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gestão de espaços e
equipamentos
FICHA TÉCNICA
Saída Profissional Cabeleireiro
Modalidade EFA
UFCD 10104
Edição 1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................... 6
1. Gestão do espaço e organização física do local de trabalho ............................................................. 7
2- Higienização e manutenção............................................................................................................... 19
3. Roupas .............................................................................................................................................. 233
4. Equipamentos e produtos a utilizar na lavagem, limpeza e desinfeção quimica ....................... 244
5. Assepsia, antissepsia e desinfeção..................................................................................................... 25
CONCLUSÃO................................................................................................................................................... 343
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................ 354
OBJECTIVOS DO CURSO
Objetivos gerais
Conteúdos
o Aprovisionamento
Materiais
Equipamentos
Higienização e manutenção
o Espaço
Arejamento
Luminosidade
Iluminação
Limpeza
Materiais de higiene
Periodicidade
Cuidados essenciais
Roupas
o Fardas
o Toalhas
o Penteadores
Equipamentos e utensílios
o Técnicas de higienização
o Mobiliário
o Utensílios
o Equipamentos
o Desinfeção por
Loção
Imersão
Pulverização
Esterilização
o Métodos físicos
Chama/incineração
INTRODUÇÃO
Este manual tem como objetivo fornecer um conjunto de orientações e padrões sofisticados para os
salões de cabeleireiro. Ele inclui a descrição das melhoras características estruturais e
organizacionais no que confere a lay out e arquitetura, bem como a implementação de
procedimentos de melhores práticas de higiene pessoal, limpeza de equipamentos, limpeza de
instalações e saúde e segurança no local de trabalho.
Entrada
O espaço da entrada deve ser organizado de forma a acolher área de recepção, caixa e sala de
espera. A área do caixa é concebida e organizada de modo a aumentar a possibilidade de venda de
produtos, posicionados numa estante atrás do próprio caixa. Nesta área também deve ser prevista
uma sala de espera com sofás ou poltronas para garantir aos clientes uma espera confortável num
espaço acolhedor.
Trabalho
Área de lavagem
Ao projetar esta área, a ser equipada com pelo menos dois 2 lavatórios portáteis, é útil prever uma
plataforma que facilite o trabalho do pessoal. Também é preciso prever um armário em que colocar
os diversos produtos (shampoos, loções, equipamentos, toalhas) necessários para o trabalho.
A área de lavar deve ser bem iluminada. Neste sentido, uma solução válida é a iluminação com
sistema de holofotes.
Área de corte/penteado
A área de corte é o coração do salão, o ambiente onde o cabeleireiro mostra as suas habilidades e os
clientes se olham ao espelho. É por isso que, ao projetá-la, é fundamental ter cuidado com o sistema
elétrico: deve ser evitada a iluminação direta, preferindo a iluminação difusa, pois não cria sombras
desagradáveis.
A área deve estar equipada com pelo menos 3/4 cadeiras e respectivos espelhos. Além disso, é
necessário incluir móveis:
Nesta área, também é possível reservar espaços para atividades semelhantes às de cabeleireiro,
como esteticistas, manicures, e assim por diante.
Serviços
Banheiro
O seu dimensionamento depende do número de pessoas que o salão pode acolher de forma
simultânea, bem como de específicas normas nacionais. O banheiro, ainda, deve ser acessível por
dentro do salão e possuir quarto de vestir com pia.
Ambientes acessórios
Os ambientes acessórios são utilizados para guardar equipamentos de trabalho, produtos para
tratamentos de cabelo, objetos para limpeza. São dimensionados em relação às necessidades do
salão, conforme normas nacionais e locais.
O cliente que fica à espera de ser atendido deve ser tratado com cuidado especial. Isso significa que
o mobiliário deve ser concebido não só para melhorar a aparência estética do salão, mas também
para garantir um ambiente acolhedor e confortável. Por isso, é preferível usar assentos (poltronas
e sofás), acompanhados por uma mesinha para colocar revistas ou, possivelmente, bebidas.
A área do caixa não é apenas área para pagamento, mas também área para recepção. O mobiliário
deve, portanto, ser escolhido de forma a criar um bom impacto no cliente e, ao mesmo tempo,
incentivá-lo a comprar. Neste sentido, é importante prever, além da recepção, expositores de
balcão ou de parede.
