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CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO

Reduzir os microrganismos em números


aceitáveis ou ausência dos mesmos
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
Método de escolha

Tipo de material que contém o


Natureza do agente físico ou químico
microrganismos
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• TERMINOLOGIA DO CONTROLE MICROBIANO
• Esterilização: é a remoção ou destruição de todas as formas de vida
microbiana e esporos bacterianos. Os príons, no entanto, são altamente
resistente a todos os modos de esterilização.
• Esterilização comercial: processo em que os alimentos enlatados são
submetidos somente ao calor suficiente para destruir os endosporos de
Clostridium botulinum, que pode produzir uma toxina mortal.
• Desinfecção: refere-se à destruição de patógenos na forma vegetativa (não
formadores de endosporos), o que não é o mesmo que esterilidade completa.
• É um processo realizado com o uso de substâncias químicas, radiação ultra violeta, água
fervente ou vapor.
• Na prática, o termo é mais comumente aplicado ao uso de um produto químico (um
desinfetante) para tratar uma superfície ou substância inerte.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• TERMINOLOGIA DO CONTROLE MICROBIANO
• Antissepsia: consiste na utilização de produtos sobre a pele ou mucosa
(organismos vivo) com o objetivo de matar ou reduzir os micro-organismos em
sua superfície.
• Existem variações de antissepsia e desinfecção:
• Degerminação: remoção mecânica, em vez da morte, da maioria dos micro-
organismos em uma área limitada (organismos vivo)
• Ex. Aplicação de injeção – a pele é limpa com álcool.
• Sanitização: tem como finalidade de reduzir o número (contagem) de
microrganismos a níveis seguros de saúde pública e minimizar as chances de
transmissão de doença de um usuário para outro – reduz em 99,9%.
• Ex. lavagem de copos, talheres e pratos em restaurantes – por meio de lavagem em altas
temperaturas ou com produtos químicos (desinfetantes)
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIBACTERIANOS SEGUNDO O EFEITO SOBRE
OS MICRORGANISMOS.

Bacteriostáticos Bactericidas

Inibem o crescimento e a Matam os microrganismos


multiplicação de bactérias. (geralmente com algumas exceções,
Uma vez que um agente como os endosporos); um fungicida
bacteriostático é removido, o mata os fungos e um viricida inativa
crescimento é retomado. os vírus.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• TAXA DE MORTE MICROBIANA
• Quando uma população bacteriana é tratada com um agente microbicida
(agentes físicos ou químicos), elas normalmente morrem em uma taxa
constante.

Para cada minuto que o tratamento é


aplicado, 90% da população restante
morrem
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS
ANTIMICROBIANOS.
• Numero de bactérias: Quanto mais microrganismos existem no início, mais
tempo é necessário para eliminar a população inteira.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS
ANTIMICROBIANOS.
• Influencias ambientais: A presença de matéria orgânica frequentemente
inibe a ação dos antimicrobianos químicos.
• Matéria orgânica como sangue, vômito ou fezes influencia a seleção de
desinfetantes; microrganismos que formam biofilme são mais difíceis de
serem atingidos com eficiência pelos agentes microbicidas.
• Gorduras e proteínas são especialmente protetoras, e um meio rico nessas
substâncias protege os microrganismos que, dessa forma, terão uma taxa de
sobrevivência maior.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DOS TRATAMENTOS
ANTIMICROBIANOS.
• Tempo de exposição: Os agentes químicos frequentemente requerem
exposição prolongada para que os microrganismos ou endosporos mais
resistentes sejam afetados.

• Características microbianas: que podem interferir na escolha dos métodos de


controle químicos e físicos.
• Ex. Bactérias Gram Negativas, Bactérias Gram Positivas, Biofilme, bactérias encapsuladas
e bactérias formadoras de esporos, microrganismos Psicrófilos, mesofilos e Termófilos.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO
• Alteração da permeabilidade da membrana celular: principal alvo de muitos
agentes de controle microbiano.
• Causam danos aos lipídeos ou proteínas da membrana plasmática
provocando o extravasamento do conteúdo celular para o meio externo e
interferem no crescimento da célula.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO
• Danos às proteínas : As bactérias possuem uma serie de enzimas (que são
principalmente proteínas), são vitais para as atividades celulares.

