Práticas Assistenciais
Recomendações de Qualidade e Segurança
anahp
associação nacional
de hospitais privados
Manual de Melhores
Práticas Assistenciais
Recomendações de Qualidade e Segurança
anahp
associação nacional
de hospitais privados
Conselho de Administração
Presidente: Francisco Balestrin | H. Vita Curitiba – PR
Vice-Presidente: Eduardo Amaro | H. e Maternidade Santa Joana – SP
Conteúdo
Grupo de Trabalho Melhores Práticas Assistenciais,
Organização do Corpo Clínico e Legal-Regulatório
Edição e Revisão
Flávia Borelli
Maria Carolina Buriti
Marcelo Vieira
Diagramação
Luis Henrique Lopes
Imagens
Shutterstock
Produção Gráfica
Formags Indústria Gráfica
Prefácio 12
Metas Internacionais de
Segurança do Paciente 14
Meta 1: Identificação correta do paciente 15
Meta 2: Melhorar a eficácia na comunicação 16
Meta 3: Controle de Medicamentos de Alta Vigilância 18
Meta 4: Garantir o local correto, o procedimento correto e cirurgia no
paciente correto 20
Meta 5: Reduzir o risco de infecções por meio da higiene das mãos 21
Meta 6: Reduzir o risco de lesões ao paciente decorrente de queda 22
Conclusão 23
Cuidado Centrado 24
Qualidade no Cuidado Centrado 25
Conclusão 29
Avaliação dos Pacientes 30
Ambulatório 31
Pronto Atendimento 32
Unidade de Internação 34
Alta Hospitalar 36
Conclusão 37
Anestesia e Cirurgia 38
Lista de verificação de cirurgia/procedimento seguro 42
Sedação Moderada por Médicos Não Anestesiologista em
procedimentos diagnósticos 50
Conclusão 51
Gerenciamento de Medicamentos 52
Fluxo de medicamentos 53
Atenção à prescrição médica 54
Conciliação Medicamentosa 55
Vias de administração 55
Interação Medicamentosa 56
Medicamentos Quimioterápicos:
Cuidados com a prescrição, manipulação e administração 58
Medicamentos Vesicantes 60
Conclusão 61
Educação de pacientes e familiares 62
Como preparar o colaborador para ser um educador do paciente e
seus familiares 63
Preparando o cuidador para desospitalização 65
Como utilizar as mídias impressas e digitais na educação do paciente 67
Conclusão 71
Melhoria da qualidade
e segurança do paciente 72
Para que identificamos riscos? 74
Identificação de riscos por cores 74
Classificação dos riscos e danos 75
Como tratar quase falhas 77
Identificação proativa de riscos: ferramentas e métodos 78
Eventos adversos e buscas ativas: vigilâncias 79
Como implantar processos de auditoria como ferramenta de melhoria? 82
Conclusão 85
Formulários e Termos
recomendados 106
Termo: Requerimento de Divulgação De Boletim Médico 107
Termo: Nomeação de Responsável Legal 112
Termo: Recusa de Tratamento 114
Termo: Alta a pedido do paciente 118
Formulário: Evasão de paciente (para paciente internado) 121
Termo: Consentimento livre e esclarecido e termo de assentimento livre
e esclarecido 125
Termos: Internação, termo de responsabilidade e outros termos
utilizados no ingresso do paciente 130
Termo: Prescrição off label de medicamentos 141
Termo: Confidencialidade – funcionário/prestador 148
Orientação para a Interação com Familiares 151
Boa leitura!
Francisco Balestrin
Presidente do Conselho da Anahp
A administração de hemoderivados;
NÃO se deve supor que o paciente está no A coleta de material para exame;
leito / box correto.
A entrega de dieta;
NÃO se deve perguntar ao paciente “Você
é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não A realização de procedimentos invasivos.
compreender e concordar por engano.
• Ressonância Cardíaca:
• Pseudoaneurisma do Ventrículo Esquerdo.
• Isquemia miocárdica importante.
• Derrame pericárdico com sinais de restrição e/ou Tamponamento cardíaco.
• Tumor ou massa cardíaca sem diagnóstico prévio.
• TEP agudo.
• Dissecção de aorta aguda.
• Pneumotórax agudo.
• Derrame pericárdico de grande volume não conhecido.
TÓRAX • Pneumonia ou outro quadro infeccioso agudo.
• Sinais de rotura iminente de aneurisma.
• Fraturas costais e vertebrais no tórax (recentes).
• Tumores inesperados ou desconhecidos.
Quimioterápicos Antineoplásicos
Medicamentos em PCA -
O paciente confirma: Confirmação da equipe com nome e função: Enfermeiro confirma com a
Identidade Cirurgião, anestesista e enfermeiro confirmam equipe:
Local da cirurgia verbalmente Procedimento cirúrgico
Procedimento cirúrgico Doente realizado
Consentimento Local da Cirurgia Contagem correta de
Procedimento Cirúrgico compressas, instrumentos
Local da Cirurgia marcado/ e perfuro cortantes (ou não
não aplicável Prevenção de Eventos Adversos aplicável)
Peças anatômicas
Check List da anestesia O Cirurgião revê: fases críticas da intervenção corretamente identificadas
executado cirúrgica em que podem ocorrer incidentes, (incluindo o nome do
tempo de cirurgia, previsão de perdas de sangue paciente)
Oximetria colocada e Ocorreu algum problema
funcionante O Anestesista revê: se existem riscos específicos com o equipamento
relacionados com o paciente que possam
O paciente tem: provocar complicações Cirurgião, anestesista
Alergias conhecidas? e enfermeiro revêm as
Não Equipe de enfermagem confirma: necessidades pós-operatórias
Sim Esterilização dos dispositivos médicos, verificação do doente e a forma de
de parâmetros) gerenciamento
Via área difícil/risco de Funcionamento dos equipamentos e dispositivos
aspiração? médicos
Não
Sim, equipamento e recursos Profilaxia antibiótica administrada nos últimos 60
humanos disponíveis minutos
Conclusão
Independentemente de qual metodologia ou mencionadas devem ser implantadas de
padrão de qualidade que o hospital queira acordo com cada instituição, pois não se trata
adotar, o cuidado e tratativas com os temais de uma “receita” que não pode ser alterada,
centrais das 6 metas internacionais é um muito pelo contrário, deve ser aplicada e
ganho não somente para os processos, mas personalizada conforme cada entidade.
para a qualidade no atendimento e segurança Ressaltamos que todos ganham em processos
tanto ao paciente, quanto para a instituição. mais seguros: instituição, pacientes, familiares
É importante lembrar que as recomendações e colaboradores.
Papel
Envolvimento do
Participação passiva paciente
do paciente
Estratégias
Inovadoras de prestação
Baseadas em visitas de cuidados
O que importar
Qual o seu problema? para você?