Trata-se de uma área extremamente funcional para garantir conforto a cliente e cabeleireiro. É
fundamental prever lavatórios portáteis e estantes (ou prateleiras) onde colocar toalhas e produtos
necessários para o tratamento de cabelo.
Esta também é uma área extremamente funcional, o verdadeiro coração do salão. Ao projetar um
salão de cabeleireiro, de fato, é esta a área que reflete a identidade do lugar e a exaltação da beleza e
da estética. Os móveis, de parede ou de ilha, estão dispostos para facilitar o trabalho do cabeleireiro.
A iluminação, considerando a presença de espelhos, também desempenha um papel importante.
O nosso caso prático refere-se a um salão de cabeleireiro de cerca de 100 m². Foi escolhido um
estilo vintage que, para alguns detalhes, se inspira nos antigos salões de barbeiro.
entrada;
sala;
depósito;
banheiros, separados por género.
superfície para ventilação ≥ 1/10 ventilação de piso (se não for possível, é preferível adotar
ventilação mecânica);
superfície para a primeira estação de trabalho pelo menos de 15,00 m², acrescentada de
5,00 m² por cada estação adicional;
pisos com superfície lisa e lavável.
Entrada
A entrada é constituída por duas áreas, uma para o caixa e outra para a sala de espera. O caixa
está equipado com balcão de recepção atrás do qual está colocado um expositor para produtos. A
sala de espera, visando garantir relaxamento e conforto ao cliente, está equipada com dois sofás e
uma mesinha.
Sala
A sala também é constituída por duas áreas principais, uma para mulheres e outra para homens,
cada uma dividida em mais 2 áreas: uma para lavar, outra para cortar/pentear.
Na área de lavagem, foi montada uma plataforma para facilitar o trabalho do cabeleireiro. Além
disso, foram previstas 2 divisórias, colocadas de forma ortogonal, uma das quais possui uma
prateleira para os produtos utilizados durante os tratamentos de cabelo.
Banheiro
Ao projetar o banheiro, o ambiente foi subdividido por gênero e foi criado um quarto de vestir.
Além disso, foi garantida a usabilidade do ambiente por pessoas com deficiências físicas.
Projetar e montar um salão exige muito mais do que boas idéias, capital e espírito empreendedor. A
possibilidade de cometer erros é grande, principalmente se não for levada em conta a importância
de um bom projeto, para que nenhum detalhe seja esquecido. O projeto de um salão de beleza não
se resume em fazer traços numa folha de papel. Vai mais além, envolvendo uma série de cuidados
essenciais à sua elaboração. Primeiramente, deve ficar bem claro o conceito adotado na criação do
salão: definir o tipo de estabelecimento desejado, as dimensões, a diversificação de serviços e como
serão oferecidos. A projeção do espaço irá depender dessas definições e do mercado local.
O próximo passo é a procura do local adequado. Antes de tudo, certifique-se de que o imóvel possa
ser adaptado para o pretendido com o mínimo de gasto e o máximo de resultado. Evite alugar uma
casa residencial, pois implicará numa reforma de alto custo: demolir e construir paredes, quebrar e
fazer o piso, reforçar ou refazer as instalações elétricas, instalar uma nova rede hidráulica etc. Uma
loja, com espaço aberto e livre, é mais indicada por permitir uma obra mais económica, racional e,
principalmente, mais rápida.
Agora, antes da reforma, é a vez de determinar com precisão o próprio estilo do salão. Existem,
entre outros, três estilos básicos de acordo com as possibilidades de cada um: para uma clientela
selecionada, um serviço de alto luxo com um vasto leque de serviços, espaços requintados e um
exército de funcionários para um atendimento perfeito; para um público também exigente quanto
aos serviços, mas com tempo escasso, dentro de um conceito mais simples, ou então partir para um
atendimento expresso para o qual existe um público certo.
Depois de um estilo adotado, é preciso definir a “cara” do salão. Para criar uma identidade própria e
analisar as necessidades básicas do instituto, deve-se pensar que a cliente hoje em dia é uma mulher
ativa, que trabalha, cuida da casa e tem pouco tempo para se dedicar à própria beleza, portanto esse
tempo deve ser o mais prazeroso possível. Das expectativas da cliente é que nasce o conceito do
salão: espaço clean e bonito, amplo e funcional, que proporcione facilidade de trabalho para os
funcionários e conforto para a cliente.