• As propriedades funcionais das proteínas resultam de sua forma tridimensional. Forma


mantida por ligações químicas.
• Ex. Ligações de hidrogênio:
• Ex. Ligações covalentes mais fortes como pontes de dissulfeto
• São suscetíveis ao rompimento pelo calor ou por certos produtos químicos, e o rompimento
resulta em desnaturação da proteína ou desnaturação proteica.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE MICROBIANO
• Danos aos ácidos nucleicos (DNA ou RNA): Os ácidos nucleicos DNA e RNA
são contém todas as informações genéticas da célula, portanto, é uma
estrutura essencial.
• Danos a esses ácidos nucleicos por calor, radiação ou substâncias químicas
frequentemente são letais para a célula, que não pode mais se replicar, nem
realizar funções metabólicas normais como a síntese de enzimas/proteínas.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• Método de Controle microbiano

• Fenol e compostos fenólicos


• Calor • Biguanidas (Clorexidina)
• Filtração • Halogênios
• Frio • Alcoóis
• Alta pressão • Metais pesados e seus compostos
• Dessecação • Agentes de superfície
• Conservantes químicos de alimentos
• Pressão osmótica • Aldeídos
• Radiação • Esterilização química
• Peroxigênios e outras formas de O2
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• AGENTES FÍSICOS
• CALOR - representa um dos métodos mais comuns de conservação de
alimentos, meios cultura, vidrarias de laboratório, assim como muitos
instrumentos hospitalares.
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• CALOR ÚMIDO
• Fervura: mata bactérias vegetativas, quase todos os
fungos e seus esporos dentro de cerca de 10 minutos.
• Os esporos bacterianos e alguns vírus, não são
destruídos tão rapidamente.
• Vírus da hepatite, por exemplo, podem sobreviver a até
30 minutos de fervura, e alguns endosporos bacterianos
podem resistir à fervura por mais de 20 horas.
• Embora utilize o calor úmido, não poder ser considerado
um método físico de esterilização.
• Mecanismo de ação: Desnaturação de proteínas.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• CALOR ÚMIDO
• Autoclave : método muito efetivo de esterilização.
• Sob uma temperatura de 121º C (pressão 15 psi), matará todos os
microrganismos vegetativos e esporos bacterianos em cerca de 15 minutos,
com exceção dos príons.
• É usado para esterilizar meios de cultura, instrumentos, vestimentas,
equipamento intravenoso, aplicadores, soluções, seringas, equipamento de
transfusão e diversos outros itens que podem suportar altas temperaturas e
pressões.
• Para esterilização da superfície de um material sólido é necessário que o
vapor entre em contato com ela.
• Mecanismo ação: Desnaturação de proteínas.
Psi – libras de pressão por polegada quadrada
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• Vários métodos comercialmente disponíveis indicam se a
esterilização foi obtida por tratamento com calor.
• Indicadores biológicos e químicos.
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• Pasteurização: tratamento do leite (utiliza temperaturas mínimas de
72°C por cerca de 15 segundos) que mata todos os patógenos e a
maioria dos não patogênicos. Esse tratamento é conhecido como:
• Pasteurização de alta temperatura e curto tempo (HTST)
• Muitas bactérias relativamente resistentes ao calor (termófilas) sobrevivem à
pasteurização, mas têm pouca probabilidade de causar doença ou deteriorar o
leite refrigerado.
• Outros produtos além do leite (sorvete, iogurte e cerveja) também são
pasteurizados, com tempo e temperatura variados.
• O aquecimento é menos eficiente em alimentos mais viscosos, e as gorduras podem ter
um efeito protetor para os microrganismos.
• Teste da fosfatase (enzima presente no leite): se sofreu pasteurização a enzima fica
inativada.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• Tratamentos de temperatura ultraelevada (UHT)
• O leite também pode ser esterilizado;
• Podendo ser armazenado sem refrigeração por vários meses.
• O leite é aspirado por um bocal em uma câmara com vapor sob pressão em altas
temperaturas.
• Atinge uma temperatura de 140ºC por 4 segundos, e logo após é refrigerado
rapidamente em uma câmara a vácuo e em seguida embalado (embalagens
pré-esterilizadas).

• Mecanismo ação: Desnaturação de proteínas


CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• CALOR SECO
• Mecanismo de ação: mata por efeitos de oxidação
• Um dos mais simples métodos de esterilização com calor seco é a:
• Chama direta: queima os microrganismos até se tornarem cinzas. Método muito
eficaz de esterilização.

Para esterilizar efetivamente a alça de


inoculação, você aquece o fio até obter
um brilho vermelho.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• CALOR SECO
• Incineração: queima até se tornarem cinzas. Método efetivo de esterilizar e
eliminar papel, copos, sacos e vestimentas contaminadas.

Curativos contaminados,
carcaças de animais,
sacos e panos de limpeza.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• ESTERILIZAÇÃO COM CALOR QUENTE
• Mata por oxidação
• Método muito eficaz de esterilização, mas requer temperatura de 170°C por
cerca de duas horas.

