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MICROBIOLOGIA

Estudos de microorganismos  Bactérias -> Reino Procarionte


 Fungos -> Reino Fungi
 Protozoários
 Helmintos
 Vírus -> acelular

*príons (doença da vaca louca)

** Alga patogênica -> rara

Minoria é patogênica
Desenvolvimento do microscópio -> ver
Holando – 1650 – Leeuwenhoek -> única lente (ampliação de 300x)
Antes explicação mágica e sobrenatural para as doenças infectocontagiosas
Mesmo depois da criação a explicação para essas doenças continuou sendo mística
e não pelos microorganismos
200 anos depois (século XIX) -> 1850
Pauster e Robert Koch fizeram essa correlação (doenças
eram causadas por esses organismos – TEORIA DO GERME
DA DOENÇA)
Desenvolvimento da terapêutica -> vacina
e antibiótico
Microbiologia virou ciência
1665 -> Hooke -> observou um pedaço de cortiça -> células -> TEORIA CELULAR
Semmelweis -> lavagem das mãos e técnicas de cirurgia asséptica eram fundamentais
para a prática médica para impedir a contaminação de feridas cirúrgicas

Controle microbiológico (resumo para estudo + questões p. 233)


Prevenção e terapêutica

Infecção X Doença

Pode gerar doença X Sinal clínico da presença do microorganismo no tecido hospedeiro

Presença do microorganismo no tecido do hospedeiro

*AIDS  coquetel não deixa que a doença desenvolva -> vírus fica sonolento

Esterilização  tira TODOS os microorganismos


 Para testar novo método faz o processo com a forma mais resistente de vida
Esporo de bactéria (Clostridium sp e Bacillus sp)
Fase da vida da bactéria, onde ela espessa a parede e fica menor para
viver em ambientes hostis
Tattigado -> não é microorganismo
 Alimentos enlatados -> esterilização comercial -> calor para matar endoesporos
Desinfecção  elimina parcialmente
 Remove ou elimina a maior parte dos microorganismos nocivos dos OBJETOS
 Substâncias químicas; radiação UV; água fervente; vapor
Antissepsia  Elimina parcialmente
 Remove ou inativa maior parte em corpos vivos (mucosa oral, ferida, mãos)
Assepsia  técnica de manutenção dos estados anteriores
 Quando esteriliza uma tesoura para o transporte tem que EMBALAR
Degerminação  remoção mecânica -> limpar a pele para vacina
Sanitização  reduz as contagens microbianas à níveis seguros; não transmite -> lavagem de
copos e pratos

Biocida ou germicida  morte completa dos microorganismos


 Morte geralmente ocorre em uma faixa constante, com aquecimento e
substâncias antimicrobianas
o Nº -> quanto mais microorg no começo mais tempo leva
o Influência ambiental -> presença de matéria orgânica dificulta a
morte
o Tempo de exposição
o Características microbianas -> como escolher o melhor
antimicrobiano
 Alvo da maioria dos fármacos é a membrana celular -> regula a passagem
de nutrientes para a célula
 Ácidos nucleicos são grandes alvos -> danos (rompimento de ligações)
impede a replicação

Frio  abaixa o metabolismo; reproduz pouco; conserva


Temperatura geladeira

FÍSICOS Radiação
Seco
Calor
Métodos de
controle Filtração
Úmido
QUÍMICOS

Calor seco  Estufa (mata esporo a 180°C por 3h)


 Mata pro oxidação
Calor Úmido Autoclave (mata esporo a 120°C por 15 min) -> vapor sob pressão
 Fervura
 Mais eficiente
 Água ajuda a propagar o calor
 Esteriliza
 Vapor tem que entrar em contato com toda a superfície
 Demora um pouco para chegar no centro do objeto, porque não cria corrente de
convecção
*Calor:
 Oxida os componentes químicos e desnaturas as proteínas
 Ponto de morte térmica -> menor temp que todos os org da suspensão serão mortos em 10
min
 Tempo de morte térmica-> tempo mín que todos org morrem em uma certa temp
 Tempo de redução decimal -> tempo que 90% das bact. em uma temp são mortas
 Pateurização: reduz o número de microorganismos, não tira todos (os que ficam não tem
grnade probabilidade de causar mal); vários outros produtos sofrem isso e têm suas temp
específicas, já que a gordura pode ser protetora para os microorg em altas temp
*Frio:
 Depende do micróbio e da intensidade
 Refrigeração comum -> bacteriostático
 Congelamento lento é mais nocivo as bact.
Alta pressão  endoesporos são resistentes
 Inativação das células
Desssecação  não crescem ou se reproduzem, mas podem permanecer viáveis por anos
Pressão osmótica  ambiente hipertônico -> saída de água das células
Radiação  vários efeitos -> comprimento de onda, intensidade e duração
 não ionizante e ionizante
 Ionizante -> raio gama penetrante -> horas
-> raio X
-> feixes de elétrons -> potência menor -> menos tempo
->esterilização a frio
->por fora e por dentro
-> indústria de alimentos
-> forma radicais livres da água
 Não-ionizante -> comprimento de onda maior
-> Uv -> não é muito penetrante -> danos no DNA
Filtração  Filtros biológicos (laboratórios e salas cirúrgicas)
Poro menor que o microorganismo
Filtros de ar (HEPA)
Esterilizar materiais sensíveis ao calor

QUÍMICOS:
 Álcool  puro é pior que o hidratado (70% é o melhor)
70% + 2% iodo  marca na pele onde teve a antissepsia na sala para a cirurgia
Mata bact. e fungos
Não mata endoesporos e vírus não envelopados
Desnaturação de proteínas, rompe membranas e dissolve lipídeos
 Povidine  não tintorial
 Clorixidine  muito usado
 Cloro  esterilizante quando em alta concentração
giárdia é resistente
 Óxido de etileno -> gás para esterilização usado em hospitais
 Fenol -> compostos fenólicos -> aumentada a atividade antibacteriana -> lesa a membrana
-> ativos em presença de matéria orgânica

 Não tóxico
 Não alergênico
 Ação rápida
 Agir contra esporos
 Biodegradável
 Não reagir com matéria orgânica
 Desinfetantes
Morfologia e Estrutura bacteriana (resumo e exercícios p. 101)
Identificação de bactéria
Procarionte  não tem membrana nuclear e organelas
 Unicelular
 Reproduzem por divisão binária
 Nutrição algumas dependem de compostos orgânicos da natureza, outros fazem
fotossíntese e outro grupo obtém energia por matéria inorgânica
Parede celular -> peptídeoglicano (típico
de bact.. gram + e - ) -> PAMP3 (temos
receptores para reconhecer como non-
self)
Mecanismos de ação antibacteriano ->
cada fármaco pega uma parte diferente da
estrutura da bactéria
Quando paciente está muito debilitado ou
com quadro muito grave se prescreve + de
1 droga com ≠ mecanismos de ação, para
diminuir os riscos de emergir uma nova
linhagem resistente

Estruturas externas à parede celular HIV -> coquetel -> vírus muito mutante

 Glicocálice
o Revestimento de açúcar
o Polissacarídeo ou polipeptídeo
o Bem aderido = cápsula -> virulência
o Fracamente aderido = caamada viscosa
o Fixação para crescimento
 Flagelos
o s/ = atríqueas
o Peritríqueos (distribuídos ao longo de toda a célula)
o Polares
 Monotríqueo
 Lofotríqueo (tufo)
 Anfitríqueo (ambas as extremidades)
o Ancorado no corpo basal
o Rotação -> vários padrões de mobilidade
o Resposta a estímulos -> taxia
 Filamentos axiais
o Espiroquetas se movem por meio de filamentos axiais ou endoflagelos
 Feixes de fibrilas que se originam nas extremidades das células, sob uma
bainha externa, e fazem uma espiral em torno da célula
o Movimento espiral
 Fímbrias
o Polos da célula bacteriana, ou podem estar homogeneamente distribuídas em toda
a superfície da célula
o Tendência a se aderir umas às outras e às superfícies
 Pili
o Mais longos
o 1 ou 2 por cél
o Mobilidade e transferência de DNA (translocação bacteriana)
Parede celular
 Estrutura complexa, semirrígida, responsável pela forma da célula
 Previne a ruptura das células bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é
maior do que a de fora
 Local de ação de antibióticos
 Difenrenciação
 Peptideoglicano
 Penicilina interfere com a ligação final das filas de peptideoglicanas pelas pontes cruzadas
peptídicas
 Substâncias que lesam não interferem no hospedeiro -> composições diferentes
o Enzimas digestivas -> gram + -> cél s/ parede = protoplasto (tem metabolismo)
Nas gram -> membrana externa também fica = esferoplasto
Estruturas restantes -> lesam facilmente (lise osmótica)
Estruturas internas à parede celular
 Membrana celular
o Fosfolipídios (bicamada – anfipática - glicolipídeos) e proteínas (periféricas ou
integrais – glicoproteína)
o Menos rígida
o Mosaico fluido
o Barreira seletiva -> permeabilidade
o Contêm enzimas capazes de catalisar as reações químicas que degradam os
nutrientes e produzem ATP
o Cromatóforos ou tilacoides -> armazém das enzimas da fotossíntese
o Mesossomos
o Muitos agentes antimicrobianos -> efeitos
 Citoplasma
o Água + proteína + carboidratos + lipídeos + íons inorgânicos
o Espesso
o Semitransparente
o Elástico
o Área nuclear
o Ribossomos
o Inclusões
 Nucleoide
o Única molécula longa e contínua de DNA de fita dupla, com frequência arranjada de
forma circular, denominada cromossomo bacteriano
o Pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares -> plasmídeos
 Extracromossômico
 Genes para resistência de antibióticos
 Podem ser transferidos para outras bact.
 Ribossomo
o Síntese proteica
o Difere no número de proteínas e de moléculas de rRNA, menores e menos densos
o Vários antibióticos atuam inibindo a síntese proteica
 Inclusões
o Depósitos de reservas
o Macromoléculas concentradas nas inclusões evitam o aumento da pressão
osmótica
o Grânulos metacromáticos, polissacarídeos, de enxofre, inclusões lipídicas,
carboxissomos, vacúolos de gás, magnetossomos
 Endosporos
o Células de repouso quando esgotam nutrientes -> gram +
o Células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas
adicionais
o Forma dentro da membrana celular bacteriana
o Esporogênese
o Não metabolismo
o É liberado quando pronto
o Cerne altamente desidratado do endosporo contém somente DNA, pequenas
quantidades de RNA, ribossomos, enzimas e algumas moléculas pequenas
o Germinação -> lesão física ou química no revestimento
o Altíssima resistência
Quando olha no microscópio

 Coloração (componente tintorial frente ao gram)


 Forma
 Arranjo -> como ficam no espaço
GRAM POSITIVAS
 Parede celular grossa -> peptídeoglicano
 Ácido tetoico -> mov de cátion s; crescimento celular; especificidade antigênica da parede
 Maioria dos cocos
 Penicilina e cloro age bem nesse tipo
 Streptococcus pneumonie  dircoco
 Staphylococcus aureus
o Pele e nasofaringe (piodermites (impetigo))
o Alta virulência
 Mais resistente ao ambiente
 Retém a cor após o álcool