Um salão de beleza representa, funcionalmente, um lugar onde são desenvolvidos vários serviços e
trabalhos interligados, interdependentes e interativos, com necessidades comuns e diferentes. Entre
esses serviços: aqueles relacionados com cabelos (shampoo, tintura, hidratação, escova etc.), mãos,
pés, estética e maquiagem; serviços complementares como: recepção, caixa, copa, lavandaria,
estacionamento e, é lógico, entretenimento para a cliente (revistas, vídeo e som). Além da parte
administrativa.
Como a recepção é o primeiro contato da cliente com o salão, é preciso bastante cuidado com o seu
visual, localização e funcionalidade. O serviço de recepção tem que ser ágil e eficiente,
encaminhando a cliente para o setor de serviço escolhido, sem criar circulações desnecessárias. O
hábito de agrupar caixa e recepção é um grande erro, por se tratar de duas atividades totalmente
diversas. O ideal seria separar os dois serviços, se possível em espaços diferentes, determinando
assim a entrada e a saída. Quem entra no salão não deve ser “atropelada” pelas pessoas que estão
saindo.
Para maior conforto da clientela, enquanto aguarda o atendimento, é aconselhável ter uma pequena
sala de espera, logo após a recepção.
As bancadas dos profissionais devem proporcionar o maior conforto para a cliente e as melhores
condições de trabalho para o (a) cabeleireiro (a).
Muito cuidado e critério na distribuição dos serviços complementares. A localização dos postos de
informática é um detalhe muito relevante para o correto e proveitoso desenvolvimento desse
trabalho. Um pequeno escritório para atendimento dos vendedores e funcionários também
representa uma necessidade. Outro detalhe que faz a diferença é a instalação de um simpático bar,
com um café charmoso, perto de um canto com jardim. Além de poder proporcionar um
complemento de renda dará muito requinte ao local, representando para a cliente um serviço a mais.
Vídeos colocados estrategicamente acima dos lavatórios, por exemplo, pode representar um
incentivo para a cliente querer atualizar sempre a sua aparência.
Desta forma, podemos concluir que um bom projeto é aquele que consegue, através de um estudo
primoroso e detalhado das necessidades do salão, criar um ambiente que seja ao mesmo tempo
funcional e bonito, que proporcione facilidade de trabalho para os funcionários e conforto e bem-
estar para a cliente.
o Aprovisionamento
Definição de Aprovisionamento
.
Materiais
No serviço de cabeleireiro os materiais a ter em consideração para uma boa gestão de stocks são:
- Luvas;
- Tesoura de corte;
- Penteadores;
- Shampoo e Condicionador;
- Cremes;
- Tintas
1- Para que nada falte é sempre necessário fazer uma lista dos materiais que não podem
faltar
O primeiro passo para ter um controlo de stock eficaz é fazer o levantamento de todos
aqueles produtos que não podem faltar.
Quais são os materiais que você mais usa no seu dia a dia? Aqueles que não podem faltar
para o bom funcionamento do seu salão de de cabeleireiro?
Com o tempo, por meio da análise do seu inventário, sua percepção ficará mais clara. Mas no
começo, trabalhe com estimativas, levando em consideração o espaço disponível no seu
estabelecimento para armazenar os produtos.
2- Cadastre os produtos
Depois que já estiver listado os seus produtos, e tê-los recebido por meio de seus
fornecedores, o próximo passo para um controlo de stock eficiente é fazer o cadastro dos
produtos.
Faça isso assim que eles entrem no salão, seguindo o padrão já pré-determinado de cadastro
das medidas e descrições. De modo que não ocorram discrepâncias na anotação desses itens.
Não deixe que a gestão do seu stock seja feita com improvisos ou amadorismo.
Lembre-se: para ter um bom controlo de stock, é importante ter um comportamento analítico.
Isto é, antecipar os problemas e ter atenção. Acompanhe as entradas e as saídas, sempre. Não
deixe passar nada.
Não é só a falta de produtos que pode prejudicar o bom funcionamento do seu salão de
beleza.
O excesso também traz sérios riscos, como a possibilidade de que eles passem da validade, se
deteriorem ou que ocorram desvios internos.