Fluxograma 2. Onde fomos e onde estamos indo. Fonte: Adaptação - Apresentação Dr.Subashnie Devkaran,
PhD, FACHE, ScHM, CPHQ, BScPT Director, Quality and Patient Safety Institute Cleveland Clinic Abu Dhabi.
Rondas de Schwartz
Plano Educacional São reuniões realizadas pela equipe
multidisciplinar, nas quais são discutidos casos
O Plano Educacional visa proporcionar ao de incidentes envolvendo pacientes e abordadas
paciente humanização na assistência, no melhorias. Foram identificados benefícios com
que se refere preparar/capacitar o familiar/ estes tipos de abordagem para toda a equipe.
cuidador para dar continuidade aos cuidados A equipe multidisciplinar deverá estabelecer
no pós-alta. Facilitar a adaptação do familiar/ metas semanalmente de reabilitação/
cuidador no retorno do paciente ao domicílio estabilização possíveis de serem alcançadas
e ao convívio social, prevenindo reinternação de acordo com o quadro clínico do paciente.
pós-alta por complicações decorrentes da falta Nesse período que foi planejado, a equipe
de preparo do familiar/cuidador. Visa ainda multidisciplinar envolvida deverá garantir
manter registro de todo o processo do plano a execução de suas atribuições de forma a
educacional no prontuário eletrônico e agilizar alcançar a meta proposta. Realizar discussão
o processo de alta, evitando complicações sobre o caso do paciente envolvendo toda
no quadro clínico do paciente. A abordagem a equipe multidisciplinar reavaliando a
dos profissionais é feita, de tal maneira que o necessidade de estabelecimento de novas metas
paciente e familiar/cuidador (es) não se sintam de acordo com a evolução clínica deste paciente.
desamparados com a ideia da alta hospitalar.
Possíveis fatores de risco: a falta de preparo
do paciente para o autocuidado, falta de
seguimento dos cuidados e orientações após Times de Humanização
alta hospitalar, eventos adversos relacionados
a medicamentos, falta de treinamento É uma parte importante do cuidado centrado
específico pela equipe multidisciplinar, que envolve equipes multidisciplinares com
baixo nível socioeconômico, alto custo excelência na sua formação e que se unem
dos medicamentos, depressão, deficiência para formar um atendimento diferenciado e
cognitiva, percepção do paciente sobre integrado – a humanização em nosso serviço
a severidade de sua condição e falha no começa ao oferecermos excelência em nosso
relacionamento da equipe multidisciplinar e atendimento.
paciente são considerados como principais Pode-se formar um time de humanização
barreiras para a implementação do plano ligado à equipe de psicologia favorecendo
educacional para alta hospitalar. um suporte ao paciente e seus familiares.
A abordagem social é uma das ferramentas A tomada de decisão deve ser conjunta
utilizadas para assegurar o processo e diariamente durante as visitas médicas
de desospitalização segura, planejada, e também durante as discussões
sistematizada e com minimização da multidisciplinares.
interferência da doença na vida pessoal, Além disso, disponibilizar espaços onde
familiar e social do paciente. O plano a família pode expressar suas opiniões,
educacional prepara o paciente, a família e sugestões e críticas. São eles: comitê de
os cuidadores para tarefas de autogestão experiência do paciente, serviço de SAC,
da saúde, auxiliando-os e apoiando-os ouvidoria, entre outros.
no desenvolvimento de habilidades para
monitorar sua saúde dentro do contexto de
seu próprio estilo de vida a fim de prepará-los
para o momento da alta. Quais são as barreiras e
O melhor recurso para confirmar o entendimento os fatores facilitadores do
é chamado “teach-back”, que envolve pedir ao cuidado centrado na pessoa?
paciente para repetir as instruções da forma como
entendeu ou demonstrar uma nova técnica O maior problema na implantação do cuidado
aprendida. “Teachback” é considerado um centrado é que muitas vezes o profissional de
dos métodos mais efetivos para melhorar a saúde acredita já prestar um cuidado centrado.
Conclusão
Atualmente existe a necessidade de mudança e na avaliação dos cuidados de saúde da
de paradigma relativo ao modo de cuidar em organização. É como fazer uma pesquisa
processo de hospitalização e a possibilidade de de mercado e em seguida implementar os
modificar modos de pensar e cuidar, através da resultados.
implantação do cuidado centrado. Centrar os cuidados não significa dar o
Há lacunas na implantação deste modelo, controle a eles, simplesmente é convidá-los
sendo, portanto, demonstrado pelos achados, a participar da sua própria recuperação. Se
que tal implantação ainda é pouco discutida. os pacientes sentem que são tratados como
Este fato leva a refletir sobre a necessidade o membro mais importante da sua equipe de
de se produzir e socializar experiências com cuidados de saúde, haverá maior aderência,
esta vertente. irão contribuir melhor para o sucesso do seu
O Cuidado Centrado no Paciente envolve o processo, com o resultado positivo, redução
próprio paciente no planejamento, na execução de custos e menos reinternações.
Ambulatório
Pacientes ambulatoriais geralmente são menos fator de risco seja identificado e tratado a tempo.
graves ou têm menor risco para intercorrências Vamos a um exemplo: uma gestante da entrada
clínicas quando comparados aos de ambiente no ambulatório e apesar de sentir cefaleia e notar
hospitalar. No entanto, esse risco está longe de aumento do inchaço nos últimos dias, esperou
ser nulo. Talvez, evitar tais eventos ainda em a consulta com seu médico do pré-natal para
processo ambulatorial seja o maior exemplo de resolver seus sintomas. Se durante o acolhimento
processo preventivo que possa minimizar riscos dessa gestante o profissional não tiver treinado a
ou atribuir qualidade ao atendimento, caso algum reconhecer um dos maiores riscos da gestação, a
Pronto Atendimento
Todo paciente que necessita de atendimento enfermagem até colheita de exames. Quando
médico de urgência e procura a unidade são necessários métodos complementares
hospitalar é admitido pelo serviço de pronto de diagnóstico, este é conduzido por equipe
atendimento 24 horas. determinada até o setor devido e retorna da
Protocolos de classificação de risco mesma maneira.
(protocolo de Manchester, por exemplo) Após o primeiro atendimento e estabilização
são responsáveis pela triagem baseada em clínica do quadro é definida então, história da
sintomas, de forma a identificar a gravidade doença atual do paciente, história patológica
do quadro clínico e estimar o tempo de pregressa, história social, história familiar, de
espera para cada atendimento. De acordo modo que, sejam abordados aspectos físicos,
com a classificação recebida, o paciente é psicológicos, sociais e econômicos (ser
encaminhado a um determinado subsetor biopsicosocial).