GRAM NEGATIVA
 Camada fina de peptídeoglicano e(+sucetível a rompimento mecânico) superior tem
camada de fosfolipídeos e lipoproteínas (no periplasma – entre parede e membrana)
 Membrana externa
o Forte carga neg. -> evitar fagocitose
o Barreira para certos antibióticos, enzimas digestivas, corantes, metais pesados
o Lipídeo A é responsável pelos sintomas associados a bactérias gram-negativas,
como febre, dilatação de vasos venosos, choque e formação de coágulos
sanguíneos
o Cerne polissacarídico é ligado ao lipídeo A e contém açúcares incomuns. Seu papel
é estrutural – fornecer estabilidade
o Polissacarídeo O se estende para fora do cerne polissacarídico e é composto por
moléculas de açúcar. O polissacarídeo O funciona como um antígeno, sendo útil
para diferenciar espécies de bactérias gram-negativas
 Coco -> gonorreia
 Salmonella sp  predominante em aves
 Escherichia coli  todos têm no intestino
 Menos resistente -> pasteurização mata bem
 Descolore após o álcool

Coloração de gram  composição da parede celular -> refletida pela cor


 Da para realacionar com a coloração de histologia (roxo -> colore ácido e
rosa -> colore base)
 Violeta de gensiana
 Fucsina -> rosa
 Coloca violeta de gensiana (tudo roxo)

Lugol para fixar (os dois continuam roxos)

Álcool -> solvente de gordura


o Negativa descolore, porque os fosfolipídeos saem ->
colore com fucsina
o Positiva continua roxa
 Exame direto -> esfregaço
o Fixados -> esfregaço -> secar ao ar -> coloração -> lavado com
água e secado
o Corantes básicos -> íons positivos
o Corantes ácidos -> íons negativos -> coram menos, pq a maioria
dos microorg têm carga neg
o Coloração simples
 Solução aquosa ou alcoólica de um único corante básico
 Destacar todo o micro-organismo
 Aditivo = mordente -> aumenta a finidade
 Azul de metileno, a carbolfucsina, o cristal violeta e a
safranina
o Coloração diferencial
 Reagem de modo distinto com diferentes tipos de
bactérias
Coloração álcool-ácido resistente  Gram e álcool-ácido resistente
 1- Um esfregaço fixado pelo calor é recoberto com
 Liga fortemente apenas a
um corante básico púrpura. Uma vez que a
bactérias que possuem material
coloração púrpura impregna todas as células, ela é
céreo em suas paredes celulares
denominada coloração primária
 Tb e lepra
 2- Após um curto período de tempo, o corante
1- No procedimento de coloração
álcool-ácido resistente, o corante
púrpura é lavado, e o esfregaço é recoberto com
vermelho carbolfucsina é aplicado iodo, um mordente. Quando o iodo é lavado,
a um esfregaço fixado, e a lâmina ambas as bactérias gram-positivas e gram-
é aquecida levemente por vários negativas aparecem em cor violeta escuro ou
minutos púrpura.
2- Lâmina é resfriada e lavada com  3- A seguir, a lâmina é lavada com álcool ou uma
água solução de álcool-acetona. Essa solução é um
3- esfregaço é tratado com álcool- agente descolorante, que remove o púrpura das
ácido, um descolorante, que células de algumas espécies, mas não de outras.
remove o corante vermelho das  4- O álcool é lavado, e a lâmina é então corada
bactérias que não são álcool-ácido com safranina, um corante básico vermelho
resistentes (contracoloração). O esfregaço é lavado
4- Os micro-organismos álcool-ácido novamente, seco com papel e examinado
resistentes retêm a cor vermelha, microscopicamente.
pois a carbolfucsina é mais solúvel  Complexo é maior que a molécula de cristal violeta que
nos lipídeos da parede celular que penetrou na célula e, devido a seu tamanho, não pode
no álcool-ácido ser removido da camada intacta de peptideoglicano das
5- O esfregaço é então corado com o células gram-positivas pelo álcool. Consequentemente,
contracorante azul de metileno. As as células gram-positivas retêm a cor do corante cristal
células que não são álcool-ácido violeta. Nas células gram-negativas, contudo, a lavagem
resistentes ficam azuis após a com álcool rompe a camada externa de
aplicação do contracorante lipopolissacarídeo, e o complexo CV-I é removido através
da camada delgada de peptideoglicano
 Bact. joven em crescimento -> melhor de fazer
o Coloração especial
 Corar e isolar partes específicas dos micro-organismos,
como os endosporos e os flagelos, e para revelar a
presença de cápsulas.
 Coloração negativa para cápsula: materiais são solúveis
em água; mistura as bactérias em uma solução contendo
uma fina suspensão coloidal de partículas coradas, para
fornecer um fundo contrastante e então corar as bactérias
com uma coloração simples, como a safranina
 Coloração para endoesporos: técnica de Schaeffer-Fulton
 Coloração dos flagelos: utiliza um mordente e o corante
carbolfucsina para aumentar os diâmetros dos flagelos
até que eles se tornem visíveis no microscópio
*Cristal violeta, o corante primário, cora as células gram-positivas e gram-negativas de púrpura,
pois penetra no citoplasma de ambos os tipos celulares. Quando o lugol, solução iodo-iodetada (o
mordente), é aplicado, forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar pela
parede celular. A aplicação de álcool desidrata a peptideoglicana das células gram-positivas para
torná-la mais impermeável ao cristal violeta-iodo. O efeito nas células gram-negativas é bem
diferente; o álcool dissolve a membrana externa das células gram-negativas, deixando também
pequenos buracos na fina camada de peptideoglicana, pelos quais o cristal violeta-iodo se
difunde. Como as bactérias gram-negativas ficam incolores após a lavagem com álcool, a adição
de safranina (contracorante) torna as células cor-de-rosa. A safranina fornece a cor contrastante à
coloração primária (cristal violeta). Embora as células gram-positivas e gram-negativas absorvam
a safranina, a coloração rosa da safranina é mascarada pelo corante roxo-escuro previamente
absorvido pelas células gram-positivas.
** Coloração álcool-ácido resistente é usada para identificar todas as bactérias do gênero
Mycobacterium e espécies patogênicas de Nocardia. Essas bactérias contêm alta concentração
(60%) de um lipídeo céreo hidrofóbico (ácido micólico) em sua parede que previne a entrada dos
corantes, incluindo os utilizados na coloração de Gram. O ácido micólico forma uma parede
externa a uma camada fina de peptideoglicana. O ácido micólico e a peptideoglicana são unidos
por um polissacarídeo. A parede hidrofóbica cérea das células induz as culturas de
Mycobacterium a se agregar e aderir às paredes do frasco de cultura. Bactérias álcool-ácido
resistentes podem ser coradas com carbolfucsina; o aquecimento aumenta a penetração do
corante. A carbolfucsina penetra na parede celular, liga-se ao citoplasma e resiste à remoção por
lavagem com álcool-ácido. Bactérias álcool-ácido resistentes retêm a cor vermelha da
carbolfucsina, pois esta substância é mais solúvel no ácido micólico da parede celular que no
álcool-ácido. Se a parede de ácido micólico for removida, estas bactérias irão se corar, pela
coloração de Gram, como gram-positivas.
 Importante
o Conduzir o diagnóstico -> primeiros passos de caracterização
o Fazer inferências quanto à sensibilidade e resistência da bactéria em
relação aos antibacterianos a serem usados
o Fazer inferências quanto à sensibilidade e resistência da bactéria no
meio ambiente
o Ajudar no raciocínio clínico e epidemiológico em relação às fontes de
infecção e agentes mais prevalentes das doenças
FORMAS
 Coco
 Bastonete/bacilo
 Espiralado
o Não tem arranjo
o Móvel  flagelo
o Leptospirose -> Leptospira interrogans
o Sífilis -> Tpeponema pallidium
 Estrela, retangulares e planas
 Monomórficas -> 1 a vida inteira
o Quando muda de forma por agentes externos dificulta a ID
 Pleomófica
ARRANJOS
 COCO: de acordo com o eixo de divisão
o Diplococcos -> 2 -> pneumonia
o Estreptococos -> fileira
 Streptococcus pyogenes  amigdalite, faringite, laringite e pele
o Estafilococos -> cacho de uva
 Staphylococcus aureus
o Tétrades -> 4
o Sarcinas -> cubo (8)

 BASTONETES: divide ao longo do seu eixo curto


o Diplobastonetes -> KPC (pneumonia multirresistente a drogas)
o Estreptobastonete -> Bacillus sp
o Caracteres chineses -> Coryne bacterium (difteria)

Variação da forma
 Vibrião (curvo) -> cólera e Hpilori (gastrite
 Cocobastonetes -> bastões curtos
 Espirilos -> helicoidal
 Espiroqueta -> helicoidal e flexível -> movem por filamentos axiais
 Filamentos -> dermatofilosse (nas crianças os cabeços caem que nem pincel
quando puxa as cerdas)
Fatores de Virulência (cap. 15)
Conjunto de estruturas microbianas ou produtos metabólicos, por meio dos quais os
microrganismos causam doenças
Para causar doença o patógeno precisa entrar no organismo e cada um deles tem uma via de
entrada preferencial, na qual com certeza irá causar doença, e se ele entrar por outra a doença
talvez não ocorra
A possibilidade de ocorrência de uma doença aumenta à medida que o nº de patógenos também
aumenta
Se o patógeno supera os mecanismos de defesa do hospedeiro, ele pode danificar a cél de 4
modos:
1. Utilizando os nutrientes do hospedeiro
 Siderófagos: prot. secretada para obter Fe, a partir da remoção deste de suas proteínas
transportadores por uma ligação mais intensa
 Receptores que se ligam às proteínas transportadoras de Fe e à hemoglobina 
absorvidas diretamente junto com Fe
 Produção de toxinas quando a taxa de Fe está baixa  destroem as cél do hospedeiro
liberando o Fe
2. Causando danos diretos à região próxima ao local de invasão
 Usam as cél do hospedeiro para nutrição e geram produtos residuais
 Patógeno metaboliza e multiplica nas cél, elas se rompem
 Após libertas podem dispersar para outros tecidos
 Processos de penetração, por si só, podem danificar a cél
3. Produzindo toxinas, que são transportadas pelo sangue e pela linfa, que danificam sítios
distantes do local inicial da invasão
4. Induzindo reações de hipersensibilidade
Categorias:
FATOR DE ADESÃO
 Aderir o microrganismo ao hospedeiro para que ele possa colonizar, se for patogênico,
gera lesão
 Através de moléculas de superfície do patógeno (adesinas ou ligantes) que se ligam
especificamente a receptores da superfície complementar da célula do hospedeiro
o Adesinas são constituídas de glicoproteína ou lipoproteína
o Receptores do hospedeiro são açúcares – manose
o Ambos podem se alterar para interferir na aderência -> infecções podem ser evitas
ou, pelo menos, controladas
 Filamentos proteicos (estrutura de adesão que abrigam as adesinas) – fímbrias, pili,
flagelos, glicocálice
 Infecção superficial (pele, mucosa) = dermatite, gastrite
 Microrganismos têm a capacidade de formarem colônias (biofilmes) e compartilharem
nutrientes disponíveis
o Biofilme forma-se quando microrganismos se aderam a um asuperfície específica,
geralmente úmida e que contém matéria orgânica
o Alguns podem ter várias camadas e ter vários tipos de microrganismos
o Resistentes a desinfetantes e antibióticos

