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Apostila de Guitarra Modulo Intermediari
Apostila de Guitarra Modulo Intermediari
Apostila de Guitarra Modulo Intermediari
Módulo intermediário/Avançado
Aluno:__________________________________
DÓRICO => Modo bastante eclético, usado tanto no Blues, Rock, Jazz,
MPB...etc. A 7ªMenor dá uma intensidade de espera ao modo... como se algo
estivesse por vir. Como é um modo menor... Sua sonoridade está mais para o
"fechado".
LÍDIO => Som aberto e moderno. A 4ªAumentada cria uma tensão que se
resolve com a execução da 5ª Justa. Muito usado em Fusion.
MIXOLÍDIO => Som aberto (como toda tonalidade maior). Muito parecido com
o Dórico. Aliás, em relação a este a diferença está somente na 3ª que no
Dórico é menor e aqui é maior. Sua 7ªMenor dá o mesmo efeito que no Dórico.
O Mixolídio e o Dórico são a alma do Rock, e de tudo que dele derivou.
EÓLIO => Som fechado e limpo, sem arestas, como deve ser um tom relativo
menor. Largamente usado, na música erudita e popular, e principalmente no
Heavy Metal tradicional.
A seguir veremos como estes modos ficam dispostos por todo o braço da guitarra, utilizando a
escala de dó maior como exemplo.
É importante ter na ponta dos dedos estes sete shapes e conseguir tocá-los
com fluência em todos os 12 tons.
Campo Harmônico Maior
:
Conceito é o conjunto de acordes formados a partir das notas de uma determinada escala.
Esses acordes são extraídos de uma das quatro escalas estruturais: a maior, a menor, a menor
harmônica e a menor melódica. Cada escala possui seu campo harmônico. Para montar este
campo harmônico é necessário conhecermos os intervalos (espero que tenha aprendido no
módulo básico) musicais que existem entre os graus de uma nota! O campo harmônico permite
ao músico buscar audições e melhores ferramentas para o uso de sua musicalidade, visto que
a estrutura de um campo harmônico facilita a montagem tonal de um determinado acorde, as
escalas que você poderá usar os tons emprestados que você pode colocar o uso modal das
escalas e etc. enfim é uma ferramenta indispensável na vida de um músico amador (que
desejar tirar suas músicas favoritas ou solos de ouvido ou por intervalo) ou para o músico
profissional que deseja avançar em seus estudos de harmonia e improvisação, veremos aqui
então a estrutura do campo harmônico maior. Vamos entendê-lo abaixo.
Ex 1:
C D E F G A B (tônicas)
E F G A B C D (terças) (escala de C maior começando por E)
Ao se tocar esta escala em superposição de terças novamente, teremos:
Ex 2:
C D E F G A B (tônicas)
E F G A B C D (terças)
G A B C D E F (terça da terça=quintas) (escala de C maior começando por
G)
Primeiro acorde
- Ao destacarmos cada coluna, ou seja se tocarmos C + E + G teremos qual
acorde?
Acorde: C (que é a tônica), E (que é a 3a. Maior do C) e G (que é a 5a. Justa
do C).
Assim, harmonizamos o primeiro acorde do Campo Harmônico de C maior:
o próprio C (acorde de dó maior).
Segundo acorde:
- Ao destacarmos a segunda coluna, ou seja se tocarmos D + F + A teremos
qual acorde?
Acorde: D (que é a tônica), F (que é a 3a. menor do D) e A (que é a 5a. Justa
do D).
Assim, harmonizamos o segundo acorde do Campo Harmônico de C maior: Dm
(acorde de ré menor).
Terceiro acorde
- Ao destacarmos a terceira coluna, ou seja se tocarmos E + G + B teremos
qual acorde?
Acorde: E (que é a tônica), G (que é a 3m do E) e B (que é a 5J do E).
Assim, harmonizamos o terceiro acorde do Campo Harmônico de C maior: Em
(acorde de mi menor)
Quarto acorde
- Ao destacarmos a quarta coluna, ou seja se tocarmos F + A + C teremos qual
acorde?
Acorde: F (que é a tônica), A (que é a 3M do F) e C (que é a 5J do F).
Assim, harmonizamos o quarto acorde do Campo Harmônico de C maior: F
(acorde de fá maior).