(ou especialidade) da unidade de pronto Baseado agora em um diagnóstico
atendimento e então, avaliado pela equipe sindrômico do ocorrido e documentado
médica e de enfermagem. em prontuário eletrônico, é definido a
Já na Classificação de Risco a identificação necessidade real de internação hospitalar
de situações possivelmente letais, cujo ou tratamento domiciliar com possível
sucesso da terapia também é tempo acompanhamento ambulatorial.
dependente como Dor Torácica (IAM), AVC O pronto socorro pode ter ainda uma integração
e Sepse, merecem Protocolos específicos, com os demais setores da instituição, onde o
com equipe assistencial bem treinada, paciente que não for internado já sairá com
médicos informados, setores de apoio consulta agendada para serviço de referência, ao
como Laboratório e Imagem com contratos ambulatório de especialidades ou ao serviço de
firmados para entrega de resultados em atenção domiciliar.
tempo preestabelecido. Uma vez a modalidade internação ter sido
Importante salientar o fluxo unidirecional optada, define-se a gravidade desta e tipo
adotado em alguns hospitais. Neste o de abordagem a seguir. Nos casos clínicos,
paciente ao entrar pela portaria do pronto através da avaliação da estabilidade ou não
socorro é submetido à triagem pela do quadro, encaminhamento para leito de
equipe responsável. Definido seu score unidade intensiva ou enfermaria/quarto. Já
de classificação, será encaminhado à sala nos casos cirúrgicos, além desta definição,
correspondente a sua cor de atendimento avalia-se ainda a abordagem emergencial/
(verde, amarelo, laranja e vermelho) e urgencial em bloco cirúrgico ou abordagem
receberá a terapêutica adequada. O paciente eletiva em segundo tempo.
não fica perdido na unidade, pois ao entrar Seguindo orientações da Joint Commission
é a equipe da emergência que vai até ele. Resources, que aborda tanto as causas da
Desde o médico, passando por equipe de superlotação hospitalar como seu impacto
Unidade de Internação
As unidades de internação, são setores que • Risco de TEV clínico: realizada pelo
de forma geral, recebem pacientes estáveis enfermeiro para determinar risco de
para tratamento hospitalar. Os setores que tromboembolismo venoso no paciente clínico;
fornecem pacientes para as unidades de
internação são: pronto atendimento, centro • Triagem Funcional: realizada pelo
cirúrgico, UTIs e Setor de Internação (Eletivas). enfermeiro para identificar pacientes
Portanto, para que o paciente se enquadre com necessidade de avaliação funcional
nesse perfil é necessário que o paciente seja adicional;
adequadamente avaliado nos setores de
origem conforme descrevemos em outros • Nutrition Risk Screening (NRS): realizada
capítulos (Centro Cirúrgico) e outros tópicos pelo nutricionista com objetivo de realizar
desse capítulo (Pronto Atendimento, Cirurgias rastreamento nutricional;
Eletivas).
Durante a admissão no Setor de Internação • Avaliação de Dor: realizada pelo enfermeiro
o Histórico de Saúde, realizado pela (o) pode utilizar escala unidimensional ou
Enfermeira(o) é a primeira e mais importante multidimensional (Escala verbal numérica
ferramenta que pode auxiliar a Equipe a - Escala numérica visual - Escala visual
identificar riscos e necessidades especificas analógica - Escala de categoria de palavras
desse paciente durante sua permanência. - Escala Comportamental).
O conteúdo mínimo de avaliação constante
em “Histórico de Saúde”, contempla os Outras ferramentas poderão ser aplicadas a
seguintes itens: determinados pacientes de acordo com sua
patologia, terapia ou motivo da internação:
• Alergia / Reações adversas;
• Escala de Braden: realizada pelo enfermeiro
• Doenças prévias e atuais; para determinar risco de lesão de pele;
Alta Hospitalar
Podemos dizer sem qualquer receio de errar alta. Mais uma vez uma ferramenta de SDC
que o processo de alta se inicia na internação. pode ser útil para padronizar essa avaliação e
O processo descrito nos tópicos anteriores gerar protocolo de alta ou suspensão em caso
bem estruturado, evita retrabalho, evita de deterioração clínica. Exemplo típico é a
trabalho e eventos adversos que possam cirurgia de hospital dia, a qual muitas vezes a
aumentar a permanência hospitalar e alta é prescrita ainda no centro cirúrgico para
necessidade de recursos adicionais. 4 ou 5 horas após o procedimento. Será que
Assume importância crucial o Plano Terapêutico após essas 5 horas o paciente tem condições
e suas atualizações como principal ferramenta de alta? Cabe a enfermeira dar segurança a
que norteará as ações multidisciplinares que esse processo com essa derradeira avaliação
culminarão com a saída hospitalar. e proceder a suspensão da alta e aviso da
Podemos dizer que tal processo interfere equipe médica, na presença de parâmetros
além da alta, com melhor adesão a terapia vitais ou escala de dor alterados, por exemplo.
proposta e redução do risco de reinternação Outro exemplo, uma puérpera recebe alta
precoce. Os scores de avaliações do após 48h do parto sem intercorrências e
paciente durante sua internação geram uma durante aplicação do MEWS, imediatamente
quantidade e qualidade de informações antes de sua saída, apresenta taquicardia.
que devem ser tratadas, transformadas Em avaliação mais detalhada, ela se queixa
em ações e informadas ao paciente e seu de falta de ar, com saturação baixa. O
familiar durante a alta hospitalar. Portanto, médico é chamado, inicia o protocolo
um paciente com risco de queda ou TEP e encaminha a paciente à UTI após
lesão de pele, por exemplo, deve receber confirmação por exame de imagem. A falta
orientações e informações escritas de como dessa avaliação poderia acarretar alto risco
mitigar esse risco em casa. A reconciliação de óbito súbito domiciliar!
medicamentosa volta a figurar como item Ações: implantação de Informativo de Alta
importante, assim como na admissão. Hospitalar Multiprofissional e avaliação clínica
Um cronograma de alta hospitalar com do paciente no momento da saída hospitalar.
orientações multidisciplinares é uma forma de Pontos positivos: registro seguro de
registro seguro. A tecnologia da informação informações geradas na internação, segurança
pode facilitar o trabalho dos profissionais do paciente, redução de reinternação,
gerando relatório que automaticamente aumento da adesão ao tratamento.
capture informações dos registros prévios Dificuldades: engajamento da equipe
para esse documento de alta a ser impresso multidisciplinar, treinamento, apoio da
ao final da internação. tecnologia da informação e disponibilidade
Por fim, nova avaliação das condições clínicas de ferramentas do prontuário eletrônico que
do paciente se faz necessária no momento da facilitem esse processo.
