração micro-imuno PROVAAAAA
Qualquer célula do corpo reage a infecção viral -> produz INTERFERONS α e β (citocinas) –
impede síntese viral em células adjacentes – produção de antivirais sintéticos
Vacinas imunidade adaptativa – + importante a celular
o Humoral -> neutralizar o vírus (pela adesão do ac) – impede adesão do vírus a célula
hospedeira -> imunocomplexo é fagocitado para ser eliminado (macrófago interage com a
região Fc do AC)
IgA secreções: mucosas, lágrimas, esperma, saliva
Na produção de anticorpos os vírus podem escapar devido a sua mutação gênica que muda a
composição das espículas
Microrganismo que tem exclusivamente um fator de adesão: infecta os tecidos, mas se quiser
combatê-lo tem que usar o IgA.
Se ele tiver algum fator de invasão, quem vai combatê-lo no tecido é o IgE
Pele queratina (barreira física); ácido (não cresce bact.), ácido graxo (ação antimicrobiana) –
bact. com lipase, ressecamento (menos água) -> lavar demais altera – mais suscetibilidade
o Lavar demais altera pH e tira o ressecamento
o Microbiota da pele é rica, mas nem tanto
+ umidade + crescimento microbiano
Rudimentar produção de Ig e, glândulas sudoríparas
FATOR DE VIRULÊNCIA
Modelo baseado em célula
Genes que codificam coisas importante para o vírus -> lesão, adesão
Genética viral
Não produz enz ou toxina
Processo de replicação que vai falar a patogenia
FATORES DE VIRULÊNCIA
Definição: fatores de virulência é um conjunto de estruturas microbianas ou produtos metabólicos
por meio dos quais os microrganismos causam doenças.
Há 4 categorias de fatores de virulência:
i. Fator de adesão: tem a função de aderir o microrganismo ao hospedeiro. É feito por uma interação
física através de receptores de membrana.
Ex: pequenos filamentos proteicos (fímbrias), as quais ajudam a se fixar na superfície do hospedeiro.
ii. Fator de invasão: permite que o microrganismo invada alguma superfície de revestimento, tecido ou
até mesmo na circulação.
Ex: bactéria espiralada possui flagelo (endo ou exo), o qual lhe confere motilidade e permite a
invasão.
Normalmente está associado a infecção superficial (dermatites, gastrite)
iii. Fatores de toxinas: microrganismos podem invadir o hospedeiro por meio de toxinas.
Endotoxina: está presente na parede celular de bactérias GRAM- (parede celular mais fina, com
peptideoglicano e fosfolipídeos). Na bicamada lipídica das membranas, na parte externa, há uma
gordura chamada Lipídeo A associado a uma cadeia de açúcares (gordura + açúcares --> LPS). O
lipídeo da parede celular da membrana de GRAM- é tóxico
Com a morte da bactéria, ela se fragmenta e libera seus componentes, se despedaçando. Esse lipídeo
que sai (lipídeo A) é tóxico e pode provocar em um indivíduo um quadro clínico chamado de "choque
endotóxico" (é um choque séptico: o LPS provoca uma vasodilatação, então a pressão sistêmica cai,
causando hipotensão).
PROVA: qual a relação entre bactérias GRAM- e choque endotóxico?
Exotoxina: é secretada como um produto metabólico
Ex: tétano (Clostridium tetani) --> GRAM+
Tetanospasmina: pode causar paralisia neurotrópica
iv. Escape imune: cápsula que dificulta a fagocitose
Alguns cocos podem possuir uma camada externa na parede celular feita a base de muco (açúcares)
chamada de cápsula.