FATOR DE INVASÃO
 De superfície de revestimento, tecido, órgão, até chegar na circulação sanguínea
 Flagelo (estrutura)
o Garante a motilidade para ele poder invadir
o Endo e exo
 Infecção profunda  tratamento sistêmico + efetivo
 Ativação de fatores pela interação da adesina com o hospedeiro pode resultar na entrada
do microrganismo
 Mecanismo é fornecido pelo citoesqueleto (microfilamentos, filamentos intermediários,
microtúbulos) da cél do hospedeiro
o Actina é usada pelo micróbio para entrar no hospedeiro ou para se movimentar de
uma cél hospedeira a outra
 Micróbios produzem proteína de superfície – invasinas – que causam o rearranjo dos
filamentos de actina do citoesqueleto o que facilita a entrada
 Já dentro da cél  actina pode ser usada para propelir o microrg através do citoplasma da
cél e de uma cél hospedeira a outra
 Caderian  glicoproteína produzida pelo patógeno, que conecta as junções de membrana
das células hospedeiras para que consiga se mover de uma cél à outra

Choque -> processo vascular -> queda de Anticorpos:


PA com risco à vida
IgM e IgG = circulação
Queda da PA causa danos aos rins,
pulmões, TGI IgE = tecidos

Pode ser anafilático, hemorrágico IgA = superfície corporal

Causado por bact. = choque séptico


Vacina pode ser de imunidade local ou
Bact. gram negativas = choque sistêmica, dependendo da característica
endotóxico do microrganismo

FATOR TÓXICO (TOXINAS)


 Capacidade de produção = toxigenicidade

INTOXICAÇÃO
 Geram febre, diarreia, choque e distúrbios cardiovasculares
 Inibir a síntese proteica, destruir células e vasos sanguíneos e danificar SNC,
causando espasmos
 Presença no sangue = TOXEMIA
 Podem induzir uma resposta inflamatória e ativar o sistema complemento
 Endotoxinas
o Parede celular de bact. de Gram negativa
o Porção lipídica dos lipopolissacarídeos (lipídio A) da membrana externa da parede
celular de bact. Gram negativas
o Liberadas quando a bact. morre e ocorre a lise da parede celular

≠ Gram neg. e Gram posit.

Positivo  azul (meninO) -> + grossa  açúcar e proteína


Negativo  rosa (meninA)  + fina  camada fosfolipídica

o Gram negativa  lipídio A é tóxico a partir do momento que é liberado  choque


endotóxico (importância quando é sistêmico)
 Lipídio A é associado a cadeia de açúcar (LPS – lipídio poli sugar)
 Vasodilatador  diminui a PA  corpo para de funcionar
 Não pode dar antibiótico porque mata a bact. e libera o lipídeo A
o Efeito pelo estímulo de macrófagos -> liberam citocinas em alta concentração
(tóxico)
o Todas produzem os mesmos sinais e sintomas (o que muda é a intensidade)
 Calafrios, febre, fraqueza, dores generalizadas, coque e até morte
o Ativação das proteínas envolvidas na coagulação sanguínea -> obstrução -> diminui
o suprimento sanguíneo -> induz morte tecidual  coagulação intravascular
disseminada
o Choque -> secreção de citocinas pelos macrófagos
 Fagocitose de gram negativa -> fagócitos secretam fator de necrose tumoral
(TNF) – caquetina
 Liga a diversas cél do corpo e altera seu metabolismo
 Efeito é dano aos capilares -> permeabilidade aumentada -> Perde
muito fluido -> cai PA
o Presença de Gram neg no líquido cerebrospinal (Haemophilus influenzae) causa
liberação IL-1 e TNF -> enfraquecimento da barreira hematoencefálica -> entra mais
fagócitos e bact.
o Não promove a formação de antitoxinas
 Ac produzidos não controlam os efeitos das toxinas e podem até intensifica-
los
o Materiais esterilizados ainda podem conter endotoxina, embora nenhuma bact.
possa ser cultivada lá
o Teste laboratorial: ensaio de lisado de amebócitos de Limulus (LAL)
o Salmonella typhi (febre tifoide)
Proteus ssp. (infecções urinárias)
Neisseria meningitidis (meningite meningocócica)

 Exotoxinas
o Proteínas produzidas no interior de bact. (+ comum nas Gram positivas), como
parte de seu crescimento e metabolismo
o Excretado como produto metabólico  difunde rápido por ser solúvel
o Natureza enzimática  letais
o Genes são carreados em plasmídeos
o Agem destruindo certas partes da cél hospedeira ou inibindo certas funções
metabólicas
o Específicas nos seus efeitos teciduais
o Produzem sinais e sintomas específicos da doença
o AC = antitoxinas
 São estimulados mesmo com a exotoxina inativa pelo calor ou algum produto
químico (toxoides)
 Vacinação contra tétano e difteria
o ÷ 3 grupos com base na estrutura e função
1. Toxina A-B
 2 polipeptídeos
 A -> componente ativo (enzima)
 B -> componente de ligação

2. Toxinas danificadoras de membrana


 Lise da cél hospedeira pela degradação da membrana plasmática
 Formação de canais proteicos; degradação a porção fosfolipídica da membrana
 Leucocidinas (destroem glóbulos brnacos): agem pela formação de canais proteicos;
o dano causado aos macrófagos diminui a resistência do hospedeiro
 Hemolisinas -> destroem hemácias pela formação de canais proteicos
o Estreptolisina (produzida por estreptococos), tem um tipo que é inativada
na presença de oxigênio tipo O; tipo S é viável na presença de oxigênio
3. Superantígenos
 Ag que provocam uma resposta imune muito intensa
 Estimulam a proliferação das células T -> libera muita citocina (susbtãncia que
regula a resposta imune e faz mediação da comunicação de célula a cél)
 Altos níveis de citocinas desencadeia sintomas (náuseas, vômitos, diarreia,
febre)
 Toxina estafilocócica -> intoxicação alimentar e síndrome do choque tóxico
o Genotoxina: gram negativa produzem toxinas que danificam o DNA (mutações,
interrompem a divisão celular e podem conduzir ao câncer)
o Tétano  Clostridium tetani  Gram positivo
 Excreta tétano pasmina  paralisia neurotrópica
FATOR DE ESCAPE IMUNE
 Cápsula
o Dificulta a fagocitose
o Aumenta virulência
o Camada externa a parede celular de muco a base de açúcares, produzidos pelos
glicocálices
o Coco e bastonetes  Streptoccus pneumoniae
o Anticorpos presentes na superfície  fagocitose se torna fácil
 Quem fagocita bact. são neutrófilos e macrófagos
o Tem que aproximar e aderir ao agressor
o Interação -> cápsula dificulta
COMPONENTES DA APREDE CELULAR
 Substâncias químicas que contribuem para o aumento da virulência
 Strptococcus pyogenes  proteína M -> resistente ao calor e acidez
o Superfície celular e nas fímbrias
o Intermédio da aderência da bact. às cél. do hospedeiro
o Auxilia a resistência da bact. a fagocitose
o
o
o
o
o
o Imunidade  ac específicos contra a prot M
ENZIMAS
 Produção de enzimas extracelulares -> aumenta a virulência  digerem o material entre as
células (melhora a adesão) e induz a formação ou degradação de coágulos, podem
necrosar tecidos
 Que destroem o IgA
VARIAÇÃO ANTIGÊNICA
 Patógenos que alteram seus ag para o sistema imune ter que começar o reconhecimento
do zero e não ser afetado pelso ac produzidos
 Ativação de genes alternativos -> mudança antigênica
 Vírus influenza, agente causador da gonorreia

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS E DIMORFISMO DOS FUNGOS


FUNGOS
 Eucariotos com núcleo definido (DNA)
 Aeróbios ou anaeróbicos facultativos
 Quimio-heterotróficos – absorve os nutrientes
 Mais próximos dos animais do que das plantas
 ≠ com as plantas: Não sintetizam clorofila nem qualquer pigmento fotossintético, não tem celulose,
não armazena amido
 Semelhança com os vegetais: não se mexe, absorve nutrientes do solo, parede celular
 Semelhança com os animais, presença de subst. Quitinosas na parede celular, armazenamento de
glicogênio, eucarionte, não faz fotossíntes
 São encontrados: vegetais, animais, homem, restos e solo
 PAREDE CELULAR: estrutura rígida que protege a célula de choques osmóticos. Glucanas e
mananas combinadas e quitina
 Alguns possuem cápsula de natureza mucopolissacaridose
 Quando contamina alimento não tem como tirar
 Não tem tecido verdadeiro -> reproduz a partir de um pedaço dele
 Membrana parecida com a nossa  gordura – ERGOSTEROL -> alvo das drogas antifúngicas
 Multicelulares (maiores = cogumelos) ou unicelulares (leveduras)
 Reproduz sexuadamente e assexuadamente  esporos
 Importante na cadeia alimentar
 Estruturas vegetativas  catabolismo e crescimento
 Diferem das bactérias
o Fungos crescem em pH 5 -> ácido de amis para as bact.
o Quase todos os fungos filamentosos são aeróbicos, a maioria das leveduras são anaeróbicas
facultativas
o Maioria dos fungos é mais resistente à pressão osmótica do que as bact.
o Fungos podem crescer em locais com baixo grau de umidade, tão baixo que impede o
crescimento das bact.
o Fungos requerem menos nitrogênio para um crescimento equivalente ao das bact.
o Fungos são frequentemente capazes de metabolizar carbs complexos
REINO FUNGHI
 MACROFUNGHI: cogumelo
 MICROFUNGHI: bolor e leveduras
OPORTUNISTAS -> só causam doença quando a imunidade está muito baixa
 Fatore pré-disponíveis
o Diabetes
o Transplante de órgãos
o Neoplasias
o Aids e doenças que provocam imunossupressão
o Antibioticoterapia prolongada
o Corticoides
o Cateterismo
o Quimioterapia
o Doenças autoimunes

 BOLORES (fungos filamentosos): produz esporos para disseminação e reprodução pelo ar;
pluricelular, estrutura filamentosas
o Micélio: conjunto das células -> aéreo (reprodução - esporos) / vegetativo (obtém nutrientes)
o Hifas: qualquer trecho do micélio – filamentos conectados
 Paredes cruzadas = septos presente (hifas septadas -> podem ter abertura entre as
membranas que conectam os citoplasmas = organismo cenocítico) ou ausentes (hifas
cenocítica)
 Crescem por alongamento -> fragmento quebrado forma nova
o Reprodução por esporos -> poeira verde -> inalado com imunidade ok virulência é baixa

 LEVEDURAS: unicelulares, colônia cremosa


o Reproduz por brotamento - ÷ de forma desigual  cél parental forma broto na sua superfície
 alongamento do broto faz com que o núcleo da parental se ÷ e migre -> até que membrana
seja feita entre eles para a separação  pode produzir mais de 24 cél filhas por brotamento
o Pseudo-hifa  brotos que não se separam  Candia albicans adere a cél humana de na
forma de levedura, mas a invasão é feita na forma de pseudo-hifas
o Leveduras de fissão  duas cél filhas
o Crescimento anaeróbico facultativo
 Com O2 -> Carb = CO2 + H2O / Sem O2 -> Carb = etanol + CO2 (cerveja e vinho e pão)
 DIMÓRFICOS - PROVAAAA
o Altera entre os 2 anteriores
o + patogênicos
o Critério de diagnóstico laboratorial: fazer mudar de fase
o Paracosidiosomicose – 78 homens/1 mulher -> hormônios interferem dificultando mudança
de fase
INALADOS o Coccidiodomicose – semiárido
o Histoplasmose – fezes de morcego na caverna (umidade, substrato pobre em nutrientes,
temperatura ambiente – 25°C)
o Esporotricose  único dos dimórficos que não é inalado e sim INTRODUZIDO
o Forma infectante  BOLOR – fase N (25°C)
o Forma parasitária  LEVEDURA – fase Y  quando entra no hospedeiro (37°C)
*cândida, criptococcos, dermatófito -> não são dimórficos
**fungos são diferenciados pelo órgãos reprodutivo
DROGAS ANTIFÚNGICAS  tóxicos para ser humano