Monitoramento e
documentação do
procedimento cirúrgico Cuidados pós-operatórios
Os procedimentos realizados no paciente Os cuidados que o paciente deverá receber
são documentados desde sua entrada na no período pós-operatório são planejados e
sala de cirurgia/procedimentos, até seu descritos na Prescrição Médica e Prescrição
Anticoagulação e Anestesia
A evolução medicamentosa no mundo é bloqueios. O uso de anticoagulante é fator
extremamente rápida e praticamente todos os de risco importante para a ocorrência destas
anos surgem no mercado novas medicações complicações.
anticoagulantes na tentativa de minimizar ou O hematoma espinhal, que é o sangramento
evitar fenômenos tromboembólicos. no interior do neuroeixo é uma complicação
Atualmente, muitos pacientes usam algum extremamente rara, porém de enorme
tipo de anticoagulante de modo contínuo e gravidade. Revisão da literatura sobre o
por vezes estes pacientes chegam ao centro assunto demonstra que a incidência de
cirúrgico para realização de procedimento hematoma espinhal é de 1:220.000 após
cirúrgico sob assistência anestesiológica. raquianestesia e 1:150.000 após peridural.
Os bloqueios anestesiológicos de neuroeixo Outro ponto relevante é que a maioria
(raquianestesia ou anestesia peridural) destes estudos são anteriores ao uso
fazem parte do arsenal terapêutico da de tromboprofilaxia perioperatória, que
anestesiologia, que agregam uma série de aumentaria estas incidências acima citadas.
benefícios aos pacientes, como: menor perda A causa mais comum de hematoma de
sanguínea, menor risco de trombose, melhora neuroeixo é o sangramento espontâneo.
da função respiratória pós-operatória, entre Como segunda e terceira causa deste
outros benefícios. sangramento estão o uso de anticoagulantes
O manejo das medicações anticoagulantes e as malformações vasculares. Fatores
e o bloqueio de neuroeixo são desafio ao de risco associados, como o uso de
anestesiologista que deve avaliar sempre anticoagulantes e a realização de bloqueio
a relação risco – benefício na realização de neuroeixo, transformam este no principal
do bloqueio em pacientes em uso de fator de risco na formação do hematoma. É
anticoagulantes. sabido também que entre as várias formas
A incidência de alguma disfunção neurológica de manipulação do neuroeixo, o risco de
associada à hemorragia pós bloqueio hematoma neuroaxial é maior com uso de
neuroaxial é desconhecida. Estudos estimam cateteres de peridural, seguido de anestesia
que estas complicações sejam bastante peridural simples e por último após realização
raras, girando em torno de 1:200.000 de raquianestesia.
O sangramento no canal medular vai evoluir consequente isquemia e lesão nervosa. O dano
rapidamente para uma mielopatia compressiva neurológico permanente com paraplegia é a
com comprometimento do fluxo sanguíneo complicação e evolução mais catastróficos pós
medular e das raízes nervosas espinhais com anestesia.
Caso exista a suspeita clínica do diagnóstico de manejo de novos agentes anticoagulantes que
hematoma espinhal, medidas agressivas devem são aprovados para uso clínico. A entrada de
ser tomadas na tentativa de um diagnóstico novas drogas no mercado é um grande desafio
definitivo e de tratamento no menor intervalo para definição de tempo prévio e tempo pós
de tempo possível. Todos os recursos realização do bloqueio.
disponíveis para diagnóstico como ressonância Recentemente foi proposto que para
magnética ou tomografia computadorizada novas drogas, que ainda não foram bem
devem ser usados e, uma vez confirmado estabelecidas na literatura, valeria a regra de
o diagnóstico de hematoma espinhal, a realizar o bloqueio de neuroeixo em tempo
laminectomia descompressiva deve ser superior a duas meias vidas de eliminação
realizada o quanto antes (sempre antes de 12h) após o último horário de administração da
na tentativa de uma evolução sem sequelas. droga anticoagulante.
Diversos têm sido os esforços na tentativa Após levantamento da literatura médica
de aumentar a segurança na realização de especializada no assunto, foi compilada uma
bloqueios de neuroeixo em pacientes usando tabela com as principais recomendações
algum tipo de anticoagulação. O maior desafio quanto ao uso de drogas anticoagulantes e a
que se enfrenta na segurança da anestesia é o realização de anestesia no neuroeixo.
Fluxo de medicamentos
O fluxo de medicamentos envolve um conjunto com autonomia para promover as condições
de atividades que abrange desde a seleção, necessárias para aprimorar a utilização dos
aquisição, armazenamento, distribuição, até a medicamentos. Devem ser criados critérios
administração, que devem estar conectadas para a seleção de fornecedores e avaliação das
e organizadas para garantir o atendimento boas práticas de fabricação, de armazenamento
seguro ao paciente. e distribuição. A Comissão deve orientar a
O processo se inicia com a seleção dos utilização da Denominação Comum Brasileira
medicamentos, que é realizada através da (DCB) e na sua ausência a denominação
padronização dos medicamentos de uso comum internacional; identificação do
rotineiro na instituição e deve ser elaborada medicamento reembalado ou unitarizado;
mediante a análise crítica da qualidade e do etiquetação diferenciada para identificação dos
custo, de forma a garantir o seu uso racional. medicamentos de alta vigilância, medicamentos
Assim, é importante que o estabelecimento de de tempo crítico de administração, termolábeis
saúde mantenha as Comissões de Padronização e de controle especial, de acordo com a
e de Farmácia e Terapêutica atuantes e Portaria 344 de 1998.
formadas por uma equipe multidisciplinar, A etapa de aquisição disponibiliza à equipe
Conciliação Medicamentosa
Segundo a OMS, a segurança do paciente admissão do paciente é uma ferramenta-chave
corresponde à redução ao mínimo aceitável na prevenção de eventos adversos.
do risco de dano, associado ao cuidado a A conciliação medicamentosa é descrita
saúde. Mais de 50% dos erros de medicação como um processo para obtenção de uma
ocorrem quando os pacientes recebem alta lista completa, precisa e atualizada dos
hospitalar ou são transferidos entre unidades, medicamentos que cada paciente utiliza
demonstrando que os pontos de transição são em domicílio (incluindo nome, indicação,
vulneráveis para a ocorrência destes eventos. dosagem, frequência, via de administração,
O histórico de medicação acurado e completo horário da última administração), comparada
deve ser obtido no momento da admissão, com as prescrições médicas feitas na
com o objetivo de aumentar sua segurança. admissão, transferência, consulta ambulatorial
Até 27% de todos os erros de prescrição e alta hospitalar. Essa lista é usada para
podem ser relacionados ao histórico de aperfeiçoar a utilização dos medicamentos
medicação incompleto, dando origem a em todos os pontos de transição do cuidado
discrepâncias entre os medicamentos usados e tem como principal objetivo diminuir a
anteriormente à admissão e aqueles usados ocorrência de erros de medicação, quando o
durante o internamento. Segundo estudos paciente muda de nível de assistência à saúde.
internacionais, 60 a 70% desses históricos Para a implantação da conciliação
apresentam pelo menos um erro, e 59% medicamentosa são necessárias as seguintes
do total de erros têm significância clínica. etapas: formação da equipe multidisciplinar,
A coleta de um histórico de medicação entrevista com o paciente e familiares,
acurada, no momento da admissão do elaboração da lista de medicamentos
paciente, é importante para a garantia da utilizados pelo paciente em casa, avaliação da
segurança do paciente. prescrição médica, conciliação, intervenção
Estudos mostram que a realização da farmacêutica e compartilhamento de dados da
conciliação medicamentosa no momento da avaliação com a equipe multidisciplinar.