LABORATÓRIOS
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL E CORPÓREA
Placas de petri
BHI = Brain Heart Infusion – meio enriquecido => bactérias são exigentes -> 37°C – um dia
(porque crescem muito rápido)
o Pode ter fungo termo tolerante
SAB = Sabourad – meio pobre com bastante glicose => fungos são versáteis (evita crescimento
de bact.) -> 25°C – uma semana
o Pode ter bact. que é menos exigente
SWAB ou Zarasgatoa -> instrumento para coletar o microorganismo no tubo de ensaio (que está com
salina estéril)
Na análise tem que olhar as colônias (unidade de formadora de colônia) que se formaram
Microbiota: Microrganismo que habitam determinado lugar -> solo, água, comida, corpórea
CORPORAL
Conjunto de microrganismo que habita, colonizam pele e mucosa de forma mais ou menos
permanente e tem relação de equilíbrio com hospedeiro
Tem função de defesa: ocupa sítio de ligação e dificulta a instalação de patógenos
Tem bact. (+importante – 90%) e fungos (no corpo é de levedura – 2-3%; se tiver bolor é
micose)
o Tem esporo de bolor depositando o tempo todo no ar se colher algo a pessoa não está
enbolorando
Microrganismos que habitam intestino, cavidade oral, pele, mucosas
PELE E MUCOSAS -> interfaces com ambiente colonização
o Muitas bact.
Não tem microrganismo no cérebro, fígado, rim e coração -> se tiver = infecção
AMBIENTE
Predomínio depende:
o Maçaneta de porta onde todos colocam a mão predomínio de bact. que é o que mais
tem na mão
o Lugares que tem contato com o corpo tem predomínio de bact.
o Ralo de pia tem muito bolor – umidade
o Ar condicionado tem prevalência de bolor – reproduz por esporos que entra em
suspensão no ar
*bact. entra menos em suspensão
*bolor é um grupo dentro de fungo – formado por hifa (mofo, cogumelo, líquen)
*outro grupo de fungos: levedura
Avaliação microbiológica
Bactérias
o Pequenas
o Redondas
o Cremosas
Bolor: comida embolorada
o Reverso da colônia – pigmentação das hifas -> ID
o Cromomicose: perfuração profundo e imunidade baixa
o Se espalha
Leveduras
o Pequena
o Redonda
o Cremosa
o Depende de onde estiver e da experiência
Conta até 300 – depois incontáveis no corpo é normal
o Tem que saber qual tipo e quantas de cada
Tamanho da colônia não é indicativo de virulência e nem de quantidade: bolor cresce muito e muito
rápido
COLARAÇÃO DE GRAM
Positiva:
Roxo
Antimicrobiano: resistência
Resistência a imunidade
Camada de peptídeo: grossa
diagnóstico
Ácido tecoico
Estreptococcus aureus
Negativa:
Rosa
Antimicrobiana: menos resistência
Camada de peptídeoglicano: fina
Camada de fosfolipídeo:
o LPS: endotoxina -> PAMP – macrófago -> citocina pró-
inflamatória -> vasodilatação -> choque
Violeta – 1 min -> entra nas duas
Lugol (fixador do violeta) – 2 min -> 2 roxos
Álcool – 10 seg -> descora a negativa por causa dos lipídeos; fecha os poros de peptídeosglicanos
(fixa mais o roxo na positiva)
Lavar
Fucsina – 30 seg -> rosa a negativa
Lavar
Meio de cultura -> superfície -> gel -> bact.
Água estéril: ajuda a espalhar a bactéria na lâmina; alça bacteriológica
Minimizar a formação de aerossóis: começa a flambar do cabo para a ponta; dissemina a bact. para o
ambiente
ID bioquímica
Alça bacteriológica
Meio líquido: envolve bact. e absorve nutrientes melhor; as que são mais difíceis de crescer e
depois semeia em meios sólidos
o Transparente e meio amarelo
o Quando tem multiplicação: preciptado e turvo (= urina quando tem infecção)
Técnica das estrias de diluição – espalhamento
o Separa agente etiológicos, de contaminação, de microbiota
o Isolar colônias (bolinhas) cultura pura – 1 cél que multiplicou 1 dia de intervalo
o Pele, urina, fezes, lavado bronquial
o Técnica de espalhamento: pega bact. e coloca em um canto – flamba a alça e esfria ->
espalha
o 2 tipos de estafilococccus -> aureus – pode ter na pele; único isolado da ferida (reforça a
suspeita de ser o patogênico)
o Esqueriquea coli -> infecção urinária; toxiinfecção – diarreia
GENÉTICA BACTERIANA
PROCARIONTE: DIVERSIDADE
Diversidade e tamanho
o Nº indeterminado de espécies
Média de 40 milhões de bact. por grama de solo
Estima-se que no planeta tenham 5x1030 bcat
o Conhecidas -> 160 kpb (pares de bases) a 14 Mpb
Proporção de DNA codificante é muito superior do que em Eucariontos
Parasita: 500 – 1200 genes (meio mais estável) Nº de prot. produzidas é = ao nº de
Vida livre: 1500 – 7500 genes genes
Humanos -> 20000 genes e mais de 30 Gpb tem mais proteína que gene -> splicing
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO
DNA fita dupla circular
o Não há grandes perdas de DNA ao acontecer a replicação
Não possuem histonas
o Não são empacotados como em eucariontes