 1ª anfoterina B – hepatotóxico  arrebenta a membrana – perfura


 2ª imidazólicos
 + modernos – tóxicos -> interfere na parede -> inibe síntese β e α
 Outras interferem nas quitinas
FUNGOS BACTÉRIAS
Tipo de célula Eucariótica Procariótica
Membrana celular Esteróis presente Esteróis ausente exceto em
Mycoplasma
Esporos Esporos reprodutivos sexuado e Endósporos (não para reprodução);
assexuado alguns esporos assexuados reprodutivos
Metabolismo Limitado a heterotrófico, aeróbico, Heterotrófico, autrófico, aeróbico,
anaeróbico facultativo anaeróbico facultativi, anaeróbico
Parede celular Glicanos; mananas, quitina (s/ Peptídeoglicano
peptídeosglicanos

CICLO DE VIDA
Fungos filamentosos  assexuado – fragmentação da hifa
Assexuada e sexuada  ESPOROS (forma de diferenciação) -> formados por hifas aéreas

 Assexuado: formado pelas hifas de um organismo  germina  organismos geneticamente


idênticos ao parental
o Produzidos por mitose e posterior ÷ celular
o CONDIÓSPORO: uni ou multicelular que não é envolvido por uma bolsa; fragmentação de
uma hifa septada = artroconídios; Penicillium e Aspergillus;
o Blastoconídio que é formado a partir de um broto – Candida albicans e Cryptococcus
o Clasmidoconídio tem as paredes espessas pelo arredondamento e alargamento no interior
da hifa
o Esporangiósporo formado no interior de um esporângio (pode ter centenas de
esporangiósporos) na extremidade de uma hifa aérea
 Sexuado: fusão dos núcleos de duas linhagens opostas de uma mesma espécie  características
genéticas de ambas as linhagens
o Etapa 1: PLASMOGOMIA: núcleo haploide de uma cél doadora penetra no citoplasma de
uma cél receptora
o Etapa 2: CARIGAMIA: os núcleos se fundem = núcleo zigoto diploide
o Etapa 3: MEIOSE: núcleo diploide origina um núcleo haploide – esporos sexuados – podem
ser recombinantes genéticos

MANIFESTAÇÕES NEGATIVAS  indica imunidade baixa  Por isso que para tratar doenças causadas
por fungos, precida ver qual a raiz do problema para que a imunidade aumente
Antifúngicos  tóxicos para ser humano
Pele úmida  ótimo desenvolvimento para fungos
Fungos no ambiente  doenças variadas; cromonicose -> fungo causador tem que penetrar
Não tem conjunto de fatores de virulência bem definidos: produtos metabólicos que são tóxicos (toxina causa
indireta da doença – fungo já está crescendo no hospedeiro)
Alguns fungos possuem fatores de virulência: fungos que causam infecções cutâneas – Candida albicans e
trichophyton -> secretam proteases que podem modificar as membranas celulares do hospedeiro para a
aderência

1. MICOSE: 95%;
 Crônicas -> fungos se reproduzem de forma lenta
 Micose sistêmica: pode matar se ele cair na circulação -> grave; inalação do patógeno -> criptocose,
histoplasmose; fungos do solo; não é transmitida entre os seres humanos
 Micose subcutânea: ferimento, corte ou trauma que envolva fungos; infecções abaixo da pele por
fungos saprofíticos que vivem no solo e vegetação; esporotricose
 Micose cutânea: pele, cabelo (deixar parte careca) e unhas; dermatófitos – secretam queratinase;
o Transmitida por contato; gatos e cães são infectados
o Dermatófitos crescem na queratina  DERMATOMICOSES
o + em virilha e pé -> umidade ajuda
o Trichophyton: pelos, pele ou unhas
o Microsporum: pelos ou a pele
o Epidermophyton: pele e unha
o Remédio tópico: miconazol e clotrimazol
 Micose superficial: ao longo dos fios de cabelo e nas cél epidérmicas superficiais; prevalentes em
climas tropicais
 Micose oportunista: grande maioria dos casos, muito comum em imunossuprimidos, sinais
aparecem quando a imunidade está baixa; é inofensivo em seu habitat natural; Pneumocystis,
mucormicose, aspergilose, Criptococcus e Penicillinum; podem ser transmitidas, mas não causam
danos em paciente com a imunidade boa

 Pitiríase Versicolor – pano branco  alteração estética – superficial; não coceira; Malassezia furfur
(praia)

 Dermatofitose: pessoa para pessoa ou animal para pessoa (transmissão); cutânea


o Causada por dermatofitos -> degrada a queratina e as transformam em nutrientes para
crescimento
o Lesões localizadas na pele, pelos e unhas

 Unha: demora para resolver, pois tem que esperar toda a unha crescer; recorrente

 Candidíase: mais importante;


o Principal fungo oportunista de hospitais -> quebra da imunidade: quimio, AIDS,
imunodepressão – corticoide (bloquia citocina); antibiótico + corticoide = + fungos -> mata
bact. e abaixa a imunidade
o Candida albicans -> levedura; oral e vaginal; oportunista
o Mucosa -> placas brancas
o Sepsemia -> fulminante
o Lesão TGI; mucosa da boca, e trato urogenital
o Desequilíbrio da microbiota: fungo já está presente na microbiota, mas a concorrência e a
boa imunidade, não causam patogenicidade
 Antibioticoterapia de amplo espectro prolongado -> favorece o crescimento de fungos,
pois não os afeta
 Mudança de pH normal das mucosas
 Recém-nascido sem a microbiota formada -> sapinho
 Imunossuprimidos,
 Obesos, diabéticos e gestantes (ambos tem aumento do glicogênio)  áreas mais
úmidas + infectadas
o Levedurose  micose mucocutânea
o Forma de levedura ou pseudo-hifas (resitente a fagocitose -> patogenicidade)
o Áreas infectada -> vermelho vivo, com lesões nas bordas
o Tratadas com miconazol, clotrimazol ou nistatina

 Esporotricose:
o Fungo mais virulento, encontrado no solo
o Traumatismo/perfuração por materiais contaminados -> cromonicose -> fungo está no ar
o Está voltando
o Gatos  surtos  passa no arranhão
o Afeta tecido cutâneo e subcutâneo próximo ao local de inoculação -> lesão ulcerada
o Linfoadenita ascendente
o Grave em alcóolatras -> imunodepressão – deixa de comer e dormir
o Micose subcutânea
o Fungo dimorfo
o Animais transmitem: cão não passa pq não arranha, mas pega se tiver com uma ferida bem
aberta
o Pequena úcera na mão
o Fungo invade sistema linfático e ali forma lesões similares

 Paracoccidiodomicose:
o Morte
o Lesão erosiva granulomatosa destrutiva -> lesão de pele
o Afeta principalmente pulmão e mucosa da boca
o Presença de fungos (aparência esférica) nos tecidos, pús e escarro
o Paracoccidiodes brasilienses
o + zona rural
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo e
não são transmissíveis

 Histoplasmose: fezes de morcego – conídios veiculados pelo ar; quadro parece tb pulmonar –
diagnóstico diferencial
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo;
fungo pode se disseminar pelo sangue ou linfa causando infecção em quase todo o corpo
o Não são transmissíveis
o Fungo dimorfo (vida livre em forma de bolor e vida parasitária em forma de levedura)
o Histoplasma capsulatum
o Pode ter lesões ulcerosas
o Sintomas mal definidos e subclínicos
o Fungo dimórfico -> no corpo forma leveduriforme intracelular em macrófagos
Caverna -> fezes no chão -> BOLOR (fase N – infectante) -> esporos -> suspensos -> inala (fase Y -
parasitária) -> pulmão (36°C + tec. nutritivo) -> muda de forma (muda parede bioquímica e esquiva do
sistema imune) – LEVEDURA (resistente a fagocitose)

 Criptococose: criptococos; fezes de pombo, também habitam o interior de árvores ocas em


decomposição que po contaminar o solo
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo e
não são transmissíveis
o Cryptococcus neoformans
o Cosmopolita
o Oportunista – AIDS
o Atinge primeiro pulmão e SNC (neurotropismo; meningite)
 Coccidiomicose:
o Micose sistêmica: quando há inalação de propágulos fúngicos levados pelo ar ou pelo solo e
não são transmissíveis
o Coccidioidose immitis -> gosta de áreas secas
o Frequentemente é assintomática, mas afeta principalmente pulmão (pneumonia)
o Parece tb pulmonar
o Desaparece em poucas semanas
o Aumento da prevalência de Aids

2. ALERGIAS:
 Causadas pelos esporos ou outras substâncias produzidas por fungos
 Pode ser encontrada no ar ou ser endógeno
 Principal causa de alergia do trato respiratório
 Interação de um hospedeiro sensibilizado com antígeno fúngico, imunologicamente reativo
 Não tem penetração
 Tem alta resposta imune – desproporcional – frente a um ag
3. TOXICOSES
 Toxicas secretadas e liberadas pelos fungos
 Ingestão de algum produto tóxico (quadro crônico) causado por fungos
 Causam doenças sanguíneas, hepáticas, renais, distúrbios do SNC, até câncer
 MICOTOXICOSES:
o Fungos filamentosos -> produz metabólitos tóxicos que são ingeridos
o Longo prazo carcinogênio
o Maioria são grãos – comida
o Micotoxinas (toxinas produzidas por bolores depois de infectar o alimento)
o Intoxicação ocorre depois do consumo a longo prazo da subst. Tóxicas produzidas por fungos
o Dependentes de temperatura, umidade e tipo de substrato
o Aflatoxina  mais comum no Br; está no amendoim e milho; hepatocarcinogênio
o Tipos de toxicidades (dependendo do teor): aguda – deterioração das funções hepáticas e
renais; crônica – mutagênica e teratogênica
o Pode se restringir ao fluxo sanguíneo dos membros = gangrena
o Sintoma alucinógenos
o Fogo de Santo Antônio
o Centeio -> mesmo assando o pão sobrevive -> come e pega  intoxicação por ergot
 MICETISMO:
o Cogumelo tóxico
o Hospedeiro precisa comer o fungo para se contaminar
o Pode causar alucinações
*Doenças de difícil tratamento por serem organismos eucariotos e os humanos também
POSITIVIDADE DOS FUNGOS
 Microbiota
 Comida: fermento biológico e shitake
 Cerveja, vinho, uísque
 Queijos biotransformados
 Chocolate biotransformado
 Fungos são os maiores decompositores – recicla importantes componentes -> cadeia alimentar
 Muitos medicamentos (antibióticos) tem fungo por base – penincelina
 Microrrizas: raízes das plantas para ajudar na absorção de nutrientes e água
 Vacina para hepatite B
 Produção da enzima celulase
 Fármaco antitumoral taxol
 Controle biológico de pragas