Sem falar no gasto desnecessário com a compra de mais produtos no momento inadequado,
que pode prejudicar o seu fluxo de caixa.
Por isso, a gestão do seu stock não deve ser deixada de lado, e tão pouco feita às pressas.
Equipamentos
- Armários e gavetas
Ao se pensar em materiais para salão de beleza, existe a tendência de imaginar escovas, secadores,
cosméticos e assim por diante. Mas, tão importante quanto esses itens, são os armários e gavetas de
armazenamento.
Eles ajudam a manter a organização do espaço, facilitam a rotina dos profissionais e garantem um
espaço visual muito menos poluído e agradável.
Também é o lugar ideal para guardar toalhas, que precisam ser brancas e não podem ficar expostas
ao ambiente nem devem entrar em contato com outros produtos.
- Carrinhos de transporte
Os carrinhos de transporte tornam o dia-a-dia de um salão muito mais eficiente. Eles podem ser
usados por praticamente todos os profissionais, ajudam a manter as ferramentas de trabalho mais
organizadas e evitam incidentes.
Esses equipamentos também auxiliam a economizar espaço dentro do salão, uma vez que não será
necessário dispor todos os produtos em uma prateleira ou armário.
Lembrando que os carrinhos ainda precisam seguir as regras de higienização, já que muitos
materiais entram em contato com eles durante o período de trabalho. O ideal é que eles sejam
forrados com toalhas de papel e que essas toalhas sejam trocadas constantemente.
Ao fim do dia, é preciso realizar uma higienização com álcool 70% e reorganizar todos os produtos
e materiais de trabalho no carrinho.
- produtos de fixação (fixadores e loções capilares que permitem uma maior duração do penteado).
É necessário ter cuidados especiais para armazenar e conservar os produtos no salão de cabeleireiro,
para que estes não se alterem.
Perfosfatos Colorantes
Descolorantes
Loções
2- Higienização e manutenção
No salão de cabeleireiro a limpeza incide sobre a roupa, os utensílios e os diversos locais (ter em
conta o sol, a limpeza dos móveis, das calhas de lavagens).
- enxaguar;
A manutenção dos locais e das superfícies lisas impermeáveis efetua- se através duma simples
limpeza e respectiva secagem.
Por uma questão de higiene, deve limpar regularmente as ferramentas que usa no cabelo. Ao ter este
hábito, vai prolongar a sua vida útil.
Lembre-se que perde cerca de 100 fios de cabelo por dia, e alguns ficam presos nos acessórios que
usa. Além do pó e dos resíduos dos produtos de styling que se vão acumulando ao longo do tempo.
Por tudo isto, deve manter o seu material de cabeleireiro cuidado para garantir a sua eficácia a longo
prazo e com uma higiene perfeita.
"Limpe a sua escova a cada 15 dias. Pode usar o seu shampoo ou usar um sabão neutro. Passe-a por
água limpa e deixe secar ao ar. Aproveite para lavar os seus pentes. Antes de se pentear, com a
ajuda de um pente fino, retire todos os cabelos que ficaram presos nos dentes ou cerdas da sua
escova."
Em relação à sua prancha, não pode escapar à regra. "Uma vez por mês, limpe as placas com álcool,
ou com um produto de limpeza para vidros. O seu objetivo: eliminar todos os resíduos que possam
estar colados. Sobretudo, não se esqueça que não a deve lavar com água, sob o risco de a estragar.
Em relação ao seu secador de cabelo, de vez em quando limpe a grelha de trás com um pente. O pó
e os cabelos costumam acumular-se nessa zona."
Além disso, antes de atender um cliente, deve-se limpar os seus acessórios com uma toalhita
desinfectante produto com pano especifico para o efeito.
Luminosidade e Iluminação
Os locais de trabalho devem dispor na medida do possível de iluminação natural adequada. Nos
locais de trabalho que não possam dispor de iluminação natural adequada, deve existir iluminação
artificial, complementar ou exclusiva que garanta idênticas condições de segurança e de saúde dos
trabalhadores.
• Maior motivação
Disposições legais
• Os locais de trabalho devem ser iluminados com luz natural, mas se esta for insuficiente deve ser
complementada com iluminação natural.