Quinto acorde
- Ao destacarmos a quinta coluna, ou seja se tocarmos G + B + D teremos qual
acorde?
Acorde: G (que é a tônica), B (que é a 3M do G) e D (que é a 5J do G).
Assim, harmonizamos o quinto acorde do Campo Harmônico de C maior: G
(acorde de sol maior).
Sexto acorde
- Ao destacarmos a sexta coluna, ou seja se tocarmos A + C + E teremos qual
acorde?
Acorde: A (que é a tônica), C (que é a 3m do A) e E (que é a 5J do A).
Assim, harmonizamos o sexto acorde do Campo Harmônico de C maior: Am
(acorde de lá menor).
Sétimo acorde
- Ao destacarmos a sétima coluna, ou seja se tocarmos B + D + F teremos qual
acorde?
Acorde de: B (que é a tônica), D (que é a 3m do B) e F (que é a 5a. DIMINUTA
do B).
Assim,harmonizamos o sétimo acorde do Campo Harmônico de C
maior: Bm(b5) (acorde de si menor com quinta diminuta).
Relativo
Maior Maior
Maior Relativo Meio Diminuto
Menor Menor ou ou
ou Menor (Ø)
Subdominante Dominante
Tônica
III -
I - M7+ II - m7 IV - M7+ V - M7 VI - m7 VII - m7b5 (Ø)
m7
Jônio Dórico Lídio Mixolídio Eólio Lócrio
Frígio
C Dm Em F G Am BØ
G Am Bm C D Em F#Ø
D Em F#m G A Bm C#Ø
Bb Cm Dm Eb F Gm AØ
Eb Fm Gm Ab Bb Cm DØ
Ab Bbm Cm Db Eb Fm GØ
Db Ebm Fm Gb Ab Bbm CØ
ARPEJO
GRAU MODO
(extensão)
II - m7 Dórico m7
T 3m 5 7 T 2 3m 4 5 6 7 (9 11 13)
III - m7 Frígio m7
T 3m 5 7 T 2m 3m 4 5 6m 7 (9b 11 13b)
V - M7 Mixolídio M7
T357 T234567 (9 11 13)
VI - m7 Eólio m7
T 3m 5 7 T 2 3m 4 5 6m 7 (9 11 13b)
VII - Ø Lócrio Ø
T 3m 5b 7 T 2m 3m 4 5b 6m 7 (9b 11 13b)
Podemos usar em cima desses acordes do campo harmônico maior os shapes dos
modos gregos sobre cada grau respectivo, de maneira que você passa a se identificar
com a sonoridade modal/escala em cima de cada acorde em que a escala será
executada!
O lick número quatro é um lick que gosto muito de usar, reparem como o
pattern (padrão melódico) se repete em três oitavas diferentes.
Outside
O que seria Outside, pessoal? Outside é quando tocamos fora da tonalidade
indicada, ou com muitas notas de tensão. Para criarmos frases Outsides
podemos utilizar desde intervalos (muito utilizados) como segundos menores,
terças menores, quintas diminutas, etc., escalas (algumas escalas já possuem
um som um tanto “Out”, devido a uma sonoridade mais tensa, como é o caso
de alguns modos da escala menor melódica, a escala diminuta, dom dim, etc.)
além de tríades e arpejos. Não existe bem uma regra para tocarmos Outside,
devemos utilizar algumas das ferramentas citadas logo acima (intervalos,
escalas, tríades e arpejos, etc.) e sairmos “andando” pelo braço do
instrumento, lembrando apenas de sempre iniciarmos a frase dentro da
tonalidade, depois utilizarmos as idéias “Out” e no final da frase, retornarmos
para a tonalidade. Cuidado para não acabar a frase fora da tonalidade. Outras
ferramentas muito importantes, além das já citadas, para quando formos tocar
“Out” são os ligados, slides, salto de cordas e claro ter um bom “time”, uma
rítmica legal. Como última observação gostaria de dizer que os licks estão
todos na tonalidade de Em e/ou E blues (blues em E ou apenas sobre um
acorde de E7). Vamos aos exemplos, pessoal! Lick 1 – Neste lick, extraído do
guitarrista Edu Ardanuy (este que considero um “mestre” no assunto Outside),
utilizamos ligados e slides sobre um padrão zig-zag em terças menores.
Lick 2 – Prestem atenção aos ligados e à divisão rítmica deste lick, para que
todas as notas saiam com clareza.