Vias de administração
Hipodermóclise
A hipodermóclise é a infusão de fluídos e fármacos cuidados paliativos, principalmente para tratar
no tecido subcutâneo para fins terapêuticos a desidratação e os distúrbios hidroeletrolíticos,
não emergências. As principais indicações de situações bastante comuns em pacientes idosos e
hipodermóclise são em pacientes crônicos e em de longa permanência.
Interação Medicamentosa
Quando dois ou mais medicamentos são As interações indesejáveis são as que
usados em associação podem interagir entre determinam redução do efeito ou resultado
si, com aumento ou diminuição do efeito contrário ao esperado, aumento na
terapêutico ou tóxico de um deles ou de incidência e na gama de efeitos adversos
ambos. Em algumas situações, a interação e no custo da terapia, sem incremento no
pode ser até benéfica, o que justifica a benefício terapêutico. Muitos programas
coprescrição deliberada. informatizados têm sido desenvolvidos
Medicamentos Quimioterápicos:
Cuidados com a prescrição, manipulação
e administração
A quimioterapia antineoplásica é uma das • Esquema terapêutico prescrito;
terapias mais utilizadas no tratamento do
câncer, de forma isolada ou em combinação • Número do ciclo, dia do ciclo e intervalo
com outras modalidades de tratamento. Os entre os ciclos;
medicamentos antineoplásicos possuem janela
terapêutica estreita, razão pela qual o menor • Dose máxima diária e dose acumulada;
erro na prescrição ou manipulação pode
causar sérios danos ao paciente. No processo • Checar os diluentes, verificando se há
de quimioterapia todas as fases devem incompatibilidade físico-química;
ser muito bem observadas, pois existem
diversas etapas em que estes erros podem • Uso apropriado de antieméticos, anti-
ocorrer. Portanto é necessário estabelecer histamínicos, esteroides, diuréticos e
estratégias seguras, desde a prescrição até a hidratação;
administração destes medicamentos. Desta
forma torna necessária a criação de uma • Interações medicamentosas;
cultura voltada para o compartilhamento
da responsabilidade e o aprimoramento de • Via de administração.
políticas e normas institucionais, elaboradas a
partir de uma equipe interdisciplinar, a fim de
melhorar a segurança no processo.
Cuidados na Manipulação
Em todas as etapas de manipulação devem
Cuidados na Prescrição existir procedimentos capazes de garantir
Médica a utilização de materiais corretos para o
fracionamento e acondicionamento, o cálculo
É necessário ter protocolos predefinidos adequado de doses e volumes, além de registro
e preferencialmente informatizados, a fim de todos os produtos utilizados com dados
de que haja uniformidade nas condutas e sobre lote e fabricante.
procedimentos. A definição dos protocolos deve O profissional responsável pela manipulação
se basear no perfil epidemiológico da instituição de agentes quimioterápicos deve estar
e atender às patologias mais prevalentes. qualificado e treinado tanto para o manuseio
O farmacêutico deve realizar avaliação da de substâncias perigosas, quanto para a
prescrição médica antes do preparo, para manutenção da técnica asséptica. Antes da
garantir a segurança, a provisão, o acesso e a manipulação, todos os cálculos e rótulos
qualidade dos medicamentos aos pacientes em para identificação da preparação devem
terapia oncológica, verificando: ser realizados. Os rótulos devem conter
nome do paciente, esquema, medicamentos,
• Peso, altura, idade e/ou superfície corpórea dosagem, forma de administração, data e
do paciente; hora da manipulação, prazo de validade
Infecção: A higiene das mãos é a medida mais simples para evitar infecções.
Certifique-se que todos utilizem o álcool gel ao entrar e sair do leito.
• Gestão de risco;
Concluir Auditoria
Contudo, para que o processo de auditoria • Não atribuir a equipe auditora o papel de
interna realmente agregue valor para consultoria, como se tivessem que fornecer a
as organizações, é necessário ampliar a solução para os apontamentos identificados.
percepção da ferramenta com implementação É preciso ficar claro que a responsabilidade
de ações para: do plano de ação e tratativa dos
apontamentos é da liderança do processo.
• Desmistificar a auditoria interna e
promover conscientização dos envolvidos: • A equipe de auditores deve ser reconhecida
há organizações que enxergam a equipe pela alta direção e contar com o apoio da
auditora como agentes de fiscalização e mesma. Uma equipe de auditores internos
punição de erros. Essa cultura faz com que engajada buscará novas formas de contribuir
os colaboradores auditados “escondam” as com o negócio. O trabalho não pode parar e
falhas e não deem abertura para a equipe cair em descrédito se houve mudanças nas
auditora trabalhar na melhoria. estratégias institucionais.
Conclusão
É fundamental a importância da implantação conter prioritariamente ações de identificação
e manutenção das melhorias contínuas do risco, notificação do risco, gerenciamento
e segurança do paciente. A melhoria da do risco, investigação de eventos adversos e
qualidade e da segurança do paciente, gerenciamento de queixas relacionadas.
só poderá ser obtida com o esforço É preciso o envolvimento das equipes
conjunto do corpo clínico e da equipe para efetivamente aumentar a segurança
multiprofissional. Muitas ações contribuem do serviço de saúde e registrar todas
para o bom gerenciamento de risco e as ocorrências adversas e que causem
dentre elas, destaca-se a instalação e insegurança ao paciente. É importante que
execução consciente de um bom sistema de se consiga tratar as causas que, quando
gerenciamento de não conformidades com a identificadas e tratadas resultam numa
análise minuciosa da relação causa-efeito e melhor qualidade do serviço.
também a educação permanente. Assim, um de nossos desafios é fortalecer a
E no sentido de minimizar os riscos potenciais cultura de segurança, de forma sistêmica e
de eventos adversos que se faz necessário ampla, a fim de envolver os cuidadores que
conhecer e controlar esses riscos, que são respondem pela assistência direta e também
fontes de danos no ambiente hospitalar. os serviços de apoio, garantindo a melhoria
O gerenciamento de riscos é parte integrante continua e uma gestão de riscos pautada
do programa de Melhoria Contínua da em qualidade e segurança para nossos
Qualidade e Segurança do Paciente e deverá cuidadores, pacientes e familiares.