• Deve ser de intensidade uniforme e deve ser colocada de modo a evitar sombras, contrastes
acentuados e reflexos prejudiciais.
Práticas a evitar:
• Janelas demasiado luminosas, com formação de reflexos ou sombras, devem ter cortinas ou
persianas para proteger da luz solar directa.
Limpeza
Detergente: É necessário usar um detergente para remover resíduos de proteínas e matéria orgânica
do equipamento.
Desinfetantes não são produtos de limpeza e não devem ser usados para limpeza.
• Os detergentes que podem ser usados são detergentes para lavar louça, sabão líquido e shampoo
• Desinfetantes só devem ser usados em equipamentos ou superfícies que foram limpas pela
primeira vez com um produto à base de detergente.
Limpeza de equipamentos
O equipamento deve ser limpo após o uso de cada cliente. As lâminas usadas para fazer a barba,
incluindo a de barbear o pescoço, devem ser descartadas após o uso de cada cliente em um
recipiente específico para materiais cortantes. As lâminas não devem ser reutilizadas.
a)- PENTES, ESCOVAS, ROLOS etc., devem ser limpos da seguinte forma:
• O equipamento deve ser imerso e limpo com água para minimizar aerossóis e respingos
• Todo o equipamento deve ser seco após o processo de limpeza usando um pano limpo e seco
b)- TESOURAS: devem ser limpas após cada cliente da seguinte maneira:
• Usando um pano, remova todos os cabelos visíveis, prestando atenção à articulação da dobradiça
• Usando uma escova pequena, remova qualquer cabelo da máquina de cortar cabelo
• Limpe todas as partes da máquina com uma preparação de álcool a 70% (pequenas toalhas com
álcool em saquinhos individuais são ideais para isso)
• Deixe secar antes de reutilizar NOTA! A limpeza da máquina é a única exceção à regra de
limpeza com um produto à base de detergente antes da aplicação de um desinfetante. O uso de água
nas lâminas pode causar corrosão devido à penetração da água nas cabeças das lâminas. Os
produtos à base de álcool evaporam e não são corrosivos.
d)- ARMÁRIOS DE LUZ UV são opcionais. Verificou-se que o uso da esterilização por UV, ou
irradiação germicida ultravioleta, é extremamente eficaz. Fontes de esterilização por UV podem
matar mais de 99% de vírus, bactérias e fungos em um curto período
O equipamento usado para limpar as instalações deve ser mantido limpo e em bom estado de
conservação.
2. Roupas
- a lavagem propriamente dita com temperaturas que podem variar entre os 60 e os 90ºC, consoante
os têxteis e a presença de produtos de lavagem adequados.
São compostos por agentes tensioactivos, substâncias minerais geralmente alcalinas e vários
aditivos que evitam que a sujidade volte a depositar- se antes do enxaguamento.
- os enxaguamentos;
1. Equipamentos e utensílios
3. Esterilização (esterilização pelo calor seco – estufa de ar quente, Esterilização pelo calor
húmido – auto-clave, panela de pressão;
Agentes biocidas: tratamentos que causam a morte direta dos micro-organismos. Ligam-se
fortemente a seus alvos celulares e matam as células dos micro-organismos.
Além da ação biocida na conservação dos produtos, os biocidas de desinfecção possuem ação
também nos microrganismos indesejados presentes na superfície aplicada.
Por isto quando aplicamos um desinfetante, ele terá uma ação de proliferação e/ou eliminação dos
microrganismos na área de contato.
A higiene das mãos com sabonete líquido ou com álcool é um elemento essencial para uma boa
higiene pessoal. As mãos devem ser lavadas com água e sabão quando estiverem sujas. Esfregar as
mãos com álcool ou álcool em gel, pode ser usado para higienizar e manter as mãos limpas.
Idealmente, um salão instala uma bacia designada APENAS PARA LAVAGEM ÀS MÃOS que
não é usada para limpar equipamentos ou lavar ferramentas para comer e beber. A higiene das mãos
deve ser realizada:
• Depois de ir ao banheiro
a)- Lavar as mãos com sabão líquido e água corrente solta, dilui e lava a sujeira e os germes.
É a combinação de água corrente, esfregando as mãos e o detergente no sabão, que ajuda a soltar a
sujeira, remover os germes e enxaguá-los da pele.
b)- Uma rotina de lavagem das mãos envolve: (Veja o diagrama na próxima página. Originário da
Organização Mundial da Saúde – OMS).