Lick 4 – Reparem como este padrão, executado em sextinas (seis notas por
tempo), soa bem interessante.
Lick 5 – Este lick começa com um arpejo de Dm7 executado em sextinas,
tendo como última nota uma pausa que serve para dar um “swing” à frase, em
seguida toco as tríades de E, Eb, D, C#, repousando na nota Sol (terça menor
de Mi).
Lick 6 – Outro lick do guitarrista Edu Ardanuy, padrão em zig-zag com saltos
sobre intervalos de quartas justas.
Lick 8 – Para finalizar mais um lick do guitarrista Edu Ardanuy, desta vez um
padrão com slides em intervalos de segundas menores.
Lição
A respeito da técnica de ligados (hammer on e pull off),
técnica muito utilizada por diversos guitarristas, dentre eles
dois mestres no assunto: Steve Vai e Joe Satriani. Esta
técnica é bem bacana para quando queremos tocar
padrões em altíssima velocidade ou então quando
queremos uma sonoridade mais “fluida”, diferente do uso
da palhetada alternada ou palhetada sweep. Para se
desenvolver uma boa técnica de ligados é necessário
aplicar certa força na mão da escala e também tomar
cuidado com as cordas que não estão sendo tocadas, para
que assim os ligados não soem “sujos”, embolados. O resto
vocês já sabem, paciência, comecem sempre lentamente e
se possível com o auxilio de um metrônomo.
Arpejos
Arpejo nada mais é do que se tocar melodicamente as notas de um acorde (de
forma sucessiva, nota a nota) e não harmonicamente (de forma simultânea,
todas de uma vez).
Algumas pessoas confundem arpejos com a técnica de sweep (técnica que
consiste em palhetar as cordas no mesmo sentido e não alternadamente). É
muito comum o uso do sweep na execução de arpejos, pois como a maioria
dos formatos de arpejos possuem 1 nota por corda, facilita assim sua
execução. No entanto, não ha regras, podemos e devemos também usar a
técnica de palhetada alternada na execução de arpejos assim como o grande
mestre no assunto Steve Morse.
Segue as fórmulas:
Maior = T 3 5j
Menor= T 3b 5j
Diminuto= T 3b 5b
Aumentado= T 3 5#
Sus4 (Suspenso)= T 4j 5j
Modelo de “C” (Tônica na 5ª corda).
*Exemplos em “D”.
Exercícios de assimilação:
Exemplo 2: Escala Pentatônica de Dm com a “blue note” (T 3b 4j #4 5j 7). A “blue note” gera
uma sonoridade bem interessante. Perceba que a ” blue note” desta escala é a nota G#, esta
nota não pertence a escala, mais soa super bem! Sua função é fazer uma aproximação
cromática entre as notas G(4j) e A(5j).
Exemplo 3: Este exemplo é um “Mix” da escala de D Dórico com a “blue note”. Esta escala
chama-se “Dórico Blues” e sua fórmula é a seguinte: T 2 3b 4j 4# 5 6 7. Você poderia
interpretar esta escala também como se fosse um “Mix” do modo Dórico tradicional com o
modo Dórico #4 (IV grau da escala de Menor Harmônica).
Exemplo 4: Agora o “bicho tá pegando” rsrsrsrs. Acrescentei ao nosso “Dórico Blues” o
intervalo de 7M (T 2 3b 4 4# 5j 6 7 7M)!!Calma... esta nota (7M= C#) também não está na
tonalidade, mais ela cumpre a função de “sensível” (aproximação cromática com a tônica) e
resolve muito bem na tônica.
Poderíamos chamar esta escala agora de “Melodórico Blues” pois o intervalo de 7M está
presente no Modo Dórico 7M (escala Menor Melódica). Quanto nome, né?
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Fontes/Links dos sites pelo qual eu busquei como ajuda para a formação dessa
apostila, segue-se abaixo:
Elvis Almeida: http://www.elvisalmeida.com/2009/10/aula-especial-modos-
gregos-powerlick.html
http://www.elvisalmeida.com/2009/11/aula-especial-power-pentatonicas.html
http://www.elvisalmeida.com/2009/12/aula-especial-mini-arpejos-em-sol-
menor.html
http://aulasdeguitarra.blogspot.com/
gilrubini@hotmail.com
FIM