Isolamento e precauções
Durante a primeira metade do século XVIII médico húngaro, foi trabalhar, em 1844, no
iniciou-se estudos sobre as medidas de departamento de obstetrícia da Universidade
controle e prevenção de infecções. Os de Viena. Semmelweis observou que a
escoceses entre eles, John Pringle (1707-1782), mortalidade por febre puerperal na clínica,
introduziram grandes reformas sanitárias nos cujos partos eram realizados por médicos e
hospitais militares a fim de contornas a super estudantes de medicina, era substancialmente
lotação e a ventilação insuficiente. Em suas maior do que na clínica das parteiras. Os
publicações, aparece o termo antisséptico e a médicos e estudantes que saíam direto da sala
defesa da teoria dos germes na disseminação de necropsia para a sala de partos tinham um
de infecções, contestando a teoria do miasma odor desagradável nas mãos, mesmo após
cem anos antes dos postulados de Koch. lavá-las com água e sabão. Após a morte de
O trabalho mais valioso sobre prevenção um plantonista com os mesmos sintomas das
da aquisição e transmissão de infecções, puérperas e muitas observações, Semmelweis
no século XIX, foi conduzido no campo da postulou que a alta taxa de febre puerperal
obstetrícia. Ignaz Semmelweis (1818-1865), era resultado da transmissão de partículas
Sepse Pediátrica
A sepse é uma patologia frequente na faixa paciente quanto os custos com internação.
etária pediátrica, trata-se de uma resposta Abaixo descrevemos algumas diretrizes de
sistêmica a um quadro infeccioso. Em 2002 assistência à Sepse Pediátrica considerando
foi publicado o primeiro consenso sobre que o tratamento tem como objetivo garantir
sepse, e nesse consenso já era relatada a melhora da oferta de oxigênio aos tecidos
uma redução importante na mortalidade evitando o sofrimento dos órgãos e piora do
relacionada à sepse na população pediátrica, prognóstico do paciente:
apenas com a melhoria das práticas médicas.
A redução observada nas últimas décadas foi • O alerta deve começar com educação para
de 97% para 9%. a comunidade sobre os sintomas de
Não existe uma ferramenta padronizada de sepse para o acesso ao serviço de saúde
avaliação dos pacientes com suspeita de sepse habilitado na assistência desta patologia o
até o momento, no último consenso de sepse mais breve possível;
publicado esse ano (2017) pelo American
College of Critical Care Medicine recomenda- • Os profissionais de saúde de pronto-
se que cada instituição tenha uma ferramenta socorro devem estar habilitados no
sistematizada para o reconhecimento da reconhecimento imediato dos sinais e
sepse, assim como o tratamento desses sintomas de sepse desde a triagem. Iniciar
pacientes também deve ser sistematizado. imediatamente o pacote ou bundle de
O objetivo principal do rápido atendimento é cuidados que exige coleta de exames
garantir um prognóstico melhor ao paciente com laboratoriais específicos ( hemograma,
choque séptico, e também evitar que o paciente lactato, hemoculturas), infusão de volume
com sepse tenha a evolução do quadro para um e início de antibióticoterapia adequada
choque séptico, aumentando tanto o risco para o precoce com o objetivo de salvar vidas.
Processamento de Materiais
Processamento de materiais é o nome que se O Centro de Material e Esterilização (CME)
dá ao método de higienização, desinfecção e/ destaca-se no contexto da organização
ou esterilização, por um processo que utiliza hospitalar por se caracterizar como uma
agentes químicos ou físicos, resultando na unidade de apoio técnico a todos os serviços,
destruição parcial ou de todas as formas de assistenciais e de diagnóstico, que necessitam
vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, de produtos para a saúde utilizados na
fungos, protozoários e helmintos) dependendo assistência aos seus clientes/ pacientes. É uma
no método adotado. Esse processo se dá no unidade localizada na área hospitalar de forma
setor de apoio técnico chamado de Central de estratégica, com planta física definida pelo
Material e Esterilização (CME). Ministério da Saúde de forma unidirecional,
A CME nos hospitais tem importância vital na evitando assim qualquer possibilidade de
prevenção e controle das infecções, sendo cruzamento e/ ou contaminação, dividida em
responsável pelo desenvolvimento de todas as área de recepção/ conferência, expurgo, preparo,
fases do processo de esterilização. esterilização, guarda/ arsenal e distribuição do
Dispnéia benzodiazepínicos.
• É papel da equipe buscar e tentar corrigir • Ocreotide: 100-200u por via subcutânea a
o fator causal. cada 8 horas;
Expressão facial
Relaxada: 1
Parcialmente tensa: 2
Totalmente tensa: 3
Fazendo careta: 4
Ventilação mecânica
Tolerando movimentos: 1
Tossindo, mas tolerando durante a maior parte do tempo: 2
Lutando contra ventilador: 3
Impossibilidade de controle de ventilador: 4
As doses dos medicamentos devem ser • Paracetamol: 500-750mg, por via oral a
ajustadas de acordo com as condições cada 6 horas;
clínicas e idade do paciente, avaliar casos de
insuficiência hepática ou renal. • Pode-se associar anti-inflamatório não
esteroidal;
Desvantagens
• Não é necessário localizar uma veia para • Perda de líquido no sítio de punção;
terapia endovenosa, o que pode ser
muito difícil nos pacientes em cuidados • Sangramento no sítio de punção;
paliativos;
• Infecção.
• Fácil punção com diversas opções
de sítios; Principais drogas e soluções que podem ser
administradas pela via subcutânea:
• Risco diminuído de trombose;
• Morfina;
• Furosemida; • Haloperidol;
• Metoclopramida; • Fentanil;
• Midazolan; • Fenobarbital;
• Ranitidina; • Dipirona;
• Tramadol; • Dexametasona;
___________________________________________________________________
Assinatura do(a) paciente
________________________________ ________________________________
Nome:
RG: Nome:
CPF: RG:
CPF:
Eu, médico do Paciente acima qualificado, atesto, para todos os fins, que o
paciente está em plenas condições clínicas para expressar sua vontade.
___________________________________________________________________
Nome completo do médico: ____________________________________________
CRM/___ nº ________________________________________________________
__________________________________________________________________
Nome completo do Diretor Técnico ou substituto:__________________________
CRM/___ nº _______________________________________________________
___________________________________________________________________
Assinatura do(a) paciente
________________________________ ________________________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
Eu, médico do Paciente acima qualificado, atesto, para todos os fins, que o
paciente não tem condições clínicas para expressar sua vontade.