*Efeitos indesejáveis para agricultura devido as suas adaptações nutricionais


EXAME HISTOPATOLÓGICO
 Vê bolinhas ovaladas -> dimórficos -> já virou levedura
 Vê hifa, mas acha que é dimórfico, outro fungo -> + comum é bolor crescendo dentro do hospedeiro
 Vê levedura criptococcos cresce dentro como levedura -> mais comum
DIAGNÓTICOS
 BOLOR: morfologia
 Levedura: não tem riqueza morfológica
 Critérios: provas bioquímicas: auxonograma (assimilação de açúcar com O 2), zimograma
(fermentação – s/ O2)
 Exames microscópicos
 Cultivados em meios laboratoriais
Tem questionário do prof no grupo
VÍRUS
 Parasita intracelular obrigatório  não multiplica fora da cél – utiliza a maquinaria sintética da cél
 Induz a síntese de estruturas especializadas que podem transferir o ácido nucleio viral para outra
células
 Acelular
 Resposta imune melhor é a celular
 Resposta imune humoral (AC) quando está fora da célula -> vacina = AC
 Célula receptor para vírus -> neurotransmissor / citocina  espícula ´quem se adapta para encaixar
 Para replicar em laboratório
o Animal -> pesquisa -> espécies suscetíveis; alterações de comportamento – torna perigoso;
questão ética e bioética
o Ovos embrionários -> quantidade; vacinas; problemas na suscetibilidade
o Culturas celulares -> cultiva a cél para cultivar o vírus depois; a cél é de linhagem contínua –
Hela (tumor de ovário; distribuída pelo mundo); pesquisa
 Espectro de hospedeiro -> variedade de cél hospedeira que pode infectar - + comum infectar células
específicas de uma única espécie
o Vírus que infectam bactérias = bacteriófagos
 Utilização para tratamento de doenças: bacteriana e câncer (oncovírus)
o Determinado pela exigência viral -> ligação específica com a célula hospedeira e pela
disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro necessários para a multiplicação viral
o Vírus interage quimicamente com a cél -> receptores específicos
Componentes
 Ácido nucleico: DNA ou RNA -> classificatório
o DNA vão até o núcleo para se multiplicar; falhas na multiplicação são corrigidas pelas
nossas proteínas de correção nucleicas -> menos mutações
o RNA : não tem correções pelas enzimas nucleicas – mais mutações (gripe); não tem
memória imunológica antivirais  HIV alta mutação – remédio não faz mais efeito
 Pode funcionar como mensageiro
 Ribossomo – cinetoplasto -> multiplicar
 Se houver uma alteração predominantemente no citoplasma, é possível detectar que
seja um RNA vírus – raiva
o Ativo dentro da célula hospedeira
o Fita simples ou dupla
o Linear ou circular
DNA RNA
Replicação DNA polimeresa RNA polimerase
Taxa de mutação Alta – vírus mutante Muito, muito, muito alta – vírus é
mais mutante

 Cápside ou capsídeo proteico -> protege o ác. Nucleico e da forma; mantém a integridade da
membrana; forma icosaédrico ou helicoidais; organização é característica de cada vírus

 Corpúsculo de inclusão
o Citoplasma: RNA -> cereja – patognomônico da raiva
o Núcleo: DNA
o Manchas -> indicativos de multiplicação viral
 Envelope -> lipoproteico
o Nem todos os vírus tem: gripe, aids, herpes têm; norovírus e hpv não tem
o Com ele não vive mais sem -> garante a sua capacidade de infectar
o Quem tem é mais fácil de controlar, pois degrada com a ação de detergentes e solventes
o Vírus envelopado  menos resistente ao álcool  fácil controle
o Vírus não envelopado  mais resistente ao álcool  difícil controle
 Espículas: chave para entrar nas células (elas têm que ter receptor – para quem pode; e o vírus
tem que ter contra-receptor)
o Usa para vacinas -> ac criado para essa espícula -> quando é infectado AC gruda na
espícula -> MHC sinaliza para ser fagocitado
o Fica no envelope em quem é envelopado
 Envelope = lipoproteíco -> facilmente emulsificado -> tira as espículas junto -> perde
a infectividade e fica menos resistente
 Sair da cél por brotamento pela membrana -> mantém a cél escravizada por muito
tempo
o Fica no capsídeo em quem não é envelopado
 Capsídeo mais estável
 Para sair da cél provoca lise celular
o Usa para a ID
o Hemaglutinação

Morfologia geral – arquitetura do capsídeo

 Helicoidas -> longos bastonetes rígidos ou flexíveis


 Poliédricos
 Envelopados -> esféricos
 Complexos -> vírus bacteriano
Doenças

 AIDS: quem mata linfoide é a resposta imune e não o vírus, para tentar distruir o vírus
 Sarampo: Venezuela; campanha anti-vacina; Reino Unido -> vacina relacionada com autismo –
hoje tem crianças morrendo de sarampo
 Raiva: 100% letal; SP controlado – vacinação dos cães; neurônio -> tecido de predileção ->
receptor universal em vários vertebrados
 Varíola: erradicada da face da Terra; 1977 última campanha de vacinação (imunidade protetora
de longa duração); DNA; sensível ao ambiente; não tem hospedeiro animal
 Resfriado: não mata; trato respiratório superior; viral; não sustenta resposta
 Poliomielite: oral-fecal; vacina inativada (injetada) e atenuada (oral – imunidade do TGI; pode
dar reação)
 Dengue: arbovirose -> transmitida por artrópodes
 Ebola: África, Europa, EUA (que viajaram); febre que mata em poucos dias
 Herpes: labial, genital – promove mutação genômica -> mononucleose causa câncer –
oncogênica
 HPV: mulheres – oncogênese
 Hepatite de A a G
 Gripe: risco de pandemia (gripe espanhola matou); mutante – recombinante; homem e animais;
grave – mata -> reação muito forte -> resposta imune alta; mal estar geral
 Rotavírus: virose em criança; diarreia
 Rubéola: mulher passa para o feto -> aberração cromossômica -> má formação do feto
IgM ++ e IgG – => doença aguda agora
IgM – e IgG ++ => já está com memória
 Febre amarela: vacina; dizimou os bugios em SP
 Caxumba: aumento de uns tempos para cá
 ZIka
 Chikungunha
 Caxumba
 Hantavirose – roedores
 Conjuntivite: bact. menos grave; vírus mais contagioso
SISTEMAS PARA REPLICAR VÍRUS EM LABORATÓRIO:
 Animais de laboratório
o Camundongos, coelhos e porcos da índia
o Avalia a resposta imune
o Procedimento de diagnóstico
o Observa sinais e sintomas e depois é sacrificado para procurar partículas virais nos tecidos
o Alguns vírus não infectam animais – vírus da Aids
 Ovos embrionados
o Coloca na membrana mais apropriada para a sua multiplicação
o Multiplicação viral -> morte do embrião por danos celulares ou por lesões típicas nas
membranas
o Vírus para as vacinas
 Culturas celulares
o Crescimento de células em meio de cultura
o Vírus infectada a monocamada – destruindo-a  efeito citopático
o Células de linhagem primária: derivadas de fragmentos de tecidos – morrem em poucas
gerações
 Linhagens diploides -> derivadas de embriões – 100 gerações -> multiplicação de
vírus que requerem hospedeiro humano
o Linhagem contínua: cél cancerosas; muitas gerações; HeLa
DIAGNÓSTICO:
 Microscópio eletrônico
 Métodos sorológicos -> detectados pelas reações com os anticorpos
 Testes imunológicos
 Observação dos efeitos citopáticos
 Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição – RFLP
 Reação em cadeia da polimerase - PCR
MULTIPLICAÇÃO VIRAL
Ácido nucleico -> poucos genes para s síntese de novos vírus – genes que codificam a estrutura e
algumas enzimas (sintetizadas e utilizadas só quando estão dentro do hospedeiro)
Interrompe a síntese de proteínas do hospedeiro
1. ADSORÇÃO!
 Adesão a célula hospedeira
 Suscetibilidade celular
o Virose é para quem pode
 Aids pouco abrangente – pega só os LT humanos
 Raiva – 1 tecido -> muito abrangente
 Herpes ≠ tecidos
 Interação do vírus com a célula  ligação específica  receptor (cél) com anti-receptor (vírus)
 Localização do anti-receptor depende se o vírus tem envelope ou não
o Com  anti-receptor dica no envelope -> perde capacidade de infectar quando perde o
envelope
o Sem  anti-receptor fica na capsídeo
 Ligação é feita por causa do tropismo  cada vírus tem a capacidade de se ligar com um tipo de
célula específica  relaciona com a sua patogenia, virulência e infectividade
o Vírus virulento -> apresentam tropismo por cél que podem gerar maior dano quando
lesadas
Cél atacada  tec  órgão  sistema  organismo (sintomas)
TROPISMO  VIRULÊNCIA
 Ação é bloqueada mexendo no anti-receptor – mais fácil menos arriscado do que mexer no receptor
o Anticorpos -> blqoeuia o epítopo responsável pela virulência
 Neutralizado, mas não é morto  quem mata é o macrófago
 Princípio da vacina -> produção de ac para neutralizar o antígeno
2. PENETRAÇÃO
 Depende se o vírus tem ou não envelope
o Com  fusão de membranas
o Sem  endocitose

3. DESNUDAMENTO
 Processo de digestão do capsídeo com a liberação dos ácidos nucleicos
 Quando entra na cél não precisa mais do capsídeo
 Enzimas lisossomais
 Enzima viral
4. SÍNTESE DE COMPONENTES VIRIAS
 Degrada o capsídeo -> material genético é liberado
o 2 opções de atuação:
 Replicação
 Expressão gênica (tradução e transcrição)
 Síntese de proteínas virias  prot. da cápside ou prot. do envelope
 Depois da produção das prot. -> anti-receptor é ligado nelas
 Atuação dos antivirais
 DNA vírus multiplica no núcleo
 RNA vírus se multiplica no citoplasma
 EFEITOS CITOPLASMÁTICO
RNA  ribossomo  proteína – vírus da gripe
DNA  núcleo  RNA  ribossomo  proteína
RNA  núcleo  DNA  RNA  ribossomo  proteína -> integra na célula para não sair – produz vírus
por muito tempo se não reagir -> Aids – reação mata os linfócitos que estão infectados
Retrovírus  trancriptase reversa  DNA – integra ao genoma hospedeiro na forma de provírus
(nunca é removido) pode só ser multiplicado quando o DNA celular se multiplicar
Provírus pode converter a cél hospedeira me célula tumoral
Provírus expresso -> infecta células vizinhas com novos vírus que foram produzidos
 Produção de enzimas virias

5. MONTAGEM
 Depois de sintetizado as prot. -> prot. do capsídeo formam a cápside e as prot. do envelope vai p/
membrana
Prot. da cápside  cápside
Prot. do envelope  membrana
 Montagem do capsídeo proteíco
 Prot. do envelope são codificadas por genes virais e incorporados à membrana celular do
hospedeiro e os lipídeos e carboidratos são sintetizados pelas cél e estão presentes na membrana
 Espontânea
6. LIBERAÇÃO
 Não envelopado  lise da célula -> fica se multiplicando loucamente dentro da célula até explodir
 Envelopado  brotamento  HIV (sistema imune que mata as cél)
o Pega um pedaço dos lipídeos da membrana e vai liberando o vírus lentamente
o Prot. do envelope vão para membrana e empurra os lipídeos de lá -> espaço para entrar o
capsídeo e sair da cél
o Vírus não sintetiza lipídeos e o envelope é lipídico