Esterilizar vidros vazios,


instrumentos cirúrgicos,
vaselina.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• BAIXAS TEMPERATURAS
• Refrigeração – possui efeito bacteriostático
• Congelamento profundo - método eficaz para conservar culturas
microbianas, em que as culturas são rapidamente congeladas a –50 e –95°C.
• Liofilização - a água é removida por alto vácuo em baixa temperatura.
Permitindo que a água congelada no material passe diretamente da fase
sólida para a fase gasosa sem passar pela fase líquida.
• Indicação: Conservação dos alimentos, drogas e culturas.
• Mecanismo de ação: Diminuição das reações químicas e possíveis
alterações nas proteínas.
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• FILTRAÇÃO - passagem de um líquido ou gás por meio de um material semelhante
a uma tela, com poros pequenos o suficiente para reter os microrganismos
• A filtração é usada para esterilizar os materiais sensíveis ao calor, como alguns
meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções antibióticas.
• Algumas salas de cirurgia e salas ocupadas por pacientes queimados recebem ar
filtrado para reduzir o número de microrganismos transmitidos pelo ar.
• Filtros HEPA – (high-efficiency particulate air) removem quase todos os
microrganismos maiores que 0,3 μm de diâmetro.
• Filtros de membrana: possuem apenas 0,1 mm de espessura. Os seus poros tem
tamanhos de 0,22µ e 0,45µ destinados a bactérias (exceto espiroquetas e
micoplasmas).
• Existem filtros com poros de 0,01 μm, que retém os vírus e mesmo algumas moléculas
grandes de proteína.
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• ALTA PRESSÃO – se aplica em suspensões liquidas (ex. suco de frutas).
• A pressão se transfere instantânea e uniformemente para a amostra.
• Mecanismo de ação: as estruturas moleculares das proteínas e dos
carboidratos serão alteradas, resultando na rápida inativação das células
bacterianas vegetativas.
• Os esporos bacterianos são relativamente resistentes à alta pressão.
• Eles podem ate morrerem se combinar alta pressão com temperaturas
elevadas, ou alternar ciclos de pressão que causam a germinação de esporos.

• Sucos de frutas: Uma vantagem desses tratamentos é que eles mantêm o


sabor, a coloração e os valores nutricionais dos produtos.
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CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO

• Calor • Fenol e compostos fenólicos


• Filtração • Biguanidas (Clorexidina)
• Halogênios
• Frio • Alcoóis
• Alta pressão • Metais pesados e seus compostos
• Dessecação • Agentes de superfície
• Pressão osmótica • Conservantes químicos de alimentos
• Radiação • Aldeídos
• Esterilização química
• Peroxigênios e outras formas de O2
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• AGENTES QUÍMICOS

• Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de micro-


organismos em tecidos vivos e objetos inanimados.
• Infelizmente, poucos agentes químicos proporcionam a esterilidade;
• A maioria deles meramente reduz as populações microbianas em níveis
seguros ou removem as formas vegetativas de patógenos em objetos.
• Um problema comum na desinfecção é a seleção de um agente.
• Nenhum desinfetante isolado é apropriado para todas as circunstâncias.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• AGENTES QUÍMICOS
• Princípios da desinfecção efetiva: ler o rótulo do produto e identificar contra
quais microrganismos o desinfetante será efetivo;
• Cuidado: a concentração de um desinfetante influencia sua ação, assim, deve
ser sempre diluído conforme as especificações do fabricante;
• Considere a natureza do material a ser desinfectado, alguns materiais
orgânicos podem interferir com a ação do desinfetante;
• Outra consideração muito importante é se o desinfetante entrará facilmente
em contato com os microrganismos.
• Portanto, para ser efetivo, pode ser necessário deixar um desinfetante em
contato com uma superfície por várias horas.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
Teste de uso-diluição (padrão atual)
• AGENTES QUÍMICOS • Bactérias conhecidas são colocadas no
• Avaliação do desinfetante - Existe uma desinfetante nas concentrações
necessidade de se avaliar a efetividade recomendadas (10 a 20 min).
dos desinfetantes e antissépticos. • Bastões metálicos ou de vidros são
mergulhados nessa solução+bactérias e
transferidos para um meio de
crescimento.
• A efetividade do desinfetante pode então
ser determinada pelo número de
colônias que se desenvolverem.
• Testar a efetividade dos agentes
antimicrobianos contra endosporos,
micobactérias que causam tuberculose,
vírus e fungos, pois esses são difíceis de
controlar com produtos químicos
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• TIPOS DE DESINFETANTES
• FENOL (ÁCIDO CARBÓLICO) - Joseph Lister (Médico cirurgião britânico) foi o
primeiro a usar para controlar infecções cirúrgicas na sala de operação;
• Nos dias atuais, ele raramente é usado como antisséptico ou desinfetante,
por que irrita a pele e tem um odor desagradável;
• No entanto, é utilizado em pastilhas para garganta devido seu efeito
anestésico local (concentrações inferiores a 1%).
• Concentrações acima de 1% (como em alguns sprays para garganta), tem
efeito antibacteriano significativo.
• Mecanismos de ação: causa ruptura da membrana plasmática, desnaturação
das proteínas.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• COMPOSTOS FENÓLICOS (DERIVADOS DO FENOL) – contêm uma
molécula de fenol que foi quimicamente alterada para reduzir suas propriedades
irritantes ou aumentar sua atividade antibacteriana em combinação com um
sabão ou detergente.
• Mecanismo de ação: ruptura da membrana plasmática, o que resulta em
vazamento do conteúdo celular e desnaturação de proteínas.
• Micobactérias (ricas em lipídios – acido micólico) são suscetíveis aos
derivados do fenol.
• Vantagens: enquanto desinfetantes permanecem ativos em presença de
compostos orgânicos, são estáveis, persistem por longos períodos.
• Indicação: desinfecção de pus, saliva e fezes.