___________________________________________________________________
Nome completo do médico: ____________________________________________
CRM/___ nº ________________________________________________________
__________________________________________________________________
Nome completo do Diretor Técnico ou substituto:__________________________
CRM/___ nº _______________________________________________________
4. Orientações
Cédula de identidade do
Paciente menor menor
de 18 anos não Pais (ambos)
emancipado Cédula de identidade
dos pais (ambos)
Cédula de identidade
dos pais (ambos
Paciente menor - para verificação de
de 18 anos não Um dos pais assinatura)
emancipado
Termo de anuência do
outro pai, caso conste
a filiação na cédula de
identidade ou a certidão
de falecimento
Cédula de identidade d
o menor
Cédula de identidade do
Paciente menor tutor ou curador
de 18 anos não Tutor ou Curador
emancipado Cópia de documento
que comprove sua
condição de responsável
(decisão de tutela ou
curatela)
Cédula de identidade
do menor
Cédula de identidade
do tutor ou curador
Paciente maior de 18 Tutor ou Curador
anos interditado Cópia de documento
que comprove sua
condição de responsável
(decisão de tutela ou
curatela)
Cédula de identidade
do menor
Cédula de identidade
do tutor ou curador
Paciente com Tutor ou Curador
Deficiência Mental Cópia de documento
maior de 18 anos que comprove sua
condição de responsável
(decisão de tutela ou
curatela)
Cédula de identidade
do menor
Cédula de identidade
Paciente menor dos pais (ambos, para
de 18 anos não Apenas um dos pais verificação de assinatura)
emancipado
Termo de anuência do
outro pai, caso conste
a filiação na cédula de
identidade ou a certidão
de falecimento
Cédula de identidade
do menor
Cédula de identidade do
Paciente menor tutor ou curador
de 18 anos não Tutor ou Curador
emancipado Cópia de documento que
comprove sua condição de
responsável (decisão de
tutela ou curatela)
Cédula de identidade
do tutor ou curador
Paciente maior de 18 Tutor ou Curador
anos interditado Cópia de documento
que comprove sua
condição de responsável
(decisão de tutela ou
curatela)
Cédula de identidade
do menor
Cédula de identidade
do tutor ou curador
Paciente com Tutor ou Curador
Deficiência Mental Cópia de documento
maior de 18 anos que comprove sua
condição de responsável
(decisão de tutela ou
curatela)
DADOS DO PACIENTE
Declaro, para todos os fins, que o presente termo é firmado sem qualquer
vício, sendo manifesta expressão de minha vontade.
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
DADOS DO PACIENTE
Eu, Paciente e/ou Responsável Legal, declaro, para todos os fins, que fui
devidamente informado pela equipe médica deste Hospital sobre o quadro clínico do
Paciente, esclarecido acerca dos exames, dos medicamentos e dos procedimentos
clínicos e/ou cirúrgicos indicados para tratamento e investigação da condição de saúde
do Paciente, além dos riscos à saúde que poderão ser causados pela não realização dos
procedimentos prescritos, conforme indicado abaixo.
Pelo presente termo, declaro que estou ciente da indicação médica de realização do
tratamento e manifesto minha livre e espontânea vontade de recusar o tratamento ofertado
e todas orientações indicadas, assumindo todas as responsabilidades por meu ato.
1. QUADRO CLÍNICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. DIAGNÓSTICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
2. Caso haja risco de morte do menor, 5. Arquivar uma via no prontuário do paciente.
recomenda-se contatar, imediatamente,
o Conselho Tutelar e o Ministério Público, 6. Recomenda-se manter registro de todas as
para atuarem no caso. Além disso, é tratativas com familiares e com as autoridades
recomendável o protocolo de cópia do competentes, justamente para demonstrar a
Termo de Responsabilidade em delegacia de diligência da instituição hospitalar.
polícia, a fim de resguardar a instituição.
3.d. Pacientes idosos
3. Preencher o Formulário em 03 vias
DADOS DO PACIENTE
Eu, Paciente ou Responsável Legal, declaro, para todos os fins, que fui
devidamente informado pela equipe médica deste Hospital sobre o quadro clínico do
Paciente, esclarecido acerca dos exames, dos medicamentos e dos procedimentos
clínicos e/ou cirúrgicos indicados para tratamento e investigação da condição de
saúde do Paciente, além dos riscos à saúde que poderão ser causados pela não
realização dos procedimentos prescritos, conforme indicado abaixo.
Pelo presente termo, declaro que estou ciente da indicação médica de
manutenção do tratamento e da internação hospitalar e manifesto minha livre
e espontânea vontade de recusa na manutenção do tratamento ofertado e
todas orientações indicadas, para requisitar alta hospitalar, assumindo todas as
responsabilidades por meu ato.
Além disso, através deste termo, isento o Hospital e todos os profissionais de
saúde envolvidos, direta ou indiretamente, no tratamento do Paciente, de qualquer
responsabilidade sobre os efeitos e causas danosas referentes à condição clínica
médica e de saúde do Paciente, bem como assumo toda responsabilidade pela recusa
ao tratamento indicado e saída do Paciente deste estabelecimento, mesmo ciente de
que há indicação do médico assistente de manutenção da internação e do tratamento
ofertado.
2. DIAGNÓSTICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
1. Relato da ocorrência:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
Cargo/ Função: Cargo/ Função:
DADOS DO PACIENTE
Eu, Paciente, declaro, para todos os fins, que fui devidamente informado(a)
pelo(a) médico(a) [Nome do profissional], inscrito(a) no CRM/[--] sob o nº [--], sobre
meu quadro clínico, esclarecido(a) acerca dos exames, dos medicamentos e dos
procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos indicados para tratamento e/ou investigação
da minha condição de saúde, além dos riscos e/ou benefícios à saúde que poderão ser
causados pela realização do(s) procedimento(s) prescritos, conforme indicado abaixo.
Pelo presente termo, declaro que estou ciente de que podem ocorrer
intercorrências durante o tratamento/assistência clínica/procedimento ou realização
de exame, assim como poderá ser necessária a modificação do procedimento
inicialmente indicado em virtude de situações imprevistas.
1. QUADRO CLÍNICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
( ) Declaro que fui plenamente esclarecido de que sou livre para consentir ou não
com o procedimento, sem qualquer penalização.
( ) Declaro que esclareci o paciente e/ou seu representante legal sobre o diagnóstico,
vantagens e desvantagens do tratamento proposto, prognóstico, taxa de insucesso,
riscos previsíveis e complicações inesperadas, bem como as consequências que
poderão advir da recusa em aceitar a intervenção proposta, e acredito ter sido
adequadamente compreendido pelo paciente, a quem ofereci a oportunidade de
apresentas as suas dúvidas, devidamente sanadas.
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) médico(a)
DADOS DO PACIENTE
Pelo presente termo, declaro que estou ciente de que podem ocorrer
intercorrências durante o tratamento/assistência clínica/procedimento ou realização
de exame, assim como poderá ser necessária a modificação da proposta inicial em
virtude de situações imprevistas.
1. QUADRO CLÍNICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
( ) Declaro que esclareci o paciente e/ou seu representante legal sobre o diagnóstico,
vantagens e desvantagens do tratamento proposto, prognóstico, taxa de insucesso,
riscos previsíveis e complicações inesperadas, bem como as consequências que
poderão advir da recusa em aceitar a intervenção proposta, e acredito ter sido
adequadamente compreendido pelo paciente, a quem ofereci a oportunidade de
apresentas as suas dúvidas, devidamente sanadas.