*Antivirais atuam no momento da síntese, impedindo a replicação, não é muito vendido, pois precisa
mexer com a célula – chance alta de ocorrer algum dano; mecanismo – onde vai interferir
PROPRIEDAS PATOGÊNICAS
 Mecanismos para evasão das defesas do hospedeiro
 Penetrar e multiplicar dentro das cél
 Sítios de ligação mimetizam subst. úteis a cél
 Vírus da Aids ataca diretamente as células do sistema imune
RELAÇÃO CÉLULA-VÍRUS
EFEITOS CITOPÁTICOS
 Corpúsculos de inclusão -> acúmulo de partículas virais -> áreas eletrodensas de cor basofílica ou
acidofílicas
o Raiva -> corpúsculo de cor cereja – corpúsculos de Negri  patognomônico
o Alteração morfológica vista em microscopia óptica decorrente da multiplicação do vírus
 Diagnóstico patológico
 Efeito citocida – morte da célula
 Efeito não citocida – ñ causa morte da célula
 1. Síntese macromolecular da célula hospedeira é interrompida – bloqueia a mitose
 2. Vírus induzem os lisossomas da cél hospedeira a liberarem suas enzimas – destrói componentes
intracelulares = morte
 3. Corpúsculos de inclusão
 4. Sincício -> adesão de várias células infectadas
 5. Mudança de função da cél hospedeira
 6. Induzem a mudança antigênica na superfície da cél infectada
 7. Induzem a mudança cromossômica na cél hospedeira
 8. Vírus oncogênicos transformam as células – não interrompe su crescimento ao ter um contato
com outra célula
 9. Interferons alfa e beta – protegem as células vizinhas: inibem a síntese de proteínas virias e da
cél e destroem as cél hospedeira infectada por apoptose
ONCOGÊNESE VIRAL
 Vírus que geram tumores -> vírus faz a cél desregular fatores de crescimento
 HPV – câncer de colo de útero
 Retrovírus – HTLV -> insere seu genoma no nosso – perto do protoncogenese -> gene regulatório
de crescimento celular -> desregulado pelo vírus – vira gene tumoral -> tumores
 Herpes
 Hepa DNA vírus -> hepatite
 Genes indutores de câncer transmissíveis pelos vírus são derivados de células animais
 Cél tumorais sofrem transformação -> apresentam antígeno vírus-específico (ag de transplante
tumor-específico)
 Vírus de DNA  HPV (vacina); Epstein-Barr; Hepatite B
 Vírus de RNA  retrovírus -> linfoma e leucemia de cél T  produção da transcriptase reversa
Vírus oncolíticos
REAÇÃO CELULAR – Integração micro-imuno PROVAAAAA
 Qualquer célula do corpo reage a infecção viral -> produz INTERFERONS α e β (citocinas) –
impede síntese viral em células adjacentes – produção de antivirais sintéticos

Vacinas  imunidade adaptativa – + importante a celular
o Humoral -> neutralizar o vírus (pela adesão do ac) – impede adesão do vírus a célula
hospedeira -> imunocomplexo é fagocitado para ser eliminado (macrófago interage com a
região Fc do AC)
 IgA  secreções: mucosas, lágrimas, esperma, saliva
 Na produção de anticorpos os vírus podem escapar devido a sua mutação gênica que muda a
composição das espículas
 Microrganismo que tem exclusivamente um fator de adesão: infecta os tecidos, mas se quiser
combatê-lo tem que usar o IgA.
 Se ele tiver algum fator de invasão, quem vai combatê-lo no tecido é o IgE
 Pele  queratina (barreira física); ácido (não cresce bact.), ácido graxo (ação antimicrobiana) –
bact. com lipase, ressecamento (menos água) -> lavar demais altera – mais suscetibilidade
o Lavar demais altera pH e tira o ressecamento
o Microbiota da pele é rica, mas nem tanto
 + umidade  + crescimento microbiano
 Rudimentar produção de Ig e, glândulas sudoríparas
FATOR DE VIRULÊNCIA
Modelo baseado em célula
Genes que codificam coisas importante para o vírus -> lesão, adesão
Genética viral
Não produz enz ou toxina
Processo de replicação que vai falar a patogenia

FATORES DE VIRULÊNCIA
 Definição: fatores de virulência é um conjunto de estruturas microbianas ou produtos metabólicos
por meio dos quais os microrganismos causam doenças.
 Há 4 categorias de fatores de virulência:
i. Fator de adesão: tem a função de aderir o microrganismo ao hospedeiro. É feito por uma interação
física através de receptores de membrana.
Ex: pequenos filamentos proteicos (fímbrias), as quais ajudam a se fixar na superfície do hospedeiro.
ii. Fator de invasão: permite que o microrganismo invada alguma superfície de revestimento, tecido ou
até mesmo na circulação.
Ex: bactéria espiralada possui flagelo (endo ou exo), o qual lhe confere motilidade e permite a
invasão.
Normalmente está associado a infecção superficial (dermatites, gastrite)
iii. Fatores de toxinas: microrganismos podem invadir o hospedeiro por meio de toxinas.
Endotoxina: está presente na parede celular de bactérias GRAM- (parede celular mais fina, com
peptideoglicano e fosfolipídeos). Na bicamada lipídica das membranas, na parte externa, há uma
gordura chamada Lipídeo A associado a uma cadeia de açúcares (gordura + açúcares --> LPS). O
lipídeo da parede celular da membrana de GRAM- é tóxico
 Com a morte da bactéria, ela se fragmenta e libera seus componentes, se despedaçando. Esse lipídeo
que sai (lipídeo A) é tóxico e pode provocar em um indivíduo um quadro clínico chamado de "choque
endotóxico" (é um choque séptico: o LPS provoca uma vasodilatação, então a pressão sistêmica cai,
causando hipotensão).
PROVA: qual a relação entre bactérias GRAM- e choque endotóxico?
 Exotoxina: é secretada como um produto metabólico
Ex: tétano (Clostridium tetani) --> GRAM+
Tetanospasmina: pode causar paralisia neurotrópica
iv. Escape imune: cápsula que dificulta a fagocitose
Alguns cocos podem possuir uma camada externa na parede celular feita a base de muco (açúcares)
chamada de cápsula.

LABORATÓRIOS
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL E CORPÓREA
Placas de petri

 BHI = Brain Heart Infusion – meio enriquecido => bactérias são exigentes -> 37°C – um dia
(porque crescem muito rápido)
o Pode ter fungo termo tolerante
 SAB = Sabourad – meio pobre com bastante glicose => fungos são versáteis (evita crescimento
de bact.) -> 25°C – uma semana
o Pode ter bact. que é menos exigente
SWAB ou Zarasgatoa -> instrumento para coletar o microorganismo no tubo de ensaio (que está com
salina estéril)
Na análise tem que olhar as colônias (unidade de formadora de colônia) que se formaram

Microbiota: Microrganismo que habitam determinado lugar -> solo, água, comida, corpórea
CORPORAL

 Conjunto de microrganismo que habita, colonizam pele e mucosa de forma mais ou menos
permanente e tem relação de equilíbrio com hospedeiro
 Tem função de defesa: ocupa sítio de ligação e dificulta a instalação de patógenos
 Tem bact. (+importante – 90%) e fungos (no corpo é de levedura – 2-3%; se tiver bolor é
micose)
o Tem esporo de bolor depositando o tempo todo no ar se colher algo a pessoa não está
enbolorando
 Microrganismos que habitam intestino, cavidade oral, pele, mucosas
 PELE E MUCOSAS -> interfaces com ambiente  colonização
o Muitas bact.
 Não tem microrganismo no cérebro, fígado, rim e coração -> se tiver = infecção
AMBIENTE

 Predomínio depende:
o Maçaneta de porta onde todos colocam a mão predomínio de bact. que é o que mais
tem na mão
o Lugares que tem contato com o corpo tem predomínio de bact.
o Ralo de pia tem muito bolor – umidade
o Ar condicionado tem prevalência de bolor – reproduz por esporos que entra em
suspensão no ar
*bact. entra menos em suspensão
*bolor é um grupo dentro de fungo – formado por hifa (mofo, cogumelo, líquen)
*outro grupo de fungos: levedura
Avaliação microbiológica

 Quantitativa: quanto tem


 Qualitativa: o que que tem
o Coliforme fecal: bact. que está nas fezes (Esqueriquea coli) – permitida em certa
quantidade
*vigilância sanitária para saber o que tem e as quantidades de microrganismos em comidas
Leite pasteurizado: na geladeira; tem bactéria; prazo de validade curto; tem coliforme fecal
Aspectos das colônias

 Bactérias
o Pequenas
o Redondas
o Cremosas
 Bolor: comida embolorada
o Reverso da colônia – pigmentação das hifas -> ID
o Cromomicose: perfuração profundo e imunidade baixa
o Se espalha
 Leveduras
o Pequena
o Redonda
o Cremosa
o Depende de onde estiver e da experiência
 Conta até 300 – depois incontáveis no corpo é normal
o Tem que saber qual tipo e quantas de cada
 Tamanho da colônia não é indicativo de virulência e nem de quantidade: bolor cresce muito e muito
rápido

COLARAÇÃO DE GRAM
Positiva:
 Roxo
 Antimicrobiano: resistência
 Resistência a imunidade
 Camada de peptídeo: grossa
 diagnóstico
 Ácido tecoico
 Estreptococcus aureus

Negativa:
 Rosa
 Antimicrobiana: menos resistência
 Camada de peptídeoglicano: fina
 Camada de fosfolipídeo:
o LPS: endotoxina -> PAMP – macrófago -> citocina pró-
inflamatória -> vasodilatação -> choque
 Violeta – 1 min -> entra nas duas
 Lugol (fixador do violeta) – 2 min -> 2 roxos
 Álcool – 10 seg -> descora a negativa por causa dos lipídeos; fecha os poros de peptídeosglicanos
(fixa mais o roxo na positiva)
 Lavar
 Fucsina – 30 seg -> rosa a negativa
 Lavar
Meio de cultura -> superfície -> gel -> bact.
Água estéril: ajuda a espalhar a bactéria na lâmina; alça bacteriológica
Minimizar a formação de aerossóis: começa a flambar do cabo para a ponta; dissemina a bact. para o
ambiente

SEMEADURA DE BACTÉRIA E FUNGOS


FUNGOS

 Técnica de colônia gigante  macromorfologia


 Alça em L: raspa o bolor (não é cremoso)
 Placa de SAB
 Um dia de intervalo
Bolor: aspecto de colônia – microscópio -> estrutura de reprodução – axul de lactofenol e durex
Hifa septada e não septada -> órgão de reprodução
BACTÉRIA

 ID bioquímica
 Alça bacteriológica
 Meio líquido: envolve bact. e absorve nutrientes melhor; as que são mais difíceis de crescer e
depois semeia em meios sólidos
o Transparente e meio amarelo
o Quando tem multiplicação: preciptado e turvo (= urina quando tem infecção)
 Técnica das estrias de diluição – espalhamento
o Separa agente etiológicos, de contaminação, de microbiota
o Isolar colônias (bolinhas)  cultura pura – 1 cél que multiplicou  1 dia de intervalo
o Pele, urina, fezes, lavado bronquial
o Técnica de espalhamento: pega bact. e coloca em um canto – flamba a alça e esfria ->
espalha
o 2 tipos de estafilococccus -> aureus – pode ter na pele; único isolado da ferida (reforça a
suspeita de ser o patogênico)
o Esqueriquea coli -> infecção urinária; toxiinfecção – diarreia