o Agilidade de replicação
DNA polimerase eficiente -> add nucleotídeos com rapidez
Não precisa desenrolar das histonas
MACROESTRUTURA DA GENÉTICA BACTERIANA
DNA cromossômico
o Genes fundamentais para metabolismo
o Metabolismo e estruturais
DNA plasmidial
o Genes de adaptação suportar estresse de um antibiótico
MICROESTRUTURA DA GENÉTICA BACTERIANA
Organização dos genes bacterianos
o Grande parte do material genético codificante
Não possuem íntrons maior parte do material é codificante
Não realizam splicing
Poucos espações intergênicos
o Organizados em OPERONS (regula a expressão – indutíveis ou repressíveis)
Genes para as prot. são ÷ de acordo com a sua função pode agrupar, por exemplo, todas
relacionadas com a lactose
Promotor único para vários genes ligados (ex. Operon LAC -> ligados na presença de lactose
ou ausência de glicose)
Indutível -> quando não tem lactose prot. repressora se liga fortemente ao sítio do
operador para não ter transcrição
RNA-policistrônico
Conjunto de sítios operadores e promotores + genes estruturais controlam = óperon
Repressíveis: genes estruturais são transcritos até que sejam desligados
*genes estruturais determinam as estruturas da prot. -> diferenciar de uma região controladora adjacente
TRANSCRIÇÃO GÊNICA BACTERIANA
Transcrição e tradução quase que simultâneo
5’ -> 3’
o TRANSDUÇÕES
Incorporação de material exógeno por intermédio de um vetor (bacteriófago)
Vírus bacteriófago transfere DNA entre diferentes bact. hospedeiras
o Vírus entra na bact., mas ela não replicou seu DNA só incorporou
o Vírus que saiu leva junto DNA bact. e o leva para outra bact.
Clonagem gênica
Transferência horizontal de genes
o CONJUGAÇÕES
Troca de fragmentos de DNA entre duas bactérias distintas por meio de uma ponte- Pili
(presente na cél doadora – gram neg – para conseguir se conectar com a receptora – gram
posit)
Troca DNA plasmidial
Resistência para bact. de acordo com os plasmídios -> resistência a antibióticos
“sexo”
Transferência horizontal de genes
Contato direto
Alterações de genes bacterianos e/ou da expressão gênica pode causar doenças, impedir o tratamento de
doenças (resistência a antibióticos) ou ser manipulado par ao benefício humano (produção de insulina
humana)
Expressão: informação genética é utilizada dentro da cél para produzir prot.
Recombinação: informação genética pode ser transferida horizontalmente entre as cél da mesma geração
Replicação: informação genética pode ser transferida verticalmente para próxima geração de cél
Plasmídeos e transposons: fornecem mecanismos adicionais para para a modificação genética
o Plasmídeos: fragmentos de DNA circular, autorreplicativo,
Fator F -> plasmídeo conjugativo
Fator R (fator de resistência) ->
Conferem resistência para a cél add características
o Transposons: segmentos de DNA que podem se mover -> pode ter consequências drásticas para a
expressão gênica
ANTIMICROBIANOS
ANTIBACTERIANO -> ANTIFÚNGICO -> ANTIVIRAL
Célula menos parecida com a humana -> célula mais parecida com a humana -> usa a célula humana para se replicar
Praticamente todos os micróbios produtores de antibióticos apresentam algum tipo de esporulação
Fármaco de amplo espectro parece vantajoso, mas destroem também grande parte da microbiota normal do
hospedeiro
1. ANTIBACTERIANOS
Em uma população heterogênea seleciona aquelas que tem a mutação resistente e consegue sobreviver
Seleciona as resistentes
Não gera/cria a resistência
Via oral + comum -> absorve no intestino
BACTERICIDA mata a bact. quase instantaneamente
BACTERIÓSTÁTICO impede que a bact. se ÷
Alguns componentes são os mesmos da célula humana, mas são estruturados de forma diferente, como os ribossomos
que nas bact. estão livres e nos eucariontes estão presos no retículo endoplasmático
TOXICIDADE SELETIVA
Deve afetar o organismo sem causar danos no hospedeiro
Antibacterianos atuam em estruturas que somente a célula bacteriana possui – parede celular, ribossomos e
genoma (ordem de preferência dos alvos)
Fácil em relação as bact. que tem as células bem diferentes das humanas (eucariontes)
PAREDE CELULAR
Penicilina e cefalosporina, vancomicina (trata MRSA, mas que já selecionou bact. resistentes)
o Drogas vem de bolores
o Penicilinas impedem a ligação cruzada entre peptídeoglicanos -> interfere no estágio final da
construção da parede; podem ser naturais ou sintéticas; pequeno espectro de atividade
Não atua sobre a célula humana -> mas humanos podem ter alergia
Mecanismo de ação
o Impedem a síntese de parede celular (peptideoglicano) lise
Seguindo o princípio da osmolaridade, a tendência é a água entrar na célula bacteriana.