( ) Declaro que oportunizei a participação do paciente na obtenção do presente
assentimento, que avaliei o grau de comprometimento da capacidade de
entendimento do paciente para decidir sobre o tratamento prescrito e que considerei
sua escolha na medida de sua capacidade de decisão.
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) Responsável Legal
______________________________
Assinatura do(a) médico(a)
TERMO DE INTERNAÇÃO
DADOS DO PACIENTE
DADOS DO ATENDIMENTO
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
______________________________
______________________________ Testemunha 2
Testemunha 1 Nome:
Nome: RG:
RG: CPF:
CPF:
2. TERMO DE PRONTO-ATENDIMENTO
TERMO DE PRONTO-ATENDIMENTO
DADOS DO PACIENTE
DADOS DO HOSPITAL
DADOS DO ATENDIMENTO
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
DADOS DO PACIENTE
Eu, Paciente, neste ato, nomeio o Responsável Legal supra para tomar decisões
em meu nome durante o período em que estiver sendo atendido por (Denominação
Completa do Estabelecimento), podendo autorizar ou negar procedimentos, decidir
Declaro, para todos os fins, que o presente termo é firmado sem qualquer
vício, sendo manifesta expressão de minha vontade.
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
_____________________________________
Assinatura do Responsável Financeiro
DADOS DO PACIENTE
ii. Da minha obrigação de pagar toda e qualquer despesa havida com meu atendimento/
atendimento do Paciente no pronto atendimento ou na internação, incluindo tratamento
médico-hospitalar, materiais, laboratórios, medicamentos e taxas de utilização de salas de
observação, emergência e outros procedimentos ou despesas que, a critério médico, forem
imprescindíveis para a prestação dos serviços, em relação às quais tenha havido recusa total ou
parcial de pagamento por parte da Operadora de Plano Privado de Assistência à Saúde;
iii. Do fato de que, caso as despesas apuradas não sejam cobertas pela
Operadora de Plano Privado de Assistência à Saúde da qual sou beneficiário, essas
serão consideradas despesas particulares e encaminhadas para o meu pagamento.
Declaro, para todos os fins, que o presente termo é firmado sem qualquer
vício, sendo manifesta expressão de minha vontade.
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
DADOS DO PACIENTE
Declaro, para todos os fins, que o presente termo é firmado sem qualquer vício, sendo
manifesta expressão de minha vontade.
______________________________ ______________________________
Nome legível do(a) paciente Nome legível do(a) responsável
______________________________ ______________________________
Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) responsável
(Incluir lista com procedimentos, medicamentos e materiais não cobertos pelas Operadoras)
DADOS DO MÉDICO
DADOS DO PACIENTE
Eu, (Nome do profissional), inscrito (a) no CRM/[--] sob o nº [--], declaro por
meio do seguinte termo o que segue:
Declaro, para todos os fins, que o presente termo é firmado sem qualquer vício, sendo
manifesta expressão de minha vontade.
______________________________ ______________________________
Nome legível do (a) médico (a) e CRM Nome legível do (a) paciente
______________________________ ______________________________
Assinatura do (a) médico (a) Assinatura do (a) paciente
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
DADOS DO PACIENTE
Eu, Paciente, declaro, para todos os fins, que fui devidamente informado (a) pelo (a)
médico (a) (Nome do profissional), inscrito (a) no CRM/[--] sob o nº [--], sobre meu quadro
clínico e sobre os motivos que levaram o (a) médico (a) a prescrever medicamento para uso
não indicado em bula, ou seja, para caso em que não há estudo clínico efetuado previamente,
tipo de prescrição conhecida como “tratamento off label”, e que pode ser caracterizado
como um procedimento experimental. Também fui alertado (a) dos riscos e/ou benefícios à
saúde que poderão ser causados pela realização do (s) procedimento (s) prescritos, conforme
indicado abaixo.
Pelo presente termo, declaro que estou ciente de que podem ocorrer eventos adversos
durante o tratamento off labelo, os quais não são necessariamente conhecidos, assim como
poderá ser necessária a suspensão imediata do tratamento em virtude de situações imprevistas.
1. QUADRO CLÍNICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. MEDICAMENTO PRESCRITO E JUSTIFICATIVA PARA USO OFF LABEL (COM
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS):
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
( ) Declaro que fui plenamente esclarecido(a) de que sou livre para consentir ou não
com o tratamento, sem qualquer penalização.
______________________________ ______________________________
Assinatura do (a) médico (a) Assinatura do (a) paciente
DADOS DO PACIENTE
DADOS DO RESPONSÁVEL
1. QUADRO CLÍNICO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________ ______________________________
Assinatura do (a) paciente Assinatura do(a) Responsável Legal
______________________________
Assinatura do (a) médico (a)
4. Orientações de preenchimento
Nome: _________________________________________________________________
CNPJ: __________________________________________________________________
Endereço: ____________________________________________ CEP: ______________
Complemento: _____________________________ Cidade: _____________ UF: ______
O(A) COLABORADOR(A), por este termo e para todos os fins de direito, firma
expressamente o seu dever de confidencialidade em relação às Informações
Confidenciais a que terá acesso durante a sua atuação nas dependências da
INSTITUIÇÃO HOSPITALAR, se comprometendo a manter sigilo e não tornar
pública qualquer informação relacionada aos dados pessoais ou da assistência
à saúde prestada pela INSTITUIÇÃO HOSPITALAR, envolvendo pacientes e seus
acompanhantes e colaboradores, e qualquer informação que esteja vinculada à
INSTITUIÇÃO HOSPITALAR ou aos serviços por ela prestados e demais pessoas físicas
e jurídicas a ela vinculadas.
Entende-se por Informações Confidenciais aquelas que, por sua natureza, não podem
ser divulgadas a terceiros, tais como:
______________________________ ______________________________
Nome legível do (a) Paciente Nome legível do (a) Responsável Legal
______________________________ ______________________________
Assinatura do (a) Paciente Assinatura do (a) Responsável Legal
______________________________ ______________________________
Testemunha 1 Testemunha 2
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
1
Código Civil
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
(...).
2
Importante ressaltar que não há qualquer diferença legal entre (i) a indicação de responsável legal em termo, (ii) a
outorga de poderes de representação por meio de procuração privada e (iii) a outorga de poderes de representação
por meio de procuração pública. A procuração pública, ainda que exigida apenas nos casos expressos em lei, pode
apresenta-se como um instrumento mais seguro de mandato, na medida em que o tabelião teria fé pública para atestar
a plena capacidade do Outorgante no momento da lavratura do instrumento. Qualquer mudança na condição clínica do
Outorgante, porém, posterior à lavratura do documento, colocará o documento no mesmo risco apontado acima.
3
Código de Ética Médica
É vedado ao médico
Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte.
AISSAOUI Y. et al. Validation of a behavioral pain scale in critically ill, sedated, and mechanically
ventilated patients. Anesth Analg. 2005
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ALMEIDA, M. A. A promoção da saúde nas mídias sociais – Uma análise do perfil do Ministério da
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