GENÉTICA BACTERIANA
PROCARIONTE: DIVERSIDADE
 Diversidade e tamanho
o Nº indeterminado de espécies
 Média de 40 milhões de bact. por grama de solo
 Estima-se que no planeta tenham 5x1030 bcat
o Conhecidas -> 160 kpb (pares de bases) a 14 Mpb
 Proporção de DNA codificante é muito superior do que em Eucariontos
 Parasita: 500 – 1200 genes (meio mais estável) Nº de prot. produzidas é = ao nº de
 Vida livre: 1500 – 7500 genes genes
 Humanos -> 20000 genes e mais de 30 Gpb  tem mais proteína que gene -> splicing
CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL GENÉTICO BACTERIANO
 DNA fita dupla circular
o Não há grandes perdas de DNA ao acontecer a replicação
 Não possuem histonas
o Não são empacotados como em eucariontes
o Agilidade de replicação
 DNA polimerase eficiente -> add nucleotídeos com rapidez
 Não precisa desenrolar das histonas
MACROESTRUTURA DA GENÉTICA BACTERIANA
 DNA cromossômico
o Genes fundamentais para metabolismo
o Metabolismo e estruturais
 DNA plasmidial
o Genes de adaptação  suportar estresse de um antibiótico
MICROESTRUTURA DA GENÉTICA BACTERIANA
 Organização dos genes bacterianos
o Grande parte do material genético codificante
 Não possuem íntrons  maior parte do material é codificante
 Não realizam splicing
 Poucos espações intergênicos
o Organizados em OPERONS (regula a expressão – indutíveis ou repressíveis)
 Genes para as prot. são ÷ de acordo com a sua função pode agrupar, por exemplo, todas
relacionadas com a lactose
 Promotor único para vários genes ligados (ex. Operon LAC -> ligados na presença de lactose
ou ausência de glicose)
 Indutível -> quando não tem lactose prot. repressora se liga fortemente ao sítio do
operador para não ter transcrição
 RNA-policistrônico
 Conjunto de sítios operadores e promotores + genes estruturais controlam = óperon
 Repressíveis: genes estruturais são transcritos até que sejam desligados
*genes estruturais  determinam as estruturas da prot. -> diferenciar de uma região controladora adjacente
TRANSCRIÇÃO GÊNICA BACTERIANA
Transcrição e tradução quase que simultâneo

Faz RNA que já vai direto para o ribossomo fazer a


proteína

RNA-polimerase -> promotor até sítio de terminação

5’ -> 3’

CÓDIGO GENÉTICO BACTERIANO


 Cada códon é traduzido em um aminoácido
o Códon codificador e o de término
 Ribossomo se move 5’ -> 3’
 Degeneração -> mais códon do que aminoácido
 Código genético universal?
o Em geral sim, mas há pequenas diferenças entre bact. e eucariontes
 Mesmo RNA-m tem ≠ resultados em um ribossomo humano e um ribossomo bacteriano
PLASTICIDADE FENOTÍPICA
 Condições ambientais influenciam na expressão gênica
o Pode causar modificações fenotípicas
 Bacilo pode virar coco
 Formação de esporos – esporulação
 Bact. se divide desigual -> bolinha com um pouco de DNA dentro -> desidrata -> forma
cápsula  resistência
 Bacilus anthracis, Clostridium tetani, Clostridium botulinum

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA


 Controle pré-transcricional
o Regulam a transcrição -> controlam a formação e a quantidade de enzimas na célula
o REPRESSÃO
 Inibe a expressão e diminui a síntese de enz.
 Resposta à abundância de um produto final da via metabólica
 Prot. repressoras -> bloqueia RNA-polimerase de iniciar a transcrição dos genes reprimidos
 Gene tem que estar ligado
o INDUÇÃO
 Ativa a transcrição
 Subst. indutora
 Enzimas indutíveis
 Gene desligado
 Controle pós-transcricional
o RNA curto similar possibilita que a cél enfrente estresse ambiental
o miRNA parei com o RNA-m complementar  dupla-fita de RNA -> degradada enzimaticamente ->
prot. codificada pelo RNA-m não é produzida
REPLICAÇÃO GENÉTICA BACTERIANA
 DNA polimerase muito rápida e precisa
o Velocidade da forquilha 10x mais rápida do que em humanos
 Maioria possui apenas uma origem de replicação
o Consequentemente possuem 2 forquilhas de replicação
*humanos tem vários pontos de origem de replicação -> + lento
EVOLUÇÃO GENEÉTICA BACTERIANA
 Principais causas da modificação genética em bact.
o MUTAÇÕES
 Fonte primária de variabilidade  alteração permanente na sequência de bases -> muda o
produto final
 Classificação
 Efeito
o Selecionáveis: alteram o fenótipo e o novo fenótipo está sujeito a ações
diferenciadas de preções seletivas
 Pode ser mais ou menos adaptativo para o meio
o Não selecionáveis: mutações silenciosas ou que conferem uma alteração
inerte no fenótipo
 Mutação inerte do fenótipo
 Causa
o Induzida: provocada pela interação de um agente químico, físico ou biológico
com o DNA bacteriano provocando sua modificação
o Espontâneo: provocada por uma falha na replicação do DNA; não identifica
causa externa
 Ritmo de mutações acumulados ao longo das gerações
o Embora o nº de mutações seja pequena de uma geração para a outra, a
elevada velocidade de reprodução favorece o acúmulo de mutações durante
intervalo de tempo
 Silenciosas: não causa alteração na atividade do produto codificado pelo gene
 Mutação pontual (substituição de bases – mudou 1 par)
 Mutação de troca de sentido -> substituição da base resultou na substituição do aminoácido
 Mutação sem sentido -> códon de término no meio da molécula de RNA-m
 Mutações de troca de fase de leitura -> alterações no DNA
 Mutágenos químicos que causam deleções ou inserções
 Análogos de nucleotídeos -> subst. químicas que são incorporadas no DNA celualr e durante
a replicação causa erro no pareamento das bases
 Radiações
 Adaptação da espécie ao ambiente
 Identificação de mutantes
 Seleção positiva (direta): detecção das cél mutantes pela rejeição das cél parentais
não mutadas
 Seleção negativa (indireta): cél que não pode realizar certa função; placas de réplica
o TRANSFORMAÇÕES
 Incorporação de DNA exógeno presente no meio s/ intermédio de vetores
 Fabricação de insulina humana
 Clonagem gênica
 Transferência horizontal de genes
 Adquirem característica hereditária
 Célula recombinante
 competência -> alterações da parede celular que a tornam permeável a moléculas grandes de
DNA

o TRANSDUÇÕES
 Incorporação de material exógeno por intermédio de um vetor (bacteriófago)
 Vírus bacteriófago transfere DNA entre diferentes bact. hospedeiras
o Vírus entra na bact., mas ela não replicou seu DNA só incorporou
o Vírus que saiu leva junto DNA bact. e o leva para outra bact.
 Clonagem gênica
 Transferência horizontal de genes

o CONJUGAÇÕES
 Troca de fragmentos de DNA entre duas bactérias distintas por meio de uma ponte- Pili
(presente na cél doadora – gram neg – para conseguir se conectar com a receptora – gram
posit)
 Troca DNA plasmidial
 Resistência para bact. de acordo com os plasmídios -> resistência a antibióticos
 “sexo”
 Transferência horizontal de genes
 Contato direto
 Alterações de genes bacterianos e/ou da expressão gênica pode causar doenças, impedir o tratamento de
doenças (resistência a antibióticos) ou ser manipulado par ao benefício humano (produção de insulina
humana)
 Expressão: informação genética é utilizada dentro da cél para produzir prot.
 Recombinação: informação genética pode ser transferida horizontalmente entre as cél da mesma geração
 Replicação: informação genética pode ser transferida verticalmente para próxima geração de cél
 Plasmídeos e transposons: fornecem mecanismos adicionais para para a modificação genética
o Plasmídeos: fragmentos de DNA circular, autorreplicativo,
 Fator F -> plasmídeo conjugativo
 Fator R (fator de resistência) ->
 Conferem resistência para a cél  add características
o Transposons: segmentos de DNA que podem se mover -> pode ter consequências drásticas para a
expressão gênica

ANTIMICROBIANOS
ANTIBACTERIANO -> ANTIFÚNGICO -> ANTIVIRAL

Menos tóxico p/ o mais tóxico  toxicidade seletiva

Célula menos parecida com a humana -> célula mais parecida com a humana -> usa a célula humana para se replicar
Praticamente todos os micróbios produtores de antibióticos apresentam algum tipo de esporulação
Fármaco de amplo espectro parece vantajoso, mas destroem também grande parte da microbiota normal do
hospedeiro

1. ANTIBACTERIANOS
 Em uma população heterogênea seleciona aquelas que tem a mutação resistente e consegue sobreviver
 Seleciona as resistentes
 Não gera/cria a resistência
 Via oral + comum -> absorve no intestino
 BACTERICIDA  mata a bact. quase instantaneamente
 BACTERIÓSTÁTICO  impede que a bact. se ÷

Estrutura da bact. X Estrutura da célula eucarionte

Alguns componentes são os mesmos da célula humana, mas são estruturados de forma diferente, como os ribossomos
que nas bact. estão livres e nos eucariontes estão presos no retículo endoplasmático

TOXICIDADE SELETIVA
 Deve afetar o organismo sem causar danos no hospedeiro
 Antibacterianos atuam em estruturas que somente a célula bacteriana possui – parede celular, ribossomos e
genoma (ordem de preferência dos alvos)
 Fácil em relação as bact. que tem as células bem diferentes das humanas (eucariontes)

PAREDE CELULAR
 Penicilina e cefalosporina, vancomicina (trata MRSA, mas que já selecionou bact. resistentes)
o Drogas vem de bolores
o Penicilinas impedem a ligação cruzada entre peptídeoglicanos -> interfere no estágio final da
construção da parede; podem ser naturais ou sintéticas; pequeno espectro de atividade
 Não atua sobre a célula humana -> mas humanos podem ter alergia
 Mecanismo de ação
o Impedem a síntese de parede celular (peptideoglicano)  lise
 Seguindo o princípio da osmolaridade, a tendência é a água entrar na célula bacteriana.
Entretanto, a célula não explode por conta da parede celular (estrutura rígida)
 A bact. invariavelmente vai se dividir em algum momento e, por não conseguir produzir mais
a parede celular, se torna mais vulnerável à pressão osmótica e explode (lise
 Efeito BACTERICIDA
 Células que estejam crescendo ativamente
 Resistência de várias bact. – Staphylococcus aureus
RIBOSSOMOS
 Tetraciclina e cloranfenicol
o Cloranfenicol: inibe a formação de ligações peptídicas nas cadeias nascentes; amplo espectro de ação;
efeitos adversos graves
o Tetraciclinas: amplo espectro; impede a adição de aminoácidos às cadeias nascentes; eficaz contra
bact. gram positiva e negativa
 Estrutura dos ribossomos são diferentes
 Mecanismo de ação:
o Inibem a síntese proteica
o Prot. são encontradas nas bact. na parede celular, membrana, material genético, metabólitos
o Dependendo da droga ela pode atuar em diferentes etapas da síntese
 Impede que as subunidades do ribossomo se juntem
 Impede que os peptídeos se liguem
o Em um primeiro instante, as drogas têm caráter mais BACTERIOSTÁTICO: não há produção de
proteínas estruturais causando uma diminuição do metabolismo da bact. (estase), levando a morte
da bact.
o No início bloqueiam as atividades bioquímicas
o Sente mais falta da enzima -> não entra nutrientes -> não tem metabolismo