Entretanto, a célula não explode por conta da parede celular (estrutura rígida)
A bact. invariavelmente vai se dividir em algum momento e, por não conseguir produzir mais
a parede celular, se torna mais vulnerável à pressão osmótica e explode (lise
Efeito BACTERICIDA
Células que estejam crescendo ativamente
Resistência de várias bact. – Staphylococcus aureus
RIBOSSOMOS
Tetraciclina e cloranfenicol
o Cloranfenicol: inibe a formação de ligações peptídicas nas cadeias nascentes; amplo espectro de ação;
efeitos adversos graves
o Tetraciclinas: amplo espectro; impede a adição de aminoácidos às cadeias nascentes; eficaz contra
bact. gram positiva e negativa
Estrutura dos ribossomos são diferentes
Mecanismo de ação:
o Inibem a síntese proteica
o Prot. são encontradas nas bact. na parede celular, membrana, material genético, metabólitos
o Dependendo da droga ela pode atuar em diferentes etapas da síntese
Impede que as subunidades do ribossomo se juntem
Impede que os peptídeos se liguem
o Em um primeiro instante, as drogas têm caráter mais BACTERIOSTÁTICO: não há produção de
proteínas estruturais causando uma diminuição do metabolismo da bact. (estase), levando a morte
da bact.
o No início bloqueiam as atividades bioquímicas
o Sente mais falta da enzima -> não entra nutrientes -> não tem metabolismo
GENOMA – DNA
Eurofloxacina (atua no ácido nucleico), Quinolonas e rifampicina
o Rifampicina: inibe a síntese de m-RNA; contra micobact. Tb e hanseníase
o Quinolonas: inibição seletiva de uma enzima necessária para a replicação do DNA
Mecanismo de ação:
o Impede o superespiralamento (condensação do genoma -> fazer algo mm caber em um
compartimento micrométrico), provocando estase e consequentemente morte
o Ação BACTERIOSTÁTICA seguida de BACTERICIDA
o O material genético bacteriano é normalmente está condensado e, para a bact. se dividir é necessário
relaxar todo o genoma (de maneira dinâmica). Tal mecanismo é, portanto, essencial para a
sobrevivência da bact.