• Secar as mãos com uma toalha de papel descartável ou uma toalha de pano limpa e fresca
c)- Cremes hidratantes com embalagens limpas (de preferência modelo pump) também podem ser usados
após a lavagem das mãos, para evitar danos e melhorar a condição da pele.
d)- Se forem utilizados recipientes de sabão líquido reutilizáveis, o recipiente e o pump devem ser limpos e
secos antes do reabastecimento. Não fazer isso pode resultar na contaminação do sabão líquido.
e)- O sabão em barra não deve ser usado, pois pode transferir germes de uma pessoa para a outra.
f)- Uma ruptura na pele aumenta o risco de o indivíduo contrair uma infecção. Cortes, feridas e abrasões
nas mãos devem ser cobertos com um adesivo à prova d'água, que deve ser trocado quando o curativo
ficar sujo ou molhado.
Quadro 1
Tipos de Desinfeção
Devido à sua larga aplicação, os antissépticos devem ser escolhidos mediante o objetivo da sua
utilização e recomendação médica. Alguns dos antissépticos de largo espectro, que agem contra
vírus, bactérias e fungos, são:
1. Álcool etílico
O álcool é a substância mais eficaz na eliminação de bactérias, vírus e fungos, exercendo
uma rápida ação.
Autoclave – Calor húmido (± 150°) – é um processo utilizado para esterilizar materiais e artigos
tesouras, navalhas, pinças, entre outos por meio do calor húmido sob pressão.
Calor seco (ex.: estufa, flambagem e incineração): provoca a oxidação dos constituintes celulares
orgânicos. Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor húmido e por isso exige
temperaturas mais elevadas e tempos mais longos. Não pode ser utilizado para materiais
termossensíveis.
Radiação não-ionizante (ex.: luz UV): altera a replicação do DNA no momento da reprodução.
Muito utilizado em lâmpadas germicidas encontradas em centros cirúrgicos. Tem como
desvantagens: baixo poder de penetração e efeitos deletérios sobre a pele e olhos, causando
queimaduras graves.
É indicada para artigos críticos e termossensíveis, ou seja, aqueles que não resistem às altas
temperaturas dos processos físicos.
Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar como para
esterilizar, depende apenas do tempo de exposição e concentração do agente.
compostos fenólicos,
halogéneos - desinfetante antisséptico
álcool etílico: eficaz na concentração de 50 a 70%.
óxido de etileno: (ETO): é um gás vastamente utilizado na esterilização de materiais
laboratoriais e hospitalares de uso único por causa do seu bom custo/benefício. Sua ação se
dá pela reação com uma proteína no núcleo da célula, impedindo a reprodução. Todos os
produtos devem ser colocados em embalagens permeáveis a gases para permitir que o ETO
penetre. Seu uso não danifica os materiais e pode ser utilizado em vários tipos de materiais,
inclusive os termossensíveis. Contudo, ele é altamente tóxico e agressivo ao ambiente
externo.
peróxidos de hidrogénio : (água oxigenada): em concentração de 3% e 6% tem ação rápida,
é biodegradável e atóxico, mas tem alta ação corrosiva. Sua ação é mais eficaz em capilares
hemodializadores e lentes de contato, mas esse processo não é muito utilizado.
GLOSSÁRIO
LIMPEZA - Consiste na lavagem, enxágue e secagem do material. Tem por objetivo remover
totalmente os detritos e sujidade dos artigos.
CONCLUSÃO
Este manual permite que os formandos tirem uma melhor informação sobre a organização, gestão e
higienização dos salões de cabeleireiro.
Foram descritas as diferentes metodologias de trabalho que devem ser aplicadas ao longo da sua
atividade profissional.
Permite que seja utilizado como um instrumento de trabalho, pois estão descritas as varais fases de
implementação de um salão de cabeleireiro.
BIBLIOGRAFIA
SENAC. DN. Salão de beleza: organização, marketing e gestão do trabalho. Rio de Janeiro, 2012.
- SKP Salon Health and Safety Guidelines 2020-Final PT – Guia e directrizes para reabertura dos
salões de cabeleireiro. – Schwarzkpof Profissional
- www.sebrae.com.br