• Exemplo de produto: Lysoform


CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• BIFENÓIS - são derivados do fenol que possuem dois grupos
fenólicos ligados por uma ponte.
• Um bifenol (ex. hexaclorofeno) – ingrediente da loção pHisoHex;
• pHisoHex - usada em procedimentos de controle microbiano
cirúrgico e hospitalar.
• Berçários (maternidade): Estafilococos e estreptococos gram-
positivos, que podem causar infecções de pele em recém-
nascidos, são especialmente suscetíveis ao hexaclorofeno.
• Cuidados: o uso excessivo varias vezes por dia pode causar danos
neurológicos aos recém-nascidos.
• Mecanismo de ação: ruptura da membrana plasmática
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• BIFENÓIS
• Triclosano - outro bifenol amplamente utilizado;
• Componentes presentes nas formulações de sabonetes antibacterianos e
pastas de dente.
• Foi incorporado inclusive em tábuas de cozinha e em cabos de facas e outros
utensílios de cozinha feitos de plástico;
• Já foi identificado bactérias resistentes a esse produto.
• Mecanismo de ação: inibe a ação de uma enzima necessária para a
biossíntese de ácidos graxos (lipídeos), afetando principalmente a integridade da
membrana plasmática.
• É especialmente efetivo contra BG+, mas também funciona bem contra
fungos e BGN (exceto Pseudomonas aeruginosa).
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• BIGUANIDAS - a mais conhecida é a clorexidina, frequentemente usada no
controle microbiano da pele e de mucosas.
• Mecanismo de ação: causa ruptura da membrana plasmática, o que resulta
em vazamento do conteúdo celular.
• Clorexidina – especialmente efetiva contra BG+, mas também são efetivas
contra BGN (exceto Pseudomonas aeruginosa).
• Não possui ação esporocida, mas possui alguma ação contra vírus
envelopados.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• HALOGÊNIOS - particularmente o iodo e o cloro, são agentes
antimicrobianos eficazes.
• IODO: é um dos antissépticos mais antigos e mais eficazes, sendo eficiente
contra todos os tipos de bactérias, muitos esporos bacterianos, vários fungos
e alguns vírus
• Mecanismo de ação: impede a síntese de algumas proteínas e causa
alterações nas membranas celulares microbianas
• Indicação: é usado principalmente na desinfecção da pele e no tratamento de
feridas.
• Muitos campistas estão familiarizados com seu uso para o tratamento da
água.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• CLORO - como gás ou em combinação com outras substâncias químicas, é outro
desinfetante amplamente usado.
• Sua ação germicida é causada pelo íon hipoclorito que se forma quando o
cloro é adicionado à água.
• Mecanismo de ação: é um forte agente oxidante que impede o
funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular.
• Gás cloro comprimido: É muito utilizado para desinfetar a água potável
municipal, a água das piscinas e o esgoto.
• Compostos de cloro: Hipoclorito de cálcio é muito usado para desinfetar
equipamentos de fábricas de laticínios e utensílios de restaurantes.
CONTROLE DO CRESCIMENTO BACTERIANO
• ALCOÓIS - matam efetivamente bactérias e fungos, mas não os esporos
bacterianos e os vírus não envelopados.
• Mecanismos de ação: causa desnaturação de proteínas, mas ele também pode
romper membranas e dissolver muitos lipídeos, incluindo o componente lipídico
dos vírus envelopados.
• Etanol e o isopropanol: Alcoóis mais comumente usados;
• A concentração ótima recomendada de etanol é 70% (a desnaturação requer
água), mas concentrações entre 60 e 95% também parecem funcionar.

• Podem ser antissépticos (Degerminação) e desinfetantes.


FIM

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