GENOMA – DNA
 Eurofloxacina (atua no ácido nucleico), Quinolonas e rifampicina
o Rifampicina: inibe a síntese de m-RNA; contra micobact. Tb e hanseníase
o Quinolonas: inibição seletiva de uma enzima necessária para a replicação do DNA
 Mecanismo de ação:
o Impede o superespiralamento (condensação do genoma -> fazer algo mm caber em um
compartimento micrométrico), provocando estase e consequentemente morte
o Ação BACTERIOSTÁTICA seguida de BACTERICIDA
o O material genético bacteriano é normalmente está condensado e, para a bact. se dividir é necessário
relaxar todo o genoma (de maneira dinâmica). Tal mecanismo é, portanto, essencial para a
sobrevivência da bact.
o O material genético se desespirala para fazer a expressão gênica
o Interferem na replicação e transcrição
 Pode interferir na célula do hospedeiro

INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE METABÓLITOS ESSENCIAIS


 Sulfanilamida e trimetoprima
 Uma atividade enzimática de um microrganismo pode ser inibida competitivamente por uma subst. que se
assemelha intimamente ao substrato normal da enzima
 Bacteriostáticos
DANOS A MEMBRANA PLAMÁTICA
 Polimixina B
o Gram negativas
 Mudança na permeabilidade -> perda de metabólitos
 Membrana é formada por ácidos graxos
 Alguns fármacos atuam na inibição da montagem da membrana
2. ANTIFÚNGICO
*bact. causam doenças agudas, já os fungos causam doenças crônicas
TOXICIDADE SELETIVA  tem que matar o microrganismo e não o paciente
 Célula fúngica é bem parecida com a nossa – eucariontes  + tóxico que antibacterianos
o Efeito hepatotóxico grande

 Fungos: bolores, leveduras, dimórficos


 Menos opções que os antibióticos
 Menos estudos
o Maior freq. De doenças bact.
o Gravidade das doenças bact.
o Aparente maior diversidade de subst. antibacterianas
o Modelos de estudos de resistência bact. estão melhor padronizados
 Problemas recentes com a resistência
 Septicemia por fungos vem auemntando nos últimos anos
o Principal agente de septicemia no Brasil é levedura
 Candida albicans – fungemia, alta letalidade  usou muito fluconazol que selecionou as
resistentes
o C. krusei: alta resistência – necessário diagnóstico de espécie
 Causa lesão muco-cutânea
 Causa muita mortalidade -> 40%
 Condições que predispõe a doença oportunista  imunossupressão
o Diabetes
o Transplante de órgãos
o Neoplasias
o AIDS
o Antibioticoterapia de amplo espectro/prolongada
o Corticoides
o Quimioterapia
o Cateterismos
o Doenças autoimunes

Membrana celular  ERGOSTEROL


(melhor alvo quimioterápico)
Parede celular  polissacarídeo  alvo

RUPTURA DA MEMBRANA CELULAR


 Alvo -> esteróis  ergosterol
 Anfotericina B
o 1955
o Produzida pelo Streptococcus nodosus
o Padrão de comparação para novos antifúngicos
o Bastante nefrotóxico
o Amplo espectro de ação
 Exceção: Candida, fusarium, Trichosporum
 Abre poros na membrana se unindo ao ergosterol  ruptura mecânica – permeável -> perde
metabólitos importantes  morte
 Há pouca resistência
 Natamicina
o Mesmo mecanismo de ação de ruptura
o Produzida pelo Streptococcus natalensis
o Pouco rersistência
o Usada como aditivo em alimentos
 Nistatina
o Mesmo mecanismo de ação
o Amplo espectro de ação
o Pouca resistência
ERGOSTEROL
 Inibidor da síntese  atua no metabolismo
 Não precisa reter receita
 Fluconazol
o Ótimo para leveduras
o Poucos efeitos colateriais
o Resistência crescente
 Voriconazol
o Maior espectro entre os –azois
o Efeitos colaterais: afeta a visão, vômitos, diarreia, alucinações, hepatotóxico
 Itraconazol
o Espectro mais amplo de ação -> menos zigomicetos e Fusarium sp
o Sofre interferência de várias drogas
 Alilaminas – Terbinafina e Naftifina
o Nova classe de inibidores de síntese de ergosterol
o Inibe passos iniciais da síntese -> acúmulo de Esqualeno
o Efeitos contra dermatófitos e cepas de Candida resistentes a outras drogas

INIBIDORES DA SÍNTESE GLUCANAS


 Parede celular
 Equinocandinas
 Caspofungina
o Isolada da Glarea lozoyensis-> fungo do rio Lozoya
o Inibe a síntese de glucanas da Parede celular -> parede incompleta -> lise
o Baixíssima toxicidade
o Bom espectro de ação -> gêneros Aspergillus, Scedosporium, Alternaria, Curvularia, Paecylomyces,
Candida, Histoplasma, Coccidioides, Blastomyces
o Não atua contra Cryptococcus, Rhizopus, Fusarium, Trichosporum

INIBIDORES DA SÍNTE DE QUITINA


 Parede celular
 Nikkomicida
o Ainda em testes
o Usado na combinação com outras drogas
o Inibe a síntese de quitina
o Age sinergicamente quando usada com caspofungina ou com voriconazol
INIBIÇÃO DE SÍNTESE DNA/RNA

 5-Fluorcitosina
 Espectro limitado
 Resistência crescente
 Atua apenas contra os gêneros Candida e Cryptococcus
 Raramente é usado sozinha
 Toxicidade para os rins e MO
DNA
 Inibidores da síntese
 Griseofulvina
o 1959
o Boa atuação contra dermatófitos
o Poucos efeitos colaterais
o Pouca resitência observada
o Mecanismo de açaõa pouco conhecido
 Hifas ficam encurvadas, com paredes espessas e extremidades se dilatam – possivelmente
atuam inibindo a síntese de DNA
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA

 Sordarina e Azasordarina
o 1969 do fungo Sordaria araneosa
o Ainda em testes
o Inibe a síntese proteica por estabilização de ribossomos
o Contra: Candida, Aspergillus, Pneumocystis (quadro pulmonar em diabéticos)

3. ANTIVIRAIS
 + Tóxico, pois o vírus é intracelular -> inevitável ter efeito colateral e tóxico para a célula humana
 Espectro de ação muito limitado, diferente dos antibacterianos
 Muitos tem ação TAMBÉM no hospedeiro, mas o fato de serem mais ativas no vírus torna seu uso uma opção
 Fenômenos de emergência de linhagens resistentes acontecem de forma semelhante ao que ocorre com as
bact.; da mesma forma, combinação de drogas com diferentes mecanismos de ação ajuda a prevenir a
emergência desses resistentes
 Diferente das doenças bacterianas, o início dos sinais clínicos indica estágio avançado de replicação viral,
muitas vezes sendo inútil a adm de qualquer droga
 Usados para profilaxia
 Doenças:
o Hepatites Os medicamentos usados nessas doenças podem
o HIV ser usados para outras, como a febre amarela
o Herpes (que não tem remédio próprio)
o Influenza
*quem tem AIDS tem que fazer sexo sempre com camisinha, porque pode pegar uma outra linhagem do vírus que seja
resistente as drogas, que junta com a que está no seu corpo e pode formar uma nova linhagem
 Atuam nas etapas da multiplicação viral
o ADSORÇÃO o MONTAGEM
o PENETRAÇÃO E DESNUDAMENTO o LIBERAÇÃO
o SÍNTESE DOS COMPONENTES VIRAIS
 Grupos dos antivirais
o Bloqueio da ADSORÇÃO
 Inibidores de entrada -> bloqueiam as etapas iniciais da infecção
 Ac monoclonais -> tem que ter pronto -> caro
 Receptores antagonistas -> peptídeos e análogos de carboidratos
 Droga tem conformação do receptor -> encaixa no vírus e depois é fagocitado
 Ebola
 Muito usada para HIV -> alvo – receptores que o vírus usa para se ligar a cél
o Bloqueio do DESNUDAMENTO
 Amandina
 Rimantadina
 Tem retenção de receita por causar alucinações
o Interferência na TRANSCRIÇÃO e REPLICAÇÃO dos ácidos nucleicos
 Análogos de nucleotídeos
 Idoxuridina
 Aciclovir -> herpes genital -> importante em imunossuprimidos
 Ganciclovir -> 1º criado
 Ribavirina -> hguanina; acelera a taxa de mutação -> acúmulo de erros atinja um
ponto crítico
 Azidotimidina -> 1ª droga para tratar HIV
 Inibe a síntese
 Inibidores de polimerase
 Foscarnet
 Neviradina
 Delavirdina
 Efavirenz
 Síntese doas ácidos nucleicos é um alvo importante – HIV
 Inibição da transcriptase reversa (HIV e hepatite B) é um alvo bom
o Inibição da SÍNTESE PROTEICA
 Interferon α e β
 Inibe a disseminação da infecção no organismo
 Alfa -> hepatites
 Produção pode ser estimulada pela Imiquimod (tratamento de verrugas genitais)
o Inibidores de PROTEASES
 Essas enzimas servem para quebrar o grupão de proteínas que foram sintetizadas pelo vírus
 Revolucionou o tratamento da AIDS
 Saquinavir
 Indinavir
 Ritonavir
 Nelfinavir
 Amprenavir
o Interferência na liberação
 Inibidores competitivos da enzima neuraminidase -> vírus da influenza usa para sair da cél
 Zanamivir
 Oseltamivir -> tamiflu
PROBLEMAS  SELEÇÃO DE RESITENTES
 Uso errado dos medicamentos -> não termina tratamento/automedicação/uso para fins inadequados
PREVENÇÃO
 Uso adequado das drogas antivirais
 Combinação de drogas com diferentes mecanismos de ação
 Retenção de receita médica
 Completar o tratamento
 Não usar o remédio sem recomendação médica
 Médico deve saber prescrever
MECANISMOS DE REISTÊNCIA

 Mutações aleatórias
 Espelha horizontalmente (conjugação ou transdução) ou verticalmente (divisão)
 Atualmente, a resistência tem aumentado devido ao uso inadequado de antibacterianos, seja pelo excesso ou
pelo uso inadequado e incorreto → criação de SUPERBACTÉRIAS

 Entrada da droga bloqueada


 Droga é bombeada para fora da célula
 Enzimas secretadas pela célula fúngica
inativam a droga
 Via metabólica alternativa
 Superprodução
 Alteração do alvo
 Enzima do fungo inativa

Bact.

E-TEST
 Fita em placa de petri com quantidade crescente de uma droga
 Concentração inibitória mínima de uma droga

Teste de sensibilidade: antibiograma, CMI, CBM


São testes usados para verificar se uma droga é resistente ou não.
 CIM (condição inibitória mínima) mostra qual a quantidade mínima do medicamente atuar como
bacteriostático, ou seja, quando eles param de se reproduzir. É feito por meio de vários tubos com
concentrações diferentes de bactéria. Vai sendo colocado o bacteriostatico neles; o que vão ficando turvo,
quer dizer que tem reprodução de bactéria, o que ficar transparente, quer dizer que não aconteceu
reprodução e o medicamento funciona
 CBM (concentração bactericida mínima) depois de fazer o CIM, os tubos que ficaram transparente são
colocados em um outro local para re-semear. Essas bactérias são colocados em meio de cultivo para ver ele
cresce. O medicamento efetivo é aquele que mata a bactéria, ou seja, quando a placa fica vazia.
O antibiograma mostra se uma ou várias bactérias são resistentes ao medicamento. Colocase vários microrganismos
numa placa, e um disco com medicamento para ver se eles são ou não resistentes. Se não formar nada ao redor do
disco, quer dizer que o medicamento é eficaz. Mas se formar bolhinhas dentro do disco, quer dizer que tem bactéria
que é resistente ao medicamento. Analisa a questão dos fármacos com a bactéria.

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