o O material genético se desespirala para fazer a expressão gênica
o Interferem na replicação e transcrição
Pode interferir na célula do hospedeiro
5-Fluorcitosina
Espectro limitado
Resistência crescente
Atua apenas contra os gêneros Candida e Cryptococcus
Raramente é usado sozinha
Toxicidade para os rins e MO
DNA
Inibidores da síntese
Griseofulvina
o 1959
o Boa atuação contra dermatófitos
o Poucos efeitos colaterais
o Pouca resitência observada
o Mecanismo de açaõa pouco conhecido
Hifas ficam encurvadas, com paredes espessas e extremidades se dilatam – possivelmente
atuam inibindo a síntese de DNA
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
Sordarina e Azasordarina
o 1969 do fungo Sordaria araneosa
o Ainda em testes
o Inibe a síntese proteica por estabilização de ribossomos
o Contra: Candida, Aspergillus, Pneumocystis (quadro pulmonar em diabéticos)
3. ANTIVIRAIS
+ Tóxico, pois o vírus é intracelular -> inevitável ter efeito colateral e tóxico para a célula humana
Espectro de ação muito limitado, diferente dos antibacterianos
Muitos tem ação TAMBÉM no hospedeiro, mas o fato de serem mais ativas no vírus torna seu uso uma opção
Fenômenos de emergência de linhagens resistentes acontecem de forma semelhante ao que ocorre com as
bact.; da mesma forma, combinação de drogas com diferentes mecanismos de ação ajuda a prevenir a
emergência desses resistentes
Diferente das doenças bacterianas, o início dos sinais clínicos indica estágio avançado de replicação viral,
muitas vezes sendo inútil a adm de qualquer droga
Usados para profilaxia
Doenças:
o Hepatites Os medicamentos usados nessas doenças podem
o HIV ser usados para outras, como a febre amarela
o Herpes (que não tem remédio próprio)
o Influenza
*quem tem AIDS tem que fazer sexo sempre com camisinha, porque pode pegar uma outra linhagem do vírus que seja
resistente as drogas, que junta com a que está no seu corpo e pode formar uma nova linhagem
Atuam nas etapas da multiplicação viral
o ADSORÇÃO o MONTAGEM
o PENETRAÇÃO E DESNUDAMENTO o LIBERAÇÃO
o SÍNTESE DOS COMPONENTES VIRAIS
Grupos dos antivirais
o Bloqueio da ADSORÇÃO
Inibidores de entrada -> bloqueiam as etapas iniciais da infecção
Ac monoclonais -> tem que ter pronto -> caro
Receptores antagonistas -> peptídeos e análogos de carboidratos
Droga tem conformação do receptor -> encaixa no vírus e depois é fagocitado
Ebola
Muito usada para HIV -> alvo – receptores que o vírus usa para se ligar a cél
o Bloqueio do DESNUDAMENTO
Amandina
Rimantadina
Tem retenção de receita por causar alucinações
o Interferência na TRANSCRIÇÃO e REPLICAÇÃO dos ácidos nucleicos
Análogos de nucleotídeos
Idoxuridina
Aciclovir -> herpes genital -> importante em imunossuprimidos
Ganciclovir -> 1º criado
Ribavirina -> hguanina; acelera a taxa de mutação -> acúmulo de erros atinja um
ponto crítico
Azidotimidina -> 1ª droga para tratar HIV
Inibe a síntese
Inibidores de polimerase
Foscarnet
Neviradina
Delavirdina
Efavirenz
Síntese doas ácidos nucleicos é um alvo importante – HIV
Inibição da transcriptase reversa (HIV e hepatite B) é um alvo bom
o Inibição da SÍNTESE PROTEICA
Interferon α e β
Inibe a disseminação da infecção no organismo
Alfa -> hepatites
Produção pode ser estimulada pela Imiquimod (tratamento de verrugas genitais)
o Inibidores de PROTEASES
Essas enzimas servem para quebrar o grupão de proteínas que foram sintetizadas pelo vírus
Revolucionou o tratamento da AIDS
Saquinavir
Indinavir
Ritonavir
Nelfinavir
Amprenavir
o Interferência na liberação
Inibidores competitivos da enzima neuraminidase -> vírus da influenza usa para sair da cél
Zanamivir
Oseltamivir -> tamiflu
PROBLEMAS SELEÇÃO DE RESITENTES
Uso errado dos medicamentos -> não termina tratamento/automedicação/uso para fins inadequados
PREVENÇÃO
Uso adequado das drogas antivirais
Combinação de drogas com diferentes mecanismos de ação
Retenção de receita médica
Completar o tratamento
Não usar o remédio sem recomendação médica
Médico deve saber prescrever
MECANISMOS DE REISTÊNCIA
Mutações aleatórias
Espelha horizontalmente (conjugação ou transdução) ou verticalmente (divisão)
Atualmente, a resistência tem aumentado devido ao uso inadequado de antibacterianos, seja pelo excesso ou
pelo uso inadequado e incorreto → criação de SUPERBACTÉRIAS
Bact.
E-TEST
Fita em placa de petri com quantidade crescente de uma droga
Concentração inibitória mínima de uma droga